Prof. Eloy Gustavo. Aula 2 Trovadorismo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. Eloy Gustavo. Aula 2 Trovadorismo"

Transcrição

1 Aula 2 Trovadorismo

2 Escolas Literárias História da Literatura Um sistema de tendências artísticas, em vigor, na maioria das obras produzidas, numa determinada época histórica. Periodologia da Literatura Brasileira

3 Escolas Literárias História da Literatura 1922: fato estético Semana de Arte Moderna 1928: fato estético A Bagaceira, José Américo de Almeida 1930: fato histórico Revolução Liberal Dois marcos importantes

4 Marcos cronológicos Séculos XII a XV Trovadorismo Portugal 1189 ou 1198: Cantiga da Guarvaia ou da Ribeirinha Paio Soares de Taveirós 1418: Nomeação de Fernão Lopes para Torre do Tombo

5 Formação de Portugal

6 Lirismo Provençal Época: do século XI ao XIII Local: Provença (sul da França) Cansó Canção de Lirismo Amoroso Que amor é esse? Fin amors amor refinado, amor cortês. Leys d amor leis que regem o jogo de amor na corte. Vassalagem amorosa. Culto do lirismo amoroso em oposição ao lirismo guerreiro.

7 O trovadorismo chega a Portugal Provença

8 Trovadorismo Português 1) Língua: Galego-Português 2) Tipos de obras quanto ao tema: Composições para serem cantadas com acompanhamento musical. Cantiga de Amor: eu lírico masculino Lírico-amorosas Tema: coita amorosa Cantiga de Amigo: eu lírico feminino sofrimento Cantigas Satíricas Tema: depreciação Cantiga de Escárnio: sátira indireta Linguagem de sentido ambíguo Cantiga de Maldizer: sátira direta Linguagem objetiva e sem disfarce 3) Tipos de obras quanto à repetição de versos: Mestria: versos não se repetem Paralelismo: repetição parcial de versos Refrão: repetição integral de versos

9 Exemplo de Cantiga de Amor com paralelismo e refrão Hun tal home sei eu, ai bem talhada, que por vós tem a sa morte chegada. Vede quem é, seed'en nembrada: eu, mia dona. Hun tal home sei que preto sente de si morte certamente. Vede quem é, venha-vos em mente: eu mia dona. Hun tal home sei, aquest'oíde, que por vós morr e vo-lo en partide. Vede quem é, nom xe vos obride: eu mia dona. D. Dinis

10 Exemplo de Cantiga de Amor com paralelismo e refrão Hun tal home sei eu, ai bem talhada, que por vós tem a sa morte chegada. Vede quem é, seed'en nembrada: eu, mia dona. paralelismo refrão Hun tal home sei que preto sente de si morte certamente. Vede quem é, venha-vos em mente: eu mia dona. Hun tal home sei, aquest'oíde, que por vós morr e vo-lo en partide. Vede quem é, nom xe vos obride: eu mia dona. D. Dinis paralelismo refrão paralelismo refrão

11 Características mais comuns da Cantiga de Amor 1 2 Hun tal home sei eu, ai bem talhada, que por vós tem a sa morte chegada. Vede quem é, seed'en nembrada: eu, mia dona O eu lírico é masculino 2 - O interlocutor é a mulher amada 3 - Sofrimento devido à impossibilidade desse amor: coita amorosa A impossibilidade normalmente decorre da posição hierárquica superior da amada em relação ao eu lírico 4 - Tratamento por mia senhor ou mia dona - Vassalagem amorosa: tal como os cavaleiros se subordinam a um senhor feudal, o eu lírico faz o mesmo em relação à amada - Influência provençal: o ambiente palaciano / amor cortês

12 Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão -Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? Ai Deus, e u é? -Vós me perguntades polo voss' amigo, e eu bem vos digo que é sã e vivo. - Ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado? Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pos comigo? Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado? Ai Deus, e u é? -Vós me perguntades polo voss' amado, e eu bem vos digo que é viv' e são. -Ai Deus, e u é? -E eu bem vos digo que é sã e vivo, e seerá vosc ant' o prazo saido. -Ai Deus, e u é? -E eu bem vos digo que é viv' e são, E será vosc'ant' o prazo passado. -Ai Deus, e u é! D. Dinis

13 Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão -Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? Ai Deus, e u é? -Vós me perguntades polo voss' amigo, e eu bem vos digo que é sã e vivo. - Ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado? Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pos comigo? Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado? Ai Deus, e u é? -Vós me perguntades polo voss' amado, e eu bem vos digo que é viv' e são. -Ai Deus, e u é? -E eu bem vos digo que é sã e vivo, e seerá vosc ant' o prazo saido. -Ai Deus, e u é? -E eu bem vos digo que é viv' e são, E será vosc'ant' o prazo passado. -Ai Deus, e u é! D. Dinis

14 Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão -Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? Ai Deus, e u é? 4 1 Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado? Ai Deus, e u é? 1 - A influência ibérica: mulheres do povo em ambientes simples (fora da corte) 2 - Tom confessional: o eu lírico lamenta a ausência do amado - São diversos o interlocutores: amigas, mãe, elementos da natureza O eu lírico é feminino e comumente trata seu amado por amigo 4 - O assunto em geral é a ausência do amado Motivos da ausência: trabalho guerra abandono 5 - A mulher teme ser abandonada, pois ao contrário do que normalmente ocorria na cantiga de amigo é comum que a entrega física tenha ocorrido.

