REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2013 JANEIRO A DEZEMBRO

2 RELATÓRIO 1. Introdução 2. Gestão Orçamental 3. Equilíbrio Orçamental 4. Receitas do Estado 5. Financiamento do Défice 6. Despesas do Estado 6.1. Despesas Totais por Âmbito 6.2. Despesas de Funcionamento Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos 6.3. Despesa de Investimento Despesa de Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos 6.4. Transferências às Comunidades 6.5. Operações Financeiras 6.6. Despesa Segundo a Classificação Funcional 6.7. Despesa dos Sectores Prioritários 7. Garantias e Avales QUADROS DO RELATÓRIO Quadro 1 Resumo das Alterações Orçamentais Quadro 2 Equilíbrio Orçamental Quadro 3 Receitas do Estado Quadro 4 Receitas de Dividendos Quadro 5 Contribuição dos Mega Projectos Quadro 6 Desembolsos de Financiamento Externo, por Donativos e Créditos Quadro 7 Financiamento do Défice Quadro 8 Movimento de Fundos Externos que transitam pela CUT Quadro 9 Despesas Totais por Âmbitos Quadro 10 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior Quadro 11 Despesa de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, segundo a classificação económica Quadro 12 Despesa de Funcionamento, por âmbito e fonte de recursos Quadro 13 Despesa de Funcionamento por âmbitos em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 14 Despesa de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, por âmbitos Quadro 15 Despesa de Investimento, segundo a origem do financiamento, em comparação com a dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior Quadro 16 Componente Externa de Investimento, por origem e modalidade de financiamento Quadro 17 Despesa de Investimento por âmbito e fonte de recursos Quadro 18 Componente Interna do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 19 Componente Interna de Investimento Cabimentada, Liquidada e Paga, por âmbitos Quadro 20 Componente Externa do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 21 Transferências às Comunidades Quadro 22 Operações Financeiras, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de 2013

3 Quadro 23 Empréstimos por Acordos de Retrocessão, por Fonte de Financiamento e Beneficiário Quadro 24 Amortização de Dívida Pública Quadro 25 Despesa Segundo a Classificação Funcional Quadro 26 Despesa dos Sectores Prioritários GRÁFICOS DO RELATÓRIO Gráfico 1 Estrutura de Recursos Gráfico 2 Estrutura das Aplicações Gráfico 3 Estrutura das Receitas do Estado Gráfico 4 Estrutura da Despesa de Funcionamento Gráfico 5 Estrutura do Financiamento da Despesa de Investimento Gráfico 6 Despesa dos Sectores Prioritários MAPAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Mapas Globais Mapa I Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão Mapa I-1 Receitas Próprias previstas e cobradas Mapa II Desembolsos/Entradas de Financiamento Externo Mapa II-1 Financiamento do Défice, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão Mapa III-1 Resumo da Despesa Total, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental Mapa III-2 Despesas do Estado segundo a classificação funcional, em comparação com a dotação orçamental Mapa III-3 Despesas dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental Mapas da Despesa de Funcionamento Mapa IV-1 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-1-1 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa IV-1-2 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa IV-1-3 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito autárquico Mapa IV-2 Despesa de Funcionamento, segundo as classificações económica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-3 Despesa de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial, distrital e autárquico Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

4 Mapas da Despesa de Investimento Mapa V-1 Despesa de Investimento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital Mapa V-1-1 Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-2 Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-3 Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-1-4 Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-2 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental Financiamento Interno - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa V-2-1 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito central Mapa V-2-2 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-2-3 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa V-2-4 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito autárquico Mapa V-3 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - Financiamento Externo - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa V-4 Despesa da componente externa do investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos e por projectos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial e distrital Mapa de Operações Financeiras Mapa VI Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental ANEXOS INFORMATIVOS Anexo Informativo 1 Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral Anexo Informativo 2 Movimento dos Créditos do Estado Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

5 1. INTRODUÇÃO O presente Relatório apresenta a execução do Orçamento do Estado e o resultado da actividade financeira no período de Janeiro a Dezembro de 2013, nos termos estabelecidos pela Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE) e pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, que aprova o Regulamento do SISTAFE. Na primeira parte deste Relatório apresenta-se a análise dos dados da execução orçamental, organizada e estruturada da seguinte forma: Gestão Orçamental, em que se evidenciam as alterações das dotações orçamentais ocorridas, nos termos estabelecidos por lei; Equilíbrio Orçamental apurado no período, em comparação com o orçamentado para o ano; Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão anual e a cobrança em igual período do ano anterior, evidenciando as Receitas Próprias dos diversos serviços e administrações distritais; Financiamento do Défice, em comparação com a previsão anual, por origem e natureza; Despesa de Funcionamento, em comparação com a dotação orçamental e a realização em igual período do ano anterior, distribuída pelos diferentes âmbitos e segundo as classificações económica, orgânica, de fonte de recursos e territorial; Despesa de Investimento, nos mesmos moldes da Despesa de Funcionamento, incluindo a componente externa do investimento por projectos; Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental; Despesa Segundo a Classificação Funcional, em comparação com a dotação orçamental; Despesa dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental; e Garantias e Avales emitidas pelo Governo. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

6 No que se refere à Despesa de Investimento e Operações Financeiras Activas, financiadas por fundos externos que não transitam pela Conta Única do Tesouro (CUT), o procedimento utilizado para a sua incorporação na execução orçamental e, consequentemente, a forma como aparece neste Relatório é o seguinte: Os desembolsos de créditos externos para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços, para projectos de investimento do Orçamento do Estado ou de terceiros (Acordos de Retrocessão), comunicados pelos credores ao Ministério das Finanças, são incorporados no e- SISTAFE, com base nessa comunicação (Investimento ou Operações Financeiras Activas, consoante o caso) e receitados com a devida classificação económica; Os desembolsos de donativos externos, para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços, para projectos de investimento do Orçamento do Estado, quando comunicados à Contabilidade Pública pelo sector beneficiário, são também incorporados e receitados, como referido anteriormente; A despesa de investimento realizada com donativos externos, depositados em contas bancárias à ordem do utilizador, isto é, ordenada pela instituição responsável pela execução do projecto, quando inscrita no Orçamento do Estado, é incorporada com base na informação processada pelo sector, segundo o modelo estabelecido pela Direcção Nacional da Contabilidade Pública, e receitada, como nos outros casos. Por força deste procedimento, nem toda a informação sobre o financiamento externo pode ser processada e liquidada no e-sistafe, dentro do período a que se refere, mas, dado que o Relatório é publicado até 45 dias após o fim desse período, a mesma é integrada como despesa por liquidar, procedendo-se à sua incorporação no sistema no período seguinte. Para facilitar a compreensão, a seguir se explica o significado de algumas rubricas e classificações utilizadas no Relatório: Adiantamento de Fundos é a concessão de fundos aos órgãos e instituições que não executam os respectivos orçamentos por via directa, para a realização das despesas programadas para um determinado período, a qual obedece à classificação económica por agregados de despesa; Adiantamento de Fundos por Operações de Tesouraria é a concessão de fundos para a realização de despesas de carácter urgente e inadiável, quando não seja possível liquidá-las de imediato; Contravalores Consignados a Projectos correspondem aos valores dos fundos externos utilizados para a realização de projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado; Contravalores não Consignados são os valores dos donativos e créditos externos transferidos para a Conta Única do Tesouro; Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

