Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos."

Transcrição

1

2 Desenvolveram a Equação para a propagação do impulso nervoso e suas generalizações para outros tecidos. Um modelo de equações diferenciais originalmente proposto para a propagação de sinais elétricos no axônio gigante do calamar. Elas são modificadas para descrever o comportamento de neurônios em outros animais e para outro tipos de tecido excitável.

3 Considerando que o potencial de membrana não varia ao longo da membrana, podemos desprezar a estrutura espacial da célula e trata-la como um ponto. A membrana neuronal é formada por duas camadas de lipídeos que separam os meios condutores intra e extracelular por uma fina camada isolante. Portanto, a membrana neuronal atua como um capacitor.

4 A diferença de potencial entra as placas do capacitor é a voltagem através da membrana, V m = V intra V extra. Quando esta voltagem muda, uma corrente flui carregando ou descarregando o capacitor. Ela é dada por: É importante notar que nunca existe um movimento de cargas através da membrana isolante. O que ocorre é uma redistribuição de cargas nos dois lados da membrana causada pela corrente I C que flui pelo resto do circuito.

5 membrana Circuito do modelo da membrana neuronal isopotencial consideração o fato de que existe um potencial de repouso através da membrana para a qual o fluxo da espécie iônica se anula

6 Quanto a corrente passa pela membrana, temos duas componentes: R - é a variação ôhmica devida à resistência; RI - é a variação devida à bateria, V rep. Resultando no potencial membrana: V m = RI + V rep. Não existe corrente passando pelo resistor, o potencial de membrana deve ser igual ao potencial de repouso. Portanto, o potencial de repouso do modelo deve ser o potencial de Nernst do íon que passa pelo canal modelado pela resistência R.

7 Quando uma corrente I m passa pela membrana descreve uma membrana passiva, pois os elementos do circuito não dependem da voltagem através da membrana. Aplicando a lei das correntes de Kirchoff ao nó superior, temos:

8 Supondo que se injeta corrente de I inj através de um microeletrodo diretamente dentro da nossa pequena célula isopotencial.

9 Por conservação de corrente, a corrente de membrana deve ser igual à corrente injetada: I m =I inj : Multiplicando ambos os lados por R e usando = RC : Esta equação é membrana. chamada de equação da

10 A equação da membrana é uma equação diferencial ordinária de primeira ordem com coeficientes constantes. Definindo-se uma condição inicial V m (0), a sua solução nos dará uma única curva para V m versus t.

11 O Modelo de Hodgkin- Huxley. o axônio gigante da lula constitui um sistema ideal para a realização de experimentos. O axônio mais comprido é também o mais grosso, e por isso chamado de axônio gigante. Ela é uma das maiores células de animais conhecidas.

12 O Modelo de Hodgkin- Huxley. técnicas experimentais, conhecidas como grampeamento espacial e grampeamento de voltagem. Esquema do arranjo experimental para medidas com grampo espacial e de voltagem.

13 O Modelo de Hodgkin- Huxley. Quando o potencial de membrana é elevado abruptamente, do seu valor de repouso para um valor e mantido neste valor, a corrente de membrana I m (t) apresenta um valor

14 O Modelo de Hodgkin- Huxley. A corrente de membrana I m (t) tem três componentes: 1. Um brevíssimo pulso de corrente (de alguns poucos micro-segundos) para fora da célula. Esta corrente corresponde ao carregamento do capacitor que constitui a membrana, pois o aumento da voltagem implica num aumento da carga armazenada na superfície da membrana.

15 O Modelo de Hodgkin- Huxley. 2. Um fluxo de corrente para dentro da célula com duração de 1 a 2 ms. Vários experimentos, como, por exemplo, substituindo-se os íons de sódio no meio extra-celular por outros íons monovalentes, mostraram que esta corrente e devida a entrada na célula de íons de sódio.

16 O Modelo de Hodgkin- Huxley. 3. Uma corrente para fora da célula que se manifesta em aproximadamente 4 ms e permanece estável pelo tempo que durar o grampo de voltagem. Estudos com traçadores revelam que esta corrente é devida a íons de potássio. (Em uma escala de tempo de várias dezenas de milisegundos, esta corrente de potássio também cai para zero como a de sódio).

17 !!" A corrente de membrana é dada pela soma da corrente capacitiva e de uma corrente iônica:

18 !!" A corrente iônica é dada pela soma de correntes iônicas para íons específicos. A corrente de um dado íon é independente das correntes iônicas dos outros íons. Há três correntes iônicas responsáveis pela geração do potencial de ação: de sódio, de potássio e dos outros íons (cloro, etc). Esta última corrente é chamada de corrente de vazamento:

19 !!" A corrente iônica para um dado íon é modelada por uma resistência (variável com a voltagem e com o tempo) em série com uma bateria cuja voltagem é dada pelo potencial de Nernst do íon:

20 Circuito Elétrico Equivalente E k indica que o potencial de Nernst do potássio é negativo (negativo no interior da célula em relação ao exterior) E Na indica que o potencial de Nernst do sódio é positivo (positivo no interior da célula em relação ao exterior).

