III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS. 3.1 Contextualização

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1 III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1 Contextualização Neste capítulo, é analisada a conjuntura macroeconómica em que foi executado o Orçamento do Estado do exercício de 2012, indicando-se os montantes das Receitas e Despesas nominais e reais, e o resultado do exercício na forma de saldo corrente, défice antes de donativos e empréstimos e défice antes dos empréstimos, apresentando os valores dos indicadores do PIB face à Receita e Despesa. A conjuntura macroeconómica interna caracterizou-se pela valorização (apreciação) nominal do Metical em relação às principais moedas, de que resultou a desaceleração da inflação. 3.2 Pressupostos na Elaboração do OE para 2012 Na preparação do Orçamento para o exercício económico de 2012, teve-se em conta a previsão dos recursos a arrecadar e a sua afectação, constante do Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) , no quadro da operacionalização anual do Programa Quinquenal do Governo (PQG) De um modo geral, as projecções de crescimento previstas no CFMP são sustentadas nos seguintes pressupostos: Retorno à estabilidade da economia mundial que, potenciando a economia moçambicana suscitaria uma maior procura dos produtos nacionais de exportação e a recuperação dos seus preços no mercado internacional; Melhoria das condições financeiras nos mercados internacionais de capitais, propiciando um maior fluxo do investimento directo estrangeiro (IDE); Melhoria do ambiente de negócios, a ser impulsionada pela elevação qualitativa dos serviços de apoio ao Sector Privado, através do recém-criado Centro de Orientação ao Empresário, tutelado pelo Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas; Crescimento do nível de emprego, como corolário da melhoria do ambiente de negócios e da redução dos constrangimentos no processo de criação de empresas. Por sua vez, o Plano Económico e Social (PES) 2012 é a operacionalização, no ano, dos objectivos estabelecidos no PQG e na sua elaboração foram, igualmente, consideradas as projecções do CFMP , assentes na análise da conjuntura económica internacional e nacional. Apresentam-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, os dados de base na elaboração do Orçamento de 2012, que constam do documento enunciado, e a informação da Lei que aprova o mesmo Orçamento. 1 O Cenário Fiscal de Médio Prazo é um instrumento de planificação de médio prazo através do qual são actualizadas as opções estratégicas direccionadas a materializar as grandes linhas constantes no Programa Quinquenal do Governo. III-1

2 Quadro n.º III.1 - Cenário Base Previsto para a Elaboração do OE de 2012 OE 2012* e PES 2012 (Set-2011) PIB Nominal (10 6 MT) Crescimento nominal do PIB 16,6 Crescimento real do PIB 7,5 Inflação Média Anual 7,2 OE 2011 CFMP (Julho-2011) ,2 7,5 7,2 Em milhões de Meticais OE 2012 Lei n.º 1/2011 Lei n.º 9/2011 Lei n.º 1/2012 Variação Receitas do Estado ,7 Receitas Fiscais ,5 Despesas do Estado ,0 De Funcionamento ,6 De Investimento ,2 Défice Orçamental ,8 Fonte: *Fundamentação OE 2012; PES 2012, CFMP ; Lei n.º 1/2011; Lei n.º 9/2011 e Lei n.º 1/2012. Como se verifica no quadro, a Fundamentação do OE e o PES coincidem na previsão de milhões de Meticais do PIB, significando um crescimento real de 7,5%. No entanto, em nenhum dos documentos é apresentado o detalhe do PIB, ao nível dos agregados de Investimento e Despesas de Funcionamento do Estado, na procura interna, e das Exportações e Importações, do lado da procura externa, o que permitiria ter um quadro macroeconómico mais amplo, subjacente à fundamentação das opções da política orçamental. Como se observa no quadro, no cenário em que foi elaborado o Orçamento do Estado para 2012, há uma previsão do aumento das necessidades do seu financiamento, comparativamente ao ano anterior, ao passar-se de um défice de milhões de Meticais, no Orçamento de 2011, para milhões de Meticais, no Orçamento do exercício de Desvios Relativos às Previsões Efectuadas No Quadro n.º III.2, a seguir, apresentam-se os desvios verificados em relação à previsão do OE III-2

