IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Contextualização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Contextualização"

Transcrição

1 IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Contextualização O ano de 2014 encerrou o Plano Quinquenal do Governo (PQG ). O exercício económico de 2015 é, assim, o primeiro do PQG Na elaboração do Orçamento do Estado para 2015, foram estimadas as taxas de 7,5% de crescimento real do PIB e de 5,1% da inflação média anual. Relativamente à conjuntura internacional, teve-se em conta a tendência de redução dos preços das principais commodities, entre outros pressupostos. O Orçamento do exercício de 2015 foi aprovado através da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio, tendo incorporado as despesas realizadas com base no Orçamento de 2014, então reconduzido. 4.2 Enquadramento Legal do Orçamento do Estado A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado SISTAFE, define, no seu artigo 12, o Orçamento do Estado como o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado exercício económico e tem por objecto a prossecução da política financeira do Estado. As principais regras e procedimentos a observar na preparação e execução do Orçamento do Estado estão consagrados nos artigos 13 e 28 a 33 da mesma lei, no Regulamento do SISTAFE, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto e no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças. As alterações orçamentais são reguladas pelo artigo 34 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro. Para além destes instrumentos normativos, na efectivação das alterações ao Orçamento de 2015 foram, ainda, considerados o Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribui aos titulares dos órgãos e instituições do Estado, competências para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível, e, na sua execução, as circulares n.º 04/GAB-MEF/2015, de 8 de Julho, 05/GAB-MEF/2015, de 28 de Outubro, ambas do Ministro da Economia e Finanças, referentes à Administração e Execução do Orçamento e ao Encerramento do Exercício, respectivamente. 4.3 Considerações Gerais A análise do Orçamento do exercício em consideração compreendeu, tal como em anos anteriores, a verificação dos diversos instrumentos legais que versam sobre a matéria orçamental e a realização de auditorias a diversos órgãos e instituições do Estado, nos diferentes níveis, com particular enfoque à Direcção Nacional da Planificação e Orçamento, do Ministério da Economia e Finanças. As auditorias tinham em vista, dentre outros objectivos, aferir o cumprimento da lei orçamental aprovada, a exactidão, qualidade e fiabilidade dos registos das alterações orçamentais efectuadas pelo Governo, constantes do Mapa XXXII da Conta Geral do Estado de 2015 e se as mesmas foram autorizadas pelas entidades competentes e comprovadas por documentação legalmente válida. Neste âmbito, apurou-se que: a) Persistem os casos de registo de alterações de dotações orçamentais sem os devidos documentos de suporte, contrariando-se o estabelecido no n.º 1 do artigo 13 do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), IV-1

2 aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças, segundo o qual Os órgãos ou instituições do Estado devem encaminhar à autoridade competente (...) as suas solicitações de alteração orçamental, mediante ofício. b) A Direcção Nacional da Planificação e Orçamento e as Direcções Provinciais da Economia e Finanças, na qualidade de Unidades Intermédias e de Supervisão do Subsistema do Orçamento do Estado, não mantêm organizados os arquivos dos processos de alterações orçamentais por si registadas no e-sistafe e raras vezes comunicam aos órgãos e instituições, sobre o êxito ou não da alteração requerida, em preterição do preconizado no n.º 1 do artigo 15, in fine, do mesmo instrumento legal. c) Houve registo de transferências e redistribuições de dotações orçamentais entre projectos, sem a observância do disposto no Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribui, aos titulares dos órgãos e instituições do Estado, competências para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível. d) A inscrição de parte dos saldos da componente externa do investimento, transitados do exercício anterior, as redistribuições para a rubrica Meios de Transporte e outras alterações orçamentais da competência do Ministro da Economia e Finanças, previstas nos artigos 1 e 3 e alínea c) in fine, do artigo 4 do decreto supra referido, não foram autorizadas, por competente despacho. e) No Plano Económico e Social (PES) de 2015, são apresentadas as actividades por prioridades, pilares e acções tendentes à sua materialização. No entanto, nas mesmas, não constam as correspondentes dotações, o que não permite aferir se os limites aprovados para cada um dos órgãos e instituições do Estado estão de acordo com o previsto no PES em referência. 4.4 Lei do Orçamento do Estado de 2015 O Orçamento do Estado para o ano de 2015 foi aprovado pela Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio. Nos termos do disposto no artigo 2 da referida lei, as receitas a arrecadar foram estimadas em mil Meticais e as despesas, fixadas em mil Meticais, prevendo-se um défice orçamental de mil Meticais. É concedida ao Governo a autorização para mobilizar e canalizar recursos extraordinários necessários para a cobertura do défice orçamental, amortização da dívida, pagamento de despesas de investimento e de situações de emergência, ao abrigo do estabelecido no n.º 2 do artigo 4 e artigo 6, ambos da Lei Orçamental supracitada. Pelo artigo 7 da mesma lei, tal como nos anos transactos, foi fixada em 2,75%, a percentagem das receitas geradas pela extracção mineira e petrolífera, para programas que se destinem ao desenvolvimento das comunidades das áreas onde se localizam os projectos, ao abrigo do estabelecido no artigo 20 da Lei n.º 20/2014 (Lei de Minas) e no artigo 48 da Lei n.º 21/2014 (Lei dos Petróleos), ambas de 18 de Agosto. De acordo com o disposto no artigo 8 da Lei Orçamental é concedida a autorização ao Executivo para proceder a transferências de dotações orçamentais entre os diversos órgãos e instituições do Estado, bem como para a movimentação de verbas entre as Prioridades e Pilares do Plano Económico e Social. IV-2

3 Pela mesma lei, a Assembleia da República autoriza a contracção de empréstimos internos e externos e a concessão de empréstimos por via de acordos de retrocessão, respeitando as condições definidas no artigo 9. Os artigos 12 e 13 da Lei do Orçamento fixaram, para as Autarquias, os montantes globais de mil Meticais e mil Meticais, de Transferências Correntes e de Capital, respectivamente. O Orçamento do Estado para 2015 apresentou, igualmente, as dotações orçamentais das despesas dos Pilares e Prioridades definidos no PQG , cujo resumo consta do Quadro n.º IV.1, seguinte. Quadro n.º IV.1 Orçamento do Estado de 2015, por Prioridades e Pilares do PQG ( ) (Em mil Meticais) Prioridade I Prioridade II Prioridades e Pilares Consolidar a Unidade Nacional, Paz e Soberania Desenvolver o Capital Humano e Social Âmbito Central Provincial Distrital Autárquico Total Peso , ,6 Prioridade III Prioridade IV Promover o emprego e melhorar a produtividade e competitividade Desenvolver infraestruturas económicas e sociais , ,0 Prioridade V Assegurar a gestão sustentável e transparente dos recursos naturais e do ambiente ,5 Pilar I Consolidar o Estado de Direito, Boa Governação e descentralização ,9 Pilar II Pilar III Sub-Total Promover um Ambiente Macro-Económico Equilibrado e Sustentável Reforçar a Cooperação Internacional Encargos Gerais e O perações Financeiras Despesa Total Fonte: Mapa D da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio , , , , Nota-se, no quadro supra, que a despesa por prioridades e pilares foi fixada em mil Meticais, correspondente a 77,2% da Despesa Total do exercício de Na alocação de recursos, o Governo priorizou o Desenvolvimento do Capital Humano e Social, ao atribuir 31,6%, seguido do Desenvolvimento de Infra-estruturas Económicas e Sociais e da Gestão Sustentável e Transparente dos Recursos Naturais e Ambiente, com 18,0% e 10,5%, na mesma ordem. IV-3

4 A Promoção do Emprego, Melhoramento da Produtividade e Competitividade e a Consolidação da Unidade Nacional, Paz e Soberania, com 1,3% e 0,8%, de peso relativamente à despesa total foram as prioridades com menor expressão. No que respeita aos Pilares de Suporte, o concernente à Consolidação do Estado de Direito, Boa Governação e Descentralização destacou-se dos demais, com a alocação de 13,9% do orçamento correspondente ao exercício em análise. Pese embora as prioridades e os pilares estejam definidos e quantificados na Lei Orçamental, as acções tendentes à sua materialização, ainda que previstas no Plano Económico e Social, não foram apresentadas, nem quantificadas no Orçamento do Estado aprovado. Este facto não permitiu aferir se os limites orçamentais aprovados para a execução dos diferentes programas dos órgãos e instituições do Estado tiveram em conta as actividades e metas definidas no PES. Apresentam-se, no quadro seguinte, as dotações orçamentais previstas na Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de IV-4

