6.3 Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "6.3 Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto"

Transcrição

1 Capítulo 6. Autômatos com Pilha 6.3 Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto Nos exemplos da seção anterior, vimos que os autômatos com pilha existem para algumas linguagens familiares livres do contexto. Isto não é coincidência. Existe uma relação geral entre as linguagens livres do contexto e os autômatos com pilha não-determinísticos. Veremos que a toda linguagem livre do contexto está associado um apn que a aceita e, inversamente, que toda linguagem aceita por um apn é livre do contexto Transformando Gramáticas Livre do Contexto para Autômatos com Pilha Não-Determinísticos Primeiro, mostraremos que para toda linguagem livre do contexto existe um apn que a aceita. A idéia subjacente é construir um apn que possa, em algum sentido, efetuar uma derivação mais a esquerda de qualquer cadeia na linguagem. Para simplificar um pouco o argumento, assumiremos que a linguagem é gerada por uma gramática onde o lado direito de cada produção tem a seguinte forma A aw parta algum A V, a T {λ} e w V. Observe que a única diferença entre esta forma normal e a de Greibach, é que aqui o lado direito pode ser composto por uma cadeia de variáveis, enquanto que na forma normal de Greibach o símbolo mais à esquerda sempre é um símbolo terminal. Para obter esta nova forma normal, que chamaremos aqui de forma normal pseudo- Greibach, basta associar a cada símbolo terminal a uma variável, digamos B a, e substituir toda ocorrência de um símbolo terminal a no lado direito de uma produção, mas desde que não seja o símbolo mais à esquerda, pela variável B a e ao final desse processo adicionar as produções B a a para cada a T. Claramente, a forma normal pseudo-greibach obtida desta forma é equivalente à original. Portanto, toda linguagem livre do contexto pode ser gerada por uma gramática na forma normal pseudo-greibach. O apn que vamos construir terá T como alfabeto de entrada e V {z} como alfabeto da pilha, com z V sendo o símbolo de início da pilha. Representaremos a derivação mantendo as variáveis na parte direita da forma sentencial como a cadeia que substituirá a variável no topo da pilha, enquanto o terminal da parte esquerda é identificado com o símbolo de entrada que é lido. Sendo assim, para simular a aplicação de uma produção A ax, devemos ter a variável A no topo da pilha e o terminal a como símbolo de entrada. A variável sobre a pilha é removida e trocada pela cadeia de variáveis x. O que δ deve atingir é fácil de ver. Antes de apresentar o argumento geral, veremos um exemplo simples. Exemplo Construir um apn que aceite a linguagem gerada pela seguinte gramática: 151

2 6.3. Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto S ABC A aaa a, B bbb bb, C abc λ Primeiro obtemos a forma normal pseudo-greibach: S ABC A aab a a, B bb b B bb b, C ab b C λ, B a a, B b b. O autômato correspondente terá três estados, {q 0, q 1, q 2 }, com estado inicial q 0 e estado final {q 2 }. Primeiro, o símbolo de início S é posto sobre a pilha por δ(q 0, λ, z) = {(q 1, Sz)}. A produção S ABC será simulada no apn removendo S da pilha e trocando com ABC sem consumir qualquer símbolo da fita de entrada, ou seja aplicando uma λ-transição. A produção A aab a deve possibilitar ao apn ler um a e substituir A por AB a. Já a produção A a deve simplesmente permitir ao apn consumir a e remover A do topo da pilha. Analogamente, o apn para simular as produções B bb b B e B bb b deverá ler o símbolo b da fita de entrada e substituir o B no topo da pilha por B b B e B b, respectivamente. Analogamente para simular as produção C ab b C o apn deve ler a e trocar o C no topo da pilha por B b C. Já para simular C λ o apn deve apagar C do topo da pilha sem consumir qualquer símbolo, ou seja aplicando uma λ-transição. Analogamente, para o apn simular as produções B a a e B b b deve apagar B a e B b, respectivamente, do topo da pilha sem consumir qualquer símbolo da fita de entrada. Portanto, as produções da gramática na forma normal pseudo-greibach são representadas no apn por δ(q 1, λ, S) = {(q 1, ABC)} δ(q 1, a, A) = {(q 1, AB a ), (q 1, λ)} δ(q 1, b, B) = {q 1, B b B), (q 1, B b )} δ(q 1, a, C) = {(q 1, B b C)} δ(q 1, λ, C) = {(q 1, λ)} δ(q 1, a, B a ) = {(q 1, λ)} δ(q 1, b, B b ) = {(q 1, λ)} O aparecimento do símbolo de início da pilha no topo da pilha sinaliza a completação da derivação e o apn é posto no estado final por δ(q 1, λ, z) = {(q 2, z)}. 152

