VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA. 6.1 Enquadramento Legal

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1 VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA DESPESA 6.1 Enquadramento Legal O n.º 1 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), define a despesa pública como todo o dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência ou natureza, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado à reposição dos mesmos. Por sua vez, o n.º 2 do mesmo artigo preceitua que Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia. Nos termos do artigo 11 da lei supracitada, compete aos órgãos e instituições que integram o Subsistema do Orçamento do Estado, dentre outras responsabilidades, preparar e propor os elementos necessários para a elaboração do Orçamento do Estado e avaliar os processos de execução orçamental e financeira. As regras atinentes à execução do Orçamento do Estado de 2010 estão estabelecidas na Lei n.º 2/2010, de 27 de Abril, que aprova o Orçamento do Estado daquele ano, na Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, no Regulamento do SISTAFE, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, na Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 54/2005, de 13 de Dezembro, revogado pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de Maio, que entrou em vigor a 24 de Agosto do mesmo ano, no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007 de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, nas Instruções sobre a Execução do Orçamento do Estado, aprovadas pela DNCP, em 31 de Outubro de 2000 e publicadas no BR n.º 17, II.ª Série, de 25 de Abril de 2001, bem como nas de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, aprovadas por despacho do respectivo Presidente, de 30 de Dezembro de 1999 (BR n.º 52, I.ª Série) e as de 29 de Setembro de 2008 (BR n.º 39, I.ª Série), aprovadas por Despacho n.º 6/GP/TA/2008. As Circulares números 3/GAB-MF/2010, de 18 de Maio, do Ministro das Finanças, 02/GAB- VMF/2009, de 02 de Outubro, e 01/GAB-VMF/2010, de 27 de Setembro, do Vice-Ministro das Finanças, definem os procedimentos a serem observados na administração e execução do Orçamento do Estado para o exercício de 2010, nos termos do artigo 28 da lei que cria o SISTAFE. Quanto à responsabilidade financeira dos gestores públicos, o n.º 5 do artigo 66 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, estabelece que (...) o Estado tem direito de regresso sobre todo o funcionário público que cause, por seu acto ou omissão, prejuízos ao Estado. No que toca à estrutura, a Conta Geral do Estado deve conter o relatório do Governo sobre os resultados da gestão orçamental, balanço e mapas da execução orçamental, conforme o preceituado no artigo 48 da referida lei. VI-1

2 O artigo 47 da mesma lei determina, ainda, que a Conta Geral do Estado deverá apresentar, entre outras, a informação completa sobre as despesas pagas pelo Estado Considerações Gerais No âmbito da execução do orçamento da despesa, no exercício em análise, foram auditadas 92 entidades, sendo 20 do nível central, 16 do provincial, 55 do distrital e 1 município. Todavia, nem todas elas disponibilizaram, para verificação, os comprovativos das despesas realizadas com receitas próprias e consignadas, nas componentes Funcionamento e de Investimento, no valor de ,63 Meticais que representa 3,4% do valor da amostra auditada, de ,83 Meticais, conforme vai detalhado no ponto 6.7. A falta de justificativos constitui infracção financeira, nos termos do disposto na alínea e) do n.º 3 do artigo 93 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo. Foi, igualmente, preterido o disposto na alínea d) do n.º 7.1 das Instruções Sobre a Execução do Orçamento do Estado, da Direcção Nacional de Contabilidade Pública, de 31 de Outubro de 2000, (BR n.º 17, II.ª Série, de 25 de Abril de 2001), segundo a qual nenhum registo poderá ser efectuado sem a existência de documentos comprovativos, que deverão ser arquivados por verbas e anos, de forma a ser possível a sua identificação. No exercício económico de 2010, verificou-se que parte considerável dos projectos de investimento inscritos no Orçamento do Estado e financiados com fundos internos, não foi executada, o que revela deficiências na planificação, bem como na sua execução. Verificou-se, ainda, o desembolso tardio dos financiamentos externos com o consequente impacto na baixa execução e/ou na não execução dos projectos financiados por tal via. Por outro lado, continuam a ser executados projectos sem inscrição no Orçamento do Estado. A falta de inscrição no Orçamento do Estado contraria o princípio de universalidade, consagrado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas, bem como o estabelecido no n.º 2 do artigo 15 da mesma lei, segundo o qual Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, (...) seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia. Os factos acima descritos constituem infracção financeira, à luz do disposto na alínea b) do n.º 3 do artigo 93 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo. Relativamente aos pagamentos realizados por via directa, tanto na Componente Funcionamento como na de Investimento, verificaram-se divergências entre os números dos documentos externos constantes das Ordens de Pagamento e os apresentados nas respectivas facturas. Constatou-se, também, que os arquivos dos processos de despesa continuam a não se mostrarem devidamente organizados, o que dificulta a disponibilização de justificativos das transacções, durante a realização das auditorias. De acordo com o estabelecido na alínea d) do n.º 7.1 das Instruções Sobre a Execução do Orçamento do Estado, da Direcção Nacional VI-2