5 Quadro n.º IV. 2 Orçamento do Estado de 2015 Designação Lei n.º 2/2015, de 07 de Maio (O rçamento) Peso TO TAL DE RECURSO S ,0 Receitas Internas ,1 Receitas do Estado ,0 Receitas Correntes ,6 Receitas Fiscais ,7 Receitas não Fiscais ,1 Receitas Próprias ,0 Receitas Consignadas ,8 Receitas de Capital ,4 Défice O rçamental ,0 Crédito Interno ,1 Receita Externas ,9 Donativos ,0 Créditos ,9 TO TAL DE DESPESAS ,0 Componente Funcionamento ,3 Despesas Correntes ,9 Despesas com o Pessoal ,5 Bens e Serviços ,8 Encargos da Dívida ,1 Transferências Correntes ,5 Subsídios ,4 Outras Despesas Correntes ,6 das quais: Dotação Provisional ,2 Exercícios Findos ,1 Despesas de Capital ,3 Bens de Capital ,2 Operações Financeiras ,1 Componente Investimento ,7 Financiamento Interno ,8 Financiamento Externo ,9 Fonte: Mapa A da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio. (Em mil Meticais) No quadro supra mostra-se que a Lei Orçamental fixou o limite de mil Meticais, para a realização de despesas, a serem financiadas em 75,1% por Receitas Internas e 24,9%, de Externas. Nas Receitas Internas, as Receitas do Estado e o Crédito Interno contribuíram, respectivamente, com mil Meticais e mil Meticais, tendo as Receitas Externas concorrido com mil Meticais, dos quais mil Meticais são Donativos e mil Meticais, Crédito Externo. Nota-se que as Receitas do Estado previstas cobrem, apenas, 71,0% das necessidades do financiamento das despesas fixadas no Orçamento do Estado ( mil Meticais). Neste sentido, previu-se o Défice Orçamental de mil Meticais (29,0%), a ser IV-5

6 mil Meticais Novembro de 2016 financiado por Receitas Externas e Créditos Internos, na ordem de 24,9% e 4,1% do volume dos recursos. Contrariamente aos anos anteriores, as Receitas Próprias foram individualizadas na Lei Orçamental, em obediência ao princípio da especificação, consagrado na alínea d) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, já citada, segundo a qual cada receita deve ser suficientemente individualizada. O Gráfico n.º IV.1, que se segue, espelha os valores de cada uma das fontes de financiamento, no Orçamento do Estado de Gráfico n.º IV.1 Fontes de Financiamento Previstas no OE ,0 60,0 58,7 50,0 40,0 30,0 20,0 15,9 10,0 0,0 3,1 4,1 Receitas não Fiscais Crédito Interno 5,8 9,0 Receitas Consigandas Donativos Créditos Externos Fontes de Financiamento Receitas Fiscais 2,0 1,4 Receitas Próprias Receitas de Capital Fonte: Mapa A da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio. As Receitas Fiscais, que assumem a maior expressão nas Receitas do Estado estimadas, representaram 58,7% da globalidade dos recursos financeiros previstos, seguidas dos Créditos Externos, com 15,9% e os Donativos, com 9,0%. As Receitas de Capital, as Próprias, as não Fiscais, o Crédito Interno e as Receitas Consignadas atingiram 1,4%, 2,0%, 3,1%, 4,1% e 5,8%, na mesma ordem. No que tange às despesas, às de Funcionamento foram destinados mil Meticais e às de Investimento, mil Meticais, conforme ilustra o Gráfico n.º IV.2, a seguir. Gráfico nº IV.2 Despesas Previstas no OE ,9% Despesas Correntes ,3% Despesa de Capital Despesas de Funcionamento 16,9% Financiamento Externo 19,8% Financiamento Interno Despesas de Investimento IV-6

7 Na Componente Funcionamento, as Despesas Correntes e as de Capital concorreram com 52,9% e 10,3%, na mesma ordem. Relativamente ao Investimento, 19,8% corresponde ao Financiamento Interno e 16,9%, ao Externo. Apresenta-se, a seguir, o quadro resumo dos valores globais do Orçamento do Estado de Quadro n.º IV.3 Saldo Global do Orçamento do Estado (Em mil Meticais) Designação Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio 1- Receitas Correntes Despesas Correntes Saldo Corrente (1-2) Receitas de Capital Despesas com Bens de Capital Saldo do Orçamento de Funcionamento (3+4-5) Despesas de Investimento Operações Financeiras Activas Operações Financeiras Passivas Saldo Global ( ) Fonte: Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio. No quadro precedente, verifica-se que da diferença entre as Receitas Correntes ( mil Meticais) e as Despesas Correntes ( mil Meticais), resulta um saldo corrente positivo de mil Meticais. Se àquele Saldo Corrente adicionarmos as Receitas de Capital previstas, no montante de mil Meticais, e subtrair as dotações para Bens de Capital ( mil Meticais), obtém-se o Saldo do Orçamento de Funcionamento de mil Meticais. Considerando ainda a dotação para as Despesas de Investimento ( mil Meticais), bem como para as Operações Financeiras Activas ( mil Meticais) e Passivas ( mil Meticais), resulta o Saldo Global negativo previsto de mil Meticais. 4.5 Alterações Orçamentais O regime aplicável às alterações das dotações orçamentais está consagrado no artigo 8 da Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio, que aprova o Orçamento do Estado de 2015, no artigo 34 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado SISTAFE e no Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribuiu, aos órgãos e instituições do Estado, competências para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível. A coberto dos dispositivos acima mencionados, foram efectuadas, durante o exercício económico de 2015, as alterações orçamentais apresentadas no Quadro n.º IV.4, seguinte. IV-7

8 Designação Quadro n.º IV.4 Alterações Orçamentais Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio Alteração O rçamental Dotação Final Variação TO TAL DE RECURSO S ,0 Receitas do Estado ,0 Receitas Correntes ,0 Receitas Fiscais ,0 Receitas não Fiscais ,0 Receitas Próprias ,0 Receitas Consignadas ,0 Receitas de Capital ,0 Défice O rçamental ,0 Crédito Interno ,0 Receitas Externas ,0 Donativos ,0 Créditos ,0 TO TAL DE DESPESAS ,0 Componente Funcionamento ,0 Despesas Correntes ,8 Despesas com o Pessoal ,1 Bens e Serviços ,8 Encargos da Dívida ,1 Transferências Correntes ,3 Subsídios ,9 Demais Despesas Correntes ,6 das quais: Dotação Provisional ,0 Exercicios Findos ,3 Despesas de Capital ,2 Bens de Capital ,2 Operações Financeiras ,9 Componente Investimento ,0 Financiamento Interno ,0 Financiamento Externo ,0 Fonte: Lei n 2/2015, de 7 de Maio,Mapas II, III, IV e Tabela 22 da CGE. CGE de 2015 (Em milhões de Meticais) Como se pode observar no Quadro n.º IV.4, nas alterações orçamentais efectuadas pelo Governo, foram respeitados os montantes dos recursos do Estado previstos e os limites da despesa fixados por lei que aprova o orçamento do Estado do ano. Nas Despesas de Funcionamento, foram transferidos 44 milhões de Meticais da dotação das Despesas com o Pessoal, milhões de Meticais, da de Bens e Serviços, 944 milhões de Meticais, de Subsídios, 558 milhões de Meticais, de Demais Despesas Correntes, 39 milhões de Meticais, nos Exercícios Findos e 104 milhões de Meticais, na dotação de Bens de Capital, para o reforço de 699 milhões de Meticais, de dotações de Encargos da Dívida, 640 milhões de Meticais, de Transferências Correntes e milhões de Meticais, de Operações Financeiras. IV-8

9 4.6 Evolução da Receita Prevista no Quinquénio (2011 a 2015) O Quadro n.º IV.5, adiante, ilustra a evolução das previsões da receita, ao longo do período de 2011 a 2015, por classificação económica. Verifica-se que as Receitas do Estado registaram taxas de crescimento de 20,7%, 26,1% e 27,0%, de 2012 a 2014 e 5,0%, em 2015, por influência da diminuição de 29,0%, do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas. No que tange ao peso das receitas, face ao PIB, as receitas previstas apresentaram incrementos sucessivos de 2011 a 2014, ao registarem 21,7%, 23,4%, 25,6%, 29,1% e um ligeiro abrandamento ao atingir 27,3%, em Quadro n.º IV.5 - Evolução da Receita Prevista por Classificação Económica CER Designação Receitas Correntes , , , ,1 98,0 111 Receitas Fiscais , , , ,6 82, Impostos Sobre o Rendimento , , , ,4 32, Imp. Sobre Rend. de Pessoas Colectivas , , , ,0 18, Imp. Sobre Rend. de Pessoas Singulares , , , ,6 13, Imp. Especial Sobre o Jogo , , , ,0 0, Impostos Sobre Bens e Serviços , , , ,3 46, Imposto Sobre o Acrescentado , , , ,9 30, Imp. Sobre Consumos E.P. Nacionais , , , ,4 4, Imp. Sobre Consumos E.P. Importados , , , ,2 3, Imp. Sobre o Comércio Externo , , , ,0 8, Outros Impostos , , , ,6 4,0 112 Receitas não Fiscais , , , ,8 7,1 113 Receitas Consignadas , , , ,0 8,2 2 Receitas de Capital , , , ,0 2,0 Total das Receitas do Estado PIB Receita Prevista/PIB Fonte: OE ( ) e Mapa II da CGE ( ) Peso , , , ,0 100, ,7 23,4 25,6 29,1 27,3 (Em milhões de Meticais) Em relação ao total das Receitas do Estado previstas, as Receitas Fiscais equivalem a 82,8% e as duas sub-rubricas mais importantes destas, os Impostos Sobre o Rendimento e os Impostos Sobre Bens e Serviços, a 32,0% e 46,8%, respectivamente. O Imposto Sobre o Acrescentado (30,7%), do grupo dos Impostos Sobre Bens e Serviços e os Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (18,4%) e sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (13,5%), do grupo dos Impostos Sobre o Rendimento, continuam sendo os impostos mais significativos e, no seu conjunto, significam 62,6% do total da previsão da Receita do Estado de A evolução da receita prevista face ao PIB, no quinquénio em análise é apresentada no Gráfico IV.3, seguinte. IV-9

