REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ANO 2010 JANEIRO A DEZEMBRO

2 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE RELATÓRIO 1.1 Introdução 1.2 Equilíbrio Orçamental 1.3 Receitas do Estado 1.4 Financiamento do Défice 1.5 Despesa de Funcionamento Despesa de Funcionamento por Âmbitos 1.6 Despesa de Investimento Despesa de Investimento por Âmbitos 1.7 Despesa Total por Âmbitos 1.8 Despesa dos Sectores Prioritários 1.9 Despesa Total Segundo a Classificação Funcional 1.10 Operações Financeiras 1.11 Alterações Orçamentais 1.12 Resultado da Actividade Financeira do Estado Quadros do Relatório Quadro 1 Equilíbrio Orçamental Quadro 2 - Receitas do Estado em comparação com a previsão anual e a cobrança em igual período do ano anterior Quadro 3 Desembolsos de Financiamento Externo, por Donativos e Créditos Quadro 4 Financiamento do Défice Quadro 5 Movimentos dos Fundos Externos que transitam pela CUT Quadro 6 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior Quadro 7 Despesa de Funcionamento, por âmbito e fonte de recursos Quadro 8 Despesa de Funcionamento por âmbitos em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 9 Despesa de Investimento, segundo a origem do financiamento, em comparação com a dotação orçamental anual e a realização em igual período do ano anterior Quadro 9a Componente Externa de Investimento, por origem e modalidade de financiamento Quadro 10 Despesa de Investimento por âmbito e fonte de recursos Quadro 11 Componente Interna do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 11a Componente Externa do Investimento por Âmbitos, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 12 Resumo da Despesa Total por Âmbitos, em comparação com a dotação orçamental Quadro 13 Despesa dos Sectores Prioritários Quadro 14 Despesa Total Segundo a Classificação Funcional Quadro 15 Operações Financeiras, em comparação com a dotação orçamental e a realização do ano anterior Quadro 16 Empréstimos por Acordos de Retrocessão, por Fonte de Financiamento e Beneficiário Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de 2010

3 2. MAPAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Mapas Globais Mapa I Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão Mapa I-a Receitas Próprias previstas e cobradas Mapa II Desembolsos/Entradas de Financiamento Externo Mapa II-a Financiamento do Défice, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão Mapa III-1 Resumo da Despesa Total e Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa III-2 Resumo da Despesa segundo a classificação funcional, em comparação com a dotação orçamental Mapas de Despesa de Funcionamento Mapa IV-1 - Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-1-1 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa IV-1-2 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa IV-1-3 Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito autárquico Mapa IV-2 Despesa de Funcionamento, segundo as classificações económica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-3 Despesa de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial, distrital e autárquico Mapa IV-4 - Despesa de Funcionamento, segundo as classificações orgânica e económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital Mapas de Despesa de Investimento Mapa V-1 Despesa de Investimento, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental - âmbitos central, provincial e distrital Mapa V-1-1 Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-2 Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-1-3 Despesa de Investimento (Componente Interna), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-1-4 Despesa de Investimento (Componente Externa), segundo a classificação económica e territorial âmbito distrital Mapa V-2 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental Financiamento Interno - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

4 Mapa V-2-1 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito central Mapa V-2-2 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito provincial Mapa V-2-3 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito distrital Mapa V-2-4 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental âmbito autãrquico Mapa V-3 Despesa de Investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos, em comparação com a dotação orçamental - Financiamento Externo - âmbitos central, provincial, distrital e autárquico Mapa V-4 Despesa da componente externa do investimento, segundo as classificações orgânica e de fonte de recursos e por projectos, em comparação com a dotação orçamental - âmbito central, provincial e distrital Mapa das Despesas dos Sectores Prioritários Mapa VI Despesas dos Sectores Prioritários, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental Mapa de Operações Financeiras Mapa VII Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental Mapa de Adiantamentos por Operações de Tesouraria Mapa VIII Adiantamentos por Operações de Tesouraria, segundo as classificações orgânica e económica Anexos Informativos Anexo Informativo 1 Cobrança do Crédito Mal Parado do Banco Austral Anexo Informativo 2 Movimento dos Créditos do Estado Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

5 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO JANEIRO A DEZEMBRO DE RELATÓRIO 1.1- INTRODUÇÃO O presente Relatório apresenta a execução do Orçamento do Estado e o resultado da actividade financeira no período de Janeiro a Dezembro de 2010, nos termos estabelecidos pela Lei e Regulamento do Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE) e processado pelo respectivo sistema electrónico, o e-sistafe. Na primeira parte deste Relatório apresenta-se a análise dos dados da execução orçamental, organizada e estruturada da seguinte forma: Equilíbrio Orçamental apurado no período, em comparação com o orçamentado para o ano; Receitas do Estado, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão anual e a cobrança em igual período do ano anterior, evidenciando as Receitas Próprias dos diversos serviços e administrações distritais; Financiamento do Défice, segundo a classificação económica, em comparação com a previsão anual, bem como os respectivos desembolsos, por origens e naturezas; Despesas de Funcionamento, em comparação com a dotação orçamental e a realização em igual período do ano anterior, distribuídas pelos diferentes âmbitos e segundo as classificações económica, orgânica, de fonte de recursos e territorial; Despesas de Investimento, nos mesmos moldes das despesas de funcionamento, incluindo a relação da componente externa do investimento, por projecto; Despesas dos Sectores Prioritários, no âmbito do PARPA, segundo a classificação orgânica, em comparação com a dotação orçamental; Despesas Segundo a Classificação Funcional, em comparação com a dotação orçamental; Operações Financeiras, segundo a classificação económica, em comparação com a dotação orçamental; e Adiantamentos por Operações de Tesouraria, segundo classificações orgânica e económica. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

