Modelos dos Processos Fisiológicos no Homem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelos dos Processos Fisiológicos no Homem"

Transcrição

1 Universidade de Coibra Faculdade de Ciências e Tecnologia Eng.ª Bioédica Modelos dos Processos Fisiológicos no Hoe Trabalo elaborado por: Csspereira@iol.pt Carla Pereira Edite Figueiras Lara Aires Narciso Beça

2 INTRODUÇÃO No âbito do prograa da disciplina de Modelos dos processos fisiológicos no Hoe que visa o estudo da odelização de sisteas biológicos, processo este que é cada vez ais iportante, ua vez que perite caracterizar o coportaento e evolução dos esos se étodos invasivos. Assi sendo, as siulações desepena u papel preponderante ua vez que perite variações nas condições dos sisteas e dos respectivos eios abientes, be coo das suas propriedades intrínsecas se iplicar consequências nefastas para o organiso odelizado. A siulação representa assi u étodo seguro, eficaz e fiável de estudar e prever o coportaento dos organisos vivos. Durante algu tepo o odo coo ua célula é excitada era ua incerteza que persistia as que foi clarificada co base nos trabalos realizados por Hodgkin e Huxley. O nosso estudo consistiu e interpretar o odelo proposto por Hodgkin e Huxley que explica coo evolui o potencial de acção ebranar e ipleentá-lo e Siulink. 2

3 Nos trabalos realizados por Hodgkin e Huxley foi utilizado o neurónio da lula para fazer estudos sobre o potencial de acção pois o diâetro do seu axónio perite a inserção de eléctrodos axiais. Colocando outro eléctrodo nu fluido fora do axónio a diferença de potencial através da ebrana pode ser edida. Tabé se pode estiular este axónio injectando corrente co eléctrodos extra celulares produzindo ua potencial de acção que se propaga ao longo do axónio. Este potencial de acção pode ser registado por u eléctrodo intracelular. Os neurónios dos aíferos são uito pequenos, por isso, não é possível realizar esta experiência co estes neurónios. Todas as células vivas apresenta u gradiente eléctrico através das suas ebranas, as o sistea nervoso, constituído por neurónios, é o que faz o ais sofisticado uso dos potenciais da ebrana. O sistea nervoso dirige e regula processos corporais usando coo eio de transissão de inforação os potenciais eléctricos. Estes sinais eléctricos são originados pelo ipulso nervoso, ua onda óvel de alterações quíicas e eléctricas que afecta a ebrana da célula nervosa e envolve alterações sequenciais na pereabilidade do neurónio aos iões de sódio e de potássio. Os neurónios são constituídos pelo corpo celular, dendrite e o axónio. Os ipulsos são recebidos pelo corpo celular e passa, coo ua pulsão de corrente eléctrica, ao longo do axónio, a qual terina na sinapse, área especializada e uito ligada à célula seguinte que pode ser outro neurónio ou outra célula. Ao atingir a sinapse, o ipulso liberta ua substância quíica, neurotransissores, que se difunde à célula vizina, estiulando aí outro ipulso. A transissão do ipulso nervoso é apresentada na figura seguinte. 3

4 A transissão do ipulso nervoso envolve a abertura e o encerraento de certos canais selectivos existentes na ebrana celular, para peritir que deterinados iões entre ou saia da célula. A fibra nervosa e repouso te ua carga negativa líquida, porque á ais iões de Na + no exterior do axónio do que no interior. Esta diferença de potencial anté-se graças a ua boba quíica que envia esses iões de Na + para fora e os de K + para dentro. Estes tabé deixa o axónio por difusão, através dos poros da ebrana (1). 4

5 A cegada do ipulso nervoso abre as portas dos Na +, que entra no axónio, tornando-o positivo (despolarizado) (2). E seguida, essas portas feca-se e a boba Na + /K + restabelece a pouco e pouco o potencial de repouso (3). O ipulso passa à célula seguinte através da sinapse (4). Os axónios são os eleentos neuronais especificaente preparados para a transissão de potenciais de acção, funcionando coo u cabo condutor que transite ipulsos. Ua diferença de potencial aplicada através de ua ebrana neuronal não consegue percorrer u ilíetro se sofrer distorções devido às propriedades capacitivas da ebrana e devido à diinuição de aplitude que resulta da perda de corrente através da ebrana. A capacitância (C ) e resistência (R ) são dois factores deterinantes das propriedades axoniais. O axónio copensa ao increentar o seu sinal ao longo de todo o percurso, regenerando continuaente o potencial de acção. Desde que u estíulo, nu dos lados, produza ua corrente de despolarização suficienteente intensa para elevar a ebrana circundante até ao liiar da despolarização, fica assegurado que o ipulso seja transitido até a extreidade do axónio. 5

6 POTENCIAL DE NERNST Coo já foi referido, a concentração de K + é aior dentro do axónio, enquanto que o Na + esta ais concentrado fora deste. Este gradiente de concentração é antido devido à boba Na + /K +. Coo consequência, o potencial desta célula é negativo. O K + vai difundir-se segundo o seu gradiente de concentração, isto é, para fora do axónio, criando excesso de carga positiva fora do neurónio. Esta carga ipede a difusão continuada do K + para o fluido extracelular. Atinge-se assi u ponto de equilíbrio e que a diferença de potencial através da ebrana suficienteente forte para ipedir o fluxo de K + para o exterior do neurónio. A diferença de potencial resultante do ponto de equilíbrio pode ser directaente calculada a partir da relação da concentração do ião óvel, dentro e fora do neurónio, aplicando a equação de Nernst. O potencial de equilíbrio do ião K + é: RT K e EK log F K i R: constante dos gases T: teperatura absoluta F: carga por ole de ião univalente 6

