XI - PATRIMÓNIO DO ESTADO Enquadramento Legal

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1 XI - PATRIMÓNIO DO ESTADO 11.1 Enquadramento Legal A Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, dispõe, no n.º 2 do artigo 48, que o Governo deve apresentar, como anexo à Conta Geral do Estado, o inventário consolidado do Património do Estado. Nos termos da alínea l) do artigo 3 do Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2007, de 9 de Agosto, constitui Património do Estado o conjunto de bens de domínio público e privado, e dos direitos e obrigações de que o Estado é titular, independentemente da sua forma de aquisição. Este património é regido pelo correspondente regulamento, aprovado pelo Decreto n.º 23/2007, de 9 de Agosto, o qual se aplica a todos os órgãos e instituições do Estado, incluindo as autarquias locais, empresas do Estado, institutos e fundos públicos dotados de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e as representações do País no exterior, conforme o previsto no n.º 1 do artigo 2 do mesmo regulamento. Segundo o preceituado no n.º 1 do artigo 29, conjugado com o disposto nas alíneas d), e), f) e k) do artigo 3, ambos do regulamento supra citado, o inventário do Património do Estado abrange todos os bens de uso especial ou indisponível, do domínio privado do Estado, do domínio público e o património cultural, de utilização permanente, com vida útil superior a um ano, cujo valor de aquisição seja igual ou superior a 350,00 Meticais, e que não se destinem à venda, nomeadamente, móveis, animais, veículos e imóveis. Conforme resulta da conjugação do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 39 do Regulamento do Património do Estado, o Inventário Geral do Património do Estado deve ser feito em todos os anos que terminam em 0 ou 5, salvo se o Ministro que superintende a área das Finanças autorizar a realização do mesmo fora deste período. No processo de inventariação dos bens pelos organismos do Estado, é observado, também, o Diploma Ministerial n.º 78/2008, de 4 de Setembro, que aprova o Classificador Geral de Bens Patrimoniais e as Fichas de Inventário de Bens Móveis e Imóveis, Veículos, Livros e Publicações e Animais, bem como as instruções para o seu preenchimento. No âmbito do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado, o Tribunal Administrativo aprecia, dentre outras matérias, o inventário do património do Estado, pelo estabelecido na alínea c) do n.º 2 do artigo 14 da Lei n.º 14/2014, de 14 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 8/2015, de 6 de Outubro, concernente à organização, funcionamento e processo da Secção de Contas Públicas do Tribunal Administrativo. O Tribunal pronuncia-se, assim, no presente capítulo, sobre a informação relativa ao Património do Estado, constante da CGE de Para efeitos desta apreciação, foram verificados os conteúdos do Anexo Informativo 7 da Conta, realizadas auditorias a diversos órgãos e instituições do Estado e solicitadas informações adicionais à Direcção Nacional do Património do Estado, entidade que, nos termos do artigo 3 do seu Regulamento Interno, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 94/2012, de 14 de Junho, do Ministro das Finanças, tem como funções, dentre outras, as seguintes: XI-1

2 a) Coordenar o Subsistema do Património do Estado; b) Organizar o cadastro dos bens do domínio público do Estado; c) Organizar o tombo dos bens imóveis do Estado; e) Proceder à consolidação anual do inventário do património do Estado, bem como as variações ocorridas; f) Proceder, nos anos que terminem em 0 e 5, o inventário geral dos bens patrimoniais do Estado, incluindo aquisições públicas; g) Propor normas e instruções regulamentares pertinentes sobre os bens patrimoniais do Estado, incluindo aquisições públicas; h) Promover concursos para a venda de bens abatidos dos organismos e instituições do Estado; j) Verificar os processos de contas de bens patrimoniais dos órgãos e instituições do Estado; k) Fiscalizar a observância de todas as normas e instrumentos sobre a gestão do património do Estado; l) Preparar, no domínio do Património do Estado, a informação necessária à elaboração da Conta Geral do Estado Considerações Gerais O Inventário do Património do Estado, com referência a 31 de Dezembro, é apresentado no Anexo Informativo 7 da CGE de Este anexo desdobra-se nos seguintes Sub-anexos: Anexo Relatório Analítico do Inventário do Património do Estado; Anexo Mapa Comparativo dos Exercícios Económicos de e 2015; Anexo Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado; Anexo Mapa Consolidado do Inventário Orgânico, integrando os Órgãos e Instituições da Administração Directa do Estado, bem como os Institutos e Fundos Públicos; Anexo 7.5 Mapa Resumo do Inventário Orgânico do Património do Estado, por categoria de bens (móveis, veículos e imóveis); Anexo Mapa Consolidado do Inventário Territorial; Anexo Mapa Resumo Consolidado do Inventário Territorial; Anexo Mapa Consolidado dos Bens Patrimoniais Inventariáveis das Empresas Públicas; Anexo Mapa do Inventário do Património Autárquico; Anexo Mapa Resumo do Inventário do Património Autárquico. O Anexo Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado continua sem incluir o inventário das Empresas Públicas e das Autarquias, embora o Governo, em sede do XI-2