3 de Contabilidade Pública, de 31 de Outubro de 2000, (BR n.º 17, II.ª Série, de 25 de Abril de 2001), nenhum registo poderá ser efectuado sem a existência de documentos comprovativos, que deverão ser arquivados por verba e ano, de forma a ser possível a sua identificação. Na celebração dos contratos de pessoal, fornecimento de bens, prestação de serviços, empreitada, consultoria e arrendamento, nem sempre se cumpriram as normas e procedimentos legalmente instituídos. No tocante à contratação pública foram considerados, na verificação dos processos, os dois regulamentos (aprovados pelos Decretos n.ºs 54/2005, de 13 de Dezembro, e 15/2010, de 24 de Maio), uma vez que este último passou a vigorar no mês de Agosto de No que concerne às questões levantadas acima, o Governo, em sede do contraditório, afirmou que... através da Inspecção Geral de Finanças, tem estado a realizar trabalhos de acompanhamento do grau de regularização das situações relatadas, com vista a sanar as irregularidades que têm sido cometidas na realização das despesas publicas. Aditou, ainda, que paralelamente àqueles trabalhos, continua empenhado na implementação de novas funcionalidades no âmbito do Sistema de Administração Financeira do Estado, como são os casos de e-folha e e-inventário, bem como na formação dos funcionários e Agentes do Estado, tendo como horizonte atingir níveis de perfeição que contribuam para eliminar as situações constatadas. 6.3 Análise Global da Evolução da Execução Orçamental No quadro e gráfico seguintes, elaborados com base na informação colhida das respectivas Contas Gerais do Estado, apresenta-se a evolução da execução orçamental ao longo do quinquénio Quadro n.º VI.1 Evolução da Execução do Orçamento no Quinquénio Var. Var. Execução do Orçamento Peso Peso Peso Peso Peso Valor Valor Valor Valor Valor 10/09 10/06 Funcionamento , , , , ,4 35,5 130,0 Investimento , , , , ,8 23,6 129,9 Operações Financeiras , , , , ,8-29,6 7,8 Despesa Total , , , , ,0 26,2 120,5 PIB Índice de Inflação 1,14 1,082 1,103 1,0325 1,127 Crescimento Anual da Despesa Crescimento no Período da Despesa (Em milhões Meticais) 24,9 14,9 21,8 26,2 24,9 43,5 74,8 120,5 Despesa/PIB em % 25,12 30,1 29,1 31,5 33,1 Fonte: Mapas III, IV e V da CGE ( ) Taxa de inflação média acumulada entre 2006 e 2010 {(1,082*1,103* 1,0325*1,127) -1}*100 =38,9 Como se observa no Quadro n. VI.1, a despesa total executada, no quinquénio , em apreço, registou a variação de 24,9%, em 2007, 14,9%, em 2008, 21,8%, em 2009 e 26,2%, em VI-3

4 Gráfico n.º VI.1 Evolução da Execução do Orçamento no Quinquénio (Em milhões de Meticais) Funcionamento Investimento Operações Financeiras Fonte: Mapa III, IV e V da CGE de e Quadro 4 da CGE de 2010 No exercício económico de 2010, as Despesas de Funcionamento cresceram 35,5% e as de Investimento, 23,6%. Refira-se, ainda, que: a) o crescimento acumulado situou-se, no quinquénio e em termos nominais, em 120,5%. Considerando a taxa de inflação média acumulada no citado período (38,9%), apura-se um crescimento real de 58,7% 1 ; b) o indicador da despesa, em relação ao PIB, subiu para 31,5%, em 2009 e 33,1%, em 2010; c) as Operações Financeiras, em 2010, comparativamente ao ano anterior, reduziram 29,6%; d) as Despesas de Funcionamento tiveram sempre, ao longo do quinquénio, um peso maior do que as de Investimento; e) o crescimento, no período ( ), foi de 130% para as Despesas de Funcionamento, de 129,9% para as de Investimento e de 7,8% para as Operações Financeiras. 6.4 Execução Global do Orçamento Segundo a Classificação Funcional O Quadro n.º VI.2 ilustra a execução do Orçamento por funções, com destaque para as consideradas prioritárias, no âmbito do Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP). Neste quadro, são indicadas as principais sub-funções dos Sectores/Instituições prioritários, comparando-se as respectivas dotações orçamentais com a sua execução, incluindo as Operações Financeiras. 11 Taxa de crescimento real da despesa no quinquénio {(2,205/1,389)-1}*100=58,7% VI-4

5 Quadro n.º VI.2 Execução do Orçamento, Segundo a Classificação Funcional Sectores Prioritários Valor % Peso % Educação ,6 20,8 Ensino Geral ,9 17,1 Ensino Superior ,1 3,6 Saúde ,5 8,3 Sistema de Saúde ,7 8,1 HIV/SIDA ,3 0,3 Infra-estruturas ,2 16,1 Energia e Recursos Minerais ,3 1,1 Estradas ,0 9,6 Águas ,9 4,7 Obras Públicas ,4 0,6 Millenium Challenge Account ,0 0,9 Agricultura e Desenvolvimento Rural Dotação (Em milhões de Meticais) ,8 3,9 Boa Governação ,5 8,8 Segurança e Ordem Pública ,3 3,9 Administração Pública ,9 2,2 Sistema Judicial ,5 2,7 Outros Sectores Prioritários ,3 1,2 Acção Social ,5 0,9 Trabalho e Emprego ,4 0,3 Total Sectores Prioritários ,9 59,9 Restantes Sectores ,0 40,1 Despesa Sem Enc. da Dívida e Op. Financeiras e Combustíveis ,4 100 Encargos da Dívida Operações Financeiras ,4 Subsídios aos Combustíveis Operações Financeiras ,1 Despesa Total ,2 Fonte: Quadro n. 14 do Relatório e Mapa V da CGE de 2010 Execução No Quadro n. VI.2, observa-se que a execução dos sectores prioritários que integram o PARPA, em termos globais, foi de 85,9%, sendo a execução dos restantes sectores de 87%. A nível da despesa total, a execução fixou-se em 87,2%, sendo a das Operações Financeiras de 87,1% e a dos Encargos da Dívida de 100%. Ainda, no mesmo quadro, observa-se que o sector da Educação é o que apresenta maior expressão, com 20,8% do total da despesa, seguido do das Infra-estruturas, Boa Governação e Saúde, com 16,1%, 8,8% e 8,3%, respectivamente. Numa análise sectorial mais desagregada, destaca-se o Ensino Geral (na Educação) e as Estradas (nas Infra-estruturas), que absorveram 17,1% e 9,6% da despesa total, respectivamente. Evidenciam-se, ainda, o Sistema de Saúde, com 8,1%, e as Águas, com 4,7%. VI-5

