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1 Setembro de 2012 Índice VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA Enquadramento Legal Considerações Gerais Resultados da Auditoria Análise Global Movimento Anual de Algumas Epígrafes C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito Movimento de Fundos ao Nível da Tesouraria Central C.T.R. - Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito VII-0

2 VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA Enquadramento Legal Ao abrigo das alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), a Conta Geral do Estado deve conter uma informação completa sobre adiantamentos e suas regularizações e o mapa consolidado anual do movimento de fundos por operações de tesouraria. De acordo com o artigo 2 do Regulamento das Operações de Tesouraria, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro, do Ministro das Finanças, denominam-se Operações de Tesouraria as entradas e saídas de fundos na Conta Única do Tesouro (CUT) que não são imputáveis ao Orçamento do Estado (OE), referentes à movimentação de fundos de terceiros sob responsabilidade do Tesouro, bem como à transferência de fundos para a execução descentralizada do OE e Bilhetes do Tesouro. São também Operações de Tesouraria os movimentos de fundos imputáveis ao Orçamento do Estado que, no momento da sua realização, não possam ser imediatamente registados no Orçamento, aplicando os classificadores orçamentais. Por outro lado, o n.º 1 do artigo 6 da Circular n.º 01/GAB-VMF/2011, do Vice-Ministro das Finanças, de 28 de Outubro, relativa ao encerramento do exercício económico de 2011, estabelece que as saídas dos fundos efectuadas na epígrafe 6 a) Contas Transitórias e de Regularização - Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar são transitórias e devem ser regularizadas até ao fim de exercício. A informação dos movimentos das Operações de Tesouraria realizados em todas as Direcções Provinciais do Plano e Finanças e na Tesouraria Central, em Maputo, consta do Mapa I-4 da CGE de Considerações Gerais As operações não imputáveis ao OE, realizadas pela Tesouraria Central e Direcções Provinciais do Plano e Finanças e o seu registo no sistema de contabilização da actividade financeira do Estado, são analisadas com base no Regulamento aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro, atrás referido. Foram considerados, neste âmbito, os resultados da auditoria efectuada à Tesouraria Central, relativamente ao exercício de Esta auditoria permitiu concluir que: a) As instituições procederam à regularização dos adiantamentos que lhes foram concedidos através da epígrafe 6. a) Contas Transitórias e de Regularização (C.T.R.) Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar ; b) Não foram resgatados, na totalidade, os Bilhetes do Tesouro utilizados, transitando, deste modo, um saldo considerável para Estas conclusões serão complementadas pelas observações mais relevantes apresentadas ao longo do presente capítulo. VII-1

3 7.3 - Resultados da Auditoria Análise Global As saídas de fundos por Operações de Tesouraria, em 2008, foram de mil Meticais, correspondendo a uma redução de 28,1% comparativamente aos mil Meticais, de Em 2009, o crescimento foi de 164%, ao passar para mil Meticais. Nos exercícios de 2010 e 2011, registaram-se mil Meticais e mil Meticais, respectivamente. No que toca às entradas, tendo como base o exercício de 2007, em 2008 registou-se uma redução para mil Meticais (66,6%), e subidas, em 2009, para mil Meticais (265,8%), em 2010, para mil Meticais (645,6%) e em 2011, para mil Meticais (655,7%). O Gráfico n.º VII.1 ilustra o movimento das Operações de Tesouraria, tendo como base os valores registados nas CGE s de 2007 a 2011, após a sistematização das entradas e saídas de fundos, não incluíndo os Valores Selados. Gráfico n.º VII.1 Evolução das Operações de Tesouraria Em mil Meticais Entradas Saídas Fonte: Direcção Nacional do Tesouro e Relatórios sobre as CGE s ( ) O dado mais saliente deste gráfico é o aumento exponencial dos movimentos das operações de Tesouraria no último triénio, facto que se deve à emissão e resgate de Bilhetes do Tesouro, ocorridos nesses anos. A emissão dos BT s tem em vista cobrir défices temporários de tesouraria, mediante a oferta de títulos no mercado interno e, por isso, não está sujeita à orçamentação. Assim, a sua contabilização é feita através de Operações de Tesouraria, como fluxos extraorçamentais 1. 1 Observe-se que o classificador económico de receitas e despesas vigente não prevê classificação económica para as operações extra-orçamentais VII-2

