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- João Lucas Cabral Deluca
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1 Contents VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA Enquadramento Legal Considerações Gerais Trabalhos Desenvolvidos Análise Global Movimento de Fundos da Tesouraria Central C.T.R. - Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito... 8 VII-0
2 VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA 7.1 Enquadramento Legal A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), dispõe, nas alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48, que a Conta Geral do Estado deve conter uma informação completa sobre adiantamentos e suas regularizações e o mapa consolidado anual do movimento de fundos por operações de tesouraria, respectivamente. As Operações de Tesouraria são definidas, no artigo 2 do seu Regulamento, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro, do Ministro das Finanças, como sendo as entradas e saídas de fundos na Conta Única do Tesouro (CUT) que não são imputáveis ao Orçamento do Estado (OE), referentes à movimentação de fundos de terceiros, sob responsabilidade do Tesouro, bem como à transferência de fundos para a execução descentralizada do OE e Bilhetes do Tesouro. São, também, Operações de Tesouraria os movimentos de fundos imputáveis ao Orçamento do Estado que, no momento da sua realização, não possam ser imediatamente registados no Orçamento, aplicando os classificadores orçamentais. A informação dos movimentos das Operações de Tesouraria efectuados na Tesouraria Central, em Maputo e em todas as Direcções Provinciais de Economia e Finanças, consta do Mapa I-4 da CGE de Considerações Gerais As operações realizadas pela Tesouraria Central e pelas Direcções Provinciais do Plano e Finanças, bem como o seu registo no sistema de contabilização da actividade financeira do Estado, não imputáveis ao OE, são analisadas com base no Regulamento aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, retromencionado. Foram considerados, neste âmbito, os resultados da auditoria efectuada à Tesouraria Central, relativamente ao exercício de As entradas de fundos por Operações de Tesouraria, segundo o estabelecido no n.º 1 do artigo 3 do mesmo Regulamento, ocorrem nas situações de: a) Recolha de receitas de terceiros sob responsabilidade do Tesouro para o pagamento de despesas não imputáveis ao Orçamento do Estado; b) Recolha dos saldos apurados no final de cada exercício; c) Registo contabilístico da contrapartida dos adiantamentos efectuados por Operações de Tesouraria, no pagamento de despesas imputáveis ao Orçamento do Estado. A recolha dos saldos apurados no final de cada ano, referida na alínea b), acima, visa a sua canalização à Conta Bancária de Receitas de Terceiros, para posterior transferência à CUT, em cumprimento do preconizado nas circulares sobre o encerramento dos exercícios, que são emitidas, anualmente, pelo Ministério da Economia e Finanças. Assim, estes movimentos são meras operações de tesouraria e, nesta qualidade, deveriam ser objecto de registo, o que não aconteceu, pois não constam do Mapa I-4 do movimento das operações de Tesouraria da Conta Geral do Estado. Pelo preceituado no n.º 1 do artigo 4 do mesmo regulamento, as saídas de fundos, por Operações de Tesouraria, destinam-se a atender a: VII-1
3 Em mil Meticais Novembro de 2016 a) Despesas não imputáveis ao Orçamento do Estado, cujo pagamento está condicionado ao prévio ingresso da receita; b) Despesas inadiáveis, com carácter excepcional, devidamente fundamentadas, imputáveis ao Orçamento do Estado. 7.3 Trabalhos Desenvolvidos Tendo em vista a aferição das Operações de Tesouraria, foram analisados os movimentos de epígrafes seleccionadas, apresentando-se, seguidamente as principais constatações Análise Global O presente capítulo, em que se analisam as operações realizadas e o seu registo no sistema de contabilidade do Estado, no ano de 2015, tem por base os resultados obtidos na auditoria à Direcção Nacional do Tesouro, que teve como objectivos: a) Aferir a actividade na área de tesouraria, através do respectivo registo na contabilidade do Tesouro, para a avaliação da evolução registada e da observância das normas e procedimentos atinentes; b) Certificar a legalidade das despesas realizadas através das Operações de Tesouraria; c) Verificar a existência de documentos comprovativos das receitas e despesas, bem como proceder à sua análise; d) Verificar a regularização, no Orçamento do Estado, dos adiantamentos efectuados. No gráfico seguinte, é apresentado o movimento das Operações de Tesouraria, pelos valores registados nas CGE s de 2011 a 2015, após a sistematização das entradas e saídas de fundos, excluindo os Valores Selados Gráfico n.º VII.1 Evolução das Operações de Tesouraria Entradas Saídas Fonte: CGE ( ). VII-2
