VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal

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1 VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa pública como todo o dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência ou natureza, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado à reposição dos mesmos. Por sua vez, o n.º 2 do mesmo artigo preceitua que Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia. Nos termos do artigo 11 da lei supracitada, compete aos órgãos e instituições que integram o Subsistema do Orçamento do Estado, dentre outras responsabilidades, preparar e propor os elementos necessários para a elaboração do Orçamento do Estado e avaliar os processos de execução orçamental e financeira. As regras atinentes à execução do Orçamento do Estado de 2009 estão estabelecidas na Lei n.º 1/2009, de 8 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado de 2009, na Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, na Lei n.º 13/97, de 10 de Julho, que estipula o Regime Jurídico da Fiscalização Prévia das Despesas Públicas, no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 54/2005, de 13 de Dezembro, no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma n.º 169/2007 do Ministro das Finanças, de 31 de Dezembro, nas Instruções sobre a Execução do Orçamento do Estado, aprovadas pela DNCP, em 31 de Outubro de 2000, bem como nas de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, de 30 de Dezembro de A Circular n.º 2/GAB-MF/2009, do Ministro das Finanças, de 17 de Fevereiro, define os procedimentos a serem observados na administração e execução do Orçamento do Estado para o exercício de 2009, nos termos do artigo 28 da lei que cria o SISTAFE. Quanto à responsabilidade financeira dos gestores públicos, o n.º 5 do artigo 66 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, estabelece que (...) o Estado tem direito de regresso sobre todo o funcionário público que cause, por seu acto ou omissão, prejuízos ao Estado. No que toca à estrutura, a Conta Geral do Estado deve conter o relatório do Governo sobre os resultados da gestão orçamental, balanço e mapas da execução orçamental, conforme o preceituado no artigo 48 da referida lei. O artigo 47 da mesma lei determina, ainda, que a Conta Geral do Estado deverá apresentar, entre outras, a informação completa sobre as despesas pagas pelo Estado Considerações Gerais No âmbito da execução do orçamento da despesa, no exercício em análise, foram auditadas 41 entidades, sendo 15 de nível central, 11 do provincial e 15 do distrital. Todavia, nem em todas elas foram disponibilizados, para a verificação, os recibos e facturas das despesas VI-1

2 realizadas com receitas próprias e consignadas, das componentes Funcionamento e de Investimento, no valor de ,59 Meticais que representa 5,3% do valor da amostra auditada, de ,98 Meticais. O detalhe desta informação consta do ponto 6.7. A falta de justificativos descrita no parágrafo anterior constitui violação do estabelecido no artigo 104 do Título I do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, segundo o qual as prestações de contas, bem como os documentos originais comprovativos dos actos de gestão, deverão ser mantidos em arquivo organizado pelo período de cinco anos a contar da data de aprovação da CGE do exercício correspondente, para eventuais consultas ou auditorias. Acresce que o desaparecimento de bens, dinheiros ou outros valores, sem saída documentada, constitui infracção financeira, segundo o estabelecido nos artigos 12 e 13, ambos do Regimento relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, aprovado pela Lei n.º 16/97, de 10 de Julho. No exercício económico de 2009, verificou-se que parte considerável dos projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado não foi executada, o que revela deficiências na planificação, bem como na sua execução. Assistiu-se, ainda, ao desembolso tardio dos fundos externos. Por outro lado, continuam a existir projectos executados sem inscrição no Orçamento do Estado, o que contraria o princípio de universalidade consagrado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, bem como no n.º 2 do artigo 15 da mesma lei, segundo o qual Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, (...) seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia. Nos pagamentos realizados por via directa, tanto na Componente Funcionamento como na de Investimento, verificaram-se divergências entre os números dos documentos externos, constantes das Ordens de Pagamento e os apresentados nas respectivas facturas. Constatou-se, também, que os arquivos dos processos de despesa não se encontram devidamente organizados, o que dificulta a disponibilização de justificativos das transacções, durante a realização das auditorias. De acordo com o estabelecido na alínea f) do n.º 1 do artigo 16 do Título I do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, a entidade deve Manter em arquivo os documentos comprovativos dos actos de gestão na UGE, por um prazo de cinco anos a contarem da data da aprovação da CGE do exercício correspondente, sendo que o n.º 3 do artigo 62, relativo à Prestação de Contas das UGE s, constante do Título III, estatui que esses comprovativos de despesa devem estar à disposição da inspecção dos órgãos competentes. Os factos mencionados no parágrafo anterior motivam a deficiente prestação de informação ao Tribunal Administrativo, nos termos da alínea e) do n.º 2 do artigo 12 do Regimento relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, aprovado pela Lei n.º 16/97, de 10 de Julho. Na celebração dos contratos de pessoal, fornecimento de bens, prestação de serviços, empreitada, consultoria e arrendamento, nem sempre se obedeceu às normas e procedimentos legalmente instituídos na Lei n.º 13/97, de 10 de Julho, que aprova o Regime Jurídico da Fiscalização Prévia das Despesas Públicas, na Lei n.º 6/2004, de 17 de Junho, que introduz VI-2