7 MEMBRANA LINEAR Considera-se a ebrana celular constituída por ua bicaada lipídica, co elevada resistência, e por canais de potássio. A corrente através dos poros é dada por: I K =g K (V-E K ) (1) Figura: Circuito equivalente à fórula A corrente será igual a zero se o potencial transebranar está ao potencial de Nernst; a corrente entrará na célula se o potencial transebranar for negativo relativaente ao potencial de Nernst e sairá caso contrário. Quando o potencial da ebrana não esta nu valor de equilíbrio, isto é, quando a potencial é alterada averá corrente através do condensador. A capacitância é devida ao facto da ebrana ser isoladora e estar rodeada e abos os lados por u fluido condutor. A equação do condensador é: Q = -CV Q: carga do condensador C: capacitância 7

8 V: potencial nos terinais do condensador Diferenciando a equação: Co: dv dt C = g K dq I= dt I K gk V EK V EK (2) C C : constante teporal A solução da equação diferencial (2) é: V(t) = E K -(E K -V(0))e -t\ (3) Na realidade, a corrente de potássio não é dada pela equação (1), pois foi assuido que a probabilidade do canal estar aberto é constante, independente do tepo e da potencial (g k não é função do tepo e da voltage), o que não acontece. 8

9 VOLTAGE-CLAMPING Esta técnica envolve a introdução de dois eléctrodos internos: u para edir o potencial transebranar, e outro para injectar corrente. Usando u circuito electrónico de feedback, u deterinado potencial é antido através da ebrana. A corrente injectada pelo circuito é o reflexo da corrente na ebrana àquele potencial. O taano da preparação é suficienteente curto para que os efeitos da velocidade da corrente intracelular seja desprezados. A corrente resultante de u degrau voltage-clap desde -65V ate -9Mv é a soa de quatro diferentes correntes: 9

10 Corrente capacitiva, corrente leakage, corrente de sódio e corrente de potássio. A corrente de potássio activa-se lentaente, as não fica inactiva. A corrente de sódio activa-se rapidaente, as depois torna-se inactiva, apesar do potencial se anter constante. 10

11 FORMALISMO DE HODGKIN-HUXLEY O odelo de Hodgkin-Huxley para o axónio da lula é u sistea de equações diferenciais a quatro diensões que descreve as três correntes responsáveis pelo potencial de acção nestes neurónios. A corrente de sódio (I Na ) é responsável por gerar o pico do potencial de acção, a corrente de potássio (I K ) repolariza a ebrana. A corrente leakage (I L ) é uito enor do que as outras duas. No entanto outros neurónios pode ter outras correntes que não são consideradas neste odelo. Fizera-se vários registos da corrente de K + através de u poro quando o potencial varia de -100V até 50V: De onde resulta a seguinte curva, que representa ua édia dos registos obtidos para a corrente de K + : 11

12 Considera-se que existe apenas u poro por onde passa a corrente de K +, que segue u esquea reaccional de prieira orde : n e n são constantes de velocidade e função do potencial. Estas constantes controla a transição entre o canal fecado (C) e o canal aberto. A variável n é a fracção de poros que estão abertos. Então: dn n n n ( 1 n) nn (4) dt n Onde: n n n n n 1 n n As curvas de n e n evolue e função do potencial. A solução da equação diferencial (4) quando V é constante é: n(t) -t/ n n - (n - n(0))e (5) Então a fórula para a corrente será: I k = g K n (V-E K ) (6) 12

13 g K : áxia condutância Mas a figura seguinte ostra que g k te fora de onda, não sendo ua siples exponencial. Então, Hodgkin e Huxley elevara n a potência 4, resultando: I K 4 (V, t) g (V - E ) g [n(v, t)] (V - E ) (7) K K K K A evolução de n e n 4 e função do tepo. Coo se pode verificar, a curva n 4 ostra correctaente a evolução da corrente de potássio. 13

14 Fizera-se vários registos da corrente de Na + através de u poro quando o potencial varia de -80V até -40V: De onde resulta a seguinte curva, que representa ua édia dos registos obtidos para a corrente de Na + : A equação desenvolvida por Hodgkin e Huxley para descrever a corrente de Na + (I Na ), é: I Na 3 (V, t) g (V - E ) g (V - E ) (8) Na Na Na Na 14

15 : variável de activação : variável de inactivação Nela está iplícito que: 3 g Na (V,t) = g [(V, t)] (V, t) Na = I Na ( V, t) ( V E ) Na (9) A figura seguinte representa esta equação: As equações que reflecte o oviento no canal são seelantes às do canal n. Assuindo novaente u esquea cinético de prieira orde: e são constantes e função do potencial. A variável satisfaz: Onde: d dt ( 1 ) (11) 15