7 Despesa Cabimentada é o valor da dotação orçamental comprometido para fazer face a uma determinada despesa; Despesa Liquidada é a despesa efectuada pelo valor definitivo, com a devida classificação orçamental desagregada; Orçamento é o limite da dotação orçamental aprovado pela Assembleia da República através da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro; Orçamento Rectificativo é o limite da dotação orçamental aprovado pela Assembleia da República através da Lei n.º 21/2013, de 30 de Outubro, no âmbito das alterações efectuadas à Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro; Orçamento Actualizado é o limite da dotação orçamental actualizada pelo Governo, com base nas competências atribuídas através do artigo 6 da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro; Serviço da Dívida é o valor destinado ao pagamento de juros e amortização da dívida. No caso da dívida externa, o valor difere do efectivamente pago pelo Banco de Moçambique, na medida em que este retém numa conta bancária os valores transferidos da Conta Única do Tesouro para o efeito, utilizando-os na medida do exigido pelo processo de pagamento no exterior, operação que implica compra de moeda externa, transferências, recepção da confirmação de pagamento, etc. Na segunda parte do Relatório apresentam-se os Mapas de Execução Orçamental, subdivididos em Mapas Globais, Mapas de Despesas de Funcionamento, Mapas de Despesas de Investimento, Mapas de Despesas de Sectores Prioritários e Mapas de Operações Financeiras. Na terceira e última parte apresentam-se o Anexo Informativo sobre a Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral e o Anexo Informativo sobre o Movimento dos Créditos do Estado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

8 2. GESTÃO ORÇAMENTAL O Orçamento do Estado para 2013, aprovado através da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, estabelece os seguintes montantes globais: Receitas do Estado ,0 milhões de Meticais; Despesas do Estado ,0 milhões de Meticais; e Défice ,0 milhões de Meticais. Os limites das Despesas do Estado foram fixados em ,7 milhões de Meticais para a Despesa de Funcionamento, ,0 milhões de Meticais para a Despesa de Investimento e 8.266,3 milhões de Meticais para as Operações Financeiras. No entanto, nos primeiros meses do presente ano, o País registou cheias com maior incidência na zona sul, que resultaram na destruição de diversas infra-estruturas sócio-economico básicas, na devastação de áreas cultivadas de diversos produtos agrícolas e na paralisação do processo produtivo do carvão, tendo originado a revisão em baixa da previsão inicial da meta de crescimento do Produto Interno Bruto para 2013 de 8,4%, inicialmente programada, para 7,0%. Por outro lado, houve necessidade de revisão da meta da receita extraordinária resultante da tributação das mais-valias vindas de operações de venda de acções de empresas petrolíferas, facto que levou a Assembleia da Republica a rever o Orçamento do Estado para Assim, nos termos da Lei n.º 21/2013, de 30 de Outubro, a previsão de arrecadação das Receitas do Estado foi incrementada para ,3 milhões de Meticais e o limite das Despesas do Estado foi alterado para ,8 milhões de Meticais, com a seguinte distribuição: ,7 milhões de Meticais para as Despesas de Funcionamento, sendo 8.266,3 milhões de Meticais relativos a Operações Financeiras; e ,1 milhões de Meticais para as Despesas de Investimento. O incremento da meta de arrecadação das receitas e o aumento do limite das despesas resultou na alteração do Défice Orçamental, o qual passou da previsão inicial de ,0 milhões de Meticais para um valor revisto de ,5 milhões de Meticais. Para a cobertura do Défice Orçamental foi prevista a mobilização de donativos externos no valor de ,6 milhões de Meticais e a contracção de créditos no valor de ,9 milhões de Meticais, sendo 3.573,2 milhões de Meticais de créditos internos e ,7 milhões de Meticais de créditos externos. A gestão dos limites orçamentais foi feita nos termos da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, que estabelece no número 1 do artigo 6 que é autorizado o Governo a usar os recursos extraordinários para a cobertura do défice, pagamento da dívida pública e financiamento de projectos de investimento prioritários. O número 2 do mesmo artigo estabelece que em caso de ocorrência de excesso de arrecadação ou transição de saldos financeiros do exercício anterior, os órgãos e instituições do Estado que possuam receitas próprias e/ou consignadas, devidamente inscritas no Orçamento do Estado podem, excepcionalmente, requerer ao Governo o alargamento da sua receita e despesa. Por seu turno, o artigo Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

9 8 da referida lei autoriza o Governo a proceder à transferência de dotações orçamentais dos órgãos e instituições do Estado. As alterações orçamentais efectuadas ao abrigo do disposto no artigo 6 da lei orçamental, no período de Janeiro a Dezembro de 2013, constam do Quadro 1. Quadro 1 - Resumo das Alterações Orçamentais (Em Milhões de Meticais) Ano 2012 Ano 2013 Âmbitos Orçamento Anual Altera- % Alte- Orçamentao Anual Altera- % Alte- Final ções rações Rectificativo Actual ções rações Despesa de Funcionamento Central Provincial Distrital Autárquico Despesa de Invest. Interna Central Provincial Distrital Autárquico Despesa de Invest. Externa Central Provincial Distrital Operações Financeiras Despesa Total Central Provincial Distrital Autárquico Nas Despesas de Funcionamento foram reforçadas as dotações orçamentais dos órgãos e instituições de nível provincial e distrital em 782,3 milhões de Meticais e 3.195,8 milhões de Meticais, respectivamente, em contrapartida da inscrição de saldos do exercício económico anterior, provenientes de receitas próprias e consignadas no valor de 368,6 milhões de Meticais e das reduções registadas no nível central em 3.609,5 milhões de Meticais. Na componente interna das Despesas de Investimento foram reforçadas as dotações orçamentais dos órgãos e instituições de nível provincial e distrital em 936,6 milhões de Meticais e 43,5 milhões de Meticais, respectivamente, em contrapartida da inscrição de saldos do exercício económico anterior, provenientes de receitas próprias e consignadas, no valor de 803,7 milhões de Meticais e das reduções registadas no nível central em 176,5 milhões de Meticais. Na componente externa das Despesas de Investimento foram reforçadas as dotações orçamentais dos órgãos e instituições de nível provincial e distrital em 2.342,4 milhões de Meticais e 157,7 milhões de Meticais, respectivamente, em contrapartida das reduções registadas no nível central em 2.500,2 milhões de Meticais. Nas Operações Financeiras foi reforçado o limite orçamental em 6.226,8 milhões de Meticais, com vista a fazer face à maior disponibilidade de fundos externos para aplicação em acções de interesse público Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

10 levadas a cabo por Empresas e Fundos Públicos, com destaque para a o projecto de Construção da Estrada Circular. 3. EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL Na execução do Orçamento do Estado no período de Janeiro a Dezembro de 2013 resultou o equilíbrio orçamental que se apresenta no quadro seguinte: Quadro 2 - Equilíbrio Orçamental (Em Milhões de Meticais) Recursos Ano 2012 Ano 2013 e Orçamento Reali- % Orçamento Anual Realização % Despesas Anual zação Realiz. Rectificativo Actual % Peso Valor % Peso Realiz. Recursos Internos Receitas do Estado Crédito Interno Recursos Externos Donativos Créditos Total de Recursos Desp. de Funcionamento Despesa de Investimento Componente Interna Componente Externa Operações Financeiras Activas Passivas Total de Despesa Variação de Saldos Total de Aplicações O nível de realização da despesa reportado neste Relatório é provisório, porquanto decorre ainda a recolha e incorporação de informação adicional relativa a despesas financiadas por fundos externos que não transitam pela Conta Única do Tesouro. Os valores negativos na linha de variação de saldos, relativos aos orçamentos anuais, correspondem a reforços de dotações orçamentais das despesas, efectuados nos termos do disposto no artigo 6 da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, conforme foi anteriormente referido. Os recursos mobilizados atingiram o montante de ,3 milhões de Meticais, isto é, 92,9% da previsão anual, tendo superado o nível de realização de igual período do exercício económico anterior em 4,2 pontos percentuais, como resultado do bom desempenho registado na cobrança das Receitas do Estado que superaram a previsão anual em 5,3%, bem como na mobilização de Donativos Externos que atingiram o equivalente a 91,1% da previsão. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

