MENINGITE BACTERIANA EM CRIANÇAS: Aspectos Laboratoriais e Preventivos BACTERIAL MENINGITIS IN CHILDREN: Laboratory and Preventive Aspects
|
|
- João Victor Dias Affonso
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Curso de Biomedicina Artigo Original MENINGITE BACTERIANA EM CRIANÇAS: Aspectos Laboratoriais e Preventivos BACTERIAL MENINGITIS IN CHILDREN: Laboratory and Preventive Aspects Danieli Roberto 1, Leidiane Caetano dos Santos 1, Luciana Ramalho de Farias 2. 1 Graduanda do Curso de Biomedicina das Faculdades Integradas ICESP/Promove de Brasília. 2 Docente do Curso de Biomedicina das Faculdades Integradas ICESP/Promove de Brasília. RESUMO Introdução: Meningite bacteriana (MB) é a forma mais grave da doença, com alta mortalidade ou sequelas neurológicas, principalmente em crianças, mesmo recebendo tratamento adequado. A identificação rápida da meningite bacteriana é fundamental para o tratamento e obtenção de resultados máximos. Objetivo: Através de uma revisão bibliográfica, mostraremos a importância dos exames laboratoriais para o rápido diagnóstico e tratamento da meningite bacteriana. Conclusão: Estudos a respeito dos aspectos laboratoriais, clínicos e preventivos da MB são essenciais para que, não só profissionais da área, mas um grande número de pessoas possa ter conhecimento e/ou se atualizar sobre essa doença, que ainda nos dias atuais faz parte da nossa realidade. Palavras chave: Meningite bacteriana; Líquido Cefalorraquidiano; Exame; Crianças; Conduta. Abstract Introduction: Bacterial meningitis (BM) is the most severe form of the disease with a high mortality or neurologic sequelae, especially in children, even getting proper treatment. The rapid identification of bacterial meningitis is essential for treatment and obtain maximum results. Objective: Through a literature review, we will show the importance of laboratory tests for the rapid diagnosis and treatment of bacterial meningitis. Conclusion: Studies of laboratory, clinical and preventive aspects of MB are essential for not only professionals, but a large number of people may have knowledge and / or catch up on this disease, which even today is part of our reality, Keywords: Bacterial meningitis; Cerebrospinal Fluid; examination; children; Conduct. Contato: danieliroberto@hotmail.com,lekaetsan@gmail.com 1. Introdução As primeiras manifestações da doença no Brasil surgiram por volta de 1906, porém não foram registrados surtos epidêmicos nesta época²⁷. A Meningite bacteriana é a forma mais grave da doença, com alta mortalidade ou sequelas neurológicas mesmo recebendo tratamento adequado³. As bactérias que causam com maior frequência a meningite são os Streptococos pneumonie, Haemophilus influenzae e a Neisseria meningitidis.⁶ Nos países de renda baixa e média, as taxas de casos fatais de meningite bacteriana são de 22 a 73%, dependendo do cenário e se há acesso a cuidados adequados. Além disso, aproximadamente metade das crianças que sobrevivem à meningite bacteriana desenvolvem sequelas neurológicas, que incluem deficiência intelectual, problemas comportamentais e perda de audição¹¹. A doença meningocócica, que é a mais comum entre as meningites bacterianas em crianças, é causada pelo diplococo Gram-negativo Neisseria meningitidis (meningococo), e ocorre sazonalmente no mundo inteiro com manifestações epidêmicas localizadas. De acordo com dados da OMS Organização Mundial da Saúde, de 10 a 40% dos casos de meningite são atribuídos ao menigococo, com grande incidência de morte e sequelas. A maior incidência, 50 a 60% dos casos, esta entre as crianças de 3 meses a 5 anos de idade.²⁷ É uma doença infecciosa que causa a inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central⁶. Com a introdução da vacinação obrigatória a incidência da meningite bacteriana que acometia principalmente as crianças reduziu vertiginosamente. Em adultos a infecção é causada principalmente pelo pneumococo, sendo este patógeno frequentemente associado a pneumonias³. A identificação rápida da meningite bacteriana é fundamental para o tratamento, e obtenção de resultados máximos, isto é a cura total e sem sequelas da doença. A chave para o diagnóstico da meningite bacteriana é fazer oportunamente a punção lombar para identificar a bactéria ou seus marcadores. Contudo, a apresentação clínica da meningite em crianças, não é específica em comparação aos sintomas observados em crianças mais velhas ou adultos e podem ser semelhantes a outras doenças febris. Além disso, a apresentação clinica da meningite bacteriana e asséptica são similares, sendo diferenciadas através dos patógenos bacterianos no fluído cefalorraquidiano¹¹.