3 Quadro n.º III.2 Desvios entre o Cenário Base Previsto do OE 2012 e os es Verificados OE* e PES CFMP (Previsto) (Previsto) (1) (2) (3) 4=(3-1) 5=(3-2) PIB Nominal (10 6 MT) Crescimento nominal do PIB 16,6 15,2 12,3-4,3-2,9 Crescimento real do PIB 7,5 7,5 7,4-0,1-0,1 Inflação Média Anual 7,2 7,2 2,1-5,1-5,1 Lei n.º 1/2012 OE 2012 Em milhões de Meticais CGE 2012 Receitas do Estado ,1 Receitas Fiscais ,0 Despesas do Estado ,9 De Funcionamento ,1 De Investimento ,4 Défice Orçamental , Fonte: CGE-2012; PES 2012; CFMP , Lei n.º 1/2012 e Fundamentação OE CGE 2012 Desvios Desvios Em termos nominais, o PIB, no ano, foi de milhões de Meticais, menos milhões de Meticais em relação à previsão do OE/PES e menos milhões de Meticais, quando comparado com o valor previsto no CFMP. Estes desvios são de menos 4,3% e menos 2,9%, respectivamente, em relação às taxas de crescimento de referência, naqueles documentos. As previsões do crescimento real do PIB foram de 7,5%, tanto no OE/PES, como no CFMP, tendo sido de 7,4% a do PIB verificado. A inflação média anual registada no exercício foi de 2,1%, significando menos 5,1%, em relação à estimativa contida nos dois documentos acima indicados. Relativamente às transacções que envolvem outras moedas, o OE/PES, bem como o CFMP, não apresentam estimativa do valor da variação da taxa média de câmbio, embora esta seja um elemento essencial para a concepção e monitorização da execução do Orçamento do Estado. Em termos de política orçamental, o Orçamento do Estado previa um défice a situar-se nos milhões de Meticais, mas foi registado um valor bem abaixo do previsto, com um desvio, para menos, de milhões de Meticais (-30,7%). As receitas arrecadadas tiveram um incremento de 3,1%, destacando-se as Receitas Fiscais, com um acréscimo de 5,0%. As despesas apresentaram uma redução de 10,9%, face aos valores globais estabelecidos na Lei Orçamental, o que credibiliza as opções de política orçamental adoptadas, bem como os objectivos aí previstos, em termos da evolução da consolidação orçamental comparativamente ao ano anterior. III-3

4 3.4 Conjuntura Macroeconómica A informação contida na Conta Geral do Estado de 2012, Quadro n.º III.2, mostra que foram arrecadadas receitas no valor de milhões de Meticais, o equivalente a 24,0% do PIB, tendo significado um crescimento nominal de 21,5%, face ao ano anterior. Por sua vez, as despesas foram de milhões de Meticais, 35,4% do PIB, financiadas por receitas correntes e de capital, em 67,8%, e o remanescente, através de fundos externos, financiamento interno líquido e operações passivas, em 28,5%, 1,8% e 1,9%, respectivamente. Ainda, de acordo com o mesmo quadro, o défice global, antes de donativos, foi de milhões de Meticais, que, embora resultando num ligeiro abrandamento, em termos nominais, face ao ano de 2011 (em que registou milhões de Meticais), representou 11,4% do PIB (menos 1,2 pontos percentuais, relativamente ao ano de 2011). No PES para 2012, o Governo fixou, entre outros, os seguintes objectivos: Alcançar um crescimento económico de 7,5%; Conter a taxa de inflação média anual em cerca de 7,2%; Atingir um nível de milhões de Dólares Norte-Americanos, em exportações de bens; Atingir um nível de reservas internacionais líquidas que financiem cerca de 4,7 meses de importações de bens e serviços, incluindo os grandes projectos. O balanço anual que consta do Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental da CGE de 2012 indica o alcance dos seguintes resultados: Crescimento do PIB de 7,4%; Taxa de inflação média anual de 2,09%; As exportações totais de bens situaram-se em 3.469,8 milhões de Dólares Norte- Americanos; e As reservas internacionais líquidas atingiram, em Dezembro de 2012, o saldo de milhões de Dólares Norte-Americanos, cobrindo 5,8 meses de importações de bens e serviços, incluindo grandes projectos. O crescimento real do PIB registou uma taxa de evolução média anual de 6,9%, no quinquénio , impulsionado por investimentos em grandes projectos, especialmente no sector da mineração. Apesar das grandes transformações económicas, sociais e políticas, motivadas, por um lado, pela incerteza do ambiente sócio-económico mundial, caracterizada por pressões inflacionárias decorrentes da volatilidade dos preços dos combustíveis, aliado ao encarecimento dos bens de capital e de consumo intermédios imprescindíveis ao processo produtivo no mercado internacional e, por outro, pela manutenção do ritmo de crescimento da economia, o PIB registou um incremento de 0,2 pontos percentuais, em relação ao ano anterior, tal como se dá conta no Quadro n.º III.3, a seguir. Tal crescimento foi impulsionado por uma produção de carvão superior à esperada, que se prevê, a breve trecho, venha a superar a produção do alumínio como principal produto de III-4

