VIII - MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO

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1 ÍNDICE VIII - MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO I. Enquadramento Considerações Gerais Apuramento e Análise da Variação do Saldo Existente em 31/12/ Resultado das Auditorias Conta Única do Tesouro Conta n.º Conta Única do Tesouro em Meticais Conta n.º MF Direcção Nacional do Tesouro Conta n.º MPF DNT Conta Transitória Específica Conta n.º MPF - Dividendos das Participações do Estado Conta n.º MF DNT - Taxa de Concessão Conta n.º MPF Banco Mundial EMRO/ Conta n.º MPF- JAPÃO NON PROJECT AID II Conta n.º MPF - JAPÃO-NON PR GRANT AID/OF/ Conta n.º MPF/USAID/TITLE I

2 VIII - MOVIMENTO DE FUNDOS DAS CONTAS BANCÁRIAS DO TESOURO 8.1 Enquadramento Legal A Constituição da República estabelece, na alínea d) do número 2 do artigo 230, que compete ao Tribunal Administrativo fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros obtidos no estrangeiro, nomeadamente através de empréstimos, subsídios, avales e donativos. Por sua vez, a alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, estipula que a administração do Tesouro Público rege-se, de entre outros, pelo princípio de Unidade de Tesouraria, segundo o qual todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade. Preceituam, os números 2 e 3 do mesmo artigo, que A cobrança de todas as receitas deve ser realizada em estrita observância do princípio da unidade de tesouraria e A unidade de tesouraria abrange todos os fundos de origem fiscal e extra-fiscal e os provenientes de operações de crédito legalmente autorizadas. Os números 1 e 2 do artigo 55 da lei acima citada preceituam, respectivamente, que a Conta Única é uma conta bancária tipo piramidal com as necessárias sub-contas, através da qual se movimenta quer a arrecadação e cobrança de receitas quer o pagamento de despesas, seja qual for a sua proveniência ou natureza e é vedada a abertura de contas bancárias de que seja unicamente titular qualquer órgão ou instituição do Estado. A Circular n.º 1/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, do Ministro das Finanças, define os conceitos e procedimentos relativos à inscrição, no Orçamento do Estado (OE), cobrança, contabilização e recolha de receitas consignadas e próprias. Por seu turno, a Circular n. 1/GAB-MF/2011, de 5 de Janeiro, do Ministro das Finanças, referente à administração e execução do Orçamento do Estado para 2011, define os procedimentos a observar relativamente às receitas que ingressam no ano, inscritas ou não no Orçamento do Estado, e a sua utilização nas despesas autorizadas a realizar no exercício económico de Os procedimentos para o encerramento do exercício de 2011 encontram-se plasmados na Circular n.º 1/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, do Vice-Ministro das Finanças Considerações Gerais Os números 1 e 3, ambos do artigo 9 da Circular n.º 1/GAB-MF/2011, de 5 de Janeiro, do Ministro das Finanças, acima citada, determinam que a despesa deverá ser efetuada, obrigatoriamente, por via directa pelas UGE s dos sectores. Exceptuam-se desta obrigatoriedade os adiantamentos de fundos que tenham por fim atender às despesas de: a) UGB que não possa ser integrada no e-sistafe ou apoiada por UGE Especial criada com esta finalidade específica; b) UGB Subordinada (unidade que não possui tabela de despesa, sendo as suas despesas suportadas por uma UGB e executadas através de adiantamento de fundos concedido por uma UGE do Sector); c) Ajudas de custo fora do País; d) Subsídio de alimentos; e) Subsídio de funeral; VIII-1

3 f) Combustíveis e lubrificantes; g) Transferências a organismos internacionais sectoriais; h) Transferências à administração pública; i) Actividades cujos pagamentos sejam realizados para fornecedores fora do País, não pagos por intermédio da CUT-ME; j) Fundo de Maneio (para execução das despesas de pequena monta e que requeiram pagamento em numerário, para as quais, em carácter excepcional, se dispensa o cumprimento do normal processo de realização de despesas). O n.º 1 do artigo 7 da Circular n.º 1/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, do Vice-Ministro das Finanças, dispõe que os saldos de Adiantamento de Fundos (AFU s) não utilizados em 2011 devem ser anulados e os correspondentes recursos financeiros recolhidos à Conta Bancária de Receita de Terceiros (CBRT) da Unidade Intermédia (UI) do Subsistema do Tesouro Público da Despesa (STP-D) correspondente para posterior transferência à Conta Única do Tesouro (CUT). Das auditorias efectuadas, apurou-se o seguinte: a) Não foram devolvidos os saldos, nos montantes de mil Meticais (de 2010 para 2011) e mil Meticais (de 2011 para 2012), por parte das instituições constantes do quadro a seguir, em violação do estipulado nas circulares emanadas anualmente pelo Vice-Ministro das Finanças, sobre a obrigatoriedade de reposição dos saldos. Quadro n.º VIII.1 - Saldos de AFU s não Devolvidos à CUT Instituição Saldo Inicial Âmbito Central (1) Instituto de Supervisão de Seguros Instituto de Bolsas de Estudo Instituto Médio de Planeamento Físico e Ambiente Ministério da Mulher e da Acção Social Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério do Interior Ministério da Defesa Nacional Fundo Nacional de Energia - FUNAE Subtotal-Âmbito Central Âmbito Provincial (2) Delegação Provincial de Ciência e Tecnologia de Maputo Direcção Provincial da Agricultura da Zambézia Direcção Provincial de Plano e Finanças da Zambézia Direcção da Educação e Cultura da Cidade de Maputo Direcção Provincial da Educação e Cultura da Zambézia Direcção Provincial da Saúde da Zambézia Hospital Geral de Mavalane Subtotal-Âmbito Provincial Âmbito Distrital (3) Secretaria Distrital de Mocuba Secretaria Distrital de Gúruè Sub Total-Âmbito Distrital Total (1+2+3) Fonte: Relatórios de Auditoria sobre a CGE de 2011 b) Não foram canalizados para a CUT, por parte de algumas instituições auditadas, as receitas próprias ( mil Meticais) e consignadas (562 mil Meticais) arrecadadas, em violação do estatuído no n.º 1 do artigo 12 da Circular n.º 1/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, do Ministro das Finanças, a qual define os conceitos e procedimentos relativos à VIII-2