10 Gráfico n.º IV.3 Evolução da Receita Prevista Face ao PIB no Quinquénio ( ) Receita Prevista Face ao PIB 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 29,1 27,3 25,6 23,4 21, Fonte: OE e Mapa II da CGE ( ). 4.7 Evolução das Dotações da Despesa no Quinquénio ( ) A evolução das dotações finais da Despesa no quinquénio é ilustrada no Quadro n.º IV.6 e no Gráfico n.º IV.4, seguintes. C o m po ne nte Quadro n.º IV.6 - Evolução das Dotações Finais da Despesa no Quinquénio Va lo r P e s o Va lo r P e s o Va r. 11/ 10 Va lo r P e s o Funcionamento , ,5 20, ,8 17, ,0 25, ,7-18,3 44,6 Investimento , ,5 0, ,2 20, ,0 29, ,3-20,4 25,2 *Total , ,0 11, ,0 18, ,0 26, ,0-19,2 36 Va r. 12 / 11 Va lo r P e s o Va r. 13 / 12 Va lo r (Em milhões de Meticais) P e s o Va r. 15 / 14 Va r. 15 / 11 Taxa Média de Inflação 2,09% 4,20% 2,56% 3,50% Fonte: Mapa IV, CGE ( ). *Excluindo as Operações Financeiras. IV-10

11 Milhões de Meticais Novembro de 2016 Gráfico n.º IV.4 - Evolução das Dotações Finais da Despesa ( ) Funcionamento Investimento Total Anos Fonte: CGE ( ). Após uma tendência de crescimento, nos últimos quatro anos, as dotações da despesa, no exercício de 2015, foram de milhões de Meticais, correspondentes a uma variação negativa de 19,2%, a menor do quinquénio. As Despesas de Funcionamento passaram do peso de 55,1%, em 2011, para 59,5%, em 2012 (o mais elevado do período) e, nos três anos seguintes, estagnou nos 58,8%, 58,0% e 58,7%, na mesma ordem. No que tange ao investimento, nota-se que a despesa tem vindo a decrescer ligeiramente, partindo de 44,9%, no primeiro ano do quinquénio em referência, para 41,3%, no último. Tendo em conta o efeito da inflação acumulada no período (12,92% 1 ), há um crescimento real de 28,1% 2, na previsão das Despesas de Funcionamento, o que já não acontece com a previsão das Despesas de Investimento, que se fixou em -3,1% Componente Funcionamento A evolução das dotações finais da Componente Funcionamento do Orçamento, segundo a Classificação Económica, em cada um dos anos do período de , é apresentada no Quadro n.º IV.7. 1 Taxa média de inflação acumulada entre 2012 a 2015: [(1,0209 * 1,042 * 1,0256*1,0350) - 1] * 100 = 12,92%. 2 Taxa de crescimento real da previsão das Despesas de Funcionamento no quinquénio: (1,446/1,1292) - 1= 0,80 * 100 = 28,1%. 3 Taxa de crescimento real da previsão das Despesas de Investimento no quinquénio: (1,252/1,292) - 1= 0,54 * 100 = -3,1%. IV-11

12 Quadro n.º IV.7 Despesas de Funcionamento no Período de 2011 a 2015, Segundo a Classificação Económica Designação (Em milhões de Meticais) / Despesas Correntes , , , ,6 57,8 11- Despesas com o Pessoal , , , ,8 75, Bens e Serviços , , , ,2 80, Encargos da Dívida , , , ,6 117, Transferências Correntes , , , ,2 62, Subsídios , , ,1-60, Exercícios Findos , ,2 254, Demais Despesas Correntes , , , ,8-80,3 2 - Despesas de Capital , , , ,7 261, Bens de Capital , , , ,8 5, Operações Financeiras , , , ,7 275,8 Activas , , , ,0 131,3 Passivas , , , ,1 563,4 Total do Funcionamento , , , ,9 75,4 Fonte: Tabela 22 e Mapa III da CGE ( ). As Despesas de Funcionamento tiveram, no quinquénio, taxas de variação de 20,6%, em 2012, de 17,1%, no ano seguinte, de 25,3%, em 2014 e de -0,9%, o nível mais baixo, em Ao longo do quinquénio em referência, as dotações das Despesas Correntes cresceram 57,8% e as de Capital conheceram um aumento considerável, 261,0%. Os Exercícios Findos, Encargos da Dívida, Bens e Serviços e as Despesas com o Pessoal registaram aumentos de 254,3%, 117,7%, 80,3% e 75,5%, na mesma ordem. No grupo das Despesas de Capital, as Operações Financeiras Passivas apresentaram a taxa de crescimento mais elevada do período, de 563,4%. Os Bens de Capital tiveram uma redução de 5,7% Componente Investimento A evolução das dotações finais da Componente Investimento do Orçamento, no quinquénio , é apresentada no quadro que se segue. Natureza da Fonte Quadro n.º IV.8 Evolução das Dotações Finais da Despesa de Investimento (Em milhões Meticais) 2015/ Peso Peso Peso Peso Peso Interna , ,7 38, ,4 44, ,8 44, ,0 54,0 101,7 Externa , ,6 61, ,0 56, ,4 55, ,3 46,0-13,3 Total , ,9 100, ,9 100, ,1 100, ,4 100,0 25,2 Fonte: Mapa IV da CGE ( ). As dotações finais das Despesas de Investimento cresceram 25,2%, por conta do aumento de 101,7%, das do Financiamento Interno, tendo as progressões sucessivas deste, partido de um IV-12

13 D e s ig na ç ã o 1 - D e s pe s a s C o rre nte s 11- Des pes as co m o P es s o al 12 - Bens e Serviço s peso de 33,5%, em 2011, para 54,0%, em 2015, em oposição às reduções do Financiamento Externo (de 66,5% para 46,0%). Comparativamente ao ano anterior, em 2015, houve uma redução significativa de 20,4% do Investimento, tendo passado de milhões de Meticais, em 2014, para milhões de Meticais, no exercício em apreço, como resultado da contribuição cada vez menos expressiva da Componente Externa do Investimento. Nos Quadros IV.9 e IV.10, seguintes, mostra-se a evolução das dotações da Componente Investimento do Orçamento, no período , por tipo de financiamento (Interno e Externo), segundo a classificação económica. Quadro n.º IV.9 Evolução das Dotações da Componente Interna do Investimento no Período ( ) Va lo r P e s o Va r. P e s o Nesta componente, as dotações das Despesas Correntes apresentaram, no período em análise, uma variação positiva de 189,9%, e as de Capital, 76,3%. As dotações de Transferências Correntes e Despesas com o Pessoal vêm sendo incrementadas, ano após ano, culminando, no fim do quinquénio, com uma variação de 1.160,3% e 456,7%, respectivamente. As dotações de Bens de Capital e Bens e Serviços aumentaram 86,4% e 86,1%, na mesma ordem, contra o decréscimo de 100,0% verificado nas dotações das Demais Despesas de Capital. No exercício em apreço, à semelhança de 2014, as maiores porções do investimento com financiamento interno foram destinadas às rubricas de Bens de Capital, Bens e Serviços e Despesas com o Pessoal, com pesos de 58,9%, 15,3% e 15,2%, na mesma ordem. O Financiamento Externo, por seu turno, tem vindo a registar um abrandamento ao longo dos anos de 2011 a 2015, conforme se espelha no quadro que se segue. Va r. P e s o , ,9 17, ,8 2 0, ,7 16, ,3 3 2,1 18 9, , ,6 3, ,0 4, ,4 3, ,8 15,2 456, , ,7 13, ,2 14, ,6 12, ,6 15,3 86, Trans ferências Co rrentes 58 0, ,5 0, ,4 0, ,7 0, ,7 1, , Demais Des pes as 3 0,0 0,0-100,0 0,0 4-0,0 2-50,0 0,0 0,0-100,0 0,0 - Co rrentes 2 - D e s pe s a s de C a pita l , ,1 8 2, ,8 7 9, ,4 8 4, ,5 6 7,9 7 6, Bens de Capital , ,4 69, ,2 69, ,6 75, ,6 58,9 86, Trans ferên - cias de Capital (Em milhõ es Meticais ) Orç a m e nto do Es ta do Va r. 15 / 11 Va lo r Va lo r Va lo r Va lo r , ,1 12, ,3 10, ,3 8, ,0 9,0 38, Demais Des pes as de Capital 186 0, ,8 1, ,5 0,0 9-30,8 0,0 0,00-100,0 0,0-100,0 To ta l , , , , ,7 Fo nte: Mapa IV da CGE ( ). Va r. P e s o Va r. P e s o IV-13

