A RELAÇÃO ENTRE OS SENTIDOS CORPORAIS E A PERCEPÇÃO DE DEUS NO PENSAMENTO AGOSTINIANO A PARTIR DO LIVRO XI DO DE TRINITATE.

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1 Anais do V Congresso da ANPTECRE Religião, Direitos Humanos e Laicidade ISSN: Licenciado sob uma Licença Creative Commons A RELAÇÃO ENTRE OS SENTIDOS CORPORAIS E A PERCEPÇÃO DE DEUS NO PENSAMENTO AGOSTINIANO A PARTIR DO LIVRO XI DO DE TRINITATE. Emmanuel Roberto Leal de Athayde Mestre em Ciências da Religião Bolsista CAPES PUC-SP emmanuelathayde@gmail.com ST 13 RELIGIÃO, MÍSTICA E POÉTICA. Resumo: A proposta desse trabalho consiste em apresentar a compreensão que Agostinho de Hipona tinha acerca de Deus, do homem, considerando seu estado pecaminoso, e dos sentidos corporais, importantes temas abordados por Agostinho ao tratar da Trindade divina. Este trabalho de reflexão terá como texto base o De Trinitate, principalmente o livro XI, onde o bispo hiponense procura elucidar, através de um importante texto literário, repleto de ricas reflexões, a questão da crença na existência de uma única essência divina manifesta em três pessoas distintas. A partir de sua percepção de Deus e dos sentidos corporais para elucidar a questão da Trindade, das argumentações por ele levantadas, encontramos em Agostinho uma estreita relação entre razão, no que diz respeito as argumentações propostas pelo bispo de Hipona, valendo-se do intelecto humano e do conhecimento filosófico antigo, e a fé, que tinha por base crer naquilo que as Escrituras Sagradas revelam sobre o Deus Trino. Assim sendo, percebemos que a relação entre razão e fé é uma das principais marcas da mística agostiniana, partindo de sua crença na existência de Deus. Diante da relação que Agostinho faz entre os sentidos corporais e a Trindade, pergunta-se: o que tal relação pode nos revelar? Apesar de Agostinho crer na degradação humana devido ao pecado, sabendo que isso compromete a relação dos seres humanos com o seu criador, percebe-se que o bispo de Hipona entendia que a imagem do criador na criatura não se perde por encontrar-se num estado pecaminoso, sendo essa uma das interessantes observações que podemos fazer dessa obra, sendo assim possível falarmos de uma relação mística entre criador e criatura. Palavras-chaves: Agostinho, Trindade, Imagem, Mística, Sentidos Corporais.

2 Introdução A proposta desse trabalho consiste em apresentar a compreensão que Agostinho de Hipona tinha acerca de Deus e dos sentidos corporais e de como estes assuntos contribuíram na discussão proposta pelo bispo hiponense em relação a Trindade, onde tal reflexão terá como texto base o De Trinitate, principalmente o livro XI. Agostinho procurou elucidar a questão da crença que tinha na existência de uma única essência divina manifesta em três pessoas distintas. O De Trinitate é uma obra de caráter essencialmente teológica, pois vemos Agostinho se baseando exaustivamente nas Escrituras, sem contudo, excluir suas argumentações filosóficas, que nortearam suas reflexões, como observou Fraile (1986, p.197): na alma de santo Agostinho a razão e a fé vivem na mais harmônica compenetração, sem confundir-se, mas também de maneira inseparável, porém, sempre deixando claro a supremacia da fé. Tal obra foi escrita entre os anos 400 à 416, numa época onde o cristianismo sofria com diversas divergências de opiniões, o que ocasionou na existência de alguns Concílios, como o de Niceia (325), o de Constantinopla (381), entre outros, que combateram algumas ditas heresias em suas abordagens acerca de Cristo, da Trindade e do Espírito Santo basicamente. O próprio Agostinho travou alguns embates com alguns grupos, como o maniqueísmo e o pelagianismo, entre outros grupos. Como a maioria desses escritos resultantes dos ditos debates estavam em grego, além ainda da insistência de alguns e a própria vontade do autor, Agostinho decide escrever sobre a Trindade, inserindo o mundo Ocidental latino nesse assunto fundamental ao dogma da fé cristã. Assim se deu a confecção de uma das principais de suas obras, composta em 15 livros, divididos em capítulos, contendo 4 prólogos e uma de suas cartas, a carta 174 que foi destinada ao papa Aurélio, incluída por Agostinho para anteceder o seu tratado. A concepção Agostiniana de Deus Ao observar as obras agostinianas, percebemos principalmente três objetos que se destacam em seus textos, Deus, a alma e a felicidade eterna (FRAILE, 196, p.205),

