RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO VOLUME I ANO 2014 JANEIRO A JUNHO

2 RELATÓRIO 1. Introdução 2. Gestão Orçamental 3. Equilíbrio Orçamental 4. Receitas do Estado 5. Financiamento do Défice 6. Despesas do Estado 6.1. Despesas Totais por Âmbito 6.2. Despesas de Funcionamento Despesa de Funcionamento por âmbito e fonte de recursos 6.3. Despesa de Investimento Despesa de Investimento por âmbito e fonte de recursos 6.4. Transferências às comunidades 6.5. Operações Financeiras 6.6. Despesa segundo a classificação funcional 6.7. Despesa dos sectores prioritários 7. Garantias e avales TABELAS DO RELATÓRIO Tabela 1 Resumo das alterações orçamentais Tabela 2 Equilíbrio orçamental Tabela 3 Receitas do Estado Tabela 4 Receitas de dividendos Tabela 5 Receitas de concessões Tabela 6 Contribuição dos mega projectos Tabela 7 Desembolsos de financiamento externo Tabela 8 Financiamento do défice Tabela 9 Movimento de fundos externos que transitam pela CUT Tabela 10 Despesas totais por âmbitos Tabela 11 Despesa de funcionamento, segundo a classificação económica Tabela 12 Despesa de funcionamento cabimentada, liquidada e paga Tabela 13 Despesa de funcionamento, por âmbito e fonte de recursos Tabela 14 Despesa de funcionamento por âmbitos Tabela 15 Despesa de funcionamento cabimentada, liquidada e paga, por âmbitos Tabela 16 Despesa de investimento, segundo a origem e modalidade de financiamento Tabela 17 Componente externa de investimento, por origem e modalidade de financiamento Tabela 18 Despesa de investimento por âmbito e fonte de recursos Tabela 19 Componente interna do Investimento por âmbitos Tabela 20 Componente interna de investimento cabimentada, liquidada e paga, por âmbitos Tabela 21 Componente externa do Investimento por âmbitos Tabela 22 Transferências às comunidades Tabela 23 Operações financeiras segundo a classificação económica Tabela 24 Empréstimos por acordos de retrocessão Tabela 25 Amortização da dívida pública Tabela 26 Despesa segundo a classificação funcional Tabela 27 Despesa dos sectores prioritários Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de 2014

3 GRÁFICOS DO RELATÓRIO Gráfico 1 Estrutura de Recursos Gráfico 2 Estrutura das Aplicações Gráfico 3 Estrutura das Receitas do Estado Gráfico 4 Estrutura da Despesa de Funcionamento Gráfico 5 Estrutura do Financiamento da Despesa de Investimento Gráfico 6 Despesa dos Sectores Prioritários MAPAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Mapas Globais Mapa I Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão Mapa I-1 Receitas Próprias previstas e cobradas Mapa II Desembolsos/Entradas de Financiamento Externo Mapa II-1 Desembolso dos Fundos Comuns Mapa II-2 Financiamento do Défice, segundo a classificação económica Mapa III-1 Resumo da Despesa Total, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental Mapa III-2 Despesas do Estado segundo a classificação funcional, em comparação com a dotação orçamental Mapa III-3 Despesas dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental Mapas das Despesas de Funcionamento Mapa IV-1 Despesas de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-1-1 Despesas de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa IV-1-2 Despesas de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa IV-1-3 Despesas de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito autárquico Mapa IV-2 Despesas de Funcionamento, segundo as classificações económica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-3 Despesas de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial, distrital e autárquico Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

4 Mapas das Despesas de Investimento Mapa V-1 Despesas de Investimento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital Mapa V-1-1 Despesas de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-2 Despesas de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-3 Despesas de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-1-4 Despesas de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-2 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental Financiamento Interno - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa V-2-1 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito central Mapa V-2-2 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-2-3 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa V-2-4 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito autárquico Mapa V-3 Despesas de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - Financiamento Externo - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa V-4 Despesas da componente externa do investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos e por projectos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial e distrital Mapa de Operações Financeiras Mapa VI Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental VOLUME II ANEXOS INFORMATIVOS Anexo Informativo 1 Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral Anexo Informativo 2 Movimento dos Créditos do Estado Anexo Informativo 3 Alterações Orçamentais Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

5 1. INTRODUÇÃO O presente Relatório apresenta a execução do Orçamento do Estado e o resultado da actividade financeira no período de Janeiro a Junho de 2014, nos termos estabelecidos pela Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE) e pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, que aprova o Regulamento do SISTAFE. Na primeira parte deste Relatório apresenta-se a análise dos dados da execução orçamental, organizada e estruturada da seguinte forma: Gestão Orçamental, em que se evidenciam as alterações das dotações orçamentais ocorridas, nos termos estabelecidos por lei; Equilíbrio Orçamental apurado no período, em comparação com o orçamentado para o ano; Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão anual e a cobrança em igual período do ano anterior, evidenciando as Receitas Próprias dos diversos serviços e administrações distritais; Financiamento do Défice, em comparação com a previsão anual, por origem e natureza; Despesa de Funcionamento, em comparação com a dotação orçamental e a realização em igual período do ano anterior, distribuída pelos diferentes âmbitos e segundo as classificações económica, orgânica, de fonte de recursos e territorial; Despesa de Investimento, nos mesmos moldes da Despesa de Funcionamento, incluindo a componente externa do investimento por projectos; Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental; Despesa Segundo a Classificação Funcional, em comparação com a dotação orçamental; Despesa dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental; e Garantias e Avales emitidas pelo Governo. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

6 No que se refere à Despesa de Investimento e Operações Financeiras Activas, financiadas por fundos externos que não transitam pela Conta Única do Tesouro (CUT), o procedimento utilizado para a sua incorporação na execução orçamental e, consequentemente, a forma como é reflectida no Relatório é o seguinte: Os desembolsos de créditos externos para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços, para projectos de investimento do Orçamento do Estado, comunicados pelos sectores beneficiários, são incorporados no e-sistafe, com base nessa comunicação; Os desembolsos para utilização por terceiros (Acordos de Retrocessão), comunicados pelos credores, são incorporados no e-sistafe, com base nessa comunicação e receitados com a devida classificação económica; Os desembolsos de donativos externos, para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços, para projectos de investimento do Orçamento do Estado, quando comunicados à Contabilidade Pública pelo sector beneficiário, são também incorporados e receitados, como referido anteriormente; A despesa de investimento realizada com donativos externos, depositados em contas bancárias à ordem do utilizador, isto é, ordenada pela instituição responsável pela execução do projecto, é incorporada com base na informação processada pelo sector e receitada, como nos outros casos. Por força deste procedimento, nem toda a informação sobre o financiamento externo pode ser processada e liquidada no e-sistafe, dentro do período a que se refere, mas, dado que o Relatório é publicado até 45 dias após o fim desse período, a mesma é integrada como despesa por liquidar, procedendo-se à sua incorporação no sistema no período seguinte. Para facilitar a compreensão, a seguir se explica o significado de algumas rubricas e classificações utilizadas no Relatório: Adiantamento de Fundos é a concessão de fundos aos órgãos e instituições que não executam os respectivos orçamentos por via directa, para a realização das despesas programadas para um determinado período, a qual obedece à classificação económica por agregados de despesa; Adiantamento de Fundos por Operações de Tesouraria é a concessão de fundos para a realização de despesas de carácter urgente e inadiável, quando não seja possível liquidá-las de imediato; Contravalores Consignados a Projectos correspondem aos valores dos fundos externos utilizados para a realização de projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado; Contravalores não Consignados são os valores dos donativos e créditos externos transferidos para a Conta Única do Tesouro; Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

