VIII MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO

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1 ÍNDICE VIII MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO Enquadramento Considerações Gerais Apuramento e Análise da Variação do Saldo Existente em 31/12/ Resultado das Auditorias Conta n.º Conta Única do Tesouro Conta n.º MF Direcção Nacional do Tesouro Conta n.º MPF DNT Conta Transitória Específica Conta n.º MPF - Dividendos das Participações do Estado Conta n.º MF DNT - Taxa de Concessão Conta n.º MPF Banco Mundial EMRO/ Conta n.º (MZM) - Programa Facilidade em Divisas/ Conta n.º MPF- JAPÃO NON PROJECT AID II Conta n. º MPF - JAPÃO-NON PR GRANT AID/OF/ Conta n.º MPF/USAID/TITLE I

2 VIII MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO 8.1. Enquadramento A alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro estabelece que a administração do Tesouro Público rege-se, de entre outros, pelo princípio de Unidade de Tesouraria, segundo o qual todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade. Por seu turno, os números 2 e 3 do mesmo artigo preceituam que A cobrança de todas as receitas deve ser realizada em estrita observância do princípio da unidade de tesouraria e A unidade de tesouraria abrange todos os fundos de origem fiscal e extrafiscal e os provenientes de operações de crédito legalmente autorizadas. Por outro lado, a alínea d) do número 2 do artigo 230 da Constituição da República, estabelece que, compete ao Tribunal Administrativo fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros obtidos no estrangeiro, nomeadamente através de empréstimos, subsídios, avales e donativos. Os números 1 e 2 do artigo 55 da lei acima citada estipulam que a Conta Única é uma conta bancária de tipo piramidal com as necessárias sub-contas, através da qual se movimenta quer a arrecadação e cobrança de receitas quer o pagamento de despesas, seja qual for a sua proveniência ou natureza e é vedada a abertura de contas bancárias de que seja unicamente titular qualquer órgão ou instituição do Estado. A Circular n. 2/GAB-MF/2009, do Ministro das Finanças, de 17 Fevereiro, referente à administração e execução do Orçamento do Estado para 2009, estabelece os procedimentos a observar relativamente às receitas que ingressam no ano, inscritas ou não no Orçamento do Estado e a sua utilização nas despesas autorizadas a realizar no exercício económico de Considerações Gerais A execução do Orçamento do Estado, no exercício em análise, enquadra-se na 3.ª fase da implementação do SISTAFE. Como se determina no número 1 do artigo 6 da Circular n.º 2/GAB-MF/2009, de 17 de Fevereiro, supra-referida, a realização da despesa deverá ser efectuada obrigatoriamente por via directa pelas UGE s dos sectores. Exceptuam-se, desta obrigatoriedade, os adiantamentos de fundos que tenham por fim atender às despesas de: UGB que não possa ser integrada no e-sistafe ou apoiada por UGE Especial criada com esta finalidade específica; UGB subordinada (unidade que não possui tabela de despesa, sendo as suas despesas suportadas por uma UGB e executadas através de adiantamento de fundos concedido por uma UGE do Sector); ajudas de custo fora do País e subsídio de funeral; combustíveis e lubrificantes; transferências a organismos internacionais sectoriais; transferências à Administração Pública; actividades cujos pagamentos sejam realizados para fornecedores fora do País, desde que não pagos por intermédio da Conta Única do Tesouro em Moeda Estrangeira; e VIII-1