3 sendo que essas tais questões encontramos presentes no De Trinitate. Sendo Deus um tema fundamental ao pensamento agostiniano, partiremos deste assunto, pois negligenciar tal tema comprometeria qualquer reflexão acerca das obras do bispo hiponense. A partir dos textos das Sagradas Escrituras e seus comentadores, Agostinho expõe no De Trinitate sua crença no Pai, no Filho e no Espírito Santo, compondo uma unidade divina inseparável e de mesma essência, embora manifesto em três substâncias, pessoas, segundo destaca Agostinho (V, 8, 9-10a), onde cada uma dessas têm uma missão específica nessa essência harmoniosa divina. Eis aí então a crença trinitária agostiniana. Num primeiro momento, que compreende uma grande parte de sua obra, Agostinho procura tratar de algumas questões a partir de uma análise teológica da própria Trindade, numa busca por elucidar a questão da unidade e igualdade divina, defendendo a existência de uma consubstancialidade entre o Filho e o Pai, ou seja, iguais em natureza, em todos os seus atributos (TRINDADE, VI, 3, 5.), cabendo apenas o termo inferior ao Pai ao assumir a forma de servo, quando da sua encarnação. Nas suas argumentações, refuta diversas objeções feitas por alguns heréticos, segundo sua concepção, tratando da relação entre o Pai e o Filho, acredito eu, que Agostinho segue, nesta obra, as divergências que surgiram na igreja de acordo como os problemas se apresentavam cronologicamente, e no decorrer da obra, como não poderia faltar, aborda também acerca do Espírito Santo e de sua relação na Trindade. Agostinho entende ser Deus a causa primeira de todas as coisas, como também a última de tudo aquilo que é criado, consequentemente mutável (TRINDADE, III, 4,9; III, 9, 18.). Por isso, Deus é considerado a única essência imutável, pelo fato de não possuir acidentes, e quando nas Escrituras possa sugerir uma possível mutabilidade em Deus, deve-se entender de forma metafórica, pois Agostinho se vale de inúmeras analogias para explicar a possibilidade tanto do conhecimento sensível como do espiritual, como destaca Von Balthasar (1986, p.119). Enfim, somente a esse ser supremo compete verdadeira e infinitamente o ser em si mesmo (TRINDADE, V, 2,3), o padrão de tudo o que é bom, verdadeiro e perfeito em

4 absoluto, a origem mais sublime de todas as coisas, assim como a beleza perfeitíssima e a alegria beatíssima (TRINDADE, VI, 10, 12). Portanto, como se pode ver, Agostinho concebia Deus como o ser por excelência, aquele que é a causa da existência de tudo. O homem, o pecado e a alma Para tratarmos dos sentidos corporais segundo a percepção agostiniana, proponho uma tríade de temas essenciais que devem preceder a discussão sobre os sentidos, a saber, o homem, o pecado e a alma. Para o bispo de Hipona o ser humano é uma criação divina, feito a sua imagem e semelhança, conceito fundamental em sua antropologia, constituído de uma parte material, corpo, e imaterial, alma, ou seja, um composto dicotômico. Contudo, essa imagem encontra-se disforme devido o pecado, consequência da perda da justiça e da santidade da verdade (TRINDADE, XIV, 16, 22) e quanto mais envolvido com tudo aquilo que é mutável, com as coisas criadas, mais o homem se distancia do supremo bem, da perfeição absoluta. Embora o ser humano tenha se distanciado ainda mais do criador devido as suas concupiscências, a imago Dei não se perdeu por completo, eis o motivo de ser possível tal busca, pois não se pode conhecer aquilo do qual não se tem nenhum conhecimento prévio mínimo, embora o dito conhecimento nunca ocorrerá plenamente. Percebe-se que se conhece algo do Deus trino através de imagens, no homem exterior e no homem interior, sendo Cristo a imagem mais perfeita do Pai, porque é a Luz mesma que ilumina a mente humana e nos serve de modelo (TRINDADE, VII, 3, 5). Mas para que essa percepção seja possível, dificultada devido ao pecado que distanciou ainda mais a criatura do criador, Agostinho propõe duas vias necessárias: a graça divina dispensada ao homem através da iluminação do Verbo divino, pois sem esse favor, não se consegue reaver a retitude perdida, e a purificação da alma, por meio do autoconhecimento e desprendimento do que é mutável, quando o ser humano volta-se para o imutável. Por que então, tanto interesse em Agostinho em não só compreender acerca do ser divino, como também, apresentar sua concepção de homem, tentando fazê-lo entender a necessidade que o mesmo tem de se voltar ao criador?

