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1 TENDÊNCIAS E REALIDADE NOS TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS COM FINS QUARENTENÁRIOS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Pedro Leopoldo Perret Furtado 1 Tâmara Silvana Menuzzi Diverio 2 RESUMO Este estudo tem como objetivo identificar como se encontra a realidade dos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários em embalagens de madeira, obrigatórios no trânsito internacional de mercadorias. Trata-se de um estudo de caso em uma empresa credenciada para tais tratamentos e alguns exportadores, localizados nas unidades da empresa no Estado do Rio Grande do Sul. Neste sentido a pesquisa pode ser classificada como um estudo aplicado de natureza quantitativa. O resultado obtido demonstra que a percepção das empresas prestadoras de serviço e exportadores é de que os tratamentos para tais fins, requerem mudanças de conceitos e percepções em qualidade ambiental e novas tecnologias, que agreguem respeito ao meio ambiente, agilidade operacional e segurança nas atividades, aplicadas a bons resultados e tendências atuais de mercado. Palavras-chave: Tratamento fitossanitário, trânsito internacional, mercado. ABSTRACT This study aims to identify how to find the reality of the treatment plant quarantine purposes in wooden cases, mandatory on international transit of goods. This is a case study in an accredited company for such treatments and some exporters, business units located in the State of Rio Grande do Sul this sense the research could be classified as an applied study of a quantitative nature. The result shows that the perception of service companies and exporters is that treatments for such purposes, require changes in concepts and perceptions of environmental quality and new technologies that add environmental respect, operational agility and safety activities, applied to good results and current market trends. Key-words: Treatment phytosanitary, international transit, market. 1 Eng. Agrônomo, Dicente do Curso de Pós-graduação em Gestão empresarial. 2 Economista, Docente Faculdade Dom Alberto e orientadora da pesquisa.

2 1 Introdução Este estudo foi motivado pela necessidade verificada, da avaliação das tecnologias de Tratamentos Fitossanitários, com fins quarentenários 3, no trânsito internacional de pallet s e embalagens de madeira. A empresa analisada atua no mercado de Controle de vetores e Pragas em geral, em toda a região do Rio Grande do Sul e em todos os Portos do Brasil. Com o aumento do trânsito de mercadorias de origem animal e vegetal, deu-se a preocupação da entrada de organismos estranhos de uma região à outra, podendo causar grandes impactos econômicos em todo o Mundo. Desde a aplicação das primeiras tecnologias de tratamento, até o momento atual não tem-se uma estruturação legal para o futuro dos tratamentos quarentenários com fins fitossanitários no trânsito internacional de embalagens de madeira. A partir do exposto e procurando colaborar para uma alternativa eficaz e ágil destes tratamentos, a pesquisa busca elaborar formas de tratar estas embalagens sem prejuízos às negociações internacionais. Para responder a questão de pesquisa apresentada este estudo procurou buscar uma avaliação dos serviços prestados para o tratamento de embalagens na conjuntura atual e das novas tecnologias apresentadas hoje para este fim. 2 As Organizações envolvidas e o plano de aprimoramento Este item fornece o embasamento teórico utilizado na pesquisa, abordando itens como padronização em agronegócio, qualidade na empresa prestadora de serviços, comércio internacional, leis, normas e legislações vigentes. 2.1 Funções do Estado na definição, implantação e monitoramento de padrões A definição de padrões por empresas privadas terá impactos tanto mais amplos quanto maior sua denominação do mercado. Fornecedores potenciais tendem a adorar voluntariamente padrões que sejam exigidos por empresas 3 Trata-se de tratamentos curativos, em nível de origem, para evitar-se a disseminação de organismos estranhos em diferentes países do mundo.