3 fundo de maneio (para execução das despesas de pequena monta e que requeiram pagamento em numerário, para as quais, em carácter excepcional, se dispensa o cumprimento do normal processo de realização de despesas). O n.º 1 do artigo 7 da Circular n.º 02/GAB-VMF/2009, de 2 de Outubro, estabelece que os saldos de Adiantamento de Fundos (AFU s) não utilizados em 2009 devem ser anulados e os correspondentes recursos financeiros recolhidos à Conta Bancária de Receita de Terceiros (CBRT) da Unidade Intermédia (UI) do Subsistema do Tesouro Público da Despesa (STP-D) correspondente para posterior transferência à Conta Única do Tesouro (CUT). Constatou-se, no entanto, a não devolução dos saldos, em violação do acima prescrito, nas auditorias realizadas aos Ministérios dos Transportes e Comunicações, de Planificação e Desenvolvimento, da Indústria e Comércio, da Administração Estatal, da Função Pública e da Coordenação da Acção Ambiental, bem como as Direcções Provinciais dos Transportes e Comunicações de Maputo, Plano e Finanças do Niassa e Cabo Delgado, Obras Públicas e Habitação do Niassa, da Saúde do Niassa e Cabo Delgado e às Secretarias Distritais da Mocímboa da Praia e de Montepuez. 8.3 Apuramento e Análise da Variação do Saldo Existente em 31/12/09 A Conta Geral do Estado de 2009 apresenta o Balanço Global de Caixa, o qual indica os saldos transitados de 2008, os recursos colocados à disposição do Estado em 2009, o total das despesas realizadas e o saldo final do ano, como ilustra o quadro seguinte. Quadro n.º VIII.1 Balanço Global da Caixa Desigação Peso Var. (%) (%) Saldo de Caixa do ano Anterior ,9 4,2 Receitas do Estado ,7 21,4 Donativos Externos ,2 12,0 Empréstimos Externos ,0 74,4 Empréstimos Internos ,3-17,1 Sub-Total ,1 24,1 Total de Recursos ,0 20,0 Despesas de Funcionamento ,6 17,5 Despesas de Investimento ,6 24,7 Operações Financeiras ,8 40,8 Total de Despesas ,0 21,8 Saldo em 31 de Dezembro ,5 Fonte: CGE 2008/2009 (Mapa I) Do exercício de 2008, transitou o Saldo de Caixa de mil Meticais e que, somado às receitas de 2009 e aos empréstimos internos e externos e donativos, totalizou mil Meticais. Deste montante, realizaram-se despesas no valor de mil Meticais, de que resultou o Saldo Final de mil Meticais. Relativamente aos recursos postos à disposição do Estado em 2009, verifica-se uma variação global de 20%, destacando-se o aumento significativo de 74,4% dos Empréstimos Externos e 21,4% das Receitas do Estado. Porém, os Empréstimos Internos reduziram 17,1% comparativamente ao exercício económico de No que toca às despesas, houve um incremento em todas as rubricas, com destaque para as despesas relacionadas com Operações Financeiras e Despesas de Investimento que cresceram 40,8% e 24,7%, respectivamente. No quadro que se segue, evidencia-se o peso do saldo apurado em 31/12/09, em relação aos recursos postos à disposição do Estado, durante o ano de VIII-2

4 Quadro n.º VIII.2 Peso do Saldo em 31/12/09 sobre as Receitas Designação 2009 Peso (%) Receitas Internas ,1 Receitas do Estado Empréstimos Internos Recursos Externos ,6 Donativos Externos Empréstimos externos Saldo em 31 de Dezembro Fonte: CGE 2008/2009 (Mapa I) Assim, o Saldo de Caixa, apurado em 31/12/2009, representa 54,6% do total dos recursos externos e 45,1% das receitas internas postas à disposição do Estado, em O quadro que se segue ilustra a evolução dos saldos de caixa, no quinquénio , verificando-se que, durante o período em apreço, cresceram, em termos nominais, embora a taxas variáveis. Quadro n.º VIII.3 - Evolução dos Saldos Data Saldos Variação (%) , , , , , ,0 Fonte: CGE (Mapa I) Como se pode observar no gráfico abaixo, os Saldos de Caixa têm uma tendência crescente, tendo quadruplicado no período ( ). Evolução dos Saldos de Caixa Em mil Meticais Com base no Mapa I da CGE de 2009, foi elaborado o quadro abaixo, onde consta a composição dos Saldos de Caixa transitados de 2008 para VIII-3

5 Quadro n.º VIII.4 Composição do Saldo em 31/12/2009 Designação Saldos Peso (%) Var. (%) Conta Única do Tesouro ,4 49,4 Recebedorias ,4 4,2 Outras Contas do Tesouro ,1 51,9 Outras Contas do Estado ,0-12,1 Total ,5 Fonte: CGE (Mapa I) Do total dos saldos finais de caixa em 2009, 29,1% e 37% provêm de Outras Contas do Tesouro 1 e do Estado 2, respectivamente. Ainda no quadro, pode-se verificar que o saldo apurado em 31/12/2009 ( mil Meticais) apresenta um crescimento de 13,5%, comparativamente ao apurado em 31/12/2008 ( mil Meticais). Contribuíram, significativamente, para este acréscimo as variações dos saldos da Conta Única do Tesouro e Outras Contas do Tesouro, de 49,4% e 51,9%, respectivamente. O saldo de Outras Contas do Estado registou um decréscimo de 12,1%. 8.4 Resultado das Auditorias O movimento de fundos públicos, a nível central, realiza-se através de várias contas bancárias. As receitas internas são arrecadadas pelas vinte e cinco Direcções de Áreas Fiscais, três Unidades de Grandes Contribuintes e dois Juízos Privativos de Execuções Fiscais, existentes no País. Todavia, as receitas próprias e consignadas nem sempre ingressam na CUT e, algumas delas, nem sequer são apresentadas na CGE. Transitam pela CUT os fundos internos e externos que financiam as despesas inscritas no Orçamento do Estado. As despesas financiadas por receitas próprias que não transitam pela CUT devem, também, ser executadas observando as fases da realização de despesas (cabimentação, liquidação e pagamento), bem como os limites da dotação orçamental e as regras das alterações de dotação estabelecidas no n.º 2 do artigo 64 do Título III do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos. Apresentam-se, nos quadros que se seguem, os saldos das Outras Contas do Tesouro e do Estado, com base na informação obtida nas auditorias realizadas na Direcção Nacional do Tesouro e na Direcção Nacional do Património do Estado. 1 Contas de financiamento externo, pagamento da dívida externa, alívio da dívida e outras contas tituladas pelo Tesouro. 2 Contas tituladas por diversos órgãos e instituições do Estado. VIII-4