3 mecanismos complementares de combate à corrupção, no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 54/2005, de 13 de Dezembro e às Instruções de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, de 30 de Dezembro de Análise Global da Evolução da Execução Orçamental No quadro e gráfico seguintes, apresenta-se a evolução da execução orçamental ao longo do quinquénio , com base na informação obtida em cada uma das Contas Gerais do Estado. Quadro n.º VI.1 Evolução da Execução do Orçamento Global Execução do Orçamento Pe so % Peso % Peso Peso % Peso % Funcionamento , , , , ,6 17,5 110,0 Investimento , , , , ,6 24,7 120,1 Operações Financeiras , , , , ,8 40,8 24,9 Despesa Total ,8 104,5 PIB Índice de Inflação 1,072 1,136 1,082 1,103 1,0325 Crescimento Anual (%) da Despesa 17,0 24,9 14,9 21,8 Crescimento no Período (%) da Despesa 17,0 46,1 67,9 104,5 Despesa/PIB em % 27,1 25,1 30,1 29,1 32,3 Fonte: Mapa 10 e Quadro n.º 4 da CGE (2005) Mapas III, IV e V da CGE ( ) Taxa de inflação média acumulada entre 2005 e 2009 {(1,136*1,082*1,103* 1,0325) -1}*100 = 40% (Em milhões Meticais) Var. % 09/08 Como se observa no Quadro n. VI.1, a despesa total executada, no quinquénio em apreço, registou a variação de 17%, em 2006, 24,9%, em 2007, 14,9%, em 2008 e 21,8%, em Var. % 09/05 VI-3

4 Gráfico n.º VI.1 Evolução da Execução do Orçamento Global Funcionamento Inves timento Operações Financeiras Fonte: Mapa 10 da CGE de , Mapa III, IV e V da CGE de No exercício económico de 2009, as Despesas de Funcionamento cresceram 17,5% e as de Investimento, 24,7%. Refira-se, ainda, que: a) o crescimento acumulado, no quinquénio , foi de 104,5%, enquanto a taxa de inflação média acumulada foi de 40%, resultando um crescimento real de 46,1% 1 ; b) o indicador da despesa em relação ao PIB registou um aumento de 29,1%, em 2008, e 32,3%, em 2009; c) as Operações Financeiras, comparativamente ao ano anterior, aumentaram em 40,8%; d) as despesas de Funcionamento tiveram sempre um peso maior relativamente às de Investimento; e) o crescimento, no período ( ), foi de 110% para as Despesas de Funcionamento, de 120,1% para as Despesas de Investimento e de 24,9% para as Operações Financeiras. 6.4 Execução Global do Orçamento Segundo a Classificação Funcional O Quadro n.º VI.2 ilustra a execução do Orçamento por funções, com destaque para as consideradas prioritárias no âmbito do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II). Neste quadro, são indicadas as principais sub-funções dos Sectores/Instituições prioritários em comparação com a dotação orçamental, incluindo as Operações Financeiras. 1 Taxa de crescimento real da despesa no quinquénio {(2,045/1,400)-1}*100=46,1% VI-4

5 Quadro n.º VI.2 Execução do Orçamento, Segundo a Classificação Funcional (Em milhões de Meticais) Execução Sectores Prioritários Dotação Peso % % Educação ,5 21,4 Ensino Geral ,3 18,3 Ensino Superior ,5 3,2 Saúde ,9 10,4 Sistema de Saúde ,8 9,9 HIV/SIDA ,6 0,4 Infra-estruturas ,5 13,0 Energia e Recursos Minerais ,3 1,5 Estradas ,0 7,0 Águas ,4 3,9 Obras Públicas ,1 0,6 Millenium Challenge Account ,4 0,4 Agricultura e Desenvolvimento Rural ,2 4,7 Boa Governação ,7 9,8 Segurança e Ordem Pública ,9 3,6 Administração Pública ,9 2,2 Sistema Judicial ,8 4,0 Outros Sectores Prioritários ,0 1,4 Acção Social ,2 1,1 Trabalho e Emprego ,1 0,3 Total Sectores Prioritários ,1 61,2 Restantes Sectores ,9 38,8 Despesa Sem Enc. da Dívida e Op. Financeiras ,3 100,0 Encargos da Dívida ,5 1,8 Operações Financeiras ,2 7,4 Despesa Total ,0 109,2 Fonte: Quadro n. 9 do Relatório e Mapa I-1.1 da CGE de 2009 No Quadro n. VI.2, observa-se que a execução dos sectores prioritários que integram o PARPA, em termos globais, foi de 82,1%, sendo a execução dos restantes sectores igual a 93,9%. A nível da despesa total, a execução fixou-se em 88%, sendo a das Operações Financeiras, de 114,2% e dos Encargos da Dívida, de 98,5%. Ainda, no mesmo quadro, observa-se que o sector da Educação é o que apresenta maior expressão, com 21,4% do total da despesa, seguido das Infra-estruturas, da Saúde e da Boa Governação, com 13%, 10,4% e 9,8%, respectivamente. Numa análise sectorial mais desagregada, destaca-se, na Educação, o Ensino Geral, e na Saúde, o Sistema de Saúde, que absorveram 18,3% e 9,9% da despesa total, respectivamente. Evidenciam-se, ainda, na construção de Infra-estruturas, as estradas, com 7%, e as águas, com 3,9% do total. 6.5 Execução Global da Componente Funcionamento do Orçamento No quadro a seguir, verifica-se que, na Componente Funcionamento, foram gastos mil Meticais, dos quais, mil Meticais (51,9%) correspondem a despesas de âmbito Central, mil Meticais (40,6%), do Provincial, mil Meticais (6,3%), do Distrital e mil Meticais (1,3%), do Autárquico. VI-5