4 inscrição, no Orçamento do Estado, cobrança, contabilização e recolha de receitas consignadas e próprias. O mesmo estabelece que Os órgãos e instituições do Estado a nível Central, Provincial e Distrital devem proceder à entrega das receitas próprias e consignadas cobradas até ao dia 10 do mês seguinte ao da cobrança, ou no dia útil seguinte.... A omissão destes movimentos, na Tesouraria do Estado, não permite que os registos contabilísticos reflictam, de forma fiel e verdadeira, a situação financeira do Estado. Assim, os sistemas de informação e controlo instituídos não asseguram a centralização dos fundos no Tesouro, nem a unidade de tesouraria prevista na alínea a) do número 1 do artigo 54 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, segundo a qual todos os recursos públicos devem ser centralizados com vista a uma maior capacidade de gestão, dentro dos princípios de eficácia, eficiência e economicidade. Deste modo, o Tribunal recomenda que as acções de acompanhamento e controlo dos saldos das contas bancárias das diferentes instituições, por parte da DNT/DPPF, sejam sistemáticas e regulares, promovendo-se conciliações, por forma a haver correspondência entre os valores da contabilidade pública e os revelados pelos registos das respectivas instituições e que se crie um mecanismo eficaz de controlo interno que permita o cumprimento efectivo do princípio da Unidade de Tesouraria do Estado. Sobre o incumprimento dos procedimentos instituídos neste e noutros capítulos, do presente relatório, o Governo, em sede do contraditório, afirmou que Incumbiu a Inspecção-Geral de Finanças para a verificação e avaliação do grau de cumprimento das recomendações apresentadas pelo Tribunal Administrativo, propondo medidas correctivas, incluindo a responsabilização dos respectivos gestores onde se mostrar necessário. 8.3 Apuramento e Análise da Variação do Saldo Existente em 31/12/11 A Conta Geral do Estado apresenta o Balanço Global de Caixa, o qual indica os saldos transitados de 2010, os recursos colocados à disposição do Estado em 2011, o total das despesas realizadas e o saldo final do ano, como ilustra o quadro seguinte. Quadro n.º VIII.2 Balanço Global de Caixa Designação Peso (%) Var. (%) Saldo de Caixa do Ano Anterior ,2 12,7 Receitas do Estado ,9 27,5 Donativos Externos ,2 0,2 Empréstimos Externos ,9 2,5 Empréstimos Internos ,7-40,7 Sub-Total ,8 14,7 Total de Recursos ,0 14,3 Despesas de Funcionamento ,5 19,6 Despesas de Investimento ,9 16,8 Operações Financeiras ,6 46,6 Total de Despesas ,0 19,5 Saldo de Caixa Para o Ano Seguinte ,2 Fonte: Mapa I da CGE ( ) Conforme consta da CGE e alcança-se do quadro supra, do exercício de 2010, transitou o Saldo de Caixa de mil Meticais a que, adicionando os recursos obtidos em 2011, nomeadamente, as Receitas do Estado ( mil Meticais), os Donativos Externos ( mil Meticais) e os Empréstimos Externos e Internos (respectivamente, mil Meticais e mil Meticais), perfaz o valor de mil Meticais. Deste montante, realizaram-se despesas no valor de mil Meticais, resultando o Saldo Final de mil Meticais, que passa para VIII-3

5 Relativamente aos recursos postos à disposição do Estado, em 2011, verifica-se uma variação global positiva de 14,3%, a redução significativa dos Empréstimos Internos em 40,7% e o aumento das Receitas do Estado em 27,5%. Quanto às despesas, houve um incremento de 46,6% nas Operações Financeiras, 19,6% no Funcionamento e 16,8% no Investimento. No Quadro n.º VIII.3, evidencia-se o peso do saldo apurado em 31/12/11, em relação aos recursos postos à disposição do Estado, nesse mesmo ano. Quadro n.º VIII.3 Peso do Saldo em 31/12/11 sobre as Receitas 1 Saldo em 31 de Dezembro Recursos Internos Receitas do Estado Empréstimos Internos Peso (%) (1/2) 26,7 6 Recursos Externos Donativos Externos Empréstimos Externos Peso (%) (1/6) 52,8 Fonte: Mapa I da CGE O Saldo de Caixa apurado representa 52,8% do total dos recursos externos e 26,7% das receitas internas postas à disposição do Estado. O quadro e o gráfico a seguir ilustram a evolução dos Saldos de Caixa, do período Conforme se apreende, assistiu-se, no período de 2007 a 2010, a um crescimento nominal dos valores transitados em saldo, verificando-se, uma inversão no exercício de 2011, com uma redução de 8,2%. Quadro n.º VIII.4 - Evolução do Saldo Final de Caixa Ano Saldo Variação (%) , , , , ,3 Fonte: Mapa I da CGE ( ) Gráfico n.º VIII.1 Evolução do Saldo Final de Caixa Em mil Meticais Fonte: Mapa I da CGE ( ) VIII-4