21 #$%& '( "! % )!!*

22 #$%& Representam sistemas que não espontaneamente, mas que podem oscilar com uma dada excitação suficiente. Este sistemas provêem de uma descrição melhor das propriedades do nervo e tecido muscular. Estes sistemas podem ser vistos como sistemas de laço-fechado em realimentação negativa ou positiva.

23 +, % % - $%.%/-% C=1µF cm -2 E k =-12mV E na =115mV E cl =10.6mV Potencial de Nernst Potássio, sódio cloreto. e Condutância

24 ) %%!$%!%! /!- % %4! 567! 89 %3 -% :% 8;! %% /%! % </ 8- %74!" dv I = C + gk ( v Ek ) + g Na ( v ENa ) + gcl ( v + ECl dt A dependência de g Na na tensão da membrana e caracterizada por: Onde atribui-se o valor de 120 millimho cm -2 g Na = G Na 3 m h )

25 =! >? =! >? dm dt = α m (1 m) β m m dh dt = α h (1 h) β h h

26 A!%!!" α β α β m m h h = (0.1(25 V = = 0.125e 0.07e = 1/ e V (30 V V /80 / 20 )/10 )( e 1) (25 V )/10 1) 1

27 4 $%!! " g = G n k 4%!/ C5 % 2 3D%! / 9- %- 8%3 dn = α n(1 dt onde : α β n n = 0.01(10 = 0.125e n) V β n /80 n V )( e (10 v)/10 1) 1

28 /% $% -9!%!! %!63C % 2 3 dv I = C + gk ( v Ek ) + g Na ( v ENa ) + gcl ( v + ECl dt β = n e V /80 Constitui o modelo de Hodgkin-Huxley )

29 "B% Potencial da membrana Ativação da Corrente de sódio Ativação da Corrente de potássio Inativação da Corrente de sódio * v * m = I ϕ( x) = [ 120 ( 115) 36 ( 12) 0.3( ) ] 3 4 m h v + + n v + v + v + 25 = (1 m) ϕ 10 x exp( x) 1 * v + 10 n = (1 n)0.1ϕ 10 * v h = (1 h)0.07 exp 20 v m4exp 18 v n0.125exp exp h v Parâmetros I que representa a corrente injetada no espaçogrampeado do axônio

30 "B% E& E!!- -!!!8! 3 E = F%! 4 %! 3!! ( 4! 8% -8 -! -- - %E G!!!3

31 "B% # : %!!F%!%H% 8% / - %!!%! !! E!!F%! G! %H%! %!>-$!-G!I!!- 3

32 "Jiang Wu

33 "Jiang Wu

34 # %$% %%$% J%-= " 83#3K!4 LE

Introdução à Neurociência Computacional

Introdução à Neurociência Computacional Introdução à Neurociência Computacional Antonio C. Roque USP, Ribeirão Preto, SP Aula 3 A base iônica do potencial de ação Qual o mecanismo responsável pela geração de um potencial de ação? O mecanismo

Leia mais

Capa do programa da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1963.

Capa do programa da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1963. Os mecanismos iônicos responsáveis pela geração de um potencial de ação foram elucidados pelos trabalhos de Hodgkin e Huxley com o axônio gigante de lula na primeira metade do Século XX. Capa do programa

Leia mais

Dinâmica das Células Excitáveis

Dinâmica das Células Excitáveis Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Eng. Biomédica Dinâmica das Células Excitáveis Modelos dos Processos Fisiológicos no Homem Junho 2005 1 Realizado por: Carla S. Silva Pereira

Leia mais

3 Canais Iônicos Clássicos

3 Canais Iônicos Clássicos 3 Canais Iônicos Clássicos São proteínas que agem como um poro na membrana celular e permitem a passagem seletiva de íons (como íons de Potássio, os íons de Sódio e íons de Cálcio), por meio do qual passa

Leia mais

O POTENCIAL DE AÇÃO 21/03/2017. Por serem muito evidentes nos neurônios, os potenciais de ação são também denominados IMPULSOS NERVOSOS.