6 Quadro n.º VI.3 Distribuição das Despesas de Funcionamento por Âmbito Nível Despesas Peso Correntes Peso % Capital % (Em mil Meticais) Total Peso % Central , , ,9 Provincial , , ,6 Distrital , , ,3 Autárquico ,3 0 0, ,3 Total Representatividade 99,3 0,7 100 Fonte: Mapa III da CGE de 2009 Neste quadro, pode-se constatar que do total executado nesta componente, 99,3% foi nas Despesas Correntes e apenas 0,7%, nas Despesas de Capital. O Quadro n.º VI.4 evidencia os montantes da dotação e execução do Orçamento da Componente Funcionamento. Constata-se que a execução global situou-se em 99,5%, com as Despesas Correntes e de Capital a registarem uma realização de 99,9% e 64,8%, respectivamente. Quadro n.º VI.4 Execução Global da Componente Funcionamento Central, Provincial, Distrital e Autárquico CED Designação Dotação Or çame ntal (Em mil Meticais) Execução % Peso % 1 Despesas Correntes ,9 99,3 11 Despesas com o Pessoal ,0 51,5 12 Bens e Serviços ,9 20,7 13 Encargos da Dívida ,5 3,1 14 Transferências Correntes ,8 18,1 15 Subsídios ,0 1,0 16 Outras Despesas Correntes ,8 4,9 17 Exercícios Findos ,8 0,0 2 Despesas de Capital ,8 0,7 21 Bens de Capital ,8 0,7 22 Transferências de Capital 0 0 0,0 0,0 Total Componente Funcionamento ,5 100,0 24 Operações Financeiras ,8 100,0 241 Operações Activas ,8 79,5 242 Operações Passivas ,8 20,5 Fonte: Mapas III e V da CGE de 2009 Em relação às Operações Financeiras, a execução foi de 85,8%, com as Operações Activas a situarem-se em 90,8% e as Passivas, em 70,8%. Quanto ao peso na execução das Despesas Correntes, destacam-se as Despesas com o Pessoal, com 51,5%, seguidas de Bens e Serviços e Transferências Correntes, com 20,7% e 18,1%, respectivamente. VI-6

7 No Quadro n.º VI.5, apresenta-se uma amostra das entidades de Âmbito Central que beneficiaram dos fundos do Sector 6518 EGE Outras Despesas Correntes. Estes dados foram apurados durante a auditoria à DNCP, relativa à CGE de Quadro n.º VI.5 Amostra das Entidades Beneficiárias dos Fundos do Sector 6518 EGE (Em mil Meticais) CED Designação 6518 Outras Despesas Correntes Ministério da Mulher e Acção Social Secretariado Técnico de Administração Eleitoral Presidência da República Fundos destinados ao reembolso do IVA, IRPS e IRPC Total - Sector Outras Despesas Correntes Representatividade ,9 Fonte: Relatório de auditoria e Mapa VI da CGE de 2009 No exercício em análise, constata-se que foi registado, no Sector Outras Despesas Correntes, o valor de mil Meticais que representa 43,9% do montante executado ( mil Meticais), que devia ter sido incluída nos respectivos orçamentos sectoriais. Por outro lado, a utilização de um grupo de carácter residual para registar despesas que representam 2,2% do total gasto na Componente Funcionamento ( mil Meticais), fere o princípio de especificação, plasmado na alínea d) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, segundo o qual (...) cada despesa deve ser suficientemente individualizada. Acresce, ainda, que de acordo com a definição das Outras Despesas Correntes, constante do Classificador Económico das Despesas, devem ser contabilizadas, neste grupo, as despesas não classificáveis nos outros grupos Execução de Âmbito Central da Componente Funcionamento do Orçamento O quadro e o gráfico seguintes representam a evolução das despesas da Componente Funcionamento, de Âmbito Central, nos últimos cinco anos. Quadro n.º VI.6 Evolução da Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Central (Em mil Meticais) Designação Var. % 09/05 Despesas com o Pessoal ,5 Crescimento anual (%) 0,0 19,3 21,7 17,9 20,1 Restantes Despesas ,4 Crescimento anual (%) 0,0 30,2 21,5 7,8 16,4 Total Cresc. do Período (%) 25,6 52,7 52,7 101,4 Fonte: Mapa III da CGE ( ) De forma global, o crescimento acumulado, no quinquénio , desta Componente, situou-se em 101,4%, sendo de 25,6%, em 2006, 52,7%, em 2007 e 2008, respectivamente. VI-7

8 Neste crescimento, em 2009, destacam-se as Despesas com o Pessoal, com um crescimento acumulado de 105,5%, enquanto as restantes cresceram 98,4%. A variação anual das Despesas com o Pessoal, em 2009, foi de 20,1% e as restantes em 16,4%. Gráfico n.º VI.2 Evolução da Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Central Em Milhões de Meticais Restantes Despesas Com o Pessoal Fonte: Mapa III da CGE ( ) No Quadro n.º VI.7, apresenta-se a execução de uma amostra de 66,1% das despesas de funcionamento de organismos de Âmbito Central. VI-8

