DOENÇA MENINGOCÓCICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOENÇA MENINGOCÓCICA"

Transcrição

1 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA MENINGOCÓCICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Gerência de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Respiratória DOENÇA MENINGOCÓCICA Rio de Janeiro, 08 de junho de 2017.

2 A meningite, processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meninges), ainda é reconhecida como importante e grave doença de interesse na saúde pública mundial. A doença é endêmica no Brasil, com frequentes períodos de surtos sofrendo influência de fatores como agente infeccioso e cepas, aglomerados populacionais, ambientes (climas) e condições socioeconômicas dos grupos populacionais (BRASIL, 2016). As meningites causadas por bactérias são as de maior relevância para a saúde pública, com destaque para as meningites causadas pela Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e Haemophilus influenzae. O meningococo é a principal causa de meningite bacteriana no Brasil, seguido do pneumococo. A Doença Meningocócica (DM), causada pela Neisseria meningitidis e representada por 3 formas clínicas, sendo essas a meningite meningocócica (MM), a meningococcemia (MCC) e a meningite menincogócica com meningococcemia (MM+MCC), geralmente possui evolução rápida e alta letalidade, justificando o estabelecimento de ações/intervenções eficazes, rápidas e de qualidade na vigilância epidemiológica e tratamento da mesma. Além da evolução rápida e da alta letalidade, a DM possui significativa potencialidade de causar sequelas nos indivíduos acometidos, tais como surdez, amputação de membros e déficits neurológicos. Foram utilizados dados coletados nos arquivos da Gerência de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Respiratória da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (GDITR/SES-RJ) com base nas notificações enviadas à área técnica entre os anos de 2010 e A presente análise objetiva discutir a ocorrência de casos e óbitos por Doença Meningocócica no Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2010 e 2016, bem como as taxas de incidência, letalidade e o diagnóstico laboratorial da doença. A tabela abaixo registra o número de casos e óbitos por Doença Meningocócica segundo faixa etária e ano de início de sintomas no Rio de Janeiro entre 2010 e P á g i n a

3 Tabela 1. Casos e óbitos por DM segundo faixa etária e ano de início dos sintomas, Rio de Janeiro IDADE TOTAL C O C O C O C O C O C O C O C O <1a a a a ou mais TOTAL Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/06/17 e sujeitos à revisão. (C =casos / O= óbitos). A faixa etária que concentrou o maior número de casos e de óbitos foi a de 15 ou mais (730 casos/ 235 óbitos), seguida da de 1-4 anos (439 casos/ 85 óbitos) e da de 5-9 anos (354 casos/66 óbitos). A faixa etária de menores de 1 ano registra redução progressiva do número de casos absolutos a partir do ano de 2011, diferentemente do número de óbitos, onde só é possível observar redução a partir de 2015, uma vez que o ano de 2013 apresenta aumento dos óbitos e em 2014 há o registro do mesmo quantitativo de A faixa etária de 1-4 anos registra queda significativa do número de casos a partir de Em relação aos óbitos registra redução de 56% em 2011, discreto aumento em 2012 com queda de 39% a partir de 2013.

4 A faixa etária de 5-9 anos registra aumento dos casos entre 2010 e 2012 com redução a partir de Em relação aos óbitos registra alteração de 79% entre 2010 e 2013 e maior redução a partir de A faixa de 10-14anos registra redução de casos e óbitos desde 2011 enquanto a faixa de 15 anos ou mais registrou aumento dos casos entre 2010 e 2012 com redução significativa a partir de Em relação aos óbitos, a faixa de 15 anos ou mais registrou aumento entre 2010 e 2013 com queda a partir de Tabela 2. Coeficiente de incidência e taxa de letalidade por DM segundo faixa etária e ano de início dos sintomas, Rio de Janeiro IDADE INC. 15 ou mais 1,01 25,6 1,05 28,5 1,19 36,1 0,98 36,8 0,69 31,8 0,45 35,1 0,45 32,8 0,83 32,2 TOTAL 2,46 23,4 2,32 21,2 2,40 25,0 1,79 27,6 1,40 24,6 0,97 22,2 0,91 29,7 1,75 24,4 Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 29/06/17 e sujeitos à revisão. *Taxa de incidência por habitantes. Quando analisamos o total dos coeficientes de incidência por faixa etária, durante o período analisado , verificamos que a faixa de menores de 1 ano é que a possui o maior risco de adoecer, seguida da de 1 a 4 anos e da de 5 a 9 anos, conforme os estudos sobre a doença evidenciam. A faixa etária que registra a maior taxa de letalidade ao longo do período analisado é a de 15 anos ou mais (32,2%), seguida da de menores de 1 ano (25,8%) e da faixa etária de 1 a 4 anos (19,4%) TOTAL INC. INC. INC. <1a 18,93 21,6 18,93 18,9 15,35 23,3 12,70 39,3 10,77 29,2 9,87 18,2 6,85 37,5 13,06 25,8 1-4a 12,19 22,5 9,01 17,1 10,11 20,7 6,53 13,0 5,31 20,5 3,02 16,0 3,75 22,6 7,27 19,4 5-9a 5,01 21,5 5,32 20,3 6,09 13,9 4,59 21,6 3,51 17,9 2,70 13,3 1,89 23,8 4,25 18, a 4,51 23,2 4,35 13,0 2,90 16,7 2,41 15,6 2,49 15,2 1,81 12,5 1,66 31,8 2,85 17,9 INC. INC. INC. INC. 4 P á g i n a