O POTENCIAL DE AÇÃO 21/03/2017. Por serem muito evidentes nos neurônios, os potenciais de ação são também denominados IMPULSOS NERVOSOS. O POTENCIAL DE AÇÃO 1 2 0 amplitude duração tempo 0 repouso 1 2 Por serem muito evidentes nos neurônios, os potenciais de ação são também denominados IMPULSOS NERVOSOS. O potencial de ação é causado pela

Leia mais

Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular

Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular Algumas medidas elétricas Potencial (E,V) V (volt) Carga C (coulomb) Corrente (I) A (ampere = C/s) Resistência (R) W (ohm = V/A) Condutância (G)

Leia mais

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana Transporte Iônico e o Potencial de Membrana Até o momento, consideramos apenas o transporte de solutos neutros (sem carga elétrica) através da membrana celular. A partir de agora, vamos passar a estudar

Leia mais

Excitabilidade elétrica

Excitabilidade elétrica Excitabilidade elétrica O que é uma célula excitável? É uma célula que altera ativamente o potencial da membrana em resposta a algum estímulo (elétrico, físico ou químico). Exemplos: Neurônios e células

Leia mais

EQUILÍBRIO IÓNICO E POTENCIAIS DE REPOUSO DAS MEMBRANAS. M Filomena Botelho

EQUILÍBRIO IÓNICO E POTENCIAIS DE REPOUSO DAS MEMBRANAS. M Filomena Botelho EQUILÍBRIO IÓNICO E POTENCIAIS DE REPOUSO DAS MEMBRANAS M ilomena Botelho Potenciais de repouso das membranas O equilíbrio de Donnan não explica o potencial de repouso das células nervosas e musculares,

Leia mais

A Equação da Membrana

A Equação da Membrana A Equação da Mebrana 5910179 Biofísica II Tura de Biologia FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana

Leia mais

Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP

Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP Origens do potencial de repouso Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana.

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais

POTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA

POTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA POTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA COLETA, DISTRIBUIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio motor Corpo celular

Leia mais

BIOELETROGÊNESE. Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana.

BIOELETROGÊNESE. Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia BIOELETROGÊNESE Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. Afinal

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Potencial de Ação

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Potencial de Ação Potencial de Ação Objetivos Apresentar conhecimentos relacionados ao potencial de ação. Aprender o uso do programa HHsim para simular potencial de ação. Materiais 1. Computador imac; 2. Programa HHSim.

Leia mais

Introdução à Neurociência Computacional

Introdução à Neurociência Computacional Introdução à Neurociência Computacional Antonio C. Roque USP, Ribeirão Preto, SP Aula 2 Potenciais de membrana e de ação Membrana neuronal Membrana neuronal: fina membrana (60-70 Å de espessura) que recobre

Leia mais

Potencial de membrana e potencial de ação

Potencial de membrana e potencial de ação Potencial de membrana e potencial de ação Curso de Nutrição Disciplina Fisiologia Humana I Prof. Dr. Leandro Cattelan leandrocattelan@hotmail.com Agosto 2017 Conteúdos a serem abordados O potencial de

Leia mais

Bioeletricidade e Bioeletrogênese

Bioeletricidade e Bioeletrogênese Bioeletricidade e Bioeletrogênese Física e Biofísica Prof. Patrícia Costa Eletricidade A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas paradas, ou em movimento, e por sua interação.

Leia mais

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL

Leia mais

Elementos de Circuitos Elétricos

Elementos de Circuitos Elétricos Elementos de Circuitos Elétricos Corrente e Lei de Ohm Consideremos um condutor cilíndrico de seção reta de área S. Quando uma corrente flui pelo condutor, cargas se movem e existe um campo elétrico. A

Leia mais

Capacitância C = Q / V [F]

Capacitância C = Q / V [F] Capacitância Na figura abaixo, como exemplo, tem-se duas placas paralelas, feitas de um material condutor e separadas por um espaço vazio. Essas placas estão ligadas a uma fonte de tensão contínua através

Leia mais

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor Movimento 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor 1 Movimento Componentes Celulares e Funcionamento do Sistema Nervoso 2 O Sistema nervoso desempenha importantes funções, como controlar funções orgânicas

Leia mais

BIOELETROGÊNESE. Capacidade de gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. - Neurônios. esqueléticas lisas cardíacas

BIOELETROGÊNESE. Capacidade de gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. - Neurônios. esqueléticas lisas cardíacas BIOELETROGÊNESE Capacidade de gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana - Neurônios - células musculares esqueléticas lisas cardíacas Membrana citoplasmática Os neurônios geram

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas

Modelagem Matemática de Sistemas Modelagem Matemática de Sistemas 1. de modelagem com Circuitos Elétricos 2. Sistemática para Obtenção de Equações de Estado pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 4 Descrição Matemática de Sistemas Exemplo

