Diagnós0co e Ações Corre0vas para as Contas Públicas

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1 Diagnós0co e Ações Corre0vas para as Contas Públicas Ministro da Henrique Meirelles 30 de maio de 2016 Ministério da

2 Ministério da 2 Diagnós0co: exercício com transparência e realismo A LOA previa, para 2016, superávit primário da ordem de R$24 bilhões, resultado revisto para déficit de R$170,5 bilhões. A diferença entre um cenário e outro alcança R$ 194,5 bilhões, em grande parte devido a: Recuo do PIB revisto de 1,9% para 3,8%. Inclusão de despesas executadas e não pagas, ou seja, de restos a pagar (e.g. Org. Int., PAC, tarifas bancarias, etc.). Insensibilidade ao ciclo de despesas obrigatórias. Frustração de hipóteses de redução em despesas. 2

3 Ministério da 3 Diagnós0co: exercício com transparência e realismo Pelo lado da receita: a LOA previa receita líquida de R$1,219 trilhão: crescimento R$177 bilhões (em termos nominais) ante 2015, 16,9% maior e, em termos reais, 9,3% maior. Es^mamos crescimento da receita líquida em R$ 50 bilhões em termos nominais (4,8% maior do que em 2015 e, em termos reais, 2% menor). A LOA considerava receita com a venda de a^vos da ordem de R$ 31 bilhões, revista para R$3,0 bilhões. A LOA considerava, para este ano, receitas administradas da ordem de R $900 bilhões, dos quais R$12,7 bilhões com CPMF, valores revistos para R $805 bilhões e zero, respec^vamente. A LOA considerava receita com dividendos e par^cipações da ordem de R $16,2 bilhões este ano, revista para R$5,0 bilhões. 3

4 Ministério da 4 Diagnós0co: exercício com transparência e realismo Pelo lado da despesa: a LOA previa despesa de R$1,195 trilhão, ou seja, crescimento R$36 bilhões (em termos nominais) ante 2015, 3,1% maior e, em termos reais, 3,6% menor. Es^mamos crescimento de R$84 bilhões em termos nominais (7,3% maior, e estabilidade em termos reais). A LOA considerava despesa com previdência da ordem de R$492 bilhões, revista para R$503 bilhões. A LOA considerava despesa com pessoal da ordem de R$254 bilhões este ano, revista para R$259 bilhões. A LOA considerava, para este ano, outras despesas obrigatórias da ordem de R$192 bilhões, dos quais R$27 bilhões com subsídios e subvenções, valores revistos para R$217 bilhões e R$30 bilhões, respec^vamente. 4

5 Ministério da Diagnós0co: despesas em trajetória insustentável De 1997 a 2015, o gasto primário do Governo Federal se deslocou de 14% para 19% do PIB. Nesse período, crescimento anual médio de 5,8% acima da inflação, acumulando em torno de 180% em termos reais. As despesas do setor público se encontram em trajetória insustentável. Despesas do Governo Central 20% 18% 16% 14% 12% 10% 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Despesa em % PIB Despesa em trilhões de R$ * Em 2010, excluídos valores referentes à capitalização da Petrobras (R$ 42,9 bilhões). Fonte: STN Elaboração: MF 5

6 Ministério da 6 Ação: PEC limitando crescimento do gasto público A cada ano, crescimento da despesa primária total do Governo Central equivalente à inflação do ano anterior, isto é, crescimento zero acima da inflação. A aplicação mínima cons^tucional em educação e saúde será anualmente aumentada segundo o mesmo mecanismo. Esta estratégia: Aumenta a previsibilidade da polí^ca macroeconômica, fortalecendo a confiança; Elimina o crescimento real do gasto público. Portanto, em situações de emergência, permi^rá ao Estado alterar sua composição; e Reduz o risco- país e, assim, abre espaço para redução estrutural das taxas de juros. 6

7 Ministério da Ação: PEC limitando crescimento do gasto público A A redução da despesa primária do Governo Central, como proporção do PIB, pode superar 2p.p. em três anos. Tendência de crescimento do déficit primário interrompida no próximo ano. Fonte: STN e Bacen Elaboração: MF 7

8 Ministério da Ação: BNDES paga dívida ao Tesouro Nacional 18 Spread entre o custo médio da DPMFi e a TJLP* [VALOR] ,49** ,29 DPMFi TJLP Dez/05 Dez/06 Dez/07 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Dez/14 Dez/15 *Taxas acumuladas em 12 meses **Diferença acumulada em 2015 Fonte: : BNDES e Bacen Elaboração: MF 8

