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2 A epidemiologia deve ser definida etimologicamente, como epi = sobre; demo = população; logos = tratado, em outras palavras o estudo que afeta a população, o conceito original de epidemiologia, se restringia aos estudos das doenças transmissíveis, porém o conceito evoluiu de modo abranger praticamente todos os eventos relacionados com a saúde da população, Pereira (2005). Epidemiologia é campo da ciência médica preocupada com o interrelacionamento de vários fatores e condições que determinam a freqüência e a distribuição de um processo infeccioso, uma doença ou um estado fisiológico em uma comunidade humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde - Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença, porém é bastante difícil definir o que é bem estar.

3 História natural da doença é conjunto de processos interativos, suas inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente, tem seu desenvolvimento em dois períodos: o primeiro chamado de período epidemiológico e o segundo o período patológico. O período epidemiológico ou também chamado pré-patogênese é definido pela evolução das inter-relações que envolvem condicionantes sociais, fatores sócios econômicos, fatores sócios políticos, fatores sócio culturais, fatores psicossociais, fatores ambientais, fatores genéticos. O período de patogênese é definido com as primeiras ações de um agente patogênico, com perturbações bioquímicas em nível celular, continuando em perturbações na forma e na função, evoluindo para um defeito permanente, cronicidade, morte ou cura.

4 Padrões de progressão das doenças: qualquer patologia tem apenas cinco caminhos descritos abaixo Evolução aguda rapidamente o indivíduo pode chegar à morte (raiva). Caso o indivíduo não chegue a óbito a doença pode partir para evolução aguda, clinicamente evidente e com rápida recuperação (doenças infecciosas, viroses respiratória). Estamos diariamente em contato com infinitos agentes patológicos, o mesmo poderá se instalar no organismo e evoluir sem alcançar o limiar clínico, jamais o indivíduo irá notar o que ocorreu, salvo submetido a exame laboratorial (infecções subclínicas). Evolução crônica, a doença se exterioriza e progride para o letal após longo período (doenças cardiovasculares). A história natural será dividida didaticamente em quatro períodos: Fase inicial ou de suscetibilidade, existem condições que favorecem aparecimento da doença. Patológica pré-clínica, a doença está no estágio de ausência de sintomatologia, o organismo já apresenta as alterações patológicas, esta etapa vai desde o início do processo patológico até o aparecimento de sintomas ou sinais da doença. O curso pode ser sub-clínico e evoluir para cura, espontânea ou através de tratamento, caso contrário irá progredir para a fase seguinte que será o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas, necessitamos então da identificação precoce, resultando em maior probabilidade de êxito do tratamento.

5 Fase clínica, a doença ao manifestar clinicamente já está em seu estágio adiantado, podendo variar em manifestações leve, mediana, grave, evolução aguda ou crônica. Incapacidade residual, a doença não progrediu até a morte ou não houve a cura completa, as alterações anatômicas e funcionais se estabilizam, s deixando sequelas. Lançaremos as medidas de reabilitação que pode ser física, psicológica ou social, visam ao desenvolvimento do potencial residual da pessoa afetada. As medidas de prevenção poderão ser primária, secundária ou terciária. Prevenção primária todas as ações são dirigidas para manutenção da saúde, prevenção da ocorrência da fase patológica, exemplo: educação para a saúde e saneamento ambiental, não visamos a prevenção de nenhuma doença específica, e sim a qualidade de vida. Prevenção secundária terão ações voltadas para o período patológico, a doença está progredindo, clinicamente aparente, ou está na fase sub-clínica. Visa à prevenção da evolução, com a finalidade de levar a regressão da patologia. Prevenção terciária as ações dirigem a fase final, visa desenvolver a capacidade residual do indivíduo, o potencial funcional pode ter sido reduzido pela doença. Exemplo: a cárie dental ou doenças periodontais evoluíram para perda de todos os dentes, restando como medida preventiva o uso de uma prótese total, devolvendo qualidade de vida, funcional, estético que muito irá melhorar a auto-estima e assim a qualidade de vida social. No período pré-patológico estão interagindo todos os fatores da doença, existirão dois níveis de prevenção primária. O primeiro será promoção da saúde e o segundo proteção específica.

6 Promoção da saúde visa manter o bem estar dos indivíduos englobando ações sem se preocupar com uma doença em particular, promover um estado nutricional adequado, irá ser um fator de proteção a diversas patologias, outra medida seria prover condições apropriada de emprego, favorecendo pelo poder econômico a dificuldade de diversas patologias se instalarem no organismo, salientamos a importância de habitação adequada, com saneamento básico e por fim lazer e esportes físicos como modo de prevenir inúmeras doenças e a educação sanitária como poderosa arma para uma vida saudável. Promoção específica, como o próprio nome diz, tem como objetivo impedir o aparecimento, o desenvolvimento de uma doença específica, pela vacinação procuramos elevar a resistência do organismo contra uma doença (rubéola).

7 O terceiro nível de prevenção seria o diagnóstico precoce, identificar o processo patológico no seu início, antes mesmo do aparecimento de sintomas, exemplo: pesquisar o bacilo da tuberculose no escarro e exames seletivos, dirigidos a subgrupos nos quais há probabilidade do aparecimento do dano, parentes e amigos próximos a um portador de tuberculose. Através do diagnóstico imediato iremos aumentar as chances de debelar o progresso da doença. Citaremos auto-exames, exames periódicos, as intervenções médicas e cirúrgicas. Caso nenhum tipo de prevenção anterior funcionou, ou não tenham sido utilizada corretamente lançaremos mão da limitação do dano. consistem em identificar a doença, limitar a extensão das respectivas lesões e retardar o aparecimento de complicações, se não for possível evitá-la por completo. Caso a doença de uma infecção ultrapassou o limiar clínico, com todos os seus sinais e sintomas temos que facilitar que o sujeito tenha acesso aos serviços de saúde, que no Brasil nem sempre é possível, devendo iniciar o tratamento médico, cirúrgico e adequados; hospitalização em função das necessidades

8 As variáveis, quanto a sua natureza podem ser categorizadas como qualitativas e quantitativas. Consideramos qualitativas que inclui diferenças radicais. Exemplo: sexo, ser homem ou mulher traz diferenças quantitativas. E as variáveis qualitativas que despertam interesses epidemiológicos são: local de residência, ocupação, local de trabalho. SEXO IDADE GRUPO ÉTINICO RENDA OCUPAÇÃO INSTRUÇÃO LOCALIZAÇÃO

9 Campus Liberdade R. Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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