6 No exercício em apreço, o Governo enquadrou, nas despesas prioritárias, o subsídio aos combustíveis, orçado e executado em milhões de Meticais, montante equivalente a 4,9% das despesas totais ( milhões de Meticais). 6.5 Execução Global da Componente Funcionamento do Orçamento No quadro a seguir, verifica-se que, na Componente Funcionamento, foram gastos mil Meticais, dos quais, mil Meticais (54%) correspondem às despesas de Âmbito Central, mil Meticais (36,7%), do Provincial, mil Meticais (8,1%), do Distrital e mil Meticais (1,2%), do Autárquico. Quadro n.º VI.3 Distribuição das Despesas de Funcionamento por Âmbito Nível Correntes Despesas Peso Capital Peso (Em mil Meticais) Central , , ,0 Provincial , , ,7 Distrital , , ,1 Autárquico ,2 0 0, ,2 Total , , ,0 Representatividade 99,6 0,4 100,0 Fonte: Mapa III da CGE de 2010 Constata-se que, do total executado nesta componente, 99,6% foi nas Despesas Correntes e 0,4%, nas de Capital. Evidencia-se, no quadro que se segue, a dotação e execução da Componente Funcionamento e das Operações Financeiras. Neste contexto, a execução global situou-se em 95,9%, com as Despesas Correntes e as de Capital a registarem uma realização de 96,3% e 41,4%, respectivamente. Total Peso VI-6

7 Quadro n.º VI.4 Execução Global da Componente Funcionamento Central, Provincial, Distrital e Autárquico CED Designação Valor % Peso 1 Despesas Correntes ,3 99,6 11 Despesas com o Pessoal ,2 49,0 12 Bens e Serviços ,9 17,1 13 Encargos da Dívida ,0 4,5 14 Transferências Correntes ,0 15,9 15 Subsídios ,0 8,9 16 Outras Despesas Correntes ,5 4,3 17 Exercícios Findos ,9 0,0 2 Despesas de Capital ,4 0,4 21 Bens de Capital ,4 0,4 22 Transferências de Capital 0 0 0,0 0,0 Total Componente Funcionamento ,9 100,0 24 Operações Financeiras ,1 100,0 241 Operações Activas ,4 58,9 242 Operações Passivas ,8 41,1 Fonte: Mapas III e V da CGE de 2010 Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução Em relação às Operações Financeiras, a execução foi de 87,1%, com as Operações Passivas a situarem-se em 89,8% e as Activas, em 85,4%. No âmbito da execução das Despesas Correntes, destacam-se as com o Pessoal, com uma representatividade de 49%, seguidas das relativas a Bens e Serviços e Transferências Correntes, com 17,1% e 15,9%, respectivamente. No Quadro n.º VI.5, apresenta-se uma amostra das entidades, de Âmbito Central, que beneficiaram dos fundos do Sector 6518 EGE Outras Despesas Correntes. Estes dados foram apurados durante a auditoria à DNCP, relativa à CGE de Quadro n.º VI.5 Amostra das Entidades Beneficiárias dos Fundos do Sector 6518 EGE (Em mil Meticais) CED Designação Valor 6518 Outras Despesas Correntes Confederação das Associações Económicas (CTA) Gabinete Técnico de Apoio aos Agentes Económicos e Organizações Sociais Gabinete do Plano de Desenvolvimento da Região do Zambeze Electro Muebasse Fundos destinados ao reembolso do IVA, IRPS e IRPC (DGI) Total - Sector Outras Despesas Correntes-Central Representatividade Fonte: Relatório de auditoria à DNCP e Mapa III-5 da CGE de ,6 No exercício económico cuja execução do orçamento é objecto do presente relatório, constata-se que foi registado, no Sector Outras Despesas Correntes, o valor de VI-7

8 mil Meticais, que representa 52,6% do montante executado a Nível Central ( mil Meticais), destinados ao pagamento das seguintes despesas: a) mil Meticais concedidos à Confederação das Associações Económicas (CTA), no âmbito do contrato programa válido por um período de (3) três anos, com início a 1 de Março de 2009 e término a 29 de Fevereiro de 2012, com o objectivo de promover o desenvolvimento das actividades económicas de Moçambique, em particular dos seus associados, nos domínios técnicos, económicos, associativo e cultural; b) mil Meticais atribuídos ao Gabinete Técnico de Apoio aos Agentes Económicos e Organizações Sociais, para custear as despesas de funcionamento do mês de Novembro, como compensação pelos danos sofridos pelos Agentes Económicos e Organizações Sociais, em consequência das explosões do Paiol de Malhazine, em 2007; c) mil Meticais, de indemnizações aos trabalhadores desvinculados, no âmbito da decisão tomada pelo Governo, atinente à extinção do Gabinete do Plano do Desenvolvimento da Região do Zambeze (GPZ), despesa que competia ao IGEPE suportar, uma vez que é a entidade responsável pela gestão das empresas participadas pelo Estado; d) mil Meticais pagos a título de indemnização à Electro Muebasse, no litígio com a Direcção Provincial de Energia de Cabo Delgado, no âmbito do projecto de electrificação da Vila de Mueda, nos termos do Acórdão n.º 166/2009, de 31 de Dezembro de 2009, da 1.ª Secção do Tribunal Administrativo; e e) mil Meticais transferidos para a Direcção Geral dos Impostos, destinados ao reembolso do IVA, IRPC e IRPS Execução da Componente Funcionamento do Orçamento de Âmbito Central O quadro e gráfico seguintes apresentam a evolução das despesas da Componente Funcionamento, de Âmbito Central, nos últimos cinco anos. Quadro n.º VI.6 Evolução da Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Central (Em mil Meticais) Designação Despesas com o Pessoal Crescimento anual 21,7 17,9 20,1 15,8 Restantes Despesas Crescimento anual 21,5 7,8 16,4 59,8 Total Cresc. do Período 21,5 35,9 60,3 126,2 Fonte: Mapa III da CGE ( ) VI-8