9 Quadro n.º VI.7 Execução das Despesas de Funcionamento Âmbito Central CED Designação 2005 Peso % 2006 Var. % 06/05 Peso % 2007 Var. % 07/06 Peso % 2008 Var. Var. % 08/07 Peso% 2009 % 09/08 (Em mil Meticais) Presidência da República , ,3 2, ,0 3, ,7 3, ,6 3,1 104, Casa Militar , ,4 1, ,0 1, ,6 1, ,4 1,7 193, Gabinete do Primeiro Ministro , ,4 0, ,6 0, ,6 0, ,7 0,3 124, Assembleia da República , ,6 2, ,6 2, ,2 2, ,3 2,2 59, Tribunal Administrativo , ,3 0, ,7 0, ,5 0, ,5 0,7 97, Ministério da Defesa Nacional , ,2 1, ,0 1, ,6 1, ,4 1,6 106, Forças Armadas de Defesa de Moçambique , ,8 7, ,3 7, ,2 8, ,8 8,1 100, Ministério do Interior , ,8 13, ,7 11, ,7 12, ,7 11,8 62, Serviço de Informações e Segurança do Estado , ,3 2, ,9 2, ,1 2, ,4 2,9 140, Embaixadas e Outras Representações Diplomáticas , ,8 4, ,2 4, ,6 3, ,3 3,3 42, Ministério da Planificação e Desenvolvimento , ,2 0, ,4 0, ,9 0, ,0 0,7 499, Ministério das Finanças , ,9 1, ,0 0, ,1 0, ,7 0,8 6, Autoridade Tributária de Moçambique , ,4 4, ,9 7, ,5 5,9 0, Direcção-Geral das Alfândegas , ,9 3, ,9 0, ,0 0, Ministério da Educação e Cultura , ,4 2, ,9 2, ,9 2, ,5 2,3 77, Universidade Eduardo Mondlane , ,8 4, ,8 3, ,0 3, ,9 3,6 83, Universidade Pedagógica , ,8 0, ,7 0, ,1 0, ,9 1,0 116, Ministério da Saúde , ,5 6, ,4 5, ,0 5, ,4 4,1 65, Hospital Central de Maputo , ,3 1, ,4 1, ,6 2, ,9 1,9 128,6 Amostra , ,6 58, ,4 56, ,5 60, ,9 56,0 92,0 Total , , , ,0 100,0 101,4 Fonte: CGE ( ) Peso % Var. % 09/05 VI-9

10 Como se mostra no Quadro n.º VI.7, em 2009, destaca-se, pela sua representatividade no total das despesas de Funcionamento, o Ministério do Interior, com 11,8%, e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, com 8,1%. As outras instituições apresentam uma percentagem inferior a 6%. Quanto à variação das despesas, relativamente ao ano anterior, destaca-se o crescimento das do Ministério da Planificação e Desenvolvimento (63%), da Universidade Pedagógica (38,9%), do Serviço de Informações e Segurança do Estado (36,4%), do Tribunal Administrativo (35,5%) e da Casa Militar (31,4%). No quinquénio em análise, em termos globais, as despesas cresceram 101,4%, sendo que a taxa de crescimento da execução das instituições da amostra foi de 92%, assumindo especial relevo a sobreexecução verificada no Ministério da Planificação e Desenvolvimento (499%), Casa Militar (193,4%), Serviço de Informações e Segurança do Estado (140,4%), Hospital Central de Maputo (128,6%), Gabinete do Primeiro Ministro (124,3%), Universidade Pedagógica (116,9%), Ministério da Defesa Nacional (106,6%) e Presidência da República (104,4%) Execução de Âmbito Provincial da Componente Funcionamento do Orçamento No que respeita às despesas de Âmbito Provincial da Componente Funcionamento, segundo a classificação económica, consta do Quadro n.º VI.8 a comparação entre os valores da dotação actualizada e a respectiva execução. Quadro n.º VI.8 Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Provincial CED Designação Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução % Peso % 1 Despesas Correntes ,0 99,4 11 Despesas com o Pessoal ,0 61,6 12 Bens e Serviços ,0 13,2 14 Transferências Correntes ,0 24,2 16 Outras Despesas Correntes ,9 0,5 17 Exercícios Findos ,8 0,0 2 Despesas de Capital ,1 0,6 21 Bens de Capital ,1 0,6 Total Fonte: Mapa III da CGE de ,0 100,0 Em termos globais, foram executados, em Despesas de Funcionamento, mil Meticais, da dotação actualizada de mil Meticais. Nelas, as Despesas Correntes tiveram uma execução de 100% e as de Capital, 97,1%. Ainda no mesmo quadro, verifica-se que 99,4% dos recursos foram consumidos em Despesas Correntes e 0,6% em Despesas de Capital. No grupo das Despesas Correntes, destacam-se as Despesas com o Pessoal, com 61,6% e as Transferências Correntes, com 24,2%. VI-10