3 Contraditório do Relatório e Parecer sobre a CGE de 2013, tenha informado que o mesmo seria incorporado a partir do exercício de Este mapa deveria agregar todo o património do Estado, por categoria de bens, independentemente dos órgãos onde se localizam. Em resposta ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE em análise, o Governo afirmou que até a Conta Geral do Estado do exercício económico de 2010, constavam do Anexo 7.3 dados do património das Empresas Públicas e Autarquias Locais. No entanto, com o melhoramento do e-inventário com vista a permitir a operacionalização de outras funcionalidades que irão compor o Módulo do Património do Estado, tais como: a Incorporação Via Directa, Abates e Movimentação, o Anexo 7.3 passou a apresentar apenas informação referente aos órgãos de administração directa do Estado. Sendo esta a intenção, o referido anexo deveria ter uma designação que deixasse claro que se trata, apenas, do inventário dos Órgãos e Instituições de Administração Directa do Estado, incluindo os Institutos e Fundos Públicos. Há a referir que esta apresentação do mapa de inventário por classificação do tipo do bem, sem a distinção do órgão ou território (Anexo 7.3) é feita apenas para estes organismos, o que não acontece em relação às Empresas Públicas e Autarquias. O inventário do Património do Estado continua a ser elaborado no ambiente e-sistafe, através da aplicação e-inventário. Conforme se extrai do Relatório Analítico do Património do Estado, o Governo está a envidar esforços para que, brevemente, se implemente o Módulo de Gestão do Património do Estado, pacote completo, no qual será registado todo o ciclo de vida de um determinado bem, proporcionando, deste modo, uma gestão patrimonial eficaz, eficiente, transparente e atempada. Na CGE em apreço, o Governo apresenta o Inventário Geral realizado no exercício económico de 2015, em cumprimento do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 39 do Regulamento do Património do Estado, que dispõem que tal inventário deve ter lugar em todos os anos que terminem em 0 ou 5, salvo se o Ministro que superintende a área das Finanças autorizar a realização do mesmo fora deste período. Tendo em conta este inventário, o Governo incorporou, pela primeira vez, na CGE de 2015, a informação referente aos abates. No entanto, as Desvalorizações, Reavalições ou Outras Alterações e Obras ou Reparações que, também, deveriam ter sido tomadas em consideração, ainda não foram incluídos nas correspondentes colunas do Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado. A este propóposito, em resposta ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE em análise, o Executivo afirmou que os referidos dados fazem parte do pacote do Módulo de Gestão do Património do Estado, que está sendo desenvolvido por fases. A realização do Inventário Geral, em 2015, permitiu a recuperação de bens que não estavam devidamente contabilizados no e-inventário, como património do Estado, incrementando, desta forma, as actualizações de bens móveis em 1.450,8% e veículos, em 515,8%, relativamente ao ano de 2014, o que demonstra fragilidade no controlo e registo de bens no e- Inventário, por parte das instituições às quais estão afectos. Por outro lado, embora se tenham registado esses níveis elevados de actualizações nos bens móveis e veículos, nos imóveis, o acréscimo foi, apenas, de 17,5%, permitindo, globalmente, o aumento do Património Líquido em 33,8%. Neste caso, o efeito deste Inventário Geral, no XI-3

4 Património Líquido, foi pouco significativo, em relação ao levantamento geral de 2010, que causou um crescimento, nesse património, de 166,7%, conforme se detalha no ponto do presente relatório. Assim, a variação de 132,9 pontos percentuais, para menos, no Inventário Geral realizado em 2015, revela que após o levantamento geral de 2010, o Executivo passou a ter mais rigor 1 na inventariação dos bens no momento da sua aquisição e controlo dos que permaneciam fora do inventário contabilístico, nas diversas instituições do Estado. Da aferição da informação de diversas fontes, apresentada nesta Conta, constata-se que existem divergências entre os imóveis indicados como inventariados no ponto 2 do Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental, os da tabela de Evolução do Património do Estado no Quinquénio e os apurados dos Mapas Consolidados do Inventário do Património do Estado (Anexos 7.4, 7.8 e 7.9, respectivamente, Orgânico, das Empresas Públicas e Autarquias). Não obstante ter-se realizado o Inventário Geral, em 2015, o Executivo não faz menção ao ponto de situação de registo e regularização dos títulos de propriedade dos imóveis do Estado. Relativamente a esta matéria, o Governo, respondendo ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE em análise, formulado por este Tribunal, apresentou a informação que permitiu a elaboração da tabela a seguir. Tabela XI.1 - Situação de Registo de Imóveis do Estado no Quinquénio Imóveis Acumulado Acumulado 2015 Identificados Inventariados (Até) (A) Títulos Regularizados (no ano) (B) Pendentes de Regularização (até) Representatividade (%) (B)/(A) 10,5 24,7 31,5 29,2 54,9 1,5 22,3 Fonte: Anexos Informativos 7.1, 7.4 da CGE ( ) e Pedido de Esclarecimentos. 10,5 = 214/2.033* ,7 = 597/( )* ,9 = 2.295/4.182* ,5 = 705/( )*100. 1,9 = 164/( )* ,2 = 779/( )* ,3 = 2.459/11.032*100. Na tabela, observa-se que o grau de registo/regularização dos imóveis do Estado, acumulado até 2015, foi de 22,3%, inferior, assim, ao nível geral apurado em 2014 (54,9%). Em 2015, o nível de regularização foi, apenas, de 1,5%. Neste caso, apesar de ter sido realizado o seminário 2 nacional com vista à reflexão e harmonização dos procedimentos sobre o registo dos imóveis, em que participaram Conservadores de Registo Predial das capitais provinciais de todo o País, Chefes do Gabinete Central das capitais provinciais, Chefes de Departamento do Património das DPPF s e do Ministério da Economia e Finanças, Técnicos de Urbanização e Cadastro do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e Técnicos da Direcção Nacional do Património do Estado, 1 Em comparação com o Inventário Geral realizado em Conforme consta das páginas 16 e 17 do Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental da CGE de XI-4