15 Exemplo de Cantiga de Maldizer com paralelismo e refrão Ai, dona fea! Foste-vos queixar que vos nunca louv'en meu trobar; mas ora quero fazer um cantar en que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia! dona fea, velha e sandia Sátira direta Ai, dona fea! Se Deus me pardon! pois havedes tanto gran coraçon que vos eu loe, en esta razon vos quero já loar toda via; e vedes qual será a loaçon: dona fea, velha e sandia! João Garcia de Guilhade

16 Exercício 1 Semi Manhã Quer eu em maneira de proençal fazer agora um cantar d amor e querrey muit i loar mia senhor, a que prez* nem fremosura non fal, nen bondade, e mais vos direy en: tanto a fez Deus comprida de ben que mais todas las do mundo val. D. Dinis * Preço, valor. No segundo verso, o eu lírico declara que vai fazer um cantar d amor. Quais os traços da cantiga que permitem aceitar essa classificação?

17 Exercício 1 Semi Manhã Quer eu em maneira de proençal fazer agora um cantar d amor e querrey muit i loar mia senhor, a que prez* nem fremosura non fal, nen bondade, e mais vos direy en: tanto a fez Deus comprida de ben que mais todas las do mundo val. D. Dinis * Preço, valor. No segundo verso, o eu lírico declara que vai fazer um cantar d amor. Quais os traços da cantiga que permitem aceitar essa classificação? Os traços das cantigas de amor presentes no texto: a voz lírica masculina e o elogio da amada.

18 Exercício 2 Semi Manhã Don Meendo, vós veestes falar migo noutro dia; e na fala que fezestes perdi eu do que tragia. Ar*querredes falar migo e non querrei eu, amigo. D. Afonso X * Novamente. Essa cantiga pode ser classificada como: a) Cantiga de amor: o tratamento Don era usado tanto para se referir a homens quanto a mulheres na época. b) Cantiga de amigo: a presença da palavra amigo, no último verso, revela a relação de amizade entre o eu lírico e seu interlocutor. c) Cantiga de escárnio: não é possível identificar o alvo da sátira, já que o eu lírico se utiliza do tratamento vós, que indica vários interlocutores. d) Cantiga de amigo: o trovador elogia a cultura do interlocutor, cuja fala não consegue compreender. e) Cantiga de maldizer: o eu lírico reclama da capacidade de seu interlocutor de arrancar dele o que tragia, isto é, seu dinheiro.

19 Exercício 2 Semi Manhã Don Meendo, vós veestes falar migo noutro dia; e na fala que fezestes perdi eu do que tragia. Ar*querredes falar migo e non querrei eu, amigo. D. Afonso X * Novamente. Essa cantiga pode ser classificada como: a) Cantiga de amor: o tratamento Don era usado tanto para se referir a homens quanto a mulheres na época. b) Cantiga de amigo: a presença da palavra amigo, no último verso, revela a relação de amizade entre o eu lírico e seu interlocutor. c) Cantiga de escárnio: não é possível identificar o alvo da sátira, já que o eu lírico se utiliza do tratamento vós, que indica vários interlocutores. d) Cantiga de amigo: o trovador elogia a cultura do interlocutor, cuja fala não consegue compreender. Xe) Cantiga de maldizer: o eu lírico reclama da capacidade de seu interlocutor de arrancar dele o que tragia, isto é, seu dinheiro.

20 Bon dia vi amigo, pois seu mandad ei migo¹, Louçãa². Bon dia vi amado, pois migu ei seu mandado, louçãa. Exercício 3 Semi Manhã Pois seu mandad ei migo, rogu eu a Deus e digo! louçãa. Pois migu ei seu mandado, rogu eu a Deus de grado³, louçãa. D. Dinis 1. Tenho seu recado comigo. 2. Bela, alegre. 3. Agradecimento. Essa composição de D. Dinis pode ser classificada como cantiga de amigo. Nela, a) a moça celebra seu amor em uma cantiga que possui paralelismo e refrão. b) a moça lamenta a notícia da morte do amado em uma cantiga de refrão. c) o rapaz celebra a amizade em uma cantiga de amor com refrão. d) a moça recusa o amor cortês em uma cantiga com paralelismo e sem refrão. e) a moça celebra seu amor em uma cantiga de mestria.

21 Bon dia vi amigo, pois seu mandad ei migo¹, Louçãa². Bon dia vi amado, pois migu ei seu mandado, louçãa. Exercício 3 Semi Manhã Pois seu mandad ei migo, rogu eu a Deus e digo! louçãa. Pois migu ei seu mandado, rogu eu a Deus de grado³, louçãa. D. Dinis 1. Tenho seu recado comigo. 2. Bela, alegre. 3. Agradecimento. Essa composição de D. Dinis pode ser classificada como cantiga de amigo. Nela, Xa) a moça celebra seu amor em uma cantiga que possui paralelismo e refrão. b) a moça lamenta a notícia da morte do amado em uma cantiga de refrão. c) o rapaz celebra a amizade em uma cantiga de amor com refrão. d) a moça recusa o amor cortês em uma cantiga com paralelismo e sem refrão. e) a moça celebra seu amor em uma cantiga de mestria.

Semana 4 Sexta Feira L.E. Períodos Literários. O Trovadorismo

Semana 4 Sexta Feira L.E. Períodos Literários. O Trovadorismo L.E. Semana 4 Sexta Feira Períodos Literários O Trovadorismo Idade média O sistema feudal Teocentrismo Língua portuguesa arcaica O Trovador Um poeta itinerante Artista de origem nobre Recitava sua poesia

Leia mais

TROVADORISMO Literatura Portuguesa Profª Flávia Andrade

TROVADORISMO Literatura Portuguesa Profª Flávia Andrade TROVADORISMO Literatura Portuguesa Profª Flávia Andrade 1. Contexto histórico O que estava acontecendo antes e enquanto o Trovadorismo surgia? SÉCULOS IMPORTANTES Séc. XI Baixa Idade Média Séc. XII Independência

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 1ª Data: / / LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Kellyda Martins de Carvalho Aluno (a): Série: 1ª Data: / / 2016. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa

Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Trovadorismo e Humanismo Literatura Portuguesa Prof. Thiago Robson Aletro As Trovas Medievais Contexto histórico-cultural Idade Média (Séc XII) Feudalismo/vassalage m Nobreza Teocentrismo Cruzadas Galego-Português

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS

LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS LÍNGUA PORTUGUESA 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia Corpo, movimento e linguagem na era da informação. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

TROVADORISMO. Origem, Significado & Contexto Histórico. Por: Brayan, Vinicius, Thierry, Weverton & Davi

TROVADORISMO. Origem, Significado & Contexto Histórico. Por: Brayan, Vinicius, Thierry, Weverton & Davi TROVADORISMO Origem, Significado & Contexto Histórico Por: Brayan, Vinicius, Thierry, Weverton & Davi INTRODUÇÃO: Para começarmos a estudar Literatura Brasileira nós precisamos, inicialmente, compreender

Leia mais

Literatura Medieval. Trovadorismo (1189/1198)

Literatura Medieval. Trovadorismo (1189/1198) Literatura Medieval Trovadorismo (1189/1198) PAINEL HISTÓRICO E CULTURAL DA ÉPOCA Cristianismo Cruzadas rumo ao sul de Portugal Cruzadas rumo ao Oriente Luta contra os mouros Teocentrismo: poder

Leia mais

TROVADORISMO DEFINIÇÃO

TROVADORISMO DEFINIÇÃO TROVADORISMO DEFINIÇÃO Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é o primeiro período literário da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou

Leia mais

CONTEXTO HISTÓRICO Clero Nobreza Povo

CONTEXTO HISTÓRICO Clero Nobreza Povo TROVADORISMO TROVADORISMO O século XII legou-nos uma poesia de intenso lirismo que concebia o amor como um culto, quase uma religião, que servia de endeusar a mulher e idealizála. Refletindo o momento

Leia mais

Trovadorismo Trovadorismo

Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo Trovadorismo O Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorre no mesmo período em que Portugal começa a despontar como nação independente, no

Leia mais

AULA 01 LITERATURA. Os mais de oito séculos de produção literária portuguesa são divididos em três grandes eras:

AULA 01 LITERATURA. Os mais de oito séculos de produção literária portuguesa são divididos em três grandes eras: AULA 01 LITERATURA PROFª Edna Prado INTRODUÇÃO Periodização da Literatura em Portugal e no Brasil: A história da literatura portuguesa, tal qual conhecemos hoje, tem início em meados do século XII, quando

Leia mais

Trovadorismo (séc. XII ao XV)

Trovadorismo (séc. XII ao XV) Curso completo Professora Sílvia Gelpke Literatura Trovadorismo (séc. XII ao XV) Contexto histórico Momento em que Portugal, a partir da segunda metade do séc. XII, começa a afirmar-se como reino independente,

Leia mais

Trovadorismo (Portugal:1189/ )

Trovadorismo (Portugal:1189/ ) Trovadorismo (Portugal:1189/1198-1418) Período compreendido entre os séculos XII e XV correspondente à Idade Média, caracterizado por um sistema social denominado feudalismo. Três camadas rigidamente distintas

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CURSO: Técnico Integrado em Eletroeletrônica MÓDULO: 1 PROFESSORA: Roberta Egert Loose UNIDADE CURRICULAR: Língua

Leia mais

Trovadorismo. da Ribeirinha - Paio Soares de Taveirós. Literatura medieval (de 1189/1198 a 1434) INÍCIO: Cantiga

Trovadorismo. da Ribeirinha - Paio Soares de Taveirós. Literatura medieval (de 1189/1198 a 1434) INÍCIO: Cantiga Trovadorismo Literatura medieval (de 1189/1198 a 1434) INÍCIO: Cantiga da Ribeirinha - Paio Soares de Taveirós TÉRMINO: Fernão Lopes é eleito cronista-mor da Torre do Tombo PAINEL DE ÉPOCA: Cristianismo

Leia mais

Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto

Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto Trovadorismo Escola Estadual Frederico J. Pedrera Neto Data 18/08/2016 professora(a); Mirleia Aluno(a); Marcos Vinicius Palmas - To Trovadorismo foi um movimento literário e poético que surgiu na Idade

Leia mais

TROVADORISMO. Colégio Portinari Professora Anna Frascolla 2010

TROVADORISMO. Colégio Portinari Professora Anna Frascolla 2010 TROVADORISMO Colégio Portinari Professora Anna Frascolla 2010 Em meados do século XII, Portugal se constitui como um estado independente = início de sua história literária. http://lh6.google.com/c.alberto.vaz

Leia mais

Trovadorismo Cantigas de Amor

Trovadorismo Cantigas de Amor Trovadorismo A época do trovadorismo abrange as origens da Língua Portuguesa, a língua galaico-portuguesa (o português arcaico) que compreende o período de 1189 a 1418. Portugal ocupava-se com as Cruzadas,

Leia mais

Literatura na Idade Média

Literatura na Idade Média ORIGENS EUROPEIAS 1 Literatura na Idade Média >> Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5. Estes meus olhos nunca perderam, senhor, gran coita, mentr eu vivo for. E direi-vos, fremosa

Leia mais

Referencias Bibliográficas

Referencias Bibliográficas CANTIGAS DE AMOR Conclusão O objetivo desse trabalho é ensinar e exemplificar sobre cantigas de amor. O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de

Leia mais

06/05/ Início: 1189 (1198?) Provável data da Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós.

06/05/ Início: 1189 (1198?) Provável data da Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós. 06/05/2013 MARCOS - Início: 1189 (1198?) Provável data da Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós. - Término: 1434 Fernão Lopes é escolhido para guarda-mor da Torre do Tombo. No mundo não sei

Leia mais

Literatura na Idade Média. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Literatura na Idade Média. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Literatura na Idade Média Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto Reis, castelos, nobres cavaleiros lutando em torneios para merecer a atenção de formosas damas são alguns dos elementos

Leia mais

Cantares de cando o amor era novo

Cantares de cando o amor era novo culturagalega.org Consello da Cultura Galega Cantares de cando o amor era novo O amor foi o primeiro tema da literatura escrita en galego, hai xa 900 anos. A través de diferentes xéneros poéticos, formados

Leia mais

Trovadorismo. 02. (MACKENZIE) Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.