16 1 A solução da equação diferencial (11) quando V é constante é: (t) - ( (0))e -t/ - (12) Para o poro : e são constantes e função do potencial. A variável satisfaz: Onde: d dt ( 1 ) (13) 1 A solução da equação diferencial (13) quando V é constante é: (t) - ( - (0))e -t/ (14) A fórula geral para I Na é: I Na g Na 3 (V - E Na ) E que satisfaz a equação (11) e satisfaz a equação (13). 16

17 Quando,, e e função do potencial. A evolução de 3 e 3 * e função do tepo 17

18 Então o sistea de quatro equações não lineares que irão ser usadas no MatLab/Siulink é: d dt d dt dn dt dv dt (1 ) (1 ) n n n (1 n) nn 1 3 ( ) 4 Na V ENa g K n [ g C n ( V E K ) g L ( V E ) I L sti ] Onde: g Na g K 120 Sc 36 Sc 2 2 g L Sc E Na = +55 V E K = - 72 V E L = V C = 1 µfc -2 I sti correntes de estíulos As constantes dependentes do potencial são dadas por: = 0.1 (V+35)/(1-exp(-(V+35)/10)) = 4 exp(-(v+60)/18) = 0.07 exp(-(v+60)/20) = 1/(exp(-(V+30)/10)+1) n = 0.01(V+50)/(1-exp(-(V+50)/10)) n = exp(-(v+60)/80) Reunindo todas as equações anteriores, produz-se u odelo de ipleentação e Matlab e outro e Siulink, que se encontra anexados. 18

19 Gráfico resultante do MatLab 1º gráfico Azul dv/dt 2º gráfico Azul d/dt Verelo dn/dt Verde d/dt 19

20 Gráfico resultante do Siulink 1º gráfico Azul dv/dt Verde I sti 2º gráfico Azul d/dt Verelo dn/dt Verde d/dt 20

21 Verifica-se que os resultados das siulações realizadas são bastante seelantes aos obtidos por Hodgkin e Huxley. Há a ter e conta que se nota u ligeiro desfasaento, devido ao facto de a ipleentação do ipulso na siulação ser realizado na prieira unidade de tepo e não na quinta, coo no odelo experiental. 21

22 CONCLUSÃO Co este trabalo tiveos oportunidade de conecer o Modelo proposto por Hodgkin e Huxley e confirar os resultados por eles obtidos. Deve ter-se e atenção que este odelo contepla apenas três correntes iónicas, sendo que existe células co ais. A sua ipleentação e Siulink é bastante coplexa, devido ao elevado núero de constantes e equações diferenciais. Contudo a sua ipleentação e Matlab torna-se acessível pois trata-se de equações diferenciais de prieira orde, as quais são facilente definidas pela função Ode. E abos os casos, os resultados obtidos são concretos e fiáveis. Tratando as inforações obtidas nas siulações, pode prever-se coo evolui o potencial de acção ebranar e concluir coo decorre o processo de excitação na célula. 22

23 BIBLIOGRAFIA Manual cedido pelo docente. 23

Dinâmica das Células Excitáveis

Dinâmica das Células Excitáveis Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Eng. Biomédica Dinâmica das Células Excitáveis Modelos dos Processos Fisiológicos no Homem Junho 2005 1 Realizado por: Carla S. Silva Pereira

Leia mais

Série 3 Movimento uniformemente variado

Série 3 Movimento uniformemente variado Resoluções Segento: Pré-vestibular Coleção: Alfa, Beta e Gaa. Disciplina: Física Caderno de Exercícios 1 Unidade I Cineática Série 3 Moviento uniforeente variado 1. D Substituindo o valor de t = 4 s, na

Leia mais

Integração Numérica. Cálculo Numérico

Integração Numérica. Cálculo Numérico Cálculo Nuérico Integração Nuérica Pro. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univas.edu.br MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ucg.edu.br/~cnu/ Integração Nuérica

Leia mais

A equação de Henri-Michaelis-Menten

A equação de Henri-Michaelis-Menten A equação de Henri-Michaelis-Menten Michaelis e Menten (93) refina a abordage de Henri e propõe u odelo uito seelhante: S cat E + A EA E + P passo lento considerando o prieiro passo suficienteente rápido

Leia mais

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente.

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente. Regulação nervosa Plantas e animais respondem a variações externas, permitindo manter favoráveis as condições essenciais ao equilíbrio do seu meio interno. Todos os seres vivos são sistemas abertos que

Leia mais

ELETROTÉCNICA (ENE078)

ELETROTÉCNICA (ENE078) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Graduação e Engenharia Civil ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-ail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Aula Núero: 18 Conceitos fundaentais e CA FORMAS

Leia mais

Matemática Básica: Revisão 2014.1 www.damasceno.info Prof.: Luiz Gonzaga Damasceno

Matemática Básica: Revisão 2014.1 www.damasceno.info Prof.: Luiz Gonzaga Damasceno Aula 1. Introdução Hoje e dia teos a educação presencial, sei-presencial e educação a distância. A presencial é a dos cursos regulares, onde professores e alunos se encontra sepre nu local, chaado sala

Leia mais

Capa do programa da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1963.

Capa do programa da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1963. O Modelo de Hodgkin-Huxley 5910187 Biofísica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 18 Os ecanisos iônicos responsáveis pela geração de u potencial de ação fora elucidados pelos trabalhos de Hodgkin e

Leia mais

Entender os princípios de funcionamento do voltímetro, amperímetro e ohmímetro, bem como montá-los e utilizá-los.