3 Capítulo 6. Autômatos com Pilha A construção, nesse exemplo, pode ser generalizada para outros casos, levando para um resultado geral. Teorema Para qualquer linguagem livre do contexto L existe um apn M tal que L = L(M). Demonstração: Se L é uma linguagem livre do contexto, livre de λ, existe uma gramática livre do contexto para ela na forma normal pseudo-greibach. Seja G = V, T, S, P tal gramática. Construiremos então um apn que simulará as derivações mais à esquerda nesta gramática. Como foi sugerido, a simulação será feita tal que a parte não processada da forma sentencial estará na pilha, enquanto o prefixo terminal de qualquer forma sentencial casa com o correspondente prefixo da cadeia de entrada (o símbolo de entrada corrente). Especificamente o apn será M = {q 0, q 1, q 2 }, T, V {z}, δ, q 0, z, {q 2 }, onde z V. Observe que o alfabeto de entrada de M é idêntico ao conjunto de terminais de G e que o alfabeto da pilha contém o conjunto das variáveis da gramática (mais o símbolo de início da pilha). A função de transição incluirá δ(q 0, λ, z) = {(q 1, Sz)} (6.1) de modo que após o primeiro movimento de M, a pilha contém o símbolo de início S da derivação (o símbolo de início z da pilha é uma marca que nos permite detectar o fim da derivação). Além disso, o conjunto de regras de transição é tal que (q 1, w) δ(q 1, a, A), (6.2) sempre que A aw está em P para algum A V, a T {λ} e w V. Isto é, se a T, lê a entrada a e remove a variável A do topo da pilha, trocando-a pela cadeia de variáveis w. Desse modo ela gera as transições que permite o apn simular todas as derivações. Caso a λ então sem consumir qualquer símbolo de entrada, substitui A no topo da pilha por w. Finalmente, temos para colocar M no estado final. δ(q 1, λ, z) = {(q 2, z)}, (6.3) Para mostrar que M aceita qualquer w L(G), considere a derivação parcial mais à esquerda S = a 1 a 2 a n A 1 A 2 A m = a 1 a 2 a n bb 1 B k A 2 A m. Se M simula esta derivação, então após ler a 1 a 2 a n, a pilha deve conter A 1 A 2 A m. Para tomar o próximo passo na derivação, G deve ter a produção 153

4 6.3. Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto A 1 bb 1 B k. mas a construção é tal que M tem uma regra de transição na qual (q 1, B 1 B k ) δ(q 1, b, A 1 ), e tal que a pilha agora contém B 1 B k A 2 A m, após ter lido a 1 a n b. Um argumento de indução simples sobre o número de etapas na derivação mostra que se S = w, então Usando 6.1 e 6.3 temos (q 1, w, Sz) (q 1, λ, z). de modo tal que L(G) L(M). (q 0, w, z) (q 1, w, Sz) (q 1, λ, z) (q 2, λ, z), Para provar que L(M) L(G), seja w L(M). Por definição (q 0, w, z) (q 2, λ, u). Mas existe somente uma maneira para ir de q 0 para q 1 e somente uma de q 1 para q 2. Portanto, devemos ter (q 1, w, Sz) (q 1, λ, z). Agora, vamos escrever w = a 1 a 2 a n. Então a primeira etapa em deve ser uma regra da forma ( 6.2) para obter (q 1, a 1 a 2 a n, Sz) (q 1, λ, z) (6.4) (q 1, a 1 a 2 a n, Sz) (q 1, a 2 a 3 a n, u 1 z). Mas, então, a gramática tem uma regra da forma S a 1 u 1, tal que S = a 1 u 1. Repetindo isto, escrevendo u 1 = Au 2, temos (q 1, a 2 a n, Au 2 z) (q 1, a 3 a n, u 3 u 2 z), implicando que A a 2 u 3 está na gramática e que S = a 1 a 2 u 3 u

5 Capítulo 6. Autômatos com Pilha Isto torna claro que em qualquer ponto o conteúdo da pilha (excluindo z) é idêntico à parte não casada da forma sentencial, de modo que ( 6.4) implica S = a 1 a 2 a n. Em conseqüência, L(M) L(G), completando a prova. Exemplo Considere a gramática S aa, A aabc bb a, B b, C c. Uma vez que a gramática já está na forma normal de Greibach, podemos usar as construções do teorema, acima, imediatamente. Além das regras δ(q 0, λ, z) = {(q 1, Sz)} e δ(q 1, λ, z) = {(q 2, z)}, o apn terá as regras de transição. δ(q 1, a, S) = {(q 1, A)}, δ(q 1, b, A) = {(q 1, B)}, δ(q 1, a, A) = {(q 1, ABC), (q 1, λ)}, δ(q 1, b, B) = {(q 1, λ)}, δ(q 1, c, C) = {(q 1, λ)}. Ao processar aaabc, M faz a seguinte seqüência de movimentos (q 0, aaabc, z) (q 1, aaabc, Sz) (q 1, aabcaz) (q 1, abc, ABCz) (q 1, bc, BCz) (q 1, c, Cz) (q 1, λ, z) (q 2, λ, z). Isto corresponde à derivação S = aa = aaabc = aaabc = aaabc = aaabc Transformando Autômatos com Pilha Não-Determinísticos em Gramáticas Livre do Contexto A inversa do teorema é também verdadeira. A construção é reverter o processo de construção deste teorema, de modo que a gramática simule os movimentos do apn. Isto significa que o conteúdo da pilha deve estar refletida na parte das variáveis da forma sentencial, enquanto a entrada processada é o prefixo terminal da forma sentencial. Para fazer isso é preciso um pouco de detalhe. De modo a manter a discussão tão simples quanto possível, assumiremos que o apn em discussão satisfaz as seguintes condições: 155