6 Com base no Mapa I da CGE de 2011, foi elaborado o Quadro n.º VIII.5, em que se mostra a composição dos Saldos de Caixa transitados em 2010 e Quadro n.º VIII.5 Composição dos Saldos Transitados em 2010 e 2011 Designação Saldo Peso 2011 Var. (%) (%) Conta Única do Tesouro ,6 35,1 Recebedorias ,4-56,3 Outras Contas do Tesouro ,4-60,1 Outras Contas do Estado ,6 145,8 Total ,0-8,2 Fonte: Mapa I da CGE ( ) Verifica-se, no quadro, que para o decréscimo de 8,2%, registado no saldo de 2011, relativamente ao ano anterior, contribuiu, decisivamente, a diminuição dos saldos das Outras Contas do Tesouro (60,1%) e das Contas Bancárias das Recebedorias (56,3%). Quanto ao peso, destacam-se os saldos da Conta Única do Tesouro e das Outras Contas do Estado com 40,6% e 31,6%, respectivamente. 8.4 Resultado das Auditorias O movimento de fundos públicos, a nível central, realiza-se através de várias contas bancárias. As receitas internas são arrecadadas pelas vinte e cinco Direcções de Áreas Fiscais, três Unidades de Grandes Contribuintes e dois Juízos Privativos de Execuções Fiscais, existentes no País. Todavia, as receitas próprias e consignadas nem sempre ingressam na CUT e, algumas delas, nem sequer são apresentadas na CGE. Transitam pela CUT os fundos internos e externos que financiam as despesas inscritas no Orçamento do Estado. As despesas financiadas por receitas próprias que não transitam pela CUT devem, também, ser executadas observando as fases da realização de despesas (cabimentação, liquidação e pagamento), bem como os limites da dotação orçamental e as regras das alterações de dotação, como estabelece o n.º 2 do artigo 64 do Título III do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos. Nos Quadros n.ºs VIII.6 e VIII.7, a seguir, elaborados com base na informação obtida nas auditorias realizadas às Direcções Nacionais do Tesouro e do Património do Estado, apresentam-se os saldos das Outras Contas do Tesouro e de Outras Contas do Estado. VIII-5

7 Quadro n.º VIII.6 - Saldos de Outras Contas do Tesouro Ordem Banco N.º da Conta Designação Moeda Valor em mil u.m. Taxa de Câmbio Valor em mil Meticais 1 BM MF-Direcção Nacional do Tesouro MZM ,3 Peso (%) 2 BM BM MPF-DNT-Conta Transitória Específica/2002 MPF - Dividendos das Participações do Estado MZM ,3 MZM ,6 4 BM MF DNT - Taxa de Concessão ZAR , ,3 5 BCI MPF - Japão Non Project Aid II MZM ,8 6 BM BM MPF - Japão Non Project Grant Aid/OF/2001 MPF-DNT-Programa Emergência USD/2000 MZM ,7 USD , ,7 8 BCI MPF/USAID/Title I 2001 MZM ,9 9 BCI MF-G.R.M/USAID-Title III FY 2000 MZM ,9 10 BM MF-DNT-FOOD AID PROJECT 2009 MZM ,2 11 BM MPF-Saldos Bancários 2002 MZM ,6 12 BM MPF-Receitas de Terceiros MZM ,0 Sub-Total Outros Saldos Total Fonte: Extratos Bancários e Mapa I da CGE de , , ,0 Quadro n.º VIII.7 Saldos de Outras Contas do Estado Ordem Banco N.º da Conta Designação Moeda Valor em mil u.m. Taxa de Câmbio Valor em mil Meticais Peso (%) 1 BM MF-DNPE-Privatizações MZM ,4 2 BM BM MPF - Direcção Nacional do Património do Estado MPF - Direcção Nacional do Património do Estado - OI99 USD , ,1 MZM 310 0,0 4 BM Património do Estado-Alienação de Imóveis MZM ,1 Sub-Total Outros Saldos Total Fonte: Extractos Bancários e CGE de , , ,0 Os saldos das Outras Contas do Tesouro e de Outras Contas do Estado, objecto de análise nas auditorias realizadas às Direcções Nacionais do Tesouro e do Património do Estado, indicados nos dois quadros anteriores, representam, respectivamente, 91,3% e 0,6%, do saldo final de Verifica-se que a conta bancária MPF - DNT - Conta Transitória Específica/2002, é a que maior peso assume no saldo global apurado (31,3%), seguindo-se-lhe a conta MPF/USAID/Title I 2001, com uma expressão de 12,9%. VIII-6

8 Seguidamente, são apresentados os resultados da verificação da documentação e movimentos das contas bancárias auditadas Conta Única do Tesouro No âmbito da implementação da reforma da Administração Financeira do Estado, visando um sistema de administração financeira mais moderno, eficiente, transparente, abrangente e gerador de informações atempadas e úteis, o Governo introduziu a Conta Única do Tesouro (CUT) em Meticais, conducente à consolidação das disponibilidades financeiras do Estado. Desde 2009, funcionam, paralelamente, CUT s nas moedas Dólar norte-americano (USD), Euro (EUR) e Rand (ZAR) para operações específicas. As regras para a movimentação das contas em Dólares norte-americanos, Euros e Randes (CUT-ME) constam do Diploma Ministerial n.º 62/2008, de 16 de Julho, do Ministro das Finanças. A seguir, é apresentado o resumo dos movimentos das CUT s em Meticais e em moeda estrangeira. Quadro n.º VIII.8 - Movimento Anual da CUT Saldo Inicial CUT Taxa de Valores em mil Créditos Débitos Valor Câmbio ¹ Meticais Valor Saldo Final Taxa de Câmbio ² Valores em mil Meticais CUT em MZM CUT em USD ,81 32, , , ,04 27, CUT em ZAR ,09 4, , , ,70 3, CUT em EUR ,86 43, , , ,35 34, Total Fonte: Extractos Bancários ¹ Boletim cambial n.º 253/10, de 30 Dezembro (Banco de Moçambique) ² Boletim cambial n.º 251/11, de 29 Dezembro (Banco de Moçambique) Conforme é apresentado no quadro supra, os saldos das diversas CUT s transitados para 2011 e para 2012, foram de, respectivamente, mil Meticais e mil Meticais. O saldo transitado para 2011, englobando as diversas CUT s, indicado no Mapa I da CGE de 2011 ( mil Meticais) diverge, para mais, em mil Meticais, relativamente ao valor apurado na auditoria. A DNT, reagindo ao relatório preliminar da auditoria, reconheceu o erro e procedeu à rectificação dos saldos inicial e final da CUT, remetendo, ao mesmo tempo, a título informativo, as alterações efectuadas ao Mapa I da CGE de Refira-se que A Conta Geral do Estado deve, ainda, ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira, como estatui o n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro Conta n.º Conta Única do Tesouro em Meticais Esta conta foi criada com vista à implementação do princípio de unidade de tesouraria, bem como para racionalizar o uso dos recursos financeiros do Estado. Sediada no Banco de Moçambique, é movimentada pelas transacções no e-sistafe. Nela é centralizada a maior parte da receita arrecadada, tanto interna como externa, bem como o pagamento das despesas públicas, independentemente da sua natureza. VIII-7