14 Quadro n.º IV.10 Evolução das Dotações da Componente Externa do Investimento Designação 1 - Despesas Correntes Peso Peso O rçamento do Estado Peso Peso (Em milhões Meticais) , ,3 50, ,1 55, ,3 39, ,9 58,0 18,5 Peso 15/ Despesas com o Pessoal , ,7 6, ,3 19, ,0 6, ,5 10,1 23, Bens e Serviços , ,8 41, ,6 35, ,4 32, ,5 45,0 15, Encargos da 0,0 0,0 0,0-0,0 0,1-0,0 0,0-0,0 0,0-0,0 - Dívida 14 - Transferências 708 1, ,6 1, ,4 1, ,3 0, ,6 2,9 58, Correntes Demais Despesas 2 0,0 0,0-100,0 0,0 0,0-0,0 0,0-0,0 0,0-0,0 - Correntes 2 - Despesas de , ,1 49, ,2 44, ,9 60, ,6 42,0-36,8 Capital 21 - Bens de Capital , ,2 49, ,3 43, ,8 60, ,3 40,9-36, Transferências 24 - de Demais Capital Despesas de Capital 508 1, ,5 0, ,7 1, ,2 0, ,7 1,0-22, , ,9 0, ,3 0,0 0,0-100,0 0,0 11-0,0-89,8 Total , ,6 100, ,0 100, ,4 100, ,3 100,0-13,3 Fonte: Mapa IV da CGE ( ). Ao longo do Quinquénio, a variação das Despesas Correntes situa-se em 18,5% e a das de Capital em (36,8%). A diminuição desta última foi influenciada pela contracção das Despesas de Capital (89,8%), Bens de Capital (36,9%) e Transferências de Capital (22,0%). Em 2015, das despesas de financiamento externo, do total de milhões de Meticais, milhões de Meticais são das dotações de Bens e Serviços e milhões de Meticais de Bens de Capital. 4.8 Análise da Dotação da Despesa dos Sectores Económicos e Sociais Na fixação dos limites da despesa no exercício de 2015, teve-se em conta a necessidade de financiamento das acções previstas no Plano Económico e Social (PES), em alinhamento com as Prioridades e Pilares de Suporte definidos no Programa Quinquenal do Governo ( ) e com o Programa Integrado de Investimento (PII ). Assim, a dotação da despesa dos Sectores Económicos e Sociais foi fixada em milhões de Meticais, que representa 51,5% da Despesa Total, de milhões de Meticais, conforme se demonstra, no quadro que se segue. IV-14

15 Quadro n.º IV.11 Dotação da Despesa dos Sectores Económicos e Sociais Sectores nas Áreas económicas e Sociais Peso Peso Educação , ,2 14,1 Saúde , ,2 9,2 HIV/SIDA 101 0, ,0 5,9 Infra-estruturas , ,5-24,5 Agricultura e Desenvolvimento Rural , ,9-6,5 Sistema Judicial , ,0-78,6 O utros Sectores , ,8-11,7 Acção Social , ,4-15,6 T rabalho e Emprego 639 0, ,4 27,2 Total dos Sectores Económicos e Sociais , ,5-14,5 Restantes Sectores , ,0-7,5 Despesa Total (sem Encargos e O perações Financeiras) , ,5-11,8 Encargos da Dívida , ,3 24,8 Operações Financeiras , ,1 7,7 Total da Despesa ,0-9,1 Fonte: Tabela 26 e Mapa I-1-2 da CGE O rçamento do Estado (Em milhões Meticais) 15/14 Comparativamente ao ano anterior, no exercício em análise houve um decréscimo de 14,5%, na dotação dos Sectores Económicos e Sociais, influenciado pela redução das dotações do sector de Sistema Judicial e de Infra-estruturas, na ordem de 78,6% e 24,5%, respectivamente. No que toca ao peso das dotações dos sectores, em relação à Despesa Total, a Educação assumiu a proporção de 20,2%, as Infra-estruturas, 11,5%, a Saúde, 9,2%, os mais representativos do exercício de 2015, conforme se detalha no Gráfico IV.5, a seguir. Gráfico n.º IV.5 Repartição Percentual da Dotação da Despesa por Sectores Encargos da Dívida 3,3% Operações Financeiras 11,1% Educação 20,2% Saúde 9,2% Restantes Sectores 34,0% Trabalho e Emprego 0,4% Acção Social 2,4% HIV-Sida 0,05% Infraestruturas 11,5% Agricultura e Desenvolvimento Rural 5,9% Sistema Judicial 2,0% Fonte: Tabela 26 da CGE-2015 IV-15

16 O Sistema Judicial, sector cuja dotação registou a maior redução (-78,6%), comparativamente ao exercício anterior, teve, no ano em consideração, 2,0% da Despesa Total estimada. Ao sector da Agricultura e Desenvolvimento Rural, que garante a segurança alimentar e nutricional e aos Outros Sectores Prioritários (de que fazem parte a Acção Social e Trabalho e Emprego) foram destinados, respectivamente, 5,9% e 2,8%. 4.9 Análise das Dotações por Âmbito No Quadro n.º IV.12, a seguir, é ilustrada a distribuição territorial das dotações orçamentais do Funcionamento, Investimento e Operações Financeiras. Quadro n.º IV.12 - Distribuição das Dotações por Âmbito Territorial Classificação Territorial (Em milhões de Meticais) Dotações O rçamentais Investimento O perações Financeiras Funcionamento Total Interno Externo Âmbito Central ,6 Âmbito Provincial ,1 Niassa ,4 Cabo Delgado ,3 Nampula ,1 Zambézia ,1 Tete ,6 Manica ,5 Sofala ,3 Inhambane ,1 Gaza ,4 Maputo ,5 Cidade de Maputo ,8 Âmbito Distrital ,9 Distritos da Província de Niassa ,0 Distritos da Província de Cabo Delgado ,2 Distritos da Província de Nampula ,4 Distritos da Província da Zambézia ,8 Distritos da Província de Tete ,3 Distritos da Província de Manica ,3 Distritos da Província de Sofala ,3 Distritos da Província de Inhambane ,5 Distritos da Província de Gaza ,1 Distritos da Província de Maputo ,0 Âmbito Autárquico ,4 Total da Despesa ,0 Fonte: Tabelas 16, 19, 20 e 22 da CGE Como se observa no Quadro IV.12 supra, e Gráfico IV.6, adiante, no tocante à distribuição das dotações por âmbito, aos órgãos e instituições de nível central foram destinados milhões de Meticais, o equivalente a 63,6% do valor total orçamentado ( milhões de Meticais). Os órgãos e instituições do Âmbito Provincial foram dotados de milhões de Meticais (20,1%), os de Âmbito Distrital, milhões de Meticais (14,9%) e Autárquico, milhões de Meticais (1,4%). Peso IV-16

17 MILHÕ PES DE METICAIS Novembro de 2016 No Âmbito Provincial, as maiores dotações foram alocadas às Províncias de Nampula, com milhões de Meticais (3,1%), de Cabo Delgado, com milhões de Meticais (2,3%) e de Sofala, com milhões de Meticais (2,3%). Gráfico n.º IV.6 - Distribuição das Dotações por Âmbito Territorial CENTRAL PROVINCIAL DISTRITAL AUTÁRQUICO Fonte: Tabelas 16, 19, 20 e 22 da CGE Análise da Tendência do Défice Previsto no Orçamento O défice orçamental previsto e a sua tendência, no quinquénio , são ilustrados no quadro e gráfico que se seguem. Quadro n.º IV. 13 Tendência do Défice Orçamental ( ) (Em milhões de Meticais) Designação /1 13/12 14/13 15/14 15/11 Receitas do Estado , , , ,0 103,0 Despesas do Estado , , , ,1 53 Défice O rçamental , , , ,6-4,7 Taxa Média de Inflação 10,35 2,09 4,20 2,56 3,5 PIB Défice O rçamental (Em percentagem do PIB) 18,9 17,2 16,1 18,2 11,2 Fonte: Mapa II, CGE( ). IV-17

18 Gráfico nº IV.7 - Tendência do Défice Orçamental ( ) Défice Orçamental (Em Percentagem do PIB) 20,0 15,0 18,9 17,2 16,1 18,2 10,0 11,2 5,0 0, Anos Fonte: CGE ( ) Em 2015, a variação de -31,6% do Défice Orçamental foi a mais baixa do período, tendo os anos precedentes registado 1,5%, em 2012, 8,4%, em 2013, e 26,5%, em Considerando a inflação acumulada no período, de 12,92% 4, resulta uma taxa de crescimento real negativa, do défice, de 7,28% 5. Em percentagem do PIB, o défice orçamental previsto no quinquénio registou uma queda de 18,2% para 11,2% Resultados das Auditorias Nesta secção, são apresentados os resultados das auditorias relativas à Conta Geral do Estado de 2015, atinentes à análise das alterações orçamentais efectuadas aos projectos de investimento de nível Central e Provincial. Para efeitos de verificação, foi seleccionada uma amostra de 495 projectos, respeitantes aos sectores indicados no Quadro n.º IV.14, seguinte, correspondentes a uma dotação de ,80 Meticais. Quadro n.º IV.14 Amostra dos Sectores Auditados Em Meticais Âmbito Central Âmbito Provincial Total Sector N.º de Dotação N.º de Dotação Actualizada Projectos Actualizada Projectos Dotação Actualizada 1 Educação , , , Saúde , , , Infra-Estruturas (F.E.) , , , Obras Públicas , , , Água e Saneamento , , , Agricultura , , , Finanças 0, , , Restantes Sectores , , ,66 63 N.º de O rdem N.º de Projectos Total Amostra , , , Dotação Total , , ,35 Representatividade 49,5 8,0 43,6 Fonte:Relatórios de Auditoria do TA. 4 Taxa média de inflação acumulada entre 2012 a 2015: [(1,0209 * 1,042 * 1,0256*1,0350) - 1] * 100 = 12,92%. 5 Taxa de crescimento real do Défice Orçamental no quinquénio: (1,047/ 1,1292) - 1= - 0,07279 * 100 = -7,28%. IV-18

