Análise ao Sector Bancário Angolano

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1 KPMG Angola Análise ao Sector Bancário Angolano Introdução Em linha com a nossa actuação e presença no mercado Angolano durante os últimos três anos, a KPMG Angola vem apresentar mais uma edição do estudo sobre o Sector Bancário em Angola, o qual se pretende que continue a ser uma importante ferramenta de pesquisa e um retrato fiel do panorama daquele Sector no País. Adicionalmente, esta análise pretende não apenas reflectir o estado actual do Sector, mas também uma reflexão acerca das medidas que as Instituições Financeiras poderão ter que implementar para fazerem face aos desafios futuros. Metodologia do Estudo Os dados e análises apresentados sobre o Sector Bancário em Angola resultaram da informação pública (Relatórios e Contas), disponibilizada pelas Instituições Financeiras incluídas no nosso estudo, informação disponibilizada no site do Banco Nacional de Angola (BNA) e dados obtidos através da EMIS, entre outras fontes. Não obstante o universo do estudo pretender ser composto pela totalidade das Instituições Financeiras a operar em Angola (presentemente 24 Instituições autorizadas pelo BNA), para cinco das Instituições não foi possível recolher atempadamente a informação necessária para efeitos do nosso estudo. Não obstante este facto, consideramos que face à reduzida dimensão das referidas instituições, as conclusões globais deste estudo não ficam afectadas, pelo que consideramos que esta amostra é representativa e caracteriza de forma fiel o Sector Bancário em Angola. O presente estudo visa dar uma perspectiva quantitativa e qualitativa sobre as diferentes dimensões de análise do Sector Bancário Angolano (e.g.: dimensão, rentabilidade, eficiência, alavancagem e solvabilidade). Enquadramento Macroeconómico Em 2012 Angola manteve a mesma tendência de crescimento económico evidenciado nos últimos anos, com uma evolução do PIB acima dos 5% (superior aos 4,9% da região da África Subsariana). Para tal, muito tem contribuído a contínua aposta na diversificação da economia do País face ao sector do petróleo. No âmbito desta política de diversificação, o Sector Bancário afigura-se ao mesmo tempo e cada vez mais como um dos impulsionadores da economia Angolana. O ano de 2012 trouxe igualmente, importantes mudanças a nível fiscal em Angola, nomeadamente através da contínua implementação da Reforma Tributária, a qual tem como um dos objectivos reduzir, também a nível fiscal, a dependência orçamental. Também o processo de estabilização da taxa de câmbio e a gradual desdolarização da economia, incluindo o estabelecimento de limites máximos de venda e a fiscalização do cumprimento da Lei Cambial, indiciam impactos expectáveis no sector, como o aumento da liquidez no mercado, o volume e número de transacções, a eficiência do sistema de pagamentos e a margem financeira dos Bancos. Olhando para o futuro, a redução da pobreza e a diversificação e estabilidade económica são os principais desafios que o País enfrenta, sendo que para os conseguir superar é necessário continuar a manter a política macroeconómica prudente que, nos últimos anos, reconstruiu a economia Angolana. Caracterização e Evolução do Sector Bancário em Angola A análise realizada permitiu-nos concluir que o Sector Bancário em Angola continua a crescer, nomeadamente ao nível da sua dimensão (aumento de 10,5% em número de balcões, 13,83% no número médio de colaboradores e 14,04% em activos). Por outro lado, no que diz respeito aos resultados, verificou-se um decréscimo de 30,87% ao nível dos resultados líquidos apurados, consequência do menor crescimento do produto bancário do sector, com particular incidência para a margem financeira. 1 Análise ao Sector Bancário Angolano