5 Para responder essa questão, chegamos no outro objeto importante do seu pensamento, como observado acima por Fraile, a saber, a busca pela felicidade eterna, algo comum a todos os homens, porém, a verdadeira felicidade se encontra apenas quando o ser humano se volta para o seu criador, pois sem Deus o espírito do homem não é feliz (CONFISSÕES, VI, 3,4), sendo possível apenas quando recompensado pela contemplação na eternidade, quando o homem encontrar o seu criador definitivamente. Os sentidos corporais e as imagens da Trindade Se este ser é tão grande, inefável, classificado como uma luz inacessível, como poderia então o homem, um ser criado, compreendê-lo, já que a distância entre eles foi agravada ainda mais devido ao pecado humano? Além disso, se o homem deve se desprender de tudo o que é mutável, como encontrar uma imagem da Trindade por meio dos sentidos? Primeiramente, com ou sem pecado, a criatura jamais conseguiria chegar ao pleno conhecimento do seu criador, contudo, segundo a proposta agostiniana, podemos conhecê-lo, mesmo que não absolutamente, devido a presença de imagens, o que eu classificaria como marcas do criador na sua criação. Assim, a partir do livro IX, Agostinho procura investigar a Trindade a partir de seus vestígios, apresentando pseudo-imagens que após analisadas são devidamente descartadas, como ínfima semelhança, além de outras que servem apenas parcialmente, como o caso da trindade do homem exterior, até chegar a que mais se aproxima do ser divino, a trindade do homem interior. Deus só é conhecido pelo homem através de imagens corpóreas, perceptíveis pelos sentidos, como destacou Ferreira (2012. pp.73-74) segundo a percepção agostiniana. Embora Agostinho possa sugerir algumas vezes no decorrer de sua obra a não confiabilidade do que é apreendido pelos sentidos, pois se a mente se compraz nos bens sensíveis e descansar neles, terá uma felicidade falsa (TRINDADE, XII, 12, 17), poderíamos pensar que as imagens não serviriam para a sua busca, mas o problema não está nos sentidos, afinal eles apenas captam as imagens, pois quem faz o processo da decodificação destas imagens é a alma, cabendo-a amar a Deus e

6 conduzir toda sua potência para buscar a suprema felicidade, só encontrada no criador. Caso a alma desvie sua atenção para a criação, conformando a sua vida à trindade do homem exterior, distanciaria-se cada vez mais da verdadeira felicidade. Deve-se deixar claro que a alma é boa, segundo Agostinho, pois tudo o que Deus criou também é bom (CONFISSÕES, XIII, 31, 46), portanto, nem os sentidos nem a alma são maus, afinal, o mal não é nada na percepção agostiniana, por não ter substância. Assim consistiria uma ação má da alma a não correspondência à sua finalidade, deixando de fazer aquilo que deveria fazer, ou seja, conduzir o conhecimento humano ao criador, logo, como diz Agostinho (TRINDADE, XV, 12, 21b ): Longe de nós, também, duvidar da verdade que nos vem pelos sentidos corporais. Por meio deles, atestamos a existência do céu e da terra e de tudo o mais que eles contêm, na medida que aquele que nos criou a nós e a eles, quis que deles tivéssemos conhecimentos. Portanto, os sentidos têm um papel importante em sua empreitada de tentar compreender sua fé. Por isso no livro XI, Agostinho começa a investigar os vestígios da Trindade no homem exterior, partindo dos sentidos corpóreos por ser mais fácil lidar com as realidades visíveis do que com as inteligíveis, destacando a visão, como o mais excelente dos sentidos (TRINDADE, XI, 1, 1), onde se encontram três realidades: o objeto visto, a própria visão ou a informação do sentido e a atenção do espírito, ou seja, a vontade da alma que aplica o sentido ao objeto sensível e nele mantém a visão, que embora sejam de naturezas diferentes amalgamam-se em certa unidade (TRINDADE, XI, 2, 4). Contudo, isso não satisfaz o bispo hiponense em sua busca. Uma segunda trilogia apresentada por Agostinho, consiste na memória, visão interior e vontade (TRINDADE, XI, 3, 6). Diferentemente das três realidades anteriores, nessa não há diversidade de substância por não existir o objeto sensível, pois agora tem-se uma visão interior fixada na memória. Nessa trilogia há o olhar da alma que evoca a lembrança e como também imagens retiradas da memória, assim, para distingui-los, é fundamental a razão. Essas imagens se produzem no interior, ao buscar na memória, contudo, mesmo assim as coisas sensíveis não são descartadas, pelo fato