11 Do total dos recursos mobilizados, os recursos internos contribuíram com ,7 milhões de Meticais e os externos com ,6 milhões de Meticais, equivalentes respectivamente a 71,9% e a 28,1% do total dos recursos mobilizados. Em termos de desempenho, verifica-se que os recursos internos tiveram uma realização correspondente a 104,8% da previsão anual, sendo 105,3% nas Receitas do Estado e 88,4% nos Empréstimos Internos. Os recursos externos, apesar de terem ficado em 71,9% da previsão anual, superaram o nível de realização do período homólogo de 2012 em 5,1 pontos percentuais, por influência do bom desempenho registado nos donativos, cuja realização alcançou o equivalente a 91,1% da previsão anual, contrariamente aos empréstimos que ficaram em apenas 62,5%. Observa-se do Gráfico 1 que as Receitas do Estado constituíram a principal fonte de financiamento no período em análise, tendo contribuído com o equivalente a 70,1% do total dos recursos mobilizados, seguindo-se os Créditos Externos com 16,4%, os Donativos Externos com 11,7% e o Crédito Interno com 1,7%. Gráfico 1 - Estrutura de Recursos Créditos Externos 16.4% Donativos Externos 11.7% Crédito Interno 1.7% Receitas do Estado 70.1% As despesas totais atingiram o montante de ,2 milhões de Meticais, correspondente a 88,1% do orçamento anual, tendo as Despesas de Funcionamento atingido ,9 milhões de Meticais, as Despesas de Investimento ,0 milhões de Meticais e as Operações Financeiras ,3 milhões de Meticais, correspondentes a 94,7%, 78,0% e 98,9%, respectivamente. O nível de realização da despesa, embora seja provisório, foi influenciado pela componente de Investimento que registou atrasos na execução de alguns projectos, devido a vários factores tais como a ocorrência de cheias que assolaram o País no primeiro trimestre, o desembolso tardio de fundos externos por parte de alguns parceiros e problemas de absorção de fundos em alguns órgãos e instituições do Estado, o que contribui para a transição de saldos de fundos externos de um ano para o outro e na solicitação sistemática de extensão do período de implementação dos projectos. As Operações Financeiras tiveram uma realização de ,3 milhões de Meticais, correspondente a 98,9% da dotação orçamental, tendo superado o nível de realização do exercício económico anterior em 37,8 pontos percentuais, como resultado de maior disponibilidade de fundos externos para Acordos de Retrocessão, os quais são repassados a Empresas e Fundos Públicos, para aplicação em acções de interesse público. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

12 O Gráfico 2 mostra que as Despesas de Funcionamento absorveram o equivalente a 55,2% das despesas totais, as Despesas de Investimento 36,5% e as Operações Financeiras 8,3%. Gráfico 2 - Estrutura das Aplicações Operações Financeiras 8.3% Despesa de Investimento 36.5% Despesa de Funcionamento 55.2% Entretanto, os recursos mobilizados no período excederam as despesas realizadas em 8.133,1 milhões de Meticais, resultando num aumento, no mesmo valor, dos saldos das contas do Estado. Importa referir que o excesso apurado é provisório, tendo em conta que ainda decorrem acções com vista à recolha e incorporação de informação adicional sobre a despesa financiada por fundos que não transitam pela Conta Única do Tesouro. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

13 4. RECEITAS DO ESTADO As receitas cobradas no período em análise atingiram o montante de ,7 milhões de Meticais, correspondente a 105,3% da previsão anual e a um crescimento nominal de 28,9%, relativamente a igual período do exercício anterior, conforme se apresenta no Mapa I e se resume no Quadro 3, por grupo de receitas. Quadro 3 - Receitas do Estado (Em Milhões de Meticais) Ano de 2012 Ano de 2013 Variação Classificação Económica Previsão Reali- % Orçamentoo Anual Reali- % 2012/13 Anual zação Realiz Rectificativo zação Realiz (%) RECEITAS CORRENTES Receitas Fiscais Impostos s/ o Rendimento Impostos s/ Bens e Serviços Imposto s/ o Valor Acrescentado IVA- Nas Operações Internas IVA- Nas Operações Externas Imp.s/Consumo Esp.Produção Nacional Imp.s/Consumo Esp.Produtos Importados Imp.s/Comercio Externo Outros Impostos Receitas Não Fiscais Sendo: Receitas Próprias Receitas Consignadas Sendo: Taxas sobre os Combustíveis RECEITAS DE CAPITAL Alienação de Bens Alienação do Património do Estado Outras Receitas de Capital Dividendos Outras 1/ Total / - Inclui Taxa de Concessão, cuja cobrança foi de 778,6 milhões de Meticais, dos quais 773,5 milhões de Meticais são provenientes da Hidroelétrica de Cahora Bassa. Fonte: Conta Geral do Estado (CGE) 2012 e Autoridade Tributária de Moçambique. A cobrança dos Impostos sobre o Rendimento atingiu o montante de ,5 milhões de Meticais, correspondente a 126,3% da previsão anual e a um crescimento nominal de 34,2% em relação ao exercício económico anterior, tendo concorrido para este bom desempenho: A tributação de mais-valias obtidas em operações ocorridas em bolsas de valores, resultantes da transacção de acções de empresas do sector petrolífero, representando 35,3% do total do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas; Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

14 A verificação e correcção pontual das Declarações Anuais de Rendimento e de Informação Contabilística e Fiscal; Maior controlo dos benefícios fiscais nos projectos de investimento inscritos nas Direcções de Áreas Fiscais; As cobranças resultantes de acções de controlo e fiscalização, em sede das auditorias; e O controlo nas retenções de pagamentos ao exterior. A cobrança dos Impostos sobre Bens e Serviços situou-se em ,1 milhões de Meticais, o equivalente a 97,4% da meta fixada para o ano, tendo registado um crescimento nominal de 24,2% relativamente a igual período de Neste grupo de impostos foi cobrado do IVA nas Operações Internas o montante de ,0 milhões de Meticais, correspondente a uma realização de 97,9% face à meta anual e a um crescimento nominal de 20,4% em relação ao ano de Apesar de situar-se abaixo da meta prevista, a contínua sensibilização dos sujeitos passivos através de campanhas porta-a-porta, para facturarem os produtos vendidos e o controlo dos créditos sistemáticos são apontados como os principais factores para este nível de crescimento nominal relativamente ao ano anterior. Relativamente ao IVA nas Operações Externas foi arrecadado o valor de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 98,5% da meta anual e a um crescimento nominal de 23,4% relativamente ao período homólogo do exercício anterior. Apesar das isenções concedidas aos megaprojectos e do desarmamento tarifário no âmbito do protocolo da SADC, o desempenho desta rubrica é positivo,facto que se justifica pelo aumento do volume de importações provenientes do resto do mundo. O Imposto sobre o Consumo Específico de Produção Nacional que é composto pela cerveja, tabaco e outras bebidas alcoólicas, foi a rubrica que obteve o menor desempenho no grupo dos Impostos sobre Bens e Serviços, tendo alcançado o valor de 3.209,0 milhões de Meticais, equivalente a 69,3% da meta prevista, pese embora o esforço empreendido pelas brigadas de trabalho nas visitas de controlo das pequenas fábricas de produção de bebidas alcoólicas e tabaco ao longo do país. Um dos factores apontados para este cenário é a falta de selagem obrigatória como forma de combater o contrabando. Relativamente ao Imposto sobre o Consumo Específico de Produtos Importados (ICE), foram cobrados 2.852,4 milhões de Meticais, tendo atingido o maior grau de realização do grupo, isto é, 108,0% e registado um crescimento nominal de 58,7% quando comparado com igual período de Este crescimento deveu-se essencialmente à entrada em vigor e divulgação da Lei n.º 2/2013, de 7 de Janeiro, que altera em alta as taxas do ICE, aprovadas pela Lei n.º 17/2009, de 10 de Setembro, bem como as acções de controlo nas importações via Janela Única Electrónica (JUE). Os Impostos sobre o Comércio Externo, nomeadamente, os Direitos Aduaneiros e a Sobretaxa, alcançaram o montante de ,5 milhões de Meticais, equivalente a 104,6% da previsão anual e a um crescimento nominal de 32,9%. Este nível de desempenho alcançado está associado ao aumento das importações provenientes do resto do mundo. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