2 Ambiente Concorrencial Não obstante a tendência de crescimento do número de instituições dos últimos anos, a elevada concentração do sector (cinco instituições detêm 78% dos activos totais) continua a ser uma realidade, sendo expectável que as agressivas estratégias de crescimento apresentadas por algumas Instituições possam contribuir para uma maior diluição. Bancarização A bancarização da população Angolana continua a ser também um objectivo do sector financeiro. Reflexo disso é o aumento do número de balcões (praticamente duplicaram de 2009 para 2012) e a sua descentralização de Luanda. Não obstante, o nível de bancarização da população está ainda aquém daquilo que o Sector ambiciona (23%). A expansão da rede de agências bancárias registou um crescimento de 10,5% em 2012, com a uma abertura média de cerca de 8,9 balcões por mês (num total de 107 novos balcões abertos durante o ano). Evolução do número de colaboradores O número global de novos colaboradores na Banca Angolana evoluiu cerca de 13,8% face ao ano transacto, atingindo um valor total acima das pessoas. Evolução do sistema de pagamentos O ano de 2012 confirmou a evolução positiva registada nos últimos anos, ao nível da utilização dos meios de pagamento e dos novos canais electrónicos, tendo em vista o acesso às principais operações bancárias. Assim, e apesar da maioria dos contactos estabelecidos entre Bancos e (futuros) clientes ser efectuado in loco numa agência bancária, cerca de 75% dos Bancos Angolanos possuem já um serviço de internet banking. No que respeita à Rede Multicaixa, manteve a sua tendência de crescimento em 2012, aumentando o volume médio mensal de transacções em ATM para 9,3 milhões (mais 35% do que o verificado no ano anterior) e número de transacções em TPA em 72%. Esta tendência é claramente suportada no parque de ATM s e TPA s, cujo crescimento face a 2011 foi de 24% e 29% respectivamente. Depósitos e Recursos de Clientes Ao nível dos depósitos, a tendência de crescimento continuou a confirmar-se em 2012, com um aumento de 7,9% nos depósitos totais e um aumento do valor relativo dos depósitos a prazo face aos depósitos à ordem (48% em 2012 face a 43% em 2011). Em paralelo, decorrente do processo de desdolarização da economia, em 2012, assistiu-se a uma diminuição na percentagem de depósitos constituídos em moeda estrangeira (49% em 2011 para 45% em 2012). Concessão de Crédito Também no crédito concedido a tendência de crescimento verificada em anos anteriores confirmou-se em 2012, registando-se um aumento de cerca de 25% relativamente ao ano anterior. Rácio de Transformação Em 2012 o rácio de transformação situou-se nos 62,7% (face aos 54,2% em 2011), sinónimo de um maior acesso ao crédito por parte da população e das empresas, bem como um maior índice de confiança nas instituições financeiras. Credito Vencido Em relação ao crédito vencido, o ano de 2012 foi marcado por um aumento significativo de cerca de 83,5% face a 2011 (ampliando assim para 6,76% o peso do crédito vencido no total de credito concedido (4,60% em 2011). Produto Bancário O ano de 2012 registou um aumento do produto bancário agregado dos Bancos Angolanos na ordem dos 3,4%. Tal deveu-se, sobretudo, a um aumento da margem complementar das instituições, uma vez que os valores da margem financeira diminuíram face aos registados no ano de Eficiência O rácio Cost-to-Income manteve-se estável durante o ano de 2012, cifrando-se nos 52% (face aos 51,9% em 2011). Rentabilidade Em 2012, continuou a verificar-se a tendência decrescente na rentabilidade dos capitais próprios (ROE) do sistema bancário Angolano, a qual se situou em 14,67% (contrastando com os 23,33% verificados em 2011). Dimensões de Análise do Sector Evolução do Activo No que se refere à dimensão do Sector, continua a verificar-se uma evolução bastante relevante, sendo que se registou em 2012 uma taxa de crescimento do Activo consolidado de 14,04%. Este contínuo crescimento reflecte não só a heterogeneidade dos activos das várias Instituições Financeiras Angolanas, como as diferentes estratégias adoptadas na condução da sua actividade operacional. 2 Análise ao Sector Bancário Angolano