5 Em relação a faixa de menores de 1 ano o coeficiente de incidência registrou importante queda em 2012, uma significativa redução desde 2010 ano de implantação da vacina. Sobre a taxa de letalidade em menores de 1 ano, houve discreta redução em 2011, aumento em 2012 e 2013, discreta redução em 2014 e 2015 e importante aumento em De forma geral a taxa de letalidade nesta faixa etária não apresentou melhora ao longo do período. Na faixa de 1 a 4 anos verifica-se redução significativa dos coeficientes de incidência a partir de Em relação à taxa de letalidade a mesma apresentou redução entre 2011 e 2013, porém aumentou em 2014 com nova queda em Verifica-se então que não há redução contínua. Na faixa de 5 a 9 anos ocorreu aumento das taxas de incidência nos anos de 2011 e 2012 com redução a partir de A taxa de letalidade apresentou redução nos anos iniciais, mas voltou a aumentar em A faixa de 10 a 14 anos registrou redução contínua na incidência a partir de 2011 e a taxa de letalidade esteve reduzida nos primeiros anos da análise, mas voltou a aumentar em A faixa de 15 ou mais registrou redução no coeficiente de incidência a partir de 2013 e piora significativa da letalidade a partir de Há muito que se discutir sobre os fatores que podem ter contribuído para a piora nas taxas de letalidade em todas as faixas etárias. As hipóteses seriam as seguintes: redução dos hospitais e profissionais especializados em doenças infectocontagiosas, suspeita de Doença Meningocócica de forma tardia, aumento da potencialização bacteriana e mutações que poderiam causar ampliação da morbimortalidade, entre outros.

6 Gráfico 1. Casos de DM por faixa etária segundo ano de início dos sintomas, Rio de Janeiro < 1a 1-4a 5-9a 10-14a 15a ou Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/06/17 e sujeitos à revisão. Gráfico 2. Letalidade por DM segundo faixa etária, Rio de Janeiro <1a 1-4a 5-9a 10-14a 15 ou mais Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/06/17 e sujeitos à revisão.

7 Gráfico 3. Incidência por DM segundo faixa etária, Rio de Janeiro <1a 1-4a 5-9a 10-14a 15 ou mais Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/06/17 e sujeitos à revisão. Quadro 1. Casos e óbitos por DM segundo sorogrupo e ano de início de sintomas, Rio de Janeiro SOROGRUPO TOTAL C O C O C O C O C O C O C O C O A B C W Y NÃO IDENTIFICADO TOTAL Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/04/17 e sujeitos à revisão. (C = Casos/ O = Óbitos) Um dos pontos mais críticos atualmente na vigilância epidemiológica da Doença Meningocócica no estado do Rio de Janeiro diz respeito ao diagnóstico laboratorial da doença, principalmente quanto à identificação do sorogrupo da bactéria Neisseria meningitidis. 7 P á g i n a