15 Os Outros Impostos tiveram uma execução de 3.545,2 milhões de Meticais e ficaram abaixo do previsto, ou seja, com 70,6% da meta anual, tendo crescido 10,5% em termos nominais relativamente a igual período de O nível de realização alcançado prende-se com a redução nas entregas do Imposto sobre a Produçao no sector mineiro, devido à interrupção do escoamento de carvão, provocado pelas cheias ocorridas durante o primeiro trimestre e pela paralisação da circulação ferroviaria na linha de Sena. As Receitas Não Fiscais, que compreendem as Taxas Diversas de Serviços, Compensação de Aposentação e Outras Receitas não Fiscais, alcançaram o valor de 7.899,6 milhões de Meticais, representando 85,8 da previsão anual e um crescimento nominal de 30,9%, em relação a igual período de Nas Receitas Consignadas registou-se uma cobrança de 7.234,8 milhões de Meticais, representando 94,8% da previsão anual e a um crescimento de 16,6% relativamente a 2012, sendo de destacar a realização da Taxa sobre os Combustíveis, que superou a meta anual em 12,3%. As Receitas de Capital registaram uma realização de 3.623,5 milhões de Meticais, isto é, 128,6% da previsão anual, tendo registado um crescimento nominal de 103,5% em relação a igual período do ano transacto. Neste grupo de impostos, as Concessões contribuíram com 778,6 milhões de Meticais, sendo 773,5 milhões de Meticais provenientes da Hidroeléctrica de Cahora Bassa e 5,1 milhões de Meticais da MCNet. Ainda nas Receitas de Capital, os Dividendos contribuíram com 2.273,3 milhões de Meticais, com a distribuição que se apresenta no Quadro seguinte: Quadro 4 - Receitas de Dividendos (Em Milhões de Meticais Instituição Valor Banco de Moçambique Caminhos de Ferro de Moçambique Hidroelectrica de Cahora Bassa Banco Internacional de Moçambique Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos 67.2 Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique 29.5 Instituto de Gestão das Participações do Estado 23.3 MCNet 18.1 Empresa Moçambicana de Dragagem 11.4 Moçambique Celular 9.0 Tongat Hulett 5.1 Hotel Cardoso 1.7 Cimentos de Moçambique 1.4 Domus 0.3 Mextur 0.2 Total Fonte: Direcção Nacional do Tesouto (DNT) Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

16 Em termos globais destacou-se o Imposto sobre Bens e Serviços, com o equivalente a 43,5% da receita total cobrada, seguido do Imposto sobre o Rendimento com 38,9%, tendo as Receitas Não Fiscais, as Receitas Consignadas, as Receitas de Capital e os Outros Impostos contribuído respectivamente com 6,2%, 5,7%, 2,9% e 21,8% da receita total, conforme mostra o Gráfico 3. Gráfico 3 - Estrutura das Receitas do Estado Receitas Consignadas 5.7% Receitas Não Fiscais 6.2% Outros Impostos 2.8% Receitas de Capital 2.9% Imposto s/ o Rendimento 38.9% Imposto s/ Bens e Serviços 43.5% A contribuição dos Mega Projectos atingiu o montante de 7.790,4 milhões de Meticais, correspondente a 6,1% da receita total cobrada e a um crescimento nominal de 37,5% relativamente a igual período do exercício anterior, conforme se pode observar na nota b/ ao Mapa I e se resume no Quadro 5. Quadro 5 - Contribuição dos Mega Projectos (Em Milhões de Meticais) Mega Projectos Jan-Dez 2012 Jan-Dez 2013 Variação Produção de Energia % Exploração de Petróleo % Exploração de Recursos Minerais % Outros % Total % Receita Total % Contribuição dos Megaprojectos 5.8% 6.1% Fonte: CGE 2012 e Autoridade Tributária de Moçambique Na contribuição dos Mega Projectos destaca-se o sector de Exploração de Petróleo, com um crescimento nominal de 68,1% face a igual período do exercício anterior, facto que se explica pelos seguintes factores: Entrada de um novo operador na Bacia do Rovuma, o que incrementou os rendimentos e respectiva tributação; Aumento do volume de produção de gás; e Reinício de pagamento de royalities de gás condensado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

17 No que tange a Outros Mega projectos, a sua evolução negativa deriva da retracção da procura pelo alumínio no mercado internacional, verificada no final do ano 2012 e nos quatro primeiros meses de Considerando que as mais-valias são pagas por Mega Projectos, tendo a sua cobrança atingido o valor de ,3 milhões de Meticais, a contribuição deste sector passa de 7.790,4 milhões de Meticais para ,8 milhões de Meticais, que correspondem a 15,7% da receita total. 5. FINANCIAMENTO DO DÉFICE Os desembolsos em donativos e em créditos externos para o Financiamento do Défice atingiram o valor de ,6 milhões de Meticais, equivalente a 71,9% da previsão anual, com a composição que se mostra no Mapa II e se resume no Quadro 6. Quadro 6 - Desembolsos de Financianmento Externo (Em Milhões de Meticais) Modalidade Donativos Créditos TOTAL de Previsão Reali- % de Previsão Reali- % de Previsão Reali- % de Financiamento Anual zação Realiz. Anual zação Realiz. Anual zação Realiz. Apoio ao Orçamento a/ Financiamento Via CUT Financiam. Fora da CUT Acordos de Retrocessão Total a/ - Inclui Reembolsos e Ajuda Alimentar no valor de 385,3 milhões de Meticais e 142,6 milhões de Meticais, respectivamente. Fonte: DNT, Módulo de Execução Orçamental (MEX) e Sectores Por modalidades de financiamento, o Apoio ao Orçamento atingiu no período em análise o correspondente a 93,1% do previsto para o ano, o financiamento via CUT 54,4% e o financiamento fora da CUT 60,6%, tendo o financiamento para Acordos de Retrocessão se fixado em 100,0%, como resultado de maior desembolso de fundos externos para aplicação em acções de interesse público por Empresas e Fundos Públicos. Por tipo de financiamento, os desembolsos em Donativos Externos atingiram o montante de ,9 milhões de Meticais e em Créditos Externos ,7 milhões de Meticais, correspondentes a 91,1% e 62,5% da previsão anual, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

18 Para o Financiamento do Défice, isto é, entradas na CUT (Contravalores Não Consignados e Empréstimos Internos), saídas da CUT (Contravalores Consignados e Outros Fundos via CUT), pagamentos através de contas bancárias dos sectores e pagamentos directos pelo doador/credor, foram utilizados ,8 milhões de Meticais, com a composição que se mostra no Mapa II-1 e se resume no Quadro 7. Quadro 7 - Financiamento do Défice (Em Milhões de Meticais) Tipo Realização Ano 2012 Realização Ano 2013 Variação de Donati- Crédi- Donativos Créditos Total 2012/13 Total Fnanciamento vos tos Valor Peso Valor Peso Valor Peso (%) a/ Contravalores Não Consignados % % % Apoio ao Orçamento % % % 6.6 Apoio à Balança de Pagamentos % % % Contravalores Consignados % % % FC-PROAGRI % % % FC-FASE % % % 7.8 FC-PROSAÚDE % % % FC-HIV/SIDA % % % FC-UTRESP % % % FC-Apoio ao Trib. Administrativo % % % FC-INE % % % FC-CEDSIF % % % FC-AT % % % FC-PPFD % % % FC-PESCAS % % % FC-PRONASA % % % FC-ASAS % % % Outros Fundos via CUT % % % Diversos Projectos/Sectores b/ % % % Diversos Projectos/Fontes c/ % % % Acordos de Retrocessão % % % Empréstimos Internos % % % -3.8 Total % % % Peso a/- Em termos reais, com inflação a 4,21% e variação cambial a 5,9%. c/- Pagamentos directos pelo doador/credor. b/- Financiamento através de contas bancárias dos sectores. Fonte: CGE 2012, DNT, MEX e Sectores Do total dos recursos utilizados, 42,5% foram constituídos por donativos e 57,5% por créditos, tendo os Recursos Externos Consignados contribuído com 74,8%, os Recursos Externos Não Consignados com 19,3% e os Empréstimos Internos com 5,9% dos recursos totais. Relativamente ao período homólogo de 2012 os recursos aplicados no Financiamento do Défice registaram um decréscimo na ordem de 17,7% em termos reais, tendo os Contravalores Não Consignados, os Contravalores Consignados e os Empréstimos Internos registado decréscimos de 23,0%, 17,2% e 3,8%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