3 Activos Totais 1 Banco Angolano de Investimentos BAI 2 BESA Banco Espírito Santo Angola BPC Banco de Poupança e Crédito BFA Banco de Fomento Angola BIC Banco BIC BPA Banco Privado Atlântico SOL Banco Sol BMA Banco Millennium Angola BNI Banco de Negócios Internacional BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola BCI Banco de Comércio e Indústria BRK Banco Regional do Keve SBA Standard Bank Angola FNB Finibanco Angola VTB Banco VTB África BVB Banco Valor BCH Banco Comercial do Huambo KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd BCA Banco Comercial Angolano nd BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd Depósitos Totais Crédito Total 1 Banco Angolano de Investimentos Banco Espírito Santo Angola BAI BESA 2 BPC Banco de Poupança e Crédito BFA Banco de Fomento Angola BAI Banco Angolano de Investimentos BPC Banco de Poupança e Crédito BIC Banco BIC BIC Banco BIC BFA Banco de Fomento BESA Banco Espírito Santo Angola Angola 6 BPA Banco Privado Atlântico BPA Banco Privado Atlântico BNI Banco de Negócios Internacional SOL Banco Sol BMA Banco Millennium Angola BNI Banco de Negócios Internacional SOL Banco Sol BMA Banco Millennium Angola BCGTA Banco Caixa BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola Geral Totta de Angola 11 BCI Banco de Comércio e Indústria BRK Banco Regional do Keve BRK Banco Regional do Keve BCI Banco de Comércio e Indústria FNB Finibanco Angola SBA Standard Bank Angola SBA Standard Bank Angola FNB Finibanco Angola VTB Banco VTB África VTB Banco VTB África BVB Banco Valor BVB Banco Valor BCH Banco Comercial BCH Banco Comercial do Huambo do Huambo 18 BCA Banco Comercial Angolano nd BCA Banco Comercial Angolano nd BANC Banco Angolano de Negócios nd BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd e Comércio 20 KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd 2 20 KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd BDA Banco de Desenvolvimento nd nd de Angola Situação Líquida 1 BESA Banco Espírito Santo Angola BAI Banco Angolano de Investimentos BPC Banco de Poupança e Crédito BFA Banco de Fomento Angola BIC Banco BIC BPA Banco Privado Atlântico BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola BMA Banco Millennium Angola BNI Banco de Negócios Internacional SOL Banco Sol BRK Banco Regional do Keve SBA Standard Bank Angola BCI Banco de Comércio e Indústria FNB Finibanco Angola VTB Banco VTB África BCH Banco Comercial do Huambo BVB Banco Valor KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd BCA Banco Comercial Angolano nd BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd Produto Bancário 1 BPC Banco de Poupança e Crédito BAI Banco Angolano de Investimentos BESA Banco Espírito Santo Angola BFA Banco de Fomento Angola BIC Banco BIC BPA Banco Privado Atlântico BMA Banco Millennium Angola BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola SOL Banco Sol BNI Banco de Negócios Internacional BRK Banco Regional do Keve BCI Banco de Comércio e Indústria SBA Standard Bank Angola VTB Banco VTB África FNB Finibanco Angola BVB Banco Valor BCH Banco Comercial do Huambo KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd BCA Banco Comercial Angolano nd BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd Resultados Líquidos 1 BFA Banco de Fomento Angola BAI Banco Angolano de Investimentos BIC Banco BIC BPC Banco de Poupança e Crédito BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola BPA Banco Privado Atlântico BESA Banco Espírito Santo Angola BMA Banco Millennium Angola BNI Banco de Negócios Internacional SOL Banco Sol VTB Banco VTB África BRK Banco Regional do Keve FNB Finibanco Angola BCH Banco Comercial do Huambo SBA Standard Bank Angola BVB Banco Valor BCI Banco de Comércio e Indústria KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd BCA Banco Comercial Angolano nd BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd 292 Cost -to-income (%) Rentabilidade Capitais Próprios (ROE) (%) ROAA (%) 1 BCI Banco de Comércio e Indústria 122,20% 62,80% 1 VTB Banco VTB África 45,42% 34,59% 1 VTB Banco VTB África 14,98% 15,14% 2 SOL Banco Sol 70,00% 82,00% 2 BFA Banco de Fomento Angola 28,20% 34,50% 2 FNB Finibanco Angola 4,35% 4,83% 3 BRK Banco Regional do Keve 60,00% 69,00% 3 SOL Banco Sol 23,87% 24,39% 3 BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola 4,11% 4,46% 4 BNI Banco de Negócios Internacional 58,32% 44,28% 4 BIC Banco BIC 22,10% 24,06% 4 BFA Banco de Fomento Angola 2,93% 3,74% 5 BMA Banco Millennium Angola 53,40% 55,00% 5 BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola 19,10% 18,27% 5 BMA Banco Millennium Angola 2,79% 2,80% 6 BIC Banco BIC 48,00% 45,00% 6 BNI Banco de Negócios Internacional 17,59% 19,48% 6 BIC Banco BIC 2,71% 3,05% 7 BPA Banco Privado Atlântico 45,30% 59,98% 7 BPA Banco Privado Atlântico 17,46% 16,98% 7 BNI Banco de Negócios Internacional 2,43% 2,82% 8 BPC Banco de Poupança e Crédito 45,00% 32,70% 8 BMA Banco Millennium Angola 17,41% 18,29% 8 BPA Banco Privado Atlântico 2,17% 2,36% 9 BFA Banco de Fomento Angola 41,90% 37,10% 9 BAI Banco Angolano de Investimentos 17,31% 23,03% 9 BRK Banco Regional do Keve 1,88% 1,19% 10 BESA Banco Espírito Santo Angola 40,00% 22,00% 10 BRK Banco Regional do Keve 15,42% 7,96% 10 SOL Banco Sol 1,85% 1,86% 11 FNB Finibanco Angola 39,29% 34,44% 11 FNB Finibanco Angola 15,13% 25,13% 11 BAI Banco Angolano de Investimentos 1,59% 2,12% 12 BAI Banco Angolano de Investimentos 37,30% 35,60% 12 BPC Banco de Poupança e Crédito 9,10% 16,51% 12 BPC Banco de Poupança e Crédito 0,94% 1,87% 13 BCGTA Banco Caixa Geral Totta de Angola 34,00% 39,90% 13 BESA Banco Espírito Santo Angola 5,23% 32,48% 13 BESA Banco Espírito Santo Angola 0,59% 4,04% 14 VTB Banco VTB África 32,79% 27,80% 14 BCH Banco Comercial do Huambo -0,08% -29,56% 14 BCH Banco Comercial do Huambo -0,04% -19,70% 15 KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd 110,23% 15 SBA Standard Bank Angola -13,21% -22,28% 15 SBA Standard Bank Angola -2,05% -4,00% 16 BCA Banco Comercial Angolano nd 62,90% 16 BCI Banco de Comércio e Indústria -61,37% 1,67% 16 BCI Banco de Comércio e Indústria -4,84% 0,28% 17 BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd 61,76% 17 BVB Banco Valor -155,32% -15,05% 17 BVB Banco Valor -24,72% nd 18 BAI Micro-Fin Banco BAI Micro-Finanças nd nd 18 KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd 15,26% 18 KWANZA INVEST Banco Kwanza de Investimento nd 2,83% 19 BDA Banco de Desenvolvimento de Angola nd nd 19 BCA Banco Comercial Angolano nd 21,77% 19 BCA Banco Comercial Angolano nd 3,01% 20 SBA Standard Bank Angola nd nd 20 BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd 10,86% 20 BANC Banco Angolano de Negócios e Comércio nd 2,37% 21 BCH Banco Comercial do Huambo nd nd 22 BPPH Banco de Poupança e Promoção Habitacional nd nd 23 BVB Banco Valor nd nd Fonte: BNA, KPMG, Relatórios e Contas dos Bancos Legenda: "nd" não disponível 3 Análise ao Sector Bancário Angolano

4 Desafios do Sector Bancário em Angola O Sector Bancário continua a caracterizar-se por um forte dinamismo e capacidade de inovação, considerando o reforço contínuo da regulamentação aplicável, bem como uma cada vez maior abertura da economia Angolana ao exterior. Por outro lado, os clientes e o mercado em geral são cada vez mais exigentes e sofisticados, procurando não só uma maior literacia financeira, como também mais e melhores opções de investimento e de poupança. Neste contexto, as Instituições Financeiras continuarão a ter novos e crescentes desafios pela frente, quer ao nível do seu modelo de negócio global, quer ao nível do seu modelo operativo. Estes desafios irão permitir às Instituições continuar a acrescentar e criar valor nos seus processos de negócio, nos seus produtos e serviços, e consequentemente repassar esse valor para o cliente. Apesar da forte vaga regulamentar apresentada pelo BNA nos últimos meses, as Instituições Financeiras