19 Para além dos projectos que constam do Quadro n.º IV.14, foram também auditadas 4 empresas Públicas, designadamente, Rádio Moçambique, E.P., Hidráulica de Chókwè, E.P., Regadio de Baixo Limpopo, E.P. e Transportes Públicos da Beira, E.P., no seu Orçamento de Funcionamento e Investimento, cujo somatório das dotações perfaz ,68 Meticais Constatações Gerais a) O registo, no e-sistafe, das alterações orçamentais das instituições apresentadas no quadro que se segue, não foi acompanhado dos respectivos documentos de suporte. N.º de O rde m Quadro n.º IV.15 Alterações Orçamentais sem Suporte Documental Instituição Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional Ministério da Administração Estatal e Função Pública Ministério da Saúde Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar Instituto Nacional de Irrigação Fundo de Desenvolvimento Agrário Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água Administração Regional das Águas do Sul Fundo de Estradas Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA Tipo de Financi amento Dotação da Lei O rçamental Âmbito Central Dotação Actualizada Externo , , ,00-46,9 Interno , , ,41-75,5 Externo , , ,00 44,7 Interno , , ,68 26,3 Externo , , ,90 93,5 Interno , , ,75-27,6 Externo , , ,10 17,0 Interno , , ,47-61,3 Externo , , ,00-71,2 Interno , , ,70 108,8 Externo , , , ,9 Interno , , ,32-16,4 Externo , , ,59 21,9 Interno , , ,57-3,4 Externo , , ,53-53,2 Interno , , ,88-13,8 Externo , , ,38-8,8 Interno , , , ,4 Externo 0, ,00 Diferença ,00-11 Direcção Nacional de Promoção de Desenvolvimento Rural Interno 0, , ,00 - Externo 0, , , Direcção Nacional de Extensão Agrária Interno 0, , ,50 - Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Interno , , ,00 9,3 Finanças Forças Armadas de Defesa de Moçambique Interno , , ,56 657,0 15 Instituto Geológico Mineiro Interno , , ,69-51,0 Sub-Total a transportar Fonte: Relatórios de Auditorias e Mapa XXXII da CGE de , , ,67 0,7 (.continua ) IV-19

20 Quadro n.º IV.15 Alterações Orçamentais sem Suporte Documental (.Continuação) N.º de O rde Instituição m a Transportar 16 Direcção Nacional de Águas Tipo de Financia mento Dotação da Lei O rçamental Dotação Actualizada , , ,67 0,7 Externo 0, ,00 Diferença ,00 (Em Meticais) - 17 Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado Externo 0, , ,00-18 Sub-Total Gabinete de Informação Direcção Provincial da Economia e Finanças de Nampula Direcção Provincial da Economia e Finanças de Sofala Externo , , ,00-81, , , ,67 7,1 Âmbito Provincial Interno , , ,00 145,2 Externo , , ,00 957,0 Interno , , ,52-66,5 Externo , , ,40 374,0 21 Direcção Provincial da Saúde de Nampula Interno , , ,14-4,1 Externo , , ,42 134, Sub-Total Total Direcção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano de Manica Direcção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano de Cabo Delgado Direcção Provincial das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos de Sofala Interno , , ,44 88,3 Externo , , ,00 11,8 Interno , , ,00 11,8 Externo , , ,95 33,6 Interno , , ,50 111,5 Fonte: Relatórios de Auditorias e Mapa XXXII da CGE de , , ,05 46, , , ,72 7,8 Em sede das auditorias e no contraditório, foi possível apurar o seguinte: i. No que tange à redução de ,00 Meticais (46,9%), verificada no Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional, foram facultados documentos referentes a um reforço de ,00 Meticais, resultante da transferência de projectos do Ministério da Educação IV-20

21 ii. iii. e Desenvolvimento Humano. Ora, pela diferença dos montantes, a diminuição ocorrida naquelas dotações poderá não ter sido por contrapartida das referidas transferências. Da redução de ,00 Meticais apurada no Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), de acordo com a auditoria do Tribunal Administrativo, ,00 Meticais foram canalizados à Direcção Nacional de Extensão Agrária (DNEA), ,00 Meticais, para a Direcção Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar de Cabo Delgado - Projecto AGR e ,00 Meticais, para as outras províncias, havendo uma diferença de ,00 Meticais, sem qualquer suporte documental. Na transferência de ,00 Meticais do MASA, para a DNEA, não foi possível visualizar a contrapartida do valor na última entidade, uma vez que, na mesma, consta o registo de uma dotação actualizada de ,50 Meticais. Dos 43 projectos de financiamento interno e 126 do externo, inscritos no Ministério da Saúde, verificou-se que houve um erro de inscrição, em 76 projectos, ao serem registados com código do extinto Ministério da Educação e Cultura (MEC). O mesmo sucedeu no Hospital Central de Maputo e na Direcção Provincial da Saúde de Manica, como se detalha na tabela a seguir. (Em Meticais) Financiamento Interno Financiamento Externo Total Instituição N.º de Projectos N.º de Projectos N.º de Projectos Ministério da Saúde , , ,00 Hospital Central de Maputo Direcção Provincial da Saúde de Manica , , , , , ,00 Total , , ,00 Fonte: Lei n.º 2/2015, de 7 de Maio e Relatórios de Auditoria. Os projectos em causa foram objecto de anulação e posterior correcção, no e- SISTAFE, porém, a sua reinscrição foi efectuada com valores diferentes dos iniciais, não tendo sido prestados quaisquer esclarecimentos sobre as alterações orçamentais ocorridas nos mesmos. Ora, conforme se trate de transferências, reforços ou redistribuições de dotações, os órgãos ou instituições do Estado devem encaminhar, à autoridade competente, as suas solicitações de alteração orçamental, nos termos do estabelecido no n.º 1 do artigo 13 do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 181/2013, de 14 de Outubro, do Ministro das Finanças. Para que sejam registadas no e-sistafe, as instituições deverão encaminhar as referidas solicitações, acompanhadas de Despachos que as autorizaram, ao Ministério da Economia e Finanças (DNPO), no caso de instituições de nível central e às Direcções Provinciais da Economia e Finanças (DPEF), no caso de IV-21

22 instituições de nível provincial e distrital, a coberto do disposto no artigo 7 do Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho. Após o registo das alterações, a DNPO ou a DPEF deverá, obrigatoriamente, informar/responder ao órgão interessado, sobre o êxito ou não da operação, nos termos do preconizado no n.º 1 do artigo 15, in fine, do mesmo instrumento legal. b) As alterações orçamentais apresentadas no Quadro n.º IV.16, que se segue, não foram autorizadas pelo Ministro da Economia e Finanças, mas, pelos Ministros dos Sectores e Governadores Provinciais. Quadro n.º IV.16 Alterações não autorizadas pelo Ministro da Economia e Finanças N.º de O rde m 1 Entidade/ Sector Descrição da Alteração Ministério de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional ,26 (Em Meticais) Transferência de 5 projectos do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. 2 Instituto Nacional do Petróleo Transferência para o Ministério de Energia, no ,00 âmbito da reposição da linha de transporte de energia Caia-Nampula. 3 Administração Nacional das Áreas de Conservação ,00 Inscrição do Projecto de apoio Moz bio. 4 Gabinete das Zonas Económicas de Inscrição do projecto MPD01-00-MPD ,00 Desenvolvimento Acelerado Pólos Integrados de Crescimento. 5 Fundo de Estradas Libertação do Cativo Obrigatório de diversos ,00 projectos. 6 Instituto Nacional de Estatística Libertação do Cativo Obrigatório do projecto ,00 MPD07-00-MPD IV RGPH. 7 Inscrição de saldos transitados do exercício de Ministério da Educação e , do programa FASE e da contribuição do Desenvolvimento Humano FIDA - Canadá. 8 Ministério da Agricultura e Segurança Inscrição de saldos do projecto AGR ,00 Alimentar Apoio a PRONEA-PSP. 9 Direcção Nacional de Extensão Agrária Inscrição de saldos transitados de anos ,59 anteriores. 10 Centro de Desenvolvimento de Inscrição de saldos transitados do exercício de ,23 Sistemas de Informação de Finanças Redistribuição de verbas do projecto MAN Direcção Provincial da Economia e MAN Construção do Edifício da ,00 Finanças de Manica DPPF de Manica, para a aquisição de uma viatura. 12 Direcção Provincial da Economia e Finanças de Nampula ,00 13 Fundo para o Fomento de Habitação ,80 Total Fonte:Relatórios de Auditoria ,88 Resdistribuições para o projecto NAM NAM Construção de Instalações da DPPFN na Cidade de Nampula, para a aquisição de viaturas. Redistribuições para o projeco MOP03--MOP Construção de Casas, para a aquisição de viaturas. A libertação do Cativo Obrigatório, a autorização para a inscrição de novas actividades e projectos bem como de dotações orçamentais de saldos transitados de exercícios findos de donativos e créditos externos, são da competência exclusiva do Ministro da Economia e Finanças, nos termos do disposto nos artigos 1 e 3 do Decreto n.º 11/2015, de 10 de Junho, que atribui aos titulares dos órgãos e IV-22

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado Ao abrigo do preconizado na alínea m) do n.º 2 do artigo 179 da Constituição da República, a Assembleia da República aprovou, através

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado O Orçamento do Estado para o exercício económico de 2007 foi aprovado pela Lei n.º 1/2007, de 3 de Janeiro. Por este diploma legal,

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado Pela Lei do Orçamento, a Assembleia da República autoriza o Governo a arrecadar receitas e a efectuar despesas, no ano económico.