19 Constata-se dos Quadros 6 e 7 que os desembolsos ocorridos no período, ,6 milhões de Meticais, foram inferiores ao valor do Financiamento do Défice, ,8 milhões de Meticais, facto que se explica pela utilização de saldos financeiros transitados do exercício económico anterior. Entretanto, as contas bancárias dos diferentes fundos que transitam pela Conta Única do Tesouro tiveram, no período em análise, o movimento que se apresenta no Quadro 8. Quadro 8 - Movimento dos Fundos Externos que Transitam pela CUT (Em Milhões de Meticais) Tipo de Saldos em Saldos em Entradas Saídas Financiamento 31/12/ /12/2013 Apoio ao Orçamento Balança de Pagamentos FC-PROAGRI FC-FASE FC-PROSAÚDE FC-Apoio so Sector de Águas FC-Apoio ao Tribunal Administrativo FC-INE FC-CEDSIF FC-AT FC-PPFD FC-PESCAS FC-PRONASA FC-FIPAG Outros Fundos Total As entradas, no valor de ,5 milhões de Meticais, correspondem aos valores desembolsados para as contas transitórias, sendo que as saídas, no valor de ,2 milhões de Meticais, reflectem as transferências efectuadas das contas transitórias para a Conta Única do Tesouro. A existência de saldos relativos a Apoio ao Orçamento e a Balança de Pagamentos resulta da libertação tardia de fundos por parte de alguns parceiros, tendo os últimos desembolsos, nos valores de 3.373,0 milhões de Meticais e 25,0 milhões de Meticais, ocorrido no dia 31 de Dezembro de 2013, facto que não permitiu a sua utilização na vigência do exercício económico de Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

20 6. DESPESAS DO ESTADO 6.1. DESPESAS TOTAIS POR ÂMBITO As Despesas Totais atingiram no período em análise o montante de ,2 milhões de Meticais, correspondente a 88,1% do Orçamento Anual, conforme se observa do Quadro 9. Quadro 9 - Despesas Totais por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Tipo de Ano 2012 Ano 2013 Despesa e Orçamento Reali- % Reali- % Orçamento Anual Reali- % Reali- % Âmbitos Anual zação zação Peso Rectificativo Actual zação zação Peso Funcionamento Central Provincial Distrital Autárquico Investimento Interno Central Provincial Distrital Autárquico Investimento Externo Central Provincial Distrital Operaç. Financeiras Despesa Total Central Provincial Distrital Autárquico Os órgãos e instituições de âmbito central absorveram o equivalente a 64,8% das Despesas Totais, tendo os de âmbito provincial, distrital e autárquico absorvido o equivalente a 20,3%, 13,5% e 1,4%, respectivante. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

21 6.2. DESPESAS DE FUNCIONAMENTO As Despesas de Funcionamento atingiram no período em análise o montante de ,9 milhões de Meticais, correspondente a 94,7% da dotação orçamental actualizada e a um crescimento real de 9,3% em relação ao exercício económico anterior, conforme se resume no Quadro 10. Quadro 10 - Despesa de Funcionamento, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) Ano 2012 Ano 2013 Variação Classificação Económica O rç a m. Reali- % Orçamento Anual Reali- % (%) a/ Anual zação Reali Incial Rectific. Actual zação Reali 2012/13 Despesas com o Pessoal Salários e Remunerações Demais Despesas c/ Pessoal Bens e Serviços Encargos da Dívida Juros Internos Juros Ex ternos Transferências Correntes Transfer. a Admin. Públicas Autarquias Embaixadas Outras Transfer. a Admin. Priv adas Transferências a Famílias Pensões Assist. Social à População Demais Transf. a Famílias Transferências ao Ex terior Subsídios Sendo: Subs. aos Combustíveis Subs. à Farinha de Trigo Subs. ao Transportador Exercícios Findos Demais Desp. Correntes Despesas de Capital Total a/- Variação em temos reais, com inflação a 4,21% e v ariação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012 e MEX As Despesas com o Pessoal tiveram uma realização de ,9 milhões de Meticais, correspondente a 97,6% da dotação orçamental anual, tendo os Salários e Remunerações alcançado uma realização equivalente a 98,3% e as Demais Despesas com o Pessoal 88,5%. Em relação a igual período do exercício económico anterior as Despesas com o Pessoal registaram um crescimento de 14,2% em termos reais, tendo os Salários e Remunerações crescido em 13,4% e as Demais Despesas com o Pessoal em 26,0%, o que se justifica pela admissão de novos funcionários no aparelho do Estado, com destaque para os sectores da Educação e da Saúde. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

22 No pagamento de Salários e Remunerações aos funcionários e agentes do Estado foi absorvido o valor de ,2 milhões de Meticais, dos quais ,8 milhões de Meticais, o correspondente a 37,7%, foram pagos pela via directa a funcionários civis, ou seja, 76,0% dos funcionários registados no e-caf. As despesas com Bens e Serviços alcançaram o montante de ,5 milhões de Meticais, equivalente a 94,0% da dotação orçamental e a um crescimento real de 25,5% em relação ao exercício económico anterior. Os Encargos da Dívida tiveram uma realização de 3.976,6 milhões de Meticais, representando 70,7% do orçamento anual, tendo registado um decréscimo de 8,2% em termos reais, por influência dos Juros Internos que registaram um decréscimo de 28,4%, como resultado da redução das taxas de juros. As Transferências Correntes atingiram o montante de ,4 milhões de Meticais, equivalente a 96,0% do orçamento anual e a um crescimento real de 9,1% em relação a 2012, sendo de destacar o crescimento de 58,5% registado na Assistência Social à População, sinal de que o Governo prioriza acções conducentes à redução da pobreza, através de protecção às camadas socias desfavorecidas. Os encargos com Subsídios foram de 3.371,3 milhões de Meticais, correspondentes a 100,0% do orçamento anual, tendo registado um decréscimo de 38,3% em termos reais relativamente a igual período de 2012, como resultado da estabilização dos preços dos bens subsidiados, no mercado internacional. As Demais Despesas Correntes tiveram uma realização de 3.900,4 milhões de Meticais, equivalente a 93,9% da dotação orçamental, tendo registado um decréscimo de 20,5% em termos reais relativamente a 2012, o que se explica por uma melhoria na aplicação do Classificador Económico das Despesas, contribuindo para que as despesas sejam contabilizadas nas rubricas apropriadas. As Despesas de Capital registaram uma realização de 342,3 milhões de Meticais, equivalentes a 53,0% do orçamento anual, tendo registado um crescimento real de 13,5% em relação ao exercício económico anterior. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