6 No que se refere a despesas de investimento e operações financeiras activas, com financiamento externo que não transita pela CUT, o procedimento utilizado para a sua incorporação na execução orçamental e, consequentemente, a forma como aparece neste Relatório é o seguinte: Os desembolsos de créditos externos para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços para projectos de investimento do Orçamento do Estado ou de terceiros, por Acordos de Retrocessão, comunicados pelos credores ao Ministério das Finanças, são incorporados no e- SISTAFE, com base nessa comunicação (investimento ou operações financeiras activas, consoante o caso) e receitados com a devida classificação económica; Os desembolsos de donativos externos para pagamento directo aos fornecedores de bens e serviços para projectos de investimento do Orçamento do Estado, quando comunicados à Contabilidade Pública pelo sector beneficiário e inscritos no Orçamento do Estado, são também incorporados e receitados, como referido anteriormente; A despesa de investimento realizada com donativos externos, depositados em contas bancárias à ordem do utilizador, isto é, ordenada pela instituição responsável pela execução do projecto, quando inscrita no Orçamento do Estado, é incorporada com base na informação processada pelo sector, segundo o modelo estabelecido pela Contabilidade Pública, e receitada, como nos outros casos. Por força deste procedimento, nem toda a informação sobre o financiamento externo pode ser processada e liquidada no e-sistafe dentro do período a que se refere, mas, dado que o Relatório é publicado até 45 dias após o fim desse período, é integrada no mesmo, como despesa por liquidar, procedendo-se à sua incorporação no período seguinte. Na segunda parte do Relatório apresentam-se os mapas que contêm a informação analisada na primeira parte. Para facilitar a compreensão, a seguir se explica o significado de algumas rubricas e classificações utilizadas no relatório: Adiantamento de Fundos, é a concessão de fundos aos órgãos e instituições que não executam os respectivos orçamentos por via directa, para a realização das despesas programadas para um determinado período, a qual obedece à classificação económica por agregados de despesa; Adiantamento por Operações de Tesouraria, é o adiantamento de fundos para a realização de uma ou mais despesas, num determinado momento ou período, quando ainda não se conhece a devida classificação orçamental ou o valor definitivo, e que, após a prestação de contas, se converte em despesa liquidada; Contravalores Consignados a Projectos, correspondem aos valores dos fundos externos utilizados para a realização de projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado; Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

7 Contravalores não Consignados, são os contravalores dos donativos e créditos externos transferidos para a CUT; Despesa Liquidada, é a despesa efectuada pelo valor definitivo da prestação de contas, com a devida classificação orçamental desagregada; Serviço da Dívida liquidado no período (juros e amortizações), difere do efectivamente pago pelo Banco de Moçambique, na medida em que este retém numa conta bancária as Ordens de Pagamento emitidas a seu favor, para o efeito, utilizando-as na medida do exigido pelo processo de pagamento no exterior, operação que implica compra de moeda externa, transferências, recepção da confirmação de pagamento, etc. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

8 1.2 EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL O equilíbrio orçamental resultante da execução ocorrida no exercício económico de 2010, em comparação com o orçamentado, é apresentado no Quadro 1 abaixo: Quadro 1 - Equilíbrio Orçamental (Em Milhões de Meticais) Orçamental Realização Taxa Acutalizada Peso Valor Peso Realiz. Recursos Internos 65, , % 67, % 102.9% Receitas do Estado 57, , % 63, % 110.5% Empréstimos Internos 8, , % 4, % 51.8% Recursos Externos 52, , % 39, % 76.5% Donativos 33, , % 26, % 78.5% Empréstimos 18, , % 13, % 73.0% Total de Recursos 117, , % 107, % 91.3% Despesas de Funcionamento 57, , % 59, % 97.3% Despesas de Investimento 55, , % 41, % 73.1% Componente Interna 20, , % 19, % 88.5% Componente Externa 35, , % 22, % 63.6% Operações Financeiras 4, , % 4, % 89.8% Activas 2, , % 2, % 89.2% Passivas 1, , % 1, % 90.7% Total de Despesa 117, , % 104, % 85.8% Variação de Saldos 0.0-4, % 2, % Total de Aplicações 117, , % 107, % 91.3% Os recursos mobilizados atingiram o montante de ,8 milhões de meticais, correspondente a 91,3% do valor orçamentado, tendo os Recursos Internos superado o programa em 2,9 pontos percentuais, o que não aconteceu em relação aos Recursos Externos, que ficaram abaixo do programa em 23,5 pontos percentuais, devido ao desembolso tardio dos fundos por parte dos parceiros de cooperação internacional. As Receitas do Estado superaram a meta fixada para o período em 10,5% graças ao bom desempenho registado na maioria das suas rubricas. A realização de Empréstimos Internos, de apenas 51,8%, está associada à maior arrecadação de receitas, bem como às medidas de contenção da despesa, que evitaram o recurso ao endividamento interno, nos níveis inicialmente previstos. Os Recursos Externos ficaram abaixo do programa pelas razões anteriormente mencionadas, tendo os Donativos participado com ,1 milhões de meticais, correspondentes a 78,5% do programado e os créditos com ,0 milhões de meticais, equivalentes a 73,0% do programado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

9 No Gráfico 1 é apresentada a estrutura de recursos que financiaram a despesa do Estado: Gráfico 1 Estrutura de Recursos Empréstimos Externos 12.4% Donativos 24.6% Receitas do Estado 58.9% Empréstimos Internos 4.1% Observa-se do gráfico acima que do total dos recursos mobilizados, 58.9% são provenientes de Receitas do Estado, 24,6% de Donativos, 12,4% de Empréstimos Externos e 4,1% de Empréstimos Internos. Nas aplicações, as Despesas de Funcionamento foram realizadas em 97,3% do valor orçamentado, as de Investimento em 73,1% e as Operações Financeiras em 89,8%. O nível de realização do Investimento foi influenciado pela componente externa que ficou abaixo do orçamentado em 36,4 pontos percentuais, tendo a componente financiada por fundos internos alcançado uma realização de 88,5%. O Gráfico 2 mostra a repartição percentual das aplicações: Gráfico 2 Estrutura das Aplicações Operações Financeiras 3.9% Saldos 2.5% Despesas de Investimento 38.4% Despesas de Funcionamento 55.2% As Despesa de Funcionamento absorveram o equivalente a 55,2% do total das aplicações, as Despesa de Investimento 38,4%, as Operações Financeiras 3,9% e os saldos das contas de recursos aumentaram em 2,5%. O montante de 4.346,7 milhões de meticais, apresentado no Quadro 1 com sinal negativo, na linha de variação de saldos, corresponde ao reforço dos limites orçamentais das despesas de Funcionamento e de Investimento, efectuado nos termos do artigo 6 da Lei n.º 2/2010, de 27 de Abril, que aprova o Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