têm cada vez mais a capacidade e a oportunidade de se alinharem com as melhores práticas internacionais, uma vez que as próprias Entidades de Supervisão Angolanas fomentam e procuram em primeira instância, que o Sector garanta esse mesmo alinhamento de forma gradual. Neste contexto e dada a contínua evolução do Sector, tão relevante para o desenvolvimento e modernização da economia Angolana, a KPMG procura, no âmbito deste estudo, partilhar o seu entendimento e suscitar a reflexão sobre alguns desses desafios, demonstrando claramente como poderá estabelecer relações de parceria fortes e consolidadas com as Instituições Financeiras, apoiando-as ao longo dos próximos anos, no seu desenvolvimento e crescimento sustentado. Para o efeito, destacamos os seguintes desafios: 1. Reforço da Rentabilidade na Banca Angolana; 2. Satisfação de Cliente Bancário; 3. Desenvolvimento de Modelos de Bancassurance; 4. Basileia /Modelos de Risco; 5. Novo pacote regulamentar: Governação Corporativa e Sistema de Controlo Interno; 6. Implementação dos IFRS; 7. FATCA Desafios e Implicações no Sector Financeiro Angolano; 8. Reforma Tributária - Desenvolvimentos recentes; 9. Gestão de Processos de Negócio (BPM); 10. Continuidade de Negócio; 11. Anti-Money Laundering; 12. Mercado de Capitais. 4 Análise ao Sector Bancário Angolano Reforço da Rentabilidade na Banca Angolana A melhoria da rentabilidade dos Bancos está dependente de uma actuação articulada em eixos que, por um lado, permitam um reforço da competitividade do negócio, adoptando medidas com impacto e contributo directo e sustentável no produto bancário e, por outro lado, a criação de bases para um modelo operativo eficiente e adequado às reais necessidades do negócio. Deste modo, consideramos que, ao nível da melhoria da competitividade do negócio, os Bancos deverão actuar em quatro áreas fundamentais: i) Optimização de carteiras de crédito e passivo; ii) Redefinição de propostas de valor de segmentos com potencial futuro; iii) Segmentar por critérios de valor e rentabilidade; e iv) Eficácia na gestão da força de vendas. Por outro lado, ao nível da optimização da eficiência operativa, os Bancos deverão actuar tanto na quantificação como no controlo permitindo um maior equilíbrio entre as necessidades do negócio e os recursos afectos. Satisfação de Cliente Bancário Tendo como um dos principais objectivos estratégicos o aumento dos níveis de fidelização e retenção, os Bancos têm feito um esforço significativo para melhorar o serviço/ experiência ao Cliente, contudo ainda são evidentes algumas fragilidades a diversos níveis nos modelos de serviço. Ao nível do Atendimento ao Cliente, consideramos existir um espaço de melhoria ao nível das competências técnicas e comportamentais por parte dos colaboradores dos Bancos, tanto ao nível da actividade Comercial, bem como no serviço prestado ao Cliente. Desenvolvimento de Modelos de Bancassurance O Bancassurance surge hoje como uma importante oportunidade para abranger um vasto conjunto de clientes e potenciar as suas vendas. Para o Sector Bancário estes modelos podem igualmente trazer diversos benefícios: i) Aumento do produto bancário através diversificação das fontes de receitas; ii) Alargamento da oferta de produtos em complementaridade com produtos bancários; e iii) Diferenciação face à concorrência através do desenvolvimento de uma proposta de valor integrada e focada nas necessidades de cada segmento de clientes. Basileia/Modelos de Risco Os requisitos dos modelos globais de risco colocam desafios significativos às instituições financeiras e antecipam, em parte, os requisitos específicos que serão definidos pelo BNA para os riscos específicos, garantindo o alinhamento com o Acordo de Basileia II. Estes modelos de risco podem ser genericamente divididos em modelos de scoring - para segmentos de Retalho - e modelos de rating - para segmentos de Empresas -, podendo adicionalmente serem divididos em modelos