4 Para aferir os dados constantes do Mapa I-4 da CGE de 2011, foram verificadas as relações Modelo A da Tesouraria Central e das províncias, com as quais se elaborou o Quadro n.º VII.1, que resulta da sua sistematização. Quadro n.º VII.1 - Movimento Global das Operações de Tesouraria Província Receita Peso Despesa Peso (Entradas) (%) (Saídas) (%) Niassa , ,1 Cabo Delgado , ,1 Nampula , ,3 Zambézia , ,1 Tete , ,2 Manica , ,1 Sofala , ,1 Inhambane , ,2 Gaza , ,1 Maputo , ,2 Cidade de Maputo , ,1 Tesouraria Central , ,5 Total (1) , ,0 Mapa I-4 CGE 2011 (2) Diferença (1-2) 0 0 Fonte: Direcção Nacional do Tesouro O movimento global das entradas de fundos foi de mil Meticais, enquanto as saídas totalizaram mil Meticais, valores que coincidem com os registados no Mapa I-4 da CGE de Para os valores em causa, contribuíram, decisivamente, a emissão e o resgate dos Bilhetes do Tesouro, no montante de mil Meticais, efectuados pela UI do STP-D 2 da gestão Central, o que faz com que o maior volume de entradas (99,1%) e o de saídas de fundos (98,5%) esteja concentrado nesta tesouraria, quando comparado com as províncias, como se ilustra no gráfico que se segue. Gráfico n.º VII.2 Distribuição do Movimento de Entrada e Saída de Fundos por Operações de Tesouraria Entradas Saídas Saídas Províncias Tesouraria Central Províncias 0,9% Províncias 1,5% Entradas Províncias Tesouraria Central Tesouraria Central 99,1% Fonte: DNT Tesouraria Central 98,5% 2 Unidade Intermédia do Subsistema do Tesouro Público - Despesa VII-3

5 Se for excluída a movimentação dos Bilhetes do Tesouro, no montante de mil Meticais, do movimento global das saídas, resulta o valor de mil Meticais. Deste montante, mil Meticais (80,6%), correspondem aos adiantamentos efectuados na epígrafe 6.a) C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar, mil Meticais (4,8%), às saídas na epígrafe 6.d) C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito e mil Meticais (14,3%), às das restantes epígrafes. O remanescente, no montante de mil Meticais (0,3%), foi movimentado pela Província de Cabo Delgado, na epígrafe 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar, conforme será referido no ponto do presente capítulo Movimento Anual de Algumas Epígrafes No quadro da análise do movimento anual das Operações de Tesouraria, foram verificados os documentos de entradas e saídas de fundos das epígrafes 6.a) C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar, 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar e 6.d) C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito. Quadro n.º VII.2 Representatividade das Epígrafes Seleccionadas Epígrafes Despesa Peso (%) 6.a) C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar ,9 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar ,5 6.d) C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito ,7 Total da Amostra ,0 Total do País Representatividade da Amostra (%) 98,1 Fonte: DNT - Relações Modelo A Do quadro, verifica-se que da amostra seleccionada, a epígrafe 6.b) C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar foi a que movimentou a maior parte dos fundos, com um peso de 88,5%. Seguidamente, apresenta-se o movimento, em todo o País, das epígrafes seleccionadas C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 2 do Regulamento das Operações de Tesouraria, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro, é registado, nesta epígrafe, o movimento de fundos imputáveis ao Orçamento do Estado, que no momento da sua realização não possam ser registados no Orçamento, aplicando os classificadores orçamentais. Estes movimentos deverão mostrar-se regularizados até ao fim do respectivo exercício, segundo o estabelecido no artigo 6 da Circular n.º 01/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, já mencionada. Da aferição dos processos desta epígrafe, o Tribunal apurou o montante de mil Meticais, movimentado pela Tesouraria Central, valor que coincide com o apresentado no Mapa I-4 da CGE de C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar Regista-se, nesta epígrafe, o movimento de fundos não imputáveis ao Orçamento do Estado, referente à movimentação de fundos de terceiros, sob responsabilidade do Tesouro, bem como a transferência de fundos para execução descentralizada do Orçamento do Estado e Bilhetes do Tesouro. VII-4