23 As Despesas de Funcionamento cabimentadas correspondem a 94,7% da dotação orçamental, destacando-se as Transferências a Autarquias e os Subsídios, ambos com 100,0% das respectivas dotações orçamentais anuais, conforme mostra o Quadro 11. Quadro 11 - Despesa de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- Classificação Económica Anual Cabimen- sa Liqui- mentos Actual (OA) tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Despesas com o Pessoal Salários e Remunerações Demais Despesas c/ Pessoal Bens e Serviços Encargos da Dívida Juros Internos Juros Externos Transferências Correntes Transfer. a Admin. Públicas Autarquias Embaixadas Outras Transfer. a Admin. Privadas Transferências a Famílias Pensões Assist. Social à População Demais Transf. a Famílias Transferências ao Exterior Subsídios Sendo: Subs. aos Combustíveis Subs. à Farinha de Trigo Subs. ao Transportador Exercícios Findos Demais Despesas Correntes Despesas de Capital Fonte: MEX % DC/OA % DP/DC % DL/DP Total Do total da despesa cabimentada foram efectuados pagamentos equivalentes a cerca de 100,0%, com excepção dos Bens e Serviços, das Outras Transferências a Administrações Públicas e das Demais Transferências a Famílias, cujos pagamentos ficaram ligeiramente abaixo das cabimentações, com o equivalente a 99,8%, 99,4% e 99,9%, respectivamente. A despesa liquidada representa cerca de 96,7% dos pagamentos efectuados, tendo-se atingido o nível 100,0% nos Encargos da Dívida, nas Transferências Correntes e nos Subsídios. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

24 No gráfico seguinte apresenta-se a repartição percentual da Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica. Gráfico 4 - Estrutura da Despesa de Funcionamento Subsídios 3.5% Transferências Correntes 16.1% Exercícios Findos e Demais Despesas Correntes 4.3% Despesas de Capital 0.4% Encargos da Dívida 4.2% Bens e Serviços 19.6% Despesas com o Pessoal 51.9% As Despesas com o Pessoal absorveram o equivalente a 51,9% do total das Despesas de Funcionamento, seguidas pelos Bens e Serviços e pelas Transferências Correntes com 19,6% e 16,1%, respectivamente, tendo os restantes agregados de despesas registado níveis de absorção que variam de 0,4% a 4,3% Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos A repartição das Despesas de Funcionamento, segundo os diferentes âmbitos mostra que os órgãos e instituições de nível central absorveram o equivalente a 49,7% da despesa total, os de nível provincial 27,8%, os de nível distrital 20,8% e as autarquias 1,6%, conforme se observa do Quadro 12. Taxa Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Realiz. Valor Peso (%) Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso (%) (%) Receitas Consignadas Receitas Próprias Despesa Valor Total Peso (%) Valor Orçamento Peso (%) Taxa de Fonte: MEX Fonte de Recursos Recursos do Tesouro Quadro 12 - Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Orçamento Anual Realização As Despesa de Funcionamento foram maioritariamente financiadas por Recursos do Tesouro, que contribuíram com o correspondente a 97,5% da despesa total, tendo as Receitas Consignadas e as Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

25 Receitas Próprias financiado o equivalente a 1,3% e 1,2%, respectivamente. Em termos de desempenho constata-se que as despesas financiadas por Recursos do Tesouro tiveram uma realização correspondente a 96,8% da previsão anual, tendo as financiadas por Receitas Consignadas e por Receitas Próprias atingido o equivalente a 61,2% e 43,6%, respectivamente. Em termos de distribuição territorial, destaque vai para as autarquias e os órgãos e instituições de âmbito distrital e provincial, com taxas de realização equivalentes a 100,0%, 97,4% e 95,9% da dotação orçamental, respectivamente, tendo os de âmbito central atingido 92,8%, conforme ilustra o Quadro 13. Variação Âmbito Orçam. Reali- % de Orçamento Anual Reali- % de 2012/13 Anual zação Realiz. Rectificativo Actual zação Realiz. (%) a/ Âmbito Central % Âmbito Provincial % Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo % Cidade de Maputo % Âmbito Distrital % Distritos de Niassa % Distritos de Cabo Delgado % Distritos de Nampula % Distritos de Zambézia % Distritos de Tete % Distritos de Manica % Distritos de Sofala % Distritos de Inhambane % Distritos de Gaza % Distritos de Maputo % Âmbito Autárquico % Total % a/- Em temos reais, com inflação a 4,21% e variação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012 e MEX Quadro 13 - Despesa de Funcionamento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2012 Ano 2013 Comparativamente a igual período do ano anterior, há a destacar as autarquias locais e os órgãos e instituições de nível provincial e distrital, com crescimentos reais na ordem de 21,5%, 16,9% e 15,8%, respectivamente, tendo os órgãos e instituições de âmbito central registado um crescimento de apenas 2,7%, o que demonstra o comprometimento do Governo em prosseguir com a descentralização da realização das despesas, permitindo assim maior flexibilidade na execução orçamental. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

26 Analisando a despesa cabimentada constata-se que as autarquias atingiram o equivalente a 100,0% da dotação orçamental, os órgãos e instituições de nível distrital e provincial 97,4% e 95,9%, respectivamente, tendo os de nível central alcançado o equivalente a 92,9%, conforme se pode observar do Quadro 14. Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- Âmbito Anual Cabimen- sa Liqui- mentos Actual (OA) tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos de Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total Fonte: MEX Quadro 14 - Despesa de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) % DC/OA % DP/DC % DL/DP Os pagamentos efectuados correspondem a cerca 100,0% da despesa cabimentada na maioria dos órgãos e instituições do Estado, tendo os de nível central e os dos Distritos de Niassa e Sofala se situado em 99,9%. A despesa liquidada é equivalente a 96,7% dos pagamentos, tendo as Autarquias efectuado liquidações correspondentes à totalidade dos fundos disponibilizados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

27 6.3. DESPESAS DE INVESTIMENTO As Despesas de Investimento atingiram no período em análise o montante de ,9 milhões de Meticais, equivalentes a 78,0% da dotação orçamental actualizada e a um crescimento real de 12,3% em relação ao período homólogo do exercício económico anterior, conforme ilustra o Quadro 15. Ano 2012 Ano Variação Financiamento Orçamento Reali- % Orçamento Anual Reali- % 2012/13 Anual zação Realiz Rectificativo Actual zação Realiz (%) a/ INTERNO EXTERNO Donativos Fundos Comuns FC-PROAGRI FC-FASE FC-PROSAÚDE FC-HIVSIDA FC-CEDSIF FC-UTRESP FC-Tribunal Administrativo FC-INE FC-AT FC-PPFD FC-PESCAS FC-ESTRADAS FC-PRONASA FC ASAS Outros Fundos Outros Fundos via CUT Outros Fundos Fora da CUT Créditos Outros Fundos via CUT Outros Fundos Fora CUT Total a/- Em termos reais, com inflação a 4,21% e variação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012, MEX e Sectores Quadro 15 - Despesa de Investimento, por Origem e Modalidade do Financiamento (Em Milhões de Meticais) Tal como foi referido anteriormente, o nível de realização das Despesas de Investimento foi influenciado pelos atrasos na execução de alguns projectos, devido à ocorrência de cheias que assolaram o País no primeiro trimestre e à fraca capacidade de absorção de fundos por parte de alguns órgãos e instituições do Estado, o que resulta na transição de saldos de fundos externos de um ano para o outro e na solicitação sistemática de extensão do período de implementação dos projectos. A componente interna de investimento atingiu uma realização correspondente a 94,9% do orçamento anual actualizado e um crescimento real na ordem de 29,4% relativamente a igual período do ano 2012, tendo a componente externa registado uma realização equivalente a 64,9% e a um decréscimo de 2,5%, facto que se explica fundamentalmente pelas razões anteriormente mencionadas, bem como pela Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