Leia mais

Novembro de Contents

Novembro de Contents Contents VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA... 1 7.1 Enquadramento Legal... 1 7.2 Considerações Gerais... 1 7.3 Trabalhos Desenvolvidos... 2 7.3.1 Análise Global... 2 7.3.2 Movimento de Fundos da Tesouraria Central...

Leia mais

VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal

VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA 7.1 Enquadramento Legal Ao abrigo das alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2014. de Dezembro

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2014. de Dezembro REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º /2014 de de Dezembro O Orçamento do Estado para 2014 materializa a política financeira do Governo, em conformidade com os objectivos do Plano Económico

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015. de Março

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015. de Março REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º /2015 de de Março O Orçamento do Estado para 2015 materializa a política financeira do Governo, em conformidade com os objectivos do Plano Económico

Leia mais

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal A despesa pública é definida no n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015 de de Dezembro

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º /2015 de de Dezembro REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º /2015 de de Dezembro O Orçamento do Estado para 2016 materializa a política financeira do Estado, em conformidade com os objectivos do Plano Económico

Leia mais

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado

IV PROCESSO ORÇAMENTAL. 4.1 Enquadramento Legal Orçamento do Estado IV PROCESSO ORÇAMENTAL 4.1 Enquadramento Legal 4.1.1 Orçamento do Estado Pela Lei do Orçamento, a Assembleia da República autoriza o Governo a arrecadar receitas e a efectuar despesas, limitando-se a actuação

Leia mais

1.2- Breves Considerações sobre a Implementação do SISTAFE

1.2- Breves Considerações sobre a Implementação do SISTAFE I INTRODUÇÃO 1.1 Enquadramento Legal A Constituição da República de Moçambique estabelece, na alínea l) do n.º 2 do artigo 179, que é da exclusiva competência da Assembleia da República deliberar sobre

Leia mais

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal Outubro de 2009 VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que aprova o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE),

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2010 JANEIRO A DEZEMBRO EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2010 1. RELATÓRIO 1.1 Introdução

Leia mais

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa

Leia mais

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa

Leia mais

A previsão de 7,9% de crescimento do PIB, no CFMP , foi menos optimista que a usada na elaboração do PES, que foi de 8,4%.

A previsão de 7,9% de crescimento do PIB, no CFMP , foi menos optimista que a usada na elaboração do PES, que foi de 8,4%. III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 Contextualização Neste capítulo, é apresentada a conjuntura macroeconómica em que foi elaborado e executado o Orçamento do Estado de 2013, analisando-se

Leia mais

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa

Leia mais

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa

Leia mais

V GOVERNO CONSTITUCIONAL

V GOVERNO CONSTITUCIONAL Scanned and converted to text by La o Hamutuk. For more information on the proposed 2013 State Budget, see http://www.laohamutuk.org/econ/oge13/12oge13.htm V GOVERNO CONSTITUCIONAL Proposta de Lei N.⁰

Leia mais

VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal

VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal VII OPERAÇÕES DE TESOURARIA 7.1 Enquadramento Legal Pelo disposto nas alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira

Leia mais

PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017

PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 Maputo, 30 de Setembro de 2016 0 ÍNDICE FUNDAMENTAÇÃO... 2 I ENQUADRAMENTO LEGAL... 2 II - POLÍTICA ORÇAMENTAL... 2 II - A Medidas do Lado da Receita...

Leia mais

Cód Execução Financeira do INCAJU-Sede e Delegações 2016/2017

Cód Execução Financeira do INCAJU-Sede e Delegações 2016/2017 Cód. 031.2 Execução Financeira do INCAJU-Sede e Delegações 2016/2017 Reunião Anual do INCAJU 2017 Mueda, 10 a12 de Julho 2017 1 ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO I INTRODUÇÃO II - OBJECTIVOS III RECEITAS IV DESPESAS

Leia mais

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005.

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005. III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1. Considerações Gerais A Lei n.º 4/2005, de 22 de Junho, que aprova o Orçamento do Estado para 2005, estabelece, no seu preâmbulo, que aquele visa garantir

Leia mais

Informe 6 Novembro de 2008

Informe 6 Novembro de 2008 Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 6 Novembro de 28 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 29 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE ACÇÃO SOCIAL? Mensagens Chave A Proposta

Leia mais

3.1 Previsões Macroeconómicas Subjacentes à Elaboração do Orçamento de 2011

3.1 Previsões Macroeconómicas Subjacentes à Elaboração do Orçamento de 2011 III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 Previsões Macroeconómicas Subjacentes à Elaboração do Orçamento de 2011 Na elaboração do Orçamento do Estado considera-se, entre outros factores, o cenário

Leia mais

Estágio Actual da Ocupação da Terra em Moçambique

Estágio Actual da Ocupação da Terra em Moçambique Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Estágio Actual da Ocupação da Terra em Moçambique Conferência Comemorativa de 20 anos da Lei de Terras. Maputo, 19 de Outubro de 2017 Contextualização

Leia mais

Alterações Orçamentais pouco Transparentes e Sem Impacto imediato na Vida da População!

Alterações Orçamentais pouco Transparentes e Sem Impacto imediato na Vida da População! Análise da Proposta de Revisão do Orçamento do Estado de 2014 Alterações Orçamentais pouco Transparentes e Sem Impacto imediato na Vida da População! Maputo, 07 Julho 2014 Documento submetido à Comissão

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS Metodologia para a Elaboração das Propostas do ORÇAMENTO DO ESTADO - Exercício Económico de 2016 - Julho, 2015 As instruções que se seguem visam orientar o preenchimento

Leia mais

Informe 3 Novembro de 2008

Informe 3 Novembro de 2008 Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 3 Novembro de 2008 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2009 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE SAÚDE? Mensagens Chave Aumento significativo

Leia mais

Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/ Agosto - Distribuição Gratuita

Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/ Agosto - Distribuição Gratuita Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/2016 - Agosto - Distribuição Gratuita O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS

Leia mais

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS. 3.1 Contextualização

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS. 3.1 Contextualização III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 Contextualização Neste capítulo, é apresentada a conjuntura macroeconómica em que foi elaborado e executado o Orçamento do Estado de 2014, analisando-se

Leia mais

Âmbito do Controlo, Auditoria e Fiscalização Tributária e Aduaneira. a) Fortalecimento da fiscalização das mercadorias em circulação,

Âmbito do Controlo, Auditoria e Fiscalização Tributária e Aduaneira. a) Fortalecimento da fiscalização das mercadorias em circulação, FUNDAMENTAÇÃO O Orçamento do Estado OE) para 2012 materializa a política financeira do Governo, em conformidade com os objectivos do Plano Económico e Social (PES) - 2012, e operacionaliza o Plano Quinquenal

Leia mais

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa

Leia mais

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1. Considerações Gerais A Lei n.º 29/2007, de 24 de Dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para 2008, refere, no seu preâmbulo, que... o Governo definiu

Leia mais

Informe 4 Novembro de 2008

Informe 4 Novembro de 2008 Parceria para os Direitos da Criança em Moçambique Informe 4 Novembro de 2008 O QUE DIZ A PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO 2009 SOBRE A PREVISÃO DE RECURSOS NO SECTOR DE EDUCAÇÃO? Mensagens Chave Decréscimo

Leia mais

LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2018

LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2018 LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2018 Maputo, 14 de Dezembro de 2017 0 ÍNDICE FUNDAMENTAÇÃO 2 1 ENQUADRAMENTO LEGAL 2 2 - POLÍTICA ORÇAMENTAL. 2 2.1. Melhoria das Fontes de Arrecadação de Receitas Internas.

