Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

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1 Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

2 Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica recessiva Redução da atividade da enzima biotinidase Diminuição da biotina livre comprometendo reações metabólicas

3 Ciclo da Biotina Dieta proteína biotina biotina proteina Biotinidase Biotina livre Reações metabólicas

4 Deficiência de Biotinidase: reações bioquímicas Acidose metabólica com acidose lática Acúmulo de lactato no SNC Neurotóxico Retardo na mielinização Alteração de metabolismo de ácidos graxos Lesões de pele Retardo na mielinização

5 Deficiência de Biotinidase (DB): diagnóstico Triagem neonatal (teste qualitativo): 3º ao 5º dia de vida Dosagem quantitativa da atividade da biotinidase (teste quantitativo): exame confirmatório Estudo de DNA, para detecção de mutações no gene biotinidase

6 Deficiência de Biotinidase (DB): classificação Deficiência total : atividade enzimática menor do que 10% (considerando o limite inferior de referência para indivíduos não portadores de deficiência) Deficiência parcial: atividade enzimática entre 10 a 30% Sem deficiência: atividade enzimática acima de 30 %

7 Manifestações clínicas Crises convulsivas Hipotonia e letargia Ataxia Atrofia óptica, conjuntivite e ceroconjuntivive Surdez neurossensorial Atraso do DNPM

8 Deficiência auditiva Complicação frequente e grave. Mais comum da deficiência total Associada a problemas de linguagem e de aprendizado Audiometria : perda auditiva neurossensorial moderada a acentuada O tratamento inibe a deterioração da lesão, ou seja impede sua progressão O comprometimento auditivo é irreversível na maioria dos casos

9 Manifestações clínicas Manifestações dermatológicas: dermatites, eczemas, alopécia Problemas respiratórios: hiperventilação, estridor laríngeo, apneias Infecções por disfunção imune celular e humoral Distúrbios de deglutição e diarreia Alterações metabólicas: acidúria orgânica, cetoacidose metabólica e hiperamonemia

10 FEPE: 21 ANOS DE TRIAGEM PARA DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDADE Furtado et al. (2017) - Cobrapem

11 Tratamento Após suspeita diagnóstica. Manutenção do tratamento nos casos confirmados Biotina manipulada nas doses de 5 a 20 mg/dia. Apresentação cápsulas. Sem toxicidade Nas formas parciais o tratamento é controverso Seguimento: clínico, oftalmológico e audiológico periódicos

12 Considerações Diagnóstico e tratamento precoces: capaz de prevenir sequelas neurológicas Todos os pacientes tratados com biotina apresentam melhora clínica e laboratorial O tratamento melhora em horas ou dias: crises convulsivas e ataxia Manifestações dermatológicas são totalmente reversíveis Lesões auditivas, oftalmológicas, atraso do DNPM são frequentemente irreversíveis.

13 Fenilcetonúria (PKU) Doença genética e metabólica: modelo de prevenção de sintomas graves pelo diagnóstico e tratamento precoces Primeira doença diagnosticada pela triagem neonatal (1960 Guthrie) Tratamento precoce: prevenção de efeitos neurotóxicos sobre o SNC PKU está entre as causas mais frequentes de deficiência intelectual (DI)

14 Fenilcetonúria (PKU) Fenilalanina Hidroxilase FENILALANINA TIROSINA E TRIPTOFANO DOPAMINA E SERTONINA

15 Efeito tóxico da fenilalanina Inibe a ação dos neurotransmissores Afeta o crescimento cerebral Diminuição da mielinização Manifestações neurológicas

16 Manifestações clínicas Atraso no DNPM Crises convulsivas Dificuldade de aprendizado Déficit de atenção e hiperatividade Distúrbios comportamentais/autismo Deficiência intelectual

17 Estudo retrospectivo 113 pacientes portadores de PKU : 97,3% sintomáticos e 2,7% assintomáticos (detectados pela triagem) Acompanhamento clínico e nutricional Estudo de Neuroimagem Psicometria Avaliação psicométrica: Quociente Inteligencia(QI) Escala de Avaliação de Autismo na Infância Pesquisa de Atenção e Ajustamento Infantil Sadek et al. (2018)

18 Frequências de manifestações clínicas Atraso do DNPM Atraso de linguagem Autismo TDAH Convulsões Dificuldade escolar PKU neo positiva Distonia Fonte: Sadek et al. (2018)

19 Exame neurológico (n=113) 44,2% Normal 54,0% 1,8% Hipotonia e hiperreflexia Hipertonia e hiperreflexia

20 Tomografiacomputadorizada (n=113) 20,4% 1,8% Não fizeram Normal 43,4% 34,4% Alteração subst. Branca Alterações atróficas 64% de alterações (n=64)

21 RNM de encéfalo (n=113) 2,7% Não fizeram 82,3% 11,5% 3,5% Normal Alteração subst. Branca Alterações atróficas 85% de alterações (n=20)

22 Avaliação neuropsicométrica QI geral: 77% moderadamente comprometidos e 18,9% estavam levemente comprometidos QI verbal: 83,2% tinham comprometimento moderado e 10,6% comprometimento leve Escala de Avaliação de Autismo na Infância: 50,4% autismo moderado a grave Pesquisa de Atenção e Ajustamento Infantil: 48,7% probabilidade acima da média e 39,8% probabilidade média

23 Evolução: dieta e fórmulas especiais 79,6% apresentaram uma melhora na função motora 15% melhoraram as habilidades de linguagem 15% não se encaixam mais no diagnóstico do atraso global do desenvolvimento ou da deficiência intelectual 95,6% permaneceram com alteração comportamental (hiperatividade, agressividade)

24 Conclusões Crianças com PKU não tratada apresentam deficiência intelectual, autismo e sintomas de TDAH Prevenção dos sintomas é possível pela detecção precoce da PKU e pelo tratamento adequado A dieta instituída precocemente é capaz de prevenir a instalação dos sintomas O tratamento dietético a longo prazo é também capaz de melhorar alguns sinas e sintomas neurológicos

25 Obrigada!

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