6 Quadro n.º VIII.5 - Saldos de Outras Contas do Tesouro Ordem Banco N.º da Conta Designação Moeda Valor em mil Taxa de Câmbio Valor em mil Meticais 1 BM MF-Direcção Nacional do Tesouro ,2 2 BM MPF-DNT-Conta Transitória Específica/ ,7 3 BM MPF - Dividendos das Participações do Estado ,1 4 BM Programa Facilidades em Divisas/ ,7 5 BCI MPF - Japão Non Project Aid II ,3 6 BM MPF - Japão Non Project Grant Aid/OF/ ,2 7 BM MPF-DNT-Programa Emergência USD/2000 USD , ,3 8 BCI MPF/USAID/Title I ,6 9 BM MPF-URD-USD/03 USD , ,2 10 BM MF-DNT-Taxa de Concessão ZAR 0 0,0 11 BM MPF-Receitas de Terceiros ,6 12 BM MPF-Banco Mundial- EMRO99 0 0,0 Sub-Total ,9 Outros Saldos ,1 Total ,0 Fonte: Extractos Bancários 2009 e Mapa I da CGE de 2009 Peso (%) Constata-se, da leitura do Quadro n.º VIII.5, que a conta bancária MPF - DNT - Conta Transitória Específica/2002 contribuiu com 47,7% e as restantes, de 4,6% a 0,1%. Quadro n.º VIII.6 Saldos de Outras Contas do Estado Ordem Banco N.º da Conta Designação Moeda Valor em mil Taxa de Câmbio Valor em mil Meticais 1 BM MPF - Dividendos das Participações do Estado MZM ,1 2 BM MF-DNPE-Privatizações MZM ,2 Peso (%) 3 BM BM MPF - Direcção Nacional do Património do Estado MPF - Direcção Nacional do Património do Estado - OI99 USD , ,0 MZM ,1 5 BM Património do Estado-Alienação de Imóveis MZM ,1 Sub-Total Outros Saldos Total Fonte: Extractos Bancários e CGE de , , ,0 Os saldos das Outras Contas do Tesouro e do Estado constantes dos quadros acima, que foram analisados nas auditorias realizadas na Direcção Nacional do Tesouro e Direcção Nacional do Património do Estado, representam 61,9% e 0,5%, respectivamente, do saldo final de É de referir que a baixa representatividade da amostra, mil Meticais, 0,5% em relação ao total dos saldos de Outras Contas do Estado, resultou da falta de acesso do Tribunal Administrativo à documentação dessas contas, segundo as alegações do Governo, em pronunciamento feito no exercício do contraditório ao Relatório e Parecer Sobre a CGE de 2007, em virtude de as mesmas não serem geridas pelo Tesouro, mas sim pelos departamentos financeiros de outros órgãos e instituições do Estado e de projectos de financiamento externo que não passam pela CUT. Seguidamente, são apresentados os resultados da análise das contas bancárias. VIII-5

7 8.4.1 Conta n.º Conta Única do Tesouro Esta conta foi criada com vista à implementação do princípio de unidade de tesouraria, bem como para racionalizar o uso de recursos financeiros do Estado. Sediada no Banco de Moçambique, é movimentada pelas transacções no e-sistafe. Nela é centralizada a maior parte da receita arrecadada, tanto interna como externa e, pela mesma, procede-se ao pagamento das despesas públicas, independentemente da sua natureza. Com base no extracto bancário desta conta, foi elaborado o quadro a seguir, que ilustra o resumo dos movimentos efectuados durante o exercício económico em análise. Quadro n.º VIII.7 - Movimento Anual Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários Os movimentos a crédito totalizaram mil Meticais e a débito mil Meticais, tendo resultado um saldo final de mil Meticais, considerando o saldo inicial de mil Meticais. Das contas bancárias que canalizam seus fundos para a CUT, analisadas na auditoria, foi elaborado o quadro abaixo, em que consta a representatividade destas no total dos fundos ingressados em Quadro n.º VIII.8 Detalhe de Alguns Créditos N.º da Conta Designação Valor Peso (%) MPF-Dividendos das Participações do Estado , MPF- DNT- Conta Transitória Específica , MPF - Receitas de Terceiros , MF - Direcção Nacional do Tesouro ,3 Subtotal ,3 Fundos Ingressados em ,0 Fonte: Extractos Bancários-2009 Do total dos créditos da CUT ( mil Meticais), 29,3% provém das contas identificadas no quadro acima, donde se destacam as contas MPF- Transitória Específica e MPF - Receitas de Terceiros, com 15% e 12,6%, respectivamente Conta n.º MF Direcção Nacional do Tesouro Nesta conta, são depositados, entre outros: i) os reembolsos de empréstimos outorgados pelo Estado; ii) os donativos destinados a sectores específicos. O quadro que se segue, elaborado com base nos movimentos dos extractos bancários, evidencia o movimento desta conta. VIII-6