7 Despesa Cabimentada é o valor da dotação orçamental comprometido para fazer face a uma determinada despesa; Despesa Liquidada é a despesa efectuada pelo valor definitivo, com a devida classificação orçamental desagregada; Orçamento é o limite da dotação orçamental aprovado pela Assembleia da República através da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro; Orçamento Actualizado é o limite da dotação orçamental actualizada pelo Governo, com base nas competências atribuídas através do artigo 8 da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro; Serviço da Dívida é o valor destinado ao pagamento de capital e encargos da dívida. No caso da dívida externa, o valor difere do efectivamente pago pelo Banco de Moçambique, na medida em que este retém numa conta bancária os valores transferidos da Conta Única do Tesouro para o efeito, utilizando-os na medida do exigido pelo processo de pagamento no exterior, operação que implica compra de moeda externa, transferências, recepção da confirmação de pagamento, etc. Na segunda parte do Relatório apresentam-se os Mapas de Execução Orçamental, subdivididos em Mapas de Receitas, Mapas de Desembolsos de Financiamento Externo, Mapas Globais de Despesas e Operações Financeiras, Mapas de Despesas de Funcionamento, Mapas de Despesas de Investimento e Mapas de Operações Financeiras. Na terceira e última parte apresentam-se Anexos Informativos sobre (i) Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral; (ii) Movimento dos Créditos do Estado; e (iii) Alterações Orçamentais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

8 2. GESTÃO ORÇAMENTAL O Orçamento do Estado para 2014, aprovado através da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro, estabelece os seguintes montantes globais: Receitas do Estado ,6 milhões de Meticais; Despesas do Estado ,4 milhões de Meticais; e Défice ,8 milhões de Meticais. Os limites das Despesas do Estado foram fixados em ,6 milhões de Meticais para as Despesas de Funcionamento e ,8 milhões de Meticais para as Despesas de Investimento, sendo ,3 milhões de Meticais para a Componente Interna e ,5 milhões de Meticais para a Componente Externa. Para a cobertura do Défice Orçamental foi prevista a mobilização de donativos externos no valor de ,9 milhões de Meticais e a contracção de créditos no valor de ,9 milhões de Meticais, sendo 5.715,1 milhões de Meticais de créditos internos e ,8 milhões de Meticais de créditos externos. A gestão dos limites orçamentais foi feita em observância da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro, que nos termos do artigo 6 autoriza o Governo a usar os recursos extraordinários para a cobertura do défice, pagamento da dívida pública e para o financiamento de projectos de investimento prioritários. O artigo 8 da mesma lei autoriza o Governo a proceder à transferência de dotações orçamentais dos órgãos e instituições do Estado. Assim, no período em análise foram efectuadas as alterações constantes da tabela seguinte: Tabela 1 - Resumo das Alterações Orçamentais (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 Âmbitos Orçamento Anual Altera- % Alte- Orçamentao Anual Altera- % Alte- Revisto Final ções rações Actual ções rações Despesa de Funcionamento , ,5 406,1 0, , ,6 0,0 0,0 Central , , ,8-5, , , ,2-4,0 Provincial , ,6 391,3 1, , , ,7 6,4 Distrital , , ,3 16, , ,4 483,4 2,2 Autárquico 1.528, ,4 0,3 0, , ,9 0,0 0,0 Despesa de Invest. Interna , , ,1 2, , ,1 293,9 0,7 Central , ,1 126,6 0, , , ,0-10,9 Provincial 4.919, ,1 861,5 17, , , ,0 46,6 Distrital 3.106, ,2 27,9 0, , , ,8 44,1 Autárquico 896,2 896,2 0,0 0, , ,2 130,0 11,9 Despesa de Invest. Externa , ,6 0,0 0, , ,6 0,0 0,0 Central , , ,8-5, , ,0-271,0-0,5 Provincial 1.686, , ,8 130, , ,4 0,0 0,0 Distrital 195,3 345,2 149,9 76,8 268,2 539,2 271,0 101,0 Operações Financeiras 8.266, , ,8 75, , ,0 0,0 0,0 Despesa Total , , ,0 4, , ,3 293,8 0,1 Central , , ,8 0, , , ,1-3,6 Provincial , , ,7 10, , , ,7 11,4 Distrital , , ,1 15, , , ,2 8,4 Autárquico 2.424, ,6 0,3 0, , ,1 130,0 4,3 Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

9 Conforme se observa da tabela 1, nas Despesas de Funcionamento foram reforçadas as dotações orçamentais dos órgãos e instituições de nível provincial e distrital, em 1.945,7 milhões de Meticais e em 483,4 milhões de Meticais, respectivamente, em contrapartida das reduções registadas no nível central em 2.429,2 milhões de Meticais. Nas Despesas de Investimento foram reforçadas as dotações orçamentais da componente interna dos órgãos e instituições de nível provincial e distrital, bem como das autarquias, em 2.390,0 milhões de Meticais, 1.379,8 milhões de Meticais e 130,0 milhões de Meticais, respectivamente, em contrapartida das reduções registadas no nível central em 3.606,0 milhões de Meticais e da inscrição de recursos extraordinários no valor de 293,9 milhões de Meticais, provenientes da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, para o financiamento da Construção de um Sistema de Abastecimento de Água em Chitima, na província de Tete. Na componente externa foram reforçadas as dotaçoes orçamentais dos órgãos e instituições de nível distrital, em 271 milhões de Meticais, em contrapartida das reduções efectuadas no nível central. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

10 3. EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL Na execução do Orçamento do Estado mo período de Janeiro a Junho de 2014, resultou o equilíbrio orçamental que se apresenta na tabela 2. Recursos Tabela 2 - Equilíbrio Orçamental (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 e Orçamento Realiz. % Orçamento Anual Realização Jan-Jun % Despesas Anual Jan-Jun Realiz. Actual % Peso Valor % Peso Realiz. Recursos Internos Receitas do Estado Donativos Internos Créditos Internos Recursos Externos Donativos Externos Créditos Externos Recursos Mobilizados Inscrição de Saldos 1/ Total de Recursos Desp. de Funcionamento Despesa de Investimento Componente Interna Componente Externa Operações Financeiras Activas Passivas Total de Despesa Variação de Saldos Total de Aplicações / - Inscrição de saldos financeiros do exercício económico anterior para o reforço dos limites orçamentais das despesas. Os recursos mobilizados atingiram o montante de ,7 milhões de Meticais, correspondente a 42,5% da previsão anual, tendo os recursos internos alcançado uma realização equivalente 49,7% e os externos 29,8%. O nível de realização superou o de 2013 em 3,5 pontos percentuais, por influência tanto dos recursos internos como dos recursos externos, que ficaram acima do alcançado em igual período do exercício económico anterior em 4,6 e 1,5 pontos percentuais, respectivamente. As Receitas do Estado tiveram uma realização de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 50,7% da previsão anual, ou seja, 4,6 pontos percentuais acima do nível de realização de igual período de 2013, facto que se explica pelo bom desempenho registado nos Impostos sobre o Rendimento. Os Donativos Externos atingiram o montante de ,6 milhões de Meticais, equivalentes a 36,3% da meta anual tendo ficado abaixo do nível de realização do período homólogo do ano anterior em 4,6 pontos percentuais, devido a atrasos no desembolso de fundos por parte de alguns parceiros de cooperação. Os desembolsos em Créditos Externos situaram-se em ,9 milhões de Meticais, correspondente a 26,4% da previsão anual, nível que supera o de igual período do exercício económico anterior em 4,3 pontos percentuais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

11 Observa-se do Gráfico 1 que as Receitas do Estado constituíram a principal fonte de financiamento no período em análise, com uma contribuição equivalente a 72,9% do total dos recursos mobilizados, tendo os Créditos Externos, os Donativos Externos e os Créditos Internos contribuído com o correspondente a 14,8% 10,8% e 1,5%, respectivamente. Gráfico 1 - Estrutura de Recursos Donativos Externos 10.8% Créditos Externos 14.8% Créditos Internos 1.5% Receitas do Estado 72.9% As despesas totais atingiram o montante de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 41,5% do Orçamento anual, tendo as Despesas de Funcionamento atingido ,8 milhões de Meticais, as Despesas de Investimento ,2 milhões de Meticais e as Operações Financeiras ,1 milhões de Meticais, correspondentes respectivamente a 48,1%, 32,4% e 48,3% do Orçamento anual. A realização das despesas foi influenciada pela componente externa de Investimento, com um nível de desempenho correspondente a 30,3% do Orçamento anual, tendo superado o de igual período do exercício económico anterior em 10,1 pontos percentuais. O Gráfico 2 mostra que as Despesas de Funcionamento absorveram o equivalente a 55,5% das despesas totais, as Despesas de Investimento 32,7% e as Operações Financeiras 11,8%. Gráfico 2 - Estrutura das Aplicações Operações Financeiras 11.8% Despesas de Investimento 32.7% Despesas de Funcionamento 55.5% Entretanto, os recursos mobilizados no período excederam as despesas realizadas em 2.227,6 milhões de Meticais, resultando num aumento, no mesmo valor, dos saldos das contas do Estado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