9 Gráfico n.º VI.2 Evolução da Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Central Em mil Meticais Restantes Despesas Despesas com o Pessoal Fonte: Mapa III da CGE ( ) De forma global, o crescimento acumulado desta componente, no quinquénio , situou-se em 126,2%, sendo de 21,5%, em 2007, 35,9%, em 2008 e 60,3%, em Em termos mais desagregados é de notar que em 2010, e face a 2006, as Despesas com o Pessoal registaram um crescimento acumulado de 99,6%, tendo as restantes crescido 143,6%. A variação anual das Despesas com o Pessoal foi, em 2010, de 15,8% e a das restantes foi de 59,8%. No Quadro n.º VI.7, apresenta-se a execução de uma amostra de 46,1% das despesas de funcionamento de organismos de Âmbito Central, seleccionada com base no volume do orçamento alocado a cada entidade. VI-9

10 Quadro n.º VI.7 Execução das Despesas de Funcionamento Âmbito Central CED Designação 2006 Peso 2007 Var. 07/06 Peso 2008 Var. 08/07 Peso 2009 Var. 09/08 Peso 2010 Var. 10/09 Peso Var. % 10/ Presidência da República , ,0 3, ,7 3, ,6 3, ,4 3,2 150, Casa Militar , ,0 1, ,6 1, ,4 1, ,1 1,3 163, Gabinete do Primeiro Ministro , ,6 0, ,6 0, ,7 0, ,5 0,3 94, Assembleia da República , ,6 2, ,2 2, ,3 2, ,2 1,9 91, Tribunal Administrativo , ,7 0, ,5 0, ,5 0, ,9 0,6 84, Ministério da Defesa Nacional Forças Armadas de Defesa de Moçambique , ,0 1, ,6 1, ,4 1, ,6 1,2 92, , ,3 7, ,2 8, ,8 8, ,2 6,6 103, Ministério do Interior , ,7 11, ,7 12, ,7 11, ,8 8,8 51, Serviço de Informações e Segurança do Estado , ,9 2, ,1 2, ,4 2, ,1 2,3 80, Embaixadas e Outras Representações Diplomáticas , ,2 4, ,6 3, ,3 3, ,6 2,9 45, Ministério da Planificação e Desenvolvimento , ,4 0, ,9 0, ,0 0, ,0 0,5 138, Ministério das Finanças , ,0 0, ,1 0, ,7 0, ,1 0,6 27, Autoridade Tributária de Moçambique , ,4 4, ,9 7, ,5 5, ,0 5,3 740, Ministério da Educação , ,9 2, ,9 2, ,5 2, ,9 1,4 31, Universidade Eduardo Mondlane , ,8 3, ,0 3, ,9 3, ,8 3,2 81, Universidade Pedagógica , ,7 0, ,1 0, ,9 1, ,4 0,8 98, Ministério da Saúde , ,4 5, ,0 5, ,4 4, ,4 3,7 36, Hospital Central de Maputo , ,4 1, ,6 2, ,9 1, ,4 1,5 104,4 Amostra Total % da Amostra Fonte: CGE ( )-Mapa VI , ,0 55,8 ######## 21,7 60,7 ######## 8,9 56, ,0 46,1 90, ######## 21,5 100 ######## 11,8 100 ######## 18,0 100, ,1 100,0 126,2 54,7 55,8 60,7 56,0 46,1 VI-10

11 Como se mostra no Quadro n.º VI.7, destacam-se, em 2010, pela sua representatividade no total das despesas de Funcionamento, o Ministério do Interior, com 8,8%, e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, com 6,6%. As outras instituições apresentam uma percentagem inferior a 6%. Quanto à variação das despesas, relativamente ao ano anterior, destaca-se o crescimento das da Presidência da República, em 47,4% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010), do Gabinete do Primeiro Ministro, em 37,5% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010), da Autoridade Tributária em 28% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010), do Ministério da Saúde, em 25,4% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010) e da Universidade Eduardo Mondlane, em 24,8% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010). Por outro lado, verifica-se uma queda no valor da execução dos Ministérios da Planificação e Desenvolvimento e da Educação em 11% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010) e 16,9% (de mil Meticais, em 2009, para mil Meticais, em 2010), respectivamente. Conforme já atrás se disse, no quinquénio e em termos globais, as despesas cresceram 126,2%, e nas instituições da amostra, a taxa situou-se em 90,6%, assumindo especial relevo os incrementos verificados na Autoridade Tributária de Moçambique (740,2%), Casa Militar (163,3%), Presidência da República (150,4%), Ministério da Planificação e Desenvolvimento (138,8%), Hospital Central de Maputo (104,4%) e Forças Armadas de Defesa de Moçambique (103,5%). No Mapa III-5-1 da CGE, constata-se que 11 instituições, do nível central, registaram taxas de execução dos seus orçamentos, na Componente Funcionamento, muito baixas, situadas entre 15,8% e 60,4%, conforme se evidencia no quadro seguinte. Quadro n.º VI.8 Instituições com Baixa Taxa de Execução-Âmbito Central Código 1781 Designação Serviços Sociais da Polícia da República de Moçambique Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução % , Instituto de Gestão das Participações do Estado , Inspecção Geral de Seguros , Fundo de Desenvolvimento Agrário , Instituto Nacional de Inspecção do Pescado , Fundo de Fomento Mineiro , Fundo de Energia , Instituto Nacional de Turismo , Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação , Conselho de Regulação de Abastecimento de Água ,8 Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de 5064 Moçambique ,1 Sub-Total Fonte: Mapa III-5-1 da CGE ,2 VI-11