2 Através de uma revisão bibliográfica, mostraremos a importância dos exames laboratoriais para o rápido diagnóstico e tratamento da doença meningocócica. 2. Um Pouco de História A meningite é uma doença conhecida desde os primórdios da medicina, porém as causas e sintomas permaneceram desconhecidos por muitos anos, apenas no final do século XIX, foi possível compreender melhor o quadro clínico e patológico da doença, devido ao avanço nos estudos da microbiologia.²⁷ 1805, o médico M. Vieusseux descreveu pela primeira vez os sintomas da meningite, devido a um surto ocorrido na cidade de Genebra na Suíça, que acometeu centenas de crianças. A doença ficou conhecida por meningite cérebro espinhal epidêmica e se alastrou por toda a Europa e devido à colonização surgiram casos também na África e no continente Americano. No ano de 1887, o médico Alemão Anton Weichselbaum descobriu a bactéria que causava a meningite epidêmica e a chamou de Diplococcus intracelulares que ficou conhecida também como meningococo de Weichselbaum²⁶. Com a chegada do navio Provence em 1906, que trouxe imigrantes de Portugal e Espanha a meningite cerebrospinal se disseminou pelo Brasil. Nesta ocasião muitos dos passageiros desse navio estavam acometidos pela doença o que levou o diretor da Santa casa de Santos na época, Dr. Victor Godinho, a colher amostras do líquido cefalorraquidiano das crianças doentes no navio e envia-las para o Instituto Bacteriológico de São Paulo, onde o Dr. Adolfo Lutz e Dr. Teodoro Baima identificaram através de exames bacterioscópicos os meningococos de Weichselbaum²⁶. Os primeiros e grandes surtos de meningite meningocócica no Brasil ocorreram nas décadas de 1910 e 1920 em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba²⁷. Apesar de o tratamento soroterápico existir na Europa desde o inicio do século XX, somente em 1920 a produção desse soro anti meningocócico foi introduzida pelo Dr. Miguel Couto no hospital São Sebastião no Rio de Janeiro. Em 1930, a soroterapia foi substituída pelas sulfonamidas, antibióticos utilizados na cura das meningites²⁷. Segundo a ANVISA, as sulfonamidas são estruturas que desenvolvem as mesmas funções do ácido p-aminobenzóicos, com ação bacteriostática contra as bactérias grampositivas e negativas e alguns protozoários. A penicilina é um antibiótico elaborado a partir de uma substância produzida pelo fungo do gênero Penicillium e que foi descoberta acidentalmente em 1928, por Alexander Fleming. Começou a ser utilizado no Brasil na epidemia de MB 1947, o que constituiu um grande avanço na cura e no controle das epidemias.²⁷ Durante a primeira e a segunda Guerra Mundial os meningococos A e C foram identificados nas epidemias que ocorreram por todo o mundo. Nas décadas de 50 e 60, a meningite passou à forma endêmica, isto é a doença continuava ocorrendo habitualmente, com incidência significativa na população de algumas regiões, no entanto, de forma controlada tanto no Brasil, quanto na maioria dos Países da Europa e das Américas²⁷, motivo pelo qual não foi considerada pandemia. Em 1970 uma nova epidemia de Meningite acometeu vários países da Europa, na África, Ásia e Oceania, e no Brasil se espalhou por várias capitais, com a maior predominância para os meningococos A e C. Nessa época, foram produzidas as primeiras vacinas polissacarídeos contra os meningococos A e C, fazendo com que a doença reduzisse para níveis endêmicos após a vacinação em massa da população. Novos ciclos epidêmicos surgiram em 1980, quando as cepas de meningococos virulentos do sorogrupo B alastaram-se pelo Brasil e países da América do Sul e Norte. Vários fatores contribuíram para as altas taxas de incidências de meningites nos grandes centros urbanos, porém, a descoberta de uma vacina polivalente eficaz contra os meningococos A, B e C poderá permitir o controle das epidemias de meningite meningocócicas²⁷. 3. Aspectos fisiopatológicos da meningite A meningite bacteriana é um processo inflamatório do sistema nervoso central que é composto pela caixa craniana, que protege o cérebro, e pela coluna vertebral, que protege a medula óssea. O líquor envolve o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra lesões. É constituído de água, com pequenas quantidades de minerais e substâncias orgânicas, especialmente proteínas. São as amostras do líquor retiradas através da punção lombar que auxiliam e confirmam o diagnóstico da meningite⁵. Abaixo da estrutura óssea, envolvendo todo o sistema nervoso central ficam as meninges, que se dividem em três partes: a dura- máter, aracnóide e a pia-máter. Entre a aracnóide e a piamáter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano ou líquor, quando estas estruturas infeccionam ocorre à meningite que pode ser grave e fatal, dependendo da evolução da doença 3 (Figura 1). O contágio da meningite bacteriana ocorre quando a bactéria atinge a corrente sanguínea progredindo para o sistema nervoso central. As sinusites, infecções de ouvidos e da orofaringe são infecções muito próximas das meninges que podem evoluir para uma meningite bacteriana. Quando chegam às meninges, as bactérias
3 causam inflamações que evoluem ao edema do cérebro³. 90% dos casos ocorre a inflamação das leptomeninges com aparecimento de petéquias em aproximadamente 60% dos casos. São comuns na meningococcemia as conjutivites, sinusites, endocardites e pneumonias, além da artrite que também pode ser causada pelo meningococo.²⁷ 4. Aspectos clínicos e laboratoriais Fonte: Figura 1. Meninges, aspectos normais e alterados, na qual é possível observar a turbidez do líquor e o edema nas regiões circundantes. Segundo Requejo²⁶, quando ocorre uma colonização da mucosa da nasofaringe e essas bactérias conseguem transpor a barreira do sangue e líquido cefalorraquidiano a doença se estabelece sobre as meninges. Assim, a bactéria é transportada através de células especializadas, dentro dos vacúolos fagocíticos, até alcançar as camadas subepiteliais e propiciar a disseminação hematogênica. Eventualmente, essas bactérias penetram no espaço subaracnóideo, atingindo o líquido cefalorraquidiano. Tanto o espaço subaracnóideo quanto o líquido cefalorraquidiano são relativamente indefesos frente aos patógenos bacterianos devido à ausência das células fagocíticas, de complemento e de imunoglobulinas. Com isso, a meningite ocorre pela invasão e multiplicação das bactérias no líquido cefalorraquidiano. É através da liberação de lipopolissacarídios e outros componentes da parede celular bacteriana no espaço subaracnóideo que se inicia a inflamação das meninges²⁷. A meningite pode se desenvolver pela presença de qualquer bactéria, em um indivíduo susceptível à doença, porém a Haemophilus influenza tipo b, a Neisseria meningitidis e os Streptococos pneumonie, são os principais agentes responsáveis pelo desenvolvimento da doença em aproximadamente 95% dos casos de meningite bacteriana nos indivíduos maiores de dois meses de idade⁹. Suspeita-se de meningite bacteriana, quando o paciente apresenta quadro de febre alta, de inicio súbito, vômitos, sem foco infeccioso aparente, acompanhado de dor de cabeça intensa, rigidez da nuca, sonolência, calafrios e convulsões. Caracteriza-se por uma infecção purulenta primária localizada nas meninges. Em Mesmo com os avanços terapêuticos, a MB em crianças ainda apresenta taxas de mortalidade relevantes. Segundo Krebs et al.¹³, a taxa de mortalidade em diferentes centros de tratamento varia de 17% a 29% com taxas de seqüelas neurológicas de 15% a 68% dos sobreviventes, Namani et al²², mostra que as taxas de mortalidade continuam a ser altas variando de 5% a 30% com complicações neurológicas em até 50% dos casos. Na MB os sintomas clínicos mais freqüentes relatados por quase todos os autores foram febre, cefaléia, vômitos, rigidez na nuca e sonolência. Krebs et al.¹³, diz que os achados clínicos são inespecíficos. Antoniuk et al.¹, relatou que convulsão e alteração no nível de consciência foi freqüente em pacientes que evoluíram para complicações neurológicas. Em lactantes o diagnóstico é mais difícil devido aos sintomas clínicos serem inespecíficos por não haver a queixa por parte do paciente, sinais como irritabilidade, apatia e recusa alimentar chamam atenção nesse pacientes. Para Kumar et al.¹⁵, o diagnóstico da meningite depende dos exames bioquímicos, bacteriológicos e citológicos do líquido cefalorraquidiano. Para se obter um diagnóstico confiável o resultado do relatório de bioquímica e contagens de células leva de 6 a 8h, a coloração de Gram leva de 8 a 24h e a cultura cerca de 72h. O líquor é fundamental para o diagnóstico da MB, sendo de responsabilidade do médico a coleta do material e qualidade da amostra, que garante a confiabilidade dos resultados. Deve-se coletar a amostra em três frascos estéreis sem anticoagulante e devidamente identificados e numerados em ordem de coleta. O primeiro frasco será destinado ao setor de bioquímica, o segundo ao setor de microbiologia e o terceiro para citologia onde será a amostra com a menor probabilidade de contaminação por sangue, que pode ocorrer acidentalmente no momento da punção⁷. Em condições normais o líquor é incolor, mas em recém-nascido deve-se observar xantocromia, tonalidade que varia entre o rosa, amarelo ou laranja, devido à imaturidade da função hepática⁷.