12 4. RECEITAS DO ESTADO No período de Janeiro a Junho de 2014 a cobrança de receitas atingiu o montante de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 50,7% da previsão anual, tendo registado um crescimento nominal de 34,4%, comparativamente ao período homólogo do exercício económico anterior, conforme se apresenta no Mapa I e se resume na tabela 3, por grupo de receitas. Tabela 3 - Receitas do Estado (Em Milhões de Meticais) Ano de 2013 Ano de 2014 Variação Classificação Económica Previsão Realiz. % Previsão Realiz. % 2013/14 Anual Jan-Jun Realiz Anual Jan-Jun Realiz (%) RECEITAS CORRENTES Receitas Fiscais Impostos s/ o Rendimento Imposto s/ o Rendim. Pessoas Colectivas Imposto s/ o Rendim. Pessoas Singulares Imposto Especial sobre o Jogo Impostos s/ Bens e Serviços Imposto s/ o Valor Acrescentado IVA- Nas Operações Internas IVA- Nas Operações Externas Imp.s/Consumo Esp.Produção Nacional Imp.s/Consumo Esp.Produtos Importados Imposto s/comércio Externo Outros Impostos Receitas Não Fiscais Das quais Receitas Próprias Receitas Consignadas Das quais Taxas sobre os Combustíveis RECEITAS DE CAPITAL Alienação de Bens Alienação do Património do Estado Outras Receitas de Capital Dividendos Outras 1/ Total / - Inclui Taxa de Concessão, cuja cobrança foi de 439,0 milhões de Meticais. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e Autoridade Tributária de Moçambique. Os Impostos sobre o Rendimento tiveram no período em análise uma cobrança de ,0 milhões de Meticais, equivalente a 60,7% da previsão anual e a um crescimento nominal de 65,4% em relação ao exercício económico anterior, justificado pelo controlo empreendido nas operações de venda de activos detidos por empresas estrangeiras a operar no sector petrolífero, que resultaram na arrecadação de maisvalias no valor de ,6 milhões de Meticais, correspondentes ao contravalor ,0 mil dólares americanos. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

13 Além da contribuição das mais-valias, contribuíram igualmente para o bom desempenho do grupo de Impostos sobre o Rendimento os seguintes factores: A verificação e correcção pontual das Declarações Anuais de Rendimento e de Informação Contabilística e Fiscal; Maior controlo dos benefícios fiscais nos projectos de investimento inscritos nas Direcções de Áreas Fiscais; As cobranças resultantes de acções de controlo e fiscalização, em sede das auditorias; O controlo nas retenções de pagamentos ao exterior; e O surgimento de novas empresas na economia nacional, sujeitas ao pagamento do Imposto sobre Pessoas Singulares, particularmente na área de prestação de serviços à mineradoras da região norte do país. A redução verificada na cobrança do Imposto Especial sobre o Jogo prende-se essencialmente com o facto do casino da Namaacha ter sido encerrado, devido a irregularidades constatadas no seu funcionamento. No grupo de Impostos sobre Bens e Serviços, constituído pelas rubricas de Imposto sobre o Valor Acrescentado, Imposto sobre o Consumo Específico de Produção Nacional, Imposto sobre o Consumo Específico de Produtos Importados e Imposto sobre o Comércio Externo, foram arrecadados ,4 milhões de Meticais, equivalentes a 44,9% da meta fixada para o ano e a um crescimento nominal de 16,3% relativamente a igual período de A cobrança do IVA nas Operações Internas atingiu o montante de 9.375,1 milhões de Meticais, correspondente a uma realização de 43,5% e a um crescimento nominal de 19,5% em relação ao ano de Para melhorar o desempenho nesta rubrica, estão em curso acções de sensibilização dos sujeitos passivos, através de campanhas porta-a-porta, visando aumentar a facturação dos produtos vendidos, o controlo dos créditos sistemáticos e a confirmação do imposto dedutível apresentado nas guias de pagamento. No que se refere ao IVA nas Operações Externas foi arrecadado o valor de ,4 milhões de Meticais, correspondente a 45,5% da previsão anual e a um crescimento nominal de 14,8% relativamente ao período homólogo do exercício anterior. O Imposto sobre o Consumo Específico de Produção Nacional, que incide sobre o tabaco, a cerveja e outras bebidas alcoólicas, foi a rubrica que obteve o menor desempenho no grupo dos Impostos sobre Bens e Serviços, tendo alcançado o valor de 1.832,2 milhões de Meticais, equivalente a 33,8% da meta prevista. Espera-se que o nível de cobrança desta rubrica melhore significativamente ao longo do ano, tendo em conta o trabalho que está sendo empreendido pelas brigadas da Autoridade Tributária, nas visitas de controlo das pequenas fábricas de produção de bebidas alcoólicas e tabaco ao longo do país. Relativamente ao Imposto sobre o Consumo Específico de Produtos Importados, foram cobrados 1.710,5 milhões de Meticais, correspondentes a uma realização de 55,3% e a um crescimento nominal de 30,3% quando comparado com igual período de O nível de desempenho alcançado nesta rubrica deve-se Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

14 essencialmente à entrada em vigor da Lei n.º 2/2013, de 7 de Janeiro, que altera em alta as taxas do Imposto aprovadas pela Lei n.º 17/2009, de 10 de Setembro, bem como às acções de controlo nas importações via Janela Única Electrónica. Os Impostos sobre o Comércio Externo, nomeadamente, os Direitos Aduaneiros e a Sobretaxa, alcançaram o montante de 5.413,3 milhões de Meticais, equivalente a 48,6% da previsão anual e a um crescimento nominal de 10,2% relativamente a igual período do ano transacto, justificado pelo aumento de importações de produtos. No grupo dos Outros Impostos foi arrecadado o montante de 1.885,2 milhões de Meticais, equivalente a um grau de realização de 35,1% da meta anual e a um crescimento nominal de 14,2%, como resultado do bom desempenho registado na rubrica de licença de pesca, bem como no Imposto Simplificado de Pequenos Contribuintes, justificado pelo maior controlo das vendas. Em relação ao grupo das Receitas Não Fiscais, que compreendem as Taxas Diversas de Serviços, Compensação de Aposentação e Outras Receitas não Fiscais, a arrecadação alcançou o valor de 4.700,6 milhões de Meticais, correspondente a 50,0% da previsão anual e a um crescimento nominal de 20,5%, em relação a igual período de Nas Receitas Consignadas registou-se uma cobrança de 4.009,4 milhões de Meticais, situando-se a 48,8% da previsão anual e a um crescimento nominal de 20,9% relativamente a igual período do ano anterior, como resultado do bom desempenho da Taxa de Serviços Alfandegários e da Taxa de Sobrevalorização da Castanha de Caju. Nas Receitas de Capital foi arrecadado o valor de 1.194,5 milhões de Meticais, isto é, 37,5% da previsão anual, tendo registado um crescimento nominal de 28,1% em relação a igual período do ano transacto. Neste grupo de impostos, os Dividendos contribuíram com 331,5 milhões de Meticais, com conforme se apresenta na tabela seguinte: Proveniência Ano 2013 Ano 2014 Variação Jan-Jun Jan-Jun 2013/14 Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) % Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos % Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) % Moçambique Celular (mcel) Electricidade de Moçambique (EDM) Empresa Moçambicana de Dragagem Cimentos de Moçambique % Instituto Nacional das Comunicações de Moç % Banco Internacional de Moçambique (BIM) % MEXTUR % Fonte: Direcção Nacional do Tesouro Tabela 4 - Receitas de Dividendos (Em Milhões de Meticais Total % Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