Entender os princípios de funcionamento do voltímetro, amperímetro e ohmímetro, bem como montá-los e utilizá-los. Laboratório de Física 3 OLTÍMETO, AMPEÍMETO E OHMÍMETO: PNCÍPOS DE FUNCONAMENTO 3.1 - Objetivos Entender os princípios de funcionaento do voltíetro, aperíetro e ohíetro, be coo ontá-los e utilizá-los.

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana 5910187 Biofísica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 17 Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana não varia

Leia mais

Gases Reais. A distância média que uma molécula percorre entre duas colisões sucessivas é chamada de livre percurso médio (λ).

Gases Reais. A distância média que uma molécula percorre entre duas colisões sucessivas é chamada de livre percurso médio (λ). Gases Reais. Colisões Moleculares A distância édia que ua olécula percorre entre duas colisões sucessivas é chaada de livre percurso édio (λ). Coo nu líquido ua olécula encontra ua olécula vizinha eso

Leia mais

Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley

Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley Introdução à Neurociência Coputacional (Graduação) Antonio Roque Aula 13 Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley Revisão do Modelo de Hodgkin-Huxley O odelo de Hodgkin-Huxley para o potencial de

Leia mais

2 Ruído de Fase em Osciladores

2 Ruído de Fase em Osciladores Ruído de Fase e Osciladores.. Introdução Ao longo do presente capítulo serão introduzidos os conceitos básicos que deterina o coportaento de osciladores e teros de ruído, aplitude e ase. A utilização de

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana 5910179 Biofísica II Tura de Biologia FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana

Leia mais

Aula 20. Introdução ao cálculo de fluxo de potência em sistemas de energia elétrica

Aula 20. Introdução ao cálculo de fluxo de potência em sistemas de energia elétrica Aula 20 Introdução ao cálculo de fluxo de potência e sisteas de energia elétrica Cálculo de Fluxo de Potência O cálculo do fluxo de potência (ou de carga) e ua rede de energia consiste na deterinação da

Leia mais

LFEB notas de apoio às aulas teóricas

LFEB notas de apoio às aulas teóricas LFEB notas de apoio às aulas teóricas 1. Resolução de equações diferenciais lineares do segundo grau Este tipo de equações aparece frequenteente e sisteas oscilatórios, coo o oscilador harónico (livre

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana não varia ao longo da ebrana. Neste caso, podeos desprezar a estrutura

Leia mais

Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos.

Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos. Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos. Um modelo de equações diferenciais originalmente proposto para a propagação de sinais elétricos no

Leia mais

MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA E FASE

MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA E FASE MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA E FASE 1. Introdução Existe várias aneiras de se odular u sinal senoidal. De ua ora geral esse sinal senoidal a ser odulado é chaado de portadora, e pode ser expresso por : e (

Leia mais

(V m. E n ), (1) = g n

(V m. E n ), (1) = g n Modelo Macroscópico para o Transporte Iônico Passivo pela Membrana Celular Como visto na aula 11, quando apenas uma espécie iônica pode fluir pela membrana celular existe um valor de equilíbrio para o

Leia mais

Propagação do Potencial de Ação ao Longo do Axônio

Propagação do Potencial de Ação ao Longo do Axônio 5910187 Biofísica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 1 Propagação do Potencial de Ação ao Longo do Axônio Os experientos originais de Hodgkin e Huxley que os levara ao seu odelo era realizados e condições

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL

Leia mais

TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS gabinete de avaliação educacional PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE FÍSICA E QUÍMICA A 006 11.º Ano de Escolaridade 007 11.º ou 1.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/004, de 6 de Março)

Leia mais

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1 Ciências Físico-quíicas - 9º ano de Unidade 1 EM TRÂNSITO 1 Movientos e suas características 1.1. O que é o oviento 1.2. Grandezas físicas características do oviento 1.3. Tipos de Moviento COMPETÊNCIAS

Leia mais

Distância entre o eléctrodo de medida e a parede do tanque ( eléctrodos ). Área da superfície dos eléctrodos. Constante dieléctrica da substância.

Distância entre o eléctrodo de medida e a parede do tanque ( eléctrodos ). Área da superfície dos eléctrodos. Constante dieléctrica da substância. O nível de líquidos, interfaces e sólidos granulares pode ser medido usando o efeito de capacitância eléctrica.. A capacitância do condensador é principalmente influenciada por três elementos: Distância

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

1) Durante a noite a temperatura da Terra não diminui tanto quanto seria de esperar

1) Durante a noite a temperatura da Terra não diminui tanto quanto seria de esperar Escola ásica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Quíica A, º ano Ano lectivo 006 / 00 Ficha de rabalho nº 8 - CORRECÇÃO Noe: n.º aluno: ura: 1) Durante a noite a teperatura da erra não diinui tanto quanto

Leia mais

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON Neste trabalho vai procurar ilustrar-se u arranjo geoétrico usado para a obtenção de franjas de interferência que ficou conhecido por anéis de Newton. Pretende-se co esses

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experientais Os resultados obtidos neste trabalho são apresentados neste capítulo. Para o desenvolviento deste, foi utilizado u robô óvel ("irobot Create") e u único sensor LRF(URG 4L UG ),