6 6.3. Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto 1. Ele tem um único estado final no qual o autômato só entra nele se e somente se a pilha estiver vazia. 2. Todas as transições devem ter a forma δ(q i, a, A) = {C 1, C 2,...,C n }, onde ou C i = (q j, λ) (6.5) C i = (q j, BC). (6.6) Isto é, cada movimento ou aumenta ou diminui o conteúdo da pilha de um único símbolo. Essas restrições podem parecer muito severas, o que não é verdade. É possível mostrar que para qualquer apn existe um equivalente, no sentido que reconhecem a mesma linguagem, satisfazendo as condições 1. e 2. Ou seja, essas restrições constituem uma forma normal para apn. Transformar um apn num apn equivalente satisfazendo a primeira condição é trivial, uma vez que se há mais de um estado final, é suficiente tornar os estados finais em não-finais, criar um novo estado final q nf e para cada antigo estado final q f e para cada símbolo A da pilha adicionar a seguinte transição: δ(q f, λ, A) = ({q f }, λ) se A z e δ(q f, λ, z) = ({q nf }, λ). Já uma transição que não satisfaz 2., ou é da forma δ(q i, a, A) = (q j, A 1... A n ) para algum n > 2, em cujo caso pode ser trocada pelas transições: δ(q i, a, A) = (q j1, XA n ), δ(q j1, λ, X) = (q j2, XA n 1 ),...,δ(q j(n 1), λ, X) = (q j, A 1 A 2 ) onde q j1,...,q jn são estados novos e X Γ {z}, ou é da forma δ(q i, a, A) = (q j, B), em cujo caso pode ser trocada pelas transições: δ(q i, a, A) = (q j1, BB) e δ(q j1, λ, B) = (q j, λ) onde q j1 é um novo estado. Exemplo Seja a linguagem L = {a n b m / 2n m 3n}. Um apn que reconhece L é descrito a seguir: a b λ (q 0, z) (q 0, AAz)(q 0, AAAz) (q 0, A) (q 0, AAA)(q 0, AAAA) (q 1, λ) (q 1, A) (q 1, λ) (q 1, z) (q 2, λ) 156

7 Capítulo 6. Autômatos com Pilha onde q 2 é o estado final. Este autômato não está na forma normal para apn, mas transformaremos eles usando o algoritmo anterior. Note que ele já satisfaz a primeira condição, pelo que só aplicaremos a segunda parte do algoritmo, resultando no seguinte apn: a b λ (q 0, z) (q a, Az)(q b, Az) (q a, A) (q 0, AA) (q b, A) (q c, AA) (q c, A) (q 0, AA) (q 0, A) (q d, AA)(q e, AA) (q 1, λ) (q d, A) (q 0, AA) (q e, A) (q f, AA) (q f, A) (q 0, AA) (q 1, A) (q 1, λ) (q 1, z) (q 2, λ) Obviamente, este autômato pode ser enxugado. Por exemplo, o seguinte apn que também está na forma normal é equivalente ao apn resultante do algoritmo e portanto equivalente ao original: a b λ (q 0, z) (q a, Az)(q b, Az) (q a, A) (q 0, AA) (q b, A) (q a, AA) (q 0, A) (q a, AA)(q b, aa) (q 1, λ) (q 1, A) (q 1, λ) (q 1, z) (q 2, λ) Construiremos, agora, a gramática livre do contexto para a linguagem aceita pelo apn. Sem perda de generalidade, podemos assumir que o apn está na forma normal para apn. Para iniciar, devemos ter uma forma sentencial para indicar o conteúdo da pilha, mas observemos que a configuração de um apn também envolve um estado interno que deve ser relembrado na forma sentencial. Para isso, devemos usar variáveis na gramática da forma (q i Aq j ), com a interpretação de que (q i Aq j ) = w se e somente se o apn apaga A da pilha, indo do estado q i para o q j, enquanto lê a cadeia w. Apagar, aqui, significa que A e seus efeito após (isto é, a cadeia pela qual é trocada) desaparece da fita, trazendo o símbolo originalmente abaixo de A para o topo. Usando esta interpretação, não é difícil ver que cada produção da gramática precisa corresponder com um desses dois tipos de transições. Como ( 6.5) envolve uma remoção imediata de A, a gramática terá a correspondente produção (q i Aq j ) a. 157

8 6.3. Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto Produções do tipo ( 6.6) geram a produção (q i Aq l ) a(q j Bq k )(q k Cq l ), onde q k e q l tomam todos os valores possíveis em Q. Isto é devido ao fato de que para apagar A primeiro lemos a, trocamos A com BC e vamos para o estado q j. Logo, devemos apagar B e depois C. Podemos fazer isto indo até um estado q k e apagar B, ou seja, (q j Bq k ) e depois indo até um estado q l e apagar C, ou seja, (q k Cq l ). Como não sabemos exatamente que estados são esses q k e q l, colocamos todos. Na última etapa, pode parecer que adicionamos em demasia, uma vez que podem existir estados q k que não podem ser alcançados por q j enquanto apaga B. Isto é verdade, mas isto não afeta a gramática. Neste caso, a variável resultante (q j Bq k ) é inútil e não afeta a linguagem aceita pela gramática. De fato podemos aplicar o algoritmo de remoção de produções inúteis para tornar a gramática mais enxuta. Finalmente, como variável de início tomamos (q 0 zq f ), onde q f é o único estado final do apn. Exemplo Considere o apn M = {q 0,...,q 3 }, {a, b}, {A, z}, δ, q 0, z, {q 2 } onde δ(q 0, a, z) = {(q 0, Az)}, δ(q 3, λ, z) = {(q 0, Az)}, δ(q 0, a, A) = {(q 3, λ)}, δ(q 0, b, A) = {(q 1, λ)}, δ(q 1, λ, z) = {(q 2, λ)}. As três últimas são da forma ( 6.5) de modo que elas geram as produções correspondentes. (q 0 Aq 3 ) a, (q 0 Aq 1 ) b, (q 1 zq 2 ) λ. A partir das duas primeiras transições obtemos o seguinte conjunto de produções. (q 0 zq 0 ) a(q 0 Aq 0 )(q 0 zq 0 ) a(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 0 ) a(q 0 Aq 2 )(q 2 zq 0 ) a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 0 ), (q 0 zq 1 ) a(q 0 Aq 0 )(q 0 zq 1 ) a(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 1 ) a(q 0 Aq 2 )(q 2 zq 1 ) a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 1 ), (q 0 zq 2 ) a(q 0 Aq 0 )(q 0 zq 2 ) a(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 2 ) a(q 0 Aq 2 )(q 2 zq 2 ) a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 2 ), (q 0 zq 3 ) a(q 0 Aq 0 )(q 0 zq 3 ) a(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 3 ) a(q 0 Aq 2 )(q 2 zq 3 ) a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 3 ), (q 3 zq 0 ) (q 0 Aq 0 )(q 0 zq 0 ) (q 0 Aq 1 )(q 1 zq 0 ) (q 0 Aq 2 )(q 2 zq 0 ) (q 0 Aq 3 )(q 3 zq 0 ), (q 3 zq 1 ) (q 0 Aq 0 )(q 0 zq 1 ) (q 0 Aq 1 )(q 1 zq 1 ) (q 0 Aq 2 )(q 2 zq 1 ) (q 0 Aq 3 )(q 3 zq 1 ), (q 3 zq 2 ) (q 0 Aq 0 )(q 0 zq 2 ) (q 0 Aq 1 )(q 1 zq 2 ) (q 0 Aq 2 )(q 2 zq 2 ) (q 0 Aq 3 )(q 3 zq 2 ), (q 3 zq 3 ) (q 0 Aq 0 )(q 0 zq 3 ) (q 0 Aq 1 )(q 1 zq 3 ) (q 0 Aq 2 )(q 2 zq 3 ) (q 0 Aq 3 )(q 3 zq 3 ). Eliminando produções inúteis temos a seguinte gramática livre do contexto: 158