5 exportação 2. A continuação do considerável investimento directo estrangeiro (IDE) 3, o aumento da produção de carvão, a expansão do crédito ao sector privado, nomeadamente com o fortalecimento do tecido empresarial relativamente às pequenas e médias empresas 4 e o forte investimento nos grandes projectos infra-estruturais deverão contribuir para manter um crescimento sustentado do PIB nos próximos anos 5. Quadro n.º III.3 Indicadores Económicos Indicador Média PIB Nominal (10 6 MT) Crescimento real do PIB 6,8 6,4 6,7 7,2 7,4 6,9 Inflação 10,3 3,3 12,7 10,4 2,1 7,7 Fonte: CGE , apresentando dados provisórios de Relativamente aos valores do PIB, a Conta Geral do Estado de cada ano contém dados provisórios, em virtude de, até ao dia 31 de Maio de cada ano, data limite para o Governo apresentar o documento à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo, o Banco de Moçambique (BM) e o Instituto Nacional de Estatística (INE) não disporem, ainda, de valores definitivos, referentes ao ano anterior, sendo os mesmos actualizados na Conta do ano seguinte. No que respeita à inflação, o Governo concentrou esforços na coordenação das políticas fiscal, monetária e cambial, resultando na contenção dos seus níveis da aceleração, de modo a que a taxa média de inflação se situasse a um dígito, algo que não acontecia desde A desaceleração da inflação reflectiu, em boa parte, as medidas de política monetária, através de acções no reforço de medidas propulsoras da estabilização do Metical, através da cedência de divisas ao público pelo mercado interbancário e, simultaneamente, o abrandamento das taxas de juro de referência, com vista a promover o investimento privado e o consequente crescimento económico. A este respeito, de acordo com a CGE , a Autoridade Monetária e Cambial tomou as seguintes medidas de Política: Alteração do coeficiente de reservas obrigatórias, consubstanciada pela revisão, em baixa, por duas vezes, através dos avisos n.º 1/GBM/2012, de 11 de Maio, e n.º 2/GBM/2012, de 15 de Agosto, num total de 50 pontos base; Alteração da taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez, materializada pela revisão, em baixa, por seis vezes, num total acumulado de 550 pontos base, fixando-se no fecho do ano em 9,5; e Revisão em baixa da taxa da facilidade permanente de depósito, por quatro vezes, num total acumulado de 275 pontos base, tendo a mesma se posicionado em 2,25% no último dia do ano. 2 Africa Economic Outlook /Moçambique Perspectivas Económicas na África. 3 A localização geográfica de Moçambique como porta de entrada para o Oceano Índico onde se situam algumas das maiores fontes de energia do mundo, continua a atrair os grandes investidores internacionais. 4 O financiamento das empresas privadas locais é essencial para assegurar o emprego, a diversificação económica e a consolidação do processo de desenvolvimento. 5 Observe-se que o aumento das receitas oriundo das indústrias extractivas só irá ocorrer num horizonte de médio prazo, uma vez que os megaprojectos de carvão ainda estão em fase inicial de produção. 6 Página 24 da CGE III-5

6 Em termos de política orçamental, o grande desafio que o país enfrenta é o de conciliar a expansão das políticas de segurança social com os programas de investimento em infraestruturas, num contexto de diminuição da ajuda externa, a que se procura dar resposta com o aumento da arrecadação de receitas internas que tem resultado em ganhos de eficiência na cobrança de impostos. Nos pontos seguintes, é apresentada a evolução da arrecadação da receita e a execução da despesa, em termos nominais, face ao PIB e em termos reais, no período , bem como o resultado de cada exercício. 3.5 Evolução da Receita Em Termos Nominais Em 2012, foram arrecadados milhões de Meticais, dos quais, milhões de Meticais são de Receitas Correntes que cresceram 157,8%, em relação ao exercício de 2008, em que registaram milhões de Meticais. Para esta evolução contribuíram, decisivamente, as Receitas Fiscais, que tiveram um crescimento de 160,5%, no quinquénio. O forte crescimento das receitas tributárias, em 2012, face ao ano anterior (ano em que a cobrança se situou em milhões de Meticais), como se pode verificar no Quadro n.º III.4, ficou a dever-se, fundamentalmente, ao bom desempenho dos impostos mais significativos, nomeadamente os incidentes sobre o rendimento, IRPC e IRPS, que registaram, respectivamente, taxas de crescimento de 73,5% e 13,4%. De acordo com o Governo, no Relatório sobre os Resultados da Execução Orçamental, o crescimento dos impostos arrecadados resultou de: Realização de acções contínuas de educação fiscal, formação, sensibilização e divulgação da legislação fiscal, melhorando, assim, o alargamento da base tributária, através da autoliquidação; Tributação de mais-valias, que inclui as operações ocorridas em bolsas de valores; Verificação e correcção pontual das Declarações Anuais de Rendimento e de Informação Contabilística e Fiscal; Recuperação de receita por via de análise de processos de contas de anos anteriores, que resultou na cobrança adicional do Imposto sobre Pessoas Colectivas e do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares; Retenção, na fonte, do imposto sobre os juros de Bilhetes do Tesouro; Reforço do controlo da tributação a não residentes; e Cobranças resultantes de acções de controlo e fiscalização, em sede das auditorias. Dos milhões de Meticais arrecadados em 2012, milhões de Meticais (85,8%), respeitam às Receitas Fiscais. III-6