6 O Quadro n.º VII.3, a seguir, apresenta o movimento de entradas e saídas de fundos nesta epígrafe, a nível de todo o País. Quadro n.º VII.3 - C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar Designação Receita (Entradas) Despesa (Saídas) Província de Cabo Delgado Tesouraria Central Total (1) Mapa I-4 CGE 2011 (2) Diferença (1-2) 0 0 Fonte: DNT- Relações Modelo A As receitas e despesas apuradas nesta epígrafe totalizaram mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, que correspondem aos inscritos no Mapa I-4 da CGE de Observa-se que a Tesouraria Central e a Província de Cabo Delgado foram as únicas que registaram movimentos nesta epígrafe, tendo, as despesas nesta província, superado as receitas, em mil Meticais. Da verificação dos processos relativos aos movimentos efectuados na província acima citada, apurou-se que foram registadas, como entradas, nesta epígrafe, as taxas de rádiodifusão, licenças e multas de pesca, de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) e multas de apreensão de viaturas e embarcações em actividades ilegais, as quais, pela sua natureza, deveriam ter sido registadas na epígrafe 6.d) C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito A epígrafe destina-se a receber os depósitos transitórios de importâncias não imputáveis ao Orçamento do Estado, cujos pagamentos estão condicionados ao prévio ingresso da receita. De acordo com esta definição, só podem ser efectuadas despesas (saídas de fundos) depois de confirmada a receita a elas destinadas (entradas). No quadro a seguir, é apresentado o resumo das entradas e saídas de fundos. Quadro n.º VII.4 C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito Província Receita Despesa (Entradas) (Saídas) Niassa Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Cidade de Maputo Tesouraria Central Total (1) Mapa I-4 CGE 2011 (2) Diferença (1-2) 0 0 Fonte: DNT - Contas Modelo 36 e Relações Modelo A VII-5

7 As entradas e saídas de fundos, nesta epígrafe, cifraram-se em mil Meticais e mil Meticais, respectivamente, que coincidem com os apresentados no Mapa I-4 da CGE de Ainda no Quadro n.º VII.4, observa-se que os movimentos mais significativos registaramse na Tesouraria Central e na Província de Nampula, representando, face ao movimento global desta epígrafe, 25,9% e 25,3%, nas entradas e 25,2% e 23,6%, para as saídas, respectivamente. Durante o exercício em apreço, a Província de Cabo Delgado registou, apenas, saídas de fundos e as de Niassa, Manica, Inhambane e Maputo, saídas de fundos superiores às respectivas entradas. A diferença foi coberta com parte dos saldos transitados de Movimento de Fundos ao Nível da Tesouraria Central Tendo em conta as informações mensais das entradas e saídas de fundos constantes das relações Modelo A, fez-se o levantamento do movimento anual de fundos da Tesouraria Central, sem incluir os Valores Selados. No Quadro n.º VII.5, a seguir, são apresentados os dados relativos às entradas e saídas de fundos efectuadas, por mês, no exercício económico de Quadro n.º VII.5 - Tesouraria Central Mês Receita Despesa (Entradas) (Saídas) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (1) Total do País (2) Peso (%) (1/2) 99,1 98,5 Fonte: DNT - Relações Modelo A e CGE 2011 O movimento de fundos das Operações de Tesouraria, a nível Central, em 2011, atingiu mil Meticais, nas entradas, e mil Meticais, nas saídas. A maior fatia das entradas e saídas de fundos, segundo apurado nos processos de contabilidade, respeita à emissão e pagamento do capital dos Bilhetes do Tesouro, através da epígrafe 6.b) C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar, cuja análise é feita no ponto deste capítulo. Por outro lado, as entradas e saídas realizadas a nível Central representam 99,1% e 98,5%, respectivamente, dos totais constantes do Mapa I-4 da CGE de 2011, que reflecte as Operações de Tesouraria de todo o País. Seguidamente, apresentam-se, nas epígrafes C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar, C.T.R. Provisão para Despesas a Regularizar e C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito, os resultados da auditoria realizada na DNT, sobre a matéria. VII-6