3 dominantes, de forma que tenham acesso a mercados. As grandes redes de supermercados poderiam atuar como esse agente difusor de padrões (ZYLBERSZTAJN, 2003). Por sua vez, o governo pode adotar padrões de produtos e processos como forma de proteger os consumidores quando a informação é naturalmente imperfeita, como é o caso de remédios e alimentos industrializados. Também é papel de governos envolvidos na formação de uniões aduaneiras, a exemplo do Mercosul, definir nomenclaturas-padrão para definição de produtos, antes que se possam estabelecer tarifas comuns (ZYLBERSZTAJN, 2003). 2.2 Qualidade na empresa prestadora de serviços A gestão da qualidade no ambiente da empresa prestadora de serviços fica centrada e evidencia-se, fundamentalmente, na interação com o usuário, ou seja, no que poderia ser chamado como processo produtivo da prestadora de serviços, e ambas acabam por confundir-se. Assim, o cliente seria um elemento integrante do processo produtivo, além de gerá-lo, interferir e alterar inteiramente o processo da qualidade no setor de serviços (BONELLI, 2006). Uma característica que poderia ser destacada no processo produtivo da prestação de serviços é que trata de intangíveis, e portanto não há estoques, o que indica que a meta da qualidade operacional está na sua flexibilidade de valor percebido pelo cliente, efeito este que depende do efeito sistêmico de novos serviços (BONELLI, 2006). Observa-se que no Brasil e também em alguns países os consumidores acostumaram-se a se conformar com serviços de baixa qualidade, tanto no setor público, como no setor privado. Com raras e honrosas exceções não há ainda uma cultura bem estabelecida, tanto em termos de buscar prestar um bom serviço, como de exigir um bom serviço pelo qual pagamos. Alguns bons motivos podem ser apontados como responsáveis pela baixa qualidade na prestação de serviços. (GIANESI, 1994, p. 23). Freqüentemente os trabalhadores do setor de serviços são considerados mão-de-obra temporária e, como tal, merecedores de baixos níveis de atenção gerencial para motivação e treinamento. Excessiva ênfase em cortes de custos e míope por produtividade de recursos causam degradação no nível de personalização e qualidade de atendimento.

4 Clientes, em geral acostumados com um nível pobre de serviços, não têm o hábito de exigir mais. Estudos mostram que apenas em torno de 4% dos clientes insatisfeitos reclamam dos serviços. Pouca concorrência, em grande quantidade de casos, os prestadores de serviços são monopolistas em suas regiões ou setores e não sofrem pressões concorrenciais (BONELLI, 2006). Os tempos da concorrência simples, baseada no preço, estão ficando para trás. Daqui para frente, os varejistas deverão se adequar ao modelo de criação de valor para seus clientes, o que implica em maximizar benefícios valiosos, minimizando os custos a adotando algum diferencial em relação aos concorrentes, diferencial esse que está em mutação, para não ser imitado (BONELLI, 2006, p.5). Com isto as empresas prestadoras de serviços de tratamentos quarentenários, com fins fitossanitários, em sua grande maioria, contemplam serviços supracitados nas legislações vigentes e, ao longo de sua atuação no mercado de serviços, não se preocupou em realizar melhorias em tecnologias e qualidade em prestação de serviço e adequação aos mercados atuais (BONELLI, 2006). 2.3 Norma Internacional de Medida Fitossanitária Número 15 A Norma Internacional de Medida Fitossanitária - NIMF nº 15, editada pela FAO em março de 2002, estabelece as diretrizes para a certificação fitossanitária de embalagens, suportes e material de acomodação confeccionados em madeira e utilizados no comércio internacional para o acondicionamento de mercadorias de qualquer natureza. Tendo como foco principal as pragas florestais de interesse agrícola e a condição excepcional das embalagens e suportes de madeira que circulam no mercado internacional na veiculação e disseminação das mesmas, a NIMF apresenta recomendações e orientações quanto ao estabelecimento de medidas fitossanitárias, com vistas ao manejo do risco dessas pragas (NIMF nº 15, 2002). Estarão isentas das exigências da certificação fitossanitária previstas na Norma as embalagens, seus suportes e material de acomodação constituídos de outro material que não a madeira (plásticos, papelões, fibras, etc.) e os constituídos de madeira industrializada ou processada, a exemplo de compensados e