4 Observa-se, no Gráfico n.º VII.1, que os movimentos com valores mais elevados ocorreram nos exercícios económicos de 2013 e 2015, com o registo de mil Meticais de entradas e mil Meticais de saídas, no primeiro ano, e mil Meticais e mil Meticais, na mesma sequência, no último exercício. O nível elevado de entradas e saídas, ao longo do quinquénio, deve-se, essencialmente, à emissão e resgate de Bilhetes do Tesouro, uma vez que as respectivas operações ocorrem por Operações de Tesouraria. De 2011 a 2015, foram feitas emissões e resgates de BTʼs nos montantes de mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, de que resultou um saldo de mil Meticais, considerando o saldo que transitou de 2010, de mil Meticais, conforme se evidencia no Quadro VII.1, a seguir. Quadro n.º VII.1 Bilhetes do Tesouro ( ) Ano Total Saldo Transitado Emissão Resgate Saldo Fonte: Relatórios e Pareceres sobre as CGE s de 2011 a 2014 e Extractos Bancários A emissão dos BTʼs tem em vista cobrir défices temporários de tesouraria, mediante a oferta de títulos no mercado interno e, por isso, não está sujeita à orçamentação. Assim, a sua contabilização é feita através de Operações de Tesouraria, como fluxos extraorçamentais 1. Para aferir os dados registados no Mapa I-4 da CGE de 2015, foram analisados os balancetes mensais de receitas e despesas e as relações Modelo A da Tesouraria Central e das províncias, a partir dos quais se elaborou o quadro a seguir. Quadro n.º VII.2 - Movimento Global das Operações de Tesouraria Designação Receita Peso Despesa Peso (Entradas) (Saídas) Niassa , ,1 Cabo Delgado , ,1 Nampula , ,2 Zambézia , ,1 Tete , ,2 Manica 17 0, ,0 Sofala , ,2 Inhambane , ,1 Gaza , ,1 Maputo , ,3 Cidade de Maputo , ,1 Tesouraria Central , ,4 Total (1) , ,0 Mapa I-4 CGE 2015 (2) Diferença (2-1) Fonte: Mapa I-4 da CGE de 2015 e Relações "Modelo A". O valor global das entradas e saídas de fundos, a nível do País, apurado em sede da auditoria, foi de mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, montantes que diferem dos incluídos no Mapa I-4, em mil Meticais. A diferença em causa deveu-se à falta de registo, no Mapa I-4 da CGE em análise, dos movimentos ocorridos na Província de Cabo Delgado. 1 O classificador económico das receitas e despesas vigente não contempla as operações extra-orçamentais. VII-3
5 A omissão dos movimentos acima mencionados prejudica a fidedignidade e correcção dos dados sobre a situação financeira do Estado. Sobre esta matéria, em sede do Contraditório, o Governo afirmou que a diferença apurada pelo TA resulta de um lapso ocorrido no momento da globalização da informação. Fica assente a constatação da auditoria, facto que consubstancia deficiente prestação de informação ao Tribunal, o que constitui infracção financeira nos termos do disposto na alínea e) do n.º 3 do artigo 98 da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro, concernente à Organização, Funcionamento e Processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo. O gráfico a seguir mostra o peso do movimento de fundos efectuado a nível da Tesouraria Central, em relação às restantes províncias. Gráfico n.º VII.2 Movimento de Fundos por Operações de Tesouraria Entradas Saídas Saídas Províncias Tesouraria Central Províncias 1,0% Províncias 1,6% Entradas Províncias ,0 Tesouraria Central ,0 Tesouraria Central ,0% Tesouraria Central 98,4% Fonte: Direcção Nacional do Tesouro. Como se observa do Gráfico n.º VII.2 e Quadro n.º VII.3, a Tesouraria Central registou movimentos de entradas e saídas correspondentes a 99,0% e 98,4%, respectivamente, enquanto as províncias movimentaram 1,0% nas entradas e 1,6% nas saídas. Há a referir que, por limitações do sistema informático, não foi possível obter o relatório dos pagamentos efectuados por Operações de Tesouraria, o qual permitiria aferir a fiabilidade da informação apresentada nos processos de contabilidade tal como acontece na execução do orçamento. Devido a esta limitação, não foi possível obter a totalidade dos movimentos efectuados durante o exercício económico. Com vista a verificar o movimento dos fundos por Operações de Tesouraria reflectido no Mapa I-4 da Conta Geral do Estado de 2015, que consolida o movimento de todo o País, foram analisadas as epígrafes 6.a) C.T.R Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar, 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar e 6.d) C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito, conforme se ilustra no quadro infra. VII-4