7 Quadro n.º III.4 - Evolução da Receita (Em milhões de Meticais) Peso Receitas Correntes , , , ,0 98,2 Receitas Fiscais , , , ,7 85,8 Imposto s/ o Rendimento , , , ,8 37,4 Imposto s/ o Rend. Pessoas Colectivas , , , ,5 25,1 Imposto s/ o Rend. Pessoas Singulares , , , ,4 12,2 Imposto Especial s/ o Jogo , , , ,7 0,1 Imposto s/ Bens e Serviços , , , ,8 Imposto s/ o Cons. de Produção Nacional , , , ,4 45,1 3,1 Imposto s/ o Cons. Produtos Importados , , , ,6 1,8 Imposto s/ o Comércio Externo , , , ,0 7,7 Imposto Sobre o Acrescentado , , , ,6 32,6 Outros Impostos , , , ,5 3,3 Imposto do Selo , , , ,6 0,9 Imposto s/ Veículos ,6 0,0 Licenças de Pesca ,3 0,0 Taxa s/ os Combustíveis , , , ,6 1,4 Impostos Directos e Indirectos Extintos , , ,0 0-0,0 Royalties e Imposto de Superficie ,2 0,1 Imposto de Reconstrução Nacional ,0 0,0 Outros , , , ,8 0,9 Receitas Não Fiscais , , , ,4 6,1 Receitas Próprias , , , ,7 3,3 Receitas Consignadas , , , ,5 6,3 Receitas de Capital , , , ,6 1,8 TOTAL , , , ,5 100,0 Verifica-se, neste quadro, que as taxas de incremento das Receitas Não Fiscais, Receitas Próprias, Receitas Consignadas e Receitas de Capital foram 15,4%, 10,7%, 7,5% e menos 0,6%, na mesma ordem, face ao ano de No global, o total das receitas cresceu 21,5%, tendo-se arrecadado milhões de Meticais, em 2012, contra milhões de Meticais, em O gráfico seguinte fornece uma visão da evolução da receita, segundo a sua natureza (Receitas Correntes e de Capital, Receitas Fiscais e Não Fiscais), no quinquénio III-7

8 Gráfico n.º III. 1 Evolução da Receita (Em milhões de Meticais) Receitas Fiscais Receitas Não Fiscais Receitas Correntes Receitas de Capital Verifica-se, no gráfico, um crescimento contínuo, ao longo do quinquénio, das Receitas Correntes, derivado, essencialmente, do acentuado crescimento das Receitas Fiscais, que assumem a maior representatividade, no total da receita Face ao PIB Conforme se extrai do Quadro n.º III.5, a seguir, o PIB apresentou, em termos nominais, um crescimento sustentado, em todos os anos do quinquénio em apreço, tendo sido, em 2012, de 12,3%, face ao ano precedente. Entre os desafios para combater a pobreza, é mencionado no PARP , no ponto Desafios para a Política Macroeconómica e Gestão de Finanças Públicas, o objectivo da manutenção do crescimento anual da receita do Estado em pelo menos 0,5% do PIB, a par da angariação de donativos e contratação de empréstimos concessionais para o financiamento do défice orçamental. Este objectivo foi plenamente conseguido no ano em consideração, conforme se pode ver no Quadro n.º III.5, a seguir, em que a receita tem um registo de uma arrecadação correspondente a 24,0% do PIB, mais 1,8 pontos percentuais, relativamente ao ano anterior. III-8

