Sustentabilidade de Projectos de. e obstáculos. Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Vila Real
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- Thais Aragão Ferrão
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1 Sustentabilidade de Projectos de Intervenção Social: Oportunidades e obstáculos Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Vila Real
2 Sustentabilidade O conceito surge pela primeira vez em 1987, quando foi apresentado na ONU um diagnóstico dos problemas ambientais e propunha que o desenvolvimento económico fosse integrado à questão ambiental. 14 de Maio de
3 A ONU define sustentabilidade como o atendimento das necessidades das gerações actuais sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras. Significa sobretudo a sobrevivência, dos recursos naturais, dos investimentos e da própria sociedade. Valor da preservação ambiental. 14 de Maio de
4 Sustentabilidade, está constituído por 3 pilares: O económico O social O ambiental Qualquer investimento para se tornar viável, daqui para o futuro, terá que ser socialmente justo, responsável, não interessa só o crescimento económico, se não tiver objectivos sociais e ambientais. 14 de Maio de
5 A sustentabilidade tem um valor estratégico que garante a continuidade das organizações, é um processo transparente, comunica com os diferentes públicos, a prestação de contas de forma fundamentada em dados mensuráveis, comprovados, resultados obtidos. Processo de mudança cultural, de atitudes, ao nível das pessoas, das organizações e do investimento, tem uma visão a longo prazo. 14 de Maio de
6 Os programas de luta contra a pobreza definiram, desde o início, objectivos como: A promoção de projectos especiais no domínio do combate à pobreza, face a situações humanas inaceitáveis; A coordenação de actividades dos diferentes departamentos, incluindo a iniciativa privada de forma a potenciar a eficácia e a eficiência dos esforços e meios nele colocados; e as entidades envolvidas neste combate; A divulgação, a troca de conhecimento e avaliação das acções empreendidas. 14 de Maio de
7 Com o desenvolvimento dos primeiros projectos, foram-se explicitando e apropriando princípios metodológicos, como: Adopção de uma metodologia de projecto; Valorização de uma lógica de desenvolvimento social local; Adopção da perspectiva investigação - acção; 14 de Maio de
8 Adopção de uma visão multidimensional da pobreza e exclusão social (pessoal, social, económica, profissional, educacional, cultural, política e ambiental) através de estratégias integradas de intervenção, procurando soluções coerentes que mobilizem de forma articulada os diferentes sectores/recursos. 14 de Maio de
9 Lógica de acção intersectorial: concertar as acções, fazendo-as convergir para o mesmo objectivo, mobilizar e rentabilizar os respectivos recursos (mudar atitudes relativamente a respostas segmentadas e isoladas) Constituição de parcerias, envolvidas desde logo nas várias fases do projecto (diagnóstico/planeamento/execução/monitorização/ avaliação). 14 de Maio de
10 A participação - componente fundamental (mudança a partir de dentro da própria pessoa, sendo ela, protagonista da própria mudança) Metodologia de projecto - acção planificada, integrando os seguintes procedimentos: diagnóstico inicial, programação, concretização da acção, autoavaliação e produção de conhecimentos teóricos e práticos sobre o domínio da intervenção. 14 de Maio de
11 Os projectos são vistos como processos de desenvolvimento social local, de transformação e de mobilização da comunidade local e não apenas centrados no grupo alvo da intervenção, Implica assumir que a luta contra a pobreza e a exclusão social só pode ser eficaz, se traduzir processos de mudança de forma global, da comunidade local, como forma de prevenção e resolução, actuando sobre as causas das situações, concretamente através de iniciativas geradoras de emprego, mobilizando as solidariedades e os recursos locais; 14 de Maio de
12 Princípio da investigação -acção Combinando 3 dimensões: acção, auto-avaliação e investigação; Associado á realidade concreta, compreensão dos problemas, produção de conhecimento, orientando assim a própria acção concreta; A auto-avaliação (consciência crítica dos processos técnicos), bússola orientadora da actuação, que para além de medir ou analisar os resultados, o cumprimento dos objectivos, procede de forma crítica e sistemática, ao funcionamento da equipa, procedimentos organizacionais, métodos utilizados, parceria, etc; 14 de Maio de