9 Com base no extracto bancário desta conta, foi elaborado o Quadro n.º VIII.9, a seguir, que ilustra o resumo dos movimentos que ocorreram durante o exercício económico em apreço. Quadro n.º VIII.9 - Movimento Anual da Conta Única do Tesouro Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários A conta apresentou o saldo inicial de mil Meticais. Os movimentos a crédito totalizaram mil Meticais e a débito, mil Meticais, resultando o saldo a transitar, no final de 2011, de mil Meticais. Relativamente às contas bancárias que canalizam os seus fundos para a CUT, em Meticais, foram seleccionadas, para análise, as que se indicam a seguir, apresentando-se, para cada uma, a respectiva proporção, face ao total dos fundos ingressados no ano. Quadro n.º VIII.10 Detalhe de Alguns Créditos N.º da Conta Designação Valor Peso (%) MPF-Dividendos das Participações do Estado , MPF- DNT- Conta Transitória Específica , MPF - Receitas de Terceiros , MF - Direcção Nacional do Tesouro ,3 Total ,6 Fundos Ingressados em ,0 Fonte: Extractos Bancários-2011 Do total dos créditos da CUT em MZM ( mil Meticais), 31,6% provêm das contas identificadas no quadro acima, sendo de destacar as contas MPF - Receitas de Terceiros e MPF- Transitória Específica, com 17,6% e 12,2%, respectivamente. As Contas Únicas do Tesouro em Moeda Estrangeira (CUT-ME), domiciliadas no Banco de Moçambique, têm por finalidade movimentar as disponibilidades financeiras relativas à execução do Orçamento do Estado. Os movimentos a crédito das CUT-ME têm origem em: a) Contas do Estado tipificadas com a natureza de receita; b) Transferências provenientes de outras CUT-ME; c) Devoluções de pagamentos efectuados pela mesma CUT-ME, devendo ser indicado o número da Ordem de Pagamento e o código identificador de transacção. Os débitos são efectuados por instrução do e-sistafe, para: a) Contas do Estado; b) Pagamento de bens e serviços no estrangeiro; c) Pagamento de bens e serviços no País, cujos contratos tenham sido firmados em moeda estrangeira, até à entrada em vigor do Diploma Ministerial n.º 62/2008, de 16 de Julho, do Ministro das Finanças, que aprova as regras para a movimentação das Contas Únicas do Tesouro em Moeda Estrangeira; d) Pagamento de ajudas de custo, a funcionários públicos que se desloquem em missão de serviço ao estrangeiro; VIII-8

10 e) Transferências efectuadas para outras CUT-ME Conta n.º MF Direcção Nacional do Tesouro Nesta conta, são depositados, entre outros: a) Os reembolsos de empréstimos outorgados pelo Estado; b) Os donativos destinados a sectores específicos. No exercício em apreço, foram creditados, apenas, os reembolsos de empréstimos outorgados pelo Estado. O quadro a seguir, elaborado com base nos extractos bancários, evidencia o resumo dos movimentos. Quadro n.º VIII.11 Movimento Anual da Conta MF Direcção Nacional do Tesouro Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários A conta apresentou um saldo inicial de mil Meticais. Os movimentos a crédito totalizaram mil Meticais e a débito, mil Meticais, resultando um saldo a transitar, no final de 2011, de mil Meticais. Do total dos débitos, mil Meticais (99,2%) foram transferidos para a CUT e o remanescente destinou-se ao pagamento das comissões cobradas pelo Bank of Tokyo Mitsubishi e pelo Banco de Moçambique, pela liquidação de cartas de crédito do MISAU. Instada a pronunciar-se, ainda durante a auditoria, sobre a base de incidência das referidas comissões, a DNT, já no âmbito do exercício do contraditório do relatório da auditoria, informa que atendendo à sua natureza, aguarda-se pelo pronunciamento do Banco de Moçambique, conforme solicitação feita através do ofício n.º 113/MF/DNT/GAB/2012, de 14 de Agosto. O Tribunal não deixará de realçar a pertinência da questão, até que seja dada a devida justificação sobre a origem destas comissões, a qual se traduzirá, também, por parte da DNT, aliás titular da conta, no conhecimento e controlo efectivo de todos os movimentos efectuados nas suas contas bancárias. No Quadro n.º VIII.12, seguinte, são apresentadas as amortizações de empréstimos contraídos por diversos operadores económicos. VIII-9