Leia mais

A Membrana Neuronal, o Potencial de Membrana e o Potencial de Ação

A Membrana Neuronal, o Potencial de Membrana e o Potencial de Ação A Membrana Neuronal, o Potencial de Membrana e o Potencial de Ação Nesta aula, vamos deixar de lado a abordagem histórica e fazer uma apresentação do ponto de vista moderno sobre a membrana neuronal e

Leia mais

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita Conceitos Básicos Eletricidade Aplicada Função Na engenharia é usual que um fenômeno físico seja representado matematicamente através

Leia mais

BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica

BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica Capacitor / Circuito RC Indutor / Circuito RL 2015.1 1 Capacitância Capacitor: bipolo passivo que armazena energia em seu campo elétrico Propriedade: Capacitância

Leia mais

Eletrofisiologia 13/03/2012. Canais Iônicos. Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons

Eletrofisiologia 13/03/2012. Canais Iônicos. Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons Eletrofisiologia Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons Seletividade Alguns íons podem passar outros não Tamanho do canal Distribuição de cargas Aberto ou fechado Proteínas Integrais:

Leia mais

COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAD PISM III- TRIÊNIO PROVA DE FÍSICA

COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAD PISM III- TRIÊNIO PROVA DE FÍSICA PISM III- TRIÊNIO 008-00 Na solução da prova, use quando necessário: Aceleração da gravidade g = 0 m / s 8 ;Velocidade da luz no vácuo c = 3,0 0 m/s Permeabilidade magnética do vácuo = 7 µ T m A 0 4π 0

Leia mais

Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema

Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema Um elemento pode ser ativo (capaz de gerar energia), passivo (apenas dissipam

Leia mais

Propriedades eléctricas dos neurónios

Propriedades eléctricas dos neurónios Propriedades eléctricas dos neurónios Estímulo Impulso nervoso (impulso eléctrico ou potencial de acção) Corrente eléctrica fluxo de iões através da membrana Importância dos canais iónicos e transportadores

Leia mais

Modelagem matemática e computacional de neurônios

Modelagem matemática e computacional de neurônios Modelagem matemática e computacional de neurônios www.lncc.br/ alm Laboratório Nacional de Computação Científica LNCC Petrópolis - RJ Jornada em Neuropsiquiatria Computacional LNCC 02 e 03 de fevereiro

Leia mais

MEMBRANA DE DONNAN. Objectivos

MEMBRANA DE DONNAN. Objectivos MEMBRANA DE DONNAN M ilomena Botelho Objectivos Compreender o modelo de membrana de Donnan Compreender a equação de GibbsDonnan Explicar as diferenças de pressão osmótica existentes 1 Membrana de Donnan

Leia mais

= C. (1) dt. A Equação da Membrana

= C. (1) dt. A Equação da Membrana A Equação da Mebrana Vaos considerar aqui ua aproxiação e que a célula nervosa é isopotencial, ou seja, e que o seu potencial de ebrana não varia ao longo da ebrana. Neste caso, podeos desprezar a estrutura

Leia mais

Bioeletricidade. Bioeletrogênese. Atividade elétrica na célula animal

Bioeletricidade. Bioeletrogênese. Atividade elétrica na célula animal Bioeletricidade Bioeletrogênese Atividade elétrica na célula animal Existência da eletricidade em tecido animal histórico 2600 anos a.c. Século XVIII Luigi Galvani (rã/eletricidade animal) Século XIX Koelliker

Leia mais

EXCITABILIDADE I POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO

EXCITABILIDADE I POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO EXCITABILIDADE I 1 - Introdução 1.1 Objetivo da aula: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelos potenciais elétricos através das membranas celulares 1.2 Roteiro da aula: 1.2.1- Estudar o potencial

Leia mais

GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO Comunicação entre os neurônios no sistema nervoso Introdução Mesmo para um simples reflexo é necessário que o SN, colete, distribua e integre a informação que

Leia mais

Corrente e Resistência

Corrente e Resistência Capítulo 5 Corrente e Resistência 5.1 Corrente Elétrica A corrente elétrica i em um fio condutor é definida como a carga que atravessa a área do fio por unidade de tempo: Unidade de corrente: Ampere [A]

Leia mais

META Apresentar os potenciais de membrana celular, gerados tanto em repouso quanto durante a atividade, em células nervosas e musculares.