Trovadorismo. 02. (MACKENZIE) Assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo. Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) nas cantigas de amigo,

Leia mais

Trovadorismo- Século XII ao XV

Trovadorismo- Século XII ao XV Trovadorismo Trovadorismo- Século XII ao XV Fragmento de cantiga do rei D. Dinis (século XIII), descoberto por Harvey L. Sharrer, na Torre do Tombo, Lisboa, Portugal Contexto histórico-cultural Feudalismo-

Leia mais

CANTIGAS TROVADORESCAS

CANTIGAS TROVADORESCAS Aula CANTIGAS TROVADORESCAS META Traçar um panorama da poesia trovadoresca, apontando o papel de destaque dos reis cultos da Península Ibérica, que incentivaram a produção trovadoresca. Caracterizar estética

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 1ª PROVA SUBSTITUTIVA DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 11 /05/2017 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

ESCOLAS LITERÁRIAS / ESTILOS DE ÉPOCA UMA INTRODUÇÃO. 1 TROVADORISMO [séculos XII XV]

ESCOLAS LITERÁRIAS / ESTILOS DE ÉPOCA UMA INTRODUÇÃO. 1 TROVADORISMO [séculos XII XV] ESCOLAS LITERÁRIAS / ESTILOS DE ÉPOCA UMA INTRODUÇÃO 1 TROVADORISMO [séculos XII XV] Cantiga da Ribeirinha (1189-1198) (ou Cantiga da Guarvaia) Paio Soares de Taveirós (século XII) No mundo non me sei

Leia mais

XIV 1. Aspectos preliminares: A literatura portuguesa recebeu em suas origens uma forte influência provençal. Provença, uma região do sul da França, teve uma intensa vida cultural na Baixa Idade Média.

Leia mais

Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que

Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que Trovadorismo 01. (ESPCEX) É correto afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) nas cantigas de amigo,

Leia mais

O MOVIMENTO TROVADORESCO E A NOBREZA DE CORTE IBÉRICA Doi: /8cih.pphuem.4099

O MOVIMENTO TROVADORESCO E A NOBREZA DE CORTE IBÉRICA Doi: /8cih.pphuem.4099 O MOVIMENTO TROVADORESCO E A NOBREZA DE CORTE IBÉRICA Doi: 10.4025/8cih.pphuem.4099 Gustavo Kamikihara de Souza, UENP Taíse F. C. Nishikawa, UENP Resumo Palavras Chave: Trovadorismo, Amor Cortês, Nobreza.

Leia mais

IDADE MÉDIA POESIA TROVADORESCA CONTEXTUALIZAÇÃO

IDADE MÉDIA POESIA TROVADORESCA CONTEXTUALIZAÇÃO IDADE MÉDIA Espaço de tempo compreendido entre a queda do Império Romano no Ocidente, no século V, e a queda do Império Romano no Oriente, no século XV. Apesar de bastante longo, trata-se de um período

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Aluno: Nº Série: 1º Turma: Data: Nota: Professora: Regiane Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

TROVADORISMO. Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução

TROVADORISMO. Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução TROVADORISMO Contexto histórico e características do Trovadorismo, uma escola literária que ocorreu durante o feudalismo. Imagem: Reprodução 1 Introdução Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira

Leia mais

TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV

TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV Momento Histórico Idade Média Literário Poesias Cantigas Feudalismo Igreja $ Acompanhamento musical Trovador: homem, músico, nobre Jogral

Leia mais

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS

LITERATURA PR P O R Fª Ma M. D INA A R IOS LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS Estilos de época Estilos de época O que são? Traços comuns na produção de um mesmo período/época. O amor em Camões Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito

Leia mais

Stélio Furlan. José Carlos Siqueira

Stélio Furlan. José Carlos Siqueira Stélio Furlan Doutor em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Literatura Brasileira pela UFSC e graduado em História pela UFSC. José Carlos Siqueira Mestre em Estudos

Leia mais

Origens da literatura portuguesa. UNIDADE 2 Capítulo 4 (parte 1)

Origens da literatura portuguesa. UNIDADE 2 Capítulo 4 (parte 1) Origens da literatura portuguesa UNIDADE 2 Capítulo 4 (parte 1) Gêneros literários & gêneros do discurso (revisão por exercícios) Unidade 1 (capítulo 3) Ex. 4 da página 59 (em sala) Revisão das ferramentas

Leia mais

*** A arte amatória medieval

*** A arte amatória medieval 1 LITERATURA PORTUGUESA TROVADORISMO (SÉC.XII-XV) *** A arte amatória medieval Lo vers es fis e naturaus e bos celui qui be l enten; e melher es, qui.l joi aten. A canção é autêntica e sincera, capaz de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS A SÁTIRA TROVADORESCA NOS TEMPOS DA REPRESSÃO MILITAR Daniel Mateus Barbosa de

Leia mais

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Claudia S. N. Vieira Disciplina: LPO Série: 1ª Tema da aula: O Trovadorismo Objetivo da aula: Trabalhar as principais características do estilo

Leia mais

Preparação para o. Exame Final Nacional. Português 10.º ano

Preparação para o. Exame Final Nacional. Português 10.º ano Preparação para o Exame Final Nacional Português 10.º ano 10 Oo Índice Parte I Conteúdos programáticos 10.º ano Preparação ao longo do ano 1. Conselhos úteis 6 1.1. Métodos e estratégias de trabalho e