aplicacionais, utilizados no âmbito da concessão de operações de crédito ou comportamentais, utilizados ao longo da vida do crédito. Para os créditos que já se encontrem em incumprimento são utilizados modelos que permitem estimar as perdas associadas a estas operações, geralmente denominados modelos de LGD. A maior maturidade do mercado e a progressiva melhoria na qualidade dos dados deverá permitir o desenvolvimento destes modelos, permitindo quantificar de forma mais precisa os riscos a que as instituições estão sujeitas. Novo pacote regulamentar: Governação Corporativa e Sistema de Controlo Interno Dado o crescimento do Sector Bancário Angolano, torna-se premente adequar a estrutura governativa e de controlo interno das instituições financeiras ao respectivo volume de negócios e à complexidade das suas operações, de acordo com as melhores práticas internacionais, assim assegurando a definição de uma estratégia clara, transparência, inexistência de conflitos de interesse, segregação de funções e a mitigação e controlo dos riscos.

5 A definição, implementação e monitorização de uma estrutura de Governação Corporativa e de um SCI nos termos preconizados nos novos avisos, emitidos pelo BNA, representam processos estruturantes, complexos e morosos, que deverão caminhar de mãos dadas e que necessariamente implicam uma série de desafios para as Instituições Financeiras Angolanas nos próximos anos. Implementação dos IFRS A plena adopção do CONTIF pelo Sector Financeiro Angolano permitirá que as Instituições Financeiras se preparem de forma mais eficiente e eficaz na adopção das IFRS. Desta forma, posicionam-se num mercado global, quer através do acesso aos mercados de capitais, quer através de uma linguagem contabilística universal, que permitirá o interesse de um maior número de potenciais investidores nessas mesmas instituições. Para que este processo tenha sucesso, as Instituições devem assegurar uma adequada estruturação, planeamento e gestão do processo de conversão, com o envolvimento de toda a organização, sendo estes factores críticos de sucesso para garantir o cumprimento dos objectivos que se colocam às Instituições no plano contabilístico e de reporting financeiro. FATCA Desafios e Implicações no Sector Financeiro Angolano O regime do Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA) traduz novos e significativos desafios ao nível da actividade desenvolvida pelas instituições financeiras, afectando, por um lado, os respectivos modelos de negócio e, por outro lado, os seus clientes, investidores e contrapartes residentes fora dos EUA. As diversas regras estabelecidas pelo FATCA (i) impõem obrigações às FFI, nomeadamente quanto a procedimentos de due diligence, abertura de conta, reporte e retenção na fonte; (ii) estabelecem um regime penalizador de retenção na fonte à taxa de 30%, multas e juros, bem como um possível risco reputacional em caso do seu incumprimento; (iii) aplicamse, antes e em adição, às actuais regras de retenção na fonte nos EUA, sem possibilidade de aplicação da convenção para eliminar a dupla tributação internacional; e (iv) são estabelecidas em conformidade com diversas formas de jurisprudência, designadamente a regulamentação final do FATCA, regulamentos, formulários e vários acordos com os respectivos Governos de cada país (IGA). Reforma Tributária - Desenvolvimentos recentes O maior escrutínio por parte das Autoridades, conjugado com as inúmeras alterações fiscais que se têm verificado nos anos mais recentes (seja por via de alterações legislativas, seja por via entendimentos administrativos) é logicamente propiciador de um incremento nas situações de litigância (fruto natural de divergentes interpretações sobre matérias técnicas novas e materialmente relevantes) e marca decididamente um novo ciclo na relação entre os Serviços de Inspecção e os Bancos, exigindo a estes, por esta via, um reforço das competências na gestão da Função Fiscal. Para ilustrar o dinamismo que se tem