11 6.5.3 Execução de Âmbito Distrital da Componente Funcionamento do Orçamento O Quadro n.º VI.9, a seguir, apresenta a execução orçamental de Âmbito Distrital da Componente Funcionamento, segundo a classificação económica. O total das despesas dos 128 distritos foi de mil Meticais, representando 6,3% do total executado na Componente Funcionamento do OE de 2009 ( mil Meticais). Quadro n.º VI.9 Execução de Âmbito Distrital da Componente Funcionamento do Orçamento CED Designação Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução % Peso % 1 Despesas Correntes ,8 99,3 11 Despesas com o Pessoal ,3 12 Bens e Serviços ,6 28,3 14 Transferências Correntes ,5 0,8 16 Outras Despesas Correntes ,0 0,0 17 Exercícios Findos ,0 0,0 2 Despesas de Capital ,7 21 Bens de Capital ,7 Total ,8 100 Fonte: Mapa III da CGE de 2009 Verifica-se, em termos globais, que a taxa de execução das Despesas de Funcionamento de Âmbito Distrital foi de 99,8%. Nelas, as Despesas Correntes registaram, igualmente, 99,8%, enquanto as de Capital se situaram em 93%. A maior expressão, em termos de peso, corresponde às Despesas com o Pessoal e aos Bens e Serviços, representando 70,3% e 28,3%, respectivamente, da despesa total Fundo de Compensação Autárquica Segundo o preceituado no artigo 10 da Lei n.º 1/2009, de 8 de Janeiro, a dotação do Fundo de Compensação Autárquica, inscrita na Componente Funcionamento, no exercício de 2009, foi fixada em mil Meticais. Segundo o disposto no artigo 45, conjugado com o n.º 1 do artigo 46, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, a Conta Geral do Estado tem por objecto evidenciar a execução orçamental e financeira, bem como apresentar o resultado do exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos do Estado, devendo, assim, ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira. Em termos globais, a execução foi de mil Meticais, que representa 99,8% do valor da dotação final alocado. No geral, nesta execução os municípios situaram-se em 100%, à excepção dos municípios de Tete e de Pemba, com 95,1% e 98,8%, respectivamente. Relativamente ao peso, neste Fundo, destacam-se os Municípios de Maputo, da Beira, da Matola e de Nampula, com 19,4%, 9,8%, 9,4% e 7%, respectivamente. VI-11

12 Quadro n.º VI.10 Execução do Fundo de Compensação Autárquica (Em mil Meticais) Dotação Orçamental Execução PROVÍNCIA Código Autarquias Lei n.º Peso CGE % 1/2009 % Lichinga ,0 2,3 NIASSA Cuamba ,0 1, Metangula ,0 0, Marrupa ,0 0,8 Sub-total ,0 5, Pemba ,8 2,0 CABO Montepuez ,0 1,2 DELGADO Mocímboa da Praia ,0 0, Mueda ,0 0,6 Sub-total ,5 4, Nampula ,0 7, Angoche ,0 1,7 NAMPULA Ilha de Moçambique ,0 1, Nacala ,0 3, Monapo ,0 1, Ribáuè ,0 1,3 Sub-total ,0 15, Quelimane ,0 3, Gúruè ,0 1,6 ZAMBÉZIA Mocuba ,0 1, Milange ,0 0, Alto Molócuè ,0 0,8 Sub-total ,0 7, Tete ,1 2,6 TETE Moatize ,9 0, Ulónguè ,0 0,4 Sub-total ,5 3, Chimoio ,0 3,8 MANICA Manica ,0 0, Catandica ,0 0, Gondola ,0 0,7 Sub-total ,0 5, Beira ,0 9,8 SOFALA Dondo ,0 1, Marromeu ,0 0, Gorongosa ,9 0,9 Sub-total ,0 13, Inhambane ,0 2,4 INHAMBANE Maxixe ,7 2, Vilanculo ,0 1, Massinga ,0 0,6 Sub-total ,9 6, Xai-Xai ,0 2, Chibuto ,0 1,6 GAZA Chókwè ,0 1, Mandlacaze ,0 0, Macia ,0 0,7 Sub-total ,0 6, Matola ,0 9,4 MAPUTO Manhiça ,0 1, Namaacha ,0 0,9 Sub-total ,0 11,6 CIDADE DE MAPUTO Maputo ,0 19,4 Total ,8 100 Fonte: Lei n.º 1/2009, de 8 de Janeiro, e Mapa III-3 da CGE de 2009 VI-12

13 6.5.5 Concessão de Subsídios Nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 10 do Regimento relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, aprovado pela Lei n.º 16/97, de 10 de Julho, este Tribunal deve apreciar, designadamente, as subvenções, subsídios, benefícios fiscais, créditos e outras formas de apoio concedidos, directa ou indirectamente. Para cumprir o desiderato acima indicado, apresenta-se, a seguir, a execução daquelas despesas. Quadro n.º VI.11 Evolução da Execução dos Subsídios ( Em mil Meticais) Subsídios Var. % 2007 Var. Var. Var % % % Peso % Às Empresas: , , , ,5 69,7 Televisão de Moçambique , , , ,8 28,4 Rádio Moçambique , , , ,4 34,5 Hidráulica do Chókwè , , , ,0 3,1 Carbomoc ,5 0-93,5 0 0,0 0 0,0 0,0 Aos Preços: , , , ,7 30,3 Transportes P. de Maputo , , , ,8 15,9 Transportes P. da Beira , , , ,4 8,2 Total , , , ,9 100 Crescimento da despesa no período (%) 40,9 55,4 78,0 97,3 Taxa de Inflação Anual 13,6 8,2 10,3 3,25 Crescimento da taxa de inflação no período (%) 13,6 22,9 35,6 41,3 Fonte: Anexo Informativo 4 da CGE de 2009 Taxa de inflação média acumulada entre 2005 e 2009: {(1,136*1,082*1,103*1,0325)-1}*100=40% Extrai-se, do quadro que, em matéria de subsídios, no ano em apreço, foram gastos mil Meticais, tendo sido alocados mil Meticais às empresas e mil Meticais aos preços, o que em termos de peso na execução, corresponde a 69,7% e 30,3%, respectivamente. De uma forma global, os valores dos subsídios registaram um crescimento nominal anual de 40,9%, em 2006, 10,3%, em 2007, 14,5%, em 2008 e de 10,9%, em O aumento, no quinquénio, foi de 97,3%, sendo de 40,9%, em 2006, 55,4%, em 2007 e 78%, em As taxas de crescimento dos subsídios estiveram sempre acima da inflação ocorrida em cada ano, com registo, no quinquénio, de 97,3%, para uma inflação acumulada de 40%. Os subsídios às empresas e aos preços, em 2009, cresceram 5,5% e 25,7%, respectivamente. Quanto ao pagamento de subsídios às empresas, em 2009, destacam-se, pelo seu peso, os concedidos à Rádio Moçambique, E.P., com 34,5%, e à Televisão de Moçambique, E.P., com 28,4%. No que tange aos preços, a empresa Transportes Públicos de Maputo beneficiou de 15,9% e os Transportes Públicos da Beira, de 8,2% Execução da Componente Investimento do Orçamento por Tipo de Financiamento No quadro a seguir, verifica-se que na Componente Investimento foram gastos mil Meticais. Deste valor, mil Meticais (78,5%) correspondem às despesas de VI-13