12 6.5.2 Execução da Componente Funcionamento do Orçamento de Âmbito Provincial No que respeita às despesas da Componente Funcionamento de Âmbito Provincial, segundo a classificação económica, consta, do Quadro n.º VI.9, a comparação entre os valores da dotação actualizada e a respectiva execução. Quadro n.º VI.9 Execução da Componente Funcionamento de Âmbito Provincial CED Designação Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução Valor % Peso 1 Despesas Correntes ,5 100,0 11 Despesas com o Pessoal ,2 64,6 12 Bens e Serviços ,4 12,4 14 Transferências Correntes ,1 22,1 16 Outras Despesas Correntes ,4 0,8 17 Exercícios Findos ,9 0,0 2 Despesas de Capital ,8 0,0 21 Bens de Capital ,8 0,0 Total ,4 100,0 Fonte: Mapa III da CGE de 2010 De uma dotação (actualizada) de Despesas de Funcionamento de mil Meticais, foram executados mil Meticais, o equivalente a 98,4%. Neste âmbito, as Despesas Correntes tiveram uma realização de 98,5% e as de Capital, de 31,8%. Verifica-se, ainda, do mesmo quadro, que 64,6% dos recursos foram consumidos em Despesas com o Pessoal, 22,1%, em Transferências Correntes, 12,4%, em Bens e Serviços, não tendo as restantes verbas, no seu conjunto, atingido 1% Execução da Componente Funcionamento do Orçamento de Âmbito Distrital O Quadro n.º VI.10, a seguir, apresenta a execução do orçamento de Âmbito Distrital, na Componente Funcionamento, segundo a classificação económica. O total das despesas dos 128 distritos foi de mil Meticais, representando 8,1% do total executado na Componente Funcionamento do OE de 2010 ( mil Meticais). Quadro n.º VI.10 Execução da Componente Funcionamento do Orçamento de Âmbito Distrital CED Designação Dotação Orçamental (Em mil Meticais) Execução Valor % Peso 1 Despesas Correntes ,2 99,8 11 Despesas com o Pessoal ,8 79,6 12 Bens e Serviços ,0 19,4 14 Transferências Correntes ,0 0,7 16 Outras Despesas Correntes ,0 0,1 17 Exercícios Findos 0 0 0,0 0,0 2 Despesas de Capital ,0 0,2 21 Bens de Capital ,0 0,2 Total ,2 100,0 Fonte: Mapa III da CGE de 2010 VI-12

13 Verifica-se que a taxa de execução das Despesas de Funcionamento de Âmbito Distrital foi de 99,2%, sendo que as Correntes registaram igual grau de execução (99,2%) e as de Capital, 96%. A maior expressão, em termos de peso, corresponde às Despesas com o Pessoal e a Bens e Serviços, que representam 79,6% e 19,4%, respectivamente, da despesa total Fundo de Compensação Autárquica De acordo com o disposto no artigo 45, conjugado com o n.º 1 do artigo 46, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, a Conta Geral do Estado tem por objecto evidenciar a execução orçamental e financeira, bem como apresentar o resultado do exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos do Estado, devendo, assim, ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira. Como se pode observar do Quadro n.º VI.11, a dotação orçamental do Fundo de Compensação Autárquica fixada pela Lei n.º 2/2010, de 27 de Abril, na Componente Funcionamento, foi de mil Meticais. A execução foi de mil Meticais, que representa 99,9% do valor da dotação final alocada. No geral, a execução dos municípios situou-se em 100%, à excepção dos de Mocímboa da Praia e de Gorongosa, com 98,4% e 93,5%, respectivamente. Relativamente ao peso da execução de cada município, no total da despesa do Fundo, são de destacar os da Cidade de Maputo, da Beira, da Matola e de Nampula, com 19,5%, 9,8%, 9,5% e 7,1%, respectivamente. VI-13