9 Quadro n.º III.5 - Evolução da Receita Face ao PIB (Em Percentagem do PIB) Receitas Correntes 15,6 17,0 19,9 21,7 23,6 Receitas Fiscais 13,5 15,5 17,2 18,7 20,6 Imp. Sobre o Rendimento 4,9 5,1 5,9 6,8 9,0 Imposto s/ o Rend. Pessoas Colectivas 2,4 2,7 3,1 3,9 6,0 Imposto s/ o Rend. Pessoas Singulares 2,5 2,4 2,8 2,9 2,9 Imp. Sobre Bens e Serviços 8,0 8,9 10,5 11,1 10,8 Imposto Cons. de Produto Nacional 0,7 0,7 0,7 0,8 0,7 Imposto Cons. Produtos Importados 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 Imposto s/ o Comércio Externo 1,5 1,5 1,7 1,8 1,8 Imposto s/ Acrescentado 5,4 6,3 7,7 8,1 7,8 O utros Impostos 0,6 1,5 0,7 0,8 0,8 Imposto do Selo 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 Taxa s/ os Combustíveis 0,3 1,2 0,4 0,3 0,3 Outros 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 Receitas Não Fiscais 1,0 1,1 1,3 1,4 1,5 Receitas Próprias 0,5 0,6 0,7 0,8 0,8 Receitas Consignadas 1,1 0,4 1,4 1,6 1,5 Receitas de Capital 0,7 0,6 0,4 0,5 0,4 TO TAL 16,3 17,7 20,3 22,2 24,0 (Em milhões de Meticais) PIB Crescimento Anual 12,3 16,1 16,8 12,3 Observa-se, neste quadro, que o peso das receitas, no PIB, tem vindo, sistemática e gradualmente, a aumentar, no quinquénio em apreço. Em perfeito alinhamento com esta tendência, temos o rácio Receitas Fiscais/PIB que foi de 13,5%, em 2008, de 15,5%, em 2009, de 17,2%, em 2010, de 18,7%, em 2011 e de 20,6%, em 2012, como se pode ver no quadro supra. É de referir, por último, que do grupo das Receitas Fiscais, o IVA é o que assume maior expressão, face ao PIB, atingindo, em 2012, a proporção de 7,8% Em Termos Reais No Quadro n.º III.6, é apresentada a evolução global da receita em termos reais, com valores de referência do ano de III-9

10 Quadro n.º III.6 Evolução da Receita em Termos Reais (a preços de 2012) (Em milhões de Meticais) Receitas Correntes , , , ,5 Receitas Fiscais , , , ,2 Imposto Sobre Rendimento , , , ,8 Imposto s/ o Rend. Pessoas Colectivas , , , ,0 Imposto s/ o Rend. Pessoas Singulares , , , ,1 Imposto Especial Sobre o Jogo ,3 63 5, ,7 83 9,5 Imp. Sobre Bens e Serviços , , , ,5 Imposto s/ o Acrescentado , , , ,4 Imposto s/ o Cons. de Produção Nacional , , , ,2 Imp. s/ o Cons. Espec. de Prod. Importados , , , ,8 Imposto s/ o Comércio Externo , , , ,7 Outros Impostos , , , ,2 Imposto do Selo , , , ,0 Imposto s/ Veículos ,6 70-1, ,1 8-50,6 Licenças de Pesca , ,4 54 7, ,7 Taxa s/ os Combustíveis , , , ,4 Impostos Directos e Indirectos Extintos ,0 Royalties e Imposto de Superfície ,5 Imposto de Reconstrução Nacional ,7 Outros , , , ,5 Receitas Não Fiscais , , , ,0 Receitas Próprias , , , ,5 Receitas Consignadas , , , ,3 Receitas de Capital , , , ,6 TOTAL , , , ,0 Fonte: CGE ( ) es ajustados utilizando as seguintes taxas de inflação: 10,25%, em 2008, 3,25%, em 2009, 12,70%, em 2010, 10,35%, em 2011 e 2,09%, em Observa-se, no quadro, que o total da receita, a preços constantes de 2012, apresentou, nos anos de 2008 a 2012, uma tendência marcadamente crescente, com incrementos anuais de 17,5%, 18,6%, 15,6% e 19,0%, respectivamente. Esta trajectória positiva é partilhada pelas componentes de maior representatividade, nomeadamente, as Receitas Correntes e, nestas, as Receitas Fiscais. Com efeito, estas últimas tiveram, no quinquénio, um crescimento anual real de 24,8%, 14,1% 15,2% e 21,2%, na mesma ordem. No grupo das Receitas Fiscais, o IRPC teve, em 2012, um aumento de 70,0%, relativamente ao ano anterior. Também, entre as rubricas de maior peso, assinala-se o bom desempenho do IRPS e do IVA, com taxas de crescimento de 11,1% e 6,4%, respectivamente. 3.6 Evolução da Despesa Em Termos Nominais No exercício em análise, a Despesa Total foi de milhões de Meticais, superando o valor registado no ano anterior, em 13,5%. Ao longo do quinquénio , e conforme se observa no Quadro n.º III.7, a despesa registou crescimento, tendo passado de milhões de Meticais, em 2008, para milhões de Meticais, em Assim, em termos nominais, mais do que duplicou, em 5 anos. III-10