9 Capítulo 6. Autômatos com Pilha (q 0 zq 2 ) a(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 2 ) a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 2 ), (q 3 zq 2 ) (q 0 Aq 1 )(q 1 zq 2 ) (q 0 Aq 3 )(q 3 zq 2 ), (q 0 Aq 3 ) a, (q 0 Aq 1 ) b, (q 1 zq 2 ) λ. A variável de início será (q 0 zq 2 ). A cadeia aab é aceita pelo apn, com as sucessivas configurações A correspondente derivação com G é (q 0, aab, z) (q 0, ab, Az) (q 3, b, z) (q 0, b, Az) (q 1, λ, z) (q 2, λ, λ). (q 0 zq 2 ) = a(q 0 Aq 3 )(q 3 zq 2 ) = aa(q 3 zq 2 ) = aa(q 0 Aq 1 )(q 1 zq 2 ) = aab(q 1 zq 2 ) = aab. As etapas na prova do seguinte teorema serão fáceis de entender se se observar a correspondência entre as sucessivas descrições instantâneas do apn e as formas sentenciais na derivação. O primeiro q i, na variável mais à esquerda de cada forma sentencial é o estado corrente do apn, enquanto a seqüência de símbolos do meio é a mesma do conteúdo da pilha. Embora a construção gere uma gramática muito complicada, ela pode ser aplicada a qualquer apn cujas regras de transição satisfazem as condições dadas. Teorema Se L = L(M) para algum apn M, então L é uma linguagem livre do contexto. Demonstração: Seja M = Q,Σ, Γ, δ, q 0, z, {q f } a forma normal da apn M. Assim, M satisfaz as condições (6.5) e (6.6). Construiremos uma gramática G = V, Σ, (q 0 zq f ), P, onde V consiste dos elementos da forma (q i cq j ) e para cada incluímos em P a produção (q j, BC) δ(q i, a, A) para cada q k, q l Q. Por outro lado, para cada (q i Aq l ) a(q j Bq k )(q k Cq l ), 159

10 6.4. λ-transições vs Não-determinismo Explícito incluímos em P a produção (q j, λ) δ(q i, a, A) (q i Aq j ) a. Mostraremos que a gramática assim obtida é tal que para cada q i, q j Q, A Γ, x Γ e u, v Σ, (q i, uv, Ax) (q j, v, x), se e somente se (q i Aq j ) = u. Pela maneira como foram construídas as produções de G, podemos, facilmente, mostrar isto. Basta aplicar uma indução no tamanho da seqüência de movimentos, para obter a implicação, e outra no tamanho da derivação, para obter a inversa. Assim, em particular, podemos concluir que onde q f F. Portanto, L(M) = L(G). (q 0, w, z) (q f, λ, λ), se e somente se (q 0 zq f ) = w, 6.4 λ-transições vs Não-determinismo Explícito Harrison em [Har78] mostrou que para qualquer apn P é possível obter um apn sem λ-transições P, tal que P e P reconhecem a mesma linguagem. Ou seja, ele mostrou que λ-transições não acrescentam poder ao modelo de autômatos com pilha. Por outro lado, observe que a necessidade de usar não-determinismo puro ou explícito no primeiro apn no exemplo é só aparente, perfeitamente poderíamos definir um apn onde o δ não contenha qualquer escolha não-determinística explícita, ou seja δ(q, a, A) 1 para todo a Σ {λ} e A Γ. Um tal apn seria com δ definido por M = {q 0, q 1, q 2, q 3, q 4 }, {a, b}, {A, B, z}, δ, q 0, z, {q 4 }, a b λ (q 0, z) (q 1, Az) (q 0, A) (q 3, λ) (q 1, AA) (q 1, A) (q 0, AA) (q 2, AA) (q 2, A) (q 0, AA) (q 3, A) (q 3, λ) (q 3, z) (q 4, z) Dizer que uma transição é não-determinística é dizer que ela possui mais de uma opção. Formalmente, 160

Autômatos a pilha. UFRN/DIMAp/DIM0330 Linguagens formais. David Déharbe. http://www.consiste.dimap.ufrn.br/ david/enseignement/2003.