13 Alguns programas nacionais e comunitários de referência: Programa de Luta Contra a Pobreza Programas comunitários Integrar, EQUAL, POPH, Rede Social PROGRIDE (Programa para a Inclusão e Desenvolvimento) CLDS (Contratos Locais de Desenvolvimento social) PNAI (Plano Nacional para a Inclusão) 14 de Maio de
14 Formalização de projectos: Processo de candidatura Entidade promotora e executora Entidades parceiras/contributos Identificação e enquadramento do projecto (designação, área geográfica de intervenção, diagnóstico/pds/rede Social) 14 de Maio de
15 Enquadramento da intervenção Grupo alvo Principais problemas (Diagnóstico) e prioridades (Plano Desenvolvimento Social) Objectivo geral e objectivo específico Resultados/metas Acções/actividades/cronograma da execução 14 de Maio de
16 Recursos a afectar por acção (humanos, materiais e financeiros) e por entidade; Complementaridade do projecto com outras iniciativas nacionais ou comunitárias, Consolidação dos objectivos/resultados, após conclusão do projecto; Recursos humanos equipa técnica (funções) 14 de Maio de
17 Avaliação do projecto: instrumentos de avaliação (pré,durante, após) Orçamento/justificação anual (despesas com pessoal, equipamento, obras, funcionamento) 14 de Maio de
18 Aposta na coordenação entre os diversos departamentos do Estado e das iniciativas particulares, potenciando os recursos, avaliação dos resultados, envolvimento dos vários organismos, participação alargada no debate de ideias sobre as causas da pobreza e acções em curso, formulação de recomendações sobre políticas, prioridades e estratégias de actuação. 14 de Maio de
19 Critérios de avaliação de projectos: Pertinência - avalia o modo como o projecto se enquadra nos instrumentos de planeamento do CLAS da Rede social Subsidiariedade - avalia em que medida foram verificados e explorados, todos os recursos/potencialidades do concelho, susceptíveis de serem rentabilizados para responder às necessidades, objectivos e destinatários previstos, na candidatura 14 de Maio de
20 Concertação avalia em que medida o projecto resulta de acordo prévio em sede de CLAS; Parceria avalia a existência de um trabalho de parceria na concretização do projecto que possibilite a gestão partilhada de recursos, em que cada parceiro potencia a sua especialidade para uma maior qualidade de resposta da população: 14 de Maio de
21 Inovação avalia a existência de componentes aos níveis da metodologia, estratégias ou resultados, que permitam distinguir o projecto face às práticas correntes; Divulgação avalia a existência de mecanismos que permitam alimentar o sistema de informação da Rede Social (dimensão local/nacional): 14 de Maio de
22 Empregabilidade avalia em que medida o projecto cria ou mantém postos de trabalho e promove a qualificação dos recursos humanos; Sustentabilidade (avalia o modo como é equacionada a continuidade das acções/serviços criados no futuro, após conclusão do projecto) 14 de Maio de
23 Obstáculos: Políticas de financiamento desajustadas á realidade (espaços rurais, urbanos, mistos); Falta de recursos técnicos e financeiros; Politização dos agentes locais; Isolamento da população, baixas qualificações, Resistências á mudança; Individualismo e distanciamento institucional; Desarticulação das políticas dos diferentes sectores
24 Oportunidades: Metodologias de intervenção centradas, não só no público alvo, mas complementadas com abordagens sócio-culturais e comunitárias; Desenvolvimento de uma cultura de parceria e responsabilidade social (público e privado), Metodologia de projecto, incentivando a criatividade e a inovação; criação de instrumentos de trabalho;
25 Experiência e conhecimentos adquiridos; Valorização e mobilização dos recursos colectivos disponíveis ao nível local; Sentimentos de união e solidariedade; Elevação dos níveis de bem-estar e qualidade de vida de todos os estratos da população, Combate persistente e sistemático contra as situações de carência, quer em zonas rurais, quer urbanas;
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