8 Quadro n.º VIII.9 Movimento Anual Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários Em 2009, os créditos desta conta totalizaram mil Meticais e os débitos mil Meticais, sendo o saldo final de mil Meticais, considerando o saldo inicial de mil Meticais. Do total dos débitos, mil Meticais, que correspondem a 98,5%, foram transferidos para a CUT e o remanescente destinou-se ao pagamento das comissões de 1,5% pela liquidação de cartas de crédito e encargos da Medimoc. As amortizações de empréstimos contraídos por diversos operadores económicos feitas nesta conta, são apresentadas no quadro que se segue. Quadro n.º VIII.10 Amortização dos Empréstimos Concedidos Designação Saldo em 31/12/08 (1) Desembolso (2) Amortiz. TA (3) Amortiz. CGE (4) Diferença (5)=(3)-(4) Valor em Dívida em 31/12/09 Electricidade de Moçambique Hidroeléctrica de Cahora Bassa Projecto PREI/BCI/ Comunidade Mahometana MOPAC Grupo Mecula Fundo de Fomento para Pequena Indústria Telecomunicações de Moçambique Total Fonte:Extractos Bancários e Anexo Informativo 5 da CGE de 2009 As dívidas das empresas indicadas no quadro totalizavam mil Meticais a 31/12/08. Quanto a novos desembolsos, no decorrer do ano em apreço, a empresa Electricidade de Moçambique e o Projecto PREI/BCI/2002 receberam, no conjunto, mil Meticais. No que se refere às amortizações dos créditos obtidos, foram registados mil Meticais, no período. O saldo final foi de mil Meticais, que representa um incremento de 7,6%, relativamente à dívida transitada do ano anterior. No Quadro n.º VIII.10, as amortizações são apresentadas em duas colunas, sendo na coluna 3, os valores apurados pela auditoria do Tribunal Administrativo e na coluna 4 o registo da Conta Geral do Estado. No que toca à Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a auditoria constatou que ela pagou mil Meticais, valor que difere em mil Meticais, a menos, do indicado no Anexo Informativo 5 da CGE de Por outro lado, não consta do referido anexo o valor de mil Meticais, correspondente à amortização da dívida de acordos de retrocessão de 2008, efectuada pela Empresa Telecomunicações de Moçambique, no dia 14/08/2009. VIII-7

9 Sobre esta matéria, o Governo, em resposta ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE de 2009, informou que (...) efectivamente, o valor reembolsado pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa foi de mil Meticais. No Anexo Informativo 5 foi considerado, indevidamente, como reembolso da HCB, o valor de mil Meticais reembolsado pela Empresa Telecomunicações de Moçambique, SA. Sublinha-se que as divergências aqui apontadas contrariam o princípio da CGE, plasmado no n.º 1 do artigo 46 da lei que cria o SISTAFE, segundo o qual A Conta Geral do Estado deve (...) ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira Conta n.º MPF DNT Conta Transitória Específica Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, é debitada pela saída de fundos para a CUT e creditada pela entrada de fundos provenientes da conta bancária aberta em Frankfurt que regista, em moeda externa, os fluxos financeiros do grupo de países parceiros de cooperação de Moçambique no OE. Seguidamente, apresentam-se, os movimentos desta conta, em Quadro n.º VIII.11 Movimento Anual Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: TA-Extractos Bancários de 2009 Durante o exercício de 2009, esta conta foi creditada pelo total de mil Meticais e debitada por mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais, considerando o saldo inicial de mil Meticais. No quadro que se segue, são apresentados os desembolsos feitos pelos diferentes países em Apoio ao Orçamento do Estado do ano em consideração. Quadro n.º VIII.12 - Conta Transitória Específica (Em mil M eticais) País Extractos Bancários C GE 2009 Alemanha Áustria BAD Banco Mundial Canadá União Europeia Dinamarca Espanha Finlândia França Holanda Irlanda Itália Noruega Portugal Reino Unido Suécia Suíça Total Fonte: Extractos Bancários e M apa II-6 da CGE 2009 VIII-8