Autômatos a pilha. UFRN/DIMAp/DIM0330 Linguagens formais. David Déharbe. http://www.consiste.dimap.ufrn.br/ david/enseignement/2003. UFRN/DIMAp/DIM0330 Linguagens formais http://www.consiste.dimap.ufrn.br/ david/enseignement/2003.1/dim0330 1/36 Autômatos a pilha David Déharbe UFRN/DIMAp Campus Universitário, Lagoa Nova, 59072-970 Natal,

Leia mais

Apostila 03 Linguagens Livres de Contexto

Apostila 03 Linguagens Livres de Contexto Cursos: Bacharelado em Ciência da Computação e Bacharelado em Sistemas de Informação Disciplinas: (1493A) Teoria da Computação e Linguagens Formais, (4623A) Teoria da Computação e Linguagens Formais e

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Teoria da Computação Linguagens e Expressões Regulares, Autómatos de Estados Finitos

Teoria da Computação Linguagens e Expressões Regulares, Autómatos de Estados Finitos Teoria da Computação Linguagens e Expressões Regulares, Autómatos de Estados Finitos Simão Melo de Sousa 12 de Outubro de 2011 Conteúdo 1 Linguagens e Expressões Regulares 2 2 Autómatos de Estados Finitos

Leia mais

Gramáticas Livres de Contexto

Gramáticas Livres de Contexto Gramáticas Livres de Contexto 25 de novembro de 2011 Definição 1 Uma Regra (ou produção) é um elemento do conjunto V (V Σ). Sendo que V é um conjunto finito de elementos chamados de variáveis e Σ um conjunto

Leia mais

Linguagens Livres de Contexto e Autômatos a Pilha (Push- Down) Um Modelo de Computação de Força Intermediária. Gramática Livre de Contexto

Linguagens Livres de Contexto e Autômatos a Pilha (Push- Down) Um Modelo de Computação de Força Intermediária. Gramática Livre de Contexto LFA - PARTE 2 Linguagens Livres de Contexto e Autômatos a Pilha (Push- Down) Um Modelo de Computação de Força Intermediária João Luís Garcia Rosa LFA-FEC-PUC-Campinas 2002 R. Gregory Taylor: http://starbase.cs.trincoll.edu/~rtaylor/thcomp/

Leia mais

Lista n 0 1 de Exercícios de Teoria da Computação

Lista n 0 1 de Exercícios de Teoria da Computação Lista n 0 1 de Exercícios de Teoria da Computação UFU-Curso de Bacharelado em Ciência da Computação - 7 0 período Profa. Sandra de Amo Exercícios de Revisão : Autômatos e Gramáticas 1. Mostre que a linguagem

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

Autómatos finitos não determinísticos (AFND)

Autómatos finitos não determinísticos (AFND) Autómatos finitos não determinísticos (AFND) [HMU00](Cap 2.3) Computações não determinísticas: o estado seguinte não é univocamente determinado pelo estado actual.num autómato finito (não-determínistico):

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas?

x0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas? Recorrências Muitas vezes não é possível resolver problemas de contagem diretamente combinando os princípios aditivo e multiplicativo. Para resolver esses problemas recorremos a outros recursos: as recursões

Leia mais

Autómatos Finitos Determinísticos

Autómatos Finitos Determinísticos Ficha 2 Autómatos Finitos Determinísticos 2.1 Introdução Se olharmos, de forma simplificada, para um computador encontramos três componentes principais: a) A unidade de processamento central b) As unidades

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

O que queremos. Processamento Estatístico da Linguagem Natural. Parsing Morfológico. Regras Simples. Adicionando palavras. Regras Derivacionais

O que queremos. Processamento Estatístico da Linguagem Natural. Parsing Morfológico. Regras Simples. Adicionando palavras. Regras Derivacionais Processamento Estatístico da Linguagem Natural Aula 5 Professora Bianca (Sala 302 Bloco E) bianca@ic.uff.br http://www.ic.uff.br/~bianca/peln/ O que queremos Algo que faça automaticamente um mapeamento

Leia mais

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Nesse artigo vamos discutir algumas abordagens diferentes na Teoria dos Números, no sentido de envolverem também outras grandes áreas, como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas Microsoft Power Point 2003 No Microsoft PowerPoint 2003, você cria sua apresentação usando apenas um arquivo, ele contém tudo o que você precisa uma estrutura para sua apresentação, os slides, o material

Leia mais

Usando o Excel ESTATÍSTICA. Funções

Usando o Excel ESTATÍSTICA. Funções Funções Podemos usar no Excel fórmulas ou funções. Anteriormente já vimos algumas fórmulas. Vamos agora ver o exemplo de algumas funções que podem ser úteis para o trabalho de Excel. Para começar podemos

Leia mais

Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont.

Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont. Ponto, reta e plano no espaço tridimensional, cont. Matemática para arquitetura Ton Marar 1. Posições relativas Posição relativa entre pontos Dois pontos estão sempre alinhados. Três pontos P 1 = (x 1,

Leia mais

Dicas para a 6 a Lista de Álgebra 1 (Conteúdo: Homomorfismos de Grupos e Teorema do Isomorfismo para grupos) Professor: Igor Lima.