11 As Despesas Correntes passaram de milhões de Meticais, em 2008, para milhões de Meticais, em 2012, um aumento de 125,5%, e as Despesas de Investimento subiram de milhões de Meticais, em 2008, para milhões de Meticais, no exercício em apreço, o que representou um incremento de 88,7%. Quadro n.º III.7 - Evolução da Despesa (Em milhões de Meticais) Peso Despesas com o Pessoal , , , ,2 28,6 Bens e Serviços , , , ,3 9,9 Encargos da Dívida , , , ,8 2,8 Transferências Correntes , , , ,8 9,3 Subsídios , , , ,0 3,6 Outras Despesas Correntes , , , ,2 3,2 Exercícios Findos , , , ,0 0,0 Sub-total Despesas Correntes , , , ,0 57,5 Despesas de Capital , , , ,5 0,2 Transferências de Capital Outras Despesas de Capital Sub-total Despesas de Capital , , , ,5 0,2 Financiamento Interno , , , ,1 17,2 Financiamento Externo , , , ,8 19,6 Sub-total Despesas de Investimento , , , ,8 36,8 Operações Activas , , , ,2 3,6 Operações Passivas , , , ,0 1,9 Sub-total Operações Financeiras , , , ,5 5,5 TOTAL , , , ,5 100,0 O Gráfico n.º III.2 espelha a evolução das Despesas de Funcionamento e de Investimento, bem como das Operações Financeiras. III-11

12 Gráfico n.º III.2 - Evolução da Despesa (Em milhões de Meticais) Despesa de Funcionamento Despesa de Investimento Operações Financeiras Como se pode ver, neste gráfico, no quinquénio, as Despesas de Funcionamento e as de Investimento têm-se revelado tendencialmente crescentes. Também, as Operações Financeiras apresentaram uma evolução, de 2008 a 2012, apesar da queda verificada em No ano de 2012, o investimento cresceu 4,8%, contra uma progressão de 18,0% das Despesas Correntes, tendência contrariada, no quinquénio em consideração, apenas, em 2009, ano em que se assinalou 24,7% do investimento, contra 17,5% das Despesas Correntes Evolução da Despesa Face ao PIB No Quadro n.º III.8, tem-se que a Despesa, em percentagem do PIB, registou crescimento, no quinquénio em apreço. Com efeito, esta relação representou, nos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, respectivamente, 29,1%, 31,5%, 34,2%, 35,0% e 35,4%. III-12

13 Quadro n.º III.8 - Evolução da Despesa Face ao PIB (Em Percentagem do PIB) Despesas com o Pessoal 8,0 8,4 9,3 9,8 10,1 Bens e Serviços 3,4 3,4 3,2 3,0 3,5 Encargos da Dívida 0,5 0,5 0,9 1,0 1,0 Transferências Correntes 2,9 2,9 3,0 3,1 3,3 Subsídios 0,2 0,2 1,7 1,4 1,3 Outras Despesas Correntes 0,5 0,8 0,8 1,1 1,1 Exercícios Findos 0,0-0,0 0,0 0,0 Sub-total Despesas Correntes 15,4 16,2 18,9 19,4 20,4 Bens de Capital 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Transferência de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outras Despesas de Capital 0,0 0,0-0,0 0,0 Sub-total Despesas de Capital 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Financiamento Interno 4,7 5,0 6,4 5,6 6,1 Financiamento Externo 7,1 8,1 7,6 8,4 7,0 Sub-total Despesas de Investimento 11,8 13,1 14,0 14,0 13,0 Operações Activas 1,0 1,7 0,8 1,2 1,3 Operações Passivas 0,7 0,4 0,5 0,4 0,7 Sub-total Operações Financeiras 1,7 2,1 1,3 1,6 1,9 TOTAL 29,1 31,5 34,2 35,0 35,4 A tendência de aumento da despesa face ao PIB é igualmente partilhada pelos dois maiores grupos de despesa, as Correntes e as de Investimento, embora seja evidente, como foi antes aludido, que a Componente de Investimento perde peso em relação às Despesas Correntes. Com efeito, isso torna-se patente no diferencial entre as Despesas Correntes e as de Investimento que se tem vindo a acentuar, em desfavor das despesas de Investimento, com particular destaque para o último triénio. No ano de 2008, verificou-se uma diferença de 3,6 pontos percentuais, que se acentuou, em 2010, 2011 e 2012, com registos de 4,9, 5,4 e 7,4 pontos percentuais, respectivamente. Dentro das Despesas Correntes, merecem uma referência especial as Despesas com o Pessoal, que passaram de um peso de 8,0%, relativamente ao PIB, em 2008, para 10,1%, em Em Termos Reais A Despesa Total, a preços de referência de 2012, evidenciou crescimento, nos anos de , conforme se retira do Quadro n.º III.9, a seguir Efectivamente, o crescimento registado, em termos reais, no período, foi de 17,9%, 11,9%, 8,3% e 11,2%, respectivamente. Verifica-se, também aqui, que o Investimento tem vindo a perder peso, relativamente às Despesas de Funcionamento do Estado. Em 2012, as Despesas Correntes tiveram um acréscimo de 15,6%, contra um aumento de 2,6% das Despesas de Investimento, sendo relevante, para este aspecto, a quebra do Financiamento Externo que, no período, registou uma redução de 8,7%. III-13