Leia mais

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Quarta-feira, 10 de de Dezembro Fevereiro de 2010 I SÉRIE I Número 485 SUMÁRIO

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Quarta-feira, 10 de de Dezembro Fevereiro de 2010 I SÉRIE I Número 485 SUMÁRIO Quarta-feira, 0 de de Dezembro Fevereiro de 00 I SÉRIE I Número 85 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE SUMÁRIO Conselho de Ministros: Decreto n.º 57/00: Cria uma Zona de

Leia mais

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS. 3.1 Contextualização

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS. 3.1 Contextualização III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 Contextualização Neste capítulo, é analisada a conjuntura macroeconómica em que foi executado o Orçamento do Estado do exercício de 2012, indicando-se os

Leia mais

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos REPÚBLICA DE ANGOLA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO 2011 BALANÇO DA EXECUÇÃO DO III TRIMESTRE LUANDA, OUTUBRO DE 2011 Ministério das Finanças Ministro: Carlos Alberto Lopes Secretária de Estado das Finanças:

Leia mais

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal VI EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal Em conformidade com o preceituado no n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que aprova o Sistema de Administração Financeira

Leia mais

Caixas Conselho das Finanças Públicas

Caixas Conselho das Finanças Públicas Caixa Instrumentos de controlo orçamental no ano de 2017 Na presente Caixa procede-se a uma análise da gestão dos instrumentos de controlo orçamental efetuada pelo Ministério das Finanças no ano de 2017.

Leia mais

ORÇAMENTO CIDADÃO 3ª Edição, Dezembro 2013

ORÇAMENTO CIDADÃO 3ª Edição, Dezembro 2013 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO NACIONAL DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO CIDADÃO 3ª Edição, Dezembro VISÃO: Assegurar a participação do Cidadão em todas as fases do processo orçamental

Leia mais

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique,

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, 2014-15 Ministério da Economia e Finanças Outubro 2016 Introdução O PARP 2011 2014 estabelece que A avaliação do PARP 2011 2014 [ ] será

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A CIRCULAÇÃO INTERNA DE PRODUTOS DA PESCA

RELATÓRIO SOBRE A CIRCULAÇÃO INTERNA DE PRODUTOS DA PESCA RELATÓRIO SOBRE A CIRCULAÇÃO INTERNA DE PRODUTOS DA PESCA I. INTRODUÇÃO O controlo da circulação interna dos produtos da pesca, é preconizado pelo artigo 22 do Regulamento de Inspecção e Garantia de Qualidade

Leia mais

Public Disclosure Authorized. Public Disclosure Authorized. Public Disclosure Authorized

Public Disclosure Authorized. Public Disclosure Authorized. Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized ure Authorized Public Disclosure Authorized 닌, [ Introdução Examinamos as demonstragões financeiras do Projecto de Desenvolvimento de Irrigação

Leia mais

República de Moçambique

República de Moçambique República de Moçambique Ministério da Economia e Finanças SISTAFE Orçamento do Estado para o Ano de 2017 Código Designação 01A000141 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 44.978,53 0,00 44.978,53 01A000741 CASA MILITAR

Leia mais

Pelo aumento das alocações orçamentais, prestação de contas e transparência no sector de Água e Saneamento

Pelo aumento das alocações orçamentais, prestação de contas e transparência no sector de Água e Saneamento Pelo aumento das alocações orçamentais, prestação de contas e transparência no sector de Água e Saneamento Introdução Cerca de 49% da população moçambicana não têm acesso à água segura e nas zonas rurais,

Leia mais

Setembro de Índice

Setembro de Índice Setembro de 2012 Índice VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA... 1 7.1 - Enquadramento Legal... 1 7.2 Considerações Gerais... 1 7.3 - Resultados da Auditoria... 2 7.3.1 - Análise Global... 2 7.3.2 - Movimento

Leia mais

FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO. Lisboa, 20 de Junho de 2009

FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO. Lisboa, 20 de Junho de 2009 FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO Lisboa, 20 de Junho de 2009 INTRODUÇÃO O FUNAB é uma pessoa colectiva, de direito público, com personalidade jurídica e dotado

Leia mais

SUPLEMENTO SUMÁRIO ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Artigo 3 IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

SUPLEMENTO SUMÁRIO ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Artigo 3 IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. Quinta-feira, 7 de Maio de 2015 I SÉRIE Número 36 SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada,

Leia mais

Execução Orçamental. Receita

Execução Orçamental. Receita Relatório de Gestão No presente relatório, elaborado em conformidade com o estabelecido no ponto 13 do POCAL Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, visa-se de forma precisa, clara e sintética

Leia mais

República de Moçambique

República de Moçambique República de Moçambique Ministério da Economia e Finanças SISTAFE Orçamento do Estado para o Ano de 2016 Código Designação 01A000141 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 59.291,02 0,00 59.291,02 01A000741 CASA MILITAR

Leia mais

SECTORES DE SAÚDE E ÁGUA E SANEAMENTO PODEM NÃO ALCANÇAR META DE EXECUÇÃO ANUAL

SECTORES DE SAÚDE E ÁGUA E SANEAMENTO PODEM NÃO ALCANÇAR META DE EXECUÇÃO ANUAL Fevereiro de 2019 PERSISTENTE FALTA DE LIQUIDEZ É O MARCO DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ATÉ SETEMBRO DE 2018 * * O texto é da responsabilidade do Centro de Integridade Pública (CIP), cujo enfoque

Leia mais

República de Moçambique

República de Moçambique República de Moçambique Ministério da Economia e Finanças SISTAFE Orçamento do Estado para o Ano de 2018 Código Designação 01A000141 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 36.791,02 0,00 36.791,02 01A000741 CASA MILITAR

Leia mais

O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de

O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de Conta de Gerência de 2010 RELATÓRIO DE GESTÃO 01-01-2010 A 31-12-2010 1. INTRODUÇÃO O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de personalidade jurídica, autonomia

Leia mais

Assunto: Aditamento à Circular Série A, n.º 1354, de 27 de Novembro - Circular de Preparação do Orçamento do Estado para 2010.

Assunto: Aditamento à Circular Série A, n.º 1354, de 27 de Novembro - Circular de Preparação do Orçamento do Estado para 2010. Direcção-Geral do Orçamento MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CIRCULAR SÉRIE A Nº. 1354 Assunto: Aditamento à Circular Série A, n.º 1354, de 27 de Novembro - Circular de Preparação do

Leia mais

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 - Contexto Macroeconómico A informação contida na Conta Geral do Estado (CGE) de 2010 mostra que as receitas públicas arrecadadas, nesse ano, atingiram

Leia mais

ORÇAMENTO CIDADÃO ª Edição

ORÇAMENTO CIDADÃO ª Edição ESTRADAS Neste sector destacam-se os seguintes projectos: Prosseguimento das obras de construção da Ponte Maputo- REPÚBLICA Ka Tembe; DE MOÇAMBIQUE Asfaltagem MINISTÉRIO de 200 Km de DA estradas ECONOMIA

Leia mais

República de Moçambique

República de Moçambique República de Moçambique Ministério da Economia e Finanças SISTAFE Orçamento do Estado para o Ano de 2016 Código Designação 01A000141 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 98.160,00 0,00 98.160,00 01A000741 CASA MILITAR

Leia mais

VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA Enquadramento Legal

VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA Enquadramento Legal VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA 7.1 - Enquadramento Legal Ao abrigo das alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48, ambas da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira

Leia mais

PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015

PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015 PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2015 I. ENQUADRAMENTO LEGAL 1.1 Competência, Objecto e Prazos A Constituição da República estabelece, na alínea a) do n.º 2 do seu artigo 230, que compete ao Tribunal

Leia mais

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS

III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 - Contexto Macroeconómico Segundo o Relatório Anual do Banco de Moçambique, referente ao ano de 2009, depois do pessimismo e incerteza que caracterizaram

Leia mais

CONCESSÕES FLORESTAIS E COMUNIDADES. Pequenos Libombos, 03 de Maio de 2012

CONCESSÕES FLORESTAIS E COMUNIDADES. Pequenos Libombos, 03 de Maio de 2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DIRECÇÃO NACIONAL DE TERRAS E FLORESTAS CONCESSÕES FLORESTAIS E COMUNIDADES Pequenos Libombos, 03 de Maio de 2012 Conteúdo da apresentação I. Objectivos

Leia mais

Relatório do Orçamento de 2019

Relatório do Orçamento de 2019 Índice 1. Introdução... 3 2. Resumo do... 5 3. Receita... 6 3.1. Receitas Correntes... 6 3.2. Receitas de Capital... 8 4. Despesa... 9 4.1. Despesa Corrente... 9 4.2. Despesa de Capital... 11 5. Grandes

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Contadoria de Contas e Auditorias RELATÓRIO FINAL DA AUDITORIA DE REGULARIDADE AO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Contadoria de Contas e Auditorias RELATÓRIO FINAL DA AUDITORIA DE REGULARIDADE AO Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE TRIBUNAL ADMINISTRATIVO RELATÓRIO FINAL DA AUDITORIA DE REGULARIDADE AO Public Disclosure Authorized PROJECTO POLOS INTEGRADOS

Leia mais

Série I, N. 46 SUMÁRIO. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 2.25

Série I, N. 46 SUMÁRIO. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 2.25 QuartaFeira, 23 de Dezembro de 2009 Série I, N. 46 $ 2.25 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE SUMÁRIO PARLAMENTO NACIONAL : Lei nº 15/II de 23 de Dezembro Aprova o Orçamento Geral