Dicas para a 6 a Lista de Álgebra 1 (Conteúdo: Homomorfismos de Grupos e Teorema do Isomorfismo para grupos) Professor: Igor Lima. Dicas para a 6 a Lista de Álgebra 1 (Conteúdo: Homomorfismos de Grupos e Teorema do Isomorfismo para grupos) Professor: Igor Lima. 1 /2013 Para calcular Hom(G 1,G 2 ) ou Aut(G) vocês vão precisar ter em

Leia mais

Árvores Binárias Balanceadas

Árvores Binárias Balanceadas Árvores Binárias Balanceadas Elisa Maria Pivetta Cantarelli Árvores Balanceadas Uma árvore é dita balanceada quando as suas subárvores à esquerda e à direita possuem a mesma altura. Todos os links vazios

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

ACH2043 INTRODUÇÃO À TEORIA DA COMPUTAÇÃO. Seção 5.1 Problemas indecidíveis. Slides originais gentilmente cedidos pela Profa. Ariane Machado Lima

ACH2043 INTRODUÇÃO À TEORIA DA COMPUTAÇÃO. Seção 5.1 Problemas indecidíveis. Slides originais gentilmente cedidos pela Profa. Ariane Machado Lima ACH2043 INTRODUÇÃO À TEORIA DA COMPUTAÇÃO Seção 5.1 Problemas indecidíveis Slides originais gentilmente cedidos pela Profa. Ariane Machado Lima 1 Na aula passada... A MT é indecidível (usando diagonalização)

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 Marcos tem 10 0,25 = 2,50 reais em moedas de 25 centavos. Logo ele tem 4,30 2,50 = 1,80 reais em moedas de 10 centavos, ou seja, ele tem 1,80 0,10 = 18 moedas de 10 centavos. Outra maneira

Leia mais

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48 Conteúdo 1 Princípios de Contagem e Enumeração Computacional Permutações com Repetições Combinações com Repetições O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos > Princípios de Contagem e Enumeração

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

Máquinas de Turing. Juliana Kaizer Vizzotto. Disciplina de Teoria da Computação. Universidade Federal de Santa Maria

Máquinas de Turing. Juliana Kaizer Vizzotto. Disciplina de Teoria da Computação. Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria Disciplina de Teoria da Computação Roteiro Definição Formal de Máquina de Turing Mais exemplos Definição Formal de Máquina de Turing Uma máquina de Turing é uma 7-upla,

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Teoria dos Números. A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto

Teoria dos Números. A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto Teoria dos Números 1 Noções Básicas A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto Z = {..., 4, 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4...}. Ela permite resolver de

Leia mais

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental 1. (alternativa C) Os números 0,01 e 0,119 são menores que 0,12. Por outro lado, 0,1 e 0,7 são maiores que 0,. Finalmente, 0,29 é maior que 0,12 e menor

Leia mais

Como já foi dito anteriormente o Excel possui recursos que permitem alterar a aparência de nossas planilhas.

Como já foi dito anteriormente o Excel possui recursos que permitem alterar a aparência de nossas planilhas. Formatação de Células Como já foi dito anteriormente o Excel possui recursos que permitem alterar a aparência de nossas planilhas. O recurso de formatação de células é um recurso muito utilizado. Ele permite

Leia mais

A equação da posição em função do tempo t do MRUV - movimento retilíneo uniformemente variado é:

A equação da posição em função do tempo t do MRUV - movimento retilíneo uniformemente variado é: Modellus Atividade 3 Queda livre. Do alto de duas torres, uma na Terra e outra na Lua, deixaram-se cair duas pedras, sem velocidade inicial. Considerando que cada uma das pedras leva 3,0s atingir o solo

Leia mais

CT-234. Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

CT-234. Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 4) Árvores balanceadas AVL, Rubro-Negras, B-Trees Operações em árvores binárias de busca

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO XD UNLIMITED ITEMS

UTILIZAÇÃO DO XD UNLIMITED ITEMS UTILIZAÇÃO DO XD UNLIMITED ITEMS Introdução à aplicação A XD Unlimited Items é uma ferramenta de apoio à gestão de stocks. Esta foi desenvolvida com o intuito de simplificar o ato de fazer contagens de

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é:

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é: Argumentos Dedutivos e Indutivos Paulo Andrade Ruas Introdução Em geral, quando se quer explicar que géneros de argumentos existem, começa-se por distinguir os argumentos dedutivos dos não dedutivos. A

Leia mais

Lema do Bombeamento Linguagens Livres de Contexto

Lema do Bombeamento Linguagens Livres de Contexto Lema do Bombeamento Linguagens Livres de Contexto Bombeando FA s 0 0 x y z 1 1 1 0 Strings de comprimento 3 ou mais no DFA acima podem ser bombeados, pois tais strings correspondem a caminhos de comprimento

Leia mais

Chapter 2. 2.1 Noções Preliminares

Chapter 2. 2.1 Noções Preliminares Chapter 2 Seqüências de Números Reais Na Análise os conceitos e resultados mais importantes se referem a limites, direto ou indiretamente. Daí, num primeiro momento, estudaremos os limites de seqüências

Leia mais

Conceitos e fórmulas

Conceitos e fórmulas 1 Conceitos e fórmulas 1).- Triângulo: definição e elementos principais Definição - Denominamos triângulo (ou trilátero) a toda figura do plano euclidiano formada por três segmentos AB, BC e CA, tais que

Leia mais

Exercícios resolvidos P2

Exercícios resolvidos P2 Exercícios resolvidos P Questão 1 Dena as funções seno hiperbólico e cosseno hiperbólico, respectivamente, por sinh(t) = et e t e cosh(t) = et + e t. (1) 1. Verique que estas funções satisfazem a seguinte

Leia mais

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Introdução O computador como ferramenta indispensável: Faz parte das nossas vidas; Por si só não faz nada de útil; Grande capacidade de resolução

Leia mais

Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE. Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010.

Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE. Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010. Visão Geral do Sistema Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE 2010 Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010. A fase de concepção do UP consiste

Leia mais

Microsoft Excel 2007

Microsoft Excel 2007 Microsoft Excel 2007 O Microsoft Excel é um aplicativo para a construção e edição de planilhas eletrônicas, que permite o trabalho com: formulários, tabelas, gráficos e outros. 2.1 CONCEITOS INICIAIS:

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

Construção do Boxplot utilizando o Excel 2007

Construção do Boxplot utilizando o Excel 2007 1 Construção do Boxplot utilizando o Excel 2007 (1 Passo) Vamos digitar os dados na planilha. Para isso temos três banco de dados (Dados 1, Dados 2 e Dados 3), no qual irão gerar três Boxplot. Figura 1

Leia mais

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=disc jc Aula 02 ATIVIDADE 01 Para poupar esforço de digitação, você pode usar o tradicional

Leia mais

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo?

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Elon Lages Lima IMPA, Rio de Janeiro Quando pensamos num polígono convexo, imaginamos seus vértices todos apontando para fora, ou seja, que ele não possui

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Grafos Cliques Maximais Para determinar os cliques maximais de um grafo G podemos usar o método de Maghout em Dado o grafo abaixo, calcule Determine os conjuntos independentes maximais em

Leia mais

Fluxo de trabalho do Capture Pro Software: Indexação de OCR e separação de documentos de código de correção

Fluxo de trabalho do Capture Pro Software: Indexação de OCR e separação de documentos de código de correção Este procedimento corresponde ao fluxo de trabalho de Indexação de OCR com separação de código de correção no programa de treinamento do Capture Pro Software. As etapas do procedimento encontram-se na

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e MÓDULO 2 - AULA 13 Aula 13 Superfícies regradas e de revolução Objetivos Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas

Leia mais

Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2008 Nível 1

Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2008 Nível 1 OBMEP 00 Nível 1 1 QUESTÃO 1 Como Leonardo da Vinci nasceu 91 anos antes de Pedro Américo, ele nasceu no ano 14 91 = 145. Por outro lado, Portinari nasceu 451 anos depois de Leonardo da Vinci, ou seja,

Leia mais

$XWyPDWRV)LQLWRV'HWHUPLQLVWDV$)' A= (Q, È, G,q 0,F)

$XWyPDWRV)LQLWRV'HWHUPLQLVWDV$)' A= (Q, È, G,q 0,F) &DStWXOR,,$XWyPDWRV)LQLWRV $XWyPDWRV)LQLWRV'HWHUPLQLVWDV$)' 'HILQLomR: Um $XWyPDWR)LQLWR'HWHUPLQLVWD é um quíntuplo ordenado, onde: A= (Q, È, G,q 0,F) Q é um conjunto finito, não vazio, de HVWDGRV, È é

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

Princípios de funcionamento dos computadores

Princípios de funcionamento dos computadores Princípios de funcionamento dos computadores Objetivos da aula: - Entender o princípio de funcionamento dos computadores - Entender o conceito de programa e sua dinâmica de execução Tópicos da aula: -

Leia mais

Manual das planilhas de Obras

Manual das planilhas de Obras Manual das planilhas de Obras Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 01. Pedidos... 3 Pedido de material detalhado;... 3

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Programação de Computadores I Fluxogramas PROFESSORA CINTIA CAETANO

Programação de Computadores I Fluxogramas PROFESSORA CINTIA CAETANO Programação de Computadores I Fluxogramas PROFESSORA CINTIA CAETANO Problemas & Algoritmos Para resolver um problema através dum computador é necessário encontrar em primeiro lugar uma maneira de descrevê-lo

Leia mais

Recursos. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou Solicitar o recurso: esperar pelo recurso, até obtê-lo.

Recursos. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou Solicitar o recurso: esperar pelo recurso, até obtê-lo. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou um conjunto de informações, que deve ser exclusivamente usado. A impressora é um recurso, pois é um dispositivo dedicado, devido ao fato

Leia mais

1.2) Na tela seguinte, o primeiro item a ser selecionado é o Unidade Acumuladora1.

1.2) Na tela seguinte, o primeiro item a ser selecionado é o Unidade Acumuladora1. MANUAL DA NOVA VERSÃO DE ARQUIVAMENTO DO CPROD Na nova versão de Arquivamento que está sendo implementada no CPROD, antes de realizarmos o Arquivamento do Processo ou Documento em si, temos que criar no

Leia mais

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Apêndice A Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Ao final de uma experiência muitas vezes temos um conjunto de N medidas na forma de pares (x i, y i ). Por exemplo, imagine uma experiência em que

Leia mais

Prática 6 ActionScript

Prática 6 ActionScript Prática 6 ActionScript 1. Objetivos Se familiarizar com o ActionScript. Usar comandos e funções básicas. 2. Recursos Necessários Computador com o programa Macromedia Flash MX ou superior. 3. Conceitos

Leia mais

Databases. Dependências Funcionais

Databases. Dependências Funcionais Databases Dependências Funcionais P. Serendero, 2011-13 Referências e exemplos tirados de diversas fontes, excetuando aqueles relacionados com embarcações Dependências Funcionais (DF) Uma Base de Dados,

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Manual do Usuário. Minha Biblioteca

Manual do Usuário. Minha Biblioteca Manual do Usuário Minha Biblioteca Sumário Acesso a Minha Biblioteca... 3 Tela Principal... 3 Para que serve o ícone Minha Biblioteca?... 3 O que você encontra no campo Pesquisar?... 4 Quando utilizar