5 aglomerados e outras peças de madeira que, no processo de fabricação, foram submetidas ao calor, colagem e pressão (FAO,2010). Os tratamentos fitossanitários, internacionalmente reconhecidos, e que podem ser utilizados com o objetivo de reduzir o risco de introdução e/ou disseminação de pragas quarentenárias associadas a embalagens e suportes de madeira e levados em consideração no trabalho de certificação fitossanitária exigida pela Norma são os seguintes (NIMF nº 15, 2002): Tratamento Térmico Identificado internacionalmente pela inscrição HT. Neste caso, embalagens de madeira, seus suportes e material de acomodação devem ser submetidos a um aquecimento progressivo, segundo uma curva de tempo/temperatura, mediante o qual o centro da madeira alcança uma temperatura mínima de 56 C, durante um período mínimo de 30 (trinta) minutos (FAO, 2010). A Secagem de Madeira em Estufa ou Kiln Drying (KD), a impregnação de produtos químicos sob pressão e outros tratamentos similares podem ser considerados tratamentos térmicos, desde que os equipamentos utilizados para a sua aplicação cumpram com as especificações exigidas e com os parâmetros de tempo e temperatura descritos no Tratamento Térmico (HT) (FAO, 2010) Fumigação com Brometo de Metila Identificado internacionalmente pela inscrição MB (Methyl bromyde), onde para cada 5 C de queda da temperatura ambiente, abaixo dos 21 C, deverão ser acrescentados 8 g/m³ ao tratamento. A temperatura mínima para realização da fumigação com Brometo de Metila não deve ser inferior a 10 C e o tempo de exposição mínimo deverá ser de 16 horas. Há países que exigem um tempo mínimo de exposição de 24 horas (FAO, 2010). Os tratamentos citados e outros, passíveis de utilização no tratamento de embalagens de madeira e seus suportes, à medida que tiverem seus procedimentos de aplicação registrados junto à Coordenação de Fiscalização de Agrotóxicos, serão reconhecidos e liberados, mediante normatização específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (FAO, 2010).

6 Embalagens de madeira, seus suportes e material de acomodação que forem submetidos a tratamentos reconhecidos deverão ser sinalizadas com a marca internacional, aprovada pelo Comitê Interino de Medidas Fitossanitárias da FAO, conforme ilustração abaixo: Fonte: International Plant Protection Convencion A gravação da marca internacional na madeira de embalagem, pallets, suportes ou material de acomodação deverá ser feita com a utilização de tinta indelével, de outra cor que não a vermelha ou outro processo que garanta a persistência da marca. O espaço preenchido por BR 046 MB deverá conter, nesta seqüência: (1) a sigla do país, de acordo com as normas ISO (BR, de Brasil, por exemplo); (2) a codificação (número do credenciamento) da empresa que realizou o tratamento, (OTM Desinfestações, por exemplo) e (3) o tipo de tratamento a que a embalagem, suporte ou material de acomodação foi submetida HT (Tratamento Térmico) ou MB (Fumigação com Brometo de Metila). Não há nenhuma prescrição quanto ao tamanho da marca. A única exigência é que seja permanente e legível (FAO, 2010) Instrução Normativa Número 66 Esta Instrução Normativa descreve as medidas fitossanitárias para a redução do risco de introdução e/ou a propagação de pragas quarentenárias associadas com o movimento no comércio internacional de embalagens de madeira, produzido em madeira crua, mas exclui as embalagens fabricadas em madeira processada.

7 As medidas descritas nesta Instrução Normativa não são pretendidas fornecer proteção contra organismos do tipo térmitas, fungos, caracóis, sementes da erva daninha ou outros organismos (por exemplo. aranhas), e somente pragas de importância agrícola e econômica (MAPA, 2010). O uso de agrotóxicos e afins, em tratamentos quarentenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional de produtos vegetais, seus produtos, subprodutos e embalagens de madeira, ficam submetidos às regras e procedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa, sem prejuízo do disposto na legislação pertinente, não isentando as Empresas credenciadas de eventuais registros, cadastramentos ou licenciamentos junto a órgãos públicos municipais, estaduais e federais (MAPA, 2010). 2.4 O Protocolo de Montreal Em 16 de Setembro de 1987 foi assinado em Montreal, Canadá, o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO), ou simplesmente Protocolo de Montreal. O Brasil, como signatário deste Protocolo, assumiu o compromisso de reduzir em 20% o consumo (média de ) no ano de 2005, e eliminar completamente o uso do brometo de metila até o ano de Atualmente, o Brasil encontra-se em cumprimento com o Protocolo atendendo à redução estabelecida e, por meio de legislação e de projeto, preparando-se para a eliminação completa até o ano de O Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal (FMPM) tem como objetivo prover fundos para que os países em desenvolvimento possam cumprir com o cronograma de eliminação das SDO (ANVISA, 2010). Em relação à Legislação, é importante destacar que o Governo Brasileiro antecipou-se aos prazos estabelecidos pelo Protocolo de Montreal, restringindo a utilização do brometo devido aos riscos à saúde humana e aos impactos ao Meio Ambiente. A Instrução Normativa nº 1, de 10 de setembro de 2002, assinada em conjunto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pelo Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelece os seguintes prazos para a eliminação do brometo de metila: Fumo (31/12/2004), Sementeiras de hortaliças,