8 O quadro 1 demonstra o quantitativo de casos e óbitos segundo o sorogrupo da bactéria entre os anos de 2010 e 2017 e evidencia o quanto é preocupante a situação atual no que diz respeito à identificação do sorogrupo. Dos 2002 casos confirmados no período analisado 1291 casos (64%) não tiveram a identificação do sorogrupo realizada. Sabe-se que em uma pequena parte desses casos os exames para identificação do sorogrupo foi realizado conforme o recomendado com resultados negativos. A maior parte dos casos sem identificação do sorogrupo não teve os exames coletados conforme o protocolo de diagnóstico laboratorial da doença, acarretando significativo prejuízo no conhecimento do sorogrupo circulante. Continuando a análise do quadro 1, quando se avalia os dados na forma de porcentagem observa-se que houve redução de casos por DM sem identificação do sorogrupo até 2013, com discreto aumento em 2014 (69% em 2010, 62% em 2011, 57% em 2012, 61% em 2013, 63% em 2014) e significativo aumento em 2015 e 2016 (73% em 2015 e 72% em 2016). As vigilâncias municipais e seus respectivos laboratórios locais devem ter a compreensão do quanto a identificação do sorogrupo da bactéria é fundamental para o planejamento de ações futuras de imunização. É preciso que os espécimes clínicos sejam coletados, processados e armazenados de maneira adequada, a fim de análise laboratorial detalhada. Em relação aos casos que tiveram o sorogrupo identificado, 28% foram do sorogrupo C, 6% do B, 0,7% do W, 0,2% do Y e 0,1% do A. É importante ressaltar que estudos epidemiológicos evidenciam a não circulação do sorogrupo A na América Latina nas últimas duas décadas e que o resultado que aparece nos anos de 2010 e 2011 no quadro 1 acima referem-se ao exame de aglutinação pelo látex podendo ser falso-positivos por se tratar de reação antígeno-anticorpo e de leitura mais complexa. Gráfico 4. Casos de DM por sorogrupo segundo ano de início dos sintomas, Rio de Janeiro A B C W Y NÃO IDENTIFICADO P á g i n a

9 Fonte: Vigilância Epidemiológica das Meningites - GDITR/SES-RJ/SVS/SESASDH. Dados atualizados até 20/06/17 e sujeitos à revisão. O gráfico 4 permite visualizar que o sorogrupo C permanece como o de maior incidência, nos casos que houve identificação, seguido do sorogrupo B. De 2010 até 2014 observa-se aumento do sorogrupo B, seguida de gradual redução. A partir de 2012 é possível observar redução dos casos causados pelo sorogrupo C. Ressaltamos que o acompanhamento e a confirmação desta tendência somente serão possíveis a partir da melhoria no processo de isolamento de cepas da bactéria, com sua análise laboratorial para identificação do sorogrupo. Outro ponto crítico na vigilância epidemiológica da Doença Meningocócica é o desconhecimento da situação vacinal dos pacientes devido ao preenchimento incorreto das fichas de notificação. 9 P á g i n a

10 REFERÊNCIAS BALMER Paul; BORROW Raymond; MILLER Elizabeth. Impact of meningococcal C conjugate vaccine in the United Kingdom. Journal of Medical Microbiology, London. v. 51, n. 9, p Disponível em: < Acesso em: 14 ago BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. Volume único. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Introdução da Vacina Meningocócica C Conjugada no Calendário Vacinal da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2010a.. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/SVS/MS). Brasil, 2010b. BRICKS, Lúcia Ferro. Critical analysis of old and new vaccines against n. meningitidis serogroup c, considering the meningococcal disease epidemiology in Brazil. Revista do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, São Paulo. v. 58, n. 4, p Disponível em: < Acesso em: 14 ago FERREIRA, José Henrique dos Santos; GOMES, Ayla Maritcha Alves Silva; OLIVEIRA, Conceição Maria de; BONFIM, Cristiane Vieira do. Tendência e aspectos epidemiológicos das meningites bacterianas em crianças. Revista de Enfermagem UFPE Online, Recife. V. 9, n. 7, p Jul Disponível em: < > Acesso em: 10 abr SÁFADI, Marco Aurélio Palazzi; BARROS, Analíria Pimentel. Vacinas Meningocócicas conjugadas: eficácia e novas combinações. Jornal de Pediatria, São Paulo. v. 82, n. 3, p Disponível em: < Acesso em: 14 ago SÁFADI, Marco Aurélio Palazzi; BEREZIN, Eitan Naaman; OSELKA, Gabriel Wolf. Análise crítica das recomendações das vacinas meningocócicas conjugadas. Jornal de Pediatria, São Paulo. v. 88, n. 3, p Disponível em: 10 P á g i n a