28 inscrição de projectos sem garantia de financiamento e pela falta de observância, por alguns órgãos e instituições do Estado, das regras de contratação dos financiadores externos. Não obstante os constrangimentos registados na execução da componente externa, constata-se que houve uma recuperação no último trimestre, ao passar de uma realização de ,7 milhões de Meticais no período de Janeiro a Setembro, para uma realização de ,2 milhões de Meticais de Janeiro a Dezembro, o que resulta numa realização de ,5 milhões de Meticais nos últimos três meses do ano. Observa-se do Gráfico 5 que os recursos internos tiveram maior peso nas Despesas de Investimento, tendo atingido o equivalente a 53,3% do total, contra 28,1% nos donativos externos e 18,6% nos créditos externos. Gráfico 5 - Estrutura das Despesas de Investimento Créditos Externos 18.6% Componente Interna 53.3% Donativos Externos 28.1% Na componente externa de investimento, o financiamento via CUT representa, em termos de distribuição orçamental, 38,7% da despesa total e o fora da CUT 61,3%, conforme mostra o Quadro 16. Ano 2012 Ano 2013 Variação Financiamento Orçamento Anual Realização Taxa (%) Orçamento Anual Realização Taxa (%) 2012/13 Valor Peso (%) Valor Peso (%) Realiz. Valor Peso (%) Valor Peso (%) Realiz. (%) a/ Via CUT Fundos Comuns Outros Fundos Fora da CUT Fundos Comuns Outros Fundos Total a/ - Variação em termos reais, com variação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012 e MEX e Sectores Quadro 16 - Componente Externa de Investimento, por Origem e Modalidade de Financiamento (Em Milhões de Meticais) Em termos de realização, verifica-se que o financiamento via CUT teve uma participação de 31,5% da despesa total da componente externa, sendo de destacar os Fundos Comuns, que tiveram uma participação de 25,4%. Por seu turno, o financiamento fora da CUT teve uma participação de 68,5%, sinal Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

29 de que a maior parte do financiamento externo continua sendo canalizado fora do sistema informático do SISTAFE Despesas de Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos A repartição das Despesas de Investimento, segundo os diferentes âmbitos, mostra que os órgãos e instituições de âmbito central absorveram o equivalente a 79,6% da despesa total realizada, os de âmbito provincial 13,6%, os de âmbito distrital 5,4% e as autarquias locais 1,4%. Em termos de desempenho destacam-se as autarquias com uma realização correspondente a 100,0% do Orçamento anual, seguidas pelos órgãos e instituições de nível distrital com 97,6%, conforme mostra o Quadro 17. Fonte Orçamento Realização Taxa de Anual Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Realiz. Recursos Valor Peso (%) Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso (%) (%) Internos Recursos do Tesouro Receitas Consignadas Receitas Próprias Externos Donativos Ext. em Moeda Donativos Ext. em Espécie Créditos Ext. em Moeda Créditos Ext. em Espécie Despesa Valor Total Peso (%) Valor Orçamento Peso (%) Taxa de Fonte: MEX e Sectores Quadro 17- Despesas Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Analisando o comportamento das diferentes fontes no financiamento das Despesas de Investimento, verifica-se que os Recursos do Tesouro tiveram maior contribuição ao financiarem o equivalente a 44,2% do total, seguindo-se os Donativos Externos em Moeda com 27,2%. No global o financiamento interno contribuiu com o equivalente a 53,3% da despesa total, contra 46,7% do financiamento externo. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

30 A distribuição territorial da componente interna das Despesas de Investimento, em comparação com as dotações e a realização em igual período do ano anterior, é apresentada no Quadro 18. Ano 2013 Variação Âmbito Orçam. Reali- % de Orçamento Anual Reali- % de 2012/13 Anual zação Realiz. Rectificativo Actual zação Realiz. (%) a/ Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos da Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total a/- Variação em termos reais, com inflação média de 4,21%. Fonte: CGE 2012 e MEX Quadro 18 - Componente Interna de Investimento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2012 Na realização da componente interna de investimento destacam-se as autarquias com 100,0% do orçamento anual, seguidos pelos órgãos e instituições de nível distrital e provincial, que atingiram níveis correspondentes a 99,1% e 97,1% das dotações anuais, respectivamente, tendo os de nível central se fixado em 93,7%. Em relação a igual período do ano anterior, há que destacar os órgãos e instituições das Províncias de Niassa, Nampula, Zambézia, Inhambane, Gaza e Cidade de Maputo, com níveis de crescimento real de 105,2%, 99,9%, 67,0%, 62,6%, 53,8% e 53,2%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

31 A despesa da Componente Interna cabimentada no período é equivalente a 96,1% da dotação orçamental anual, destacando-se as autarquias locais com cabimentações correspondentes a 100,0%, conforme ilustra o Quadro 19. Âmbito Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- % % % Anual Cabimen- sa Liqui- mentos DC/OA DP/DC DL/DP Actual tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Âmbito Central 25 (OA) Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos de Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total Fonte: MEX Quadro 19 - Componente Interna de Investimento Cabimentada, Liquidada e Paga, por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Do total da despesa cabimentada foram efectuados pagamentos equivalentes a 98,7%, tendo a maior parte dos órgãos e instituições do Estado efectuado pagamentos equivalentes a 100,0%. A despesa liquidada representa cerca de 91,2% dos pagamentos efectuados, tendo as autarquias e os órgãos e instituições dos Distritos de Maputo liquidado o correspondente à totalidade dos fundos disponibilizados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

32 A distribuição territorial da componente externa das Despesas de Investimento, em comparação com as dotações orçamentais anuais e a realização em igual período do ano anterior, é apresentada no Quadro 20. Ano 2013 Variação Âmbito Orçamento Reali- % de Orçamento Anual Reali- % de 2012/13 Anual zação Realiz. Rectificativo Actual zação Realiz. (%) a/ Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos da Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Total a/- Em termos reais, com variação cambial de 5,9%. Fonte: CGE 2012 e MEX Quadro 20 - Componente Externa de Investimento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2012 Na distribuição territorial da componente externa das Despesas de Investimento destacam-se os órgãos e instituições de nível distrital, com o correspondente a 84,7% da dotação orçamental anual, tendo superado a taxa do ano anterior em 15,8 pontos percentuais. Não obstante o decréscimo global de 2,5% em termos reais relativamente a 2012, os órgãos e instituições das Províncias de Niassa, Cabo Delgado, Tete e Inhambane, bem como os dos Distritos de Cabo Delgado, Nampula, Inhambane e Maputo, registaram crescimentos reais que variam de 2,1% a 53,6%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

33 6.4. TRANSFERÊNCIAS ÀS COMUNIDADES O artigo 7 da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2013, define a percentagem de 2,75% das receitas geradas pela extracção mineira e petrolífera, para programas de desenvolvimento das comunidades das áreas onde se localizam os respectivos propjectos, nos termos do artigo 19 da Lei n.º 11/2007 e do artigo 11 da Lei n.º 12/2007, ambas de 27 de Junho. Assim, em cumprimento daquele dispositivo legal foi transferido no exercício económico de 2013 o valor de 19,2 milhões de Meticais, provenientes de receitas geradas pela extracção mineira conforme a distribuição constante do Quadro 21. Orçamental Receitas Receitas a Receitas % % Província/Distrito Localidade Actual Cobradas Consignar Consignadas RC/DA RC/RaC Inhambane % 100.0% Govuro Pande % 100.0% Inhassoro Maimelane % 100.0% Tete % 100.0% Moatize Cateme % 100.0% 25 de Setembro % 100.0% Chipanga II % 100.0% Benga % 100.0% Nampula % 100.0% Moma Topuito % 100.0% Total Quadro 21 - Transferências às Comunidades (Em Milhões de Meticais) Fonte: MEX RC = Receitas Consignadas RaC = Receitas a Consignar % 100.0% O valor consignado às comunidades, 19,2 milhões de Meticais, corresponde a 2,75% das receitas do Imposto sobre a Produção, geradas pelos projectos de extração mineira e petrolífera, cujo valor foi de 698,1 milhões de Meticais. O nível das consignações efectuadas corresponde a 58,4% da dotação orçamental, facto que se explica pela redução nas entregas do Imposto sobre a Produção, devido à interrupção do escoamento do carvão, provocado pelas cheias ocorridas durante o primeiro trimestre e pela paralisação da circulação ferroviária na linha de Sena. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