10 Os desembolsos totalizaram mil Meticais, conforme consta do quadro e certificado nos extractos bancários. O valor de créditos constante do Quadro n.º VIII.11 ( mil Meticais) diverge, em mil Meticais, do total apresentado no Quadro VIII.12 ( mil Meticais). Esta diferença resulta de ter sido creditado, indevidamente, no dia 8 de Dezembro, o montante de EUR ,00, equivalente a mil Meticais, ao câmbio de 40,35 MT/EUR, movimento que foi estornado na mesma data. Depois da confirmação da finalidade do referido valor, o Banco de Moçambique voltou a creditá-lo, no dia 09 de Dezembro, equivalendo, nesta data, a mil Meticais ao câmbio de 41,07 MT/EUR. Importa referir que na CGE de 2009 não figura a informação referente aos desembolsos antecipados de mil Meticais e mil Meticais, efectuados pelo Banco Mundial e Áustria, nos dias 10/12/08 e 31/12/08, respectivamente, referentes à contribuição destes parceiros para o Orçamento de 2009, em violação do princípio da Conta Geral do Estado, plasmado no SISTAFE (n.º 1 do artigo 46) segundo o qual A Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira. No que concerne a esta questão, o Governo, em resposta ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE de 2009 afirmou que... os desembolsos efectuados em 2008 pelo Banco Mundial e pela Áustria, para o Apoio ao Orçamento em 2009, foram contabilizados no respectivo exercício de 2008, tendo transitado para o exercício de 2009 como saldos do exercício anterior. Este pronunciamento contradiz o afirmado pelo Executivo na resposta ao Pedido de Esclarecimentos deste Tribunal, sobre a CGE de 2008, de que dos mil Meticais desembolsados pelo Banco Mundial, mil Meticais correspondiam ao Orçamento de 2009 e o remanescente, de mil Meticais, respeitava a 2008, por isso, transferido para a CUT (Vide página VIII-7 do Relatório e Parecer sobre a CGE de 2008). É entendimento deste Tribunal que estamos perante o incumprimento do estabelecido para os registos contabilísticos, conforme determina o artigo 73 do Regulamento do Sistema de Administração Financeira do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, segundo o qual os registos contabilísticos são efectuados a nível de Unidades Intermédias e Gestoras Executoras dos Subsitemas do SISTAFE, por exercício económico e pelo classificador orçamental de Gestão visto que nos Mapas II-6 das CGE s de 2008 e 2009, não estão reflectidos aqueles desembolsos. Ainda sobre a informação constante do Mapa II-6 da CGE de 2009, foi observado que se encontra registado o valor do adiantamento do Banco Mundial para o exercício de 2010, o que viola, igualmente, os procedimentos dos registos contabilísticos acima citados. Em sede do contraditório, o Governo esclareceu que o ingresso dos fundos do Banco Mundial desembolsados em Dezembro de 2009, para o apoio ao Orçamento do Estado de 2010, fora contabilizado na CGE de 2009, em obediência ao regime de caixa, segundo o qual pertencem a um determinado exercício económico as receitas nele cobradas. O registo, em 2009, da entrada nas contas do Estado, dos fundos desembolsados no mesmo ano, para o exercício de 2010, conforma-se com o regime de caixa, mas não foi tido em conta quanto aos valores transferidos em 2008 para o apoio ao Orçamento de 2009, pois os mesmos não foram contabilizados na Conta do ano de ingresso. Não o foram, igualmente, na Conta do exercício seguinte, a que estavam destinados. VIII-9

11 Assim, recomenda-se que se obedeça ao estabelecido no artigo 73 do Regulamento do Sistema de Administração Financeira do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, atrás indicado, registando-se na CGE de cada ano, os desembolsos nele efectuados. De acordo com o acima exposto, elaborou-se o quadro a seguir que demonstra os montantes efectivamente desembolsados para o apoio ao Orçamento do Estado de 2008 e Quadro n.º VIII.13 Variação do Apoio ao Orçamento do Estado Créditos Var País Peso Peso (% ) Valor Valor (% ) (% ) Alemanha , ,6 22,6 Áustria , ,1 92,7 Bélgica , BAD , ,5 3,1 Banco M undial , ,6-28,8 Canadá , ,5 43,6 União Europeia , ,5 38,9 Dinamarca , ,1-11,3 Espanha , ,5 74,4 Finlândia , ,2-7,3 França , ,8 12,3 Holanda , ,3 5,4 Irlanda , ,7 7,5 Itália , ,3-1,0 Noruega , ,9-11,8 Portugal , ,4 16,5 Reino Unido , ,5-21,6 Suécia , ,0-21,9 Suiça , ,6 3,1 Total ,5 Fonte: Conta Geral do Estado 2008 e Borderaux Do quadro acima, expurgando as incorrecções que resultam da não observância dos procedimentos de registos contabilísticos, anteriormente referidos, teríamos o valor do apoio a reduzir em 3,5% relativamente ao ano de Na sequência disso, o apoio ao OE de 2009 foi de mil Meticais, contrariamente aos mil Meticais apresentados no Quadro VIII-12, deste relatório. No exercício em apreço, a Áustria, a Espanha, o Canadá e a União Europeia tiveram um incremento significativo no desembolso de fundos comparativamente ao exercício anterior. Reduziram o seu apoio ao orçamento o Banco Mundial, a Suécia e o Reino Unido. A Bélgica não prestou qualquer contribuição em Conta n.º MPF - Dividendos das Participações do Estado Esta conta é creditada pelos dividendos das empresas participadas pelo Estado. No presente exercício, os movimentos, nesta conta, totalizaram os valores que se indicam no quadro a seguir. Quadro n.º VIII.14 Movimento Anual Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários VIII-10