11 Quadro n.º VIII.12 Amortização dos Empréstimos Concedidos Designação Saldo em 31/12/10 (1) Desembolso (2) Dívida Acumulada (3) = (2)+(1) Amortiz. TA (3) Amortiz. CGE (4) Diferença (5)=(3)-(4) Dívida em 31/12/11 (6)=(1)+(2)-(3) Electricidade de Moçambique Hidroeléctrica de Cahora Bassa Projecto PREI/BCI/2002 ¹ Comunidade Mahometana CFM MOPAC Grupo Mecula Fundo de Fomento para a Pequena Indústria Telecomunicações de Moçambique FIPAG Saldo da conta FMI Petromoc Total Fonte:Extractos Bancários e Anexo Informativo 5 da CGE de 2011 ¹ A amortização inclui mil Meticais de capital e 48 mil Meticais de juro. O saldo em dívida, em 31/12/10, das empresas indicadas no quadro supra, totalizou mil Meticais, o que representa um incremento de 9,8% comparativamente ao apurado em 31/12/09 ( mil Meticais). No ano em apreço, foram feitos desembolsos a favor da empresa EDM, do FIPAG e do Projecto PREI/BCI/2002, de mil Meticais, tendo sido amortizados mil Meticais pela EDM, HCB, CFM, TDM, Petromoc, Fundo de Fomento para Pequena Indústria, pelo FIPAG, pela Comunidade Mahometana e pelo Projecto PREI/BCI/2002, resultando um saldo final de mil Meticais, o que representa um incremento de 3,4%, em relação ao valor em dívida no início do ano. Da comparação entre a informação recolhida durante a auditoria e a constante do Anexo Informativo 5 da CGE de 2011, foram apuradas diferenças de 150 mil Meticais e 21 mil Meticais, que resultam dos valores reembolsados pelo Fundo de Fomento para a Pequena Indústria e pelo Projecto PREI/BCI/2002, respectivamente. Sobre esta constatação, a DNT, no exercício do direito do contraditório, reconheceu as diferenças e esclareceu que as mesmas resultam de reembolsos feitos por devedores que não apresentam imediatamente os comprovativos do depósito e falta de clareza na identificação da natureza do pagamento, bem como da sua finalidade, situação que a entidade diz que irá ser objecto de correcção. Relativamente à questão levantada, ainda no decurso da auditoria, do depósito efectuado no dia 01/12/2011, no valor de 21 mil Meticais, com a designação ajustamento do montante excedente na conta do FMI a DNT, exercendo o direito do contraditório, esclareceu que essa diferença diz respeito ao ajustamento cambial da contribuição de Moçambique no FMI. O documento esclarece, ainda, que o aludido montante será registado no Anexo Informativo 5 da CGE, na rubrica Outros Reembolsos por não se enquadrar na rubrica de Refinanciamentos PREI/IDA. Os mecanismos de controlo, pela DNT, devem produzir, de forma tempestiva, informação útil e fiável. VIII-10

12 Assim, este Tribunal recomenda que se confira maior consistência na apresentação da informação, em obediência aos princípios de clareza, exactidão e simplicidade, estabelecidos no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro Conta n.º MPF DNT Conta Transitória Específica Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, é debitada pela saída de fundos para a CUT e creditada pela entrada de fundos provenientes da conta bancária aberta em Frankfurt, na Alemanha, que regista, em moeda externa, os fluxos financeiros do grupo de países parceiros de cooperação com Moçambique, em apoio ao OE. Seguidamente, apresenta-se o resumo dos movimentos desta conta. Quadro n.º VIII.13 Movimento Anual da Conta Transitória Específica Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários Durante o exercício de 2011, registaram-se créditos que totalizaram mil Meticais e débitos de mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais, considerando o saldo inicial de mil Meticais. No quadro a seguir, são apresentados os desembolsos efectuados pelos diferentes países, no decorrer de Quadro n.º VIII.14 - Conta Transitória Específica País Extractos Bancários/ CGE 2011 Alemanha Áustria BAD Canadá União Europeia Dinamarca Espanha Finlândia França Holanda Irlanda Itália Noruega Reino Unido Suécia Suíça Total Fonte: Extractos Bancários e Mapa II-6 da CGE 2011 Foram verificados os extractos bancários e os respectivos ordenadores, tendo-se apurado que as contribuições totalizaram mil Meticais, valor que coincide com o constante do Mapa II-6 da CGE em apreço. Do total desembolsado pelo Reino Unido ( mil Meticais), mil Meticais correspondem à contribuição antecipada deste parceiro para o Orçamento de VIII-11

13 Expurgando este montante e adicionando o desembolso antecipado pelo Banco Mundial, em 2010, para o apoio ao Orçamento de 2011 ( mil Meticais), resulta que o apoio ao Orçamento do Estado de 2011 foi de mil Meticais, conforme o quadro seguinte, em que constam, igualmente, os desembolsos efectuados no quinquénio. Quadro n.º VIII.15 Variação do apoio ao Orçamento do Estado ( ) País Anos Var 2010/11 (% ) Alemanha ,7-16,7 Áustria ,0 3,8 B élgica ,0 B AD ,8-17,9 B anco M undial ,2-8,4 Canadá ,3-1,3 Dinamarca ,7 54,5 União Europeia ,9-24,3 Espanha ,0-14,7 Finlândia ,1 7,0 França ,6-6,5 Holanda ,3 4,3 Irlanda ,3-4,2 Itália ,1-18,7 Noruega ,1-6,7 Portugal ,0-100,0 R eino Unido ,4 35,7 Suécia ,6 1,1 Suiça ,9-47,1 T otal ,0-4,8 Fonte: Extractos bancários e Relatórios sobre C GE ( ). Considerando os valores ajustados, nota-se que o montante do apoio decresceu 4,8%, no ano em apreço, face ao seu precedente (2010). A evolução do apoio ao Orçamento do Estado, no quinquénio é apresentada no gráfico que se segue. Gráfico n.º VIII.2 Variação do apoio ao Orçamento do Estado ( ) Peso ( % ) Fonte: Extractos bancários e Relatórios sobre CGE ( ) Observa-se, ainda, no gráfico, que em termos nominais, o ano de 2010 ( mil Meticais) foi o que registou o apoio mais elevado, seguindo-se os anos de 2011 e 2008 com mil Meticais e mil Meticais, respectivamente. VIII-12