14 Quadro n.º VI.11 Execução do Fundo de Compensação Autárquica (Em mil Meticais) Dotação Orçamental Execução PROVÍNCIA Código Autarquias Lei n.º Peso CGE Valor % 2/ Lichinga ,0 2,3 NIASSA Cuamba ,0 1, Metangula ,0 0, Marrupa ,0 0,8 Sub-total ,0 5, Pemba ,0 2,1 CABO Montepuez ,0 1,2 DELGADO Mocímboa da Praia ,4 0, Mueda ,0 0,7 Sub-total ,7 4, Nampula ,0 7, Angoche ,0 1,7 NAMPULA Ilha de Moçambique ,0 1, Nacala ,0 3, Monapo ,0 1, Ribáuè ,0 1,3 Sub-total ,0 15, Quelimane ,0 3, Gúruè ,0 1,6 ZAMBÉZIA Mocuba ,0 1, Milange ,0 0, Alto Molócuè ,0 0,8 Sub-total ,0 7, Tete ,0 2,7 TETE Moatize ,0 0, Ulónguè ,0 0,4 Sub-total ,0 3, Chimoio ,0 3,8 MANICA Manica ,0 0, Catandica ,0 0, Gondola ,0 0,7 Sub-total ,0 5, Beira ,0 9,8 SOFALA Dondo ,0 1, Marromeu ,0 0, Gorongosa ,5 0,9 Sub-total ,5 13, Inhambane ,0 2,4 INHAMBANE Maxixe ,0 2, Vilanculo ,0 1, Massinga ,0 0,6 Sub-total ,0 6, Xai-Xai ,0 2, Chibuto ,0 1,6 GAZA Chókwè ,0 0, Mandlacaze ,0 0, Macia ,0 0,7 Sub-total ,0 6, Matola ,0 9,5 MAPUTO Manhiça ,0 1, Namaacha ,0 0,9 Sub-total ,0 11,7 CIDADE DE MAPUTO Maputo ,0 19,5 Total Fonte: Mapa L da Lei n.º 2/2010, de 27 de Abril, e Mapa IX-1 a IX-11 da CGE de ,9 100,0 VI-14

15 6.5.5 Concessão de Subsídios Nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 14 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, compete a este Tribunal, no âmbito do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado, apreciar, entre outras matérias, as subvenções, subsídios, benefícios fiscais, créditos e outras formas de apoio concedidos, directa ou indirectamente. Para cumprir o desiderato acima indicado, apresenta-se, a seguir, a evolução da execução dos subsídios. Quadro n.º VI.12 Evolução da Execução dos Subsídios ( Em mil Meticais) Subsídios Var. Var. Var. Var. Peso Às Empresas: , , , ,0 68,4 Televisão de Moçambique , , , ,0 26,3 Rádio Moçambique , , , ,0 38,7 Hidráulica de Chókwè , , , ,0 3,4 Carbomoc ,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 Aos Preços: , , , ,0 31,6 Transportes P. de Maputo , , , ,5 21,2 Transportes P. da Beira , , , ,0 10,4 Total , , , ,1 100,0 Crescimento da despesa face ao ano base Taxa de Inflação Anual Crescimento da taxa de inflação no período 10,3 26,3 40,0 64,0 8,2 10,3 3,25 12,7 22,9 35,6 41,3 41,3 Fonte: Anexo Informativo 4 da CGE de 2009 e 2010 Taxa de inflação média acumulada entre 2006 e 2010: {(1,082*1,103*1,0325*1,127)-1}*100=38,9% Verifica-se, neste quadro que, em matéria de subsídios e no ano em apreço, foram gastos mil Meticais, tendo sido alocados mil Meticais (68,4%) às empresas e mil Meticais (31,6%), aos preços. De uma forma global, os valores dos subsídios registaram um crescimento nominal anual de 10,3%, em 2007, 14,5%, em 2008, 10,9%, em 2009 e 17,1%, em As taxas de crescimento dos subsídios estiveram sempre acima da inflação ocorrida em cada ano, sinal de que, em termos reais, houve um efectivo crescimento da despesa neste domínio. O crescimento nominal dos subsídios, no período em análise, foi de 64% e a inflação acumulada de 38,9%. Os subsídios às empresas e aos preços, em 2010, cresceram 15% e 22%, respectivamente. Quanto aos subsídios pagos às empresas, em 2010, destacam-se, pelo seu peso, os concedidos à Rádio Moçambique, E.P., com 38,7%, e à Televisão de Moçambique, E.P., com 26,3%. No que tange aos preços, a empresa Transportes Públicos de Maputo beneficiou de 21,2% e os Transportes Públicos da Beira, de 10,4%. Da auditoria realizada à empresa Rádio Moçambique apurou-se que, para além dos mil Meticais que lhe foram disponibilizados, sob a forma de subsídios, esta recebeu, ainda, mil Meticais, no âmbito de projectos de investimento, perfazendo um total de mil Meticais. VI-15

16 Os mil Meticais foram registados na CGE como execução do orçamento do Gabinete de Informação (GABINFO), relativamente aos projectos GPM02-02-GPM Grandes Reparações de Emissores-RM (7.650 mil Meticais) e GPM02-02-GPM Conclusão da Obra do Centro de Produção Padronizado de Xai-Xai ( mil meticais), quando deveriam ter sido contabilizadas na verba Transferências de Capital Instituições Autónomas, por tratar-se de uma subvenção para a aquisição de Bens de Capital. Relativamente a este assunto, em sede do contraditório, o Governo afirmou que os mil Meticais disponibilizados à Rádio Moçambique foram contabilizados como execução do Gabinete de Informação, pelo facto de aquele valor destinar-se à realização de investimentos da responsabilidade do Governo, como são os casos de grandes reparações de emissores e construção do Centro Padronizado de Xai-Xai. O registo, no GABINFO, da execução dos fundos pela Rádio Moçambique, E.P., constitui desvio de aplicação, nos termos do estabelecido no n.º 1 do artigo 78 do Título I do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças. Ademais, incorreu-se em infracção financeira, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 3 do artigo 93 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, a qual preceitua que constitui infracção financeira a violação das normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos, bem como da assunção, autorização ou pagamento de despesas públicas ou compromissos. O Tribunal Administrativo reitera que esta despesa, sendo da responsabilidade do Governo, deveria ter sido registada no Sector 6518-EGE-Despesas de Capital, o qual se destina aos pagamentos de construções, reabilitações, aquisição de maquinaria e equipamentos Execução da Componente Investimento do Orçamento No quadro a seguir, verifica-se que na Componente Investimento foram gastos mil Meticais. Deste valor, mil Meticais (81%) correspondem às despesas de Âmbito Central, mil Meticais (13,8%) às do Provincial, mil Meticais (4,4%) ao Distrital e mil Meticais (0,8%) ao Autárquico. Quadro n.º VI.13 Distribuição das Despesas de Investimento por Tipo de Financiamento Âmbito Interno Financiamento Peso Externo Peso Central , , ,0 Provincial , , ,8 Distrital , , ,4 Autárquico ,7 0 0, ,8 Total , , ,0 Fonte: Mapas IV-1,2,4,5,6,7 da CGE de 2010 (Em mil Meticais) Do quadro acima, pode-se observar que da execução das despesas por tipo de financiamento, mil Meticais (54,1%) correspondem ao financiamento externo, dos quais mil Meticais foram gastos no Âmbito Central e o remanescente, no provincial e distrital, não tendo, o nível autárquico, beneficiado deste tipo de financiamento. Total Peso VI-16