verificado, destaca-se o novo Estatuto dos Grandes Contribuintes que versa basicamente em três áreas de actuação: (i) consagração dos direitos e obrigações dos Grandes Contribuintes, (ii) criação de um regime de tributação consolidado e, (iii) introdução de regras relativas a Preços de Transferência em Angola. Gestão de Processos de Negócio (BPM) Na maior parte dos casos, as iniciativas necessárias para endereçar os desafios estratégicos tem implicações directas no modelo operativo das organizações. Conscientes dos problemas associados a uma Gestão Funcional do seu negócio, muitas organizações evoluem para uma Gestão por Processos de negócio (BPM, Business Process Management), onde é promovida uma visão transversal dos processos, independentemente das áreas funcionais envolvidas na execução das actividades dos processos. Os principais benefícios esperados da implementação de um BPM vão desde a formalização e normalização dos processos de negócio à optimização de recursos e identificação sistemática de riscos operacionais, garantindo um processo de melhoria contínua. Continuidade de Negócio A Continuidade de Negócio ainda não faz parte da cultura das instituições financeiras Angolanas, sendo que, nas actuais circunstâncias, é muito provável que nem todas estejam preparadas para responder de forma eficaz a um incidente grave, que interrompa as suas operações críticas e as impeça de prestar serviços aos seus clientes. A recuperação dos sistemas de informação é a primeira prioridade em Angola. No entanto, menos de 50% das instituições financeiras Angolanas possuem soluções de recuperação de sistemas de informação. Muitas instituições financeiras não efectuam análises de impacto de negócio para definir processos de negócio críticos e estratégias de recuperação de negócio adequadas. A gestão da crise, planos de recuperação de negócio e melhoria contínua são também disciplinas da Continuidade de Negócio ainda pouco comuns. Anti-Money Laundering Actualmente, alguns dos desafios enfrentados pelas Instituições estão directamente associados à informalidade existente nas relações de negócio, nomeadamente ao nível da recolha de documentação, bem como da sua constante actualização e arquivo. Por outro lado, no que respeita às transacções, os fluxos financeiros provêem de inúmeras geografias, tornando difícil detectar a sua origem. É premente a implementação atempada de processos, ferramentas e recursos (KYP) que dêem resposta às exigências regulamentares ao nível dos pilares KYC e KYT. Sem descurar a relevância da adopção de um sistema integrado, a adopção de uma política de sanções é também particularmente relevante, na medida em que a credibilidade do Sistema Bancário Angolano no mercado externo poderá ser directamente afectada pela posição adoptada pelas instituições a esse respeito. Mercado de Capitais O desafio para o Sector Financeiro será o de se estruturar e organizar de forma a poder prestar os serviços que tradicionalmente lhe são atribuídos (como sejam o papel de intermediários financeiros, corretores ou de sociedades gestoras), bem como o de conseguir desenvolver os produtos e as soluções mais adequadas às necessidades do mercado em Angola, procurando garantir a existência de liquidez, sem a qual não haverá investidores interessados em investir no Mercado de Capitais em Angola. O Sector Financeiro terá, ainda, a responsabilidade de conseguir atrair emitentes e investidores, sendo este provavelmente, o maior desafio, que se pode colocar em 2014 com a abertura do mercado secundário de dívida e a partir de 2016 para o mercado de acções. 5 Análise ao Sector Bancário Angolano