8 C.T.R. - Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar Na auditoria efectuada às Operações de Tesouraria, que incidiu sobre o movimento de fundos ao nível da Tesouraria Central, procedeu-se à conferência dos valores mensais correspondentes a esta epígrafe, os quais são apresentados no Quadro n.º VII.6, a seguir. Quadro n.º VII.6 - C.T.R. Pagamentos e Adiantamentos Diversos a Regularizar Mês Adiantamentos Regularizações Valores por Regularizar Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Total Tesouraria Central Peso (%) 10,9 10,9 Fonte: Relações Modelo A Da verificação dos documentos, apurou-se que foram efectuados adiantamentos e regularizações no valor de mil Meticais, que representam 10,9% do total movimentado pela Tesouraria Central. No quadro abaixo, são apresentadas as instituições que beneficiaram dos adiantamentos. Quadro n.º VII.7 Instituições Beneficiárias dos Adiantamentos Instituição Adiantamentos Regularizações Peso (%) Ministério da Cultura ,6 Ministério da Energia ,1 Ministério da Saúde ,6 Ministério das Finanças (DNT) ,4 Ministério do Turismo ,3 Total ,0 Fonte: DNT Conforme o quadro, todas as instituições regularizaram os adiantamentos recebidos, em conformidade com o estabelecido no artigo 6 da Circular 1/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, do Vice-Ministro das Finanças. Seguidamente, apresenta-se o detalhe das despesas constantes do quadro supra, indicandose a finalidade da sua emissão. a) Foram adiantados ao Ministério de Energia, mil Meticais, através da emissão de 16 Notas de Pagamento, o que representa 64,1% do total movimentado nesta epígrafe. Segundo a informação contida no processo, o montante destinou-se ao pagamento do diferencial dos preços de combustíveis líquidos às empresas mencionadas no Quadro n.º VII.8, a seguir. VII-7

9 Quadro n.º VII.8 - Adiantamentos para o Pagamento de Compensações Nota de Pagamento N.º Data Valor (em mil Meticais) Total Total da Epígrafe Peso (%) ,1 Fonte: DNT Beneficiário Petromoc, SARL BP Moçambique, Lda. Total de Moçambique, SARL Petrogal Moçambique, Lda. Petromoc e Sasol, SARL ENGEN Petroleum Moçambique, Lda. Chevreon CALTEX OIL Exor Petroleum Moçambique A regularização destes adiantamentos ocorreu na verba Subsídios a Preços, do sector 6517 Encargos Gerais do Estado- Central Subsídios; b) Foram emitidas 9 notas de pagamento, no montante de mil Meticais, a favor da DNT, para fazer face ao pagamento dos encargos da dívida interna, conforme o detalhe abaixo. Quadro n.º VII.9 Detalhe dos Encargos da Dívida Interna Designação Valor Juros da dívida da empresa TPM Juros da utilização de Bilhetes do Tesouro Juros da Emissão de Obrigações do Tesouro (2005, 2006 e 2007) Juros do crédito para a Compensação às Gasolineiras Subtotal Total Pago Diferença Fonte: DNT A regularização desta despesa foi feita na verba Juros Internos do Sector 6512 Encargos Gerais do Estado Central Encargos da Dívida, no dia 31/12/2011, através da emissão de 8 Notas de Contabilização. Importa referir que o pagamento de juros resultantes da utilização de Bilhetes do Tesouro, através das Operações de Tesouraria, contraria, claramente, o estabelecido no n.º 5 do artigo 39 do Título III do Manual da Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, segundo o qual o pagamento dos juros devidos pela emissão de BT s deverá ser realizado com previsão orçamental, cumprindo os VII-8