5 os resultados foram pouco precisos, ao se registar esse baixo nível de regularização dos títulos de propriedade dos referidos bens (1,5%), em No que respeita a este assunto, no exercício do Contraditório, o Executivo informou que decorrem acções de regularização dos registos junto das respectivas Conservatórias. Tendo em conta o baixo nível de regularização dos títulos de propriedade dos imóveis a favor do Estado, infere-se a necessidade de o Governo envidar esforços, em articulação com os demais intervenientes neste processo, por forma a reverter o cenário. Verifica-se, nos Anexos 7.4, 7.8 e 7.9 da CGE de 2015, que o Património Bruto, as Diminuições Patrimoniais e o Património Líquido, apurados a 31 de Dezembro, tiveram um incremento de 29,5%, 25,6% e 33,8%, respectivamente. Ainda, no mesmo ano, tem-se que o rácio entre o valor global das amortizações acumuladas e do património bruto, é de 48,0% 3, o que mostra a existência de bens, no e-inventário, em estado adiantado de depreciação. Da informação da mesma fonte, constatou-se que os Acréscimos Patrimoniais evoluíram 31,1%, em relação ao ano anterior, e representaram 23,0% e 44,2%, no Património Final Bruto e Líquido, respectivamente, como se dá conta no ponto , deste capítulo. Conforme se apurou nos mapas de despesa VI a XII da CGE de 2015, no exercício em apreço, os valores despendidos na compra de bens inventariáveis decresceram 68,8% 4, comparativamente ao ano de Das auditorias efectuadas, apurou-se que no exercício económico de 2015, embora se tenha realizado o Inventário Geral, na maior parte das entidades auditadas por este Tribunal, o inventário não está harmonizado, havendo divergências entre os valores mantidos nos registos contabilísticos das mesmas e os inseridos no e-inventário da respectiva UGB, do ambiente e- SISTAFE, como se dá conta no Quadro n.º XI.11, adiante. Conclui-se, ainda, das mesmas acções, que prevalece a falta de regularização dos títulos de propriedade, em nome do Estado, e de apólices de seguro dos imóveis e veículos, que tem sido referida, pelo Tribunal Administrativo, nos seus relatórios e pareceres. Estes factos demonstram que a informação da CGE do ano de 2015, no concernente ao Inventário do Património do Estado, não reflecte, com exactidão, a situação patrimonial, em preterição do estabelecido no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, segundo o qual a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira Valores Despendidos na Aquisição de Bens Patrimoniais ao Longo do Quinquénio ( ) No Quadro n.º XI.1, a seguir, é apresentada a evolução dos valores despendidos na aquisição de bens inventariáveis, apurados dos Mapas VI a XII das respectivas Contas, no quinquénio em análise. 3 ( / )* ( )/ *100. XI-5

6 Quadro n.º XI. 1 Evolução dos Valores Despendidos na Aquisição de Bens Patrimoniais de 2011 a 2015 (Em mil Meticais) CED Designação Componente Funcionamento Bens Instalações e Equipamentos Militares , Material Duradouro de Escritório , Fardamento e Calçado , Ferramenta de Uso Duradouro , Material Duradouro para Ensino e Formação , Material Duradouro para Desporto , Material Duradouro para Informática , Software de Base , Material de Cama, Banho e Mesa , Material Duradouro para Copa e Cozinha , Bandeiras e Flâmulas , Outros Bens Duradouros ,76 0 Bens de Capital Construções Maquinaria, Equipamento e Mobiliário , Meios de Transporte , Software de Aplicação , Animais , Outros Bens de Capital , Sub-total , Componente Investimento (Financiamento Interno e Externo) 0 Bens Instalações e Equipamentos Militares Material Duradouro de Escritório Fardamento e Calçado Ferramenta de Uso Duradouro Material Duradouro para Ensino e Formação Material Duradouro para Desporto Material Duradouro para Informática Software de Base Material de Cama, Banho e Mesa Material Duradouro para Copa e Cozinha Bandeiras e Flâmulas Outros Bens Duradouros Bens de Capital Construções Acabadas Maquinaria, Equipamento e Mobiliário Meios de Transporte Software de Aplicação Animais Demais Bens de Capital-Bens Imóveis Sub-total Total Despendido Total da Execução Total Despendido/Execução Total (%) PIB Total Despendido/PIB (%) Fonte: Mapas VI a XII das CGE's de ,9 17,7 24,6 13,6 4, ,7 7,2 9,5 5,9 1,6 Como se dá conta neste quadro, em 2015, a despesa em bens inventariáveis foi de mil Meticais, representando 4,8% do valor total despendido no ano, dos quais mil Meticais correspondem à execução da Componente Funcionamento e mil Meticais, de Investimento. XI-6

7 Tendo-se gasto, em 2014, o valor de mil Meticais, o dispêndio de 2015 representa uma redução de mil Meticais (68,8%), consequência da contenção da despesa pública. Em 2015, as despesas na aquisição de bens patrimoniais representam 1,6% do PIB, valor mais baixo do quinquénio, que correspondeu, assim, a uma redução de 4,3 pontos percentuais, comparativamente ao exercício económico de 2014 (5,9%). Em 2011, 2012 e 2013, este peso foi de 8,7%, 7,2% e 9,5%, respectivamente No exercício económico de 2015, tal como nos anos anteriores, não se tomou em consideração o âmbito Autárquico, pois, dos mapas de execução orçamental, continua sem constar a informação referente aos gastos efectuados pelos municípios, na aquisição de bens patrimoniais. Da mesma forma, não estão incluídas as empresas públicas, em virtude de, na CGE, não estarem desagregados os valores despendidos por elas na compra de bens inventariáveis. Como anexo à CGE, em relação a estas entidades, apenas, consta um resumo de receitas, despesas e saldos, por força do previsto nos artigos 48 e 49 da Lei n. º 9/2002, de 12 de Fevereiro Evolução do Património do Estado no Quinquénio Em termos globais, de 2011 a 2015, o valor do Património do Estado sempre evoluiu, tendo atingido, no último ano, mil Meticais de Património Bruto e mil Meticais das Amortizações Acumuladas, o que permitiu o apuramento do Património Líquido, de mil Meticais, conforme o Quadro n.º XI.2, que se segue. XI-7