14 Quadro n.º III.9 Evolução da Despesa em Termos Reais (a preços de 2012) No grupo das Despesas Correntes, as Despesas com o Pessoal mostram progressão, com aumentos de 14,4%, 14,6%, 11,5% e 13,8%, respectivamente, de 2009 a Análise Comparativa da Evolução da Receita e da Despesa, em Termos Reais No gráfico seguinte, apresenta-se o comportamento da receita e da despesa, em termos reais, no quinquénio Nele, consta que a despesa superou sempre a receita, originando assim, em todos os anos, o recurso a outros meios de financiamento, para cobrir o défice. A despesa tem estado a crescer a taxas mais elevadas que as das receitas, do que resulta o agravamento do Défice antes de Donativos e Empréstimos, como se demonstrará no ponto seguinte. (Em milhões de Meticais) Despesas com o Pessoal , , , ,8 Bens e Serviços , , , ,7 Encargos da Dívida , , , ,4 T ransferências Correntes , , , ,4 Subsídios , , , ,0 Outras Despesas Correntes , , , ,7 Exercícios Findos , ,0 Sub-total Despesas Correntes , , , ,6 Bens de Capital , , , ,7 Transferência de Capital Outras Despesas de Capital Sub-total Despesas de Capital , , , ,7 Financiamento Interno , , , ,6 Financiamento Externo , , , ,7 Sub-total Despesas de Investimento , , , ,6 Operações Activas , , , ,8 Operações Passivas , , , ,3 Sub-total O perações Financeiras , , , ,8 TO TAL , , , ,2 (a) es ajustados utilizando as taxas de inflação: 10,25%, em 2008, 3,25%, em 2009, 12,7%, em 2010, 10,35%, em 2011 e 2,09%, em III-14

15 Gráfico n.º III.3 Receitas e Despesas em Termos Reais (Em milhões de Metticais) Receita Total Despesa Total Determinação do Resultado do Exercício O Orçamento é constituído por três partes: a Receita, a Despesa e o Financiamento, que inclui os Donativos e os Empréstimos. Como saída de fundos, estão as Despesas Correntes e as de Investimento, bem como as Operações Activas e Passivas. O Saldo Corrente é o resultado da diferença entre a Receita Corrente e a Despesa Corrente e indica a capacidade do Orçamento, na actividade corrente, de gerar recursos para financiar as suas Despesas de Investimento. Como se constata do Quadro n.º III.10, o Saldo Corrente aumentou, ao longo do quinquénio, tendo passado de 418 milhões de Meticais, em 2008, para milhões de Meticais, em 2012, confirmando-se, deste modo, que a capacidade de geração de recursos para financiar as Despesas de Investimento tem vindo a aumentar, com base, sobretudo, no incremento das Receitas Fiscais. III-15