10 três estágios de execução da despesa pública (cabimento, liquidação e pagamento). De igual modo, os restantes pagamentos de encargos financeiros mencionados no quadro em alusão deveriam ter sido enquadrados no Orçamento, através do devido cabimento, liquidação e pagamento, na rubrica orçamental apropriada 3, não devendo tais despesas ser realizadas através de Operações de Tesouraria. Sobre o recurso às Operações de Tesouraria para o pagamento de encargos da dívida, a DNT informou, no exercício do direito do contraditório do relatório preliminar da auditoria efectuada pelo TA, que o facto ocorreu ao ser constatada a insuficiência de dotação orçamental para o efeito, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 4 do Regulamento das Operações de Tesouraria. O dispositivo legal invocado permite a utilização das Operações de Tesouraria no caso de Despesas inadiáveis, com carácter excepcional, o que não é, manifestamente, o caso. Sobre esta matéria, o Governo, no exercício do contraditório, afirmou, na essência, que o pagamento do serviço da dívida é uma despesa inadiável tendo em conta que o seu incumprimento iria ter como consequência a perda da possibilidade de contracção de novos empréstimos, pelo que teve de recorrer às Operações de Tesouraria para cumprir os prazos de pagamento estabelecidos nos acordos por si rubricados com os credores. O n.º 3 do artigo 34 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, dá competências ao Governo para efectuar a redistribuição de verbas dentro dos limites estabelecidos pela Assembleia da República, pelo que o Governo está munido de todos os instrumentos legais para efectuar modificações orçamentais, evitando, deste modo, o recurso indevido às Operações de Tesouraria para a realização de despesas que devem ser executadas através do Orçamento. No quadro a seguir, são apresentadas as regularizações dos adiantamentos feitos para o pagamento dos encargos da dívida. Quadro n.º VII.10 Conta Corrente do MF Adiantamentos Regularizações Mês Data Valor Mês Data Valor Novembro 30/11/ /12/ /12/ /12/ /12/ Dezembro 13/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ Total Refira-se que a dotação da Lei Rectificativa para o sector 6512 EGE Encargos da Dívida Central, no montante de mil Meticais, é inferior, em mil Meticais, relativamente à inicialmente fixada ( mil Meticais). O Governo, em sede do contraditório, informou que a dotação inicialmente fixada foi revista para valor inferior, dado que a tendência das taxas de juro apontava para um cenário favorável, tendo a realidade contrastado com as previsões. Dezembro 3 Verba Encargos da Dívida Juros Internos, conforme o Classificador Económico aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 103/2001, de 20 de Junho VII-9

