Colégio Santa Dorotéia BH
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1 Colégio Santa Dorotéia BH Área de Ciências Humanas Disciplina: História Série: 2 a - Ensino Médio Professora: Amanda Rezende Atividades para Estudos Autônomos Data: 29 / 2 / 2016 Aluno(a): N o : Turma: Esta é mais uma edição dos Estudos Autônomos de História do ano de Os assuntos trabalhados nele estão relacionados aos conteúdos mais recentemente tratados em sala de aula: Transição entre os períodos coloniais do Brasil Açucareiro e Economia Mineradora. Para realizar as atividades que se seguem, consulte suas anotações do caderno, as aulas disponibilizadas no site do Colégio e ainda o Capítulo 11 do seu livro didático de História. Um grande abraço e bons estudos! Amanda QUESTÃO 1 LEIA, com atenção, a charge: Imagem disponível em: <ateliedehistoria.blogspot.com> Acesso em: 08 fev IDENTIFIQUE e EXPLIQUE as consequências do evento histórico retratado na charge. QUESTÃO 2 "Ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos" (Antonil, André João, Cultura e Opulência no Brasil. Belo Horizonte: Ed Itatiaia, 1982, p.75) O Engenho de açúcar teve papel decisivo no processo de colonização do Brasil. Com relação a isso: a) CARACTERIZE a economia do engenho de açúcar. Colégio Santa Dorotéia - BH 1
2 b) A partir do ponto de vista social, EXPLIQUE o papel do engenho de açúcar nas estruturas de poder da sociedade colonial brasileira. QUESTÃO 3 (Fuvest-SP) "... gente acostumada a penetrar sertões e tolerar as fomes, sedes e inclemências dos climas e dos tempos..." D. Frei Manuel da Ressurreição, "... só o valor e a muita experiência da guerra dos sertões com que os paulistas se acham podem destruir e conquistar os bárbaros cujo sossego depende das armas dos paulistas sempre vitoriosos dos bárbaros do Brasil". D. João de Lencastre, EXPLIQUE o motivo da escolha dos bandeirantes paulistas pelas atividades sertanistas durante os séculos XVI e XVII. QUESTÃO 4 LEIA os textos, com atenção, e depois RESPONDA: Mulher, mulheres: como seriam no passado? O que faziam? Como viviam, ou melhor, sobreviviam? [...] Na América Portuguesa, sua quase invisibilidade as identificava "aos de baixo". Isso porque a maioria das mulheres era analfabeta, subordinada juridicamente aos homens e politicamente inexistente. Sua condição as excluía de qualquer exercício de função nas câmaras municipais, na administração eclesiástica, proibindo-as de ocupar cargos de administração que Ihes garantissem reconhecimento social. O sistema patriarcal instalado no Brasil colonial, sistema que encontrou grande reforço na Igreja Católica, que via as mulheres como indivíduos submissos e inferiores, acabou por deixar-ihes, aparentemente, pouco espaço de ação explícita. PRIORE, Mary. Mulheres no Brasil Colonial. São Paulo: Contexto, p Um rápido olhar sobre as ruas e praças das cidades brasileiras logo destaca a crescente e colorida presença das mulheres, marcando fortemente uma diferença em relação ao passado. Os espaços públicos se tornam menos constrangedores, percebe a observadora recém-chegada, concluindo que houve uma grande mudança nos hábitos e costumes da população. Progressivamente também nota que nos postos de gasolina, nos restaurantes e bares, nas lojas, bancos, empresas, nas escolas e universidades, ou nas delegacias, seu número aumentou consideravelmente, mesmo que, muitas vezes, não nos postos de comando. Ainda assim, as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço na política e no mercado de trabalho. ALVAREZ, Sonia. Engendering Democracy in Brazil. Princeton University Press, Após a leitura dos textos APRESENTE as permanências e as mudanças na condição da mulher no Brasil Colonial e na atualidade. 2 Colégio Santa Dorotéia - BH
3 QUESTÃO 5 A Revolta de Vila Rica, também conhecida como Revolta de Filipe dos Santos, foi movimento nativista ocorrido no ano de 1720, na região das Minas Gerais, durante o período do Ciclo do Ouro. Com base em seus conhecimentos, RELACIONE a Revolta de Vila Rica com a criação das Casas de Fundição. QUESTÃO 6 A descoberta do ouro em Minas Gerais, no final do século XVII, atraiu para aquela região milhares de indivíduos das mais diversas condições sociais. Segundo um escritor daquela época, eram (...) homens de toda a casta e de todas as partes, uns de cabedal e outros vadios (ANTONIL). CITE duas consequências para a Capitania de Minas Gerais com a chamada Corrida do Ouro no início do século XVIII. QUESTÃO 7 OBSERVE o mapa e LEIA o trecho a seguir: Colégio Santa Dorotéia - BH 3
4 Acerca da chamada Estrada Real durante o período de exploração do ouro e dos diamantes nas Minas Gerais, IDENTIFIQUE o principal interesse da Coroa portuguesa em controlar esses caminhos. QUESTÃO 8 Leia atentamente: Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre! De cada ribeirão trepidante e de cada recosto De montanha o metal rolou na cascalhada Para fausto d El-Rei: para a glória do imposto ( ) Que restou do esplendor de outrora? Quase nada: Pedras templos que são fantasmas ao sol-posto. De acordo com o texto acima e seus conhecimentos sobre o assunto, a) CITE e EXPLIQUE um imposto cobrado na época da mineração. BANDEIRA, Manuel. Ouro Preto. Lira dos 50 anos. b) EXPLIQUE o que é o ouro de aluvião. QUESTÃO 9 OBSERVE as imagens: Imagens disponíveis em: < De acordo com seus conhecimentos sobre o assunto e as discussões em sala de aula, CONTEXTUALIZE a imagem acima e EXPLIQUE qual a sua finalidade. 4 Colégio Santa Dorotéia - BH