META Apresentar os potenciais de membrana celular, gerados tanto em repouso quanto durante a atividade, em células nervosas e musculares. POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO META Apresentar os potenciais de membrana celular, gerados tanto em repouso quanto durante a atividade, em células nervosas e musculares. OBJETIVOS Ao final desta

Leia mais

INTRODUÇÃO A ELETROFISIOLOGIA

INTRODUÇÃO A ELETROFISIOLOGIA I. ELETROFISIOLOGIA É a parte da Fisiologia que estuda os eventos elétricos que se manifestam nas células. II. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA 2.1. Composição do Líquido extra e intracelular

Leia mais

Circuitos elétricos. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Circuitos elétricos. Prof. Fábio de Oliveira Borges Circuitos elétricos Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil https://cursos.if.uff.br/!fisica2-0117/doku.php

Leia mais

Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Prof. Antônio Roque Aula 6

Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Prof. Antônio Roque Aula 6 Variações do modelo integra-e-dispara Nesta aula vamos apresentar algumas variações do modelo LIF visto na aula passada. Modelo integra-e-dispara com adaptação Estudos in vitro mostram que muitos tipos

Leia mais

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada 1. OBJETIVO Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada O objetivo desta aula é estudar o comportamento de indutores associados a resistores em circuitos alimentados com onda quadrada. 2.

Leia mais

Papel das Sinapses no processamento de informações

Papel das Sinapses no processamento de informações Papel das Sinapses no processamento de informações Impulsos Nervosos Pequenas correntes elétricas passando ao longo dos neurônios Resultam do movimento de íons (partículas carregadas eletricamente) para

Leia mais

POTENCIAL DE REPOUSO

POTENCIAL DE REPOUSO POTENCIAL DE REPOUSO Mário Gomes Marques Instituto de Fisiologia 1 POTENCIAL DE REPOUSO Os potenciais eléctricos através das membranas existem em virtualmente todas as células do nosso organismo Algumas

Leia mais

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar o comportamento de indutores associados a resistores em circuitos alimentados com onda quadrada. 2.

Leia mais

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada

Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada Experimento 4 Indutores e circuitos RL com onda quadrada 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar o comportamento de indutores associados a resistores em circuitos alimentados com onda quadrada. 2.

Leia mais

Programa de engenharia biomédica. Princípios de instrumentação biomédica cob 781

Programa de engenharia biomédica. Princípios de instrumentação biomédica cob 781 Programa de engenharia biomédica Princípios de instrumentação biomédica cob 781 5 Circuitos de primeira ordem 5.1 Circuito linear invariante de primeira ordem resposta a excitação zero 5.1.1 O circuito

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Cardíaco Músculo atrial Contração = esquelética Músculo ventricular Maior duração

Leia mais

GUARANTÃ DO NORTE» AJES FACULDADE NORTE DE MATO GROSSO POTENCIAL DE AÇÃO

GUARANTÃ DO NORTE» AJES FACULDADE NORTE DE MATO GROSSO POTENCIAL DE AÇÃO GUARANTÃ DO NORTE» AJES FACULDADE NORTE DE MATO GROSSO POTENCIAL DE AÇÃO Professor Thiago Machado Pereira Cirurgião-Dentista Universidade Estadual de Londrina PR 2004 Especialista em Endodontia Universidade

Leia mais

Corrente elétrica e Resistência

Corrente elétrica e Resistência Capítulo 9 Corrente elétrica e Resistência 9.1 Transporte de Carga e Densidade de Corrente As correntes elétricas são causadas pelo movimento de portadores de carga. A corrente elétrica num fio é a medida

Leia mais

21/08/2016. Fisiologia neuromuscular

21/08/2016. Fisiologia neuromuscular Fisiologia neuromuscular 1 2 Potencial de ação Junção neuromuscular - Sinapse 3 Junção neuromuscular TERMINAÇÕES NERVOSAS Ramificações nervosas na extremidade distal do axônio PLACAS MOTORAS TERMINAIS

Leia mais

Experiência 05: TRANSITÓRIO DE SISTEMAS RC

Experiência 05: TRANSITÓRIO DE SISTEMAS RC ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

Modelagem de Sinapses

Modelagem de Sinapses Modelagem de Sinapses Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Antonio Roque Aula 15 Há dois tipos de sinapses, químicas e elétricas. Vamos começar considerando apenas a sinapse química, que

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOFÍSICA Prof. Eduardo Blando

LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOFÍSICA Prof. Eduardo Blando LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOFÍSICA Prof. Eduardo Blando Caros Alunos: esta lista de exercícios leva em consideração todos os temas abordados em aula, bem como tópicos especiais a eles relacionados. Muitas

Leia mais

Transmissão de Impulso Nervoso

Transmissão de Impulso Nervoso Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO Departamento de Física III Ciclo de Seminários do DEFIS Organização PET - Física Transmissão de Impulso Nervoso Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara Menbrana

Leia mais

Neurônio. Neurônio 15/08/2017 TECIDO NERVOSO. corpo celular, dendrito e axônio

Neurônio. Neurônio 15/08/2017 TECIDO NERVOSO. corpo celular, dendrito e axônio TECIDO NERVOSO Neurônio corpo celular, dendrito e axônio Neurônio Corpos celulares (pericário) se concentram no Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula) e em pequenas concentrações ao longo do corpo