Leia mais

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial ( ) Prova ( ) Prova Seestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chaada ( ) Exae Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitaento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Tura: Aluno (a):

Leia mais

UMC/ACET/ Wilson Yamaguti/Edson Gusella Jr. 6.1 Lab. Telecomunicações 2010. EXPERIÊNCIA 6 MODULAÇÃO PWM e PCM

UMC/ACET/ Wilson Yamaguti/Edson Gusella Jr. 6.1 Lab. Telecomunicações 2010. EXPERIÊNCIA 6 MODULAÇÃO PWM e PCM UMC/ACET/ Wilson Yaaguti/Edson Gusella Jr. 6.1 Lab. Telecounicações 21 1. Introdução EXPERIÊNCIA 6 MODULAÇÃO PWM e PCM Nesta experiência pretende-se conhecer a odulação PWM ou PDM couente usados no controle

Leia mais

Microeconomia Tópicos para Discussão

Microeconomia Tópicos para Discussão Microeconoia Tópicos para iscussão Elasticidades da eanda Elasticidades Elasticidades da Oferta PINYCK, R. e RUBINFEL,. Microeconoia. São Paulo: Prentice Hall. 2008. Capítulo 2: Os fundaentos da oferta

Leia mais

21/06/2012 ENERGIA. Solar

21/06/2012 ENERGIA. Solar 1/06/01 NRGIA Solar 1 1/06/01 létrica 1/06/01 Nuclear ó l i c a 3 1/06/01 Mecânica energia cinética e potencial - É ua grandeza física associada à capacidade que u corpo possui de fazer algo acontecer

Leia mais

Capítulo 6. Impulsos em Células Nervosas e Musculares

Capítulo 6. Impulsos em Células Nervosas e Musculares Capítulo 6 Impulsos em Células Nervosas e Musculares Cap.6 Impulsos em Células Nervosas e Musculares Introdução Uma célula nervosa conduz um impulso eletroquímico devido a alterações que ocorrem na membrana

Leia mais

Neste capítulo iniciaremos a discussão sobre fenômenos ondulatórios. Vamos estudar os seguintes tópicos:

Neste capítulo iniciaremos a discussão sobre fenômenos ondulatórios. Vamos estudar os seguintes tópicos: Capítulo 16 - Ondas I Neste capítulo iniciareos a discussão sobre fenôenos ondulatórios. Vaos estudar os seguintes tópicos: Tipos de ondas. Aplitude, fase, frequência, período e velocidade de propagação.

Leia mais

Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley

Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley Análise Qualitativa do Modelo de Hodgkin-Huxley Revisão do Modelo de Hodgkin-Huxley O odelo de Hodgkin-Huxley para o potencial de ação no axônio gigante de lula é dado pelo seguinte conjunto de quatro

Leia mais

Manual de Marca e Identidade Visual CONCEITO, ESTRATÉGIA E APLICAÇÕES

Manual de Marca e Identidade Visual CONCEITO, ESTRATÉGIA E APLICAÇÕES Manual de Marca e Identidade Visual CONCEITO, ESTRATÉGIA E APLICAÇÕES arca Desenho da arca A arca é o eleento central de ua identidade visual. Quando be utilizada, torna-se o ite priário para o reconheciento

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO

ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO Ano Lectivo 20 / 20 Curso Grupo Classif. Rubrica Trabalho N.º 2 Equivalentes de Thévenin e de Norton. Transferência Plano de Trabalhos e Relatório: Máxima de Potência,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM SAL HIDRATADO

DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM SAL HIDRATADO Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Laoa Técnicas Laboratoriais de Quíica DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM SAL HIDRATADO Pedro Pinto Nº 14 11ºA 11/1/003 Objectivo do Trabalho O objectivo

Leia mais

Gabarito - FÍSICA - Grupos H e I

Gabarito - FÍSICA - Grupos H e I a QUESTÃO: (,0 pontos) Avaliador Revisor As figuras aaixo ostra duas ondas eletroagnéticas que se propaga do ar para dois ateriais transparentes distintos, da esa espessura d, e continua a se propagar

Leia mais

Experiência de Difracção e Interferências de ondas electromagnéticas

Experiência de Difracção e Interferências de ondas electromagnéticas 1º Seestre 2003/2004 Instituto Superior Técnico Experiência de Difracção e Interferências de ondas electroagnéticas Licenciatura e Engenharia Física Tecnológica Ricardo Figueira nº53755 André Cunha nº53757

Leia mais

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos apítulo VI Teoremas de ircuitos Elétricos 6.1 Introdução No presente texto serão abordados alguns teoremas de circuitos elétricos empregados freqüentemente em análises de circuitos. Esses teoremas têm

Leia mais

Capítulo 3-2. A 3ª Lei da Termodinâmica

Capítulo 3-2. A 3ª Lei da Termodinâmica Caítulo 3-2. A 3ª Lei da erodinâica Baseado no livro: Atkins Physical Cheistry Eighth Edition Peter Atkins Julio de Paula 29-4-27 Maria da Conceição Paiva 1 A terceira Lei da erodinâica A entroia de ua

Leia mais

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA Transportes através da membrana plasmática Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA INTRODUÇÃO A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação)

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação) 597 ísica II Ondas, luidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações orçadas e Ressonância (continuação) Nesta aula, vaos estudar o caso que coeçaos a tratar no início da aula passada, ou seja,

Leia mais

Uma EDO Linear de ordem n se apresenta sob a forma: a n (x) y (n) + a n 1 (x) y (n 1) + + a 2 (x) y 00 + a 1 (x) y 0 + a 0 (x) y = b (x) ; (6.