14 O Banco Mundial, o Reino Unido, a União Europeia e a Suécia foram os parceiros que maiores contribuições prestaram no apoio ao OE, no quinquénio em consideração. Em 2011, os seus apoios representaram, respectivamente, 19,2%, 17,4%, 14,9% e 10,6%, conforme se ilustra no Gráfico n.º VIII.3, que se segue. Gráfico n.º VIII.3 Contribuições mais Significativas Banco Mundial União Europeia Reino Unido Suécia Fonte: Extractos bancários e Relatórios sobre CGE ( ) Conta n.º MPF - Dividendos das Participações do Estado Nesta conta, são depositados: a) Os dividendos das empresas participadas pelo Estado; b) As taxas de concessões; c) As receitas provenientes das privatizações; d) Outras receitas de capital. Os movimentos, nesta conta, totalizaram os valores que se indicam no quadro a seguir. Quadro n.º VIII.16 Movimento Anual da Conta de Dividendos das Participações do Estado Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários O saldo inicial foi de mil Meticais, os movimentos a crédito totalizaram mil Meticais e os débitos, mil Meticais, resultando o saldo final de mil Meticais. Do total dos débitos ( mil Meticais), foram transferidos para a CUT mil Meticais (97,5%), tendo o valor de mil Meticais (2,4%) sido canalizado para a Conta Bancária n.º MF-DNPE-Privatizações-OF/Despesas Correntes, com vista a regularizar o montante creditado em excesso, na conta bancária n.º MPF - Dividendos das Participações do Estado, pela alienação de 20% da participação do Estado na Petromoc, e o remanescente de mil Meticais (0,1%), para a Conta Bancária n.º VIII-13

15 MPF Receitas de Terceiros e, posteriormente, para a CUT, para o pagamento, através de Operações de Tesouraria, de uma das prestações referentes à aquisição de escritórios para o Tribunal Administrativo (2 pisos) no edifício da SOGECOA. No Quadro n.º VIII.17, apresenta-se o detalhe dos créditos registados nesta conta, divididos pelos grupos de empresas participadas pelo Estado, empresas públicas e outros créditos. Quadro n.º VIII.17 Créditos da Conta de Dividendos das Participações do Estado (Em Meticais) Origem Dividendos Taxas de Licenças de Peso Privatizações Outros Total Concessão Exploração (%) Empresas Participadas pelo Estado ,4 Moçambique Celular (mcel) ,1 Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos ,8 Cimentos de Moçambique ,2 DOMUS-Sociedade de Gestão Imobiliária ,0 Banco Internacional de Moçambique (BIM) ,3 Empresas Públicas ,3 CFM-Portos e Caminhos de Ferro de ,9 Moçambique Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) ,4 Outros Créditos ,1 Sociedade de Desenvolvimento do Porto de ,4 Maputo (MPDC) Instituto de Gestão das Participações do Estado ,3 (IGEPE) Movitel ,4 Subtotal ,8 Regularizações ¹ ,2 Total ,0 Peso (%) 23,5 44,0 28,9 0,3 3,3 100,0 Fonte: Extractos Bancários ¹ Valor creditado por lapso No que toca ao total dos créditos na conta Dividendos das Participações do Estado ( mil Meticais), mil Meticais (52,3%) provêm das Empresas Públicas, mil Meticais (31,1%), de outros créditos (Movitel, MPDC, IGEPE) e mil Meticais (14,4%) das empresas participadas pelo Estado. Quanto à sua natureza, os créditos desta conta provêm de taxas de concessão, no montante de mil Meticais (44%), licenças de exploração, mil Meticais (28,9%), dividendos das empresas participadas pelo Estado e empresas públicas, mil Meticais (23,5%), outros créditos (IGEPE e regularização de valores creditados indevidamente), mil Meticais (3,3%) e receita de privatizações, mil Meticais (0,3%). De seguida, apresenta-se o Gráfico n.º VIII.4 que evidencia os diversos créditos por sua natureza. VIII-14

16 Gráfico n.º VIII.4 Natureza dos Créditos Privatizações 0,3% Outros 3,3% Dividendos 23,5% Licenças de Exploração 28,9% Taxas de Concessão 44,0% Fonte: Extractos bancários O Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental faz referência, na página 34, a dividendos da empresa CFM, de 39,9 milhões de Meticais, valor que diverge dos 109,9 milhões de Meticais apurados no decurso da auditoria. A DNT, no exercício do contraditório do relatório de auditoria, reconheceu que o montante efectivamente pago ao Estado foi de 109,9 milhões de Meticais, esclarecendo que os remanescentes 70 milhões não foram, entretanto, receitados em 2011, uma vez que esse valor foi canalizado ao Tesouro no dia 29/12/2011 e nos termos da Circular n.º 01/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, as transferências de receitas orçamentais para a CUT terminaram a 27/12/2011. Verifica-se, ainda, que no aludido relatório não se faz menção das taxas de licença de exploração provenientes da empresa mcel, no montante de 48,2 milhões de Meticais. Constata-se, igualmente, uma divergência entre o valor proveniente das taxas de concessão da empresa MPDC (64,5 milhões de Meticais) e o mencionado na página 34 do supracitado relatório (68,9 milhões de Meticais). No exercício do contraditório do relatório da auditoria, a DNT reconheceu a omissão dos 48,2 milhões de Meticais provenientes da empresa mcel. No que tange às taxas de concessão provenientes da empresa MPDC, a divergência persiste, tendo este Tribunal apurado, durante a auditoria, o montante já referido, cujo detalhe consta do Quadro n.º VIII.18, a seguir. VIII-15