11 < em: 14 ago Acesso SÁFADI, Marco Aurélio Palazzi; CINTRA, Otávio Augusto Leite. Epidemiology of meningococcal disease in Latin American: current situation and opportunities for prevention. Neurological Research, Chicago. v. 32, n. 3, p Disponível em: < ebcache.googl eusercontent.co m/search?q=cache: Wl1Fwvq2pEYJ: searchgate.net/publicationn/ _epidemiology_of_meningococcal_disease_in_latin_america_curr ent_situation_and_opportunities_for_prevention/file/ c25026e1c8e.pdf+&cd=1&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 14 ago SATO, Helena Keiko et al. Imunizações em Pediatria. 1. ed. São Paulo: Editora Atheneu, P á g i n a

12 Material elaborado pelas residentes em Enfermagem em Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense Jaqueline Manhães Pereira Guanabara e Joziane Santos da Silva sob orientação da área técnica. Revisão: Elaine Cerqueira e Evelin Munan. Para mais informações contate a área técnica responsável. Vigilância da meningite: Rua México, 128 Sala 409 Castelo Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) / meningite@saude.rj.gov.br Técnicos: Elaine Cerqueira, Evelin Munan, Solange Barboza e Fátima Calderaro Gerência de Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Respiratória: Rua México, 128 Sala 410 Castelo Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) / ita.bezerra23@gmail.com Gerente: Itacirema Bezerra 12 P á g i n a

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 002/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COOERDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORME EPIDEMIOLÓGICO 2/217 Gerência

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 002/2014

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 002/2014 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 2/214 Gerência de Doenças Imunopreveníveis

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Vacinas Meningocócicas Conjugadas no Brasil em A infecção pela bactéria Neisseria meningitidis (NM) ocorre de forma

Vacinas Meningocócicas Conjugadas no Brasil em A infecção pela bactéria Neisseria meningitidis (NM) ocorre de forma NOTA TÉCNICA CONJUNTA SBIm/SBP - 11/07/2018 Vacinas Meningocócicas Conjugadas no Brasil em 2018 intercambialidade e diferentes esquemas de doses A infecção pela bactéria Neisseria meningitidis (NM) ocorre

Leia mais

COMPARAÇÃO SOBRE A INCIDÊNCIA E A LETALIDADE DE MENINGITE BACTERIANA E VIRAL NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO:

COMPARAÇÃO SOBRE A INCIDÊNCIA E A LETALIDADE DE MENINGITE BACTERIANA E VIRAL NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO: COMPARAÇÃO SOBRE A INCIDÊNCIA E A LETALIDADE DE MENINGITE BACTERIANA E VIRAL NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA NO ESTADO DE MATO GROSSO: 2007-2017 Ellen Narita Fanaia dos Santos 1, João Victor Fazzio Ribeiro

Leia mais

Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil

Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Rio de Janeiro/RJ, 12-13 december 2018. Camile Moraes Technical Group for Meningococcal Disease Surveillance Secretariat of Health Surveillance Ministry

Leia mais

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução diversos sorogrupos do meningococo no período de 2007 a 2015 e as Vacinas do atual Calendário Nacional Introdução Meningite é a inflamação das meninges, causada principalmente pela bactéria Neisseria meningitidis.

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais

INFORME TÉCNICO DOENÇA MENINGOCÓCICA

INFORME TÉCNICO DOENÇA MENINGOCÓCICA Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

Análise dos casos de meningites em residentes do município do Rio de Janeiro, 2014.

Análise dos casos de meningites em residentes do município do Rio de Janeiro, 2014. Análise dos casos de meningites em residentes do município do Rio de Janeiro, 14. Foram notificados 928 casos suspeitos de meningite em residentes do município do Rio de Janeiro (MRJ) em 14 (início dos

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO LEPTOSPIROSE Nº 001/2018

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO LEPTOSPIROSE Nº 001/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Magnitude da meningite 2016 16.000 casos/ano Incidência por faixa etária Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 84,5

Leia mais

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV Quais são os principais agentes da meningite? Etiologia meningites Brasil 2007-2010 (fonte: SINAN) Etiologia