Leia mais

LEI ORGÂNICA N.º 4/2006 LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR

LEI ORGÂNICA N.º 4/2006 LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR LEI ORGÂNICA N.º 4/2006 LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, a seguinte lei orgânica: CAPÍTULO I Programação militar SECÇÃO

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS Orçamento Consolidado para o ano de 2010

ORDEM DOS ADVOGADOS Orçamento Consolidado para o ano de 2010 ORDEM DOS ADVOGADOS Orçamento Consolidado para o ano de 2010 Introdução Nos termos estatutários, os órgãos da Ordem dos Advogados (Conselho Geral, Conselhos Distritais, Conselhos de Deontologia e Delegações)

Leia mais

Relatório e Parecer Sobre a Conta Geral do Estado de 2009

Relatório e Parecer Sobre a Conta Geral do Estado de 2009 República de Moçambique Tribunal Administrativo Relatório e Parecer Sobre a Conta Geral do Estado de 2009 Versão Simplificada MAPUTO, NOVEMBRO, 2012 Relatório e Parecer Sobre a Conta Geral do Estado de

Leia mais

PROGRAMA DO FÓRUM DE INFRAESTRUTURAS

PROGRAMA DO FÓRUM DE INFRAESTRUTURAS PROGRAMA DO FÓRUM DE INFRAESTRUTURAS Ambiente de Negócios em Moçambique vs Potencial dos Corredores de Desenvolvimento Tete, 7 e 8 de Junho 2017 Conteúdo Parcerias Público-Privadas Regime Fiscal Genérico

Leia mais

Lei de programação de instalações e equipamentos das forças de segurança

Lei de programação de instalações e equipamentos das forças de segurança DECRETO N.º 154/X Lei de programação de instalações e equipamentos das forças de segurança A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO

Leia mais

Relatório do Orçamento de 2018

Relatório do Orçamento de 2018 Índice 1. Introdução... 3 2. Resumo do... 5 3. Receita... 6 3.1. Receitas Correntes... 6 3.2. Receitas de Capital... 8 4. Despesa... 9 4.1. Despesa Corrente... 9 4.2. Despesa de Capital... 11 5. Grandes

Leia mais

Políticas Pública de Redução da Pobreza

Políticas Pública de Redução da Pobreza Políticas Pública de Redução da Pobreza Ministério da Planificação e Desenvolvimento Direcção Nacional de Planificação Por: Cristina Matusse (Técnica de Planificação) Maputo, 16 de Abril de 2009 Estrutura

Leia mais

Circular 1354, Série A. Preparação do Orçamento do Estado para Ministério das Finanças e da Administração Pública Direcção-Geral do Orçamento

Circular 1354, Série A. Preparação do Orçamento do Estado para Ministério das Finanças e da Administração Pública Direcção-Geral do Orçamento Ministério das Finanças e da Administração Pública Circular 1354, Série A Preparação do Orçamento do Estado para 2010 Dezembro 2009 I INSTRUÇÕES PARA A ORÇAMENTAÇÃO 1. REGRAS GERAIS Prazo limite para carregamento

Leia mais

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais.

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais. ASSUNTO: Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais. Parecer n.º: INF_DAAL_AMM_4725/2019 Data: 17.05.2019 1. Enquadramento Pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia

Leia mais

Balanço dos 10 anos de delimitação de terras comunitárias

Balanço dos 10 anos de delimitação de terras comunitárias GOVERNO DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Direcção Nacional de Terras e Florestas Balanço dos 10 anos de delimitação de terras comunitárias 2008 Nampula, 9-11 de Março de 2010 Estrutura da apresentação

Leia mais

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA GUARDA

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA GUARDA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA GUARDA Ponto 2 2.1. Analise, discussão e votação da Primeira Revisão Orçamental para o ano 2018 - Art.º 9º, n.º 1, alínea a) da Lei n.º 75/2013 ; A primeira revisão orçamental

Leia mais

Relatório de Execução do PIDDAR Regularizações efectuadas à anterior versão

Relatório de Execução do PIDDAR Regularizações efectuadas à anterior versão Relatório de Execução do PIDDAR 2009 - Regularizações efectuadas à anterior versão I. ANÁLISE GLOBAL I. ANÁLISE GLOBAL Na página 13, onde se lê O montante global da despesa resultante da execução dos

Leia mais

VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal

VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA. 7.1 Enquadramento Legal VII - OPERAÇÕES DE TESOURARIA 7.1 Enquadramento Legal De harmonia com as disposições constantes das alíneas f) do artigo 47 e h) do artigo 48 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de

Leia mais

Município de Penalva do Castelo

Município de Penalva do Castelo () Av. Castendo 3550-185 Penalva do Castelo Sem prejuízo dos princípios orçamentais e das regras previsionais, para ocorrer a despesas não previstas ou insuficientemente dotadas, o orçamento pode ser objeto

Leia mais

XI - PATRIMÓNIO DO ESTADO Enquadramento Legal

XI - PATRIMÓNIO DO ESTADO Enquadramento Legal XI - PATRIMÓNIO DO ESTADO 11.1 Enquadramento Legal A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, dispõe, no n.º 2 do artigo 48, que o Governo deve apresentar, como anexo à Conta Geral do Estado,

Leia mais

X. PATRIMÓNIO DO ESTADO Enquadramento Legal

X. PATRIMÓNIO DO ESTADO Enquadramento Legal X. PATRIMÓNIO DO ESTADO 10.1 Enquadramento Legal Nos termos do n.º 2 do artigo 48 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE O Governo apresenta, como anexo à Conta Geral do Estado, o inventário

Leia mais

Composição do Orçamento do Estado e o Ciclo orçamental. Fernanda Massarongo Beira, Dezembro de 2010

Composição do Orçamento do Estado e o Ciclo orçamental. Fernanda Massarongo Beira, Dezembro de 2010 Composição do Orçamento do Estado e o Ciclo orçamental Fernanda Massarongo Fernanda.massarongo@iese.ac.mz Beira, Dezembro de 2010 Pretende-se que ao final deste módulo o participante tenha alcançado os

Leia mais

RELATÓRIO DO ORÇAMENTO DE 2016

RELATÓRIO DO ORÇAMENTO DE 2016 Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 2. RESUMO DO ORÇAMENTO... 4 3. RECEITA... 5 3.1. RECEITAS CORRENTES... 5 3.2. RECEITAS DE CAPITAL... 7 4. DESPESA... 8 4.1. DESPESA CORRENTE... 8 4.2. DESPESA DE CAPITAL... 9

Leia mais

SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO de Janeiro de 2000

SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO de Janeiro de 2000 SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO de Janeiro de 2000 1. Análise Global De acordo com o estabelecido na lei de enquadramento do Orçamento do Estado, encontrase em vigor, enquanto não for aprovado

Leia mais

A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA:

A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA: MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO GABINETE DO DIRECTOR-GERAL Circular Série A N.º 1308 A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA: ASSUNTO: Instruções Complementares ao Decreto-lei de

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE III SEMINARIO DOS CNSULES HONORARIOS DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE III SEMINARIO DOS CNSULES HONORARIOS DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE III SEMINARIO DOS CNSULES HONORARIOS DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURAS RODOVIARIAS, DE ABASTECIMENTO DE AGUA E SANEAMENTO, DE GESTAO DE

Leia mais

Progresso PARP Perspectivas

Progresso PARP Perspectivas REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:

Leia mais

Tribunal de Contas CAPÍTULO I. Processo Orçamental

Tribunal de Contas CAPÍTULO I. Processo Orçamental CAPÍTULO I Processo Orçamental I PROCESSO ORÇAMENTAL 1.1 Lei do Orçamento A Lei do Orçamento do Estado para 1998, Lei n.º 127-B/97, foi aprovada pela Assembleia da República em 14 de Novembro de 1997,

Leia mais

ANEXO IX Memória justificativa do OE/2019

ANEXO IX Memória justificativa do OE/2019 Mapa Final da Memória Justificativa MINISTÉRIO: FINANÇAS SERVIÇO: 5224 COMISSAO DO MERCADO DE VALORES MOBILIARIOS ANEXO IX Memória justificativa do OE/219 Pág. 1 I Proposta de Orçamento para 219 RCE Designação

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE EM AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS

A EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE EM AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS A EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE EM AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Art. 228 Constituição da República O controlo da legalidade dos actos administrativos e da aplicação das

Leia mais

Tribunal de Contas. Nota Introdutória

Tribunal de Contas. Nota Introdutória Nota Introdutória NOTA INTRODUTÓRIA O presente Volume, cuja estrutura reflecte o conteúdo genérico previsto no artigo 41.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, contém os resultados das acções de verificação

Leia mais

Cód. Assunto ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA ELABORAÇÃO DO PES E OE Reunião Anual do INCAJU

Cód. Assunto ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA ELABORAÇÃO DO PES E OE Reunião Anual do INCAJU Cód. Assunto ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA ELABORAÇÃO DO PES E OE 2018 Reunião Anual do INCAJU Mueda, Julho de 2017 Estrutura da Apresentação I. Introdução II. Objectivos III. Plano Económico e Social

Leia mais