Leia mais

Controle do Arquivo Técnico

Controle do Arquivo Técnico Controle do Arquivo Técnico Os documentos existentes de forma física (papel) no escritório devem ser guardados em pastas (normalmente pastas suspensas) localizadas no Arquivo Técnico. Este Arquivo pode

Leia mais

Árvores Binárias de Busca

Árvores Binárias de Busca Árvores Binárias de Busca Definição Uma Árvore Binária de Busca possui as mesmas propriedades de uma AB, acrescida da seguinte propriedade: Para todo nó da árvore, se seu valor é X, então: Os nós pertencentes

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

SISTEMAS ESPECIALISTAS

SISTEMAS ESPECIALISTAS SISTEMAS ESPECIALISTAS Pasteur Ottoni de Miranda Junior DCC PUC Minas Postado em www.pasteurjr.blogspot.com Sistemas especialistas (SE) representam o comportamento de um especialista humano em determinada

Leia mais

AULA 5 QUANTIFICADORES, PREDICADOS E VALIDADE

AULA 5 QUANTIFICADORES, PREDICADOS E VALIDADE Disciplina: Matemática Computacional Prof. Diana de Barros Teles AULA 5 QUANTIFICADORES, PREDICADOS E VALIDADE Quantificadores: são frases do tipo para todo, ou para cada, ou para algum, isso é, frases

Leia mais

Olimpíadas Portuguesas de Matemática

Olimpíadas Portuguesas de Matemática XXV OPM Final o dia 7 Categoria A Justifica convenientemente as tuas respostas e indica os principais cálculos Não é permitido o uso de calculadoras http://wwwpt/~opm Duração: horas Questão : 6 pontos

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Criando Quiz com BrOffice.impress

Criando Quiz com BrOffice.impress Criando Quiz com BrOfficeimpress A ferramenta de apresentação possibilita o desenvolvimento de várias atividades interativas como: Sete erros Quiz (Perguntas/Respostas), Colocar em ordem objetos, alfabeto,

Leia mais

Criação de Formatos para detalhamento. Ambiente de trabalho no SOLIDWORKS

Criação de Formatos para detalhamento. Ambiente de trabalho no SOLIDWORKS Criação de Formatos para detalhamento Esse tutorial tem o intuito de fazer com que as pessoas conheçam melhor o recurso de criação de formatos de folhas para detalhamento do SolidWorks. Uma das grandes

Leia mais

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: FUNÇÃO DO 1º GRAU Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

Sistemas de Numerações.

Sistemas de Numerações. Matemática Profº: Carlos Roberto da Silva; Lourival Pereira Martins. Sistema de numeração: Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal; Sistema de numeração: Conversões; Sistemas de Numerações. Nosso sistema

Leia mais

Linguagens, Gramáticas e Máquinas

Linguagens, Gramáticas e Máquinas Linguagens, Gramáticas e Máquinas 1 INTRODUÇÃO Pode-se olhar um computador como uma máquina M que tem as propriedades descritas a seguir. A cada instante, M tem um "estado interno", M lê alguma "entrada",

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1

Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1 Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Elétrica Sistemas Digitais 1 Prof. Dr. Alexandre Romariz Revisado em 27/4/06 Notas de Aula - Álgebra de Boole Parte 1 1 Introdução Fundamentos, Teoremas

Leia mais

Table of Contents. PowerPoint XP

Table of Contents. PowerPoint XP Table of Contents Finalizando a apresentação...1 Usando anotações...1 Desfazer e repetir...1 Localizar e substituir...2 Substituir...2 Efeitos de transição...3 Esquema de animação...6 Controlando os tempos

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Este material traz a teoria necessária à resolução das questões propostas.

Este material traz a teoria necessária à resolução das questões propostas. Inclui Teoria e Questões Inteiramente Resolvidas dos assuntos: Contagem: princípio aditivo e multiplicativo. Arranjo. Permutação. Combinação simples e com repetição. Lógica sentencial, de primeira ordem

Leia mais

Somatórias e produtórias

Somatórias e produtórias Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +

Leia mais

*%# ## (+& ', # )&* ## - () ' #.# %&/.# ' '# () 0 *&# */ #,$1$ # * * ()% " ## # * 23 (), ) 45&26, ' 1#45 6'&#1#&# &7 ; '# *23) 8=9 =()/ / =:7

*%# ## (+& ', # )&* ## - () ' #.# %&/.# ' '# () 0 *&# */ #,$1$ # * * ()%  ## # * 23 (), ) 45&26, ' 1#45 6'&#1#&# &7 ; '# *23) 8=9 =()/ / =:7 A-PDF MERGER DEMO! "# $#%&'&()& '&## *%# ## (+& ', # )&* ## - () ' #.# %&/.# ' '# () 0 *&# */ #,$1$ # * * ()% " ## # * 23 (), ) 45&26, ' 1#45 *) 6'&#1#&# &7 &8 ()9*':7 6'& &*&$8 ; '# *23) #* $45

Leia mais

Informática no Ensino da Matemática

Informática no Ensino da Matemática Informática no Ensino da Matemática Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Lista de Exercícios 2 ATIVIDADE 1 Para poupar esforço de digitação, você pode usar o tradicional sistema

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

Árvores. Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006

Árvores. Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006 Árvores Algoritmos e Estruturas de Dados 2005/2006 Árvores Conjunto de nós e conjunto de arestas que ligam pares de nós Um nó é a raiz Com excepção da raiz, todo o nó está ligado por uma aresta a 1 e 1

Leia mais