Uma EDO Linear de ordem n se apresenta sob a forma: a n (x) y (n) + a n 1 (x) y (n 1) + + a 2 (x) y 00 + a 1 (x) y 0 + a 0 (x) y = b (x) ; (6. 6. EDO DE ORDEM SUPERIOR SÉRIES & EDO - 2017.2 Ua EDO Linear de orde n se apresenta sob a fora: a n (x) y (n) + a n 1 (x) y (n 1) + + a 2 (x) y 00 + a 1 (x) y 0 + a 0 (x) y = b (x) ; (6.1) onde os coe

Leia mais

Movimentos oscilatórios

Movimentos oscilatórios 30--00 Movientos oscilatórios Prof. Luís C. Perna Moviento Periódico U oviento periódico é u oviento e que u corpo: Percorre repetidaente a esa trajectória. Passa pela esa posição, co a esa velocidade

Leia mais

CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES

CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES Introdução O capacitor é um componente eletrônico constituído de duas placas condutoras de corrente elétrica separadas por um material isolante denominado de dielétrico

Leia mais

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P 63 APÍTLO 7 DINÂMIA DO MOVIMENTO PLANO DE ORPOS RÍGIDOS - TRABALHO E ENERGIA Neste capítulo será analisada a lei de Newton apresentada na fora de ua integral sobre o deslocaento. Esta fora se baseia nos

Leia mais

A soma de dois números pares, obtém um resultado que também é par. Sendo, p=2q e r=2n, temos p+r = 2q+2n = 2(q+n) = 2k.

A soma de dois números pares, obtém um resultado que também é par. Sendo, p=2q e r=2n, temos p+r = 2q+2n = 2(q+n) = 2k. Teoria dos Núeros Resuo do que foi estudado nas aulas de Teoria dos Núeros, inistradas pelo Prof. Dr. Antonio Sales. Acadêica: Sabrina Aori Araujo 20939 Núeros pares e ípares Coo saber se u núero é par

Leia mais

Exp Movimento Harmônico Amortecido

Exp Movimento Harmônico Amortecido Exp. 10 - Moviento Harônico Aortecido INTRODUÇÃO De acordo co a segunda lei de Newton, a equação de oviento de u corpo que oscila, e ua diensão, e torno de u ponto de equilíbrio estável, sujeito apenas

Leia mais

Problemas de Mecânica e Ondas 8

Problemas de Mecânica e Ondas 8 Problemas de Mecânica e Ondas 8 P 8.1. ( Introdução à Física, J. Dias de Deus et. al. ) a) A figura representa uma onda aproximadamente sinusoidal no mar e uma boia para prender um barco, que efectua 10

Leia mais

a = q b + r, com0 r b 1.

a = q b + r, com0 r b 1. Mateática e Estatística Lic. Adinistração Pública Departaento de Mateática da Universidade de Coibra Ano lectivo 2006/200 1 Teoria dos Núeros O resultado da divisão de dois núeros inteiros, dividendo e

Leia mais

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T6 Física Experimental I - 2007/08 ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO 1. Objectivo Estudo do funcionamento, em regime estacionário,

Leia mais

7 Exemplos do Método Proposto

7 Exemplos do Método Proposto 7 Exeplos do Método Proposto Para deonstrar a capacidade do étodo baseado nua análise ultirresolução através de funções wavelet, fora forulados exeplos de aplicação contendo descontinuidades e não-linearidades.

Leia mais

Ficha de Trabalho de Química 11º ano

Ficha de Trabalho de Química 11º ano 1. Escreve as fórmulas químicas das seguintes espécies/substâncias: (A) Ácido sulfúrico (B) Ácido carbónico (C) Hidróxido de magnésio (D) Ião hidrogenossulfato (E) Ião mono-hidrogenofosfato (F) Ião amónio

Leia mais

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos 4 Efeitos da eperatura nas Propriedades dos olos No final da década de 60, surgira os prieiros estudos detalhados sobre a influência de teperatura no coportaento do solo (Passwell, 967, Capanela e Mitchell,

Leia mais

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final 3-maio-2014 Final Prova Teórica Nome:.... Escola:....... Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Cotação 5 7,5 7,5 5 10 8 8 9 Cotação Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Leia mais

Prof. Carlos R. Paiva Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Instituto Superior Técnico

Prof. Carlos R. Paiva Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Instituto Superior Técnico Prof. Carlos R. Paiva Departaento de Engenharia Electrotécnica e de Coputadores Instituto Superior Técnico y b z a x Seja (, u ipulso à entrada z = do guia de secção rectangular operado no odo fundaental

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação 1. Os átomos dos isótopos e do carbono têm (A) números atómicos

Leia mais

A Aventura Cerebral do Sam

A Aventura Cerebral do Sam A Aventura Cerebral do Sam Por Eric H. Chudler e Sam Chudler O Sam estava a estudar para O Sam adormeceu a pensar e começou a sonhar. um teste sobre o cérebro. sobre o sistema nervoso Eram tantas as palavras