10 Orçamento do Estado para o ano 2010, o qual estabelece que fica o Governo autorizado a usar os recursos extraordinários, o excesso na arrecadação de receitas e os saldos financeiros do exercício anterior, para a cobertura do défice, pagamento da dívida pública e financiamento de programas de investimento previstos no Plano Económico e Social para RECEITAS DO ESTADO As receitas cobradas no período em análise atingiram o montante de ,1 milhões de meticais, o que corresponde a uma taxa de realização de 110,5% em relação à previsão do Orçamento do Estado aprovado para o ano. No Mapa I apresenta-se a composição das receitas cobradas, que se resume no Quadro 2, por grupo de receitas, em comparação com a previsão e a cobrança em igual período do ano anterior: Quadro 2- Receitas Cobradas, em Comparação com o Orçamentado e a Cobrança em Igual Período de 2009 (Em Milhões de Meticais) Ano de 2009 Ano de 2010 Orçamento Anual Cobrança Jan/Dez Taxa Real. Orçamento Anual Cobrança Jan/Dez Taxa Real. Crescim. 2009/10 a/ Receitas Fiscais 39, , % 50, , % 16.9% Impostos s/ o Rendimento 12, , % 16, , % 19.6% Impostos s/ Bens e Serviços 22, , % 28, , % 16.1% Nas operações internas 8, , % 10, , % 20.6% Nas operações externas 14, , % 17, , % 13.5% Outros Impostos b/ 4, , % 5, , % 12.7% Receitas Não Fiscais c/ 3, , % 3, , % 11.9% Receitas Próprias 1, , % 2, , % 30.0% Receitas de Capital 2, , % 1, , % -27.7% Total 46, , % 57, , % 15.4% a/- Em temos reais, com inflação a 12,7% e variação cambial a 23,4%. b/- Inclui toda a receita de Taxa sobre os Combustíveis. c/- Inclui Receitas Consignadas, excepto Taxa sobre os Combustíveis e Receita de Dividendos consignada ao IGEPE. A cobrança de Receitas do Estado no período em análise superou a previsão orçamental em 10,5%, tendo contribuído para este nível de realização as Receitas Fiscais com uma realização de 112,9% e as Receitas de Capital com 109,0%. Relativamente ao exercício anterior as receitas cobradas registaram um crescimento de 15,4% em termos reais. O bom desempenho fiscal, deveu-se, entre outros factores, à verificação e correcção pontual das Declarações Anuais de Rendimento e de Informação Contabilística; ao maior controlo dos pagamentos a não residentes; à tributação de juros provenientes de operações financeiras; ao aumento do volume de importações, cuja consequência imediata foi o maior volume de transacções no mercado interno; e à intensificação de acções de educação fiscal, formação, sensibilização, divulgação da legislação fiscal e consequente melhoria da autoliquidação. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

11 A cobrança das Receitas Não Fiscais e de Receitas Próprias situou-se abaixo da previsão anual, com taxas de realização de 86,7% e 98,7%, respectivamente, o que se explica pela fraca canalização das receitas cobradas pelos sectores para efeitos de registo e contabilização. No entanto registaram uma melhoria comparativamente ao ano anterior, que se reflectiu em crescimentos reais de 11,9% e 30,0%, respectivamente. A cobrança das Receitas de Capital superou a meta programada para o ano em 9,0%, mas registou um decréscimo de 27,7% em termos reais, devido à entrega irregular de receitas provenientes de alienação de bens e ao atraso na entrega de receitas provenientes de dividendos. O Gráfico 3 mostra a estrutura da cobrança das Receitas do Estado: Gráfico 3 Receitas Não Fiscais 5.2% Outros Impostos 8.3% Estrutura das Receitas do Estado Receitas Próprias 3.5% Receitas de Capital 2.2% Imposto sobre o Rendimento 29.1% Imposto s/ Bens e Serviços 51.7% Observa-se do Gráfico que na cobrança de receitas destaca-se o Imposto sobre Bens e Serviços, com um peso de 51,7% da receita total, seguido do Imposto sobre o Rendimento com 29,1%. Os restantes impostos tiveram uma participação que varia de 2,2% a 5,2% em relação a receita total. Conforme se pode observar na nota b/ ao Mapa I e se resume no Quadro 2a, a contribuição dos Mega Projectos foi de 3.026,1 milhões de meticais, equivalente a 4,8% da receita total cobrada, tendo crescido em 72,4%, em termos reais, por influência de todos os sectores que registaram crescimentos que variam de 4,5% a 435,6%, em relação a igual período do ano anterior. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de 2010 Quadro 2a - Contribuição dos Megaprojectos (Em Milhões de Meticais) Megaprojectos Variação a/ Produção de Energia , % Exploração de Petróleo % Exploração de Recursos Minerais % Outros Megraprojectos % Total pago por Megaprojectos 1, , % Receita Total 47, , % Contribuição dos Megaprojectos 3.3% 4.8% a/- Variação em termos reais, com inflação a 12,7% 10

12 1.4 FINANCIAMENTO DO DÉFICE Os desembolsos de donativos e créditos externos para o Financiamento do Défice atingiram o valor de ,1 milhões de meticais, equivalentes 76,5% da previsão, com a composição que se mostra no Mapa II e se resume no Quadro 3 abaixo, por fontes e modalidades: Quadro 3 - Desembolsos de Financiamento Externo, por Donativos e Créditos, em Comparação com a Previsão Anual (Em Milhões de Meticais) Apoio ao Orçamento a/ Financiam. Projectos via CUT Financiam. Projectos extra CUT Acordos de Retrocessão Total Donativos Previsão Anual 10, , , ,781.3 Realização 11, , , ,508.1 Taxa de Realização 109.9% 84.3% 49.4% 100.0% 78.5% Créditos Previsão Anual 4, , , ,235.4 Realização 3, , , ,308.0 Taxa de Realização 99.1% 261.6% 55.6% 91.3% 73.0% Total Previsão Anual 14, , , , ,016.6 Realização 15, , , , ,816.1 Taxa de Realização 106.9% 88.0% 52.3% 91.4% 76.5% a/- Inclui Reembolsos. Os desembolsos externos atingiram o montante de ,1 milhões de meticais em donativos e ,0 milhões de meticais em créditos, correspondentes respectivamente a apenas 78,5% e 73,0% da previsão anual, por influência dos Financiamentos Consignados a Projectos, principalmente aqueles cujos fundos não transitam pela Conta Única do Tesouro, cuja taxa de realização ficou em 52,3%. Os desembolsos para Apoio Directo ao Orçamento superaram a previsão anual em 6,9% e o Financiamento a Projectos via CUT ficou em 88,0% da previsão anual. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