8 flores e formicida (31/12/2006), Tratamento quarentenário e fitossanitário (31/12/2015) (ANVISA, 2010). Parte deste resultado deveu-se ao trabalho desenvolvido no setor de fumo, com recursos também provenientes do FMPM, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e com a parceria do MAPA, do Sindicato da Indústria do Fumo (SINDIFUMO), da Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA), da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (EPAGRI) (ANVISA, 2010). Em novembro de 2002, foram aprovados US$ ,00 no FMPM, para a realização de levantamento detalhado sobre o uso remanescente de brometo no país. O estudo concluído em 2004 apontou as principais regiões usuárias de brometo e os usos mais comuns da substância. De acordo com esses resultados, ainda há consumo remanescente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, principalmente para a desinfecção de solo e substratos no cultivo de flores e plantas ornamentais, controle de formigas e outras pragas (ANVISA, 2010). Hoje somente tem-se disponível o produto Brometo de Metila para uso em tratamento fitossanitários com fins quarentenários, sendo este estabelecida sua restrição de uso em 31/12/2015, devendo-se até lá adotar em definitivo as tecnologias disponíveis para o devido fim (ANVISA, 2010). 2.5 O Comércio exterior Brasileiro Desde os tempos dos antigos povos do oriente médio começou a se desenvolver atos de troca de mercadorias entre os mesmo, configurando os primórdios do que chamamos hoje de comércio exterior (DIAS, 2007). O Brasil há tempos pretérito esteve à margem do comércio exterior. Desde seu descobrimento quando o país se torna uma colônia de Portugal, firma um pacto colonial onde as trocas comerciais se resumiam ao envio de matérias primas para a metrópole e a compra de mercadorias manufaturadas provenientes da mesma. Esse fato ainda que tenha acontecido em uma época em que o mercantilismo era a forma de comercialização imperante, significou grande atraso para o desenvolvimento de uma cultura comercial internacional em nossa nação. As trocas internacionais só passaram a acontecer com a vinda da corte portuguesa para

9 o Brasil no início do séc. XIX. Mesmo assim, nossos produtos comercializáveis sempre foram de origem agrícola, já que a indústria brasileira só se desenvolveria muito tempo depois (DIAS, 2007). Mesmo nos dias de hoje onde o processo de globalização avança cada vez mais e a interdependência econômica entre os diversos países do mundo é cada vez maior. Ainda assim vemos que não apenas o fato do Brasil ser ainda um país em desenvolvimento econômico, mas também pela cultura comercial internacional que é quase geneticamente herdada por nossas lideranças governamentais nos impedem de arriscar-mos investimentos em áreas onde outros países menos favorecidos que o nosso têm encontrado alternativas de sucesso comercial. Muitos anos se passaram e ainda hoje nossa economia se baseia na venda de produtos oriundos do setor primário (os commodities), os investimentos na área de produção tecnológica ainda são insuficientes se levar em consideração nosso potencial de mão de obra disponível, que poderia ser mais bem aproveitada se existisse um sistema de educação e qualificação profissional melhorado (DIAS, 2007). 2.6 O processo de exportação Brasileiro Esse processo tem várias peculiaridades que o difere das operações comerciais realizadas dentro do território nacional. O ato de exportar em geral é realizado entre as empresas de forma direta, ou seja, o fluxo de trocas se dá sem a presença de intermediários, todavia, nada impede que eles existam o que configura um meio indireto de exportação (CORINTÃS, 2005). As exportações são vendas de produtos ou serviços de uma empresa localizada em um país para outra que se encontra localizada em um segundo país. A Exportação de uma mercadoria se configura quando ela é disponibilizada ao comprador estrangeiro em local e prazo estipulado em contrato de compra e venda internacional (CORTIÑAS LOPEZ e GAMA, p. 190). Os produtos que irão ser direcionados para o mercado externo devem atender a todas as exigências, normas legais e padrões internacionais no que se refere a: embalagem, qualidade, design, preço, certificação, matérias-prima, formas de produção, etc. Conjuntamente a isso deve ser desenvolvido um serviço de pósvenda bem elaborado com vistas à fidelizar a clientela (CORINTÃS, 2005). Deve ainda ser cuidadosamente estruturado o programa de marketing a ser desenvolvido no mercado externo, este deve levar em consideração os costumes, a