14 Âmbito Central, mil Meticais (15,4%) às do Provincial, mil Meticais (5,3%) ao Distrital e mil Meticais (0,8%) ao Autárquico. Quadro n.º VI.12 Distribuição das Despesas de Investimento por Financiamento Âmbito Interno Financiamento Peso % Externo Peso % (Em mil Meticais) Total Peso % Central , , ,5 Provincial , , ,4 Distrital , , ,3 Autárquico ,0 0 0, ,8 Total , Fonte: Mapas IV-3,4,5,6 da CGE de 2009 Relativamente à execução das despesas por tipo de financiamento, mil Meticais (62%) correspondem ao financiamento externo e mil Meticais (38%) ao interno. De seguida, é feita uma análise da evolução das Despesas de Investimento financiadas com fundos internos e externos, no quinquénio em consideração. Quadro n.º VI.13 - Evolução da Despesa de Investimento (Em milhões de Meticais) Financiamento Var. % Peso % Peso % Peso % Peso % Peso 09/05 % Interno , , , , ,0 152,6 Externo , , , , ,0 104,0 Donativos , , , , ,1 170,7 Empréstimos , , , , ,9 23,1 Total , ,1 Crescimento Anua l da Despesa Total (%) 18,3 29,8 14,9 24,7 Crescimento Anua l das Despesas Financiadas com Empréstimos Externos (%) -0,5-21,6-4,1 64,4 Fonte: CGE ( ) As Despesas de Investimento cresceram 120,1%, no quinquénio, tendo a comparticipação do financiamento interno crescido 152,6% e a do externo, 104%. Verifica-se, ainda, que na distribuição entre os dois tipos de financiamento, interno e externo, o segundo aumentou a sua participação nos dois últimos anos, 2008 e 2009, tendo passado de 60,1% para 62,0%, respectivamente, das Despesas de Investimento. No que tange aos donativos, observa-se, ao longo do período em apreço, que eles têm vindo a aumentar a sua participação, apesar de, em 2009, terem registado uma redução de 2,2 pontos percentuais em relação ao exercício de VI-14

15 Quanto aos empréstimos, depois de terem registado diminuições sucessivas até ao exercício passado, conheceram, no presente, um incremento de 4,1 pontos percentuais, situando-se em 16,9%. No período , as despesas de investimento financiadas com empréstimos externos cresceram 23,1%. Assim, em 2006, houve uma diminuição de 0,5% e, em 2007 e 2008, registaram-se taxas negativas de 21,6% e 4,1%, respectivamente, ocorrendo, em 2009, um crescimento de 64,4%. No exercício de 2009, à semelhança de 2008, a proporção entre os donativos e os empréstimos, no total do financiamento externo, foi favorável aos primeiros, em 72,7% Execução da Componente Investimento, Segundo a Classificação Económica Os dados relativos à execução da Componente Investimento do Orçamento, tanto do financiamento interno como do externo, referentes ao ano de 2009, são ilustrados no Quadro n.º VI.14, que se segue. Nele, verifica-se que, em termos globais, a taxa de execução das despesas financiadas com fundos internos foi de 100% e de 64,4% a das financiadas com os externos. Por sua vez, a execução das Despesas Correntes foi de 67,9%, enquanto a das Despesas de Capital situou-se em 75,1%. Quadro n.º VI.14 Despesas de Investimento - Âmbito Central Financiamento Interno e Externo (Em mil Meticais) Financiamento Interno Financiamento Externo Total CED Designação Dotação Dotação Dotação Execução % Execução % Execução % Peso Final Final Final % 1 Despesas Correntes , ,9 34,7 11 Despesas com o Pessoal , ,3 5,7 12 Bens e Serviços , ,4 27,9 Transferências Correntes , ,1 1,2 2 Despesas de Capital , ,1 65,3 21 Bens de Capital , ,1 61,3 Transferências de Capital , ,8 3,9 Outras Despesas de 23 Capital , ,2 0,0 Total , ,4 100 Fonte: Mapa IV-1 da CGE 2009 Por outro lado, do total executado de mil Meticais das Despesas de Investimento, com os fundos externos, as Despesas Correntes registaram uma taxa de 62,6% e as Despesas de Capital, 65,6%. Relativamente ao peso na execução, as Despesas Correntes absorveram 34,7%, com registo de 27,9% nos Bens e Serviços e as de Capital, 65,3%, correspondendo aos Bens de Capital, 61,3%. VI-15