13 Para o Financiamento do Défice, isto é, entrada na CUT (Contravalores Não Consignados), Empréstimos Internos e aplicação em projectos (Contravalores Consignados), foram utilizados ,5 milhões de meticais, com a composição que se mostra no Mapa II-a e se resume no Quadro 4: Quadro 4 - Financiamento do Défice (Em Milhões de Meticais) Donativos Créditos Total Valor Peso Valor Peso Valor Peso Contravalores Não Consignados 10, % 4, % 15, % Entradas na CUT 10, % 4, % 15, % Contravalores Consignados 15, % 10, % 25, % FC-PROAGRI 1, % % 1, % FC-FASE 2, % % 2, % FC-PROSAÚDE 2, % % 2, % FC-HIV/SIDA % % % FC-Apoio ao Sector de Águas % % % FC-Apoio ao Tribunal Administrativo % % % FC-INE % % % FC-UTRAFE % % % FC-UTRESP % % % FC-ATM % % % FC-PPFD % % % FC-PESCAS % % % FC-PRONASA % % % Fundos Individuais via CUT % % 1, % Diversos Projectos/Sectores a/ 5, % 2, % 8, % Diversos Projectos/Fontes b/ % 4, % 5, % Acordos de Retrocessão % 2, % 2, % Empréstimos Internos c/ % 4, % 4, % Total 26, % 18, % 44, % Peso a/- Financiamento através de contas bancárias dos sectores. b/- Pagamentos directos pelo doador/credor. c/- Financiamento do BIM para o pagamento de compensações às gasolineiras. Do total dos recursos utilizados, 58,2% foram constituídos por donativos e 41,8% por créditos. Os recursos externos não consignados, recursos externos consignados e recursos internos tiveram pesos de 33,9%, 56,3% e 9,8%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

14 Entretanto, as contas dos diferentes fundos que transitam pela CUT tiveram, no período em análise, os movimentos que se apresentam no Quadro 5: Quadro 5 - Movimentos dos Fundos Externos que Transitam pela CUT (Em Milhões de Meticais) Fundos Externos Saldos em 31/12/09 Entradas Saídas Saldos em 31/03/10 Apoio ao Orçamento e Balança de Pgtos. 3, , , ,819.9 UE/Facilidade em Divisas USAID/Aj. Alimentar e Reembolsos Japão/Aj. Alimentar e Reembolsos Alívio da Dívida a/ FC-PROAGRI , , FC-FASE b/ , , FC-PROSAÚDE 3.2 2, , FC-HIV/SIDA FC-Apoio ao Sector de Águas FC-Apoio ao Tribunal Administrativo FC-INE FC-UTRAFE FC-UTRESP FC-ATM FC-PPFD FC-PESCAS FC-PRONASA Outros Fundos , Total 4, , , ,447.2 Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

15 1.5 DESPESAS DE FUNCIONAMENTO A Despesa de Funcionamento atingiu o montante de ,5 milhões de meticais, correspondente a 97,3% da dotação orçamental actualizada e a um crescimento de 20,1% em termos reais, em comparação com a realização do período homólogo do ano anterior, tendo contribuído para esse crescimento os níveis alcançados nas Despesas com o Pessoal, nos Encargos da Dívida, nas Transferências Correntes, nos Subsídios e nas Outras Despesas Correntes, conforme se apresenta nos Mapas IV e se resume no Quadro 6: Quadro 6 - Despesa de Funcionamento, Segundo a Classificação Económica, em Comparação com a Anual e Realização em 2009 (Em Milhões de Meticais) Ano 2009 Ano 2010 Varia- Classificação Reali- Taxa Reali- Taxa ção Económica Orça- zação de Orçamental zação de 2009/10 mental Jan/Dez Realiz Actual Jan/Dez Realiz a/ Despesas c/ o Pessoal 22, , % 29, , , % 14.6% Salários e Remunerações 20, , % 26, , , % 14.2% Outras Despesas c/ Pessoal 1, , % 2, , , % 20.0% Bens e Serviços 9, , % 10, , , % -0.5% Encargos da Dívida 1, , % 1, , , % 69.0% Juros Internos % 1, , , % 108.5% Juros Externos % % 7.9% Transferências Correntes 7, , % 10, , , % 4.9% Transfer. a Admin. Públicas 1, , % 1, , , % 4.8% Autarquias % % 12.9% Embaixadas % % 1.2% Outras % % -24.0% Transfer. a Admin. Privadas % % -13.9% Transferências a Famílias 6, , % 8, , , % 6.4% Pensões 4, , % 6, , , % 1.0% Despesas Sociais % % -11.6% Outras % 1, , , % 73.0% Transferências ao Exterior % % -12.8% Subsídios % 1, , , % 966.6% Sendo: Combustíveis 4,691.5 Moageiras e Panificadoras 55.1 Outras Despesas Correntes 2, , % 2, , , % 4.4% Exercícios Findos % % % Despesas de Capital % % -31.3% Total 43, , % 57, , , % 20.1% a/- Em temos reais, com inflação a 12,7% e variação cambial a 23,4%. Nos Mapas IV apresenta-se a informação detalhada da Despesa de Funcionamento, sendo que os montantes neles constantes não incluem os adiantamentos concedidos por Operações de Tesouraria e o montante de 594,1 milhões de meticais referente à rubrica de Subsídios, registado da Despesa de Investimento (Mapas V), o qual será posteriormente reclassificado para a Despesa de Funcionamento. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