10 cultura e a religião do país ao qual se pretende exportar. Como peça imprescindível se destaca, também, a importância de um sistema logístico bem estruturado e que garanta a satisfação do cliente (CORINTÃS, 2005). TABELA 1 Evolução das exportações brasileiras e mundiais, período: 2002/2007 Fonte: SECEX/MDIC e OMC/WTO Por esta considerável importância do Comércio Exterior Brasileiro os processos de tratamentos fitossanitários com fins quarentenários devem estar alinhados à agilidade e qualidades dos produtos exportados por nosso país. Com base nos processos apresentados acima, a intenção do estudo é apresentar as tecnologias hoje aplicadas às novas tendências de tratamentos fitossanitários com fins quarentenários e suas consequências na agilidade do processo de exportação brasileiro. 3 Metodologia Com o objetivo de verificar a agilidade dos processos de tratamentos fitossanitários com fins quarentenários, nos processos de exportação, foi elaborado e aplicado um questionário, onde através da aplicação deste instrumento, há a percepção de diferentes instrumentos hoje utilizados nos tratamentos em questão e a percepção sobre os diferentes serviços prestados pelas empresas credenciadas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

11 Para Marconi (2007, p.20) a pesquisa aplicada caracteriza-se por seu interesse prático, isto é, que os resultados sejam aplicados ou utilizados, imediatamente na solução de problemas que ocorrem na realidade. Segundo Richardson et al (1999), o método quantitativo caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto em seu tratamento por meio de estatísticas simples, como o percentual. Deu-se preferência pela pesquisa aplicada para mostrar-se a tendência de mercado nos tratamentos quarentenários com fins fitossanitários em função de agilidade e qualidade ambiental, para ajuste futuros das empresas interessadas. Aplicaram-se 10 questionários a um total 10 pessoas, às 5 empresas exportadoras e 5 gestores de 5 unidades diferentes de uma empresa prestadora de serviços, com segmentações de tratamentos diferentes, todos no Estado do Rio Grande do Sul. O respectivo questionário foi aplicado aos interessados acima, entre os meses de Março e Abril de Interpretação e análise da pesquisa desenvolvida Com a análise, condução da pesquisa, interpretação dos dados, foi possível chegar a resultados pertinentes a prestação de serviços e do mercado de tratamentos fitossanitários, com fins quarentenários. Para tanto, o software Excel, foi utilizado para facilitar a compilação das informações obtidas na pesquisa. Com as informações coletadas através da pesquisa sobre a quantidade de embalagens de madeira tratadas por tipo de tratamento permitido hoje em lei, podese analisar no gráfico 1, que quase metade das embalagens tratadas (46%) são realizadas com o produto Brometo de Metila e, seguidos de 54% tratadas por tratamento térmico. Com base nos dados analisados, chegou-se a conclusão de que os tratamentos realizados por HT (Heat Treatment), são muito baixos, visto que, pelo Protocolo de Montreal, em 31/12/2015, será proibido o uso de Brometo de Metila para este tipo de tratamentos.