8 Quadro n.º XI.2 Evolução do Património do Estado no Quinquénio (Em mil Meticais) Bens (1) Valor Variação % Valor Variação % Valor Variação % Valor Variação % Bruto , , , ,9 Móveis Amort. Acumuladas , , , ,2 Líquido , , , ,1 Bruto , , , ,5 Veículos Amort. Acumuladas , , , ,8 Líquido , , , ,2 Bruto , , , ,0 Imóveis Amort. Acumuladas , , , ,4 Líquido , , , ,0 Bruto , , , ,5 TOTAL Amort. Acumuladas , , , ,1 Líquido , , , ,8 Fonte: Anexos informativos 7.4, 7.8 e 7.9 da CGE ( ). XI-8

9 Em termos percentuais, a evolução do património, no quinquénio em referência, foi de 128,4% 5, 135,9% 6 e 121,9% 7, para o Património Bruto, Amortizações Acumuladas e Património Líquido, respectivamente. Em 2015, o crescimento foi de 29,5%, para o Património Bruto, 25,1%, para as Amortizações Acumuladas e 33,8%, para o Património Líquido. Embora, no exercício económico de 2015, o crescimento do Património Líquido seja superior ao Património Bruto, em 4,3 pontos percentuais 8, no Quinquénio , o Património Bruto cresceu 6,5 pontos percentuais 9. Há a referir que Património Líquido teria crescido mais se no âmbito do Inventário Geral realizado em 2015, tivesse sido feita a reavaliação de bens que embora expirado o seu período de vida útil, ainda se mantêm em condições de utilização, nos diversos organismos do Estado aos quais estão afectos. No que tange a este assunto, em sede do Contraditório o Governo, acolhendo a observação, informou que está a trabalhar no desenvolvimento do Módulo do Património do Estado, que irá trazer as reavaliações contabilisticamente aceites. Afirma, ainda, que procedeu à reavaliação administrativa, atribuindo uma nova data de aquisição e mantendo do custo histórico de aquisição dos bens. A manutenção do custo histório de aquisição dos bens, no e-inventário, quando estes activos estão totalmente amortizados, sobrevaloriza o património do Estado. À semelhança do exercício económico anterior, em 2015, o rácio entre o valor das Amortizações Acumuladas ( mil Meticais) e do Património Bruto ( mil Meticais) continua elevado (48,0% 10 ), o que indicia que parte considerável dos bens patrimoniais encontra-se em estado adiantado de depreciação. De seguida, é apresentada a situação detalhada do Património Bruto, Diminuições Patrimoniais e Património Líquido Do Património Bruto O valor do Património Bruto Final, que resulta do somatório dos valores apurados dos mapas consolidados do Inventário dos Organismos de Administração Directa do Estado, incluindo Institutos e Fundos Públicos (Anexo 7.4), das Autarquias (Anexo 7.8) e das Empresas Públicas (Anexo 7.9), com referência a 31 de Dezembro de 2015, é de mil Meticais. Em relação ao montante de mil Meticais, apurado em 2014, há um aumento de mil Meticais (29,5%), conforme se demonstra no Quadro n.º XI.3, adiante. 5 [( )/ ]* [( )/ ]* [( )/ ]* ,8% - 29,5% ,4% - 121,9%. 10 ( / )*100. XI-9

10 O ligeiro crescimento de 0,2 pontos percentuais 11, verificado entre 2014 e 2015, permite concluir que o efeito do Inventário Geral teve fraca contribuição no Património Bruto, neste último ano. No quadro e gráfico seguintes, apresenta-se a evolução do Património Bruto, por categoria de bens ,5% - 29,3% XI-10

11 Quadro n.º XI.3 Evolução do Valor Global Bruto do Património do Estado no Quinquénio (Em mil Meticais) Tipo Variação Variação CGE de 2011 Peso CGE de 2012 Peso CGE de 2013 Peso CGE de 2014 Variação CGE de 2015 Variação (2)-(1) (3)-(2) Peso Peso (4)-(3) (4)-(3) Saldo Final Saldo Final Saldo Final Saldo Final Saldo Final Valor % Valor % (1) % (2) % (3) % (4) % Valor % (4) % Valor % 1-Móveis , , , , , , , , ,9 2-Veículos , , , , , ,3 10, , , ,5 3-Imóveis , , , , , , , , ,0 Total , , , , ,5 Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). Gráfico n.º XI. 1 - Evolução do Peso do Património Bruto do Estado 90% 80% 82,6% 83,5% 81,2% 82,4% 80,8% 70% 60% 50% 40% Móveis Veículos Imóveis 30% 20% 10% 11,6% 10,8% 12,1% 10,6% 5,7% 5,7% 6,7% 6,9% 8,6% 10,5% 0% Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). XI-11