16 A taxa de realização registada no período foi inferior à do período homólogo do ano anterior em 2,2 pontos percentuais, por influência de quase todas as rubricas, excepto Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes e Exercícios Findos, cujas taxas de realização superaram as registadas no exercício económico de As Despesas com o Pessoal tiveram uma realização de ,1 milhões de meticais, correspondentes a 98,2% da dotação orçamental, tendo ficado abaixo da taxa de realização do ano anterior em 1,8 pontos percentuais. No entanto, em termos de variação, registaram um crescimento real de 14,6%, por influência de todas as suas rubricas, cujos crescimentos foram de 14,2% e 20,0%, para Salários e Remunerações e Outras Despesas com o Pessoal, respectivamente. Os Bens e Serviços tiveram uma taxa de realização de 98,0%, inferior em 1,9 pontos percentuais em relação a 2009 e registaram um decréscimo de 0,5%, em termos reais, o que se explica pelas medidas de contenção tomadas pelo Governo, no âmbito de racionalização da despesa pública. Os Encargos da Dívida tiveram uma realização de 100% da dotação actualizada e registaram um crescimento real de 69,0%, por influência tanto dos Juros Internos como dos juros externos, que cresceram em 108,5% e 7,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior. O nível de crescimento dos Juros Internos foi influenciado pela existência de um saldo de Bilhetes do Tesouro no início do exercício, no valor de 4.700,0 milhões de meticais, bem como pelo crédito interno contraído com vista a subsidiar os preços dos combustíveis. Quanto aos Juros Externos, o crescimento explica-se pelo aumento do capital externo em dívida, conjugado com a variação das taxas de câmbio verificada no período. As Transferências Correntes ficaram abaixo da realização do ano transacto em 5,7 pontos percentuais, mas registaram um crescimento em 4,9%, em termos reais, como resultado dos crescimentos em 4,8% e 6,4%, registados nas Transferências a Administrações Públicas e Transferências a Famílias, respectivamente. Os Subsídios tiveram uma taxa de realização de 100,0%, tal como no exercício anterior, e registaram um crescimento real de 966,6%, o que se explica pelo pagamento de 4.691,5 milhões de meticais às gasolineiras e 55,1 milhões de meticais às moageiras e às panificadoras, com vista a fazer face ao diferencial dos preços de combustíveis e de pão, respectivamente. As Outras Despesas Correntes superaram a taxa de realização de igual período do ano anterior em 0,1 ponto percentual e registaram um crescimento real de 4,4%, devido ao aumento das despesas com o reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado. Os Exercícios Findos superaram a realização de igual período do ano anterior em 29,1 pontos percentuais e registaram um crescimento real na ordem de 6114,8%, como consequência do aumento do volume de processos que transitaram do exercício económico de As Despesas de Capital registaram uma taxa de realização inferior à de igual período do ano anterior em 22,9 pontos percentuais e registaram um decréscimo real de 31,3%, o que se explica pelas melhorias Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

17 verificadas na classificação económica das despesas, um vez que a maior parte deste tipo de despesas é suportada pelo Orçamento de Investimento. Apresenta-se no Gráfico 4, a repartição percentual da Despesa de Funcionamento, segundo a classificação económica: Gráfico 4 Estrutura da Despesa de Funcionamento Subsídios 8.8% Outras Despesas Correntes 4.3% Exercícios Findos e Despesas de Capital 0.4% Transferências Correntes 15.9% Despesas com o Pessoal 49.0% Encargos da Dívida 4.5% Bens e Serviços 17.1% Na repartição percentual da despesa destacam-se as Despesas com o Pessoal com 49,0% do total da Despesa de Funcionamento, seguidas dos Bens e Serviços, com 17,1% e das Transferências Correntes, com 15,9%. Os Subsídios, os Encargos da Dívida, as Outras Despesas Correntes e os Exercícios Findos e Despesas de Capital absorveram o equivalente a 8,8%, 4,5%, 4,3% e 0,4%, respectivamente Despesa de Funcionamento por Âmbitos e Fonte de Recursos Em termos de repartição das Despesas de Funcionamento, segundo os diferentes âmbitos e fonte de recursos, apresenta-se no Quadro 7 a informação resumida: Recursos Receitas Ordinárias Receitas Consignadas Receitas Próprias Total Orçamento Fonte de Quadro 7 - Despesa de Funcionamento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Orçamento Taxa Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso Valor Peso Realiz. 31, , , , % 58, % 100.0% % 1, % 44.9% % 1, % 31.6% Valor 32, , , , % 61, % 97.3% Peso 54.1% 36.6% 8.1% 1.2% 100.0% Valor 33, , , ,095.3 Peso 54.6% 36.3% 8.0% 1.2% 100.0% O âmbito central absorveu 54,1% do total, o provincial 36,6%, o distrital 8,1% e o autárquico 1,2%, contra uma distribuição orçamental de 54,6%, 36,3%, 8,0% e 1,2%, respectivamente. No que respeita à fonte de Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

18 recursos, a Despesa de Funcionamento foi financiada em 98,3% por receitas ordinárias, 1,0% por receitas consignadas e 0,7% por receitas próprias, contra uma distribuição da previsão orçamental de 95,6% para as receitas ordinárias, 2,2% para as receitas consignadas e 2,1% para as receitas próprias. A Despesa de Funcionamento atingiu uma realização total equivalente a 97,3% da dotação orçamental, com destaque para a despesa financiada por Receitas Ordinárias que alcançou 100,0% do orçamentado, tendo a financiada por Receitas Consignadas e por Receitas Próprias ficado em 44,9% e 31,6% das respectivas dotações orçamentais. A distribuição da Despesa de Funcionamento pelos diferentes âmbitos orçamentais, no período em análise, em comparação com as dotações e a realização no ano anterior, é apresentada no Quadro 8, segundo a classificação territorial: Quadro 8 - Despesa de Funcionamento por Âmbitos, em Comparação com a e a Realização em 2009 (Em Milhões de Meticais) Classificação Ano 2009 Ano 2010 Var. a/ Territorial Orçam. Realiz. Taxa Orçam. Realiz. Taxa 2009/10 Âmbito Central 22, , % 33, , % 25.0% Âmbito Provincial 17, , % 22, , % 8.7% Niassa 1, , % 1, , % 25.5% Cabo Delgado 2, , % 2, , % -11.5% Nampula 2, , % 3, , % 7.3% Zambézia 2, , % 2, , % 23.4% Tete 1, , % 2, , % 15.9% Manica 1, , % 1, , % 15.2% Sofala 2, , % 2, , % 15.7% Inhambane 1, , % 1, , % -17.0% Gaza % % 1.5% Maputo % 1, , % 17.3% Cidade de Maputo 1, , % 1, , % 6.5% Âmbito Distrital 2, , % 4, , % 55.7% Distritos de Niassa % % 12.5% Distritos de Cabo Delgado % % 179.2% Distritos de Nampula % % 36.7% Distritos de Zambézia % % 17.7% Distritos de Tete % % 9.0% Distritos de Manica % % 100.3% Distritos de Sofala % % -1.2% Distritos de Inhambane % % 286.2% Distritos de Gaza % % 39.4% Distritos de Maputo % % 20.1% Âmbito Autárquico % % 12.9% Total 43, , % 61, , % 20.1% a/- Em temos reais, com inflação a 12,7% e variação cambial a 23,4%. No que se refere à variação em relação ao ano anterior, verifica-se que se registaram crescimentos em todos os âmbitos, em termos reais, sendo de destacar o crescimento médio de 55,7% registado nos distritos, como resultado da descentralização da realização das despesas do âmbito provincial para o Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