4 Segundo Faria et al.⁹, no período neonatal os valores de referência para o líquor sofrem muitas variações, o que dificulta a interpretação. Os achados laboratoriais para a meningite bacteriana do líquor, em um processo inflamatório meníngeo, trás um aspecto turvo, aumento significativo de leucócitos com o predomínio de neutrófilos, proteínas elevadas, taxa de glicose baixa, a bacterioscopia pelo método de Gram em 50% a 80% dos casos revelam a bactéria. Devido ao uso indiscriminado de antibióticos e a administração antes da punção, nem sempre é possível identificar o agente por esse método. Indica-se a realização de teste rápido para a detecção de antígeno, que vão auxiliar no diagnóstico, como látex ou imune eletroforese. Tabela 1. Valores de referência e valores alterados para análise do líquido cefalorraquidiano, utilizados no diagnóstico da meningite bacteriana. Parâmetro Cor Valores de Referência Incolor Valores Alterados Amarelo, xantocrômico Aspecto Límpido Turvo Proteínas totais Neonatos: 15 a 100 mg/dl >100 mg/dl Glicose 45 a 80 mg/dl <40 mg/dl Lactato 9 a 19 mg/dl Cloretos 115 a 130mmol/l < 100 mmol/l Leucócitos Microscopi a Coloração de Gram < 1 ano 15 cel/mm³ Células Linfomonocitária s Ausência de microrganismo > 500/mm³ Células polimorfonucleare s Presença de microrganismo Fonte: Neves, P.A 2011; Comar et al, 2009; Suvisa, Tratamento Na meningite bacteriana é essencial que o tratamento seja realizado de forma imediata devido à rápida evolução da doença, que pode levar ao óbito em até 48 horas ou deixar graves sequelas. O Ministério da Saúde¹² preconiza que deve ser administrada a medicação antibiótica antes de se identificar o agente agressor. Após a identificação do agente pela cultura, o tratamento com antibiótico deve ser alterado. Antibióticos mais utilizados são: Penicilina, Ampicilina, Cloranfenicol e Ceftriaxona. Há estudos que mostram o benefício do uso da dexametasona no tratamento da MB em crianças, com a redução de sequelas neurológicas e a perda auditiva bilateral, em pacientes que realizam o uso do medicamento até seis meses após a alta⁴. Para o prognóstico com sucesso é necessário que seja realizado o esquema de antibioticoterapia o mais precocemente possível, devido essa necessidade, o esquema inicial do antibiótico utilizado são os de primeira e segunda escolha (tabela 2), com base na incidência da bactéria de acordo com a idade²⁰. O Ministério da Saúde¹² recomenda que seja realizada a antibioticoterapia nos casos de meningite bacteriana sem a determinação de etiologia, conforme tabela 2. Tabela 2. Antibióticos utilizados no tratamento sem a determinação do agente etiológico bacteriano. Faixa etária < 2 meses 2 meses a 5 anos > 5 anos Antibiótico (1ª escolha) Ampicilina + aminoglicosídeo (gentamicina ou amicacina) Ampicilina + cloranfenicol Penicilina G. cristalina + ampicilina Fonte: Ministério da Saúde, Antibiótico (2ª escolha) Cefalosporina 3ª geração (cefataxina ou ceftriaxone) + ampicilina Ceftriaxone Cloranfenicol ou ceftriaxone Quando a meningite bacteriana tem a determinação da etiologia, o Ministério da Saúde recomenda o esquema terapêutico seja de acordo com a tabela 3. Tabela 3. Antibióticos utilizados no tratamento com a determinação do agente etiológico bacteriano. Fonte: Ministério da Saúde, 2005.