Leia mais

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Prefeito Municipal Marcio Lacerda Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira Secretário Municipal Adjunto

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 Gerência de Doenças Imunopreveníveis

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2017

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Meningite no mundo (Lancet Neurol. 2018;17(12):1061-82) OMS: Derrotar a meningite até 2030 Qual a magnitude da meningite no Brasil? Magnitude da meningite

Leia mais

Vacinas do Calendário de Imunização do Estado de São Paulo 2011 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 2011

Vacinas do Calendário de Imunização do Estado de São Paulo 2011 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 2011 Bepa 0;8(8):9- Informe técnico 0 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 0 Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo,

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES DIFTERIA: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Doença transmissível aguda, toxinfecciosa, imunoprevenível, causada por bacilo toxigênico. Frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente,

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015 Gerência de Doenças Imunopreveníveis

Leia mais

Avaliação de dois anticorpos monoclonais em estudos histopatológicos e imunohistoquímicosde

Avaliação de dois anticorpos monoclonais em estudos histopatológicos e imunohistoquímicosde Avaliação de dois anticorpos monoclonais em estudos histopatológicos e imunohistoquímicosde meningite Cristina TakamiKanamura 1 ; RoosecelisBrasil 1, Elizabeth De Gaspari 2. 1Centro de Patologia, Núcleode

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2016

INFORME TÉCNICO 001/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2016 Vigilância Epidemiológica da Febre do ZIKA Vírus no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,

Leia mais

Fmnm..D. Em atenção ao expediente em referência, seguem anexas as informações prestadas pela Secretaria de de Vigilância Epidemiológica.

Fmnm..D. Em atenção ao expediente em referência, seguem anexas as informações prestadas pela Secretaria de de Vigilância Epidemiológica. @ セj スA イ セ GBaイ @I'lNICIF'N.. If ᅦゥ Ger セ @ o( Fmnm..D?9 - セコ @ -201(}--i6:16--oog;,67 セセセ ッ @ r!}jau/o GABINETE DO PREFEITO Americana, 27 de dezembro de 2010. OF.2344JGP112J2010 Prot. 64.256/2010 Senhor

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 011/2014 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 007/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 007/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

TÍTULO: COBERTURA VACINAL DA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2016

TÍTULO: COBERTURA VACINAL DA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2016 TÍTULO: COBERTURA VACINAL DA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ENTRE 2011 E 2016 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE

Leia mais

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010

Assunto: Atualização da investigação de caso suspeito de sarampo em João Pessoa/PB - 22 de outubro de 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Departamento de Vigilância Epidemiológica Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar 70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315 2755/2812 NOTA TÉCNICA

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica - 2014 Quais são os principais agentes etiológicos da meningite? Etiologia das meningites Brasil 2012 Etiologia das meningites bacterianas Brasil 2007-2012

Leia mais

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado do Rio de Janeiro 01/01/2007 a 07/11/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 07/08/2016 1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 009/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 009/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Coqueluche em lactentes jovens um antigo problema de saúde pública, ainda presente

Coqueluche em lactentes jovens um antigo problema de saúde pública, ainda presente Coqueluche em lactentes jovens um antigo problema de saúde pública, ainda presente A coqueluche, também conhecida como tosse comprida ou tosse espasmódica, é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Perfil epidemiológico dos casos confirmados de meningite em Ituiutaba-MG Maressa Gomes Batista

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

MENINGITE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA NO BRASIL NOS ANOS DE 2007 A 2013

MENINGITE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA NO BRASIL NOS ANOS DE 2007 A 2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA ERICK DE MIRANDA BENTO RODRIGUES MENINGITE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA NO BRASIL NOS ANOS DE 2007

Leia mais

Implementação da vigilância de PB y MB na Região das Américas

Implementação da vigilância de PB y MB na Região das Américas .. Implementação da vigilância de PB y MB na Região das Américas Simpósio Internacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 20 e 21 de Setembro de 2007 Lúcia Helena de Oliveira Maria Tereza da

Leia mais

Informe Epidemiológico 076/2017

Informe Epidemiológico 076/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL Informe Epidemiológico 076/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

(043A) F383s '

(043A) F383s ' (043A) 11 2007 11. F383s ' 3 1 INTRODUÇÃO Meningite é uma doença infecciosa aguda de expressiva relevância em saúde pública. Compromete as membranas que envolvem o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula

Leia mais

INFORME TÉCNICO 005/2014

INFORME TÉCNICO 005/2014 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

Investigação de surto comunitário de doença meningocócica no Município de São Paulo, julho de 2007

Investigação de surto comunitário de doença meningocócica no Município de São Paulo, julho de 2007 Rev Saúde Pública 2007;41(5):873-78 Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo: Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal, Supervisão de Vigilância

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA Informe Técnico - SARAMPO nº4

Leia mais

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Vacinação As vacinas são as ferramentas mais poderosas e inofensivas que temos para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam nossas vidas, como poliomielite (paralisia

Leia mais

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL:

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: ANO EPIDEMIOLÓGICO DE 2002-03 Direcção Geral da Saúde Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Lisboa, Dezembro de 2003 2 ÍNDICE

Leia mais

Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil

Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil Carla Magda A. S. Domingues Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Leia mais

INFORMATIVO CEDIPI. Dose de reforço das vacinas conjugadas contra o meningococo C

INFORMATIVO CEDIPI. Dose de reforço das vacinas conjugadas contra o meningococo C INFORMATIVO CEDIPI Dose de reforço das vacinas conjugadas contra o meningococo C As vacinas conjugadas contra o meningococo C começaram a ser utilizadas em 1999. Recentemente, países que introduziram essas

Leia mais

PERFIL DE ACOMETIDOS POR MENINGITE EM NATAL-RN ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017: UM ESTUDO DOCUMENTAL

PERFIL DE ACOMETIDOS POR MENINGITE EM NATAL-RN ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017: UM ESTUDO DOCUMENTAL PERFIL DE ACOMETIDOS POR MENINGITE EM NATAL-RN ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2017: UM ESTUDO DOCUMENTAL Francisco Patricio de Andrade Júnior (1); Thiago Willame Barbosa Alves (1); Vanessa Santos de Arruda Barbosa

Leia mais

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

INFORME Nº 14/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 14/2017 INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL

Leia mais

Informe Epidemiológico 008/2017

Informe Epidemiológico 008/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL Informe Epidemiológico 008/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 003/2015

INFORMATIVO CIEVS 003/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 003/15 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Doença Meningocócica e outras meningites bacterianas Epidemiologia, Prevenção e Controle

Doença Meningocócica e outras meningites bacterianas Epidemiologia, Prevenção e Controle Doença Meningocócica e outras meningites bacterianas Epidemiologia, Prevenção e Controle IMT 2005 Mecanismos de Transmissão, Modos de Controle e Prevenção de Patógenos Aplicados à Saúde Pública FSP 2º

Leia mais

Doença meningocócica pelo serogrupo C e estratégia vacinal

Doença meningocócica pelo serogrupo C e estratégia vacinal NÚMERO: 004/2012 DATA: 03/02/2012 ATUALIZAÇÃO: 21/02/2012 ASSUNTO: Programa Nacional de Vacinação - PNV 2012 Doença meningocócica pelo serogrupo C e estratégia vacinal PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS:

Leia mais

INFORME TÉCNICO VACINA CONJUGADA CONTRA O MENINGOCOCO C GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

INFORME TÉCNICO VACINA CONJUGADA CONTRA O MENINGOCOCO C GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac Coordenadoria de Controle de Doenças GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO INFORME TÉCNICO Divisão de Imunização/CVE Divisão de Doenças de Transmissão

Leia mais

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019 Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção Março de 2019 Conteúdo Etiologia Epidemiologia Definição de caso Diagnostico laboratorial Diagnóstico diferencial

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

Doutorado em epidemiologia (UFRGS). Professora do Núcleo de Epidemiologia da Faculdade de Medicina (UNISUL). 3

Doutorado em epidemiologia (UFRGS). Professora do Núcleo de Epidemiologia da Faculdade de Medicina (UNISUL). 3 ARTIGO ORIGINAL Impacto da implantação da vacina conjugada na incidência de meningite meningocócica do tipo C em crianças menores de cinco anos no Sul de Santa Catarina Impact of the conjugated vaccine