6 Principais Conclusões O ano de 2012 continuou a confirmar Angola como um dos países com maior índice de crescimento do continente africano, contrastando com a crise económica que se mantém desde 2008 um pouco por todo o globo. Para tal, muito têm contribuído os esforços envidados pelo Executivo Angolano no sentido de diversificar os pólos de crescimento da economia do País, com o propósito de dirimir os índices de dependência face ao sector petrolífero e diamantífero. Esta diversificação tem sido particularmente evidente no sector financeiro, no qual se nota uma clara evolução nos últimos anos, tornando-o num dos mais robustos da economia de Angola na actualidade. Exemplo da evolução positiva do Sector é o aumento continuado do número de balcões, trabalhadores empregados nas instituições, activos ou mesmo do produto bancário, o que é revelador do esforço que tem vindo a ser desenvolvido pelos responsáveis das Instituições Financeiras Angolanas no sentido de elevar o nível do Sector, aproximando-o dos elevados standards africanos e, num futuro não tão longínquo, das melhores práticas europeias. Também a nível regulamentar tem sido feito um enorme esforço no sentido de a regulação do Sector acompanhar o seu crescimento. De facto, a aprovação de nova regulamentação em diversas áreas, com o objectivo de melhorar os níveis de monitorização e regulação das instituições financeiras do País, tem contribuído para o seu desenvolvimento. A desdolorização da economia Angolana, outras das principais preocupações do Executivo (e combatida através de diversas medidas) começa também a fazer-se sentir, na medida em que o ano de 2012 ficou marcado por uma diminuição na percentagem de depósitos constituídos em moeda estrangeira e, consequentemente, um aumento dos depósitos constituídos em moeda nacional. Apesar do Sector apresentar elevado crescimento, importa destacar o ainda baixo nível de bancarização da população Angolana, bem como a elevada concentração (cinco instituições detém aproximadamente 78% dos seus activos totais). Em face do exposto, e não obstante o enorme potencial evidenciado, é possível afirmar que o Sector Financeiro Angolano enfrenta ainda importantes desafios nos próximos anos. De facto, a evolução do mesmo irá originar novos desafios ao nível da regulação, da organização das instituições, das opções comerciais a tomar (fruto da maior concorrência e das alterações a nível fiscal que já ocorreram e ainda irão ocorrer) e da estratégia utilizada para enfrentar um sector cada vez mais competitivo. Neste contexto, a KPMG enquanto entidade de referência na prestação de serviços na área de Financial Services, em Angola e globalmente, assumimos a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento das Instituições Financeiras em Angola, com vista a aproximar o Sector Bancário Angolano das melhores práticas e padrões de excelência à escala global. Contactos Vitor Ribeirinho Head of Audit & Financial Services T: / vribeirinho@kpmg.com Luís Magalhães Head of Tax T: / lmagalhaes@kpmg.com Inês Filipe Partner, Audit & Financial Services T: ifilipe@kpmg.com Rui Gomes Head of IT Advisory T: / rgomes@kpmg.com José Luís Silva Partner, Transactions & Restructuring T: jlsilva@kpmg.com A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade ou situação particular. Apesar de fazermos todos os possíveis para fornecer informação precisa e actual, não podemos garantir que tal informação seja precisa na data em que for recebida/conhecida ou que continuará a ser precisa no futuro. Ninguém deve actuar de acordo com essa informação sem aconselhamento profissional apropriado para cada situação específica KPMG Angola Audit, Tax, Advisory, S.A., a firma angolana membro da rede KPMG, composta por firmas independentes afiliadas da KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso em Angola. A KPMG e o logótipo da KPMG são marcas registadas da KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. A KPMG, o nome e o logótipo cutting through complexity são marcas registadas da KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Angola - Audit, Tax, Advisory, S.A. Edifício Moncada Prestige Rua Assalto ao Quartel de Moncada 15 2º Luanda kpmg.co.ao 6 Análise ao Sector Bancário Angolano

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