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2015 / 2016 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL PLANIFICAÇÃO A MÉDIO E A LONGO PRAZO - PORTUGUÊS - 10º ANO MANUAL: SENTIDOS, ASA Período Domínios / Tópicos de Conteúdo Metas Curriculares

Leia mais

português João de Deus

português João de Deus Nau Literária: crítica e teoria de literaturas seer.ufrgs.br/nauliteraria ISSN 1981-4526 PPG-LET-UFRGS Porto Alegre Vol. 08 N. 02 jul/dez 2012 Dossiê: Literatura Portuguesa Séculos XIX-XXI Poesia e sociedade

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Literatura

Atividades de Recuperação Paralela de Literatura Atividades de Recuperação Paralela de Literatura 1º ano Ensino Médio Leia as orientações de estudos antes de responder as questões Conteúdos para estudos: Conteúdos: Livro texto Capítulo 1, Capítulo 2

Leia mais

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret;

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret; Análise de Livros Viagens na Minha Terra ; LITERATURA PROF. HENRIQUE 1799- Porto 1854 Lisboa João Leitão da Silva, pseudônimo Direito em Coimbra Revolução Liberal de 1820 Exílio durante os anos miguelistas:

Leia mais

Literatura. Grande literatura é apenas uma linguagem carregada de sentido até ao mais elevado grau possível (Ezra Pound)

Literatura. Grande literatura é apenas uma linguagem carregada de sentido até ao mais elevado grau possível (Ezra Pound) Literatura Grande literatura é apenas uma linguagem carregada de sentido até ao mais elevado grau possível (Ezra Pound) Texto informativo x texto literário Literariedade = propriedades do texto literário

Leia mais

Tovadorismo. 2 - (UFPA - 2010) Das estrofes abaixo, a que apresenta traços da estética do Trovadorismo é:

Tovadorismo. 2 - (UFPA - 2010) Das estrofes abaixo, a que apresenta traços da estética do Trovadorismo é: Tovadorismo 1 - (PUC-Camp - 2011) A poesia medieval procurou enaltecer os valores e as virtures do cavaleiro. Nessa poesia, o amor cortês, referido no texto, pressupunha uma concepção mítica do amor, que

Leia mais

A/ ELVIRA FIDALGO AMORY BURLAS ANTOLOGÍA DE LAPOESÍA MEDIEVAL GALLEGO-PORTUGUESA NIGRATREA

A/ ELVIRA FIDALGO AMORY BURLAS ANTOLOGÍA DE LAPOESÍA MEDIEVAL GALLEGO-PORTUGUESA NIGRATREA A/543629 ELVIRA FIDALGO AMORY BURLAS ANTOLOGÍA DE LAPOESÍA MEDIEVAL GALLEGO-PORTUGUESA NIGRATREA ÍNDICE Introducción 11 LA CANTIGA DE AMOR 23 1. Agora me parf eu mui sen meu grado, Pero da Ponte 38 2.

Leia mais

OS SÍMBOLOS POÉTICOS DAS CANTIGAS DE AMIGO LINGUA GALEGA E LITERATURA 3º ESO CPI AS REVOLTAS (CABANA DE BERGANTIÑOS) PROFESORA: ANA MARTÍNS

OS SÍMBOLOS POÉTICOS DAS CANTIGAS DE AMIGO LINGUA GALEGA E LITERATURA 3º ESO CPI AS REVOLTAS (CABANA DE BERGANTIÑOS) PROFESORA: ANA MARTÍNS OS SÍMBOLOS POÉTICOS DAS CANTIGAS DE AMIGO LINGUA GALEGA E LITERATURA 3º ESO CPI AS REVOLTAS (CABANA DE BERGANTIÑOS) PROFESORA: ANA MARTÍNS AS ÁRBORES Ambientan a paisaxe campestre dalgunhas cantigas de

Leia mais

Literatura 2. dade72/shutterstock

Literatura 2. dade72/shutterstock Literatura 2 dade72/shutterstock literatura aula 4 No entanto, essa divisão não é absoluta nem consensual. Dessa forma, podemos dizer que as cantigas satíricas são de escárnio e maldizer, ora sendo mais

Leia mais

A IMAGEM DA MULHER NO CANCIONEIRO LÍRICO DE BERNAL DE BONAVAL

A IMAGEM DA MULHER NO CANCIONEIRO LÍRICO DE BERNAL DE BONAVAL A IMAGEM DA MULHER NO CANCIONEIRO LÍRICO DE BERNAL DE BONAVAL Marisa Macedo Braz de Almeida 1 Márcia M. Melo Araújo 2 INTRODUÇÃO Este trabalho trata de estudo acadêmico realizado por meio do projeto de

Leia mais

Designa-se por Trovadorismo o período que engloba a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV).

Designa-se por Trovadorismo o período que engloba a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). Designa-se por Trovadorismo o período que engloba a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). Durante essa época a poesia alcançou grande popularidade,

Leia mais

Diálogos ibero-americanos: uma análise residual da vassalagem trovadoresca presente em Marília de Dirceu

Diálogos ibero-americanos: uma análise residual da vassalagem trovadoresca presente em Marília de Dirceu Diálogos ibero-americanos: uma análise residual da vassalagem trovadoresca presente em Marília de Dirceu Jéssica Thais Loiola Soares Roberto Pontes Universidade Federal do Ceará Resumo: Sabemos que Trovadorismo

Leia mais

1. Considere o poema abaixo:

1. Considere o poema abaixo: 1º EM Literatura Carolina Aval. Subs. / Opt. 19/04/12 1. Considere o poema abaixo: ISTO Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. (Fernando

Leia mais

A literatura medieval

A literatura medieval A literatura medieval XÉNEROS LITERARIOS A cantiga de amor A cantiga de amigo As cantigas e escarnio e maldicir As cantigas de Santa María A prosa medieval Lírica profana: Lírica amorosa: Cantigas de amor

Leia mais

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 4 PLANO GERAL DA OBRA INTRODUÇÃO UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 11 O que é a literatura? 11 Porquê História de Literatura em Portugal e não da Literatura Portuguesa? 12

Leia mais

Versão em galego-português Ai eu, coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo, que hei alongado! Muito me tarda o meu amigo na Guarda!