5 Os procedimentos para a suspeita de Meningite Bacteriana em crianças deve seguir o seguinte fluxograma: cápsula do meningococo, é muito eficaz em adultos e pouco eficaz em crianças menores de 02 anos. A vacina conjugada contra o meningococo C, é eficaz e indicado para crianças acima de dois meses. É constituída pela conjugação do polissacarídeo capsular do agente infeccioso com proteínas carreadoras, no caso a toxoíde tetânico, que potencializa uma resposta imune. Para o Streptococcus pneumoniae existe a pneumo 10 valente conjugada, que são 10 sorotipos isolados, sendo que 08 desses sorotipos são conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae não tipável, 01 sorotipo conjugado com a proteína toxoíde diftérico e 01 sorotipo à proteína toxoíde tetânico, indicada para crianças entre dois meses e menor que dois anos, e a pneumo 23 valente onde são purificados os polissacarídeos de 23 sorotipos na dosagem de 23mcg para cada, é indicada para adultos com 60 anos de idade ou mais¹², ¹⁸, ²⁰. A vacina BCG também é importante no combate à forma grave de tuberculose que pode levar a meningite. É indicada no primeiro mês de vida, mas pessoas com qualquer idade podem ser vacinadas, está incluso na rotina dos serviços de saúde¹⁹. Fonte: Albert Einstein. 6. Prevenção A melhor forma de prevenção para meningite bacteriana se dá pela imunização¹⁸. A vacinação para alguns dos agentes etiológicos que causam a meningite está disponível no calendário básico de vacinação na rede pública de saúde¹². A vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é recomendada para crianças menores de um ano, administrada em três doses com intervalo de 60 dias entre elas. Previne infecções como meningite, pneumonia, otite, etc¹². Desde a introdução da vacina conjugada contra Hib, a meningite causada por esse agente diminuiu significativamente, deixando de ser a principal causa de altas taxas de mortalidade em crianças. As infecções por Hib atualmente ocorre em crianças que não completaram o esquema de vacinação ou em idosos imunodeprimidos²¹. As vacinas para Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis estão indicadas no controle de surtos e em situações especiais, como por exemplo, profilaxia após a exposição ao agente infeccioso, não estando disponíveis na rotina dos serviços de saúde, encontram-se nos Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). A vacina polissacaridica contra o meningococo A e C tem por base a reação imunológica do paciente ao polissacarídeo da Além da imunização como forma de prevenção, é muito importante que a população tenha conhecimento sobre a doença, principalmente sobre os sinais e sintomas, e a forma de transmissão, controle e prevenção, tais como a importância das condições e hábitos de higiene, as vacinas que estão disponíveis no sistema de saúde e a quimioprofilaxia, fazendo com que em caso de suspeita da doença, a procura do serviço de saúde seja imediata, evitando agravar o quadro clínico e a transmissão com pessoas que tiveram contato com o paciente¹². 7. Quimioprofilaxia Quando existir a confirmação do diagnóstico de MB, comprovada laboratorialmente ou na presença de petéquias, o Ministério da Saúde recomenda que seja feita a quimioprofilaxia dos contatos próximos ao doente. Nestes casos a droga recomendada é a RIFAMPICINA, que deverá ser aplicada imediatamente, no prazo máximo até 10 dias após o contato. A quimioprofilaxia não assegura proteção absoluta e sim tem como objetivo eliminar uma possível condição de portador. Durante o período de 30 dias é importante uma observação constante dos comunicantes, visando diagnosticar e tratar precocemente novos casos que possam ocorrer, este controle é realizado pelo departamento de vigilância epidemiológica de cada município. O esquema de profilaxia recomendado no caso da MB deve ser iniciado preferencialmente
6 até 48 horas da exposição, admitindo-se prazo máximo de sete dias, como mostra a tabela 4. Tabela 4. Esquema de Profilaxia para MB. 1. Doença meningocócica 2. Haemophilus influenzae Esquema alternativo (doença meningocócica ou H. influenzae) Rifampicina: - adultos: 600 mg VO 12/12 horas por 2 dias - crianças: 20 mg/kg/dose VO 12/12 horas por 2 dias - < 1 mês: 10 mg/kg/dia VO 12/12 horas por 2 dias Rifampicina: - adultos: 600 mg/dia VO 1x/dia por 4 dias - crianças: 20 mg/kg VO 1x/dia por 4 dias - < 1 mês: 10 mg/kg VO 1x/dia por 4 dias Ceftriaxone: - adultos: 250 mg IM dose única - crianças < 12 anos: 125 mg IM dose única Alternativa para adultos: Ciprofloxacino 500mg VO dose única Fonte: Ministério da Saúde. Importante: não se indica a quimioprofilaxia se a exposição do profissional de saúde ocorrer quando o paciente-fonte estiver em tratamento adequado há mais de 24 horas. 8. Considerações finais Considerando os objetivos propostos para elaboração do artigo, conclui-se que a doença meningocócica ainda é uma doença com alto nível de mortalidade ou sequelas neurológicas quando não é diagnosticada a tempo. A pesquisa bibliográfica realizada mostra que as principais bactérias causadoras da doença são a Haemophilus influenza tipo b, a Neisseria meningitidise a Streptococcos pneumonie, atingindo principalmente as crianças com até cinco anos de idade. Com a introdução das vacinas no calendário básico de vacinação no serviço público de saúde, a incidência de MB, principalmente causada pelo Hib, diminuiu significativamente. Ainda sim é considerada uma doença com a taxa 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de morbimortalidade altíssima, sendo que a mais comum nos dias de hoje é a meningite causada pela Neisseria meningitidis. As vacinas desenvolvidas para a prevenção da MB são fundamentais para diminuir a incidência da doença, e o diagnóstico rápido é primordial para que o tratamento seja realizado de forma imediata e eficaz. Outras formas de prevenção para meningite bacteriana são de suma importância, uma vez que se trata de uma doença que pode levar ao óbito em até 48h após a manifestação dos sintomas, como a informação para a população sobre a doença, forma de transmissão, tratamento e prevenção, mostrando a essas pessoas a importância da higiene pessoal e do ambiente em que vive das vacinas que estão disponíveis para toda a população no serviço público de saúde e a importância da necessidade de vacinar corretamente as crianças. Os exames laboratoriais são as fontes mais precisas para obter um diagnóstico com sucesso e direcionar o tratamento específico para doença. Quanto mais precoce for o diagnóstico, menor será o índice de mortalidade. Sendo assim necessário que os profissionais envolvidos estejam capacitados a identificar e tratar de forma rápida, para diminuir as taxas de mortes e sequelas. Estudos a respeito dos aspectos laboratoriais, clínicos e preventivos da MB são essenciais para que, não só profissionais da área, mas um grande número de pessoas, possam ter conhecimento e/ou se atualizar sobre essa doença, que ainda nos dias atuais faz parte da nossa realidade, e muitas vezes a sua incidência se dá por falta de informação. 9. Agradecimentos A Deus por nos ter concedido tantas coisas maravilhosas, pela inspiração e força. Aos nossos familiares, amigos e namorado por todo apoio e compreensão nos momentos de ausência. À professora Luciana Ramalho Faria pela paciência, pelos ensinamentos e por acreditar em nós. À coordenadora e professora do curso de Biomedicina Graziela Silveira Araújo, e os demais professores, pela paciência, atenção e dedicação ao ensinar. A palavra mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados aos quais sem nominar terão o nosso eterno agradecimento. 1 - Antoniuk, S. A, Hamdar, F. et. al. Childhood acute bacterial meningitis: risk factors for acute neurological complicatio ns and neurological sequelae. Jornal de Pediatria (Rio J). 2011;87(6): Berezin, E. N, Carvalho, L. H. et. al. Meningite pneumocócica na infância: características clínicas, sorotipos mais prevalentes e prognósticos. Jornal de Pediatria (Rio J) 2002;78(1):19-23.