16 6.6.2 Execução das Despesas de Investimento, Segundo a Classificação Orgânica - Âmbito Central No Quadro n.º VI.15, mais adiante, é apresentada a evolução das Despesas de Investimento de Âmbito Central, no período , com base numa amostra cuja representatividade é superior a 80% do total do Investimento executado, de 2005 a 2008 e de 71,7%, em O crescimento das despesas das instituições indicadas no quadro foi de 37,1% no quadriénio, sendo de 16,7%, em 2007, 6,4%, em 2008, e 7%, em Das instituições que registaram níveis de crescimento mais elevados, no período , destacam-se o Ministério da Energia, com 1.391,3% e o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), com 258,8%. Em 2009, os sectores que apresentaram crescimento anual mais significativo foram: Encargos Gerais do Estado (42,4%), Ministério da Saúde (32,2%) e Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (21,5%). Em contrapartida, o Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA, os Ministérios da Administração Estatal, da Agricultura, da Energia e das Obras Públicas e Habitação executaram, em 2009, valores inferiores aos do ano anterior. Em termos do seu peso, verifica-se que, em 2009, o Fundo de Estradas participa com 19,6% do total, o Ministério da Educação e Cultura com 12,6% e o Ministério da Saúde com 12,3%. As outras entidades que integram a amostra, apresentam um peso inferior a 6%. Note-se que a participação, no investimento total anual, do Fundo de Estradas tem vindo a diminuir ao longo do quadriénio, tendo registado 30,2%, 24,4%, 22,1% e 19,6%, nos anos de 2006 a O peso do Ministério da Educação e Cultura também diminuiu, tendo passado de 14,7%, em 2008, para 12,6%, em O Ministério da Administração Estatal, depois de ter atingido, em 2007 e 2008, 1,5% e 3,3%, respectivamente, baixou, em 2009, para 1,3%. O Ministério da Saúde passou de 16,4%, em 2006, para 12,3%, em VI-16

17 CED Instituições Ministério da Administração Estatal 2601 Ministério da Planificação e Desenvolvimento 2704 Unidade Técnica da Reforma da Administração Financeira do Estado Quadro n.º VI.15 Execução das Despesas de Investimento Segundo a Classificação Orgânica Âmbito Central (Em mil Meticais) Var Var Var. Var. Peso Peso Financiamento Financiamento % Peso % Peso Financiamento Financiamento % % % 07/0 % 08/0 % % Interno Externo Total Interno Externo Total Interno Externo Total Interno Externo Total 09/08 09/ , ,2 1, ,6 3, ,3 1,3-15, , ,4 2, ,4 1, ,6 1,5-26, , ,6 2, ,4 1, ,9 1,2 11, Ministério da Agricultura , ,6 3, ,4 4, ,3 2,9 19, Ministério da Energia , ,4 2, ,3 5, ,9 3,4 ##### 4701 Ministério das Obras Públicas e Habitação , ,9 2, ,9 4, ,8 3,8 90, Fundo de Estradas , ,8 24, ,8 22, ,8 19,6 7, Administração Regional de Águas do Sul , ,0 2, ,8 1, ,4 0,8-62, Fundo de Investimento e , ,6 3, ,8 5, ,5 5,7 258,8 Património do Abastecimento de Água 5001 Ministério da Educação e Cultura , ,0 12, ,6 14, ,0 12,6 93, Ministério da Saúde , ,2 17, ,3 11, ,2 12,3 24, Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA , ,9 2, ,7 2, ,5 1,1-34, Encargos Gerais do Estado , ,4 6, ,9 4, ,4 5,4 85,2 Amostra , ,7 83, ,4 82, ,0 71,7 37,1 Total Investimento/Central , , , ,0 % da Amostra 74,4 91,6 86,8 74,0 87,8 83,1 75,4 86,5 82,5 70,1 72,4 71,7 Fonte: CGE de Mapa IV - 5 RELATÓRIO SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2008 VI-17

18 Execução da Componente Investimento, Segundo a Classificação Económica Âmbito Provincial O quadro a seguir ilustra a execução das despesas da Componente Investimento de Âmbito Provincial. Quadro n.º VI.16 Execução das Despesas de Investimento Âmbito Provincial (Em mil Meticais) Financiamento Interno Financiamento Externo Total CED Designação Dotação Dotação Dotação Execução % Execução % Execução % Peso Final Final Final % 1 Despesas Correntes , , ,6 56,7 11 Despesas com o Pessoal , , ,7 34,2 12 Bens e Serviços , , ,9 20,4 14 Transferências Correntes , , ,4 2,1 2 Despesas de Capital , , ,6 43,3 21 Bens de Capital , , ,0 42,0 22 Transferências de Capital , , ,5 0,4 23 Outras Despesas de Capital , , ,9 0,9 Total , , ,3 100,0 Fonte: Mapa IV-2 da CGE 2009 Em termos globais, a execução das Despesas de Investimento financiadas com fundos internos foi de mil Meticais e as com fundos externos, mil Meticais, representando 99,8% e 64,3% das respectivas dotações. Na distribuição por classificação económica, a execução das Despesas Correntes foi de 79,6%, e as de Capital, de 76,6%. Quanto ao peso, 56,7% correspondem às Despesas Correntes e 43,3% às de Capital. Nas Despesas de Capital, destacam-se os Bens de Capital, com 42% e nas Despesas Correntes, as Despesas com o Pessoal, com 34,2%, seguidos dos Bens e Serviços, com 20,4% Execução da Componente Investimento - Âmbito Distrital O Quadro n. VI.17 evidencia as Despesas da Componente Investimento de Âmbito Distrital, focalizando os distritos com as taxas de execução abaixo dos 50% nas despesas financiadas com fundos externos. VI-18