15 Relativamente a igual período do exercício económico anterior a cobrança de dividendos registaram um crescimento nominal de 0.8%, com destaque para os dividendos provenientes dos Camihos de Ferro de Moçambique, que cresceram em 133,5%. As Concessões contribuíram no grupo das Receitas de Capital com o valor de 439,0 milhões de Meticais, conforme a proveniência ilustrada na tabela 5. Tabela 5 - Receitas de Concessões (Em Milhões de Meticais Proveniência Valor Hidroelécrica de Cahora Bassa Maputo Port Development Company Companhia do Desenvolvimento do Norte 37.9 McNet 24.8 Total Fonte: Direcção Nacional do Tesouro No global das Receitas do Estado destacam-se os Impostos sobre o Rendimentos, com uma contribuição equivalente a 43,6% da receita total, seguidos pelos Impostos sobre Bens e Serviços com 40,6%, tendo as Receitas Não Fiscais, as Receitas Consignadas, os Outros Impostos e as Receitas de Capital contribuído com o correspondente a 6,3%, 5,4%, 2,5% e 1,6%, respectivamente, conforme mostra o Gráfico 3. Gráfico 3 - Estrutura das Receitas do Estado Receitas Consignadas 5.4% Receitas Não Fiscais 6.3% Outros Impostos 2.5% Receitas de Capital 1.6% Impostos s/ o Rendimento 43.6% Impostos s/ Bens e Serviços 40.6% Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

16 A contribuição dos Mega projectos atingiu o montante de 4.227,8 milhões de Meticais, correspondente a 5,7% da receita total cobrada e a um crescimento nominal de 34,4% relativamente a igual período do exercício anterior, conforme se pode observar na nota b/ ao Mapa I e se resume na tabela 6. Mega Projectos Tabela 6 - Contribuição dos Mega Projectos (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 Variação Jan-Jun Jan-Jun 2013/2014 Produção de Energia % Exploração de Petróleo % Exploração de Recursos Minerais % Outros % Total % Receita Total % Contribuição dos Megaprojectos 6.7% 5.7% O maior crescimento verificou-se no sector de Exploração de Energia com 57,9%, seguido do sector de produção de Petróleo com 6,6% e do sector de Exploração de Recursos Minerais com 6,2%, tendo os Outros Mega projectos registado um decréscimo de 0,7%. O crescimento verificado no sector de Exploração de Energia deveu-se à cobrança extraordinária do IRPC resultante da prestação de serviços por não residentes, por ocasião da reabilitação da linha de transporte de energia da HCB. No sector de Exploração de Petróleo o crescimento justifica-se pela receitação das maisvalias e pelo início de pagamento do IVA proveniente da comercialização do gás no mercado doméstico. O crescimento no sector de Exploração de Recursos Minerais explica-se pela cobrança extraordinária do IRPS resultante do pagamento de bónus de rentabilidade aos trabalhadores da Vale Moçambique. No geral o peso da contribuição dos mega projectos baixou de 6,7% em igual período de 2013 para 5,7% em 2014, devido à redução do preço do carvão e do alumínio no mercado internacional. Considerando que as mais-valias são pagas por Mega projectos, tendo o valor receitado atingido ,6 milhões de Meticais, a contribuição deste sector passa de 4.227,8 milhões de Meticais para ,46 milhões de Meticais, correspondente a 20,5% da receita total. No período em análise foram efectuados reembolsos de impostos no valor total de 1.914,8 milhões de Meticais, sendo 1.856,8 milhões relativos ao Imposto sobre o Valor Acrescentado e 58,0 milhões de Meticais referentes ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, equivalentes respectivamente a 8,7% e 0,2% dos montantes arrecadados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

17 5. FINANCIAMENTO DO DÉFICE Os desembolsos em donativos e em créditos externos para o Financiamento do Défice atingiram o valor de ,5 milhões de Meticais, equivalente a 29,8% da previsão anual, com a composição que se mostra no Mapa II e se resume na tabela seguinte: Tabela 7 - Desembolsos de Financiamento Externo (Em Milhões de Meticais) Modalidade Donativos Créditos TOTAL de Previsão Reali- % de Previsão Reali- % de Previsão Reali- % de Financiamento Anual zação Realiz. Anual zação Realiz. Anual zação Realiz. Apoio ao Orçamento a/ Financiamento Via CUT Financiam. Fora da CUT Acordos de Retrocessão Total a/ - Inclui Reembolsos e Ajuda Alimentar no valor de 204,9 milhões de Meticais e 3,3 milhões de Meticais, respectivamente. Fonte: DNT, Módulo de Execução Orçamental (MEX) e Sectores Por modalidades de financiamento, o Apoio ao Orçamento atingiu o correspondente a 28,6% da meta prevista para o ano, o financiamento via CUT 37,3% e o financiamento fora da CUT 19,2%, tendo o financiamento para Acordos de Retrocessão se fixado em 42,0%. Por tipo de financiamento, os desembolsos em Donativos Externos atingiram o montante de ,6 milhões de Meticais e os Créditos Externos ,9 milhões de Meticais, correspondentes a 36,3% e 26,4% da previsão anual, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

18 Para o Financiamento do Défice, isto é, entradas na CUT (Contravalores Não Consignados e Empréstimos Internos), saídas da CUT (Contravalores Consignados e Outros Fundos via CUT), pagamentos através de contas bancárias dos sectores e pagamentos directos pelo doador/credor, foram utilizados ,0 milhões de Meticais, com a composição que se mostra no Mapa II-1 e se resume na tabela 8. Tabela 8 - Financiamento do Défice (Em Milhões de Meticais) Tipo Realização Ano 2013 Realização Ano 2014 Variação de Donati- Crédi- Donativos Créditos Total 2013/14 Total Fnanciamento vos tos Valor Peso Valor Peso Valor Peso (%) a/ Contravalores Não Consignados % % % 67.5 Apoio ao Orçamento % % % 66.3 Apoio à Balança de Pagamentos % % % 96.9 Contravalores Consignados % % % FC-PROAGRI % % % 11.3 FC-FASE % % % 65.8 FC-PROSAÚDE % % % FC-Apoio ao Trib. Administrativo % % % 95.9 FC-INE % % % FC-CEDSIF % % % FC-AT % % % 61.7 FC-PPFD % % % FC-PESCAS % % % FC-PRONASA % % % FC-ASAS % % % Outros Fundos via CUT % % % 58.3 Diversos Projectos/Sectores b/ % % % Diversos Projectos/Fontes c/ % % % Acordos de Retrocessão % % % 42.2 Empréstimos Internos % % % Reembolsos e Ajuda Alimentar % % % Total % % % Peso a/- Em termos reais, com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6%. c/- Pagamentos directos pelo doador/credor. b/- Financiamento através de contas bancárias dos sectores. Fonte: REOE Jan-Jun 2013, DNT, MEX e Sectores. Do total dos recursos utilizados, 27,9% foram constituídos por donativos e 72,1% por créditos, tendo os Recursos Externos Consignados contribuído com 79,4%, os Recursos Externos Não Consignados com 16,0%, os Empréstimos Internos com 3,9% e os Reembolsos e Ajuda Alimentar com 0,7% dos recursos totais. Relativamente ao período homólogo de 2013, os recursos aplicados no Financiamento do Défice registaram um crescimento de 103,5% em termos reais, como resultado dos aumentos registados nos Contravalores Não Consignados em 112,9%, tendo os Reembolsos e Ajuda registado um decréscimo de 18,3%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

19 Entretanto, as contas bancárias dos diferentes fundos que transitam pela Conta Única do Tesouro tiveram, no período em análise, o movimento que se apresenta na tabela 9. Tabela 9 - Movimento dos Fundos Externos que Transitam pela CUT (Em Milhões de Meticais) Tipo de Saldos em Saldos em Entradas Saídas Financiamento 31/12/ /06/2014 Apoio ao Orçamento Balança de Pagamentos FC-PROAGRI FC-FASE FC-PROSAÚDE FC-HIV/SIDA FC-Apoio so Sector de Águas FC-Apoio ao Tribunal Administrativo FC-INE FC-CEDSIF FC-AT FC-PPFD FC-PESCAS FC-PRONASA Outros Fundos Total As entradas, no valor de ,8 milhões de Meticais, correspondem aos desembolsados para as contas transitórias, sendo que as saídas, no valor de 9.000,4 milhões de Meticais, reflectem as transferências efectuadas da Conta Única do Tesouro para a realização das despesas. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