11 O documento da DNT adita, ainda, que o pagamento das despesas do Serviço da Dívida (Juros Internos) foi feito através de verbas do Orçamento, no montante de mil Meticais e que, do total de mil Meticais, disponibilizado com recurso a estas operações, foram gastos, apenas, mil Meticais, resultando uma diferença de mil Meticais, que foram devolvidos para a conta Receitas de Terceiros, nos termos do número 1 do artigo 7 da Circular n.º 1/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro. Sobre este ponto, elaborou-se o quadro a seguir que evidencia os encargos da dívida interna pagos em 2011, segundo a informação dada, no contraditório, pela Direcção Nacional do Tesouro. Quadro n.º VII.11 Encargos da Dívida Interna Informação da DNT Valor Pagamentos por Verba do OE Pagamentos por OT s Total Fonte: Contraditório DNT O valor de mil Meticais diverge do apresentado no Mapa I-3 da CGE de 2011 ( mil Meticais); c) Foram adiantados mil Meticais, através da emissão de 5 Notas de Pagamento, pela aquisição de um imóvel para a sede do Ministério da Cultura. A regularização efectuou-se na verba Edifícios, do sector Ministério da Cultura. Uma vez que o processo de pagamento do imóvel em questão iniciou em 2010, com o desembolso de USD , foi solicitado esclarecimento do motivo pelo qual o Ministério da Cultura não inscreveu, esta despesa no seu Orçamento de A DNT, exercendo o direito do contraditório do relatório preliminar, informou que a proposta do Orçamento para 2011 deu entrada na Assembleia da República antes da conclusão da negociação do Contrato-Promessa de Compra e Venda do Imóvel entre o Ministério da Cultura e a empresa responsável pela construção do Edifício; d) Adiantaram-se mil Meticais, resultantes da emissão das Notas de Pagamento n.ºs 821, 891 e 892, a favor do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), no âmbito do projecto Kapulana (construção de unidades de acomodação turística em Mandlacaze e Chilembene). A regularização foi feita na verba Edificios, do Sector Instituto Nacional do Turismo. Da verificação do processo atinente a esta operação, apurou-se que foram alocados USD do crédito do Governo Indiano, tendo sido preparados e remetidos para análise e consideração do EXIM BANK da Índia os projectos de construção de 5 unidades, inscritas no PES De acordo com a entidade, considerando, previsivelmente, que a decisão final sobre o processo de crédito iria ser tomada tardiamente e atendendo a que o INATUR assinou contratos com empreiteiros seleccionados em concurso público, a falta de implementação do projecto colocaria o Governo na situação de incumprimento. Neste caso, o Tribunal considera que esta fundamentação justifica o recurso às Operações de Tesouraria, nos termos do estatuido na alínea b) do n.º 1 do artigo 4 VII-10

12 do Regulamento das Operações de Tesouraria, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 124/2008, de 30 de Dezembro; e) Através da emissão da Nota de Pagamento n.º 268, adiantaram-se mil Meticais, ao Ministério da Saúde, para aquisição de medicamentos, cuja regularização ocorreu nas verbas Outros Bens Não Duradouros e Outros Serviços, do sector 5801 Ministério da Saúde. Consta, do processo, a Nota n.º 017/081/DAF-DF/2011, de 2 de Fevereiro, do Ministério da Saúde, enviada à Direcção Nacional do Tesouro, através da qual solicita a disponibilização desse valor, por via do OE, para a compra de medicamentos. Em sede do contraditório do relatório de auditoria, a DNT afirmou que o Ministério da Saúde, por lapso de linguagem, remeteu à consideração da DNT um pedido de disponibilização de fundos, pelo OE, para aquisição de medicamentos, ao invés de mencionar disponibilização de fundos com recurso a operações de tesouraria C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar Como foi referido no ponto do presente capítulo, nesta epígrafe são registadas, também, as transferências de fundos para a execução descentralizada do Orçamento do Estado, bem como os Bilhetes do Tesouro. No Quadro n.º VII.12, a seguir, são apresentados os movimentos desta epígrafe, referentes ao exercício económico de Quadro n.º VII.12 - C.T.R. - Provisão para Despesas a Regularizar Mês Entrada Saída Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho 0 0 Agosto Setembro Outubro 0 0 Novembro Dezembro 0 0 Total Total Tesouraria Central Peso (%) 88,8 88,1 Fonte: Relações Modelo A O movimento global da epígrafe foi de mil Meticais, tanto para as entradas como para as saídas, que representam 88,8% e 88,1%, na mesma ordem, do total movimentado pela Tesouraria Central. Dos processos verificados, apurou-se a utilização de Bilhetes do Tesouro, no valor de mil Meticais, através da emissão de 9 Guias de Recolhimento. Foram resgatados mil Meticais dos BT s emitidos em 2011 e mil Meticais do saldo transitado de Assim, transitaram para 2012, mil Meticais de BT s emitidos e não resgatados em O Decreto n.º 22/2004, de 7 de Julho, estabelece o regime regulamentar geral aplicável à emissão e colocação dos Bilhetes do Tesouro no mercado monetário. VII-11