12 GRÁFICO 1 - Quantidade de embalagens de madeira tratadas por tipo de tratamento permitido hoje em lei A opinião dos exportadores em relação à agilidade dos processos de tratamentos, ainda hoje se tem a percepção que o tratamento térmico (HT), em seu processo é mais lento e não traz a segurança de tratamento de um produto químico. Para tanto 60% dos entrevistados ainda preferem o tratamento com Brometo de Metila, pela agilidade do tratamento, com uma duração do processo de 16 horas e pela segurança de uma não re-infestação de suas embalagens, visto que, o tratamento é realizado diretamente no container e embarcado no navio em pouco tempo após sua abertura. Informações estas evidenciadas no gráfico 2. GRÁFICO 2 Opinião dos exportadores em relação ao processo de agilidade e segurança nos tratamentos

13 Outra questão de análise conjunta com as anteriores, foi a preocupação dos exportadores, em um contexto geral, pela percepção da sociedade e de seus clientes em relação ao meio ambiente, com a atenção nos tratamentos de suas embalagens de madeira, independentemente de agilidade, tecnologia, e eficácia comprovada da operação. O resultado foi de que 80% dos entrevistados estão atentos às preocupações em relação ao meio ambiente e mudariam seus processos para atender tais padrões, já os 20% restantes tem seu foco na agilidade, pouco importando para suas operações o tipo de tratamento utilizado. GRÁFICO 3 Preocupação dos exportadores em relação ao meio ambiente e tipo de tratamento utilizado Com as informações obtidas acima, tem-se parâmetros para a condução de um trabalho de melhorias dos serviços e tratamentos prestados hoje, tanto na concepção das empresas credenciadas para tais fins, como para os exportadores, tendo-se no futuro, serviços de melhor qualidade, conforme as necessidades de comércio exterior.

14 5 Considerações finais A proposta deste trabalho foi mostrar de forma abrangente sobre os rumos dos tratamentos Quarentenários com fins Fitossanitários, já que estes impactam muito na cadeia produtiva do Comércio Internacional. A primeira etapa foi preparar os fundamentos teóricos e legais sobre o tema proposto, através de estudos e pesquisas que se mostraram relevantes na construção deste. Em sua segunda parte a metodologia, onde a partir de um questionário, com base para a análise e compilação dos dados apresentados, com isso agregou-se subsídios e, tem-se a expectativa para o futuro dos Tratamentos Fitossanitários com fins quarentenários as seguintes considerações: Há pouco conhecimento dos exportadores sobre as leis e normativas que regem os processos de tratamentos de suas embalagens; Com a proibição em 2015 do uso de brometo de metila, há alternativas como compra de embalagens para exportação de plástico, MDP, aglomerados, que não exigem qualquer processo de tratamento, apesar de seu custo apresentar-se elevado; O uso do tratamento térmico é a tecnologia mais eficaz neste novo modelo de tratamentos, já que as empresas poderão programar o tratamento antecipado, apenas para a colocação de suas mercadorias na hora do embarque, tendo a embalagem já tratada. Assim, as empresas credenciadas para os Tratamentos Fitossanitários com fins Quarentenários e seus clientes (Exportadores), devem adequar-se com certa urgência à estas novas atitudes e tecnologias disponíveis para que, em 2015, tenhase tranqüilidade, agilidade, segurança e eficácia nos tratamentos disponíveis no mercado, colocando-os em prática no dia-a-dia. Referências BONELLI, Valério. Gestão da Qualidade e do Meio Ambiente: qualidade na empresa prestadora de serviço. São Paulo: Atlas, CORINTÑAS, Lopez. Comércio Exterior competitivo: 2. Ed.; São Paulo: Lex Editora, 2005.

15 DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar (Org.). Comércio Exterior: Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, GIANESI, I. G. N..Administração estratégica de serviços: Operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, INSTRUÇÃO NOMATIVA NÚMERO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: Acesso em: 28 Março INTERNATIONAL PLANT PROTECTION CONVENTION IPPC. Disponível em: Acesso em 28 Março MARCONI, Marina de Andrade. Planejamento e execução de pesquisas: 6. Ed. São Paulo: Atlas, NORMA INTERNACIONAL DE MEDIDA FITOSSANITÁRIA NÚMERO : FAO. Disponível em: Acesso em: 28 Março O BRASIL E O PROTOCOLO DE MONTREAL Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA: Disponível em: Acesso em: 28 Março PLANO NACIONAL DE ELIMINAÇÃO DO BROMETO DE METILA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento junho Disponível em: RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: Métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR SECEX - Disponível em: Acesso em: 28 Março ZYLBERSZTAJN, Decio. Gestão da Qualidade no Agribusiness: funções do Estado, associações de interesse privado e empresas na definição, implantação e monitoramento de padrões. São Paulo: Atlas, 2003.

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