20 6. DESPESAS DO ESTADO 6.1. DESPESAS TOTAIS POR ÂMBITO A realização das despesas atingiu no período em análise o montante de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 41,5% do Orçamento anual e a um crescimento real de 41,0% relativamente a igual período do exercício económico anterior, conforme se observa da tabela 10. Tabela 10 - Despesas Totais por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Tipo de Ano 2013 Ano 2014 Variação Despesa e Orçamento Reali- % Reali- % Orçamento Anual Reali- % Reali- % 2013/14 Âmbitos Anual zação zação Peso Actual zação zação Peso (%) a/ Funcionamento Central Provincial Distrital Autárquico Investimento Interno Central Provincial Distrital Autárquico Investimento Externo Central Provincial Distrital Operaç. Financeiras Despesa Total Central Provincial Distrital Autárquico a/- Variação em temos reais, com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6%. A distribuição territorial das despesas mostra que os órgãos e instituições de âmbito central absorveram o equivalente a 66,5% das despesas totais, tendo os de âmbito provincial, distrital e autárquico absorvido o equivalente a 18,6%, 13,3% e 1,6%, respectivamente. Relativamente ao período homólogo de 2013 as despesas de âmbito central registaram o maior crescimento, isto é, 54,9% em termos reais, facto que se explica pela realização de despesas inerentes à preparação das Eleições Gerais previstas para Outubro próximo. As despesas de âmbito provincial registaram igualmente um crescimento significativo, com uma taxa de 21,7%, tendo as de âmbito distrital e autárquico aumentado em 17,2% e 14,3%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

21 6.2. DESPESAS DE FUNCIONAMENTO As Despesas de Funcionamento atingiram no período em análise o montante de ,8 milhões de Meticais, correspondente a 48,1% da dotação orçamental e a um crescimento real de 22,2% em relação ao exercício económico anterior, conforme se resume na tabela 11. Tabela 11 - Despesas de Funcionamento, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 Variação Classificação Económica O rç a m. Realiz. % Orçamento Anual Realiz. % 2013/14 Anual Jan-Jun Real. Incial Actual Jan-Jun Real. (%) Despesas com o Pessoal Salários e Remunerações Demais Despesas c/ Pessoal Bens e Serviços Encargos da Dívida Juros Internos Juros Ex ternos Transferências Correntes Transfer. a Admin. Públicas Autarquias Embaixadas Outras Transfer. a Admin. Priv adas Transferências a Famílias Pensões Assist. Social à População Demais Transf. a Famílias Transferências ao Ex terior Subsídios Dos quais: Subs. aos Combustíveis Subs. à Farinha de Trigo Subs. ao Transportador Exercícios Findos Demais Desp. Correntes Despesas de Capital Total a/ - Variação em termos reais, com inflação a 3,05% e v ariação cambial a 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e MEX. As Despesas com o Pessoal tiveram uma realização de ,7 milhões de Meticais, correspondente a 49,7% da dotação orçamental anual, tendo os Salários e Remunerações alcançado uma realização equivalente a 50,0% e as Demais Despesas com o Pessoal 46,1%. Em relação a igual período do exercício económico anterior as Despesas com o Pessoal registaram um crescimento de 14,3% em termos reais, tendo os Salários e Remunerações registado um crescimento de 14,0% e as Demais Despesas 18,0%. No pagamento de Salários e Remunerações aos funcionários e agentes do Estado foi absorvido o valor de ,9 milhões de Meticais, dos quais ,7 milhões de Meticais, o correspondente a 56,6%, foram pagos pela via directa. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

22 Os Bens e Serviços absorveram o montante de ,1 milhões de Meticais, equivalente a 49,7% da dotação orçamental e a um crescimento real de 39,7% em relação a igual período do exercício económico anterior, facto que se justifica pela realização de despesas inerentes à preparação das Eleições Gerais previstas para o próximo mês de Outubro, bem como pelo aumento da provisão de recursos para o melhor funcionamento dos órgãos e instituições do Estado. Os Encargos da Dívida tiveram uma realização de 2.815,0 milhões de Meticais, representando 44,4% do Orçamento anual, tendo registado um crescimento de 32,7% em termos reais, por influência dos Juros Externos que registaram um crescimento de 54,5%, devido ao aumento do capital em dívida no exercício económico anterior. As Transferências Correntes atingiram o montante de 8.883,1 milhões de Meticais, equivalente a 49,1% do Orçamento anual e a um crescimento real de 13,2% em relação ao período homólogo de 2013, sendo de destacar o crescimento de 21,8% registado nas Demais Transferências a Famílias, justificado pela priorização de acções conducentes à redução da pobreza. O nível de realização das Transferências às Autarquias foi influenciado pelo início tardio das actividades dos novos Municípios, devido à necessidade de organização da sua máquina administrativa. As despesas com Subsídios alcançaram o valor de 947,1 milhões de Meticais, correspondentes a 35,5% do Orçamento anual, tendo registado um crescimento real de 18,4% relativamente a igual período de Nos Exercícios Findos foi absorvido o montante de 72,9 milhões de Meticais, equivalente a 21,9% do Orçamento anual e a um crescimento de 592,5% em termos reais, facto que se justifica pelo pagamento de despesas com horas extraordinárias, transitadas do exercício económico anterior. As Demais Despesas Correntes tiveram uma realização de 2.124,1 milhões de Meticais, equivalente a 36,2% do Orçamento anual e a um crescimento de 112,5% em termos reais, o que se explica pelo aumento das despesas inerentes ao reembolso do IVA. As Despesas de Capital registaram uma realização de 59,8 milhões de Meticais, correspondentes a 15,1% do Orçamento anual e a um decréscimo de 9,0% em relação ao exercício económico anterior, em virtude de a maior parte de aquisições de bens de capital ser coberta pelo Orçamento de Investimento. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

23 As Despesas de Funcionamento cabimentadas correspondem a 48,6% do Orçamento anual, destacando-se as despesas com Bens e Serviços e as Despesas com o Pessoal, com cabimentações correspondentes respectivamente a 50,5% e 50,0%, conforme mostra a tabela 12. Tabela 12 - Despesas de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- Classificação Económica Anual Cabimen- sa Liqui- mentos Actual (OA) tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Despesas com o Pessoal Salários e Remunerações Demais Despesas c/ Pessoal Bens e Serviços Encargos da Dívida Juros Internos Juros Externos Transferências Correntes Transfer. a Admin. Públicas Autarquias Embaixadas Outras Transfer. a Admin. Privadas Transferências a Famílias Pensões Assist. Social à População Demais Transf. a Famílias Transferências ao Exterior Subsídios Dos quaiis: Subs. aos Combustíveis Subs. à Farinha de Trigo Subs. ao Transportador Exercícios Findos Demais Despesas Correntes Despesas de Capital Fonte: MEX % DC/OA % DP/DC % DL/DP Total Do total das despesas cabimentadas foram efectuados pagamentos equivalentes a cerca de 99,0%, sendo de destacar as rubricas de Juros Externos, Transferências a Embaixadas, Pensões e Subsídios, cujos pagamentos correspondem à totalidade das cabimentações efectuadas. As despesas liquidadas representam cerca de 94,0% dos pagamentos efectuados, tendo sido totalmente liquidadas as despesas efectuadas nas rubricas de Juros Internos, Transferências a Autarquias e a Embaixadas, Subsídios e Demais Despesas Correntes. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