7 3 - Benseñor, I. Como funciona a meningite Disponível em: meningite.htm. Acesso em: 20/05/ Bernardo, W. M.; Aires, F. T. et al. Eficácia da associação de dexametasona à antibioticoterapia em pacientes pediátricos com meningite bacteriana. Revista da Associação Médica Brasileira 2012; 58(3): Cabral, D. B.C, Bezerra, P.C. et. al. Importância do exame do líquor de controle em meningite bacteriana como critério de alta. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 41(2): , março-abril, Castiñeiras, T. M. P. P., Pedro, L. G. F. V. et. al. Doenças meningicócica. Centro de Informação em Saúde para Viajantes. 23 de agosto de Comar, S. R.; Machado, N. A. et al. Análise citológica do líquido cefalorraquidiano. Revista Estudos de Biologia: Ambiente e Diversidade PUCPR jan/dez;31(73/74/75) Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda. Albert Einstein, Hospital Israelita, Acesso em: 03/06/ Faria, S. M, Farhat, C. K. Meningites bacterianas diagnóstico e conduta. Jornal de Pediatria (Rio J) 1999;75(supl.1):S46-S Feferbam, R, Vaz, F. A. C. et. al. Meningite bacteriana no período neonatal Evolução clínica e complicações em 109 casos. Arquivos de Neuropsiquiatria, 1993; 51(1): Fitzwater, S. P.; Ramachandran, P. et al. Bacterial Meningitis in Children <2 Years of Age in a Tertiary Care Hospital in South India: Na Assessment of Clinical and Laboratory Features. The Journal of Pediatrics. 2013; Supplement: S32-S Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, ISBN , Krebs, V. L. J, Taricco, L. D. Fatores de risco para meningite Bacteriana no recém-nascido. Arquivos de Neuropsiquiatria 2004;62(3-A): Kmetzsch, C. I, Schermann, M. T. et. al. Meningites por Haemophylus influenzae b após a implantação da vacina específica. Jornal de Pediatria (Rio J) 2003;79(6): Kumar, A.; Ranjan, A. The Role and Reliability of Rapid Bedside Diagnostic Test in Early Diagnosis and Treatment of Bacterial Meningitis. Indian J. Pediatr, Lucena, R, Gomes, I. et. al. Aspectos clínicos e laboratoriais de meningite piogênica em lactantes. Arquivos de Neuropsiquiatria 2002;60(2-A): Mantese, O. C, Hirano, J. et. al. Perfil etiológico das meningites bacterianas em crianças. Jornal de Pediatria (Rio J) 2002;78(6): Manual de Normas de Vacinação. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Brasília-DF, Disponível em: Acesso em: 18/07/ Manual de Procedimentos para vacinação. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Brasília- DF, Disponível em: Acesso em: 18/07/ Manual de vacinação Divisão de vigilância Epidemiologia. Secretária Municipal de Saúde. Ribeirão Preto, Disponível em: pdf. Acesso em 22/08/ Murray, P. R, Rosenthal, K. S. et. al. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier, edição Namani, S, Milenkovic, Z. et. al. A prospective study of risk factors for neurological complications in childhood bacterial miningitis. Jornal de Pediatria (Rio J). 2013;89(3): Neves, P.A. Líquido Cefalorraquidiano. Manual roca de técnicas de laboratórios. São Paulo, Programa Nacional de Imunizações 30 anos. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Brasília-DF, Disponível em: Acesso em 22/08/ Prats, J. A. G. G, Gaspar, A. J. et. al. Revisão sistemática do uso da dexametasona como terapia adjuvante na meningite bacteriana em crianças. Revista Paulista de Pediatria 2012; 30(4):
8 26 - Romanelli, R. M.C, Araújo, C.A. et. al. Etiologia e evolução das meningites bacterianas em centro de pediatria. Jornal de Pediatria (Rio J) 2002; 78 (1): Requejo, Henry I. Z. Meningite Meningocócica no Mundo Dois Séculos de História das Epidemias. São Paulo: Ed. Inteligentes, Oficina Integrada de doenças imunopreviníveis. Secretaria de saúde Bahia. Suvisa, 2012.
MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV
MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV Quais são os principais agentes da meningite? Etiologia meningites Brasil 2007-2010 (fonte: SINAN) Etiologia
Leia maisPROTOCOLO DE ATENDIMENTO
1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,
Leia maisVigilância das meningites e doença meningocócica 2019
Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Meningite no mundo (Lancet Neurol. 2018;17(12):1061-82) OMS: Derrotar a meningite até 2030 Qual a magnitude da meningite no Brasil? Magnitude da meningite
Leia maisSALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES
SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo
Leia maisVigilância das meningites e doença meningocócica
Vigilância das meningites e doença meningocócica - 2014 Quais são os principais agentes etiológicos da meningite? Etiologia das meningites Brasil 2012 Etiologia das meningites bacterianas Brasil 2007-2012
Leia maisVigilância das meningites e doença meningocócica
Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Magnitude da meningite 2016 16.000 casos/ano Incidência por faixa etária Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 84,5
Leia maisDoença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019
Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção Março de 2019 Conteúdo Etiologia Epidemiologia Definição de caso Diagnostico laboratorial Diagnóstico diferencial
Leia maisMeningite: O que você PRECISA SABER
SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE
Leia maisCOMPARAÇÃO SOBRE A INCIDÊNCIA E A LETALIDADE DE MENINGITE BACTERIANA E VIRAL NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO:
COMPARAÇÃO SOBRE A INCIDÊNCIA E A LETALIDADE DE MENINGITE BACTERIANA E VIRAL NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO: 2007-2017 Ellen Narita Fanaia dos Santos 1, João Victor Fazzio Ribeiro
Leia maisUTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS
UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS NORMATIZAÇÃO CONJUNTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP) E ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES (SBIm) PARA USO PRÁTICO A vacina pneumocócica
Leia maisInfecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues
Infecções do Sistema Nervoso Central FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Objetivos da aula de hoje Apresentar as principais características clínicas e laboratoriais das infecções do
Leia maisMeningites: O papel da Atenção Básica. Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreria Médico Infectologista HRSJ-HMG DIVE - GEVIM
apresentam Meningites: O papel da Atenção Básica Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreria Médico Infectologista HRSJ-HMG DIVE - GEVIM Definição Processo inflamatório das membranas leptomeníngeas que envolvem o
Leia maisEpidemiology of Meningococcal Disease in Brazil
Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Rio de Janeiro/RJ, 12-13 december 2018. Camile Moraes Technical Group for Meningococcal Disease Surveillance Secretariat of Health Surveillance Ministry
Leia maisMENINGOENCEFALITES. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP
MENINGOENCEFALITES Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP MENINGOENECEFALITE DEFINIÇÃO Meningite é um processo inflamatório do espaço subaracnóide
Leia maisVacinas do Calendário de Imunização do Estado de São Paulo 2011 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 2011
Bepa 0;8(8):9- Informe técnico 0 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 0 Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo,
Leia maisMeningite. Introdução. Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral. Bacteriana: Definição:
Meningite Introdução Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral Bacteriana: Definição: Infecção purulenta aguda no espaço subaracnóide. Está associada com uma reação inflamatória no
Leia maisPerfil etiológico e terapêutico da meningite bacteriana aguda: contribuindo para a vigilância dos serviços de saúde
140 Perfil etiológico e terapêutico da meningite bacteriana aguda: contribuindo para a vigilância dos serviços de saúde Aurigena A. A. Ferreira 1 Maria do Socorro C. F. Alves 2 Luiz Alberto Marinho 3 Resumo
Leia maisDra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA
Vacinação As vacinas são as ferramentas mais poderosas e inofensivas que temos para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam nossas vidas, como poliomielite (paralisia
Leia maisImplementação da vigilância de PB y MB na Região das Américas
.. Implementação da vigilância de PB y MB na Região das Américas Simpósio Internacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 20 e 21 de Setembro de 2007 Lúcia Helena de Oliveira Maria Tereza da
Leia maisVigilância das meningites e doença meningocócica
Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Qual a magnitude da meningite? 20.000 casos/ano Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 95,5 1 a 4 anos 37,9 5 a 9
Leia maisMeningite Bacteriana Adquirida na Comunidade
Meningite Bacteriana Adquirida na Comunidade Introdução A Meningite Bacteriana é uma emergência médica, neurológica e por vezes neurocirúrgica, que necessita de uma abordagem multidisciplinar. Há uma incidência
Leia maisCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA Nº01 MENINGITE
NOTA TÉCNICA Nº01 MENINGITE Assunto: Orientar às unidades de saúde para intensificar a vigilância dos casos suspeitos de doença meningocócica no município de Cuiabá. As meningites, entre elas as meningocócicas
Leia maisCalendário. ideal para Adolecentes
Calendário SBP - So c i e d a d e Br a s i l e i r a d e Pediatria ideal para Adolecentes D e p a r t a m e n t o d e In f e c t o l o g i a d a SBP Calendário de Vacinação para Crianças - 2008 Idade Vacina
Leia maisIntrodução. Meningites. Conceitos. Etiologia. Epidemiologia. Epidemiologia. Meningites. Processos inflamatórios das leptomeninges Difusos Agudos
http://geocities.yahoo.com.br/infectologiamedica/ Introdução Processos inflamatórios das membranas que revestem o sistema nervoso central. Prof. Marco Antonio Ainda é doença de grande mortalidade Bastante
Leia maisVacinas Meningocócicas Conjugadas no Brasil em A infecção pela bactéria Neisseria meningitidis (NM) ocorre de forma
NOTA TÉCNICA CONJUNTA SBIm/SBP - 11/07/2018 Vacinas Meningocócicas Conjugadas no Brasil em 2018 intercambialidade e diferentes esquemas de doses A infecção pela bactéria Neisseria meningitidis (NM) ocorre
Leia maisDOENÇA MENINGOCÓCICA
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA
Leia maisQUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DAS REDES PÚBLICA E PRIVADA?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DAS REDES PÚBLICA E PRIVADA? Introdução Quando chega o momento da vacinação, muitos pais se perguntam se é melhor ir ao posto de saúde ou ir até uma clínica particular. Mais do
Leia maisBoletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013
Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Prefeito Municipal Marcio Lacerda Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira Secretário Municipal Adjunto
Leia maisIsabela Loyola Borém Guimarães¹ Marcos Loyola Borém Guimarães 1 Antônio Carlos Albuquerque Moreira 1
1 ILB Guimarães. MLB Guimarães, ACA Moreira Perfil epidemiológico da meningite em crianças Meningitis Epidemiology in children Isabela Loyola Borém Guimarães¹ Marcos Loyola Borém Guimarães 1 Antônio Carlos
Leia maisTítulo do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução
diversos sorogrupos do meningococo no período de 2007 a 2015 e as Vacinas do atual Calendário Nacional Introdução Meningite é a inflamação das meninges, causada principalmente pela bactéria Neisseria meningitidis.
Leia maisInvestigação de surto comunitário de doença meningocócica no Município de São Paulo, julho de 2007
Rev Saúde Pública 2007;41(5):873-78 Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo: Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal, Supervisão de Vigilância
Leia maisSBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008
SBP - Calendário ideal para a Criança 2008 SBP lança Calendário de Vacinação 2008 Nota s: 1. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose pode ser feita com
Leia maisOFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação
Leia maisVacinação em prematuros, crianças e adolescentes
Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes O Centro de Inovação Unimed-BH publica as orientações sobre o Programa de Imunização para Prematuros, Crianças e Adolescentes, atualizado com as últimas
Leia maisA Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) LIMA, Bernardo Wanderley Barbosa. Graduando - Faculdade de Educação Física/UFU
Leia maisPREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança
Criança Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão da criança. O ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o
Leia maisPneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica
Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,
Leia maisINSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
16 TÍTULO: A IMPORTANCIA EPIDEMIOLÓGICA DA MENINGITE BACTERIANA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS
Leia maisCoberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,
CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO INFORME TÉCNICO PARA ATUALIZAÇÃO DO ESQUEMA VACINAL DE CRIANÇAS MENORES
Leia maisPneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)
Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas
Leia maisMeningite Tuberculosa a propósito de um Caso Clínico
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE CIÊNCIAS DA SAÚDE Meningite Tuberculosa a propósito de um Caso Clínico Tese de Mestrado em Medicina Silvestre Prata da Cruz (Licenciado em Medicina) Orientador:
Leia maisMarcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG
Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.