16 Quadro n.º III.10 Evolução do Resultado do Exercício Receitas Correntes ,6 17,0 19,9 21,7 23,6 2 Despesas Correntes ,4 16,2 18,9 19,4 20,4 3 Saldo Corrente ,2 0,9 1,0 2,3 3,2 4 Receitas de Capital ,7 0,6 0,4 0,5 0,4 5 Reembolso de Empréstimos ,1 0,0 0,0 0,0 0,0 6 Total das Receitas (1+4+5) ,4 17,7 20,3 22,2 24,0 7 Despesas de Capital ,1 0,1 0,1 0,1 0,1 8 Despesas de Investimento ,8 13,1 14,0 14,0 13,0 9 Operações Financeiras ,7 2,1 1,3 1,6 1,9 10 Total das Despesas ( ) ,1 31,5 34,2 35,0 35,4 Défice antes de Donativos e Empréstimos ( ) ,6-13,9-13,9-12,8-11,4 12 Donativos ,6 9,6 8,7 7,5 6,7 13 Défice antes dos Empréstimos (11-12) ,0-4,3-5,2-5,3-4,7 14 Empréstimos Externos ,0 4,9 4,3 3,8 3,4 15 Crédito Interno Líquido (13-14) ,1-0,6 0,9 1,6 1,3 16 Financiamento Total ( ) ,6 13,9 13,9 12,8 11,4 Em milhões de Meticais Em milhões de Meticais (a preços correntes) PIB Em % do PIB Resulta, do quadro supra, que o Défice antes de Donativos e Empréstimos registou uma contínua deterioração, de 2008 a 2011, tendo passado de milhões de Meticais para milhões de Meticais, em 2011, tendência ligeiramente invertida em 2012, com o registo de milhões de Meticais. No que tange ao Défice antes dos Empréstimos, verifica-se que, no período em apreço, o mesmo sofreu agravamentos significativos, face ao PIB, registando, 3,0%, 4,3%, 5,2% e 5,3%, nos anos de 2008 a 2011, respectivamente, tendo recuperado, em 2012, o correspondente a 0,6 pontos percentuais do PIB. Relativamente aos Empréstimos Externos, estes têm vindo a aumentar, tendo passado de milhões de Meticais, em 2008, para milhões de Meticais, em 2012, correspondendo o seu peso, face ao PIB, a 3,0%, 4,9%, 4,3%, 3,8% e 3,4%, respectivamente, aos anos de 2009, 2010, 2011 e III-16

17 Gráfico n.º III.4 - Evolução do Resultado do Exercício (Em % do PIB) ,2-12,6-3,0 0,9 1,0-4,3-13,9-13,9 2, Saldo Corrente -5,2-5,3-12,8 3,2-11,4-4,7 Défice antes de Donativos e Empréstimos Défice antes de Empréstimos Como ilustra o Gráfico n.º III.4, o Défice antes de Donativos e Empréstimos estabilizou nos anos de 2009 e 2010, com 13,9% do PIB, tendo, a partir daí, vindo a registar uma ligeira recuperação, alcançando, em 2012, um peso de 11,4% do PIB. Do mesmo modo, de 2008 a 2011, verifica-se uma tendência crescente do Défice antes dos Empréstimos, tendência que se inverte em 2012, com um peso de 4,7% do PIB, representando uma melhoria de 0,6 pontos percentuais, relativamente ao ano anterior. 3.9 Financiamento do Défice O Quadro n.º III.11 apresenta os financiamentos a que se recorreu para a cobertura do défice de 2012, de harmonia com a origem dos fundos. Quadro n.º III.11 Origem dos Meios Financeiros para Cobertura do Défice de 2012 (Em milhões de Meticais) Descrição 2012 Donativos ,4 Empréstimos Externos Líquidos ,0 Crédito Interno Líquido ,6 Défice antes de Donativos ,0 Depreende-se, do quadro, que a principal fonte de financiamento do défice é constituída pelos Donativos (58,4%), seguida dos Empréstimos Externos Líquidos (30,0%). O Crédito Interno Líquido tem um peso de 11,6%. A este propósito, cabe salientar que os Donativos, apesar de terem demonstrado um contínuo crescimento nominal, ao longo do quinquénio em apreço, têm vindo a perder peso, sistemática e gradativamente, face ao volume global da despesa executada, conforme se extrai do Quadro n.º III.12. III-17

18 Quadro n.º III.12 - Relação entre os Donativos e Despesas (Em milhões de Meticais) Descrição Donativos Despesa Total Peso 33,0 30,4 25,5 21,4 18,8 Com efeito, enquanto em 2008, os Donativos deram cobertura a 33,0% da Despesa Total, a sua importância no financiamento do défice tem vindo a cair, com o aumento dos empréstimos externos contraídos, especialmente concessionais. Actualmente, os donativos cobrem uma fatia de 18,8% da Despesa Total, menos 14,2 pontos percentuais, do que no início do quinquénio. III-18

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