24 No gráfico seguinte apresenta-se a repartição percentual da Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica. Gráfico 3 - Estrutura da Despesa de Funcionamento Subsídios 1.7% Transferências Correntes 16.0% Exercícios Findos 0.1% Demais Despesas Correntes 3.8% Despesas de Capital 0.1% Encargos da Dívida 5.1% Despesas com o Pessoal 50.9% Bens e Serviços 22.3% Observa-se do Gráfico 4 que as Despesas com o Pessoal absorveram o equivalente a 50,9% do total das Despesas de Funcionamento, seguidas pelos Bens e Serviços e pelas Transferências Correntes com 22,3% e 16,0%, respectivamente, tendo os restantes agregados de despesas registado níveis de absorção que variam de 0,1% a 5,1% Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos A repartição das Despesas de Funcionamento, segundo os diferentes âmbitos mostra que os órgãos e instituições de nível central absorveram o equivalente a 49,5% das despesas totais, os de nível provincial 28,5%, os de nível distrital 20,4% e as autarquias 1,6%, conforme se observa da tabela 13. Taxa Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Realiz. Valor Peso (%) Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso (%) (%) Receitas Consignadas Receitas Próprias Valor Total Peso (%) Valor Orçamento Peso (%) Taxa de Fonte: MEX Fonte de Recursos Recursos do Tesouro Tabela 13 - Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Orçamento Anual Realização Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

25 As Despesas de Funcionamento foram maioritariamente financiadas por Recursos do Tesouro, que contribuíram com o correspondente a 98,1% das despesas totais, tendo as Receitas Próprias e as Receitas Consignadas financiado o equivalente a 0,9% e 1,1%, respectivamente. Em termos de desempenho constata-se que as despesas financiadas por Recursos do Tesouro tiveram uma realização correspondente a 48,8% do Orçamento anual, tendo as financiadas por Receitas Próprias e por Receitas Consignadas atingido o equivalente a 32,7% e 24,1%, respectivamente. Na distribuição territorial, destaque vai para os órgãos e instituições de âmbito distrital e provincial, com taxas de realização equivalentes respectivamente a 50,3% e 49,0% da dotação orçamental, tendo as autarquias atingido 47,6% e os órgãos de nível central 46,8%, conforme ilustra a tabela 14. Variação Âmbito Orçam. Realiz. % de Orçamento Anual Realiz. % de 2013/14 Anual Jan-Jun Realiz. Actual Jan-Jun Realiz. (%) a/ Âmbito Central % Âmbito Provincial % Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo % Cidade de Maputo % Âmbito Distrital % Distritos de Niassa % Distritos de Cabo Delgado % Distritos de Nampula % Distritos de Zambézia % Distritos de Tete % Distritos de Manica % Distritos de Sofala % Distritos de Inhambane % Distritos de Gaza % Distritos de Maputo % Âmbito Autárquico % Total % a/- Em temos reais, com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e MEX. Tabela 14 - Despesa de Funcionamento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 Em relação ao período homólogo do exercício económico anterior, há a destacar os órgãos e instituições de nível central que registaram crescimentos reais na ordem de 26,7%, tendo os de nível provincial, as autarquias e os de nível distrital registado crescimentos de 19,8%, e 19,5% e 15,9%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

26 Analisando as despesas cabimentadas constata-se que os órgãos e instituições de nível distrital cabimentaram o equivalente a 50,7% do Orçamento anual, os de nível provincial 49,4%, as autarquias 48,2% e os de nível central 47,4%, conforme se pode observar da tabela seguinte: Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- Âmbito Anual Cabimen- sa Liqui- mentos Actual (OA) tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos de Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total Fonte: MEX Tabela 15 - Despesa de Funcionamento Cabimentada, Liquidada e Paga, por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) % DC/OA % DP/DC % DL/DP Os pagamentos atingiram em média o correspondente a 99,0 das despesas cabimentadas, tendo os órgãos e instituições da Província de Tete pago o equivalente à totalidade das cabimentações. As despesas liquidadas são equivalentes a 94,4% dos pagamentos efectuados, tendo as autarquias efectuado liquidações correspondentes à totalidade dos fundos disponibilizados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

27 6.3. DESPESAS DE INVESTIMENTO As Despesas de Investimento atingiram no período em análise o montante provisório de ,2 milhões de Meticais, equivalentes a 32,4% do Orçamento anual, sendo ,3 milhões de Meticais na componente interna e ,9 milhões de Meticais na componente externa, correspondentes respectivamente a 35,2% e 30,3%, conforme ilustra a tabela 16. Tabela 16 - Despesa de Investimento, segundo a Origem e Modalidade do Financiamento Ano 2013 Ano 2014 Variação Financiamento Orçamento Realiz. % Orçamento Anual Realiz. % 2013/14 Anual Jan-Jun Realiz Actual Jan-Jun Realiz (%) a/ INTERNO EXTERNO Donativos Fundos Comuns FC-PROAGRI FC-FASE FC-PROSAÚDE FC-HIVSIDA FC-CEDSIF FC-Tribunal Administrativo FC-INE FC-AT FC-PPFD FC-PESCAS FC-ESTRADAS FC-PRONASA FC ASAS FC PEDSA Outros Fundos Outros Fundos via CUT Outros Fundos Fora da CUT Créditos Outros Fundos via CUT Outros Fundos Fora CUT Total a/- Em termos reais, com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013, MEX e Sectores. (Em Milhões de Meticais) O nível de desempenho das Despesas de Investimento superou o alcançado em igual período do ano transacto em 10,1 pontos percentuais, como resultado das melhorias verificadas na prestação de contas sobre as despesas financiadas por fundos externos que não transitam pela Conta Única do Tesouro. Relativamente a igual período do exercício económico de 2013, as Despesas de Investimento registaram um crescimento real de 78,4%, por influência da componente externa que cresceu em 170,2%, tendo a componente interna crescido em 26,6%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

28 Observa-se do Gráfico 5 que as despesas financiadas pela componente interna tiveram maior peso na realização das Despesas de Investimento, tendo atingido o equivalente a 46,0% do total, contra 41,8% da financiada pelos créditos externos e 12,2% pelos créditos externos. Gráfico 5 - Estrutura das Despesas de Investimento Créditos Externos 41.75% Componente Interna 46.02% Donativos Externos 12.23% Na componente externa de investimento, o financiamento via CUT representa, em termos de distribuição orçamental, 26,8% da despesa total e o fora da CUT 73,2%, conforme mostra a tabela 17. Ano 2013 Ano 2014 Variação Financiamento Orçamento Anual Realização Jan-Jun Taxa (%) Orçamento Anual Realização Jan-Jun Taxa (%) 2013/14 Valor Peso (%) Valor Peso (%) Realiz. Valor Peso (%) Valor Peso (%) Realiz. (%) a/ Via CUT Fundos Comuns Outros Fundos Fora da CUT Fundos Comuns Outros Fundos Total a/ - Variação em termos reais, com variação cambial a 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013, MEX e Sectores. Tabela 17 - Componente Externa de Investimento, por Origem e Modalidade de Financiamento (Em Milhões de Meticais) Em termos de realização, verifica-se que o financiamento via CUT teve uma participação de 22,1% da despesa total da componente externa, sendo de destacar os Fundos Comuns, que tiveram uma participação de 17,6%. Por seu turno, o financiamento fora da CUT teve uma participação de 77,9%, sinal de que a maior parte dos financiadores continua a canalizar os fundos directamente para os beneficiários, o que não permite a contabilização atempada das despesas. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

29 Despesas de Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos A repartição das Despesas de Investimento, segundo os diferentes âmbitos, mostra que os órgãos e instituições de âmbito central absorveram o equivalente a 83,5% da despesa total realizada, os de âmbito provincial 8,2%, os de âmbito distrital 6,2% e as autarquias locais 2,1%. Em termos de desempenho destacam-se as autarquias com uma realização correspondente a 63,3% do Orçamento anual, seguidas pelos órgãos e instituições de nível distrital com 51,1%, conforme mostra a tabela 18. Fonte Orçamento Realização Taxa de Anual Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Realiz. Recursos Valor Peso (%) Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso (%) (%) Internos Recursos do Tesouro Receitas Consignadas Receitas Próprias Externos Donativos Ext. em Moeda Donativos Ext. em Espécie Créditos Ext. em Moeda Total Orçamento Valor Valor Peso (%) Peso (%) Taxa de Fonte: MEX e Sectores Tabela 18- Despesas Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Analisando o comportamento das diferentes fontes no financiamento das Despesas de Investimento, verifica-se que os Créditos Externos tiveram maior contribuição ao financiarem o equivalente a 41,7% da despesa total, seguindo-se os os Recursos do Tesouro 38,4%. No global o financiamento interno contribuiu com o equivalente a 46,0% e o externo com 54,0%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