6 Epígrafes Quadro n.º VII.3 Epígrafes Seleccionadas Total do País Entradas T. Central Saídas Total do T. Central País 6.a) C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar , ,8 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar , ,0 6.d) C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito , ,9 Total das Epígrafes Seleccionadas , ,3 Movimento Anual Representatividade das Epígrafes Seleccionadas 99,9 99,9 Fonte: DNT - Relações Modelo A. Rep. Rep. O critério de selecção destas epígrafes foi o elevado volume dos montantes transaccionados ao longo do ano, relativamente às outras Movimento de Fundos da Tesouraria Central A seguir, são apresentados os dados relativos às entradas e saídas de fundos, por mês, no exercício económico de 2015, na Tesouraria Central. Quadro n.º VII.4 Tesouraria Central Mês Entradas Saídas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (1) Total do País (2) Peso (1/2) 99,0 98,4 Fonte: DNT - Relações Modelo A e CGE Tem-se, no Quadro n.º VII.4, que em 2015, o movimento de fundos das Operações de Tesouraria atingiu mil Meticais, nas entradas, e mil Meticais, nas saídas. A seguir apresenta-se a situação por epígrafe C.T.R. - Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar De acordo com alínea b) do n.º 1 do artigo 4 do Regulamento das Operações de Tesouraria, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro, do Ministro das Finanças, são contabilizados, nesta epígrafe, os pagamentos de despesas inadiáveis com carácter excepcional, devidamente fundamentadas, imputáveis ao Orçamento do Estado. Estes movimentos deverão, em regra, mostrar-se regularizados dentro do respectivo exercício, mediante registo do gasto efectuado na dotação orçamental apropriada, segundo o estabelecido no n.º 1 do artigo 6 da Circular n.º 05/GAB-MEF/2015, de 28 de Outubro, do Ministro da Economia e Finanças, que versa sobre os procedimentos para o encerramento do exercício económico de VII-5
7 Na auditoria realizada às Operações de Tesouraria, que incidiu sobre o movimento de fundos da Tesouraria Central, procedeu-se à verificação dos valores mensais correspondentes a esta epígrafe, que são indicados no quadro a seguir. Quadro n.º VII.5 - C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar Saldo por Mês Adiantamentos Regularizações regularizar Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Setembro Dezembro Total Total T. Central Peso 9,3 9,7 0,0 Fonte: Relações Modelo "A". Apurou-se, da conferência dos documentos, nesta epígrafe, que foram feitos adiantamentos de fundos e correspondentes regularizações, no valor de mil Meticais, que representam 9,3% das saídas e 9,7% das entradas na Tesouraria Central. Observa-se, ainda, no quadro, que as regularizações foram efectuadas na integra, tendo ocorrido nos meses de Junho e Dezembro. Seguidamente, são apresentadas as instituições que beneficiaram destes adiantamentos. Quadro n.º VII.6 Adiantamentos e Regularizações Instituição Valor Adiantado Valor Regularizado Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar , ,4 Ministério da Economia e Finanças , ,6 Total , ,0 Fonte: DNT. Peso O Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar recebeu mil Meticais de adiantamentos para o pagamento de despesas, no âmbito da Declaração da Cessação de Hostilidades, conforme se detalha no quadro que se segue. Requisitante Quadro n.º VII.7 Adiantamentos e Regularizações Janeiro(2 Notas de Pagamento ) Fevereiro (4 Notas de Pagamento) Ministério da Março (4 Notas de Agricultura e Segurança Pagamento) Alimentar Abril (1 Nota de Pagamento) Maio (1 Nota de Pagamento) Subtotal Fonte: DNT. N/A N/A N/A N/A N/A Junho Peso Adiantamentos Regularizações Diferença Mês Data Valor Mês Data Valor VII-6
8 A regularização do montante adiantado ocorreu em diversas verbas do sector 35A Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. No quadro que se segue, são apresentados os adiantamentos de mil Meticais, feitos ao Ministério da Economia e Finanças, para fazer face ao pagamento do serviço da dívida pública. Quadro n.º VII.8 Adiantamentos e Regularizações Requisitante Adiantamentos Regularizações Mês Data Valor Mês Data Valor Ministério da Economia e Finanças Total Fonte: DNT. Setembro (1Nota de Pagamento ) Dezembro 21 Notas de Pagamento) N/A Dezembro Há a referir que não foi possível apurar, ao longo da auditoria, as verbas e os sectores em que foram regularizados estes adiantamentos C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar São registados, nesta epígrafe, os movimentos de fundos de terceiros sob responsabilidade do Tesouro, as transferências de fundos para a execução descentralizada do Orçamento do Estado e os valores dos Bilhetes do Tesouro, todos eles não imputáveis ao Orçamento do Estado. No quadro a seguir, apresentam-se os movimentos desta epígrafe, referentes ao exercício económico de Quadro n.