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 6

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 6 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 6 Steinmetz Tesla Hertz Westinghouse Conteúdo 6 - Análise de Regime Permanente Senoidal...1 6.1 - Números complexos...1

Leia mais

Transmissão Sináptica

Transmissão Sináptica Transmissão Sináptica Objetivos: Rever conhecimentos relacionados ao potencial de ação. Aprender o uso do programa HHsim para simular potencial de ação. Apresentar as bases moleculares para o entendimento

Leia mais

Indução Magnética. E=N d Φ dt

Indução Magnética. E=N d Φ dt Indução Magnética Se uma bobina de N espiras é colocada em uma região onde o fluxo magnético está variando, existirá uma tensão elétrica induzida na bobina, e que pode ser calculada com o auxílio da Lei

Leia mais

Observações e modelos O trabalho de Hodgkin e Huxley como exemplo

Observações e modelos O trabalho de Hodgkin e Huxley como exemplo LNCC LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC Programa Integrado de Bolsas de Iniciação Científica Observações e modelos O trabalho de Hodgkin e Huxley como exemplo Relatório de pesquisa e desenvolvimento

Leia mais

Aplicação do Método dos Elementos Finitos na Eletrostática e Estimulação Magnética Transcraniana

Aplicação do Método dos Elementos Finitos na Eletrostática e Estimulação Magnética Transcraniana Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Aplicação do Método dos Elementos Finitos na Eletrostática e Estimulação Magnética Transcraniana Lemos, T. D. A. Escola Politécnica de

Leia mais

CAPÍTULO IX. Análise de Circuitos RLC

CAPÍTULO IX. Análise de Circuitos RLC CAPÍTULO IX Análise de Circuitos RLC 9. Introdução Neste capítulo, serão estudados os circuitos RLC s, ou seja, aqueles que possuem resistores, indutores e capacitores. Em geral, a análise desses circuitos

Leia mais

Tema 07: Propriedades Elétricas das Membranas

Tema 07: Propriedades Elétricas das Membranas Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 07: Propriedades Elétricas das Membranas Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Permeabilidade da Membrana

Leia mais

Lei de Ohm e Resistores reais Cap. 2: Elementos de circuito

Lei de Ohm e Resistores reais Cap. 2: Elementos de circuito 2. Análise de Circuitos Elétricos Simples REDES e CIRCUITOS: A interconexão de dois ou mais elementos de circuitos simples forma uma rede elétrica. Se a rede tiver pelo menos um caminho fechado, ela é

Leia mais

Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada

Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada Experimento 3 Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada 3.1 Material Gerador de funções; osciloscópio; multímetro; capacitores de 100 nf e 1 µf; resistores de 56 Ω, 1 kω e 10 kω; indutor

Leia mais

AULA 07 CORRENTE ELÉTRICA E LEI DE OHM. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

AULA 07 CORRENTE ELÉTRICA E LEI DE OHM. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas ELETROMAGNETISMO AULA 07 CORRENTE ELÉTRICA E LEI DE OHM A corrente elétrica pode ser definida como o movimento ordenado de cargas elétricas. O caminho feito pelas cargas elétricas é chamado de circuito.

Leia mais

Entre os pontos A e B temos uma d.d.p. no indutor dada por V L = L d i e entre os pontos C e D da d.d.p. no capacitor é dada por V L V C = 0

Entre os pontos A e B temos uma d.d.p. no indutor dada por V L = L d i e entre os pontos C e D da d.d.p. no capacitor é dada por V L V C = 0 Um circuito elétrico LC é composto por um indutor de mh e um capacitor de 0,8 μf. A carga inicial do capacitor é de 5 μc e a corrente no circuito é nula, determine: a) A variação da carga no capacitor;

Leia mais

23/5/2010 CAPACITORES

23/5/2010 CAPACITORES CAPACITORES O capacitor é um componente, que tem como finalidade, armazenar energia elétrica. São formados por duas placas condutoras, também denominadas armaduras, separadas por um material isolante ou

Leia mais

Experimento 7 Circuitos RC em corrente alternada

Experimento 7 Circuitos RC em corrente alternada 1. OBJETIVO Experimento 7 Circuitos RC em corrente alternada O objetivo desta aula é estudar o comportamento de circuitos RC em presença de uma fonte de alimentação de corrente alternada.. 2. MATERIAL

Leia mais

Biologia. (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso. Professor Enrico Blota.