12 No ano económico em apreço, o saldo inicial foi de mil Meticais, os créditos totalizaram mil Meticais e os débitos, mil Meticais, estes últimos transferidos para a CUT, de que resultou o saldo final de mil Meticais. No Quadro n.º VIII.15, é apresentado o detalhe dos créditos registados nesta conta, divididos pelos grupos de contas bancárias, empresas participadas pelo Estado e outros créditos. Quadro n.º VIII.15 Créditos da Conta dos Dividendos do Estado Orígem Dividendos Concessões Privatizações Outras Total Peso (%) Contas bancárias ,4 MF-DNT- Taxa de Concessão ( ) ,7 MF-DNPE-Privatizações ( ) ,7 Empresas Participadas pelo Estado ,6 Moçambique Celular (mcel) ,0 Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos ,7 CIEDIMA ,0 CFM-Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique ,9 Telecomunicações de Moçambique ,5 Cimentos de Moçambique ,5 Corredor do Desenvolvimento do Norte ,2 DOMUS-Sociedade de Gestão Imobiliária ,0 STEMA ,1 Banco Internacional de Moçambique (BIM) ,1 Coca-Cola SABCO, Moçambique ,2 Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) ,4 Outros Créditos ,0 Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) ,0 Total ,0 Peso (%) 20,0 73,0 1,7 5,3 100,0 Fonte: Extractos Bancários de 2009 No que toca ao total dos créditos na conta Dividendos das Participações do Estado ( mil Meticais), mil Meticais (64,4%) provêm das contas bancárias MF DNT - Taxa de Concessão ( ) e MF DNPE - Privatizações ( ), mil Meticais, das empresas participadas pelo Estado (29,6%) e mil Meticais (6%) de taxas de concessão do MPDC. Ainda relativamente aos créditos, há a destacar: a) mil Meticais provenientes da mcel, dos quais mil Meticais (54%) relativos às taxas de concessão e mil Meticais (46%) aos dividendos; b) mil Meticais relativos aos dividendos do IGEPE. Do total dos créditos, 73% é proveniente de taxas de concessão pelo fornecimento da energia eléctrica. Todos os débitos da conta Dividendos das Participações do Estado foram por transferências para a CUT Conta n.º MF DNT - Taxa de Concessão Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, foi constituída no âmbito da reversão da Barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa a favor do Estado Moçambicano, para a recepção VIII-11

13 dos valores da taxa de concessão pelo fornecimento da energia eléctrica, antes do seu ingresso na CUT. De acordo com o estabelecido no Decreto n.º 03/2009, de 17 de Fevereiro, do Conselho de Ministros, o valor da taxa de concessão da HCB tem o seguinte destino: 60% para o Orçamento do Estado; 35% para o Fundo de Energia (FUNAE); 2,5% para o Gabinete do Plano de Desenvolvimento do Zambeze (GPZ) e 2,5% para o Conselho Nacional de Electricidade (CNELEC), até ao limite do seu Orçamento de Funcionamento. Se existir um valor remanescente, o mesmo reverte para o Orçamento do Estado. O resumo dos movimentos efectuados durante o ano consta do quadro a seguir. Quadro n.º VIII.16 Movimento Anual (E m ZA R) Saldo Inicial ,39 Créditos ,54 Débitos ,50 Saldo Final 1,43 Fonte: Extractos Bancários Transitaram para o ano de 2009, ZAR ,39, tendo-se registado movimentos a crédito e a débito de ZAR ,54 e ZAR ,50, respectivamente, de que resultou um saldo final de ZAR 1,43. A análise dos movimentos a débito permitiu verificar a transferência de valores para as contas que a seguir se indicam, passando depois para a CUT. Quadro n.º VIII.17 Transferências da Conta n.º Taxa de Concessão Valor ZAR Mil Meticais Crédito em: , , MPF - Dividendos das Participações do Estado , , MPF - Receitas de Terceiros , ,00 Fonte: Borderaux de Crédito Conta n.º MPF Banco Mundial EMRO/99 Esta conta é creditada: (i) pela emissão de Notas de Pagamento dos juros a pagar, inscritos no Orçamento de Estado (débito da CUT), (ii) pelo valor do capital a reembolsar, através da emissão de Notas de Pagamento por Operações de Tesouraria (débitos da CUT). Os débitos são efectuados pelo Banco de Moçambique, na devolução dos fundos recebidos, como empréstimos através dos Bilhetes do Tesouro (BT s) e pagamento dos respectivos juros. Os BT s são instrumentos de curto prazo a que o Governo recorre para cobrir o défice temporário da tesouraria e são emitidos e resgatados no mesmo ano económico. O Banco de Moçambique credita directamente na CUT os valores do produto da emissão dos BT s, fornecendo, posteriormente, o correspondente borderaux de crédito para a regularização do processo. No ano em análise, foi creditado, na CUT, o valor de mil Meticais de BT s. Registaram-se, nesta conta, os seguintes movimentos globais. VIII-12