Versão em galego-português Ai eu, coitada, como vivo en gran cuidado por meu amigo, que hei alongado! Muito me tarda o meu amigo na Guarda! Uma representação comum da Idade Média remete à existência de reis e rainhas, príncipes e princesas, em seus castelos. Nobres cavaleiros lutando por sua honra em torneios de bravura, impressionando belas

Leia mais

A PROCURA PELO ESPAÇO SAGRADO NAS CANTIGAS DE ROMARIA

A PROCURA PELO ESPAÇO SAGRADO NAS CANTIGAS DE ROMARIA A PROCURA PELO ESPAÇO SAGRADO NAS CANTIGAS DE ROMARIA Célia Santos da Rosa (PIC-UEM), Cortez, Clarice Zamonaro (Orientador), e- mail: zamonaro@terracom.com.br Universidade Estadual de Maringá/Departamento

Leia mais

Samples of medieval poetry

Samples of medieval poetry Samples of medieval poetry These examples represent the four main types of Old Portuguese poetry: cantigas de amor (love poems in the woman s voice), cantigas de amor (poems in the male voice) cantigas

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares de Português, Aprendizagens Essenciais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares de Português, Aprendizagens Essenciais Português /10º Ano Página 1 de 6 PANIFICAÇÃO ANUA Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares de Português, Aprendizagens ssenciais Unidade 0 Diagnose Unidade 1 Poesia trovadoresca Cantigas

Leia mais

origens europeias professor Abaurre Pontara Cesila 1 A literatura na Idade Média 2 O Humanismo módulo

origens europeias professor Abaurre Pontara Cesila 1 A literatura na Idade Média 2 O Humanismo módulo literatura Abaurre Pontara Cesila professor módulo 3 origens europeias The Bridgeman / Keystone CAPÍTULOs Uma celebração no palácio: cavalaria e cortesia andam lado a lado nos textos medievais. Iluminuras

Leia mais

Tarefa 07 Professor Fernando Marinho. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Mar (fragmento)

Tarefa 07 Professor Fernando Marinho. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Mar (fragmento) Tarefa 07 Professor Fernando Marinho TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Mar (fragmento) 1 A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. 2 Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 S E C U N D Á R I O

P L A N I F I C A Ç Ã 0 S E C U N D Á R I O ARUPAMNTO D SCOAS JOÃO DA SIVA CORRIA P A N I F I C A Ç Ã 0 S C U N D Á R I O 2 0 1 6-2 0 1 7 DISCIPINA / ANO: Português / 10ºano MANUA ADOTADO: MNSANS, TXTO DITORS STÃO DO TMPO 1º PRÍODO Apresentação

Leia mais

1. (UNIFESP) TEXTO V As minhas grandes saudades

1. (UNIFESP) TEXTO V As minhas grandes saudades 1. (UNIFESP) TEXTO I Ao longo do sereno Tejo, suave e brando, Num vale de altas árvores sombrio, Estava o triste Almeno Suspiros espalhando Ao vento, e doces lágrimas ao rio. (Luís de Camões, Ao longo

Leia mais

Resíduos da lírica trovadoresca no Cancioneirinho, de Guilherme de Almeida

Resíduos da lírica trovadoresca no Cancioneirinho, de Guilherme de Almeida Resíduos da lírica trovadoresca no Cancioneirinho, de Guilherme de Almeida Leonildo Cerqueira Miranda Elizabeth Dias Martins Universidade Federal do Ceará Resumo: Este trabalho tecerá algumas relações

Leia mais

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 1ª TURMAS: ABCD ETAPA: 2ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): LISBELA A. CARDOSO OLIVEIRA ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo

Leia mais

Língua Portuguesa- Latim vulgar (Romances) Galego- Português: falada durante o período do trovadorismo.

Língua Portuguesa- Latim vulgar (Romances) Galego- Português: falada durante o período do trovadorismo. (1198-1434). Língua Portuguesa- Latim vulgar (Romances) Galego- Português: falada durante o período do trovadorismo. FEUDALISMO Suseranos (proprietários de terras) e Vassalos (recebiam proteção e terras

Leia mais

4 POESIA TRADICIONAL PORTUGUESA

4 POESIA TRADICIONAL PORTUGUESA 4 POESIA TRADICIONAL PORTUGUESA Ttovadoresca, Palaciana e Camoniana Esteia Pinto'Ribeiro Lamas Luís Ricardo Pereira 6 3 Qi i O W < Coordenação científico-pedagógica Esteia Pinto Ribeiro Lamas Fernando

Leia mais

LÍNGUA, LITERATURA E ENSINO, Maio/2009 Vol. IV CANTIGAS MEDIEVAIS X FUNK: UMA COMPARAÇÃO PEDAGÓGICA

LÍNGUA, LITERATURA E ENSINO, Maio/2009 Vol. IV CANTIGAS MEDIEVAIS X FUNK: UMA COMPARAÇÃO PEDAGÓGICA LÍNGUA, LITERATURA E ENSINO, Maio/2009 Vol. IV CANTIGAS MEDIEVAIS X FUNK: UMA COMPARAÇÃO PEDAGÓGICA Larissa de Souza LOPES Priscila Dudziak GUIMARÃES Danillo de Aquino GUEDES Lucas Pedro PEREIRA Giovanna