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E LABORATORIAL DA COQUELUCHE NO BRASIL. IMPACTO DAS ATIVIDADES DO LAPP NO PAÍS.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E LABORATORIAL DA COQUELUCHE NO BRASIL. IMPACTO DAS ATIVIDADES DO LAPP NO PAÍS. Session II Updates on LAPP-country epidemiology and impact of LAPP-informed surveillance recommendations VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E LABORATORIAL DA COQUELUCHE NO BRASIL. IMPACTO DAS ATIVIDADES DO LAPP

Leia mais

1

1 Análise dos diferenciais de cobertura vacinal anti-hib e incidência de meningite por haemophilus influenzae B no Município do Rio de Janeiro 1998 a 21 1. Coordenação de Epidemiologia e Gerência do Programa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM EPIDEMIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM EPIDEMIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM EPIDEMIOLOGIA ALINE ANNE FERREIRA DE DEUS Impacto Epidemiológico da

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Qual a magnitude da meningite? 20.000 casos/ano Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 95,5 1 a 4 anos 37,9 5 a 9

Leia mais

NOTA DE ALERTA SARAMPO

NOTA DE ALERTA SARAMPO NOTA DE ALERTA SARAMPO Atualização em 21/09/2017 A OPAS/Brasil faz o segundo Alerta Epidemiológico referente a um surto de sarampo no estado de Bolívar (Venezuela) que faz fronteira com o Brasil e também

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Informe Epidemiológico Influenza Dados atualizados em 02/03/2018 Semana Epidemiológica 1 a 05/2018 (31/12/2017 a 03/02/2018) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC No Brasil, desde 2000, existe o

Leia mais

Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil

Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil Surto de Febre Amarela A experiência da resposta no Brasil Renato Vieira Alves Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis - CGDT Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis DEVIT Secretaria

Leia mais

Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Julho Outubro de 2001 de 2002

Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Julho Outubro de 2001 de 2002 Vacina Conjugada Tratamento Contra da Fase Neisseria Aguda do Acidente Meningitidis Vascular Sorogrupo Cerebral C Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24 31 de Julho

Leia mais

AVALIAÇÃO SITUACIONAL DA IMUNIZAÇÃO EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DO SALTO DO JACUÍ-RS

AVALIAÇÃO SITUACIONAL DA IMUNIZAÇÃO EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DO SALTO DO JACUÍ-RS AVALIAÇÃO SITUACIONAL DA IMUNIZAÇÃO EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DO SALTO DO JACUÍ-RS SILVA, Carine Nascimento 1 ; TRENNEPOHL, Cátia 2 ; SPIERING, Aline Cristiane Paula 2 ; SILVA, Magali Kellermann 2 ; STURMER,

Leia mais

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005 Cenário Mundial da Influenza

Leia mais

Capacitação. em Eventos. Situação Epidemiológica das. Meningites no Brasil. Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação

Capacitação. em Eventos. Situação Epidemiológica das. Meningites no Brasil. Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis Capacitação

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Vigilância Epidemiológica da Síndrome Hemolítica

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS NORMATIZAÇÃO CONJUNTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP) E ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES (SBIm) PARA USO PRÁTICO A vacina pneumocócica

Leia mais

A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) LIMA, Bernardo Wanderley Barbosa. Graduando - Faculdade de Educação Física/UFU

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Julho Maio de

Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Julho Maio de Vacina Conjugada Tratamento Contra da Fase - Neisseria Aguda do Acidente Meningitidis Vascular Sorogrupo Cerebral C Autoria: Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL PREVALÊNCIA DE SOROGRUPOS DE NEISSERIA MENINGITIDIS CAUSADORES DE DOENÇA MENINGOCÓCICA NO ESTADO DA BAHIA DE 1998 A 2007

ARTIGO ORIGINAL PREVALÊNCIA DE SOROGRUPOS DE NEISSERIA MENINGITIDIS CAUSADORES DE DOENÇA MENINGOCÓCICA NO ESTADO DA BAHIA DE 1998 A 2007 ARTIGO ORIGINAL PREVALÊNCIA DE SOROGRUPOS DE NEISSERIA MENINGITIDIS CAUSADORES DE DOENÇA MENINGOCÓCICA NO ESTADO DA BAHIA DE 1998 A 2007 Ceuci de Lima Xavier Nunes a Zenon Lopes Leal b Orgali Marques c

Leia mais

INCIDÊNCIA DE MENINGITE EM CRIANÇAS DE 0-5 ANOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR DO ANO DE 2007 Á 2009