14 Quadro n.º VIII.18 Movimento Anual Saldo Inicial 0 Créditos Débitos Saldo Final 0 Fonte: Extractos Bancários De acordo com a informação constante dos extractos bancários, esta conta foi creditada e debitada por mil Meticais. Nas Operações de Tesouraria, apurou-se o montante de mil Meticais resultante da emissão de seis (6) Notas de Pagamento na epígrafe Conta Transitória e de Regularização - Provisão para Despesas a Regularizar, para a devolução do capital dos BT s que venciam nos meses de Outubro e Novembro. Em relação à diferença entre os mil Meticais apurados e os mil Meticais registados na conta, a DNT esclareceu que: Tendo em conta a antiguidade desejada da carteira de títulos da dívida de curto prazo definida pelo Governo, o Banco de Moçambique, na altura do vencimento dos leilões, procede à reposição ou substituição desses títulos, por um ou vários de igual valor ao leilão vencido, repetindo este processo tantas vezes quantas forem necessárias, até à data de pagamento dos BT s pelo Estado. O Governo apenas regista, para efeitos de CGE, os movimentos de utilização e de pagamentos que transitam pela CUT, pelo facto destes serem os valores efectivamente solicitados pelo Estado para o financiamento do défice de tesouraria Conta n.º (MZM) - Programa Facilidade em Divisas/99 Esta conta é creditada pelas transferências provenientes da União Europeia para cobrir despesas no âmbito das reformas institucionais do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), do Ministério da Indústria e Comércio e do PROAGRI. A União Europeia transfere os fundos para esta conta, com base nos planos de tesouraria dos sectores beneficiários. Quadro n.º VIII.19 Movimento Anual (Em mi l M eti cais) Saldo inicial Crédito Débito Saldo final Fonte: Extractos bancários de 2009 A conta iniciou o exercício de 2009 com o saldo de mil Meticais, tendo registado créditos que totalizaram mil Meticais e débitos de mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais. É de referir que os débitos efectuados respeitam às transferências para a CUT Conta n.º MPF- JAPÃO NON PROJECT AID II Esta conta, sediada no BCI, é utilizada para crédito dos fundos provenientes da comercialização da ajuda alimentar do Japão, no âmbito da Convenção da Ajuda Alimentar de VIII-13