Biologia. (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso. Professor Enrico Blota. Biologia (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia TECIDO MUSCULAR / TECIDO NERVOSO TECIDO MUSCULAR O tecido muscular é composto pelas

Leia mais

CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES

CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES Introdução O capacitor é um componente eletrônico constituído de duas placas condutoras de corrente elétrica separadas por um material isolante denominado de dielétrico

Leia mais

Corrente, Resistência e Lei de Ohm

Corrente, Resistência e Lei de Ohm Corrente, Resistência e Lei de Ohm Evandro Bastos dos Santos 21 de Maio de 2017 1 Corrente Elétrica Quando uma diferença de potencial é aplicada a um circuito elétrico ocorre, então, realização de trabalho

Leia mais

INSTITUTO SÃO JOSÉ - RSE LISTA PREPARATÓRIA PARA PROVA DO TERCEIRO TRIMESTRE

INSTITUTO SÃO JOSÉ - RSE LISTA PREPARATÓRIA PARA PROVA DO TERCEIRO TRIMESTRE 1. (Unesp) Mediante estímulo, 2 10 íons de K atravessam a membrana de uma célula nervosa em 1,0 milisegundo. Calcule a intensidade dessa corrente elétrica, sabendo-se que a carga elementar é 1,6 10 ª C.

Leia mais

Resistência e capacitância de sistemas de nível de líquido: Fluxo através de um pequeno cano interligando dois tanques. Definimos:

Resistência e capacitância de sistemas de nível de líquido: Fluxo através de um pequeno cano interligando dois tanques. Definimos: ADL09 SISTEMAS DE NÍVEL DE LÍQUIDO (K. OGATA 2ª Edição) Regimes de fluxo : Se o número de Reynolds > 3.000 ~ 4.000, -> fluxo turbulento => equações diferenciais não-lineares Se o número de Reynolds < 2000

Leia mais

Circuitos Elétricos I

Circuitos Elétricos I Universidade Federal do ABC Eng. De Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos I Capacitores e Indutores Redes de Primeira Ordem Circuitos RC e RL Prof. José Azcue; Dr. Eng. 1 Capacitor O

Leia mais

CIRCUITOS COM CAPACITORES

CIRCUITOS COM CAPACITORES CIRCUITOS COM CAPACITORES 1. (Ufpr 13) Considerando que todos os capacitores da associação mostrada na figura abaixo têm uma capacitância igual a C, determine a capacitância do capacitor equivalente entre

Leia mais

Teoria de Controle. Helio Voltolini

Teoria de Controle. Helio Voltolini Teoria de Controle Helio Voltolini Conteúdo programático Introdução aos sistemas de controle; Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; Resposta transitória de sistemas de controle; Estabilidade dos

Leia mais

TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA

TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA NUTRIÇÃO UNIPAMPA TECIDO NERVOSO: DISTRIBUIÇÃO SNP Gânglios e Nervos SNC SNP Gânglios e Nervos DIVISÕES ESQUEMÁTICAS DO SISTEMA NERVOSO TECIDO NERVOSO Nervos: constituídos por

Leia mais

Experimento 7 Circuitos RC e RL em corrente alternada. Parte A: Circuito RC em corrente alternada

Experimento 7 Circuitos RC e RL em corrente alternada. Parte A: Circuito RC em corrente alternada Experimento 7 Circuitos RC e RL em corrente alternada 1. OBJETIO Parte A: Circuito RC em corrente alternada O objetivo desta aula é estudar o comportamento de circuitos RC em presença de uma fonte de alimentação

Leia mais

PSI.3031 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELETRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA EXPERIÊNCIA 10: REDES DE SEGUNDA ORDEM

PSI.3031 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELETRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA EXPERIÊNCIA 10: REDES DE SEGUNDA ORDEM ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos PSI - EPUSP PSI.3031 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELETRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA Edição 2017 E.Galeazzo / L.Yoshioka

Leia mais

Múltiplas escalas e a modelagem matemática e computacional em neurociência under Capricorn

Múltiplas escalas e a modelagem matemática e computacional em neurociência under Capricorn Múltiplas escalas e a modelagem matemática e computacional em neurociência under Capricorn www.lncc.br/ alm Laboratório Nacional de Computação Científica LNCC Petrópolis - RJ Inverse days under Capricorn

Leia mais

Fisiologia. Iniciando a conversa. 1. Princípios Gerais. Comunicação celular

Fisiologia. Iniciando a conversa. 1. Princípios Gerais. Comunicação celular Fisiologia 1 Comunicação celular Iniciando a conversa Vamos iniciar nossa disciplina de Fisiologia fazendo uma ligação com a disciplina que você cursou anteriormente: Biologia Celular. Todo o dinamismo

Leia mais

Bioeletrogênese = origem da eletricidade biológica.