Leia mais

A PRESENÇA DAS CANTIGAS DO MAR DE VIGO NAS CANÇÕES DE CHICO BUARQUE

A PRESENÇA DAS CANTIGAS DO MAR DE VIGO NAS CANÇÕES DE CHICO BUARQUE UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANA CAMPUS IV JACOBINA CURSO DE LETRAS. HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS PRISCILA SOUSA DANTAS A PRESENÇA DAS CANTIGAS DO

Leia mais

11. A LITERATURA GALEGA MEDIEVAL (1)

11. A LITERATURA GALEGA MEDIEVAL (1) 11. A LITERATURA GALEGA MEDIEVAL (1) Contexto sociocultural A lírica medieval galego-portuguesa A cantiga de amigo Contexto sociocultural A sociedade medieval Durante os séculos XII e XIII Galicia vive

Leia mais

Literatura Portuguesa: Poética

Literatura Portuguesa: Poética Literatura Portuguesa: Poética Trovadorismo Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Manoel Francisco Guaranha Revisão Textual: Profa. Ms. Silvia Augusta Barros Albert Trovadorismo O Trovadorismo

Leia mais

Planificação Anual. Disciplina de Português

Planificação Anual. Disciplina de Português Planificação Anual Disciplina de Português N.º e nome Módulo Horas Tempos (45 ) Conteúdos de cada módulo 1. Poesia trovadoresca - Contextualização histórico-literária - Espaços medievais, protagonistas

Leia mais

CONTEÚDOS GRAMATICAIS Funções sintáticas. Classificação de orações. Classes e subclasses de palavras. Tempos e modos verbais.

CONTEÚDOS GRAMATICAIS Funções sintáticas. Classificação de orações. Classes e subclasses de palavras. Tempos e modos verbais. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Línguas Planificação Anual de Português 10º ano Ano Letivo 2015/2016 OBJETIVOS GERAIS COMPETÊNCIAS

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L 1 º A N O

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L 1 º A N O P A N I F I C A Ç Ã O A N U A 1 º A N O DPARTAMNTO: ÍNUAS ÁRA DISCIPINAR: 300 - PORTUUÊS DISCIPINA: Português CURSO PROFISSIONA: Técnico de Apoio à Infância ANO: 1.º - ANO TIVO: 2018/19 MANUA: Português

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 02/04/2011 Nota: Professora: Regiane Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Língua Portuguesa. Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6

Língua Portuguesa. Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6 Educa teu filho no caminho que deve andar, e quando grande não se desviará dele Prov.22.6 Bateria de Exercícios Data: 10/06/2016 Turma: 1º Ano Área I Aluno (a): Prezado aluno caso prefira responder na

Leia mais

10.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS ELSA MACHADO FREITAS ISABEL GOMES FERREIRA

10.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS ELSA MACHADO FREITAS ISABEL GOMES FERREIRA 10.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS ELSA MACHADO FREITAS ISABEL GOMES FERREIRA ÍNDICE LEITURA POESIA TROVADORESCA Antes de começar 8 Estudar, hoje, a poesia trovadoresca 9 Contextualização histórico-literária

Leia mais

1) Leia atentamente os textos abaixo e em seguida solucione as questões propostas:

1) Leia atentamente os textos abaixo e em seguida solucione as questões propostas: ATIVIDADES PARA RECUPERAÇÃO PARALELA - LITERATURA PROFESSOR (A): Renan Andrade TURMA: 1ª Série Em REVISÃO 1) Leia atentamente os textos abaixo e em seguida solucione as questões propostas: Texto A O secretário-geral

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO. Componente Curricular: Literatura Portuguesa I. Professor(es):

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO. Componente Curricular: Literatura Portuguesa I. Professor(es): FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Língua Portuguesa Semestre/ Módulo: 5º Semestre Componente Curricular: Literatura Portuguesa I Professor(es): Carga Horária: 50 horas Período: 1º Semestre/2017

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 297

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 297 Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 297 A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA POESIA TROVADORESCA Tatiana Alves Soares Caldas (CEFET/RJ) tatiana.alves.rj@gmail.com Não se pode fazer maior despeito

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO NO DISCURSO DAS CANTIGAS LÍRICAS MEDIEVAIS

A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO NO DISCURSO DAS CANTIGAS LÍRICAS MEDIEVAIS A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO NO DISCURSO DAS CANTIGAS LÍRICAS MEDIEVAIS Paulo Roberto Nascimento OLIVEIRA 1 Licenciando em Letras Português IFSP/ Câmpus São Paulo RESUMO Este artigo busca tratar da influência

Leia mais

Centro Educacional Colúmbia 2000

Centro Educacional Colúmbia 2000 Discente: Centro Educacional Colúmbia 2000 1º Tri/2018 Docente: Tatiana Carvalho Data: / / Ens. Médio Turma: 1º ano Disciplina: Literatura Nº Dependência de Literatura 1. Com base no conceito de literatura

Leia mais

A CARACTERIZAÇÃO DA CANTIGA DE AMIGO NA POESIA TROVADORESCA: DO SÉCULO XIII À CONTEMPORANEIDADE

A CARACTERIZAÇÃO DA CANTIGA DE AMIGO NA POESIA TROVADORESCA: DO SÉCULO XIII À CONTEMPORANEIDADE A CARACTERIZAÇÃO DA CANTIGA DE AMIGO NA POESIA TROVADORESCA: DO SÉCULO XIII À CONTEMPORANEIDADE João Paulo Pereira (UERN) jp_in91@yahoo.com.br Shara Raiany de Oliveira (UERN) shara_raiany@hotmail.com Sullianny

Leia mais

CONTEÚDO DE RECUPERAÇÃO 1º P.D. 1ª SÉRIE

CONTEÚDO DE RECUPERAÇÃO 1º P.D. 1ª SÉRIE CONTEÚDO DE RECUPERAÇÃO 1º P.D. 1ª SÉRIE PORTUGUÊS I. CONTEÚDO GRAMÁTICA E TEXTO AULAS: 1 e 2: UTILIDADES DA LÍNGUA 3 e 4: FUNÇÕES DA LINGUAGEM I: REFERENCIAL, METALINGUÍSTICA E EMOTIVA 5 e 6: FUNÇÕES