19 âmbito distrital, sendo nas províncias de Cabo Delgado e Inhambane onde se evidencia o processo de descentralização, com diminuições de 11,5% e 17,0%, respectivamente, no âmbito provincial e aumentos significativos de 179,2% e 286,2%, respectivamente, no âmbito distrital. 1.6 DESPESAS DE INVESTIMENTO A Despesa de Investimento atingiu no período em análise o montante de ,5 milhões de meticais, equivalente a 73,1% da dotação orçamental e a um decréscimo de 1,0% em relação ao exercício económico anterior, conforme é apresentada nos Mapas V e se resume no Quadro 9: Quadro 9- Despesa de Investimento, por Origem e Modalidade do Financiamento, em Comparação com a e a Realização no Ano Anterior (Em Milhões de Meticais) Ano 2009 Ano 2010 Varia- Reali- Taxa Rea- Taxa ção Financiamento Orça- zação Reali- Orçamental liza- de 2009/10 mental Jan/Dez zação Actual ção Realiz a/ INTERNO 13, , % 20, , , % 26.1% EXTERNO 34, , % 35, , , % -17.6% Donativos 25, , % 23, , , % -24.0% Fundos Comuns 11, , % 9, , , % -12.3% FC-PROAGRI 1, , % 1, , , % -4.3% FC-ASAS 1, % % -35.4% FC-FASE 4, , % 3, , , % -16.9% FC-PROSAÚDE 3, , % 1, , , % -10.3% FC-SAUPROV % FC-HIVSIDA % % -51.6% FC-UTRAFE % % -60.3% FC-UTRESP % % -29.2% FC-Apoio ao Tribunal Admin % % -40.8% FC-INE % % -15.0% FC-AAT % % 31.2% FC-PPFD % % 95.8% FC-PESCAS % FC-ESTRADAS FC-PRONASA % Outros Fundos 13, , % 13, , , % -36.8% Outros Fundos via CUT 2, % , % -6.1% Outros Fundos extra CUT 11, , % 13, , , % -38.7% Créditos 8, , % 11, , , % -0.7% Acordos de Retrocessão 2, , % % -59.6% Outros Fundos via CUT % % 617.5% Outros Fundos extra CUT 5, , % 10, , , % 19.7% Total 47, , % 55, , , % -1.0% a/- Em termos reais, com inflação a 11,67% e variação cambial a 24,71%. Nos Mapas V apresenta-se a informação detalhada da Despesa de Investimento, sendo que os montantes neles constantes incluem 594,1 milhões de meticais referente à rubrica de Subsídios, os quais serão posteriormente reclassificados para a Despesa de Funcionamento (Mapas IV). Do valor total da Despesas de Investimento, a componente interna atingiu o montante de19.086,9 milhões de meticais, correspondente a 88,5% da dotação orçamental e a componente externa atingiu ,6 Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

20 milhões de meticais, equivalente a 63,6% da dotação orçamental. Relativamente ao exercício anterior, a componente interna registou um crescimento real de 26,1%, tendo a componente externa registado um decréscimo de 17,6%, o que se explica pelo atraso do desembolso de fundos pelos parceiros de cooperação internacional e pela variação cambial registada no período. O Gráfico 5 mostra a estrutura de financiamento da Despesa de Investimento, no qual se observa que a mesma foi financiada em 46,2% por recursos internos e em 53,8% por recursos externos, sendo em 36,1% por donativos e em 17,7% por créditos externos. Gráfico 5 Estrutura do Financiamento da Despesa de Investimento Créditos Externos 17.7% Donativos Externos 36.1% Financiamento Interno 46.2% O financiamento via CUT representa, em termos orçamentais, 35,3% do total da componente externa e o extra CUT representa 64,7%, conforme mostra o Quadro 9a: Quadro 9a - Componente Externa de Investimento, por Origem e Modalidade de Financiamento (Em Milhões de Meticais) Ano 2009 Ano 2010 Financiamento Orçamento Anual Realização Jan/Set Taxa Orçamento Anual Realização Jan/Set Taxa Valor Peso Valor Peso Realiz. Valor Peso Valor Peso Realiz. Via CUT 13, % 7, % 55.5% 12, % 8, % 70.4% Fundos Comuns 10, % 6, % 67.3% 10, % 7, % 75.5% Fundos Infividuais 3, % % 15.4% 1, % % 40.4% Extra CUT 20, % 14, % 70.4% 22, % 13, % 59.9% Fundos Comuns % 1, % 297.3% 1, % 1, % 99.9% Fundos Infividuais 19, % 11, % 58.1% 20, % 11, % 56.5% Acordos de Retrocessão % 1, % 488.7% % % 91.3% Total 34, % 21, % 64.6% 35, % 22, % 63.6% Em termos de realização, verifica-se que o financiamento via CUT teve uma participação de 39,1% da despesa total da componente externa, tendo ficado acima do orçamentado em 3,8 pontos percentuais, sendo de destacar os Fundos Comuns, que tiveram uma participação de 35,9%, superando o orçamentado em 5,7 pontos percentuais. Por seu turno, o financiamento extra CUT, com uma participação de 60,9% da despesa realizada, ficou abaixo do orçamentado em 3,8 pontos percentuais. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