Leia maisA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE MENINGITE NOTIFICADOS NO HOSPITAL REGIONAL, NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE PB
A INCIDÊNCIA DOS CASOS DE MENINGITE NOTIFICADOS NO HOSPITAL REGIONAL, NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE PB THE IMPACT OF MENINGITIS CASES OF NOTIFIED IN REGIONAL HOSPITAL IN THE CITY CAMPINA GRANDE - PB Ayla
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Perfil epidemiológico dos casos confirmados de meningite em Ituiutaba-MG Maressa Gomes Batista
Leia mais- Meningite Pneumocócica-
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA DIVISÃO DE
Leia maisDoenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella
Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de
Leia maisImunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas
Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas Imunização ativa A imunização ativa é realizada pela introdução no organismo de diferentes tipos de antígenos, representados tanto por cepas vivas e
Leia maisAvaliação de dois anticorpos monoclonais em estudos histopatológicos e imunohistoquímicosde
Avaliação de dois anticorpos monoclonais em estudos histopatológicos e imunohistoquímicosde meningite Cristina TakamiKanamura 1 ; RoosecelisBrasil 1, Elizabeth De Gaspari 2. 1Centro de Patologia, Núcleode
Leia maisVacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho
apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas
Leia maisMeningites Bacterianas
Meningites Bacterianas Prof. Cláudio Galuppo Diniz Juiz de Fora 2019 Sistema Nervoso Central Espeço subaracnóide= Líquido cefalorraquidiano (Líquor) Prof. Claúdio 1 Líquor Circula entre o encéfalo e a
Leia maisCALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL. Quais vacinas são essenciais para a criança?
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL Quais vacinas são essenciais para a criança? DIZEM QUE, QUANDO NASCE UM BEBÊ, NASCE TAMBÉM UMA MÃE. Fato é que a experiência da maternidade é única do mundo, capaz de transformar
Leia maisENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 26. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 26 Profª. Tatiane da Silva Campos Evento adverso pós-vacinação (EAPV): é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente,
Leia maisMENINGITE BACTERIANA EM PEDIATRIA
MENINGITE BACTERIANA EM PEDIATRIA Maisa Carla Campos Mariana Ibaldi Rodrigues Francisco Bruno UNITERMOS MENINGITES BACTERIANAS/etiologia; MENINGITES BACTERIANAS/diagnóstico; MENINGITES BACTERIANAS/quimioterapia;
Leia maisINFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto
INFECÇÕES Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto Definição É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para
Leia maisHistórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009
Histórico Variolação: 1796 Vacina anti-rábica: 1885 Vacina anti-pólio (Salk): 1954 Vacina anti-pólio (Sabin): 1956 Primeira vacina recombinante: 1986 Vacina contra rotavírus: 1998 1 2 Imunização Objetivos:
Leia maisMeningite Bacteriana Aguda
Meningite Bacteriana Aguda INTRODUÇÃO A meningite bacteriana aguda (MBA) é uma emergência infecciosa com alta incidência em crianças. O diagnóstico precoce e a instituição imediata do tratamento são fundamentais
Leia maisMENINGITES. Manual de Instruções. Critérios de Confirmação e Classificação. Revisão - janeiro de 2001
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA MENINGITES Manual de Instruções Critérios
Leia mais02/11/2010. Família:Neisseriaceae Gênero :Neisseria. Neisseria. Formas, arranjos e localização. Diplococo Gram - Diplococo Gram - Cultura de LCR
Forma e Arranjo Família:ceae Gênero : Gram + 15-50% Gram 5% Formas, arranjos e localização Diplococo Gram - Formas, arranjos e localização Diplococo Gram - Cultura de LCR Secreção uretral Leucócitos e
Leia maisPesquisa Clínica Inovação Instituto Butantan
Pesquisa Clínica Inovação Instituto Butantan Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação A Ciência no Combate à Dengue, Zika e Chikungunya São Paulo, 27/11/2017 Introdução A imunização (vacinação) é uma das
Leia maisICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo
ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos
Leia maisNimenrix vacina meningocócica ACWY (conjugada)
Nimenrix vacina meningocócica ACWY (conjugada) I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Nimenrix Nome genérico: vacina meningocócica ACWY (conjugada) APRESENTAÇÕES Pó liofilizado para reconstituição
Leia maisRelato de Caso Clínico com finalidade didática:
Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 005 Data: 01 de abril de 2013 Autora do relato: Natasha Nicos Ferreira Professor responsável: Valdes Roberto Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas
Leia maisO Problema da Doença Pneumocócica na América Latina
O Problema da Doença Pneumocócica na América Latina Dr. Raul E. Istúriz: Olá. Eu sou o Dr. Raul Istúriz, do Centro Médico de Caracas, na Venezuela. Bem-vindos a esta discussão sobre o problema da doença
Leia maisMENINGITE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA NO BRASIL NOS ANOS DE 2007 A 2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ERICK DE MIRANDA BENTO RODRIGUES MENINGITE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA NO BRASIL NOS ANOS DE 2007
Leia maisVigilância e vacinas 2018
Vigilância e vacinas 2018 World Immunization Week, 24-30 April 2018 Ao final da aula, o aluno deverá: Conhecer as principais doenças e agravos passíveis de Imunização; Conhecer os diversos calendários
Leia maisAspectos Epidemiológicos
Capítulo 5.9 DOENÇA MENINGOCÓCICA CID-10 A39 Aspectos Epidemiológicos Agente Etiológico: Neisseria megitidis (meningococos). São cocos gramnegativos dispostos em pares. São classificados em 12 sorogrupos
Leia maisNovas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche
Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche O cenário epidemiológico da coqueluche, no Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos na medida
Leia maisINFORME TÉCNICO DOENÇA MENINGOCÓCICA
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação
Leia maisDepartamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017
Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária
Leia maisINCIDÊNCIA DE MENINGITE EM CRIANÇAS DE 0-5 ANOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR DO ANO DE 2007 Á 2009
INCIDÊNCIA DE MENINGITE EM CRIANÇAS DE 0-5 ANOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR DO ANO DE 2007 Á 2009 INCIDENCE OF MENINGITIS IN CHILDREN 0 5 YEARS OLD IN MARINGÁ PR BETWEEN 2007 AND 2009 CYNTHIA CRISTINA DIAS
Leia maisASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E IMUNOLÓGICOS DA MENINGITE MENINGOCÓCICA. RESUMO
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E IMUNOLÓGICOS DA MENINGITE MENINGOCÓCICA Bruno Lemos Rabelo 1, Mércia Naira Rabelo Nobre 1, Samara Dantas de Lima 1, Lilian Cortez Sombra Vandesmet 2 1 Discente do Curso de Biomedicina