17 Quadro n.º VIII.18 Taxas de Concessão da MPDC N.º Mês Data Valor 1 Janeiro Março Abril Maio Julho Agosto Setembro Dezembro Dezembro Total Fonte: Extractos bancário 2011 Sobre este assunto, o Governo afirmou que os valores apurados pelo Tribunal Administrativo correspondiam, efectivamente, ao montante pago pela empresa MPDC, em 2011, e esclareceu que a divergência resulta da inclusão de mil Meticais creditados em 2010, mas receitados em 2011 e pela exclusão de mil Meticais e mil Meticais, creditados em 2011, cuja receitação ocorreu em Janeiro de De acordo com o estabelecido no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira Conta n.º MF DNT - Taxa de Concessão Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, foi aberta no âmbito da reversão da Barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa a favor do Estado Moçambicano, para depósito dos valores da Taxa de Concessão, antes do seu ingresso na CUT. O Decreto n.º 3/2009, de 17 de Fevereiro, estabelece a seguinte distribuição da consignação da Taxa de Concessão pelo fornecimento de energia eléctrica paga pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa: a) 60%, para o Orçamento do Estado; b) 35%, para o Fundo de Energia (FUNAE); c) 2,5%, para o Gabinete do Plano de Desenvolvimento do Zambeze (GPZ); d) 2,5%, para o Conselho Nacional de Electricidade (CNELEC), até ao limite do seu Orçamento de Funcionamento. Caso exista um valor remanescente, o mesmo reverte a favor do Orçamento do Estado. Entretanto, o Gabinete do Plano de Desenvolvimento do Zambeze foi extinto através do Decreto n.º 22/2010, de 30 de Junho, competindo aos Ministros que superintendem as áreas de planificação e das finanças decidir sobre os bens, direitos e obrigações do GPZ, nomear a sua comissão liquidatária, bem como definir as suas responsabilidades e o prazo a observar no respectivo processo de liquidação. No quadro a seguir, apresenta-se o resumo dos movimentos efectuados durante o ano. VIII-16

18 Quadro n.º VIII.19 Movimento Anual da Conta Taxa de Concessão (Em ZAR) Saldo Inicial 9,80 Créditos ,8 4 Débitos ,0 1 Saldo Final ,63 Fonte: Extractos Bancários Da Conta Bancária n.º MF DNT - Taxa de Concessão, transitaram para 2011, ZAR 9,80, tendo-se registado, nesse ano, movimentos a crédito e a débito de ZAR ,84 e ZAR ,01, respectivamente, resultando o saldo final de ZAR ,63. O valor deste saldo resulta da não distribuição de ZAR ,25, referentes à Taxa de Concessão do mês de Dezembro e da retenção dos 2,5% (ZAR ,58), destinados ao extinto Gabinete do Plano de Desenvolvimento do Zambeze (GPZ), como referido atrás. A distribuição não foi efectuada em virtude de o crédito na conta em análise ter sido realizado em 30/12/2011, data posterior à do limite do prazo de transferência para a CUT (27/12/2011), conta a partir da qual seria feita a distribuição. A aferição dos movimentos a débito permitiu verificar que todos os valores foram transferidos para a conta Dividendos das Participações do Estado Conta n.º MPF Banco Mundial EMRO/99 Esta conta é creditada: (i) pela emissão de Notas de Pagamento dos juros a pagar, inscritos no Orçamento de Estado (débito da CUT), e (ii) pelo valor do capital a reembolsar, através da emissão de Notas de Pagamento por Operações de Tesouraria (débitos da CUT). Os débitos são efectuados pelo Banco de Moçambique, aquando do resgate dos Bilhetes do Tesouro (BT s) e pagamento dos respectivos juros. Os BT s são instrumentos de curto prazo a que o Governo recorre para cobrir o défice temporário da tesouraria. O Banco de Moçambique credita, directamente na conta em apreço, os valores do produto da emissão dos BT s, transferindo-os, depois, para a conta Receitas de Terceiros, para efeitos de reclassificação e, posteriormente, para a CUT. No ano em consideração, foi creditado, na CUT, o valor de mil Meticais de BT s. Registaram-se, nesta conta, movimentos que totalizam os valores que se indicam no Quadro n.º VIII.20, a seguir. Quadro n.º VIII.20 Movimento Anual da Conta Banco Mundial EMRO/99 Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final 0 Fonte: Extractos Bancários De acordo com a informação extraída dos extractos bancários, esta conta foi creditada e debitada em mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, tendo registado um saldo final nulo. Nas Operações de Tesouraria, apurou-se o montante de mil Meticais resultante da emissão de dez (10) Notas de Pagamento na epígrafe Conta Transitória e de Regularização - Provisão para Despesas a Regularizar, relativo ao resgate de mil Meticais dos BT s emitidos durante o ano de 2011, bem como do saldo de mil Meticais VIII-17

19 transitado de Ainda, para 2012, transitaram mil Meticais de BT s emitidos, mas não resgatados em No quadro a seguir, apresentam-se os resgates de BT s efectuados em 2011, agrupados em função dos meses em que os mesmos ocorreram. Quadro n.º VIII.21 Resgate de BT s, em 2011 Meses Valor Janeiro Fevereiro Março Sub-total Abril Maio Junho Agosto Setembro Novembro Sub-total Total Fonte: DNT-Notas de Pagamento A conta bancária utilizada nas entradas e saídas de fundos relativas às operações dos BT s, apresenta um total de créditos de mil Meticais, conforme se indica no Quadro n.º VIII.22. Aquele total inclui os mil Meticais de crédito pela emissão dos BT s, o mesmo valor, de créditos na conta, por transferência da CUT, para o resgate dos BT s, mil Meticais de juros de BT s e mil Meticais de reposição de BT s. Quadro n.º VIII.22 Resumo dos Créditos Origem Valor Emissão de BT s Resgate de BT s Juros de BT s Reposição de BT s Total Fonte: Extractos bancários e Notas de Pagamentos por OT s Com efeito, esta conta bancária serve de mera intermediária da CUT nas operações de venda, resgate e pagamento de encargos dos BT s. Mais concretamente, acolhe o produto da sua venda, que posteriormente é transferido para a CUT, e dela saem os valores destinados ao resgate e pagamento de juros dos mencionados títulos, previamente transferidos da CUT. Daí que, por exemplo, uma operação de venda de BT s dê origem a um registo a crédito da conta, pelo encaixe e, posteriormente, a débito, pela transferência do produto da venda para a CUT. No caso do resgate e pagamento de juros de BT s, verifica-se exactamente o fluxo inverso: a CUT transfere para a conta bancária em apreço os montantes necessários (lançamento a crédito), os quais são depois pagos aos respectivos beneficiários (lançamento a débito). Relativamente aos débitos, nesta conta, foram efectuados dois movimentos no dia 16/02/2011, nos valores de mil Meticais e 948 mil Meticais, totalizando mil Meticais, que segundo a Direcção Nacional do Tesouro, referem-se à regularização, pelo Banco de Moçambique, do vencimento de BT s não contabilizado, no dia 29/12/2010, tendo remetido, igualmente, os comprovativos da operação. VIII-18