21 1.6.1 Despesa de Investimento por Âmbitos e Fonte de Recursos A repartição da Despesa de Investimento, segundo os diferentes âmbitos, mostra que o âmbito central absorveu 78,0% da despesa total realizada, o provincial 16,5%, o distrital 4,6% e o autárquico 0,8%, contra 85,3%, 10,4%, 3,6% e 0,6%, respectivamente, da distribuição orçamental, conforme se mostra no Quadro 10: Quadro 10 - Despesa Investimento por Âmbito e Fonte de Recursos (Em Milhões de Meticais) Fonte de Âmbito Âmbito Âmbito Âmbito Total Orçamento Taxa Recursos Central Provincial Distrital Autárquico Valor Peso Valor Peso Realiz Internos 13, , , , % 21, % 88.5% Receitas Ordinárias Receitas Consignadas Receitas Próprias 10, , , , % 16, % 93.4% 3, , % 3, % 88.9% % % 4.2% Externos 18, , , % 35, % 63.6% Donativos Ext. em Moeda Donativos Ext. em Espécie 10, , , % 21, % 66.6% % 1, % 67.3% Créditos Ext. em Moeda 7, , % 12, % 58.2% Valor 32, , , , % 56, % 73.1% Total Peso 78.0% 16.5% 4.6% 0.8% 100.0% Orçamento Valor 48, , , ,582.6 Peso 85.3% 10.4% 3.6% 0.6% 100.0% Em termos de fonte de recursos, a Despesas de Investimento foi financiada em 38,0% por receitas ordinárias, 8,0% por receitas consignadas, 0,1% por receitas próprias, 34,4% por donativos externos em moeda, 1,7% por donativos externos em espécie e em 17,7% por créditos externos em moeda, contra uma distribuição orçamental de 29,8%, 6,6%, 1,8%, 37,7%, 1,9% e 22,3%, respectivamente. Observa-se ainda que a despesa financiada por recursos internos atingiu o equivalente a 88,5% do orçamentado, tendo a financiada por Receitas Ordinárias alcançado 93,4% do valor orçamentado e a financiada por Receitas Consignadas e Receitas Próprias ficado em 88,9% e 4,2% das respectivas dotações orçamentais. No que concerne à despesa financiada por recursos externos, verifica-se que o nível de realização foi de 63,6% da dotação orçamental, tendo os Donativos Externos em Moeda, os Donativos Externos em Espécie e os Créditos Externos em Moeda atingido taxas de 66,6%, 67,3% e 58,2%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

22 A distribuição da Despesa de Investimento pelos diferentes âmbitos orçamentais, em comparação com as dotações e a realização em igual período do ano anterior, é apresentada no Quadro 11, para a componente interna e no Quadro 11a, para a componente externa, segundo a classificação territorial: Quadro 11- Componente Interna do Investimento por Âmbitos, em Comparação com a e a Realização em 2009 (Em Milhões de Meticais) Classifi- Ano 2009 Ano 2010 Variação cação Orça- Reali- Taxa Orça- Reali- Taxa 2009/10 Territorial mento zação (%) mento zação (%) a/ Âmbito Central 8, , , , % Âmbito Provincial 2, , , , % Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo % Cidade de Maputo % Âmbito Distrital 1, , , , % Distritos de Niassa % Distritos de Cabo Delgado % Distritos de Nampula % Distritos da Zambézia % Distritos de Tete % Distritos de Manica % Distritos de Sofala % Distritos de Inhambane % Distritos de Gaza % Distritos de Maputo % Âmbito Autárquico % Total 13, , , , % a/- Variação em termos reais, com inflação média de 12,7%. Observa-se do Quadro 11 que, exceptuando o âmbito central, cuja taxa de realização foi de 85,5%, os restantes atingiram níveis superiores à taxa média de 88,5%, com destaque para o âmbito distrital com 99,7% da dotação orçamental. Em relação a igual período do ano anterior, a componente interna registou um crescimento de 26,1%, em termos reais, tendo o âmbito distrital registado um decréscimo na ordem de 10,9%, o qual foi compensado pelos crescimentos registados nos âmbitos central, provincial e autárquico, na ordem de 41,8%, 1,4% e 10,3%, respectivamente. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

23 O Quadro 11a mostra a distribuição territorial da componente externa de investimento, no qual se constata que a taxa de realização no período foi de 63,6%, destacando-se o âmbito provincial com uma taxa de realização de 99,7%, superior à média global da componente. Classifi- Quadro 11a- Componente Externa do Investimento por Âmbitos, em Comparação com a e a Realização em 2009 (Em Milhões de Meticais) Ano 2009 Ano 2010 Variação cação Orça- Reali- Taxa Orça- Reali- Taxa 2009/10 Territorial mento zação (%) mento zação (%) a/ Âmbito Central 29, , , , % Âmbito Provincial 4, , , , % Niassa % Cabo Delgado % Nampula % Zambézia % Tete % Manica % Sofala % Inhambane % Gaza % Maputo % Cidade de Maputo % Âmbito Distrital % Distritos de Niassa % Distritos de Cabo Delgado % Distritos de Nampula % Distritos da Zambézia % Distritos de Tete % Distritos de Manica % Distritos de Sofala % Distritos de Inhambane % Distritos de Gaza % Distritos de Maputo % Total 34, , , , % a/- Variação em termos reais, com v ariação cambial de 23,4%. O nível de realização da componente externa foi influenciado pelo desembolso tardio dos fundos pelos financiadores, conforme foi referido anteriormente. Relativamente ao exercício anterior registou-se uma diminuição de 17,6% em relação a igual período do exercício anterior, tendo o âmbito central registado um decréscimo de 17,3%, o âmbito provincial 20,9% e o distrital 2,1%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