Leia mais

Divisões do Sistema Nervoso

Divisões do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Divisões do Sistema Nervoso A divisão motora do sistema nervoso divide-se em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo (SNA). Sistema Nervoso Somático: Transmite os potenciais

Leia mais

3 Reações Proibidas por Spin

3 Reações Proibidas por Spin 3 Reações Proibidas por Spin Em reações químicas, elétrons ligantes são redistribuídos quando ligações químicas são quebradas e formadas. Quando alguns dos elétrons dos reagentes ou dos produtos são desemparelhados,

Leia mais

Desafio em Química 2010

Desafio em Química 2010 Desafio e Quíica 2010 Noe: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 16 2 a 16 3 a 16 4 a 16 5 a 16 Total 80 Forulário: PV = nrt P i = P T x i P i = P i 0 x i U = q + w G = H T S G = RTlnK ln(k 2 /K 1 ) = ( H

Leia mais

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Trabalho 4 Corrosão e protecção catódica Turma 21101-2.º turno Data: 10/06/2006 Número Nome 57269 João Jorge 57290 Nuno Gonçalves 57300 João Portela Objectivos O

Leia mais

Segunda lista de exercícios

Segunda lista de exercícios Segunda lista de exercícios 3 de abril de 2017 Docente Responsável : Prof. Dr. Antônio C. Roque Monitor: Renan Oliveira Shioura Os exercícios desta lista deve ser resolvidos e Matlab. Para a criação dos

Leia mais

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE LEI DE HOOKE INTRODUÇÃO A Figura 1 ostra ua ola de copriento l 0, suspensa por ua das suas extreidades. Quando penduraos na outra extreidade da ola u corpo de assa, a ola passa a ter u copriento l. A ola

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8 59117 Física II Ondas, Fluidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações Forçadas e Ressonância Nas aulas precedentes estudaos oscilações livres de diferentes tipos de sisteas físicos. E ua oscilação

Leia mais

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR

3 Modelo matemático do processo APCI-C3MR 78 3 Modelo ateático do processo APCI-C3MR 31 Introdução No presente capítulo é apresentado o odelo ateático do processo APCI C3MR São estudados cada u dos coponentes que pertence aos dois circuitos principais

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017 MESTRDO INTEGRDO EM ENG. INFORMÁTIC E COMPUTÇÃO 2016/2017 EIC0010 FÍSIC I 1o NO, 2 o SEMESTRE 30 de junho de 2017 Noe: Duração 2 horas. Prova co consulta de forulário e uso de coputador. O forulário pode

Leia mais

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA CRCUTOS DE CORRENTE ALTERNADA NTRODUÇÃO As correntes e tensões na maioria dos circuitos não são estacionárias, possuindo uma variação com o tempo. A forma mais simples da variação temporal de tensão (corrente)

Leia mais

Exemplo E.3.1. Exemplo E.3.2.

Exemplo E.3.1. Exemplo E.3.2. Exeplo E.1.1. O bloco de 600 kn desliza sobre rodas nu plano horizontal e está ligado ao bloco de 100 kn por u cabo que passa no sistea de roldanas indicado na figura. O sistea parte do repouso e, depois

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos grandes números Geração de variáveis aleatórias O Ciclo de Modelagem Sistema real Criação do Modelo

Leia mais

Introdução ao Estudo da Fisiologia

Introdução ao Estudo da Fisiologia CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA Introdução ao Estudo da Fisiologia Profª: Camila Aragão Almeida Campina Grande/PB Introdução Fisiologia = Phýsis (natureza) + Logos (estudo) Nasceu na

Leia mais

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor CONCEITOS FUNDAMENTAIS Vamos iniciar este capítulo conceituando o que significa calor, que tecnicamente tem um significado muito diferente do que usamos no cotidiano.

Leia mais

EXAME NACIONAL 2009 ÉPOCA ESPECIAL PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

EXAME NACIONAL 2009 ÉPOCA ESPECIAL PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL 009 ÉPOCA ESPECIAL PROPOSTA DE RESOLUÇÃO 1 11 O único facto referido no texto que justifica a elevada aplitude térica observada na Lua é a ausência de atosfera apreciável 1 (C Para u objecto

Leia mais

Gás Real -Fator de Compressibilidade Z > 1: Z < 1: Menor compressibilidade Forças repulsivas. Maior compressibilidade Forças atrativas

Gás Real -Fator de Compressibilidade Z > 1: Z < 1: Menor compressibilidade Forças repulsivas. Maior compressibilidade Forças atrativas Disciplina de Físico Quíica I - Diagraa de fases- Liquefação de gases. Prof. Vanderlei Inácio de Paula contato: vanderleip@anchieta.br Gás Real -Fator de Copressibilidade pv Z Z > 1: Menor copressibilidade

Leia mais

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 2016 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Resposta Questão 1. A amônia apresenta

Leia mais

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n Eletricidade O Campo eléctrico Consideremos a equação aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n onde é a distância desde a carga até o ponto do espaço onde se encontra a

Leia mais

2 Flambagem Viscoelástica

2 Flambagem Viscoelástica 2 Flabage Viscoelástica ste capítulo apresenta alguns conceitos relacionados à viscoelasticidade linear e à instabilidade de sisteas estruturais viscoelásticos. Co o eprego de exeplos siples, os conceitos

Leia mais

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais.

