A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

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1 A Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) LIMA, Bernardo Wanderley Barbosa. Graduando - Faculdade de Educação Física/UFU bernardowbl@hotmail.com VIEIRA, Larissa Peres Graduanda - Faculdade de Educação Física/UFU larissapv_ufu@hotmail.com VIDAL, Maria Helena Candelori Professora Orientadora - Faculdade de Educação Física/UFU candelorimh@gmail.com RESUMO Este estudo tem como temática a Educação Física Adaptada e a formação inicial dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e as seqüelas da meningococcemia e a atividade física. O interesse por este estudo deve-se primeiramente, ao desejo em investigar esta doença pela dificuldade em se constatar o contágio, sendo muitas vezes confundida, a principio, com uma simples virose. O estudo tem por objetivo verificar o conhecimento que os alunos da graduação da Educação Física (FAEFI) da Faculdade Federal de Uberlândia (UFU) possuem a cerca das seqüelas da doença meningocócica e a sua atuação na prescrição de exercícios. O universo da nossa pesquisa foi delimitado no campus da FAEFI/UFU e a população foi composta por 257 alunos do 5º ao 8º período da Faculdade de Educação Física, que já passaram pela disciplina de Educação Física e Esportes Adaptados. Como coleta de dados foi aplicado um questionário aos participantes. A pesquisa encontra-se na fase da tabulação dos dados para posterior, analise dos mesmos. 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como temática a atividade física para as pessoas com seqüelas da meningocóccemia, uma infecção bacteriana causada pela bactéria Neisseria menigitidis que pode causar diversos quadros clínicos. Dentre as formas clínicas da doença, destacam-se a meningite meningocócica. Estas podem agravar-se rapidamente e ter evolução fulminante em horas, após o início da doença. Ocasionalmente, pode haver apenas bacteremia sem que a criança apresente manifestações sistêmicas de meningite e/ou meningocóccemia. Menos freqüentemente, as Doenças Meningocócicas manifestam-se como conjuntivite, faringite, miocardite, pericardite, pneumonia, artrite ou sepse. Existem 13 sorogrupos identificados de N. menigitidis, porém, os que mais frequentemente causam a doença são o A, B, C, e/ou o W135. 1

2 O interesse por este estudo deve-se primeiramente, ao desejo em investigar esta doença pela dificuldade em se constatar o contágio, sendo muitas vezes confundida, a principio, com uma simples virose. Dessa forma, essa discussão passou a fazer parte do nosso mundo acadêmico e nos possibilitou o acesso a este universo e, também aos estudos discutidos e desenvolvidos a cerca desta temática. Encontramos no estudo de Borges (2006), a relação da área da Educação Física e a temática, pois teve por objetivo estudar as seqüelas da doença meningocócica visando uma melhor atuação do educador físico na prescrição de exercícios. Além disso, avalia a concordância entre as classificações diagnósticas da doença meningocócicas. Para a consecução deste estudo, foram utilizados dados secundários da ficha epidemiológica de casos de meningites, obtidas em arquivos de instituições especializadas em deficiência física na cidade de Uberlândia/MG. As análises dos dados constantes das fontes utilizadas indicaram a necessidade de, que requer uma investigação imediata a partir da notificação do caso. Borges (2006), concluiu que a notificação constitui, um requisito essencial nesse fortalecimento, cujos procedimentos precisam ser igualmente revistos. Além disso, é indispensável o aprimoramento do atendimento médico imediato, no qual seja estabelecido precoce e adequadamente o diagnóstico da doença, e instituído o conseqüente tratamento. A adoção de tais medidas, que devem ser organizadas e estruturadas de forma articulada, de modo a integrar os diferentes atores do processo, depende do estabelecimento de uma política de saúde voltada ao controle das doenças infecciosas, mediante a qual fiquem definidas, inclusive, as diretrizes de trabalho inerentes às meningites e, particularmente, doença meningocócica. Silva, Oliveira e Marzochi (2007), dizem em seu estudo que a doença meningocócica (DM) persiste em todo o mundo sob formas de surtos, epidemias ou casos esporádicos, apresentando considerável letalidade e seqüelas. Formas clínicas clássicas são agrupadas como meningite e/ou meningoencefalite sem e com septicemia 1 e como septicemia sem acometimento do sistema nervoso central. São referidas como formas localizadas, artrite, pneumonia, sinusite, traqueíte, faringite e outras, que por serem mais brandas costumam ser diagnosticadas apenas sindromicamente e, possivelmente também por isso, raramente associadas à Neisseria meningitidis. As formas polares mais comuns de meningococcemia fulminante ou de meningite/meningoencefalite são de fácil diagnóstico, embora o próprio reconhecimento da DM, ao primeiro atendimento, seja considerado difícil, envolvendo diversos diagnósticos diferenciais. A observação inicial do doente sem critérios 1 É a presença de bactérias no sangue, sendo associada a doenças graves. A septicemia pode conduzir rapidamente a um choque séptico e à morte. A septicemia associada a alguns organismos, como os meningococos, pode levar a choque, insuficiência adrenal e coagulopatia intravascular disseminada, uma condição denominada síndrome de Waterhouse-Friderichsen. 2