24 1.7 DESPESA TOTAL POR ÂMBITOS A despesa total, excluindo as Operações Financeiros, atingiu o montante de ,0 milhões de meticais, sendo ,5 milhões de meticais na Despesa de Funcionamento e ,5 milhões de meticais na Despesa de Investimento, conforme se apresenta no Quadro 12, segundo a distribuição pelos diferentes âmbitos: Classificação Quadro 12 - Resumo da Despesa Total por Âmbitos, em Comparação com a Orçamental (Em Milhões de Meticais) Funcionamento Investimento Despesa Total por Âmbito Orça- Realiza- Realiza- Orçamental Realização Taxa Territorial mento ção Orçamental ção Valor Peso Valor Peso Realiz. Central 33, , , , , % 65, % 80.1% Provincial 22, , , , , % 27, % 98.3% Niassa 1, , , % 2, % 98.5% Cabo Delgado 2, , , % 2, % 99.2% Nampula 3, , , , , % 4, % 98.8% Zambézia 2, , , % 3, % 98.4% Tete 2, , , % 2, % 97.6% Manica 1, , , % 2, % 99.2% Sofala 2, , , % 3, % 96.8% Inhambane 1, , , % 1, % 98.7% Gaza , % 1, % 98.6% Maputo 1, , , % 1, % 95.0% Cidade de Maputo 1, , , % 2, % 99.5% Distrital 4, , , , , % 6, % 97.6% Distritos de Niassa % % 99.1% Distritos de Cabo Delgado % % 99.3% Distritos de Nampula , % 1, % 99.0% Distritos da Zambézia % % 91.9% Distritos de Tete % % 88.4% Distritos de Manica % % 98.7% Distritos de Sofala % % 89.1% Distritos de Inhambane % % 98.7% Distritos de Gaza , % 1, % 99.7% Distritos de Maputo % % 99.1% Autárquico , % 1, % 99.3% Total 61, , , , , % 100, % 85.7% A despesa total corresponde a 85,7% da dotação orçamental, tendo o âmbito central alcançado uma taxa de realização de 80,1%, o provincial 98,3%, o distrital 97,6% e o autárquico 99,3% das respectivas dotações orçamentais. Em termos de repartição percentual, o âmbito central representou 64,9% da despesa total, contra 69,4% orçamentado, o âmbito provincial 27,3%, contra 23,8% orçamentado, o âmbito distrital 6,7%, contra 5,9% orçamentado e o âmbito autárquico 1,0%, contra 0,9% orçamentado. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

25 1.8 DESPESA DOS SECTORES PRIORITÁRIOS DO PARPA As despesas dos sectores prioritários do PARPA atingiram o montante de milhões de meticais, correspondente a 93,7% da dotação orçamental, conforme se apresenta no Mapa VI e se resume no Quadro 13, mostrando a repartição percentual das despesas pelos diferentes sectores: Quadro 13 - Despesa dos Sectores Prioritários (Em Milhões de Meticais) Ano 2009 Ano 2010 Variação Sectores/Instituições Prioritários Realização Taxa Realização Taxa 2009/10 Valor Peso Valor Peso % Valor Peso Valor Peso % a/ Educação 18, , , , % Ensino Geral 15, , , , % Ensino Superior 2, , , , % Saúde 11, , , , % Sistema de Saúde 10, , , , % HIV/SIDA % Infraestruturas 13, , , , % Energia/Recursos Minerais 1, , , % Estradas 6, , , , % Águas 5, , , , % Obras Públicas % Millenium Challenge Account , % Programa Conta dos Desafios do Milénio , % Projecto de Abastecimento de Agua e Saneamento Projecto de Reabilitação de Estradas Projecto de Acesso Seguro à Terra Projecto de Apoio ao Rendimento Agrìcola Agricultura e Desenv. Rural 4, , , , % Boa Governação 7, , , , % Segurança/Ordem Pública 2, , , , % Administração Pública 2, , , , % Sistema Judicial 3, , , , % Outros Sectores Prioritários 1, , , , % Acção Social % Trabalho e Emprego % Total Sectores/Instituições Prioritários 57, , , , % Restantes Sectores 32, , , , % Despesa Total Sem Encargos da Dívida 90, , , , % Encargos da Dívida 1,392 1, ,673 2, % Despesa Total 91,447 79, , , % a/- Em termos reais, com inflação média de 12.7% e v ariação cambial de 23.4%. Os sectores prioritários do PARPA absorveram o equivalente a 50,2% da despesa total, excluindo Encargos da Dívida, merecendo destaque a Educação, com 18,6%, as Infra-estruturas, com 10,0%, o grupo Boa Governação, com 8,1% e a Saúde, com 7,5%. Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

26 Do total dos recursos destinados aos sectores prioritários, isto é, milhões de meticais, os sectores de Educação e Saúde absorveram milhões de meticais, correspondente a 52,0 % daquele valor e a 26,1% da despesa total, excluindo Encargos da Dívida. Embora a realização dos sectores da Educação e da Saúde se tenha situado nos parâmetros desejados, globalmente o nível de absorção dos sectores prioritários não atingiu a meta estabelecida de 65,0% do total despesa, excluindo os Encargos da Dívida, tendo ficado em apenas 50,2%, o que se explica pela componente externa de investimento, que não atingiu os níveis de realização previstos, devido ao atraso no desembolso de fundos, o que influenciou os níveis de realização de alguns projectos, tais como: AGR02-04AGR Reabilitação de Canais Secundários e Terciários do Sector da Hidráulica, AGR-02-04AGR Irrigação do Vale do Save; MDP MDP Desenvolvimento de Infra-estruturas Portuárias; MDP MDP Desenvolvimento da Pesca Artesanal; MIC Programa das PME s: MTC Dragagem do Porto da Beira; MTC Modernização e Ampliação do Aeroporto Internacional de Maputo; MOP Programa Nacional de Obras Hidráulicas; MOP Melhoramento da Estrada Negomano Ngapa: MOP Melhoramento da Estrada Nampula Cuamba; MOP Reabilitação da Estrada Namacurra Rio Ligonha; MEC MEC Construção de Salas de Aulas; MEC MEC Livro Escolar; SAU Infra-estruturas e Equipamento para Centros de Formação da Saúde; e SAU SAU Aquisição e Distribuição de Medicamentos. O Gráfico 6 mostra a repartição percentual da despesa dos sectores prioritários do PARPA: Gráfico 6 Despesa dos Sectores Prioritarios Agricultura e Desenv. Rural 7.7% Boa Governação 16.2% Millenium Challenge Account 1.8% Infra-estruturas 20.0% Outros Sectores Prioritários 2.3% Educação 37.0% Saúde 15.0% Relatório de Execução do Orçamento do Estado/Jan-Dez de

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