20 Conta n.º MPF- JAPÃO NON PROJECT AID II Esta conta, sediada no BCI, é utilizada para crédito dos fundos provenientes da comercialização da ajuda alimentar do Japão, no âmbito de uma convenção rubricada entre Moçambique e o Japão, em O quadro seguinte ilustra o resumo dos movimentos realizados. Quadro n.º VIII.23 Movimento Anual da Conta JAPÃO NON PROJECT AID II Saldo Inicial Créditos Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários de 2011 No que concerne aos movimentos ocorridos nesta conta, que iniciou o exercício com o saldo de mil Meticais, registaram-se créditos e débitos de mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, de que resultou o saldo final de mil Meticais. Durante o ano, ocorreram movimentos a débito e a crédito atinentes à regularização de movimentos efectuados indevidamente, no valor de mil Meticais. Expurgando este montante, resulta que os movimentos efectivos, a crédito e a débito, nesta conta, foram de mil Meticais e mil Meticais, respectivamente. Do total dos débitos ( mil Meticais), mil Meticais (97,5%) foram por transferências para a Conta Bancária n.º MF - DNT- FOOD AID PROJECT 2009, conforme as instruções do Governo do Japão, tendo o remanescente, no valor de mil Meticais (2,5%) se destinado ao pagamento de comissões bancárias. É de referir, também, que o valor do reembolso da ajuda alimentar registado no Anexo Informativo 5 da CGE de 2011, de mil Meticais, diverge dos créditos apurados durante a auditoria ( mil Meticais). No exercício do direito do contraditório do relatório preliminar da auditoria, a DNT corrigiu o valor da rubrica Ajuda Alimentar para mil Meticais e informou que a divergência resultou do facto de alguns reembolsos terem sido efectuados directamente na Conta Bancária n.º MF - DNT- FOOD AID PROJECT 2009, sediada no Banco de Moçambique. O documento adita, ainda, que as correcções feitas no Anexo Informativo 5 implicaram correcções nos Mapas I, I-1, I-2, II-5 e II-6, e Quadros 1, 7 e 21 da CGE de Estes factos são reveladores do incumprimento do estatuído no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual A Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira Conta n.º MPF - JAPÃO-NON PR GRANT AID/OF/2001 Esta conta, sediada no Banco de Moçambique, titulada pela Direcção Nacional do Tesouro, é utilizada para ingresso de fundos provenientes de duas fontes, a saber: a) Contravalores resultantes da comercialização da ajuda alimentar do Japão, provenientes da conta n.º MPF - JAPÃO NON PROJECT AID II, no BCI; VIII-19

21 b) Reembolsos dos créditos concedidos em 2002, com donativos do Japão, através do Tesouro, que totalizaram USD O movimento global desta conta, em 2011, foi o seguinte: Quadro n.º VIII.24 Movimento Anual da Conta MPF - JAPÃO-NON PR GRANT AID/OF/2001 Saldo Inicial Créditos 506 Débitos Saldo Final Fonte: Extractos Bancários de 2011 A conta apresentava, no início de 2011, o saldo de mil Meticais, tendo registado créditos de 506 mil Meticais e débitos de mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais. O total dos débitos de mil Meticais foi transferido para o Ministério da Agricultura, no âmbito do projecto de eliminação de pesticidas obsoletos. Os reembolsos efectuados em 2011 são indicados no quadro que se segue. Quadro n.º 25 Reembolsos Efectuados em 2011 Designação Saldo em 31/12/10 Amortização Colégio Kugombwé Instituto Médio Politécnico-ALVOR Refrigerantes SPAR Total Fonte: Extratos Bancários e Anexo Informativo 5 da CGE de Conta n.º MPF/USAID/TITLE I 2001 No âmbito do programa de ajuda em bens alimentares para venda às populações, através da rede comercial, estabelecido entre os governos de Moçambique e dos Estados Unidos, o País recebe, anualmente, donativos em espécie, designadamente, óleo cru de soja destinado às indústrias de refinação. Segundo as condições contratuais, as empresas seleccionadas devem efectuar o pagamento, através de depósitos bancários nesta conta, sediada no BCI e titulada pelo Ministério das Finanças. Transitou, desta conta, de 2010, o saldo de mil Meticais, tendo registado, no decorrer do exercício de 2011, créditos no montante de mil Meticais, de que resultou o saldo final de mil Meticais, não se tendo registado qualquer operação a débito. Quadro n.º VIII.26 Movimento Anual da Conta MPF/USAID/TITLE I 2001 Saldo Inicial 297,440 Créditos 47,109 Débitos 0 Saldo Final 344,549 Fonte: Extractos Bancários VIII-20

22 Dos mil Meticais, de créditos, mil Meticais (97,2%) respeitam a juros credores dos depósitos à ordem, incluindo os juros de Julho de 2010 a Julho de 2011 ( mil Meticais), não registados no correspondente período, conforme se fez constar no Relatório e Parecer sobre a CGE de 2010, e mil Meticais (2,8%) da amortização da dívida da empresa Fasol Saborel, SARL, no âmbito do programa de ajuda em bens alimentares. VIII-21

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