9 Ministério da 9 Ação: BNDES paga dívida ao Tesouro Nacional O BNDES irá pagar ao Tesouro Nacional o montante de R$ 100 bilhões, sendo R$ 40 bilhões ainda este ano, R$ 30 bilhões em 2017 e R$ 30 bilhões em O montante equivale a apenas 19% do repasse do Tesouro Nacional ao BNDES, da ordem de R$ 520 bilhões, portanto, permi^rá ao Banco con^nuar sendo importante agente financiador de projetos estruturantes. Esse pagamento tem como contrapar^da redução equivalente do estoque de Dívida Bruta do TesouroNacional. Nas atuais condições de mercado, economia com pagamento de juros da ordem de R$7,0 bilhões ao ano. 9

10 Ministério 10 da Ação: ex0nção do Fundo Soberano O patrimônio do Fundo Soberano é de aproximadamente R$2,0 bilhões. O resgate das cotas do FSB cons^tui receita primária, portanto impacta direta e posi^vamente o resultado primário. Neste e nos próximos anos, o resgate das cotas será feito à medida que as condições de mercado permi^rem, sempre com o obje^vo de maximizar a receita oriunda da venda dos a^vos do Fundo. 10

11 Ação: priorizar tramitação do projeto sobre governança dos Fundos de Pensão de Estatais Ministério 11 da Essas en^dades têm apresentado resultados nega^vos, redução de patrimônio e taxa de rentabilidades inferiores às metas atuariais e até mesmo nega^vas. Fundo Resultado 2014 (R$ bi) Patrimônio 2014 (R$ bi) Patrimônio 2015 (R$ bi) Rentabilidade 2014 PREVI 12,5 166,6 153,7 2,6% PETROS - 6,2 68,2 64,4 5,0% FUNCEF - 5,5 56,1 55,1 4,4% POSTALIS BD - 5,6 7,9 N/D - 13,4% 11

12 Ministério da Ação: priorizar tramitação do projeto sobre governança dos Fundos de Pensão de Estatais Evolução do resultado de fundos de pensão federais Funcef, Petros, Postalis e Previ (em bilhões) ,3 5,0 15,8 32,4 51,9 24,4 45,8 31,4 28,4 28,2 17, , * - 58,1 Superávit/déficit em bilhões de R$ * Para 2015, resultado preliminar sujeito a ajustes. Cálculo CPI dos Fundos de Pensão. Fonte: CPI dos Fundos de Pensão Elaboração: MF 12

13 Ministério 13 da Ação: priorizar tramitação do projeto sobre governança dos Fundos de Pensão de Estatais Introduz critérios rígidos para nomeação de dirigentes dessas en^dades e estabelece mecanismos para profissionalização na indicação de dirigentes e conselheiros. Uma gestão eficiente e profissional dos fundos de pensão de estatais será fonte consnua de ganhos para o setor público e para os segurados. Uma boa gestão implicará alocação eficiente de um patrimônio de centenas de bilhões, com repercussões posi^vas sobre os inves^mentos e as taxas de crescimento da economia. O Tesouro Nacional tende a se beneficiar com maior receita de dividendos e com crescimento da arrecadação de impostos. 13

14 Ministério 14 da Ação: priorizar tramitação do projeto que flexibiliza a par0cipação da Petrobras nos inves0mentos do Pré- sal A par^cipação obrigatório tem limitado a realização de inves^mentos. Com a obrigatoriedade, além de perdas financeiras imediatas, a Petrobras é penalizada com perdas de receitas. O fim da obrigatoriedade contribuirá para fortalecer a confiança e, por conseguinte, para a consecução de novos inves^mentos no setor de óleo e gás. Também contribuirá para a retomada da a^vidade, bem como para a recuperação da arrecadação tributária. 14

15 Ministério 15 da Ação: não elevação de subsídios Despesa do Governo Central com subsídios e subvenções(% do PIB e R$ bilhões) 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% 58, Subsídios em % PIB Subsídios em bilhões de R$ Fonte: Tesouro Nacional Elaboração: Ministério da 15

16 Ministério 16 da Ação: não elevação de subsídios Caso o governo decida conceder novo subsídios, haverá compensação via redução de subsídios em outros programas. Es^ma- se economia de aproximadamente R$ 2 bilhões ao ano. 16

17 Ministério 17 da Conclusão: essas ações são apenas um meio Essas e outras ações a serem tomadas não são um fim em si mesmas, sem exceção, todas essas inicia^vas são um meio a rigor, o único: De trazer de volta ao mercado de trabalhos os onze milhões de brasileiros que hoje estão desempregados. De reduzir a dúvida de empresários quanto ao futuro de seus negócios. De reduzir a insegurança dos trabalhadores que conseguiram permanecer no emprego. De garan^r que em 5, 10 ou 15 anos, os nosso aposentados receberão seus benetcios. 17

18 Diagnós0co e Ações Corre0vas para as Contas Públicas Ministro da Henrique Meirelles 30 de maio de 2016 Ministério da

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