Bioeletrogênese = origem da eletricidade biológica. 1 2 Bioeletrogênese = origem da eletricidade biológica. 3 4 Uma tensão elétrica, ou diferença de potencial, sempre existe entre o interior e o exterior de uma célula. Esse fato é causado por uma distribuição

Leia mais

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto O meio extracelular e intracelular apresenta concentrações diferentes de eletrólitos; Líquido extracelular contém grande quantidade de sódio Na + ; Grande

Leia mais

O símbolo usado em diagramas de circuito para fontes de tensão é:

O símbolo usado em diagramas de circuito para fontes de tensão é: Circuitos Elétricos Para fazer passar cargas elétricas por um resistor, precisamos estabelecer uma diferença de potencial entre as extremidades do dispositivo. Para produzir uma corrente estável é preciso

Leia mais

Introdução ao estudo de neurofisiologia

Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia

Leia mais

Células da Glia Funções das células da Glia

Células da Glia Funções das células da Glia Estrutura e Função do Sistema Nervoso Controle Nervoso do Movimento Células do Sistema Nervoso Células da glia (gliais ou neuróglias) Células neurais (neurônios) 2 Células da Glia Funções das células da

Leia mais

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto A habilidade mais marcante do sistema nervoso baseiam-se nas interações entre os neurônios conectados. O grande número de neurônios e interações entre estas

Leia mais

Programa de engenharia biomédica

Programa de engenharia biomédica Programa de engenharia biomédica princípios de instrumentação biomédica COB 781 Conteúdo 2 - Elementos básicos de circuito e suas associações...1 2.1 - Resistores lineares e invariantes...1 2.1.1 - Curto

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia. Profa. Ana Lucia Cecconello

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia. Profa. Ana Lucia Cecconello CURSO DE EXTENSÃO Neurofisiologia Profa. Ana Lucia Cecconello Transmissão Sináptica Informação sensorial (dor) é codificada Comportamento: erguer o pé Neurônio pré-sináptico Neurônio pós-sináptico sinapse

Leia mais

TECIDO NERVOSO (parte 2)

TECIDO NERVOSO (parte 2) TECIDO NERVOSO (parte 2) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia Geral e Embriologia Curso: Medicina Veterinária www.faculdadevertice.com.br Propagação do impulso nervoso A membrana do axônio permite

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E LEIS DE KIRCHHOFF

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E LEIS DE KIRCHHOFF ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E LEIS DE KIRCHHOFF Introdução Associação de Resistores Em muitas aplicações na engenharia elétrica e eletrônica é muito comum fazer associações de resistores com o objetivo de

Leia mais

Circuitos RC série. Aplicando a Lei das Malhas temos: = + sen=.+ sen= [.+ ] 1 = +

Circuitos RC série. Aplicando a Lei das Malhas temos: = + sen=.+ sen= [.+ ] 1 = + 1 Circuitos RC série Quando aplicamos uma voltagem CC em uma associação série de um resistor e um capacitor, o capacitor é carregado até a tensão da fonte seguindo um crescimento exponencial e satura neste

Leia mais

Experimento 10 Circuitos RLC em corrente alternada: ressonância

Experimento 10 Circuitos RLC em corrente alternada: ressonância Experimento 10 Circuitos RLC em corrente alternada: ressonância 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar o comportamento de circuitos RLC em presença de uma fonte de alimentação de corrente alternada.

Leia mais

Respostas Finais Lista 6. Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua ( DC )

Respostas Finais Lista 6. Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua ( DC ) Respostas Finais Lista 6 Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua ( DC ) Q 26.3) Essa diferença esta mais associada à energia entregue à corrente de um circuito por algum tipo de bateria e à

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CANAIS IÔNICOS E BOMBAS CONDUÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS (SINÁPSES QUÍMICAS E ELÉTRICAS) SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Leia mais

Métodos Numéricos Aplicados a Modelos Complexos da Fisiologia de Células Cardíacas

Métodos Numéricos Aplicados a Modelos Complexos da Fisiologia de Células Cardíacas Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Bacharelado em Ciência da Computação Métodos Numéricos Aplicados a Modelos Complexos da Fisiologia de Células Cardíacas Johnny Moreira

Leia mais

massa do corpo: m; constante elástica da mola: k; adotemos a aceleração da gravidade igual a g.

massa do corpo: m; constante elástica da mola: k; adotemos a aceleração da gravidade igual a g. Um corpo, de massa m, está suspenso pela extremidade de uma mola, de constante elástica, a outra extremidade da mola está presa ao teto. Afasta-se o corpo da posição de equilíbrio e libera-se o corpo.

Leia mais

Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada

Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada Transientes em circuitos RC e RL alimentados com onda quadrada 3 3.1 Material Gerador de funções; osciloscópio; multímetro; capacitores de 100 nf e 1 µf; resistores de 56 Ω, 1 kω e 10 kω; indutor de 10

Leia mais