12 No quadro e gráfico anteriores, observa-se que, por tipo de artigos, os bens móveis apresentaram, sucessivamente, variações progressivas de 19,4%, 32,6% e 34,7%, nos correspondentes anos de 2012, 2013 e No exercício económico de 2015, deu-se o maior aumento do quinquénio, de 60,9%. Os veículos registaram, igualmente, crescimento, em 2015, na ordem de 28,5%. De 2012 a 2014, os acréscimos foram de 12,2%, 26,2% e 13,5%, respectivamente. Os imóveis tiveram taxas de crescimento de 22,4%, em 2012, de 9,6%, em 2013, de 31,3%, em 2014 e de 27,0%, em Quanto ao peso, os imóveis destacam-se em todo o período, representando 82,6%, 83,5%, 81,2%, 82,4% e 80,8%, em 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015, na mesma ordem. Os veículos, no exercício em apreço, tiveram o peso de 10,5%, próximo ao registado em 2014, 10,6%. Nos anos de 2011 a 2013, constituiram a segunda categoria de bens, com 11,6%, 10,8%, 12,1%, respectivamente. Enquanto isso, os bens móveis, ao longo do quinquénio em consideração, apresentaram a menor participação no total do Património Bruto, com pesos variando entre 5,7% e 8,6% Das Diminuições Patrimoniais Até ao exercício de 2014, as diminuições patrimoniais apresentadas no Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado compreenderam, apenas, as Amortizações Acumuladas. Na Conta Geral do Estado de 2015, foram incorporados, pela primeira vez, os Abates, na sequência do Inventário Geral realizado no mesmo ano. No entanto, faltou evidenciar-se a informação referente às Desvalorizações. No exercício económico em apreço, as Diminuições Patrimoniais somaram mil Meticais, dos quais mil Meticais (99,6%) são correspondentes às Amortizações Acumuladas e mil Meticais (0,4%), aos abates, como se dá conta no Quadro n.º XI.4. Conforme se detalha no mesmo quadro, em 2015, a evolução das Diminuições Patrimoniais, em termos relativos, foi de 25,6%. No quinquénio em referência, os exercícios económicos de 2013 e 2015 registaram taxas de crescimento de 9,7% e 25,6%, contra as de 22,3% e 40,6%, apuradas nos anos precedentes, respectivamente, de 2012 e XI-12

13 Quadro n.º XI.4 Evolução do Valor Global das Diminuições Patrimoniais no Quinquénio (Em mil Meticais) Tipo Variação Variação CGE de 2011 Peso CGE de 2012 Peso CGE de 2013 Peso CGE de 2014 Variação CGE de 2015 Variação (2)-(1) (3)-(2) Peso Peso (4)-(3) (5)-(4) Saldo Final Saldo Final Saldo Final Saldo Final Saldo Final Valor % Valor % (1) % (2) % (3) % (4) % Valor % (5) % Valor % 1-Móveis , , , , , , , , ,1 Amortizações Acumuladas , , , , , , , , ,2 Abates 0 0,0 0 0, , , , Veículos , , , , , , , , ,3 Amortizações Acumuladas , , , , , , , , ,8 Abates 0 0,0 0 0, , , , Imóveis , , , , , , , , ,4 Amortizações Acumuladas , , , , , , , ,4 Abates 0 0,0 0 0, , , , Total , , , , , , , , ,6 Amort. Acumuladas , , , , , , , , ,1 Abates , Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). XI-13

14 Por tipo de bens, as variações das Diminuições Patrimoniais dos móveis foram, em 2015, de 56,1%, contra 29,3%, do ano anterior. Em 2012 e 2013, foi a categoria de bens que mais se depreciou, assumindo as taxas de 39,5% e 42,1%, respectivamente. Os veículos, com uma variação de 21,3%, constituem o tipo de bens que menos se depreciou, à semelhança do exercício económico de 2014, que tinham registado a taxa mais baixa (18,2%). Nos anos de 2012 e 2013, as variações foram de 35,1% e 34,3%, respectivamente. Por último, as Diminuições Patrimoniais dos imóveis registaram, em 2014, uma variação de 48,4%, a maior do período de 2011 a No exercício de 2015, registaram 23,4%. Nos anos de 2012 e 2013, os imóveis foram a categoria de bens que menos se depreciou, com taxas de 18,5% e 1,5%, na mesma ordem. Quanto ao peso, os imóveis continuam a evidenciar-se ao longo do período, com taxas variando entre 70,9%, atingidos em 2013, e 79,0% alcançados, em Isto justifica-se por constituírem a categoria de bens que envolvem montantes elevados no Património Bruto e Líquido do Estado. Os veículos, no quinquénio em consideração, apresentaram uma participação que varia entre 15,1% e 20,5%, no total das Diminuições Patrimoniais, enquanto os bens móveis, como nos outros anos, assumem a menor expressão, conforme se evidencia no quadro anterior e no gráfico a seguir. Gráfico n.º XI. 2 - Evolução do Peso das Diminuições Patrimoniais no Quinquénio % 80% 70% 79,0% 76,6% 70,9% 74,8% 73,5% Móveis 60% 50% Veículos 40% Imóveis 30% 20% 10% 15,1% 5,9% 6,7% 16,7% 20,5% 20,5%% 8,7% 8,0% 9,9% 16,6% 0% Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). XI-14

15 Do Património Líquido No exercício económico de 2015, o valor global do Património Líquido do Estado apurado foi de mil Meticais, registando um incremento de 33,8%, relativamente ao ano anterior, sendo a maior variação do quinquénio em análise, conforme se ilustra no Quadro n.º XI.5, a seguir. Esta variação foi influenciada, em grande medida, pelas actualizações feitas aos bens, no âmbito do Inventário Geral realizado em 2015, que representaram 33,8% 12 do montante Global do Património Líquido do Estado, conforme se verá no ponto do presente relatório. 12 ( / )*100. XI-15