3 homogêneos de classificação clínica, pode dificultar a comparação entre os pacientes, a indicação da terapêutica e o prognóstico, mesmo em relação às formas mais freqüentes da DM, sugerindo a necessidade de definições mais claras de caso da doença de acordo com a forma clínica. Assim, diante dos estudos relacionados à temática nos propusemos a desenvolver um estudo que respondesse a seguinte questão: Qual é o conhecimento dos alunos da graduação da Educação Física (FAEFI) da Faculdade Federal de Uberlândia (UFU) a cerca das seqüelas da doença meningocócica e a sua atuação na prescrição de exercícios? Para isso, estabelecemos como objetivo geral verificar o conhecimento que os alunos da graduação da Educação Física (FAEFI) da Faculdade Federal de Uberlândia (UFU) possuem a cerca das seqüelas da doença meningocócica e a sua atuação na prescrição de exercícios. Como objetivo específicos: 1) Identificar o perfil dos graduandos; 2) Identificar se os graduandos tiveram um respaldo teórico a cerca da Doença Meningocócica, suas seqüelas e a sua relação com a atividade física e a prescrição de exercícios; 3) Verificar se os graduandos vivenciaram nos estágios o trabalho com as pessoas sequeladas pela doença; 4) Analisar o nível de conhecimento dos graduandos a cerca da temática e a sua relação com a área da Educação Física. 2. METODOLOGIA O universo da nossa pesquisa foi delimitado no campus da Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia, localizado na cidade de Uberlândia no Estado de Minas Gerais, que compõe um total de 320 graduandos. Nossa população foi composta por 257 alunos do 5º ao 8º período da Faculdade de Educação Física, que já passaram pela disciplina de Educação Física e Esportes Adaptados e a nossa amostra foi definida por 20% da população. Como coleta de dados, Como instrumento de coletas de dados foi elaborado um questionário estruturado, contendo questões fechadas. Este questionário foi entregue pessoalmente a todos os alunos da graduação da Faculdade de Educação Física selecionados aleatoriamente. As análises dos resultados foram realizadas através do método quantitativo qualitativo. Para a análise dos questionários verificamos o percentual das respostas apresentadas pelos pesquisados, bem como analisamos o conteúdo dessas respostas. 3

