Câncer cerebral e aconselhamento genético. Fernanda Teresa de Lima 2017

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1 Câncer cerebral e aconselhamento genético Fernanda Teresa de Lima 2017

2 Câncer cerebral Investigação Tratamento Localização Malignidade Sintomas Cirurgia Padrão de Crescimento Controle Radioterapia Quimioterapia Padrão Sindrômico? Predisposição Hereditária? Risco familiar?

3 Tumores SNC familiares Risco Relativo Gliomas em 9x entre familiares Tumores SNC em 6x entre familiares Risco absoluto 0,6%

4 SUSPEITA

5 Em quem suspeitar? Precoces Raros Associação com lesão cutânea ou malformação Câncer SNC Associação com outros tumores Múltiplos ou Bilaterais Vários familiares

6 Em quem suspeitar? Dois ou mais parentes de primeiro grau Três ou mais parentes com tumores etiologicamente relacionados

7 INVESTIGAÇÃO

8 Como investigar? Conhecer a história familiar Obter documentação da história familiar Realizar avaliação oncogenética Se indicado, realizar testes moleculares

9 Como investigar? Estrutura da família em 3 gerações Indivíduos vivos e falecidos, idade e sexo Indivíduos com câncer Idade de início Tipo histológico Idade do óbito História familiar

10 Como investigar? Conhecer a história familiar Obter documentação da história familiar

11 Como investigar? Conhecer a história familiar Obter documentação da história familiar Realizar avaliação oncogenética Se indicado, realizar testes moleculares

12 O que esperar do Aconselhamento Genético? Identificação risco hereditário Avaliação de riscos Aconselhamento genético Investigação molecular Manejo do risco Centro de Oncologia e Hematologia 6

13 Como investigar? critérios diagnósticos para síndromes específicas testes moleculares

14 Como investigar? Definição do gene a ser estudado Critérios diagnósticos Definição da técnica a ser utilizada Genes Específicos Painéis de Genes Centro de Oncologia e Hematologia 8

15 Indicações Múltiplos genes para diagnóstico diferencial Sobreposição fenotípica Heterogeneidade genética Investigação em etapas tem alto custo Limitações Variantes de significado desconhecido Genes de penetrância moderada ou baixa Painéis de genes Incerteza quanto ao risco associado à maioria dos genes Ausência de protocolos claros para manejo de pacientes com alterações moleculares

16 Testes moleculares Deletérias confirma risco prevenção e vigilância rastrear em familiares Benignas/ Provavelmente Benignas / Significado??? sem info risco* conduta baseada em HF não rastrear em familiares * a não ser que variante deletéria esteja presente Centro de Oncologia e Hematologia 10

17 Para que investigar? Informação Motivo pelo qual muitos familiares desenvolvem câncer Identificação Riscos associados Familiares que estão em risco e não desenvolveram a doença Condutas terapêuticas, de prevenção e vigilância

18 DIAGNÓSTICOS

19 Do que suspeitar?

20 Schwannomas Vestibulares 8% de todos os tumores intracranianos esporádicos 5º. e 6ª. décadas de vida sindrômicos neurofibromatose tipo 2 bilaterais, < 30 anos Gene NF2 mutações de ponto e rearranjos Rastreamento RM, avaliação auditiva, oftalmológica, dermatológica

21 Gliomas Astrocitomas e glioblastomas 4% na infância; 17% dos tumores de adultos Síndromes NF1, Turcot astrocitomas e glioblastomas multiformes ET nódulos subependiários e SEGA Li-Fraumeni, Gorlin, Maffucci Gliomas famliares não sindrômicos GLIOGENE genes de baixa penetrância

22 Neurofibromatose tipo 1 Gliomas de nervo óptico Critérios diagnósticos Gene NF1 mutações de ponto e rearranjos Sequenciamento do DNA tem detecção limitada Rastreamento Rx esqueleto, US abdome, neuroimagem A critério clínico Avaliação clínicao

23 Meningiomas tumor benigno mais comum Síndromes NF1, NF2 Meningiomatose familar rearranjos constitucionais crom. 22 Schwannomatose familiar SMARCB1 Werner Gorlin

24 Tumores de plexo coróide <0,5% dos tumores SNC Mais frequentes na infância Maioria papilomas, 30% carcinomas Síndromes associadas tumores de plexo coróide na infância Autossômica Recessiva Aicardi Li-Fraumeni Angiomas de plexo coróide síndrome de Perlman

25 Síndrome de Li-Fraumeni Rastrear em todas as crianças com carcinoma de plexo coróide Independente da história familiar São frequentes tumores de SNC, como glioblastomas no adulto Gene TP53 mutações de ponto e rearranjos Rastreamento RM crânio e total body, US abdome Avaliação clínica Difícil e complexo

26 Hemangioblastomas cerebelo, medula, tronco cerebral Doença de Von-Hippel Lindau 30% dos hemangioblastomas cerebelares 4% dos hemangioblastomas esporádicos Gene VHL Rastreamento mutações de ponto e rearranjos Neuroimagem, RM abdome Avaliação audiológica, oftalmológica Triagem feocromocitoma Avaliação clínicao

27 Meduloblastoma 25% dos tumores cerebrais na infância 3 a 5 anos síndromes Gorlin Turcot, Polipose adenomatosa familiar Blue Ruber Bleb neus Ataxia-telangiectasia Anemia Fanconi D1 (BRCA2) meduloblastoma familiar não-sindrômico

28 Síndrome de Gorlin Meduloblastoma desmoplásico Carcinoma basocelular Odontocistos ceratogênicos Gene PTCH1 Rastreamento mutações de ponto e rearranjos RM crânio, radiografias, panorâmica, Avaliação dermatológica Avaliação clínica Radiossensibilidade

29 Câncer cerebral Investigação Tratamento Localização Malignidade Sintomas Cirurgia Padrão de Crescimento Controle Radioterapia Quimioterapia Padrão Sindrômico? Predisposição Hereditária? Risco familiar?

30

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