7 de tais imagens serem apreendidas pelos sentidos e comporem o universo de imagens da memória humana, e mesmo que sejam criadas outras, até mesmo fictícias, as imagens apreendidas servirão de modelos para essas outras. Embora a trindade exterior não seja a imagem de Deus, ela não tem dessemelhança absoluta com Deus (TRINDADE, XI, 5, 8), pois como dito antes, tudo vem de Deus, logo na criação, há alguma semelhança com o Sumo Bem, embora de forma longínqua. Pelo fato de Agostinho entender ser apenas a alma a expressão mais próxima capaz de levar o homem à compreensão de Deus, por ser onde se encontra a verdadeira imagem de Deus (TRINDADE, XII, 4, 4), o bispo hiponense sugere uma outra trindade, composta pela memória, pensamento e vontade. Essa é mais interior que a primeira, cabendo à memória informar ao olhar da alma, embora essas imagens na memória sejam captadas pelos elementos exteriores, o seu campo de ação é o interior, e quanto mais no interior humano, mais perto da alma, e consequentemente, mais acessível as verdades divinas. Embora o bispo hiponense tenha apresentado essas trindades, poderíamos encontrar inúmeras outras contidas na memória, mas a partir desses exemplos da trindade exterior e interior, as variantes não fogem dessas duas perspectivas. Encerrando o livro XI, Agostinho destaca uma trilogia que ele desenvolve com mais detalhes no De Musica, que são: a medida, o número e o peso, algo que existe em todas as coisas criadas. Considerações finais Por mais que Agostinho evoque uma interioridade para se chegar a uma percepção mais próxima do ser supremo, não descarta os sentidos corporais nesse processo, pois, mesmo que se busque na memória as imagens necessárias para essa empreitada, elas foram captadas pelos sentidos. Assim, como observa Ferreira (2012, p.61), os sentidos corporais constituem uma propedêutica para a utilização dos sentidos espirituais, só eles são aptos a captar a expressão da natureza divina presente em todas as criaturas. Afinal, os atributos divinos são percebidos pelos homens através

8 da captação dos sentidos. Contudo, o bispo de Hipona reconhece que nada do que propôs é idêntico de Deus, não passando de imagens, com tênues semelhanças. Em relação ao pensamento de Agostinho, percebe-se que lhe falta sistematização, pois os seus argumentos, em alguns momentos, parecem confusos, e até contradizentes, mas após uma leitura mais cuidadosa, procurando definir alguns conceitos básicos bem presentes nas suas reflexões, como os listados acima por exemplo, se torna um fator descomplicador para compreender o bispo hiponense. Assim, para compreender a questão da importância dos sentidos corporais para a concepção do ser divino trinitário, cabe conhecer a percepção que Agostinho tinha de Deus, fundamentalmente, como também do homem, do pecado e seu efeito na raça humana e da alma, além disso, entender a importância do ser humano conhecer a Deus e buscar se relacionar com este, afinal, só assim a raça humana será plenamente feliz, tema importante no corpo escriturístico agostiniano. Referenciais AGOSTINHO, Santo. A Trindade. Tradução: Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, Confissões. Tradução: Maria Luiza Jardim Amarante. 9ª edição. São Paulo: Ed. Paulus, FERREIRA, Ana Rita de Almeida Araújo Francisco. Do Escondido: Santo Agostinho e os limites da estética. Tese de doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, FRAILE, Guillermo. Historia de la filosofía. Vol. II. Parte I. El cristianismo y la filosofía patrística. Primeira escolástica. Madrid. BAC, 1986 GILBERT, Katharine Everett; KUHN, Helmut. A history of Esthetics. New York. EUA. The Macmillan Company, VON BALTHASAR, Hans Urs. Gloria: Una Estética Teológica. Vol. 2 Estudos Eclesiásticos: Ireneo, Agustín, Dionísio, Anselmo, Boaventura. Madrid, España. Encuentro Ediciones, 1986.

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