30 A distribuição territorial da componente interna das Despesas de Investimento, em comparação com as dotações e a realização em igual período do ano anterior, é apresentada na tabela seguinte: Ano 2014 Variação Âmbito Orçam. Realiz. % de Orçamento Anual Realiz. % de 2013/14 Anual Jan-Jun Realiz. Actual Jan-Jun Realiz. (%) a/ Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos da Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total a/- Variação em termos reais, com inflação média de 3,05%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e MEX. Tabela 19 - Componente Interna de Investimento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Observa-se da tabela anterior que as autarquias tiveram o maior desempenho, tendo atingido um nível de realização correspondente a 56,5% do Orçamento anual, seguidos pelos órgãos e instituições de âmbito distrital e central com 37,6% e 37,5%, respectivamente, tendo os de âmbito provincial se fixado em 21,4%. Relativamente ao período homólogo do ano anterior registaram-se maiores crescimentos nos órgãos e instituições de âmbito central e distrital e nas autarquias, com 35,7%, 10,0% e 8,0%, respectivamente, tendo os de âmbito provincial se fixado em 3,3%, em termos reais. Os órgãos e instituições das Províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Tete, assim como os dos Distritos de Niassa e de Manica registaram decréscimos que variam de 2,8% a 24,1%, por influência das cheias que assolaram o País desde finais do ano de 2013 até ao primeiro trimestre de 2014, o que retardou o início de execução de alguns projectos. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

31 As despesas da componente interna cabimentadas no período são equivalentes a 35,9% do Orçamento anual, destacando-se as autarquias com cabimentações correspondentes a 56,9%, seguidos pelos órgãos e instituições de nível distrital e central com 38,9% e 37,8%, respectivamente, conforme ilustra a tabela 20. Orçamento Despesa Despe- Despesa Adianta- Âmbito Anual Cabimen- sa Liqui- mentos Actual tada (DC) Paga (DP) dada (DL) por Liquidar Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos de Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Âmbito Autárquico Total Fonte: MEX Tabela 20 - Componente Interna de Investimento Cabimentada, Liquidada e Paga, por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) % DC/OA % DP/DC % DL/DP Os pagamentos efectuados no período em análise alcançaram o equivalente a 98,2% das despesas cabimentadas, sendo de destacar as autarquias e os órgãos e instituições de nível central que atingiram o correspondente 99,3% e 99,1% das cabimentações, respectivamente. As despesas liquidadas representam cerca de 86,7% dos pagamentos efectuados, tendo os órgãos e instituições da Província de Niassa, Cidade de Maputo e Distritos de Niassa, Zambézia,Inhambane e Maputo liquidado o correspondente à totalidade dos fundos disponibilizados. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

32 A distribuição territorial da componente externa das Despesas de Investimento, em comparação com as dotações orçamentais anuais e a realização em igual período do ano anterior, é apresentada na tabela 21. Variação Âmbito Orçamento Realiz. % de Orçamento Anual Realiz. % de 2013/14 Anual Jan-Jun Realiz. Actual Jan-Jun Realiz. (%) a/ Âmbito Central Âmbito Provincial Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Âmbito Distrital Distritos de Niassa Distritos de Cabo Delgado Distritos de Nampula Distritos da Zambézia Distritos de Tete Distritos de Manica Distritos de Sofala Distritos de Inhambane Distritos de Gaza Distritos de Maputo Total a/- Em termos reais, com variação cambial de 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e MEX. Tabela 21 - Componente Externa de Investimento por Âmbitos (Em Milhões de Meticais) Ano 2013 Ano 2014 Observa-se da tabela anterior que o desempenho da componente externa de investimento corresponde a 30,3% do Orçamento anual, tendo superado o nível alcançado em igual período no exercício económico anterior em 16,0 pontos percentuais, com destaque para os órgãos e instituições de nível distrital e provincial, que atingiram o correspondente a 60,6% e 44,2% das respectivas dotações orçamentais. Comparativamente ao período homólogo do exercício económico anterior, a componente externa de investimento registou um crescimento de 170,2% em termos reais, como resultado dos crescimentos ocorridos em todos os níveis, com destaque para os órgãos e instituições de nível distrital, que cresceram em 292,4%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

33 6.4 TRANSFERÊNCIAS ÀS COMUNIDADES O artigo 7 da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2014, define a percentagem de 2,75% das receitas geradas pela extracção mineira e petrolífera, para programas de desenvolvimento das comunidades das áreas onde se localizam os respectivos propjectos, nos termos do artigo 19 da Lei n.º 11/2007 e do artigo 11 da Lei n.º 12/2007, ambas de 27 de Junho. Assim, em cumprimento daquele dispositivo legal foi transferido o valor de 2,2 milhões de Meticais, no período de Janeiro a Junho de 2014, provenientes de receitas geradas pela extracção mineira conforme a distribuição constante da tabela 22. Província/ Receita % Previsão Transfer. Valor a Valor % % Localidade Distrito Prevista Cobrada Realiz Actual Transferir Transferido VT/PAT VT/VaT Inhambane Govuro Pande Inhassoro Maimelane Tete Moatize Cateme de Setembro Chipanga II Benga Nampula Moma Topuito Total Tabela 22 - Transferências às Comunidades (Em Milhões de Meticais) Fonte: AT e MEX VT = Valor transferido PAT = Previsão da Transferência VaT = Valor a Transferir O valor a transferir às comunidades, 6,3 milhões de Meticais, corresponde a 2,75% dos 229,6 milhões de Meticais de receitas do Imposto sobre a Produção, efectivamente cobradas aos projectos de extracção mineira e petrolífera no período de Janeiro a Junho de 2014, tendo sido transferido o montante de 2,2 milhões de Meticais, equivalente a 9,0% do valor orçamentado. O valor a transferir destina-se ao financiamento de programas ligados às comunidades e a sua disponibilização está dependente do ritmo de implementação dos projectos concebidos. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

34 6.5. OPERAÇÕES FINANCEIRAS As Operações Financeiras atingiram o valor de ,1 milhões de Meticais, correspondente a 48,3% da dotação orçamental anual e a um crescimento real de 62,0%, relativamente ao exercício anterior, como resultado (i) do desembolso de fundos relativos à participação do Estado no capital social do Banco Nacional de Investimentos; (ii) da maior disponibilidade de fundos externos para aplicação em acções de interesse público levadas a cabo por Empresas e Fundos Públicos; e (iii) do maior desembolso de fundos para amortização da dívida interna, conforme consta da tabela 23. Ano 2013 Ano 2014 Variação Classificação Orçamento Realiz. % Orçamento Anual Realiz. % 2013/14 Económica Anual Jan-Jun Realiz. Actual Jan-Jun Realiz. (%) a/ Operações Activas Capital Social de Empresas Empréstimos de Retrocessão Outras Operações Activas Operações Passivas Empréstimos Externos Empréstimos Internos Total a/ - Em termos reais, com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6% Fonte: REOE Jan-Jun 2013, MEX e DNT Tabela 23 - Operações Financeiras, Segundo a Classificação Económica (Em Milhões de Meticais) As Operações Financeiras Activas tiveram uma realização de 8.143,9 milhões de Meticais, correspondente a 45,8% da dotação orçamental anual e a um crescimento real de 47,5% relativamente a igual período do exercício económico anterior, foram constituídas por (i) Capital Social de Empresas, no valor de 277,1 milhões de Meticais; (ii) Empréstimos de Retrocessão, 7.551,7 milhões de Meticais e (iii) Outras Operações Activas, 315,1 milhões de Meticais. O valor desembolsado na rubrica de Capital Social de Empresas foi aplicado no aumento da participação do Estado no capital social do Banco Nacional de Investimentos e da Riopele, com 269,1 milhões de Meticais e 8,0 milhões de Meticais, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