4 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Caracterizada como uma infecção de amplo espectro clínico, que compreende desde o portador assintomático da doença até a meningocóccemia fulminante e que é provocada pela bactéria gram-negativa Neisseria menigitidis, a doença meningocócica é conhecida no mundo como uma patologia que provoca epidemias, sendo considerada, em face à sua magnitude e transcendência, um sério problema de saúde pública. O Reservatório da bactéria é o homem doente ou portador assintomático. Seu modo de transmissão é através de contato intimo de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva da nasofaringe, sendo o principal transmissor da doença o portador assintomático. O período de transmissibilidade dura enquanto houver o agente na nasofaringe. Em geral, após 24 horas de antibioticoterapia, o meningococo já desapareceu da orofaringe. Como complicações a doença meningocócica pode causar necroses profundas com perda de tecido nas áreas externas, onde se iniciam as equimoses; surdez, artrite, miocardite, pericardite, paralisias, paresias, abscesso cerebral, hidrocefalia, dentre outras. Em geral, a maioria dos pacientes com suspeita da doença possui sinais e sintomas de meningite (febre, cefaléia, vômitos, rigidez de nuca, sonolência, convulsões). Menores de um ano, em geral, não apresentam rigidez de nuca, mas sim abaulamento de fontanela. O caso só é confirmado quando é feito através um exame laboratorial (fundamental para se saber a etiologia das meningites visando subsidiar a vigilância epidemiológica), seja do liquido cefalo raquidiano (LCR) ou das hemoculturas ou através de critério clínico-epidemiológico. Manifestações cutâneas de meningocóccemia são comuns e podem ser a apresentar sinais de doença como Petéquias 2 que são o sinal mais comum, ocorrendo em 50-60% dos pacientes com meningocóccemia; porém, urticárias e lesões maculopapulares também podem ocorrer inicialmente. Petéquias são mais freqüentemente localizados nas extremidades e tronco, mas podem progredir para envolver qualquer parte do corpo. Petéquias podem aparecer em grupos sob áreas de pressão. Com a progressão da meningocóccemia, pústulas, bolhas, e hemorrágicas lesões com necrose central podem desenvolver. Sinais como esses podem ser características consideradas altamente sugestivas de meningocóccemia. É importante citar a Síndrome de Waterhouse-Friderichsen que também é um tipo de meningocóccemia que é causada pela mesma bactéria. Quando ocorre esta síndrome a bactéria atinge a circulação sanguínea através da nasofaringe podendo em alguns pacientes permanecer 2 Petéquias são pequenas hemorragias que ocorrem nos pequenos vasos sangüíneos. São caracterizados por pontos vermelhos na pele, entre a epiderme e a derme (pele). 4

5 neste local (carreadores assintomáticos) ou produzir sintomas respiratórios leves. Em alguns pacientes a bactéria atinge a circulação sanguínea produzindo sinais de bacteremia, sepse, infecção fulminante ou infecção localizada. Os mecanismos que regulam a interação entre o homem e a bactéria não são conhecidos, mas, o que se acredita é que a deficiência de complemento predisponha quadros mais graves. No caso desta síndrome o quadro clínico apresenta-se fulminante (Síndrome de Waterhouse-Friderichsen) vindo o paciente a falecer apos algumas horas devido a choque séptico refratário. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES mesmos. A nossa pesquisa encontra-se na fase da tabulação dos dados, para posterior análise dos 6. BIBLIOGRAFIA Agravos Epidemiológicos - Doença Meningocócica. Disponível em: < gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?conteudo=517> Acesso em: 27/08/2008. CASTINEIRAS, T. M. P. P.; PEDRO, L. G. F.; MARTINS, F. S. V. Doença Meningocócica.. Disponível em: Centro de Informação em Saúde para Viajantes. Acesso em: 12/04/2008. SEPTICEMIA. Disponível em: htm> Acesso em: 04/09/2008. SILVA, N. S.; OLIVEIRA, S. A.; MARZOCHI, K. B. F. Doença meningocócica: comparação entre formas clínicas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 40(3): , mai-jun, 2007; TANZI, E. L.. MENINGOCOCCEMIA, Disponível em: < DERM/topic261.htm#section~Introduction#section~Introduction> Acesso em: 25/04/

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