5 QUESTÃO 10 A partir do século XVI, o continente africano passou a suprir a mão de obra escrava nas grandes plantações e minas das colônias portuguesas. EXPLIQUE a condição de trabalho do escravo africano nas atividades mineradoras. GABARITO: 1) O evento histórico representado é a expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro. Com a expulsão dos holandeses, a Companhia das Índias Ocidentais se dedicou ao plantio e cultivo de cana de açúcar na região das Antilhas, realizando forte concorrência ao açúcar nordestino. Este fato acarretou no declínio da economia açucareira colonial na América Portuguesa. 2) A - Foi a atividade açucareira que determinou o início da ocupação e exploração portuguesa no Brasil. O engenho era a unidade básica de produção nos primórdios da colonização do Brasil, caracterizado pela grande extensão territorial (latifúndio) monocultura e pelo trabalho escravo, predominantemente africano. O desenvolvimento do engenho possibilitou que outras atividades econômicas se desenvolvessem, como a agricultura de subsistência e a pecuária. B - A sociedade açucareira caracterizou pela polarização (existência de duas camadas sociais importantes, senhores e escravos), pelo imobilismo social, pelo patriarcalismo. A elite detinha não apenas as terras e o capital, mas também os direitos políticos, uma vez que apenas os "homens bons" estavam aptos a ocupar os cargos das câmaras municipais. 3) Contrariando a clássica e romântica visão de heróis fortes e destemidos, grande parte dos bandeirantes era de colonizadores da região de São Vicente SP, que viviam da economia de subsistência e, por tal, razão tinham nas bandeiras a obtenção de outra fonte de renda. Sob tal aspecto, vemos que eles entravam em conflito com as comunidades indígenas visando a obtenção de escravos para serem utilizados por eles próprios ou comercializados em regiões onde a mão de obra africana era escassa. No contexto das invasões holandesas, momento em que o abastecimento de escravos africanos sofre uma séria crise, o apresamento de indígenas feito pelos bandeirantes teve grande presença na economia colonial. 4) É possível perceber que a situação da mulher na atualidade difere muito do papel ocupado por ela no período colonial, principalmente no que diz respeito à participação no mercado de trabalho, bem como na política. No entanto, ainda existe um preconceito muito grande por parte da população brasileira em relação ao real valor da mulher na sociedade. Pesquisas mostram, por exemplo, que as mulheres costumam ganhar salários inferiores aos dos homens, mesmo tendo a mesma formação e qualificação profissional. 5) A região de Minas Gerais produzia muito ouro no século XVIII. A coroa portuguesa aumentou muito a cobrança de impostos na região. O quinto, por exemplo, era cobrado sobre todo outro extraído (20% ficavam com Portugal). Esta cobrança ocorria nas Casas de Fundição. Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem fosse pego desrespeitando as leis portuguesas era preso e recebia uma grave punição (degredo para a África era a principal). A insatisfação motivou as pessoas a resistirem, entre elas Felipe dos Santos, um rico comerciante local. Com seus discursos e ideias atraiu a atenção das camadas mais populares e da classe média urbana de Vila Rica. Defendia o fim das Casas de Fundição e a diminuição da fiscalização metropolitana. A revolta durou quase um mês. Os revoltosos pegaram em armas e chegaram a ocupar Vila Rica. Diante da situação tensa, o governador da região, Conde de Assumar, chamou os revoltosos para negociar, solicitando que abandonassem as armas. Após acalmar e fazer promessas aos revoltosos, o conde ordenou às tropas para que invadissem a vila. Os líderes foram presos e suas casas incendiadas. Felipe dos Santos, considerado líder, foi julgado e condenado à morte por enforcamento. 6) A corrida do ouro desencadeou uma rápida urbanização da região das minas e uma grave crise de subsistência. 7) A Coroa portuguesa estabeleceu um complexo sistema administrativo de fiscalização nas regiões mineradoras com o objetivo de controlar a exploração aurífera, bem como o fluxo de pessoas. A Estrada Real é um símbolo desta estrutura que procurou coagir o contrabando à medida que garantia os lucros dos cofres lusitanos. 8) A - Entre as opções: O Quinto, imposto este que taxava em 20% toda a extração do minério de ouro na região das minas. B - O ouro de aluvião é também conhecido como superficial, pois era encontrado na superfície de rochas e rios pelos bandeirantes no século XVII, na região de Minas Gerais. 9) A imagem referida insere-se no contexto de exploração de pedras e metais preciosos na região das minas nos séculos XVII e XVIII. Uma das maneiras de se contrabandear as riquezas minerais exploradas na colônia, fugindo assim das taxações da Coroa portuguesa, era transportar ouro e diamantes para fora da região mineradora dentro de imagens ocas os chamados santinhos do pau oco. 10) Os escravos trabalhavam em condições desumanas, em geral, trabalhavam o dia todo dentro d agua ou atolados no barro no interior das minas escavando túneis onde a respiração era bem difícil. Colégio Santa Dorotéia - BH 5
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