35 O valor relativo a Empréstimos de Retrocessão foi repassado às empresas constantes da tabela seguinte: Tabela 24 - Empréstimos por Acordos de Retrocessão (Em Milhões de Meticais) Financiador Entidades Beneficiárias EDM TDM FIPAG IGEPE ADM Maputo-Sul ANE Total BAD/FAD WB/IDA EXIM Bank Korea EXIM Bank Índia EXIM Bank China França (AFD) Portugal Total As Outras Operações Activas, no valor de 315,1 milhões de Meticais, foram aplicadas no pagamento de indemnizações aos trabalhadores das empresas de Construção e Manutenção de Estradas e Pontes (ECMEP s), SARL, pelo valor de 309,1 milhões de Meticais e no suprimento da fábrica de anti-retrovirais (Sociedade Moçambicana de Medicamentos), pelo valor de 6,0 milhões de Meticais. A realização das Operações Financeiras Passivas atingiu o montante de 3.660,2 milhões de Meticais, correspondente a 54,7% do Orçamento anual e a um crescimento real de 108,0% em relação ao período homólogo do ano transacto, justificado pelo maior desembolso de fundos para amortização da dívida interna. Os valores efectivamente pagos totalizam 3.615,2 milhões de Meticais, conforme ilustra a tabela 25. Grupo/Credor Realização Variação a/ Jan-Jun 2013 Jan-Jun /14 Dívida Externa Bilateral Multilateral Dívida Interna Obrigações do Tesouro Financiamento Bancário Dívida Assumida pelo Estado Total a/- Variação em termos reais com inflação a 3,05% e variação cambial a 0,6%. Fonte: REOE Jan-Jun 2013 e DNT. Tabela 25 - Amortização da Dívida Pública (Em Milhões de Meticais) Relativamente a igual período do ano de 2013 os valores efectivamente pagos registaram crescimentos reais de 12,3% na Dívida Externa e de 533,8% na Dívida Interna. O valor da dívida interna foi aplicado em 290,0 milhões de Meticais no resgate das Obrigações do Tesouro, 1.750,9 milhões de Meticais na amortização do financiamento bancário e em 13,7 milhões de Meticais no pagamento da dívida assumida pelo Estado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

36 6.6. DESPESA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL A despesa total, segundo a classificação funcional, é apresentada no Mapa III-2 e resumida na tabela seguinte: Ano 2013 Ano 2014 Orça- Realização Taxa Anual Realização Taxa mento Jan-Jun Realiz. Actual Jan-Jun Realiz Anual Valor % Peso (%) Valor % Peso Valor % Peso Valor % Peso (%) Serviços Públicos Gerais Defesa Segurança e Ordem Pública Assuntos Económicos Protecção Ambiental Habitação e Desenv. Colectivo Saúde Recreação, Cultura e Religião Educação Segurança e Acção Social Total Fonte: REOE Jan-Jun 2013, MEX e Sectores. Tabela 26 - Despesa Segundo a Classificação Funcional (Em Milhões de Meticais) A repartição percentual da despesa mostra que os Serviços Públicos Gerais, a Educação, os Assuntos Económicos e a Defesa tiveram maior representatividade na realização, tendo absorvido o equivalente a 29,8%, 16,3%, 15,4% e 14,0% da despesa total, respectivamente. Analisando o desempenho de cada uma das funções, constata-se que das 10 funções, 6 tiveram um desempenho superior à realização média, com taxas que variam de 42,6% a 64,8%, sendo de destacar a Saúde, os Assuntos Económicos e os Serviços Públicos Gerais, que superam o nível de realização alcançado no período homólogo do ano transacto, em 15,4, 5,1 e 0,3 pontos percentuais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

37 6.7. DESPESAS DOS SECTORES PRIORITÁRIOS A realização das despesas nos sectores prioritários do Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP) atingiu o montante de milhões de Meticais, correspondente a 35,1% do Orçamento anual, conforme se resume na tabela 27. Sectores Variação Orça- Realização Taxa Orçamento Anual Realização Taxa 2013/14 mento Jan-Jun Realiz Actual Jan-Jun Realiz (%) Anual Valor % Peso (%) Valor % Peso Valor % Peso Valor % Peso (%) a/ Educação Ensino Geral Ensino Superior Saúde Sistema de Saúde HIV/SIDA Infra-estruturas Energia/Recursos Minerais Estradas Águas Obras Públicas Progr. Contas Desafios Milénio Agricultura e Desenv. Rural b/ Govern., Segur. e Sist. Judicial Segurança/Ordem Pública Administração Pública Sistema Judicial Outros Sectores Prioritários Acção Social c/ Trabalho e Emprego Total Sectores Prioritários Desp Total Excl. Juros e Op. Financ Encargos da Dívida Operações Financeiras Despesa Total a/ - Em termos reais, com inflação média a 3,05% e variação cambial a 0,6%. b/ - Inclui Fundo de Desenvolvimento Distrital, infra-estruturas sócio-económicas e projectos de desenvolvimento rural nos sectores da Indústria e Comércio e da Administração Estatal. c/ - Inclui subsídios sociais que visam minimizar o elevado custo de vida das populações. Fonte: REOE Jan-Jun 2013, MEX e Sectores Tabela 27 - Despesa dos Sectores Prioritários Ano 2013 (Em Milhões de Meticais) Ano 2014 O nível de realização dos sectores prioritários representa 55,7% da despesa total excluindo os Encargos da Dívida e as Operações Financeiras, merecendo destaque o sector da Educação com o equivalente a 19,5%, seguido pelos sectores da Governação, Segurança e Sistema Judicial com 10,5%, das Infra-estruturas com 10,0% e da Saúde com 8,3%. O peso da realização dos sectores prioritários foi influenciado pela maior celeridade verificada na execução das despesas dos sectores não prioritários, situação que poderá alterar no segundo semestre. Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

38 Comparativamente a igual período de 2013 as despesas dos sectores prioritários registaram um crescimento real de 18,3%, com destaque para os sectores da Saúde com 65,1% e da Governação, Segurança e Sistema Judicial com 37,8%. O HIV/SIDA registou um decréscimo de 10,8% em termos reais, estando a maior parte das acções ligadas ao combate da doença absorvidas em programas específicos do sector da Saúde. O sector das Obras Públicas registou um decréscimo na ordem de 6,3%, devido ao lançamento tardio de concursos de contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços, facto que retardou o início da execução de alguns projectos. O Programa Contas dos Desafios do Milénio teve um decréscimo de 53,8%, em virtude de estarem na fase de conclusão as obras anteriormente financiadas pelo Millennium Challenge Account. O decréscimo de 19,2% registado no sector da Agricultura e Desenvolvimento Rural deveu-se a atrasos verificados no desembolso de fundos externos e no início da campanha agrícola, cujo arranque estava previsto para o segundo trimestre. O gráfico abaixo mostra que do total das despesas dos sectores prioritários, o sector da Educação é o que absorveu maior volume de recursos, com uma realização equivalente a 35,0%, seguido pelos sectores da Governação, Segurança e Sistema Judicial com 18,8%, das Infra-estruturas com 18,0% e da Saúde com 14,9%. Gráfico 5 - Estrutura das Despesas dos Sectores Prioritários Agricult. e Desenvolv. Rural 9.6% Governação, Segura nça e Sist. Judicial 18.8% Outros Sectores Prioritários 3.6% Educação 35.0% Progr. Contas dos Desafios do Milénio 0.0% Infra-estruturas 18.0% Saúde 14.9% 7. GARANTIAS E AVALES Em 2013 o Governo emitiu uma garantia soberana, no valor de 850,0 milhões de dólares americanos, equivalentes a ,0 milhões de Meticais, a favor da EMATUM, valor que foi corrigido no Orçamento do Estado de 2014 para 500,0 milhões de dólares, equivalentes a ,5 milhões de Meticais, conforme estabelece o artigo 11 da Lei n.º 1/2014, de 24 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de A diferença, no valor de 350,0 milhões de dólares, é relativa à componente externa da Despesa de Investimento do sector de Defesa e Segurança. Maputo, 13 de Agosto de 2014 Relatório de Execução do Orçamento do Estado Jan-Jun de

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