17 Quanto ao financiamento interno, mil Meticais do total de mil Meticais foi para o nível Central e o remanescente ( mil Meticais) para o Provincial, Distrital e Autárquico. De seguida, é analisada a evolução das Despesas de Investimento financiadas com fundos internos e externos, no quinquénio. Quadro n.º VI.14 - Evolução das Despesas de Investimento no Quinquénio Financiamento Valor Peso Valor As Despesas de Investimento cresceram 129,9%, no quinquénio, tendo a comparticipação do financiamento interno crescido 206,2% e a do externo 89,8%. Verifica-se, ainda, que o investimento, no quinquénio, variou positivamente de milhões de Meticais, de 2009, para milhões de Meticais, em 2010, o que representa um crescimento de 23,6%. Do quadro acima, verifica-se que a representatividade dos donativos, por sua vez, conheceu um crescimento até 2008, começando a decair, a partir daí, acusando, face aos respectivos anos anteriores, quebras da ordem dos 2,2 pontos percentuais, em 2009 e de 8,9 pontos percentuais, em Ainda do Quadro n.º VI.14, nota-se que o peso dos empréstimos externos, depois de ter registado diminuições sucessivas, até ao exercício de 2008, começou a ganhar expressividade a partir desse ano, aumentando o seu peso, face aos respectivos anos anteriores, em 4,1 pontos percentuais em 2009 e 1 ponto percentual em Execução da Componente Investimento, Segundo a Classificação Económica Peso Interno , , , , ,9 206,2 Externo , , , , ,1 89,8 Donativos , , , , ,2 107,4 Empréstimos , , , , ,9 62,1 Total , , , , ,0 129,9 Crescimento Anual da Despesa Total 29,8 14,9 24,7 23,6 Crescimento Anual das Despesas Financiadas com Empréstimos Externos -21,6-4,1 64,4 31,1 Fonte: CGE ( ) (Em milhões de Meticais) Var. Peso Peso Peso Valor Valor Valor 10/06 Os dados relativos à execução da Componente Investimento do Orçamento, tanto do financiamento interno como do externo, referentes ao ano de 2010, são ilustrados no Quadro n.º VI.15. Em termos globais, a taxa de execução das despesas financiadas com fundos internos foi de 92,6% e de 68,1% a das financiadas com os externos. Por sua vez, a execução das Despesas Correntes com fundos internos, foi de 95,4%, enquanto a das Despesas de Capital situou-se em 91,8%. VI-17

18 Quadro n.º VI.15 Despesas de Investimento - Âmbito Central Financiamento Interno e Externo Financiamento Interno Financiamento Externo Total CED Designação Dotação Execução % Dotação Execução % Dotação Execução % Peso Final Final Final 1 Despesas Correntes , , ,3 36,6 Despesas com o , , ,1 5,6 11 Pessoal 12 Bens e Serviços , , ,9 30,5 14 Transferências Correntes , , ,4 0,5 2 Despesas de Capital , , ,0 63,4 21 Bens de Capital , , ,9 58,6 Transferências de 22 Capital , , ,2 4,8 Outras Despesas de 23 Capital , ,5 0,0 Total , , ,5 100 Fonte: Mapa IV-1 da CGE 2010 (Em mil Meticais) Por outro lado, do total executado de mil Meticais das Despesas de Investimento, com os fundos externos, as Despesas Correntes registaram uma taxa de 72% e as de Capital, 65,2%. Pela sua representatividade, conforme se alcança do citado Quadro n.º VI.15, são de destacar as despesas em Bens de Capital (58,6%) e em Bens e Serviços (30,5%) Execução das Despesas de Investimento, Segundo a Classificação Orgânica - Âmbito Central No Quadro n.º VI.16, mais adiante, é apresentada a evolução das Despesas de Investimento de Âmbito Central, no período , com base numa amostra cuja representatividade foi de 83,1%, em 2007, 82,5%, em 2008, 71,7%, em 2009 e 72,9%, em O crescimento das despesas das instituições indicadas no quadro foi de 47,6% no quadriénio (tomando como base 2007), sendo de 6,4%, em 2008, 7%, em 2009 e 29,7%, em Das instituições que registaram níveis de crescimento mais elevados, no período , destacam-se o Ministério das Obras Públicas e Habitação, com 342,9% e o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), com 229,5%. Em 2010, o Ministério das Obras Públicas e Habitação (141,2%) e o Fundo de Estradas (com 69,6%), registaram o crescimento anual mais significativo. Em contrapartida, o Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA, os Ministérios da Energia e da Saúde e a Administração Regional das Águas do Sul executaram, em 2010, valores inferiores aos do ano anterior. Em termos de peso, verifica-se que, em 2010, ao Fundo de Estradas corresponde 26% do total, ao Ministério da Educação e Cultura, 12,3%, ao Ministério da Saúde, 7,5% e o VI-18