INCIDÊNCIA DE MENINGITE EM CRIANÇAS DE 0-5 ANOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR DO ANO DE 2007 Á 2009 INCIDÊNCIA DE MENINGITE EM CRIANÇAS DE 0-5 ANOS DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR DO ANO DE 2007 Á 2009 INCIDENCE OF MENINGITIS IN CHILDREN 0 5 YEARS OLD IN MARINGÁ PR BETWEEN 2007 AND 2009 CYNTHIA CRISTINA DIAS

Leia mais

Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Following Introduction of MenC Vaccination Program

Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Following Introduction of MenC Vaccination Program MEN-BEX-M-M-1266-2014-09-02 Epidemiology of Meningococcal Disease in Brazil Following Introduction of MenC Vaccination Program Marco Aurélio P. Sáfadi, MD, PhD FCM da Santa Casa de São Paulo MEN-BEX-M-M-1266-2014-09-02

Leia mais

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018

Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil 2017/2018 informe nº 0 /8 Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil /8 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL Período de monitoramento: 0/0/ a 30/06/8 Atualização: 26/2/

Leia mais

Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária

Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária Fernando Lundgren Coordenador Residência Pneumologia Recife Presidente da SBPT Conflitos de Interesse Sem conflitos nos últimos 11 meses Ao assumir a Presidência

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Considerando a confirmação de um caso de sarampo e quatro fortemente suspeitos no Ceará; Considerando a confirmação de surto de sarampo em Pernambuco e casos confirmados relacionados à importação, nos

Leia mais

SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados

SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados SIREVA: Sistema Regional de Vacinas OPAS, WDC Maria Cristina de Cunto Brandileone Instituto Adolfo Lutz São Paulo Outubro, 2007 IAL Objetivo Geral

Leia mais

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Bauru, SP - 2014 Série: Documentos Estatísticos Bauru, SP, agosto de 2014 EXPEDIENTE Departamento de Saúde Coletiva Divisão de Vigilância

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO

2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO AVALIAÇÃO CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO PERÍODO DE AGOSTO DE 1937 A DEZEMBRO DE 1980, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA SANÍTARIA DO CENTRO DE SAÚDE DE CAMPOS Luiz Augusto Nunes TEIXEIRA 1 Luiz Fernando

Leia mais

Vigilância sentinela das PB e MB em menores de 5 anos

Vigilância sentinela das PB e MB em menores de 5 anos .. Vigilância sentinela das PB e MB em menores de 5 anos Simpósio Internacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 2 e 21 de Setembro de 27 Lúcia Helena de Oliveira Maria Tereza da Costa Unidade

Leia mais

Vigilância e vacinas 2019

Vigilância e vacinas 2019 Vigilância e vacinas 2019 Ao final da aula, o aluno deverá: Conhecer as Imunização; principais doenças e agravos passíveis de Conhecer os população; diversos calendários para vacinação da Saber avaliar

Leia mais

Investigação de Surtos e Epidemias

Investigação de Surtos e Epidemias Investigação de Surtos e Epidemias Introdução O principal objetivo da investigação de uma epidemia ou surto de determinada doença infecciosa é identificar formas de interromper a transmissão e prevenir

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 57/2018-CGDT/DEVIT/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 57/2018-CGDT/DEVIT/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - CGDT SRTV 702, Via W5 Norte - Bairro Asa Norte, Brasília/DF, CEP 70723-040 Site - saude.gov.br NOTA INFORMATIVA Nº 57/2018-CGDT/DEVIT/SVS/MS

Leia mais

Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche

Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche O cenário epidemiológico da coqueluche, no Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos na medida

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo Questão Derivado da palavra latina immunitas, o termo imunidade que, originalmente, se referia à proteção contra processos legais concedida aos senadores romanos durante o seu mandato significa, na área

Leia mais

COQUELUCHE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013

COQUELUCHE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013 CID-10: A37.9 Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal, compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca.

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE COQUELUCHE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE COQUELUCHE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE COQUELUCHE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Sérgio Vital da Silva Junior Discente do curso de Enfermagem da UFPB. E-mail: sergioenfe@hotmail.com Emmanuela Kethully Mota

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Infecções Respiratórias Bacterianas Pesquisa de antígenos urinários Caio Mendes Consultor Médico em Microbiologia i Clínica Grupo de Consultoria em

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais