Relato de Caso Clínico com finalidade didática:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relato de Caso Clínico com finalidade didática:"

Transcrição

1 Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 005 Data: 01 de abril de 2013 Autora do relato: Natasha Nicos Ferreira Professor responsável: Valdes Roberto Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica da FMRP-USP 2013

2 Registro HC: E Datada primeira consulta: 23/12/2012 Identificação: A.B.S., masculino, mulato, 24 anos, natural e procedente de Pontal, trabalha com serviços gerais. Queixa e Duração: Dor de ouvido e de cabeça há 5 dias. História da Moléstia Atual: Paciente com queixa de otalgia leve e plenitude em ouvido direito há 5, com início após banho de piscina, apresentando saída de secreção serosa. Relata aplicação de uma solução de óleo aquecido e alho no ouvido para alívio do incômodo. Evoluiu com febre aferida de 39º e cefaleia frontal pulsátil, refratária aos analgésicos comuns e associada a vômitos. Interrogatório dos Diferentes Aparelhos (IDA): Nada digno de nota. Antecedentes Pessoais: Nega patologias previas. Nega contato com pessoas que tenham tido doenças febris. EXAME FÍSICO: BEG, consciente, hidratado, normocorado, afebril ao toque. Oroscopia normal, otoscopia normal à esquerda, ouvido direito com presença de algodão e pequena quantidade de secreção purulenta, sem edema. Membrana timpânica íntegra e translúcida. Cardiovascular: FC=78bpm, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. PA: 125/76mmHg Respiratório: eupneico, murmúrio vesicular normoativo, sem ruídos adventícios. sat: 98% Abdome: plano e indolor. Neurológico: Glasgow 15, sinal de rigidez de nuca positivo, Brudzinski positivo, Lasegue negativo.

3 Hipóteses diagnósticas levantadas: Meningite? (pneumococo?) Otite média aguda? Mastoidite? CONDUTA IMEDIATA: corticoterapia + ceftriaxona. Realizar punção de LCR e avaliação da neurologia. Exames laboratoriais realizados: 23/12/2012 Creatinina 0,8 (normal: 0,7-1,6mg/dl) Glicemia: 120 (normal:65-99 mg/dl) Ureia: 33 (normal:15-50 mg/dl) TGP: 6 (normal: até 41) TGO: 10 (normal: até 38) Sódio: 146 (normal: ) Potássio: 4,1 (normal: 3,5-5) Cálcio iônico: 1,25 (normal: 1,12-1,32) Lactato: 3,4 (normal: 0,5-2,0mmol/l) proteína C reativa: 28,74 (normal: até 0,5mg/dl) TTPA: ratio 1,43 (normal: <= 1,2) TP: ratio 1,27 (normal:<= 1,3) HEMOGRAMA Resultados Valores de referência GV 4,08 4,3-5, / µl Hb 13, ,5 g/dl Ht % VCM 93, HCM 32, Plaquetas GB /µl N 89% (19400) L 6% (13000) 900 a 2900 M a 900 E 0 50 a 500 B 0 0 a 100

4 LCR: Parâmetro Análise do líquor Resultados volume 1,5ml aspecto: levemente turvo cor: ligeiramente xantocrômico Pós centrifugação aspecto: límpido cor: ligeiramente xantocrômico Exame citológico células: (normal: até 5) hemácias: 400 neutrófilos 91 monócitos 00 linfócitos 09 eosinófilos 00 macrófagos 00 plasmócitos 00 basófilos 00

5 Tinta da china Gram Sorológico Negativo não foram observadas bactérias latex: anti-neisseria meningitidis c/w135 Exames químicos Proteína: 196 Glicose: 18 Cloreto: 122 Lactato 12,5 (normal: 0,94-1,98) 24/12/2012 Urina Rotina: normal HEMOCULTURA: negativa Cultura de LCR: negativa 26/12/2012 pesquisa de antigenos bacterianos BCT meningococo A: negativo BCT meningo B/ecoli k1: negativo BCT meningococo C: positivo Pneumococo: negativo Hemofilus: negativo Exames de imagem (24/12/2012) Tomografia computadorizada ouvidos + Tomografia computadorizada crânio: Velamento de mastoide à direita e presença de conteúdo de partes moles preenchendo células da mastoide e ouvido médio; não é possível avaliar a continuidade entre ouvido médio direito e SNC devido à qualidade do exame. FIGURA 1: Tomografia Computadorizada (sem contraste) de 24 de dezembro de 2012

6 DIAGNÓSTICO: Meningite meningocócica Mastoidite à direita CONDUTA: Suspender dexametasona e aumentar a dose de ceftriaxona para 2g 12/12h. Iniciar ciprofloxacina tópica em ouvido direito 3 gotas de 8/8h por 7 dias EVOLUÇÃO: Paciente encaminhado para o Hospital Estadual para internação no dia 24/12, onde foi mantida conduta. Não apresentou febre e a cefaleia diminuiu, desaparecendo por completo no 5º dia de antibioticoterapia. Apresentou lesões bolhosas em lábio e mucosa oral, sendo tratado com aciclovir para herpes. Cogitou-se a hipótese de trocar a ceftriaxona por penicilina, devido a confirmação de diagnóstico de meningococo, no entanto paciente referiu alergia prévia a penicilina e optou-se por manter ceftriaxona. No dia 27/12 apresentou um episodio de cefaleia forte, associada a vômitos e refratária ao uso de tramadol de 8/8h. Foi aplicado tramadol em intervalos mais curtos e em associação a ondasentrona. Dia 31/12 (dia 7 de antibioticoterapia) foi dada alta hospitalar com resolução da cefaleia e das lesões orais. A orientação foi de manter aciclovir por mais 2 dias e realizar seguimento em UBS. BREVE REVISÃO SOBRE O TEMA: Meningite bacteriana aguda As meningites são caracterizadas pela presença de processo infeccioso nas meninges, podendo acometer a pia-máter, a aracnoide e o espaço subaracnoideo. As causas de meningite podem ser bacterianas ou virais, sendo as bacterianas mais graves. As meningites bacterianas agudas são causadas principalmente por pneumococos, meningococos, hemófilos e estreptococos do grupo B. Quadro clínico É composto por 3 síndromes principais: Síndrome de hipertensão intracraniana: tríade clássica (cefaleia, vômito e edema de papila), podendo haver associação com náuseas e confusão mental. Síndrome toxêmica: sinais gerais de toxemia, como febre alta, agitação psicomotora e mal-estar. Síndrome de irritação meníngea: o Rigidez de nuca o Sinal de Kernig: em decúbito dorsal a coxa é fletida sobre o abdome cerca de 90º e perna é passivamente estendida. Se houver irritação meníngea o paciente resistirá à extensão o Sinal de Brudzinsk: em decúbito dorsal, faz-se flexão anterior da cabeça e observa-se que o paciente flete ligeiramente os joelhos;

7 o Sinal de desconforto lombar: em decúbito dorsal, o paciente flete um dos joelhos e tenta empurrar a mão do examinador, que fica apoiada na região plantar do paciente oferecendo resistência ao movimento. O sinal é positivo quando o há queixa de desconforto na região lombar. A presente de duas das três síndromes sugere o diagnóstico de meningite aguda. Em crianças os achados mais frequente são de irritabilidade, febre, prostração, vômitos, convulsões e, eventualmente, abaulamento de fontanela. Rigidez de nuca, sinal de Kernig e de Brudzinski são observados em 50% das crianças. Diagnóstico O exame de LCR é imprescindível para diagnóstico. Apresenta-se com aumento do número de células com predomínio absoluto de neutrófilos, hiperproteinorraquia, hipoglicorraquia intensa e aumento do lactato. Muitas vezes encontra-se o agente etiológico através do exame bacteriológico direto, detecção de antígenos bacterianos pela prova do látex ou crescimento em meios de cultura para bactérias. Os exames de neuroimagem não são de grande ajuda para o diagnóstico, sendo importantes apenas para identificar complicações das meningites agudas bacterianas (abcessos, ventriculites, coleções subdurais e epidurais infectadas). Em caso de (1) sinais de localização no exame neurológico, (2) síndrome toxêmica ausente ou pouco expressiva ou (3) presença de papiledema o exame de imagem deve ser realizado antes do exame de LCR. Tratamento Por ser uma emergência médica, a meningite requer tratamento empírico enquanto não se conhece o agente etiológico. Idade Agentes mais prováveis Esquema de escolha Menos de 3 meses Estreptococos do grupo B, Listeria, E. coli, pneumococos 3 meses a 18 anos Meningococos, pneumococos, H. influenzae 18 a 50 anos Pneumococos, meningococos, H. influenzae Ampicilina + ceftriaxona Ceftriaxona Ceftriaxona Mais de 50 anos Pneumococos, Listeria, bacilos Gram-negativos Ampicilina + ceftriaxona TABELA1. Tratamento empírico da meningite bacteriana aguda Têm-se preconizado o uso de corticosteroides tratamento das meningites bacterianas agudas. Em adultos 10mg a cada 6h por 4 dias, em crianças 0,4 a 0,6mg/kg no mesmo esquema. Diagnósticos diferenciais Meningites virais em sua fase inicial, abcessos intracranianos com liberação de material infectado, meningoencefalites por tuberculose e fungos, focos infecciosos parameníngeos e meningismo. Evolução

8 Após tratamento adequado, os pacientes com meningites bacterianas apresentam melhora rápida. A febre diminui de 6 a 12h após início do tratamento e os sinais de irritação meníngea melhoram em alguns dias. Classicamente realiza-se um novo exame de LCR após 3 dias do primeiro, para avaliar evolução do quadro. Referências 1. LOPES, Antônio Carlos, et al. Tratado de Clínica Médica. 2.ed. São Paulo.Rocca,2009.

Caso 18, adaptado de Relato de Caso Clínico com finalidade didática:

Caso 18, adaptado de Relato de Caso Clínico com finalidade didática: Caso 18, adaptado de Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 007 Data: 19 de abril de 2013 Autora do relato: Marcel Hisano Professor responsável: Valdes Roberto Bollela Divisão de Moléstias

Leia mais

Data da primeira consulta: 18/01/2013. Antonio da Silva, 36 anos, branco, natural e procedente de Ribeirão Preto(SP), solteiro, garçom.

Data da primeira consulta: 18/01/2013. Antonio da Silva, 36 anos, branco, natural e procedente de Ribeirão Preto(SP), solteiro, garçom. Caso 21, adaptado de: Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 001 Data: 20 de março de 2013 Autora do relato: Rafaela Neman Professor responsável: Valdes Roberto Bollela e Dra. Fernanda Guioti

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019 Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção Março de 2019 Conteúdo Etiologia Epidemiologia Definição de caso Diagnostico laboratorial Diagnóstico diferencial

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Infecções do Sistema Nervoso Central FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Objetivos da aula de hoje Apresentar as principais características clínicas e laboratoriais das infecções do

Leia mais

Introdução. Meningites. Conceitos. Etiologia. Epidemiologia. Epidemiologia. Meningites. Processos inflamatórios das leptomeninges Difusos Agudos

Introdução. Meningites. Conceitos. Etiologia. Epidemiologia. Epidemiologia. Meningites. Processos inflamatórios das leptomeninges Difusos Agudos http://geocities.yahoo.com.br/infectologiamedica/ Introdução Processos inflamatórios das membranas que revestem o sistema nervoso central. Prof. Marco Antonio Ainda é doença de grande mortalidade Bastante

Leia mais

Meningite. Introdução. Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral. Bacteriana: Definição:

Meningite. Introdução. Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral. Bacteriana: Definição: Meningite Introdução Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral Bacteriana: Definição: Infecção purulenta aguda no espaço subaracnóide. Está associada com uma reação inflamatória no

Leia mais

Equipe de Residência Médica em Pediatria do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. Orientador: Dr. Rubens Tadeu Bonomo

Equipe de Residência Médica em Pediatria do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. Orientador: Dr. Rubens Tadeu Bonomo Equipe de Residência Médica em Pediatria do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Orientador: Dr. Rubens Tadeu Bonomo 28/10/2014 Para relembrarmos Meningite: É um processo agudo que compromete as leptomeninges

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica - 2014 Quais são os principais agentes etiológicos da meningite? Etiologia das meningites Brasil 2012 Etiologia das meningites bacterianas Brasil 2007-2012

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

Meningite Bacteriana Adquirida na Comunidade

Meningite Bacteriana Adquirida na Comunidade Meningite Bacteriana Adquirida na Comunidade Introdução A Meningite Bacteriana é uma emergência médica, neurológica e por vezes neurocirúrgica, que necessita de uma abordagem multidisciplinar. Há uma incidência

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome:

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: A.R.R., 82 anos, natural e procedente de São Paulo, 2 Filhos, viúvo, mora com filho, aposentado ( funcionário publico) Queixa e duração: Vômitos, náuseas e astenia

Leia mais

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no

Leia mais

MENINGOENCEFALITES. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP

MENINGOENCEFALITES. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP MENINGOENCEFALITES Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP MENINGOENECEFALITE DEFINIÇÃO Meningite é um processo inflamatório do espaço subaracnóide

Leia mais

Meningite Bacteriana Aguda

Meningite Bacteriana Aguda Meningite Bacteriana Aguda INTRODUÇÃO A meningite bacteriana aguda (MBA) é uma emergência infecciosa com alta incidência em crianças. O diagnóstico precoce e a instituição imediata do tratamento são fundamentais

Leia mais

MENINGITES. Manual de Instruções. Critérios de Confirmação e Classificação. Revisão - janeiro de 2001

MENINGITES. Manual de Instruções. Critérios de Confirmação e Classificação. Revisão - janeiro de 2001 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA MENINGITES Manual de Instruções Critérios

Leia mais

Lactente de 15 meses de idade com meningite Modulo de urgência

Lactente de 15 meses de idade com meningite Modulo de urgência CASO CLINICO Lactente de 15 meses de idade com meningite Objetivos da apresentação Avaliar o cumprimento das normas existentes relativas à abordagem da criança com processo infeccioso associado a convulsões

Leia mais

Identificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS.

Identificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS. Caso clínico 6 Identificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS. História da doença atual Em 5/2/2005 procurou a UBS com quadro de febre não aferida, cefaléia,

Leia mais

Meningites: O papel da Atenção Básica. Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreria Médico Infectologista HRSJ-HMG DIVE - GEVIM

Meningites: O papel da Atenção Básica. Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreria Médico Infectologista HRSJ-HMG DIVE - GEVIM apresentam Meningites: O papel da Atenção Básica Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreria Médico Infectologista HRSJ-HMG DIVE - GEVIM Definição Processo inflamatório das membranas leptomeníngeas que envolvem o

Leia mais

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV Quais são os principais agentes da meningite? Etiologia meningites Brasil 2007-2010 (fonte: SINAN) Etiologia

Leia mais

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 08 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA ) Mulher de anos (GIIPI) procurou o ambulatório da maternidade escola pela primeira vez, estando

Leia mais

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 Com base no caso clínico abaixo, responda às questões de números e. Paciente do sexo feminino, dez anos, natural e residente

Leia mais

Data da primeira consulta: 16/05/2012

Data da primeira consulta: 16/05/2012 Caso 17, adaptado do Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 006 Data: 30 de março de 2013 Autora do relato: Marcel Hisano Professor responsável: Valdes Roberto Bollela Divisão de Moléstias

Leia mais

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA Nº01 MENINGITE

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA Nº01 MENINGITE NOTA TÉCNICA Nº01 MENINGITE Assunto: Orientar às unidades de saúde para intensificar a vigilância dos casos suspeitos de doença meningocócica no município de Cuiabá. As meningites, entre elas as meningocócicas

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

Anamnese. Qual sua hipótese diagnóstica? O que você perguntaria na HPP?

Anamnese. Qual sua hipótese diagnóstica? O que você perguntaria na HPP? Casos Clínicos Caso 1 Identificação: JVS, 56 anos (DN=10/4/1962), masculino, preto, nasceu na Bahia e reside em São Paulo há 32 anos. Estudou até a 6ª série e trabalha como porteiro. HDA: Paciente deu

Leia mais

MENINGITE BACTERIANA EM PEDIATRIA

MENINGITE BACTERIANA EM PEDIATRIA MENINGITE BACTERIANA EM PEDIATRIA Maisa Carla Campos Mariana Ibaldi Rodrigues Francisco Bruno UNITERMOS MENINGITES BACTERIANAS/etiologia; MENINGITES BACTERIANAS/diagnóstico; MENINGITES BACTERIANAS/quimioterapia;

Leia mais

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica.

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica. Questão 1 Paciente de 32 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 1, foi admitida no hospital queixando-se de dor lombar esquerda associada à febre e a calafrios, iniciados três dias antes. Procurou o

Leia mais

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas. 01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas

Leia mais

O exame do líquor mostrou:

O exame do líquor mostrou: 01 Concurso Um lactente de nove meses de idade tem um quadro de febre alta há 48 horas, sem foco de origem definido. Porém, quando a temperatura começou a subir, apresentou uma convulsão tônico-clônica

Leia mais

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 49,8 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 5,67 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Qual a magnitude da meningite? 20.000 casos/ano Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 95,5 1 a 4 anos 37,9 5 a 9

Leia mais

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.

Leia mais

#Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha. #Q.P.

#Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha. #Q.P. CASO CLÍNICO 5 #Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha #Q.P.: Agitação #H.D.A.: Filha relata que paciente, acamada há

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2008 PROVA TIPO C/NP PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM ACESSO DIRETO 2 CONCURSO 2008 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA CONCURSO 2017 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual.

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual. 3//3 HEMOGRAMA Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação 3//3 Introdução Componentes celulares eritrócitos plaquetas linfócitos leucócitos

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central. Osvaldo M. Takayanagui. Professor Titular de Neurologia. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Infecções do Sistema Nervoso Central. Osvaldo M. Takayanagui. Professor Titular de Neurologia. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Infecções do Sistema Nervoso Central Osvaldo M. Takayanagui Professor Titular de Neurologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Letalidade (%) Meningite Bacteriana Purulenta

Leia mais

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III GOB (MED075) APM/IMA/PRO 2017/2T. ID: Paciente feminino 43 anos, casada, residente e procedente de Belo Horizonte.

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III GOB (MED075) APM/IMA/PRO 2017/2T. ID: Paciente feminino 43 anos, casada, residente e procedente de Belo Horizonte. PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III GOB (MED075) APM/IMA/PRO 2017/2T Caso Clínico 1 ID: Paciente feminino 43 anos, casada, residente e procedente de Belo Horizonte. QP: Dor abdominal inferior. HMA: A paciente

Leia mais

Aprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico

Aprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico Aprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico Cortesia Dr. Gustavo Gil Gomes Dr Andrés Ricardo Pérez Riera ANAMNESE Identificação: A.C.G.M., masculino, 60 anos, casado, branco, viajante, natural

Leia mais

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL DOSAGEM DE COLESTEROL HDL Resultado: 69 mg/dl. Relação colesterol/hdl: 3,4. Acima de 35 mg/dl (qualquer sexo e grupo sanguíneo). Relação colesterol/hdl: Homens Mulheres 3,43 3,27 risco 0,5 do normal. 4,97

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: A IMPORTANCIA EPIDEMIOLÓGICA DA MENINGITE BACTERIANA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Caso Clínico 16/11/11 - dor na perna esquerda Seg, 05 de Dezembro de :59 - Última atualização Qui, 29 de Março de :24

Caso Clínico 16/11/11 - dor na perna esquerda Seg, 05 de Dezembro de :59 - Última atualização Qui, 29 de Março de :24 # Fonte: paciente e esposa # ID: AFJ, 59a, natural e procedente de Itapajé, católico, agricultor, casado. # QP: dor na perna esquerda # HDA: Paciente era previamente hígido até que há cerca de 2 meses

Leia mais

SÓDIO 139 meq/l Valores de ref erência: 134 a 147 meq/l Material: Soro Anteriores:(11/10/2016): 139 Método: Eletrodo Seletiv o

SÓDIO 139 meq/l Valores de ref erência: 134 a 147 meq/l Material: Soro Anteriores:(11/10/2016): 139 Método: Eletrodo Seletiv o SÓDIO 139 meq/l Valores de ref erência: 134 a 147 meq/l (11/10/2016): 139 Método: Eletrodo Seletiv o POTÁSSIO 3,6 meq/l Valores de ref erência: 3,5 a 5,4 meq/l Método: Eletrodo Seletiv o URÉIA 37 mg/dl

Leia mais

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012 CASO CLÍNICO Felipe Santos Passos 2012 ANAMNESE ESP, feminino, 5 anos, natural e procedente de Salvador. QP - Febre há 12 horas 2 ANAMNESE HMA - Mãe relata que a criança apresentou quadro de febre (39

Leia mais

UREIA CREATININA...: Nome...: CESAR AUGUSTO CAVALARI Prontuário.: Destino...: HZS - PS (PÓS CONSULTA)

UREIA CREATININA...: Nome...: CESAR AUGUSTO CAVALARI Prontuário.: Destino...: HZS - PS (PÓS CONSULTA) Destino...: HZS - PS (PÓS CONSULTA) Pág.: 1 /8 UREIA Material: Soro Coletado em: 11/01/2017 13:16 Método: Enzimático Automatizado URÉIA...: 15 mg/dl 10 a 52 mg/dl CREATININA CREATININA...: 0,73 mg/dl TGO

Leia mais

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES- ESTUDO DO LCR TÓPICOS A SEREM ABORDADOS : FASE PRÉ ANALÍTICA PROCESSAMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO UNI - RIO OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA DEFINIÇÃO É A INFECÇÃO DO OSSO E DA MEDULA ÓSSEA POR AGENTE ETIOLÓGICO INESPECÍFICO COM UM CARACTER DESTRUTIVO FULMINANTE ANATOMIA

Leia mais

Proteção Radiológica Infantil

Proteção Radiológica Infantil Proteção Radiológica Infantil Cartilha de recomendações de procedimentos médicos para exames radiológicos ACR Unimed do Brasil 2013-2017 Eudes de Freitas Aquino Presidente Orestes Barrozo Medeiros Pullin

Leia mais

Exames Laboratoriais em Urgências Critérios para Solicitação. Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria - UFRN

Exames Laboratoriais em Urgências Critérios para Solicitação. Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria - UFRN Exames Laboratoriais em Urgências Critérios para Solicitação Antonio Sérgio Macedo Fonseca Departamento de Pediatria - UFRN Nos serviços de urgências ou de pronto-atendimento geralmente o clínico (pediatra)

Leia mais

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO)

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO) HBS-Ag - Antígeno Austrália VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente Página: 1 de 6 Nota: Este é um teste de triagem, cujo resultado, em caso de positividade não pode ser considerado

Leia mais

PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO DOENÇAS FEBRIS HEMORRÁGICAS ou ÍCTERO-HEMORRÁGICAS

PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO DOENÇAS FEBRIS HEMORRÁGICAS ou ÍCTERO-HEMORRÁGICAS Pág. 1/6 Ano: PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO DOENÇAS FEBRIS HEMORRÁGICAS ou ÍCTERO-HEMORRÁGICAS Investigação de casos suspeitos de doenças febris hemorrágicas ou íctero-hemorrágicas (Dengue, Febre Amarela,

Leia mais

INSTRUÇÕES DA PROVA. Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de dez questões.

INSTRUÇÕES DA PROVA. Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de dez questões. RESIDÊNCIA MÉDICA SES/MS-DGH/HCPMERJ 07 PRE-REQUISITO (60) PROVA DISCURSIVA INSTRUÇÕES DA PROVA Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de dez questões. ) Somente após o início

Leia mais

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV Clínica Cirúrgica (MED076)

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV Clínica Cirúrgica (MED076) PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV Clínica Cirúrgica (MED076) APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1 Caso Clínico 4 ID: Paciente G.E.D., sexo feminino, 75 anos de idade, aposentada, procedente e residente em Contagem,

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 04 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019

Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Vigilância das meningites e doença meningocócica 2019 Meningite no mundo (Lancet Neurol. 2018;17(12):1061-82) OMS: Derrotar a meningite até 2030 Qual a magnitude da meningite no Brasil? Magnitude da meningite

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica Qual a magnitude da meningite? Magnitude da meningite 2016 16.000 casos/ano Incidência por faixa etária Número de casos/100.000 habitantes Menor 1 ano 84,5

Leia mais

Meningoencefalite Tuberculosa

Meningoencefalite Tuberculosa Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Sessão Clínica Meningoencefalite Tuberculosa - Hospital Couto Maia - Orientador: Dr. Hagamenon Rodrigues Internos: Bruno de

Leia mais

Derrame pleural na Sala de Urgência

Derrame pleural na Sala de Urgência Derrame pleural na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Robson Takashi Hashizume. Ex-Médico Residente da Divisão de Molésticas Infecciosas do Departamento de Clínica Médica - FMRP USP. Abel de Barros

Leia mais

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA HEMOGRAMA COMPLETO Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA ERITOGRAMA: Referências Hemácias...: 5,19 milhões/mm³ 4,3 a 6,0 milhões/mm³ Hemoglobina...: 14,6 g/dl 13,5 a 17,8 g/dl Hematócrito...:

Leia mais

INSTRUÇÕES. Nº da Inscrição

INSTRUÇÕES. Nº da Inscrição 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 04 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana.

Paralisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana. Introdução Síndrome rara e potencialmente letal, a paralisia periódica hipocalêmica (PPH) decorre de mutações no gene CACNA1S, o que gera anormalidades nos canais iônicos de e resulta em alterações na

Leia mais

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia. 01 Um menino de quatro anos de idade é trazido ao pronto-socorro com edema, dor abdominal e dificuldades respiratórias. Não havia história significativa de doenças desde o nascimento. Nas últimas duas

Leia mais

Dura-máter, aracnoide e a pia-máter. epidural. subaracnóide

Dura-máter, aracnoide e a pia-máter. epidural. subaracnóide ESTUDO DIRIGIDO: PUNÇÃO LOMBAR E ANÁLISE DO LIQUOR CEFALORAQUIDIANO Prof Dr Vitor Tumas Prof Dr Osvaldo M Takaianagui Dra Tissiana Marques de Haes A realização da punção lombar para coleta e análise do

Leia mais

Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I CASOS CLÍNICOS (ALUNOS)

Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I CASOS CLÍNICOS (ALUNOS) Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I 2º SEMESTRE DE 2013. CASOS CLÍNICOS (ALUNOS) BELO HORIZONTE HEMOGRAMA 1 VALORES DE REFERÊNCIA (Adulto feminino)

Leia mais

S.K., feminino, 15 anos, solteira, estudante, natural e procedente de Fortaleza.

S.K., feminino, 15 anos, solteira, estudante, natural e procedente de Fortaleza. S.K., feminino, 15 anos, solteira, estudante, natural e procedente de Fortaleza. QP- Manchas na pele HDA- Paciente relata aparecimento de equimose em MIE e petéquias disseminadas em membros, tórax e abdome.

Leia mais

Parte 13. Infecções do Sistema Nervoso

Parte 13. Infecções do Sistema Nervoso Parte 13 Infecções do Sistema Nervoso Capítulo 81 Meningites Bacterianas Agudas Luís dos Ramos Machado Meningites bacterianas agudas (MBA) são infecções graves, habitualmente com mortalidade e morbidade

Leia mais

Meningococcemia Complicada por Pericardite Purulenta

Meningococcemia Complicada por Pericardite Purulenta Purulenta Meningococcemia Complicated by Purulent Pericarditis Lucas Dutra Rodrigues, Lucas Crespo de Barros, Ingrid Kowatsch, José Lazaro de Andrade, Ana Clara Tude Rodrigues Ecocardiografia, Instituto

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Respostas. Utilize o verso se necessário

Respostas. Utilize o verso se necessário 01 Um lactente apresentou lesões eritemato-pápulo-vesico-crostosas na face, acometendo, principalmente, as regiões malares, no terceiro mês de vida. Após corticoterapia tópica, houve involução dessas lesões.

Leia mais

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17 Solicitante : CYBELE R M ARAUJO Destino: UTI - 1 UCO 15 Página: 1 de 5 PROTEINA C REATIVA Resultado : 157,3 mg/l

Leia mais

LABORATÓRIO LAGOA NOVA

LABORATÓRIO LAGOA NOVA Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 46,8 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 4,91 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I CASOS CLÍNICOS -ALUNOS

Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I CASOS CLÍNICOS -ALUNOS Faculdade de Medicina da UFMG Departamento de Propedêutica Complementar PATOLOGIA CLINICA I 1º SEMESTRE DE 2013. CASOS CLÍNICOS -ALUNOS (Inclui três hemogramas ) BELO HORIZONTE 1 HEMOGRAMA 1 VALORES DE

Leia mais

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira Seminários de Oncologia Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira SERVIÇO DE RADIOTERAPIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Caso Clínico ID: AJS, feminino, 56 anos, gerente

Leia mais

MANAGEMENT OF ACUTE MENINGITIS IN ADULTS MANEJO DA MENINGITE AGUDA NO ADULTO

MANAGEMENT OF ACUTE MENINGITIS IN ADULTS MANEJO DA MENINGITE AGUDA NO ADULTO UNITERMOS MANAGEMENT OF ACUTE MENINGITIS IN ADULTS MANEJO DA MENINGITE AGUDA NO ADULTO Lúcio André D Amico Ricardo Lutzky Saute Rosana Barros Luiz Marrone MENINGITE NO ADULTO; TRATAMENTO DA MENINGITE AGUDA

Leia mais

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Caso Clínico #5 Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Queixa Principal: Dor abdominal difusa há 8 anos HMA: Diagnóstico de Doença Renal Policística há

Leia mais

Data de liberação: 02/02/ :55

Data de liberação: 02/02/ :55 GLICOSE Glicose: 82 mg/dl 70-99 Método: Enzimático (GOD-POD) - Fusion - Química Seca Nota: Valor de referência alterado em 30/12/2003 segundo recomendação da Associação Americana de Diabetes (Diabetes

Leia mais

Vigilância no Pronto-Socorro

Vigilância no Pronto-Socorro Vigilância no Pronto-Socorro 2018 Caso 1 Você está no seu primeiro plantão de emergência após formado. Dá entrada na emergência um paciente do sexo masculino, 18 anos, torporoso com tremores e vômito.

Leia mais

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17 Médico : LUCIENE MARTINS DE OLIVEIRA NIZ Destino: UTI - 1 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 132 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 133 meq/l em 06/mai/17 129 meq/l em 05/mai/17 : Eletrodo Seletivo

Leia mais

MENINGITES NA INFÂNCIA: ABORDAGEM INICIAL

MENINGITES NA INFÂNCIA: ABORDAGEM INICIAL MENINGITES NA INFÂNCIA: ABORDAGEM INICIAL Rodrigo Douglas Rodrigues Alexandre Freitas da Rosa Thomas Dal Bem Prates Jorge Antônio Hauschild UNITERMOS MENINGITE; CRIANÇA; TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA; GUIA

Leia mais

Concurso Unifesp nº105 PROVA TEÓRICO-PRÁTICA MÉDICO/ OTORRINOLARINGOLOGIA PEDIÁTRICA

Concurso Unifesp nº105 PROVA TEÓRICO-PRÁTICA MÉDICO/ OTORRINOLARINGOLOGIA PEDIÁTRICA Concurso Unifesp nº105 PROVA TEÓRICO-PRÁTICA MÉDICO/ OTORRINOLARINGOLOGIA PEDIÁTRICA Instruções A prova teórico-prática compõe-se de cinco questões referentes a um caso clínico; Os candidatos terão o tempo

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso?

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso? Caso Clínico 1 Identificação - R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural dee São Paulo, residente em Belém há vários anos. História da Doença Atual - Procurou atendimento médico emm 15/5/2006, relatando

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ

RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ - 0 MEDICINA DO ADOLESCENTE (R) / PROVA DISCURSIVA Página de RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ - 0 MEDICINA DO ADOLESCENTE (R) / PROVA DISCURSIVA MEDICINA DO ADOLESCENTE ) Adolescente do sexo

Leia mais

CASO CLÍNICO. Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon

CASO CLÍNICO. Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon CASO CLÍNICO Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon IDENTIFICAÇÃO Nome: L.S.S. Idade: 04 anos Sexo: Feminino

Leia mais

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17 Médico : PEDRO HENRIQUE AZEREDO BASTOS Destino: UTI - 1 UCO 8 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 136 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 135 meq/l em 25/mai/17 136 meq/l em 24/mai/17 134 meq/l em

Leia mais

Isabela Loyola Borém Guimarães¹ Marcos Loyola Borém Guimarães 1 Antônio Carlos Albuquerque Moreira 1

Isabela Loyola Borém Guimarães¹ Marcos Loyola Borém Guimarães 1 Antônio Carlos Albuquerque Moreira 1 1 ILB Guimarães. MLB Guimarães, ACA Moreira Perfil epidemiológico da meningite em crianças Meningitis Epidemiology in children Isabela Loyola Borém Guimarães¹ Marcos Loyola Borém Guimarães 1 Antônio Carlos

Leia mais

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS SEPSE Não protocolado NÃO Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg Confusão Mental SIM Pacote SEPSE (SOFA) o Lactato e Gasometria arterial o Hemograma o Creatinina o Bilirrubina

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA CONCURSO 2018 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

PENTAVALENTE (DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HIB E HEPATITE B) (1,0) VOP (VACINA ORAL PARA PÓLIO) (1,0) PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (1,0)

PENTAVALENTE (DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HIB E HEPATITE B) (1,0) VOP (VACINA ORAL PARA PÓLIO) (1,0) PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (1,0) Caso Clínico 1 Lactente de 6 meses, sexo masculino, é levado por sua mãe à Unidade Básica de Saúde para consulta de avaliação do crescimento e desenvolvimento, sem queixas no momento. Trazia cartão de

Leia mais