16 Quadro n.º XI.5 Evolução do Valor Global do Património Líquido do Estado no Quinquénio (Em mil Meticais) Tipo Variação Variação CGE de 2011 CGE de 2012 CGE de 2013 CGE de 2014 Variação CGE de 2015 Variação (2)-(1) (3)-(2) (4)-(3) (5)-(4) Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso Valor % Valor % (1) % (2) % (3) % (4) % Valor % (5) % Valor % 1-Móveis , , , , , , , , ,1 2-Veículos , , , , , , , , ,2 3-Imóveis , , , , , , , , ,0 Total , , , ,8 Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). Gráfico n.º XI. 3 - Evolução do Peso do Património Líquido do Estado 100% 90% 85,7% 89,7% 89,7% 90,0% 87,4% 80% 70% Móveis 60% 50% 40% 30% Veículos Imóveis 20% 10% 0% 8,6% 5,6% 4,8% 5,6% 5,1% 5,2% 5,9% 4,1% 7,6% 5,0% Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). XI-16

17 Observa-se, nos quadro e gráfico anteriores, que o valor dos bens móveis registou crescimento, ao longo do quinquénio, com taxas de 1,2%, em 2012, 20,7%, em 2013, 42,7%, em 2014 e, a mais acentuada, de 71,1%, alcançada no exercício de 2015, por conta do Inventário Geral realizado neste ano. Já os veículos apresentaram um comportamento oscilante pois, partindo de uma variação negativa de 22,6%, em 2012, no ano de 2013 cresceram 4,5%. Em 2014, voltaram a assinalar uma variação negativa, de 2,4%, tendo, em 2015, aumentado 64,2%, significando um incremento de 66,6 pontos percentuais 13. Os imóveis evoluíram a taxas de 25,5%, 12,3%, 23,5% e 30,0%, nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, respectivamente. Quanto ao peso, os imóveis representaram 85,7%, em 2011, 89,7%, em 2012 e 2013, 90,0%, em 2014, e 87,4%, em 2015, níveis que se explicam por esta ser a categoria de bens que envolve maiores montantes no Património Líquido global. Os bens móveis têm mantido uma certa consistência no seu peso relativo, variando entre 4,8% e 7,6%, tal como sucede nos veículos, cuja participação oscila entre 4,1% a 8,6%, de 2011 a Efeitos do Inventário Geral no Património Líquido do Estado Conforme foi referido, o Governo efectuou o Inventário Geral do Património do Estado, em 2015, que apresenta na CGE em análise, em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 39 do Regulamento do Património do Estado, que dispõe que tal inventário deve ser efectivado em todos os anos que terminem em 0 ou 5. Segundo consta do Anexo 7.1 da CGE de 2015, a realização desse inventário geral, em 2015, consistiu no levantamento e identificação de bens visando a aferição da sua existência física, para controlo e preservação do património público; actualização do saldo dos inventários consolidados dos exercícios anteriores, com enfoque na actualização dos registos administrativos e contabilísticos; a quantificação dos bens patrimoniais de acervo de cada órgão com o respectivo valor; a identificação das condições de conservação dos equipamentos e materiais pertinentes em uso ou sujeitos ao abate e à avaliação dos bens imóveis, assim como na correcção de dados dos bens mal classificados, bem como dos bens etiquetados sem registo no e-inventário. Tal como se evidencia no Quadro n.º XI.6, adiante, o levantamento geral permitiu o apuramento das actualizações de bens móveis no montante de mil Meticais, de veículos, mil Meticais, e imóveis, mil Meticais. O montante global dessas actualizações, de mil Meticais, representou 33,8% 14 no valor total do Património Líquido do Estado, ou seja, uma redução de 6,8 pontos percentuais, em relação ao peso apurado no levantamento geral realizado em 2010 (40,6%). Os imóveis, apesar de terem uma taxa de evolução relativamente baixa (17,5%), no que se refere às quantidades incorporadas no e-inventário, as suas actualizações aumentaram, consideravelmente, ao passar de imóveis, em 2014, para , em 2015, correspondendo a um acréscimo de imóveis (124,0%) incorporados, conforme se 13 64,2% - (-2,4%) / *100. XI-17

18 apurou dos Anexos 7.4, 7.8 e 7.9 (Mapas Consolidados do Inventário do Património Orgânico, das Empresas Públicas e das Autarquias, respectivamente). A seguir apresenta-se o Quadro n.º XI.6, que evidencia o Inventário Geral em comparação com o realizado no ano de XI-18

19 Quadro n.º XI.6 Efeitos do Inventário Geral do Património do Estado de 2010 e 2015 CGE de 2010 CGE de 2014 (Em mil Meticais) CGE de 2015 Tipo Saldo Final Sem I.G com I.G Peso Variação Saldo Final Peso Saldo Final Peso Variação (1) (2) % (2) - (1) % (3) % (4) % (4) - (3) % Actualizações , , , Móveis , , , ,8 Veículos , , , ,8 Imóveis , , , ,5 Património Final Líquido (B) , ,8 Móveis , , , , ,1 Veículos , , , , ,2 Imóveis , , , , ,0 Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE (2010, 2014 e 2015). I.G: Inventário Geral. XI-19

20 No quadro anterior, observa-se que, globalmente, as variações no Património Líquido, apuradas nos inventários gerais de 2010 e 2015, foram de 166,7% e 33,8%, respectivamente. Assim, o Inventário Geral de 2015 produziu uma variação menor no Património 15, em relação ao de Isto significa que a partir do levantamento geral de 2010, o Governo passou a ter melhor controlo dos bens no que se refere ao seu registo, após a aquisição, e incorporação dos que permaneciam fora do inventário contabilístico, nas diversas instituições do Estado. Gráfico n.º XI. 4 Efeito do Inventário Geral de 2010 e % 100% 95,0% 80% 79,7% Móveis 60% 40% Veículos 20% 13,2% 12,5% 7,8% Imóveis 0% -20% ,2% Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE (2010 e 2015) Análise do Processo de Inventariação Acréscimos Patrimoniais (Aquisições e Actualizações) Na presente Conta, os acréscimos patrimoniais corresponderam às aquisições e actualizações. Segundo o pronunciamento do Governo, no exercício do Contraditório da CGE de 2014, os outros itens como Reavaliações ou Outras Alterações e as Obras ou Reparações, serão incorporados com a operacionalização do Módulo do Património do Estado, cuja implementação da fase piloto está prevista para o exercício económico de Em 2015, os acréscimos patrimoniais somaram mil Meticais, dos quais mil Meticais (23,6%) são referentes às aquisições e mil Meticais (76,4%), às actualizações. Conforme o Quadro n.º XI.7, adiante, estes acréscimos representaram 23,0% no Património Final Bruto, consubstanciando um incremento de 0,3 pontos percentuais, em relação ao ano transacto. No Património Líquido tiveram uma participação de 44,2%, que corresponde a uma redução de 0,9 pontos percentuais, relativamente ao exercício económico de 2014, em que atingiram 45,1%. 15 o crescimento do Património Líquido em 2015, por conta do Inventário Geral, foi inferior, em 132,9 pontos percentuais, ao verificado em XI-20

21 Quadro n.º XI.7 Acréscimos no Património Bruto do Estado de 2011 a 2015 (Em mil Meticais) CGE de 2011 CGE de 2012 CGE de 2013 CGE de 2014 CGE de 2015 Variação Tipo Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso Saldo Final Peso (5)-(4) (1) % (2) % (3) % (4) % (5) % Valor % 1-Móveis , , , , , ,7 Aquisições , , , , , ,4 Actualizações , , , , , ,8 2-Veículos , , , , , ,7 Aquisições , , , , , ,3 Actualizações , , , , , ,8 3-Imóveis , , , , , ,4 Aquisições , , , , ,6 Actualizações , , , , , ,5 Total de Acrésc. Patrimoniais (A) , ,1 Aquisições , , , , , ,9 Actualizações , , , ,2 Património Final Bruto (B) ,5 Património Final Líquido (C) ,8 Peso (A)/(B) 20,8 17, ,0 22,7 23,0 23,9 Peso (A)/(C) 39,0 32, ,4 45,1 44,2 41,5 Fonte: Anexo Informativo 7 da CGE ( ). XI-21

22 Por categoria, os bens móveis e os veículos aumentaram a sua participação no total dos acréscimos, em relação ao ano anterior, ao passarem de 7,9% e 5,6% para 14,6% e 10,6%, de 2014, para 2015, respectivamente, como se infere do Quadro n.º XI.7. Os imóveis, decresceram de 86,5%, para 74,8%, no mesmo período Despesas em Bens Inventariáveis versus Inventariação À semelhança dos exercícios económicos anteriores, neste ponto, a análise é feita em relação aos valores gastos pelos órgãos e instituições da administração directa do Estado, incluíndo Institutos e Fundos Públicos, constantes dos Mapas I, I-01,VI, X, XI-03 e XII-05 das respectivas CGE s, bem como os montantes das aquisições do Mapa Consolidado do Inventário Orgânico (Anexo 7.4). Não se incluem, nesta avaliação, os montantes despendidos pelas Autarquias e Empresas Públicas, uma vez que os mapas de execução orçamental destas entidades não apresentam a desagregação do valor gasto na compra de bens inventariáveis. Como se observa no Quadro XI.8, a seguir, em 2015, a despesa feita pelos organismos e instituições do Estado, na compra de bens inventariáveis, foi de mil Meticais, significando uma diminuição de mil Meticais (68,1%), em relação ao ano de Todavia, os montantes registados no Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado, como aquisições do ano, e o Património Líquido, aumentaram, ao passar de mil Meticais e mil Meticais, em 2014, para mil Meticais e mil Meticais, em 2015, ou seja, um incremento de 69,2% e 42,9%, respectivamente, conforme se ilustra no Quadro n.º XI.8, abaixo. Quadro n.º XI.8 Comparação entre os Valores Despendidos e o Património Líquido Orgânico do Estado (Em mil Meticais) Designação Variação Variação Valor Valor % % (1) (2) (3) (4) (5)=(4)-(3) (6) (7)=(6)-(5) Património Líquido (A) , ,9 Valor Despendido (B) , ,1 Aquisições (C) , ,2 Peso (C)/(B)*100 6,3 9,9 26,8 26,5 27,9 140,4-26,9 Fonte: Anexos Informativos 7.4 e Mapas I, I-01,VI, X, XI-03 e XII-05 da CGE ( ). Tal como sucedeu em 2014, no exercício económico de 2015, o incremento do Património Líquido é explicado pelas actualizações efectuadas no âmbito do Inventário Geral, no montante de mil Meticais 16, respeitantes à incorporação, no inventário do património do Estado, de bens adquiridos em anos anteriores que não foram inventariados nos respectivos anos de aquisição. Estes acréscimos representaram 44,4% 17 no valor global deste património e 83,8% 18, no total dos acréscimos patrimoniais desses organismos. No quadro a seguir, é apresentado o detalhe dos valores gastos em verbas de bens inventariáveis, comparados com os da coluna de aquisições do Anexo 7.4 da CGE de Valor registado na coluna das Actualizações do Anexo Informativo / * / *100. XI-22