15 Como já aconteceu em 2007, no exercício em apreço, os fundos desta conta não foram transferidos para a conta n.º MPF JAPÃO - NON PR GRANT AID/OF/2001, no Banco de Moçambique, como reza a cláusula VI do contrato de intermediação financeira celebrado entre o BCI e o Ministério das Finanças. Quanto a esta questão, o Governo, em sede do contraditório, esclareceu, essencialmente, que o montante de mil Meticais, colectado pelo BCI no âmbito do contrato de intermediação financeira, foi transferido para a conta bancária n.º MF DNT FOOD AID PROJECT/2009, em 2010, com base nos actuais procedimentos adoptados entre os Governos de Moçambique e do Japão. O quadro que se segue ilustra o resumo dos movimentos efectuados no exercício económico de Quadro n.º VIII.20 Movimento Anual Saldo Inicial 118 Créditos Débitos 0 Saldo Final Fonte: Extractos Bancários de 2009 No que concerne aos movimentos ocorridos nesta conta, que iniciou o exercício com o saldo de 118 mil Meticais, efectuaram-se créditos de mil Meticais, totalizando mil Meticais que transitaram para 2010, conforme se indica no quadro. De acordo com os documentos aferidos, os créditos provêm dos depósitos efectuados pelas empresas mencionadas no quadro a seguir. Quadro n.º VIII.21 Amortização dos Empréstimos da Ajuda Alimentar Empresas Valor em mil Peso Meticais (%) Farinal ,1 MEREC-Beira ,7 MEREC-Maputo ,2 CIM-Beira ,7 CIM-Maputo ,0 Maiaia ,3 Total ,0 Fonte: Extractos Bancários de 2009 No que tange ao valor total de mil Meticais, referente às amortizações efectuadas nesta conta, em 2009, destacam-se as empresas CIM-Maputo e MEREC-Maputo com 45% e 21,2%, de peso, respectivamente. Importa referir que no Anexo Informativo 5 da CGE de 2009, na rubrica Vários - Ajuda Alimentar, este montante foi contabilizado na coluna dos desembolsos, e não na dos reembolsos, como deveria ter sido. Por outro lado, consta, da referida rubrica, o valor de ,6 mil Meticais como saldo em 31/12/2008, enquanto na CGE de 2008 a mesma transitou com saldo nulo (vide Anexo Informativo 5 da CGE de 2009). Este procedimento contraria o plasmado no n.º 1 do artigo 46 da Lei que cria o SISTAFE, segundo o qual A Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira. Relativamente a esta questão, o Governo, no exercício do contraditório, pronunciou-se nos seguintes termos: VIII-14

16 (...) o valor de mil Meticais foi registado indevidamente na coluna de desembolsos, ao invés de ter sido registado na coluna de reembolsos. Foi igualmente registado indevidamente como saldo a 31/12/2008 e como reembolso em 2009, o valor de ,6 mil Meticais, referente a juros vencidos nas contas n.º MPF/USAID/TITLE I 2001 e n.º MF-G.R.M/USAID-TITLE III FY 2000 (...) Conta n. º MPF - JAPÃO-NON PR GRANT AID/OF/2001 Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, titulada pela Direcção Nacional do Tesouro, é utilizada para crédito de fundos provenientes de duas fontes, designadamente: a) contravalores resultantes da comercialização da ajuda alimentar do Japão, da conta n.º MPF- JAPÃO NON PROJECT AID II, no BCI; e b) reembolsos dos créditos concedidos em 2002, com donativos do Japão, através do Tesouro, outorgados a 10 empresas, que totalizaram USD O movimento global desta conta, durante o ano de 2009, foi o seguinte: Quadro n.º VIII.22 Movimento Anual Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários de 2009 No exercício de 2009, a conta tinha, como saldo inicial, mil Meticais, tendo registado créditos de mil Meticais e débitos de mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais. Do total de débitos nesta conta, foram transferidos para a conta bancária n.º Fundo de Estradas, no dia 13 de Maio de 2009, no âmbito do apoio do Governo Japonês à construção da Ponte sobre o Rio Zambeze, mil Meticais. Relativamente aos créditos, mil Meticais (33,9%) correspondem aos reembolsos dos empréstimos outorgados às empresas constantes do quadro que se segue e mil Meticais (66,1%) são referentes à devolução, por parte do Fundo de Estradas, do remanescente do total de mil Meticais alocado a esta entidade, em Quadro n.º VIII.23 Reembolsos Efectuados em 2009 Designação Saldo em 31/12/08 Desembolsos Amortização Valor em Dívida em 31/12/09 Peso (%) KANES , Cegraf , Colégio Kugombwé , Metalec , Mozcor , PAVIBLOCOS, Lda ,8 543 Refrigerante Spar, Lda , Sotur , Tecap , Total Fonte:Extractos Bancários e Anexo Informativo 5 da CGE de 2009 VIII-15

17 Conta n.º MPF/USAID/TITLE I 2001 No quadro do programa de ajuda em bens alimentares para a venda às populações, através da rede comercial, estabelecido entre os governos de Moçambique e dos Estados Unidos, o País recebe, anualmente, donativos em espécie, designadamente, óleo crú de soja destinado às indústrias de refinação. Segundo as condições contratuais, as empresas seleccionadas devem efectuar o pagamento por depósito bancário nesta conta, no BCI, titulada pelo Ministério das Finanças. Transitou, do ano anterior, o saldo de mil Meticais e no decorrer do exercício de 2009, os créditos totalizaram mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais, por não ter havido qualquer débito, conforme se ilustra no quadro a seguir. Quadro n.º VIII.24 Movimento Anual (Em Meticais) Saldo Inicial Créditos Débitos 0 Saldo Final Fonte: Extractos Bancários Dos mil Meticais, de créditos, mil Meticais correspondem a juros credores dos depósitos à ordem e os remanescentes mil Meticais referem-se à amortização da dívida da empresa Fasol Saborel, SARL, no âmbito do programa de ajuda em bens alimentares. VIII-16

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