º VII.9 C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar Mês Entradas Saídas Janeiro , ,00 Fevereiro , ,00 Março , ,00 Abril 0,00 0,00 Maio , ,00 Junho , ,00 Julho , ,00 Agosto , ,00 Setembro , ,00 Outubro , ,00 Novembro , ,00 Dezembro 0, ,00 Total Total T. Central Peso 85,4 85,0 Fonte: Relações Modelo A. O movimento global desta epígrafe foi de mil Meticais, nas entradas e mil Meticais nas saídas, representando, respectivamente, 85,4% e 85,0%, do total da Tesouraria Central. Entretanto, da análise da conta bancária n.º MPF Banco Mundial EMRO/99, na qual são movimentados os fundos referentes aos BT s, contabilizados por esta epígrafe, C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar, apurou-se que as emissões de VII-7
9 BT s atingiram mil Meticais, valor que diverge, em mil Meticais, da informação apresentada no Mapa I-4 (Movimento das Operações de Tesouraria) da CGE de Deste modo, foram omitidos os registos da emissão de mil Meticais no Mapa I- 4 da CGE de O Governo pronunciou-se, em sede do Contraditório, afirmando que todas as emissões de BT s encontram-se registadas no e-sistafe, sendo que faltou o preenchimento do Modelo 11, acto que permitiria a incorporação desse valor no Mapa I-4. A falta de incorporação deste valor no referido mapa, prejudica a clareza, exactidão e simplicidade, estabelecido no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro. A deficiente prestação de informação ao Tribunal consubstancia infracção financeira à luz do disposto na alínea e) do n.º 3 do artigo 98 da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito É registado nesta epígrafe o depósito transitório de importâncias não imputáveis ao Orçamento do Estado, cujo pagamento está condicionado ao prévio ingresso da receita. De acordo com esta definição, só podem ser efectuadas despesas (saídas) depois de confirmadas as correspondentes receitas (entradas). O resumo mensal dos movimentos de entradas e saídas de fundos nesta epígrafe, em 2015, efectuados pela Tesouraria Central, é apresentado no quadro que se segue. Quadro n.º VII.10 C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito Mês Entradas Saídas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Total T. Central Peso 4,7 4,6 Fonte: Relações Modelo A. As entradas e saídas de fundos foram de mil Meticais e mil Meticais, correspondendo a 4,7% e 4,6%, respectivamente, do total movimentado pela Tesouraria Central. Com o objectivo de certificar estes movimentos, foram elaboradas as contas correntes das instituições que movimentaram fundos nesta epígrafe, cujo resumo é apresentado no Quadro n.º VII.11. VII-8
10 Quadro n.º VII.11 Resumo dos Movimentos Efectuados Instituição Entradas Peso Peso Saídas Receitas Consignadas , ,5 Rádio Moçambique , ,5 Devolução de Saldos , ,4 Comissão Executiva da Reforma da Educação Profissional 425 0,0 0 0,0 Ministério da Ciência e T ecnologia ,2 0 0,0 Ministério da Economia e Finanças 0 0, ,3 Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX) , ,1 Regularização de Pagamentos Pendentes , ,0 Conselho Municipal de Maputo 621 0,0 0 0,0 Conselho Nacional de Combate ao HIV SIDA ,3 0 0,0 Instituto Nacional de Aquacultura (INAQUA) ,2 0 0,0 Millenium BIM 163 0, ,0 Ministério da Economia e Finanças , ,9 Direcção da Area Fiscal da Matola 343 0, ,0 Outras Instituições , ,1 Divída Pública , ,1 Ministério da Economia e Finanças , ,1 Total , ,0 Total T. Central Peso 4,7 4,6 Fonte: Relações Modelo "A" de Receita e Despesa. O bservação T axas de Radiofusão Valores Creditados Erradamente em 2013, 2014 e 2015 Pagamento da divida pública. Do total das saídas, no montante de mil Meticais, destacam-se: a) mil Meticais (68,0%), correspondentes aos pagamentos que não deram entrada nas contas dos beneficiários, como devido, em 2013, 2014 e 2015, tendo ficado pendentes nos respectivos bancos comerciais, nalguns casos até ao fecho do exercício. Assim, os recursos foram devolvidos à conta de Receitas de Terceiros e desta à CUT, para posterior pagamento aos destinatários, através de Operações de Tesouraria; b) mil Meticais, para fazer face ao pagamento do serviço da dívida. Relativamente a este pagamento, importa referir que por se tratar de despesas imputáveis ao Orçamento do Estado, deveriam ter sido registados na epigrafe 6-a) - CTR-Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar. O procedimento adoptado pela DNT não permite obter evidências sobre a regularização deste valor por contrapartida de verbas do Orçamento do Estado, como estabelece o n.º 1 do artigo 6 da Circular n.º 05/GAB-MEF/2015, de 28 de Outubro, do Ministro da Economia e Finanças. VII-9
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