23 Quadro n.º XI.9 Mapa Comparativo entre o Anexo 7.4 e as Despesas em Bens Inventariáveis Código Designação Investimento Funcionamento Central Provincial Distrital Central Provincial Distrital (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)=( ) (8) (9)=(8)-(7) (10)= (8)/(7) 21 Bens de Capital Construções ,1 213 Meios de Transporte ,0 212 Maquinaria, Equipamento e Mobiliário Total Coluna de Aquisições (Anexo 7.4) Diferença (Em mil Meticais) Nível de Inventariação (%) 214 Demais Bens de Capital- Bens Imóveis Bens Instalações e Equipamento Militar , Fardamento e calçado Software de Base Material de Cama, Banho e Mesa Bandeiras e Flámulas Total ,4 Fonte:Mapas VI-01 a VI-10; VII-01 a VII-11; VIII-01 a VIII-10; X-01 a X-10; XI-01- a XI-11 e XII-01 a XII-10, e Anexo Informativo 7.4, da CGE No exercício em apreço, às verbas Maquinarias, Equipamento e Mobiliário e Demais Bens de Capital deduziram-se as sub-verbas Bens em Fabricação/Produção e Melhoramentos Fundiários, respectivamente, por se enquadrarem em bens não acabados e serviços, por isso, não inventariáveis. Observa-se, no Quadro n.º XI.9, que em 2015, o nível geral de inventariação situou-se em 140,4%, resultando um acréscimo de 113,9 pontos percentuais, relativamente ao ano anterior que foi de 26,5%. Este aumento é consequência do incremento do grau de inventariação de imóveis integrados na verba Construções e de veículos, na verba Meios de Transporte, cujas taxas foram de 662,1% e 211,0%, respectivamente, em Em relação a 2014, em que os níveis de inventariação destas categorias de bens foram de 173,2%, e 49,2%, respectivamente, registase um acréscimo, na mesma ordem, de 448,9 e 161,8 pontos percentuais. Na categoria dos bens móveis, a inventariação foi de 84,4%, consubstanciando um acréscimo de 72 pontos percentuais, comparativamente ao exercício económico de Ainda assim, o nível geral de inventariação de 140,4%, apurado em 2015, ou seja, o montante registado no e-inventário, como aquisições, ser superior às despesas realizadas nas verbas de bens inventariáveis, não significa celeridade no processo de inventariação, pois há várias entidades que não procederam à inventariação dos bens no momento da aquisição, conforme XI-23

24 se evidencia no Quadro n.º XI.11, adiante. Neste caso, o elevado nível de inventariação pode estar influenciado pela: a) Aquisição de bens, pelos organismos do Estado, através das contas bancárias, em que se depositam receitas que não transitam pela CUT e nem se faz a prestação de contas à DNCP, para efeitos de incorporação da despesa, por rubrica, no mapa Demonstrativo Consolidado do e-sistafe. A título elucidativo, o Fundo de Estradas adquiriu bens no montante de ,83 Meticais, com base na conta bancária n.º Millennium bim (Conta de Receitas), dos quais digitou no e-inventário ,03 Meticais; b) Inventariação dos imóveis do Estado entregues em 2015, cujos pagamentos ocorreram em anos anteriores. Nos anos em que foram feitos tais pagamentos, as despesas eram classificadas na Construções em Curso Resultado das Auditorias No exercício económico de 2015, foi realizado o Inventário Geral, em cumprimento do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 39 do Regulamento do Património do Estado, que dispõem que tal inventário deve ter lugar em todos os anos que terminem em 0 ou 5, salvo se o Ministro que superintende a área das Finanças autorizar a realização do mesmo fora deste período. Não obstante a realização desse inventário, prevalecem, no geral, as situações que vêm sendo mencionadas por este Tribunal, nos seus relatórios anteriores, nomeadamente, a não actualização do Inventário, o preenchimento incorrecto/incompleto das Fichas de Inventário, a falta de aposição das etiquetas de identificação nos bens, não regularização dos títulos de propriedade dos imóveis e veículos a favor do Estado, assim como a não celebração dos contratos de seguro, a inexistência dos bens nos locais de afectação, entre outras. A este respeito, a resposta do Governo, em sede do Contraditório, foi de que vai reforçar a monitoria do processo de preenchimento das fichas, bem como, manter actualizado o inventário. Alude, ainda, no mesmo documento, que relativamente a veículos, o facto de estarem registados em nome do Ministério da Economia e Finanças, este procedimento não constitui nenhuma violação às regras de registo nos termos previstos no artigo 11 do Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2007, de 09 de Agosto, contudo, as viaturas quando adquiridas por outras entidades, o título de propriedade deve imediatamente ser registado em nome desta. Os veículos a que o Tribunal Administrativo se refere são os que ostentam os títulos de propriedade ainda a favor dos fornecedores. Mas, também, os veículos alocados a outros organismos e instituições do Estado, cujos títulos de propriedade permanecem em nome do Ministério da Economia e Finanças, deveriam ser regularizados em nome daqueles, pois, nos termos do estatuído no n.º 2 do artigo 58 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, compete às próprias entidades onde se localizam os bens e direitos patrimoniais velar pela correcta inventariação e gestão do património que lhes está afecto. Por outro lado, é responsabilidade da DNPE Verificar os processos de contas de bens patrimoniais dos órgãos e instituições do Estado, bem como Fiscalizar a observância de XI-24

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