34 6.5. OPERAÇÕES FINANCEIRAS As Operações Financeiras atingiram o valor de ,3 milhões de Meticais, correspondente a 98,9% da dotação orçamental, tendo registado um crescimento de 69,8% em termos reais, relativamente ao exercício anterior, como resultado de maior disponibilidade de fundos externos para aplicação em acções de interesse público levadas a cabo por Empresas e Fundos Públicos, conforme informação constante do Mapa VII e que se resume no Quadro 22. Ano 2012 Ano 2013 Variação Classificação Orçamento Reali- % Orçamento Anual Reali- % 2012/13 Económica Anual zação Realiz. Rectificativo Actual zação Realiz. (%) a/ Operações Activas Capital Social de Empresas Empréstimos de Retrocessão Outras Operações Activas Operações Passivas Empréstimos Externos Empréstimos Internos Total a/- Em temos reais, com inflação a 4,21 % e variação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012, MEX e DNT Quadro 22 - Operações Financeiras, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) As Operações Financeiras Activas tiveram uma realização de ,6 milhões de Meticais, correspondente a 99,1% da dotação orçamental e a um crescimento real de 91,7% relativamente a igual período do exercício económico anterior, tendo sido constituídas por (i) Capital Social de Empresas, no valor de 142,4 milhões de Meticais; (ii) Empréstimos de Retrocessão, ,5 milhões de Meticais; e (iii) Outras Operações Activas, 92,7 milhões de Meticais. O valor desembolsado na rubrica de Capital Social de Empresas foi aplicado no aumento da participação do Estado no capital social de 2 sociedades, sendo em 132,4 milhões de Meticais no Banco Nacional de Investimentos e 10,0 milhões de Meticais na Riopele. As Outras Operações Activas, no valor de 92,7 milhões de Meticais, foram aplicadas no pagamento de indemnizações aos trabalhadores das empresas de Construção e Manutenção de Estradas e Pontes (ECMEP s), SARL. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

35 Os Empréstimos de Retrocessão foram distribuídos pelas entidades beneficiárias conforme se apresenta no Quadro 23. Quadro 23 - Empréstimos por Acordos de Retrocessão (Em Milhões de Meticais) Entidades Beneficiárias Financiador TOTAL EDM FIPAG FARE Maputo-Sul ANE BAD/FAD BADEA BEI BID FIDA WB/IDA Kuwait NDF EXIM Bank Korea EXIM Bank Índia EXIM Bank China OPEC França (AFD) Portugal Total A realização das Operações Financeiras Passivas atingiu o montante de 3.841,8 milhões de Meticais, correspondente a 98,1% da dotação orçamental e a um crescimento real de 29,5% em relação ao período homólogo do ano transacto. Os valores efectivamente pagos totalizaram 3.668,2 milhões de Meticais, com a distribuição que apresenta no Quadro 24. Grupo/Credor Realização Variação a/ Ano 2012 Ano /13 Dívida Externa Bilateral Multilateral Dívida Interna Obrigações do Tesouro Financiamento Bancário Dívida Assumida pelo Estado Total a/- Variação em termos reais com inflação a 4,21% e variação cambial a 5,9%. Fonte: CGE 2012 e DNT Quadro 24 - Amortização de Dívida Pública (Em Milhões de Meticais) Relativamente a igual período do ano 2012 os valores efectivamente pagos registaram um crescimento de 23,7% em termos reais, tendo a amortização da dívida externa crescido em 49,0%, contra um decréscimo de 10,4% registado na amortização da dívida interna. O valor da dívida interna foi aplicado no resgate de Obrigações do Tesouro em 350,0 milhões de Meticais, amortização do financiamento bancário em 698,7 milhões de Meticais e pagamento da dívida assumida pelo Estado em 72,7 milhões de Meticais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

36 6.6. DESPESA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL A despesa total, segundo a classificação funcional, é apresentada no Mapa III e resumida no Quadro seguinte: Ano 2012 Ano 2013 Orça- Taxa Anual Taxa Realização Realização mento Realiz Rectifi- Actual Realiz Anual Valor Peso (%) cativo Valor Peso Valor Peso (%) Serviços Públicos Gerais % Defesa % Segurança e Ordem Pública % Assuntos Económicos % Protecção Ambiental % Habitação e Desenv. Colectivo % Saúde % Recreação, Cultura e Religião % Educação % Segurança e Acção Social % Total % Fonte: CGE 2012, MEX e Sectores Quadro 25 - Despesa Segundo a Classificação Funcional (Em Milhões de Meticais) A repartição percentual da despesa mostra que os Serviços Públicos Gerais, os Assuntos Económicos e a Educação tiveram maior representatividade na realização, tendo absorvido o equivalente a 31,6%, 21,5% e 18,1% da despesa total, respectivamente. Analisando o desempenho de cada uma das funções, constata-se que das 10 funções, apenas 4, nomeadamente Assuntos Económicos, Protecção Ambiental, Habitação e Desenvolvimento Colectivo e Saúde situaram-se abaixo do nível médio de realização, tendo as restantes alcançado níveis que variam de 92,8% a 98,2% das respectivas dotações orçamentais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

37 6.7. DESPESAS DOS SECTORES PRIORITÁRIOS A realização das despesas nos sectores prioritários do PARP atingiu o montante de milhões de Meticais, correspondente a 83,9% do orçamento anual, conforme se apresenta no Mapa VI e se resume no Quadro 26. Sectores Quadro 26 - Despesa dos Sectores Prioritários Ano 2012 (Em Milhões de Meticais) Variação Orça- Taxa Orçamento Anual Taxa 2012/13 Realização Realização mento Realiz Rectificativo Actual Realiz (%) Anual Valor Peso (%) Valor Peso Valor Peso Valor Peso (%) a/ Educação Saúde Sistema de Saúde HIV/SIDA Infra-estruturas Agricultura e Desenv. Rural b/ Governação, Segur. e Sist. Judicial Outros Sectores Prioritários Acção Social c/ Trabalho e Emprego Total Sectores Prioritários Desp Total Excl. Juros e Op. Financ Encargos da Dívida Operações Financeiras Despesa Total a/ - Em termos reais, com inflação média de 4,21% e variação cambial de 5,9%. b/ - Inclui Fundo de Desenvolvimento Distrital, infra-estruturas sócio-económicas e projectos de desenvolvimento rural nos sectores da Indústria e Comércio e da Administração Estatal. c/ - Inclui subsídios sociais que visam minimizar o elevado custo de vida das populações. Ano 2013 O nível de realização dos sectores prioritários representa 66,1% da despesa total excluindo os Encargos da Dívida e as Operações Financeiras, merecendo destaque o sector da Educação com o equivalente a 20,2%, seguido do sector das Infra-estruturas com 16,8%. Comparativamente a igual período de 2012 as despesas dos sectores prioritários registaram um crescimento de 22,0% em termos reais, sendo a Saúde a única que registou um decréscimo na ordem de 23,7%, o que se explica pelo facto de a maior parte dos desembolsos do Fundo Comum PROSAÚDE ter ocorrido nos últimos dois meses do ano, o que não permitiu a absorção total dos fundos disponibilizados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

38 O Gráfico 6 mostra que o sector da Educação é o que absorveu maior volume de recursos, com uma realização equivalente a 30,6% da despesa total dos sectores prioritários, seguido dos sectores das infraestruturas com 25,4%, Governação, Segurança e Sistema Judicial com 14,6%, sendo que os sectores da Agricultura e Desenvolvimento Rural e da Saúde absorveram o equivalente a 12,1%. Gráfico 6 - Despesa dos Sectores Prioritários Governação, Segura nça e Sist. Judicial 14.6% Outros Sectores Prioritários 5.2% Educação 30.6% Agricult. e Desenvolv. Rural 12.1% Infra-estruturas 25.4% Saúde e HIV/SIDA 12.1% 7. GARANTIAS E AVALES No período em análise o Governo emitiu uma garantia soberana, a favor da empresa pesqueira denominada EMATUM, no montante de 850 milhões de dólares americanos. Maputo, 14 de Fevereiro de 2014 Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Dez de

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