Leia maisSALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES
DIFTERIA: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Doença transmissível aguda, toxinfecciosa, imunoprevenível, causada por bacilo toxigênico. Frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente,
Leia maisShigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017
Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle
Leia maisOrientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05)
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Leia maisvacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica)
vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) Solução injetável Cada dose imunizante de 0,5 ml da vacina contém polissacarídeos capsulares altamente purificados de Streptococcus pneumoniae, sendo 25
Leia maisCarla A. S Domingues. Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações
Carla A. S Domingues Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações 25 de julho de 2015 Efetividade da PCV10 nas doenças invasivas Impacto da vacinação nas pneumonia em crianças Impacto na mortalidade
Leia maisMeningites Bacterianas
Meningites Bacterianas Prof. Cláudio Galuppo Diniz Juiz de Fora 2018 Sistema Nervoso Central Espeço subaracnóide= Líquido cefalorraquidiano (Líquor) Prof. Claúdio 1 Líquor Circula entre o encéfalo e a
Leia maisBactérias associadas às infecções do trato respiratório
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia Bactérias associadas às infecções do trato respiratório Profª Vânia Lúcia da Silva INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO
Leia maisNeonatologia para Concursos de Enfermagem
Oncologia Neonatologia para Concursos de Enfermagem Fernanda Coelho PNI 2017 ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES Prof. Enf. Hygor Elias 1 Meningocócica C (conjugada) Indicações: Meningite por Neisseria meningitidis dogrupoc
Leia maisCalendário de Vacinação da Criança
Calendário de Vacinação da Criança Calendário Nacional de Vacinação da Criança (PNI) - 2016 (1) BCG - ID Administrar dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após
Leia maisPrefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde
Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Bauru, SP - 2014 Série: Documentos Estatísticos Bauru, SP, agosto de 2014 EXPEDIENTE Departamento de Saúde Coletiva Divisão de Vigilância
Leia maisEquipe de Residência Médica em Pediatria do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. Orientador: Dr. Rubens Tadeu Bonomo
Equipe de Residência Médica em Pediatria do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Orientador: Dr. Rubens Tadeu Bonomo 28/10/2014 Para relembrarmos Meningite: É um processo agudo que compromete as leptomeninges
Leia mais15/05/2012. A. L. S. Neisser (gonococo) 10 espécies- maioria: orofaringe e nasofaringe ou membranas anogenitais
A. L. S. Neisser (gonococo) 10 espécies- maioria: orofaringe e nasofaringe ou membranas anogenitais Patógenos humanos - meningococo e gonococo Outras espécies virulência limitada; pacientes imunocomprometidos
Leia maisSaiba como cuidar da saúde dos colaboradores da sua empresa!
Saiba como cuidar da saúde dos colaboradores da sua empresa! Introdução...2 A importância da Vacinação Ocupacional...3 NR32...4 Vacinação por grupos...5 Exemplos de orientações por atividade...6 Conclusão...7
Leia maisPREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING
PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 07/08/2016 1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da
Leia maisDoença Meningocócica e outras meningites bacterianas Epidemiologia, Prevenção e Controle
Doença Meningocócica e outras meningites bacterianas Epidemiologia, Prevenção e Controle IMT 2005 Mecanismos de Transmissão, Modos de Controle e Prevenção de Patógenos Aplicados à Saúde Pública FSP 2º
Leia maisFACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois
FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria
Leia maisNimenrix vacina meningocócica ACWY (conjugada)
Nimenrix vacina meningocócica ACWY (conjugada) I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Nimenrix Nome genérico: vacina meningocócica ACWY (conjugada) APRESENTAÇÕES Pó liofilizado para reconstituição
Leia maisFmnm..D. Em atenção ao expediente em referência, seguem anexas as informações prestadas pela Secretaria de de Vigilância Epidemiológica.
@ セj スA イ セ GBaイ @I'lNICIF'N.. If ᅦゥ Ger セ @ o( Fmnm..D?9 - セコ @ -201(}--i6:16--oog;,67 セセセ ッ @ r!}jau/o GABINETE DO PREFEITO Americana, 27 de dezembro de 2010. OF.2344JGP112J2010 Prot. 64.256/2010 Senhor
Leia maisMenB Information - Portuguese
MenB Esta página fornece um breve resumo da doença e da vacina que se encontra disponível para a prevenir. No fundo da página são fornecidas ligações para informações mais detalhadas. O que é a doença
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Medicina Social ESTUDO DA OCORRÊNCIA DE MENINGITES NÃO MENINGOCÓCICAS NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - SP, NO PERÍODO DE
Leia maisAntibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente
Antibióticos Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Introdução São produtos que eliminam os microorganismos vivos que causam danos aos pacientes. Os agentes antimicrobianos podem ser de origem
Leia maisInfecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria
Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria FABIANE SCALABRINI PINTO JUNHO DE 2017 Principais tópicos Importância dos Gram positivos nas infecções pediátricas Fatores relacionados à resistência
Leia maisRevista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil
Revista Paulista de Pediatria ISSN: 0103-0582 rpp@spsp.org.br Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Flor Carvalho, Fausto; Carvalho Kreuz, André; Gomes de Carvalho, Danilo; José Pádua, Marcelo Perfil
Leia maisMORBIDADE HOSPITALAR
O Boletim de Julho/2018 apresentou dados referentes ao capítulo I do CID-10 (Algumas doenças infecciosas e parasitárias), no que diz respeito às causas de doenças sexualmente transmissíveis (DST), na região
Leia maisGONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE
GONORRÉIA SÍFILIS PNEUMONIA TÉTANO TUBERCULOSE FEBRE TIFÓIDE BOTULISMO MENINGITE MENINGOCÓCICA CÓLERA HANSENÍASE DIFTERIA e COQUELUCHE Gonorréia É causada pelo gonococo (Neisseriagonorrhoeae), bactéria
Leia maisBacteriologia - 1º Semestre de /06/2018. Meningites. Thaís Oliveira de Paula. Juiz de Fora Sistema Nervoso Central
Meningites Thaís Oliveira de Paula Juiz de Fora 2018 Sistema Nervoso Central Espeço subaracnóide= Líquido cefalorraquidiano (Líquor) Profa. Thais 1 Líquor Circula entre o encéfalo e a medula espinhal;
Leia maisVACINAS A SEREM DISPONIBILIZADAS PARA AS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO 2016.
VACINAS A SEREM DISPONIBILIZADAS PARA AS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO 2016. VACINAS BCG ESQUEMA VACINAL Dose única ao nascer. Disponível para crianças menores de
Leia mais