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais. NOTA DE AULA 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II (MAF 0) Coordenação: Prof. Dr. Elias Calixto Carrijo CAPÍTULO 7 ONDAS I. ONDAS

Leia mais

Conceitos Básicos de Teoria dos Circuitos

Conceitos Básicos de Teoria dos Circuitos Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica 1 Conceitos Básicos de Teoria dos Circuitos Teresa Mendes de Almeida TeresaMAlmeida@ist.utl.pt DEEC Área Científica de Electrónica T.M.Almeida IST-DEEC-

Leia mais

4ª AULA PRÁTICA DE FÍSICA MÉDICA

4ª AULA PRÁTICA DE FÍSICA MÉDICA 4ª AULA PRÁTICA DE FÍSICA MÉDICA Porque será que não respiramos simplesmente pela pele? I. Resolva as seguintes questões: a) A partir da Lei de Fick para um fluxo de partículas por unidade de área e de

Leia mais

FIS01183 Turma C/CC Prova da área 1 07/04/2010. Nome: Matrícula:

FIS01183 Turma C/CC Prova da área 1 07/04/2010. Nome: Matrícula: FIS1183 ura C/CC Prova da área 1 7/4/21 Noe: Matrícula: E todas as questões: Explicite seu raciocínio e os cálculos realizados e cada passo! BOA PROVA! Questão 1 (2,5 pontos) U teropar é forado por ua

Leia mais

Tema 5. Regulação Nervosa e Hormonal nos animais. Hormonas Vegetais. José Carlos Morais

Tema 5. Regulação Nervosa e Hormonal nos animais. Hormonas Vegetais. José Carlos Morais Regulação Nervosa e Hormonal nos animais Hormonas Vegetais José Carlos Morais Sistema Nervoso Sistema Hormonal Homeostasia Capacidade de manter o meio interno em equilíbrio Coordenação Nervosa Nervos Motores

Leia mais

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I Cap 6 (8 a edição) Ondas Sonoras I Quando você joga ua pedra no eio de u lago, ao se chocar co a água ela criará ua onda que se propagará e fora de u círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de

Leia mais

Análise de Circuitos Lineares

Análise de Circuitos Lineares Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica Análise de Circuitos Lineares Teresa Mendes de Almeida TeresaMAlmeida@ist.utl.pt DEEC Área Científica de Electrónica T.M.Almeida ST-DEEC- ACElectrónica

Leia mais

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano A CÉLULA Natércia Charruadas 2011 Biologia e Geologia 10º ano O entendimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula enquanto unidade fundamental da Vida. As dimensões das células, geralmente

Leia mais

Medição e cálculo do ph de algumas soluções

Medição e cálculo do ph de algumas soluções Química Geral Medição e cálculo do ph de algumas soluções Docente: Dulce Gomes Engenharia do Ambiente (2º Ano) Turma EPQ Data de entrega do relatório: 17-02-2009. Relatório elaborado em 14-02-2009 pelo

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc Dinâica Estocástica Instituto de Física, novebro de 06 Tânia - Din Estoc - 06 Modelo de Glauber-Ising a capo nulo Siulações de Monte Carlo Teorea central do liite & Modelo de Glauber-Ising Tânia - Din

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano. Módulo Q 2 Soluções.

Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano. Módulo Q 2 Soluções. Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis 1º ano Docuento de apoio Módulo Q 2 Soluções. 1. Dispersões 1.1. Disperso e dispersante Dispersão Ua dispersão é ua istura de duas ou ais substâncias,

Leia mais

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares 1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009. Medicão da actividade eléctrica cortical

Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009. Medicão da actividade eléctrica cortical Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009 Medicão da actividade eléctrica cortical Objecto de estudo: Córtex Medição da actividade cortical Métodos neurofisiológicos EEG Potenciais

Leia mais

CORRENTE E RESITÊNCIA

CORRENTE E RESITÊNCIA CORRENTE E RESITÊNCIA Até o momento estudamos cargas em repouso - a eletrostática. A partir de agora concentramos nossa atenção nas cargas em movmento, isto é, na corrente elétrica. Corrente elétrica :

Leia mais

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico Cap. - Corrente elétrica, Capo elétrico e potencial elétrico.1 A Corrente Elétrica S.J.Troise Disseos anteriorente que os elétrons das caadas ais externas dos átoos são fracaente ligados ao núcleo e por

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

FÍSICA. Prova resolvida. Material de uso exclusivo dos alunos do Universitário

FÍSICA. Prova resolvida. Material de uso exclusivo dos alunos do Universitário FÍSICA Prova resolvida Material de uso exclusivo dos alunos do Universitário Prova de Física - UFRGS/005 FÍSICA 01. Na teporada autoobilística de Fórula 1 do ano passado, os otores dos carros de corrida

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica

Aula 6 Primeira Lei da Termodinâmica Aula 6 Prieira Lei da Terodinâica 1. Introdução Coo vios na aula anterior, o calor e o trabalho são foras equivalentes de transferência de energia para dentro ou para fora do sistea. 2. A Energia interna

Leia mais