Leia mais

Era Medieval ... XII XV XVI... (1189) (1418/1434) (1527) Santo António [ de José António da Silva ]

Era Medieval ... XII XV XVI... (1189) (1418/1434) (1527) Santo António [ de José António da Silva ] Prof. Ismael Dantas Trovadorismo Era Medieval Humanismo... XII XV XVI... (1189) (1418/1434) (1527) Santo António [ de José António da Silva ] Trovadorismo... 02 Contexto Histórico-Cultural... 03 A Poesia

Leia mais

Memória de um Letrado. Daniel Vinícius Ferreira Ronque

Memória de um Letrado. Daniel Vinícius Ferreira Ronque Memória de um Letrado Daniel Vinícius Ferreira Ronque Memórias de um Letrado Homo sum humani a me nihil alienum puto Publio Terêncio Afro Dedicatória Dedico esse livro a todos que ajudaram-me para elaboração

Leia mais

Governo Federal Dilma Vana Rousseff Presidente. Ministério da Educação Aluísio Mercadante Ministro. CAPES Jorge Almeida Guimarães Presidente

Governo Federal Dilma Vana Rousseff Presidente. Ministério da Educação Aluísio Mercadante Ministro. CAPES Jorge Almeida Guimarães Presidente Governo Federal Dilma Vana Rousseff Presidente Ministério da Educação Aluísio Mercadante Ministro CAPES Jorge Almeida Guimarães Presidente Diretor de Educação a Distância João Carlos Teatini de Souza Clímaco

Leia mais

Outubro de 2015 AGRUPAMENTO LOUSADA DE ESCOLAS DE

Outubro de 2015 AGRUPAMENTO LOUSADA DE ESCOLAS DE Outubro de 2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LOUSADA O QUE AS PEDRAS NOS CONTAM Referencial APRENDER COM A BIBLIOTECA ESCOLAR 2015/2016 1 Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem E dizem que as

Leia mais

CURSO ANUAL DE LITERATURA

CURSO ANUAL DE LITERATURA CURSO ANUAL DE LITERATURA Prof. Steller de Paula TROVADORISMO península Ibérica, principalmente através da língua: o galegoportuguês. E é na corte dos reis portugueses, galegos e castelhanos que a poesia

Leia mais

AULA 01 DO TROVADORISMO AO RENASCIMENTO

AULA 01 DO TROVADORISMO AO RENASCIMENTO AULA 01 DO TROVADORISMO AO RENASCIMENTO Olá, galera! Animados? Eu estou! Vamos falar hoje sobre temas deliciosos. Vou começar pelo Trovadorismo e seguir até o Renascimento! Muita carga cultural que se

Leia mais

AND C()CO BUARQUE S LYR)CS FROM THE MEDIEVAL POETRY TO THE MODERN: DIALOGUES BETWEEN FRIEND SONGS

AND C()CO BUARQUE S LYR)CS FROM THE MEDIEVAL POETRY TO THE MODERN: DIALOGUES BETWEEN FRIEND SONGS Revista de História Comparada - Programa de Pós-Graduação em História Comparada-UFRJ https://revistas.ufrj.br/index.php/revistahistoriacomparada - ISSN: 1981-383X DA POESIA MEDIEVAL À MODERNA: DIÁLOGOS

Leia mais

COMUNICAÇÕES A IMAGEM DA DAMA: O ELOGIO À SENHOR NAS CANTIGAS DE AMOR DE DOM DINIS

COMUNICAÇÕES A IMAGEM DA DAMA: O ELOGIO À SENHOR NAS CANTIGAS DE AMOR DE DOM DINIS COMUNICAÇÕES A IMAGEM DA DAMA: O ELOGIO À SENHOR NAS CANTIGAS DE AMOR DE DOM DINIS Ana Luiza Mendes UFPR/NEMED Doutoranda RESUMO: Dom Dinis, além de rei também foi o trovador português do qual preservaram-se

Leia mais

Literatura p/ ENEM 2017 Teoria e Questões Comentadas

Literatura p/ ENEM 2017 Teoria e Questões Comentadas INTRODUÇÃO Queridos alunos, como vamos começar a analisar os períodos literários, acho importante vocês relembrarem cada século da nossa história em uma linha do tempo resumida. Ao conjunto de traços e

Leia mais

GRUPO DE ANÁLISE DE ASPECTOS LINGUÍSTICO-LITERÁRIOS NA LUSOFONIA

GRUPO DE ANÁLISE DE ASPECTOS LINGUÍSTICO-LITERÁRIOS NA LUSOFONIA Catálogo de Investigadores e Grupos de Investigación GRUPO DE ANÁLISE DE ASPECTOS LINGUÍSTICO-LITERÁRIOS NA LUSOFONIA (Última actualización 03/04/2013) Código: GI-1353 Departamento: Filoloxía Galega Contacto:

Leia mais

EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - ENEM LITERATURA

EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - ENEM LITERATURA 1ª série Ens. Médio EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - ENEM LITERATURA 1. (Espcex (Aman) 2017 - Adaptada) Leia o soneto a seguir e marque a alternativa correta quanto à proposição apresentada. Se amor

Leia mais

TEXTOS PARADIDÁTICOS. Literatura - 1 Ano Mauricio Neves

TEXTOS PARADIDÁTICOS. Literatura - 1 Ano Mauricio Neves TEXTOS PARADIDÁTICOS Literatura - 1 Ano Mauricio Neves Unidade I CIGARRA Diamante. Vidraça. Arisca, áspera asa risca o ar. E brilha. E passa. (Guilherme de Almeida) Vinheta Ame-se o que é, como nós, efêmero.

Leia mais