19 Ministério das Obras Públicas e Habitação, 7,2%. As outras entidades que integram a amostra, apresentam um peso igual ou inferior a 6,1%. Nota-se que a participação do Fundo de Estradas, no investimento total anual, diminuíu de 2007 a 2008, mudando essa tendência em 2010, ano em que o seu peso subiu de 19,6% (registado em 2009), para 26%. O Ministério da Administração Estatal, depois de ter atingido uma representatividade, em 2007 e 2008, de 1,5% e 3,3%, respectivamente, baixou, 1,3%, em 2009 e 1,2%, em O peso do Ministério da Saúde passou de 17,7%, em 2007, para 12,3%, em 2009 e 7,5%, em VI-19

20 CED Ministério da Administração Estatal 2601 Ministério da Planificação e Desenvolvimento 2704 Unidade Técnica da Reforma da Administração Financeira do Estado Quadro n.º VI.16 Execução das Despesas de Investimento Segundo a Classificação Orgânica Âmbito Central Instituições Var. Var. Financiamento Peso Financiamento Peso Financiamento Peso Financiamento Interno Externo Total Interno Externo Total 08/07 Interno Externo Total 09/08 Interno Externo Total , ,6 3, ,3 1, , , ,9 1,2 36, , ,4 1, ,6 1, , , ,4 1,2-19, , ,4 1, ,9 1, , , ,7 1,2-18, Ministério da Agricultura , ,4 4, ,3 2, , , ,9 3,0 30, Ministério da Energia , ,3 5, ,9 3, , , ,2 1,7 39, Ministério das Obras Públicas e Habitação , ,9 4, ,8 3, , , ,2 7,2 342, Fundo de Estradas , ,8 22, ,8 19, , , ,6 26,0 79, Administração Regional de Águas do Sul 4763 Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água 5001 Ministério da Educação e Cultura , ,8 1, ,4 0, , , ,2 0,4-63, , ,8 5, ,5 5, , , ,4 6,1 229, , ,6 14, ,0 12, , , ,8 12,3 71, Ministério da Saúde , ,3 11, ,2 12, , , ,8 7,5-28, Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA , ,7 2, ,5 1, , , ,8 0,7-48, Encargos Gerais do Estado , ,9 4, ,4 5, ,4 0, ,4 4,4 16,5 Amostra , ,4 82, ,0 71, ,7 72,9 47,6 Total Investimento/Central Fonte: CGE de Mapa IV , , , ,3 Var. 10/09 (Em mil Meticais) Peso Var. 10/07 VI-20

21 Execução da Componente Investimento, Segundo a Classificação Económica Âmbito Provincial Apresenta-se, no quadro a seguir, a execução das Despesas da Componente Investimento de Âmbito Provincial. Quadro n.º VI.17 Execução das Despesas de Investimento Âmbito Provincial Financiamento Interno Financiamento Externo Total CED Designação Dotação Dotação Dotação Execução % Execução % Execução % Peso Final Final Final 1 Despesas Correntes , , ,4 45,2 11 Despesas com o Pessoal , , ,8 21,3 12 Bens e Serviços , , ,9 20,4 14 Transferências Correntes , , ,5 3,4 2 Despesas de Capital , , ,3 54,8 21 Bens de Capital , , ,2 54,4 22 Transferências de Capital , , ,0 0,2 23 Outras Despesas de Capital , , ,3 0,3 Total , , ,8 100,0 Fonte: Mapa IV-2 da CGE 2010 Em termos globais, a execução das Despesas de Investimento financiadas com fundos internos foi de mil Meticais e as com fundos externos, de mil Meticais, representando 99,7% e 64,4% das respectivas dotações. A execução das Despesas Correntes foi de 80,4% e as de Capital de 79,3%. Quanto ao peso, 45,2% correspondem às Despesas Correntes e 54,8% às de Capital. Nas Correntes, destacam-se as Despesas com o Pessoal, com 21,3%, seguidas de Bens e Serviços, com 20,4% Execução da Componente Investimento - Âmbito Distrital (Em mil Meticais) O Quadro n. VI.18 evidencia as Despesas da Componente Investimento de Âmbito Distrital, focalizando os distritos com as taxas de execução abaixo de 50% nas despesas financiadas com fundos externos. VI-21

22 Quadro n.º VI.18 - Despesas de Investimento Âmbito Distrital (Em mil Meticais) Financiamento Total Peso Secretarias Distritais Interno Externo Dotação Execução % Dotação Execução % Dotação Final Execução % Final Final Mopeia , ,7 0,9 Morrumbala , ,8 1,0 Mutarara , ,9 1,0 Cheringoma , ,6 0,6 Marínguè , ,2 0,7 Homoíne , ,8 1,1 Jangamo , ,8 1,0 Inhassoro , ,8 0,8 Funhalouro , ,8 1,2 Mabote , ,2 0,9 Total de Amostra , ,6 9,3 Total Âmbito Distrital , , ,8 100,0 Fonte: Mapa IV-07 da CGE 2010 A execução total destas Secretarias Distritais situou-se em 60,6%, com o financiamento externo a registar 17,4% e o interno, 100% Execução da Componente Investimento das Autarquias No Quadro n.º VI.19, é apresentada a execução das Despesas de Investimento de Âmbito Autárquico, com financiamento interno, que foi de 98,8%. Quanto ao peso na execução, distinguem-se os municípios da Cidade de Maputo, com 14,8%, da Beira, com 8,5%, da Matola, com 7,8%, e de Nampula, com 5,5%. VI-22

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