13 O referido decreto, no seu artigo 6, delega no Ministro que superintende a área das finanças a faculdade de, por diploma ministerial, fixar e rectificar o montante máximo de Bilhetes do Tesouro a serem utilizados durante o ano. No exercício em consideração, foi fixado, pelo Diploma Ministerial n.º 83/2011, de 9 de Março, o limite máximo de mil Meticais, para a utilização de Bilhetes do Tesouro. Este limite foi rectificado para mil Meticais, através do Diploma Ministerial n.º 199/2011, de 3 de Agosto (despacho de 23 de Maio) e para mil Meticias, através do Diploma Ministerial n.º 300/2011, de 30 de Dezembro (despacho de 28 de Setembro) C.T.R. Valores não Especificados Recebidos em Depósito Esta epígrafe destina-se a receber o depósito transitório de importâncias não imputáveis ao Orçamento do Estado, cujo pagamento está condicionado ao prévio ingresso da receita. De acordo com esta definição, só podem ser efectuadas despesas (saídas) depois de confirmadas as correspondentes receitas (entradas). No Quadro n.º VII.13, a seguir, apresenta-se o resumo mensal dos movimentos de entradas e saídas de fundos nesta epígrafe, em Quadro n.º VII.13 - C.T.R. - Valores não Especificados Recebidos em Depósito Mês Receita Despesa Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho 11 0 Agosto Set embro Outubro Novembro Dezembro Total Total Tesouraria Central Peso (%) 0,2 0,2 Fonte : Relações Modelo A Ao nível da Tesouraria Central, as entradas e as saídas de fundos, nesta epígrafe, cifraramse, respectivamente, em mil Meticais e mil Meticais, correspondendo a 0,2% do total movimentado. Com o objectivo de certificar as entradas e saídas de fundos, foram elaboradas as contas correntes das instituições que depositaram fundos nesta epígrafe, cujo resumo se apresenta no Quadro n.º VII.14, a seguir. VII-12

14 Quadro n.º VII.14 Resumo dos Movimentos Efectuados Instituição Valor em Mil Meticais Saídas Entradas Saídas Diferença Peso (%) Observação Receitas Consignadas ,2 Autarquias Impostos sobre veículos Rádio Moçambique Taxas de radiofusão Regularização de Pagamentos Pendentes ,2 Ministério da Educação e Cultura Ministério da Função Pública Ministério do Interior Ministério das Finanças Outros ,6 Ministério das Finanças Ministério da Indústria e Comércio Total ,0 Total Tesouraria Central Peso (%) 0,2 0,2 Pagamentos não entrados nas contas dos beneficiários em 2010 Pagamento do financiamento de 2 pisos no edificio da Sogecoa Valor remanescente da compensação do diferencial do preço da farinha de trigo às moageiras, referente ao exercício económico de 2010 Como se pode observar, do total das saídas, mil Meticais (92,2%) correspondem às Receitas Consignadas relativas às taxas de radiodifusão, da Rádio Moçambique, e ao imposto sobre os veículos, consignados às autarquias dos Municípios das Cidades da Matola e de Xai-Xai, e das Vilas da Manhiça, Cuamba e Namaacha. No concernente à rubrica Regularizações de Pagamentos Pendentes, no exercício de 2010, foram efectuados pagamentos via e-sistafe que não ingressaram nas contas dos beneficiários, por diversas razões, ficando pendentes nos respectivos Bancos Comerciais, até ao fecho do exercício. Em 2011, estes bancos procederam à devolução dos valores para a conta de Receitas de Terceiros. Como alternativa viável de regularização dos pagamentos devidos aos credores do Estado e tendo em conta que foi dado como executado ao nível do sistema no ano de 2010, a DNT optou pela recolha dos montantes para a CUT, por Operações de Tesouraria a Crédito, através da epígrafe Valores não Especificados Recebidos em Depósito, na correspondente gestão (DNT/DPPF), para posterior pagamento aos beneficiários. VII-13

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