19 Quadro n.º VI.17 - Despesas de Investimento Âmbito Distrital (Em mil Meticais) Distritos Financiamento Total Peso Interno Externo Dotação Execução % Dotação % Dotação Execução % Execução % Final Final Final Ibo , ,7 0,6 Mágoè , ,6 0,6 Mutarara , ,3 0,6 Tsangano , ,6 0,3 Chemba , ,5 0,7 Gorongosa , ,3 0,6 Marínguè , ,8 0,6 Muanza , ,5 0,6 Nhamatanda , ,9 0,7 Inhassoro , ,2 0,5 Chókwè , ,5 1,5 Total de Amostra , ,6 7,3 Total Âmbito Distrital , , ,1 100,0 Fonte: Mapa XII-03 da CGE 2008 Nas despesas financiadas com fundos externos, os distritos que tiveram as mais baixas taxas de execução foram os seguintes: Ibo, em Cabo Delgado, com 8,4%; Muanza, em Sofala, com 9,5% e Tsangano, em Tete, com 13,1%. Os restantes tiveram taxas entre 21,6% e 46,9% Execução da Componente Investimento das Autarquias No Quadro n. VI.18, é apresentada a execução das Despesas de Investimento de Âmbito Autárquico, com financiamento interno, que foi de 98,6%. Quanto ao peso na execução, distinguem-se os municípios da Cidade de Maputo, com 14,4%, da Matola, com 8,5%, da Beira, com 8,4% e de Nampula, com 6,0%. VI-19

20 Quadro n.º VI.18 - Execução da Componente Investimento das Autarquias PROVÍNCIA NIASSA CABO DELGADO NAMPULA ZAMBÉZIA TETE MANICA SOFALA INHAMBANE GAZA MAPUTO CIDADE DE MAPUTO Código Autarquias Dotação Final (Em mil Meticais) Execução Peso % % Lichinga , Cuamba , Metang ula , Marrupa Sub-total , Pemba , Montepuez , Mocímboa da Praia , Mueda ,8 Sub-total , Nampula , Angoche , Ilha de Moçambique , Nacala , Monapo , Ribáuè Sub-total , Quelimane , Gúruè , Mocuba , Milange , Alto Molócuè ,7 Sub-total , Tete , Moatize , Ulónguè ,5 Sub-total , Chimoio , Manica , Catandica , Gondola Sub-total , Beira , Dondo , Marromeu , Gorongosa Sub-total , Inhambane , Maxixe , Vilanculo , Massinga Sub-total , Xai-Xai , Chibuto , Chókwè , Mandlacaze , Macia Sub-total , Matola , Manhiça , Namaacha Sub-total , Maputo ,9 14,4 Total ,6 100 Fonte: Lei n.º 1/2009, de 8 de Janeiro, e Mapa IV-4 da CGE de 2009 VI-20

21 6.7- Resultados das Auditorias No quadro a seguir, são apresentadas as entidades auditadas no âmbito da Conta Geral do Estado de Quadro n.º VI.19 Relação das Entidades Auditadas Âmbito Central Âmbito Provincial Âmbito Distrital Ministério da Indústria e Comércio Ministério dos Transportes e Comunicações Província do Niassa Direcção Provincial do Plano e Finanças do Niassa Direcção Provincial da Agricultura do Niassa Distrito de Mueda Secretaria Distrital de Mueda Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Mueda Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental Direcção Provincial da Saúde do Niassa Serviço Distrital de Planeamento e Infraestruturas de Mueda Ministério dos Recursos Minerais Ministério da Energia Ministério da Função Pública Ministério da Planificação e Desenvolvimento Ministério para os Assuntos dos Antigos Combatentes Ministério da Administração Estatal Direcção Provincial da Educação e Cultura do Niassa Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação do Niassa Direcção Provincial da Indústria e Comércio do Niassa Província de Cabo Delgado Direcção Provincial do Plano e Finanças de Cabo Delgado Direcção Provincial da Agricultura de Cabo Delgado Direcção Provincial da Saúde de Cabo Delgado Direcção Provincial da Educação e Cultura de Cabo Delgado Universidade Eduardo Mondlane Província de Maputo Direcção Nacional de Direcção Provincial dos Transportes e Contabilidade Pública Comunicações de Maputo Fundo do Ambiente Fundo para o Fomento da Habitação Fundo de Promoção Desportiva Fundo de Energia Serviço Distrital das Actividades Económicas de Mueda Serviço Distrital da Saúde, Mulher e Acção Social de Mueda Distrito de Montepuez Secretaria Distrital de Montepuez Serviço Distrital de Planeamento e Infraestruturas de Montepuez Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Montepuez Distrito de Mocímboa da Praia Secretaria Distrital de Mocímboa da Praia Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Mocímboa da Praia Distrito de Marracuene Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Marracuene Serviço Distrital de Planeamento e Infraestruturas de Marracuene Serviço Distrital da Saúde, Mulher e Acção Social de Marracuene As auditorias realizadas nas instituições apresentadas no quadro acima corresponderam às acções de controlo previstas no Plano Anual das Actividades do ano 2010, da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, Subsecção de Contas. Estas acções foram efectuadas no âmbito das competências atribuídas ao Tribunal Administrativo pelo disposto no número 1 do artigo 1 da Lei n.º 5/92, de 6 de Maio, Lei VI-21

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