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1 PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE 2011 I. ENQUADRAMENTO LEGAL Competência e Prazos Nos termos do plasmado na alínea a) do n.º 2 do artigo 230 da Constituição da República, compete ao Tribunal Administrativo emitir o Relatório e o Parecer sobre a Conta Geral do Estado. O presente Parecer é relativo à Conta Geral do Estado do exercício económico de Em conformidade com o preceituado no n.º 1 do artigo 50 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, a Conta deve ser apresentada pelo Governo à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo, até 31 de Maio do ano seguinte àquele a que a mesma respeite. O Relatório e o Parecer do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado devem ser enviados à Assembleia da República até ao dia 30 de Novembro do ano seguinte àquele a que a Conta Geral do Estado seja concernente, de acordo com o número 2 do mesmo artigo. É na observância dos comandos normativos acima citados e do disposto no n.º 3 do artigo 50 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que o Tribunal Administrativo, reunido em Plenário, emite o presente Parecer sobre a Conta Geral do Estado relativa ao exercício económico de Âmbito do Parecer De acordo com o estabelecido no n.º 2 do artigo 14 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente à organização, funcionamento e processo da Secção de Fiscalização das Receitas e Despesas Públicas e do Visto do Tribunal Administrativo, este órgão, em sede do Parecer, aprecia, designadamente: a) A actividade financeira do Estado, no ano a que a Conta se reporta, nos domínios patrimonial e das receitas e despesas; b) O cumprimento da Lei do Orçamento e legislação complementar; c) O inventário do património do Estado; PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

2 d) As subvenções, subsídios, benefícios fiscais, créditos e outras formas de apoio concedidos, directa ou indirectamente. No Parecer, o Tribunal pronuncia-se relativamente ao cumprimento dos princípios e das regras específicas da elaboração da Conta Geral do Estado, estatuídos no artigo 46 da Lei do SISTAFE, à conformação do seu conteúdo e estrutura ao prescrito nos artigos 47 e 48 da mesma lei e à observância das normas e procedimentos concernentes à execução do Orçamento do Estado e registo das suas operações. As regras relativas à execução do Orçamento do Estado de 2011 estão fixadas na Lei n.º 1/2011, de 5 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado daquele ano, bem como na Lei n.º 9/2011, de 13 de Junho, que altera os limites orçamentais da Lei n.º 1/2011, de 5 de Janeiro. A Circular n.º 01/GAB-MF/2011, de 5 de Janeiro, do Ministro das Finanças, define os procedimentos a serem observados na administração e execução do Orçamento do Estado para o exercício de 2011, e as Circulares n.º 01/GAB-VMF/2010, de 27 de Setembro, e a n.º 01/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, ambas do Vice-Ministro das Finanças, estabelecem as regras e procedimentos a observar no encerramento dos exercícios de 2010 e 2011, respectivamente, de harmonia com o artigo 28 da lei que cria o SISTAFE. Por sua vez, o Decreto n.º 4/2011, de 1 de Abril, atribui aos órgãos e instituições do Estado competências para procederem a alterações (transferências e redistribuições) de dotações orçamentais em cada nível, no uso das competências que lhes são conferidas pelos artigos 6 e 7 da Lei n.º 1/2011, de 5 de Janeiro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2011, e pelo artigo 28 e n.ºs 2 e 3 do artigo 34, ambos da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro. São tidos em conta, ainda, na execução da Despesa, os seguintes diplomas: o Regulamento do SISTAFE, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, e o da Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de Maio, o Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, as Instruções sobre a Execução do PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

3 Orçamento do Estado, aprovadas pela Direcção Nacional da Contabilidade Pública (DNCP), em 31 de Outubro de 2000, publicadas no BR n.º 17, II Série, de 25 de Abril de 2001, e, finalmente, as Instruções de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, publicadas no BR n.º 52, I Série, de 30 de Dezembro de 1999, e as Instruções de Execução Obrigatória do Tribunal Administrativo, publicadas no BR n.º 39, I Série, de 29 de Setembro de II. CONSIDERAÇÕES GERAIS Tendo em vista a emissão do Relatório e do Parecer a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 230 da Constituição da República, o Tribunal Administrativo analisou a Conta Geral do Estado referente ao exercício económico de 2011 e realizou auditorias a diversos órgãos e instituições, aos níveis central, provincial, distrital e autárquico, para certificar os dados nela contidos. Não obstante os progressos registados e como foi apurado nas auditorias efectuadas, persiste a não canalização, às Direcções de Áreas Fiscais (DAF s), das Receitas Próprias e Consignadas, por algumas instituições e organismos do Estado que as arrecadam. Por esta razão, nem todas as receitas destas duas rubricas ingressaram na Conta Única do Tesouro (CUT) e algumas delas nem sequer constam da CGE. De acordo com o princípio de Universalidade, consagrado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao património do Estado devem nele ser obrigatoriamente inscritas. O sistema de arquivo, nas entidades, ainda é deficiente, situação que dificulta a localização, com eficiência, simplicidade e rapidez, dos documentos atinentes aos seus orçamentos e à execução das suas actividade e constitui uma violação do disposto no n.º 1 do artigo 90 das Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública, aprovadas pelo Decreto n.º 30/2001, de 15 de Outubro, conjugado com a alínea d) do n.º 7.1 das Instruções Sobre a Execução do Orçamento do Estado, da Direcção Nacional da Contabilidade Pública, de 31 de Outubro de 2000 (BR n.º 17, II Série, de 25 Abril de 2011). PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

4 Foram executadas despesas em verbas inapropriadas, nuns casos, e não elegíveis nos projectos em que foram contabilizados, noutros, o que constitui desvio de aplicação, nos termos do estipulado no n.º 1 do artigo 78 do Capítulo VIII, Título I, do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, e inobservância do Classificador Económico da Despesa, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 103/2001, de 20 de Junho, do Ministro das Finanças. Há registo de execução de projectos sem inscrição no Orçamento do Estado, o que contraria o princípio de Universalidade preconizado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo a qual Todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas, e o estatuído no n.º 2 do artigo 15 da mesma lei, que preceitua que a despesa, para ser assumida, ordenada ou realizada deverá estar devidamente inscrita no Orçamento do Estado. Foram pagas, por operações de tesouraria, despesas que, pela sua natureza, deveriam estar inscritas no Orçamento e realizadas por conta deste, caso fossem cumpridos, rigorosamente, os princípios, normas e regras de elaboração e execução do Orçamento do Estado, preconizados na Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE e no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos. No Anexo do Património do Estado da CGE 2011 não estão reflectidos os bens das Empresas Públicas e das Autarquias. Parte significativa dos organismos e instituições do Estado ainda não foi abrangida pela aplicação informática e-património, integrada no ambiente e-sistafe. Algumas vezes, não foram cumpridas as normas e procedimentos legais, na celebração de contratos de pessoal, de fornecimento de bens, de prestação de serviços, de empreitada de obras públicas e de arrendamento. PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

5 III. CONSTATAÇÕES E RECOMENDAÇÕES 3.1 Execução do Orçamento da Receita Constatações Da aferição dos registos respeitantes à arrecadação da receita, nas auditorias efectuadas sobre a Conta em apreço, constatou-se que: a) A previsão das Receitas Próprias e Consignadas está a ser feita em valores muito díspares dos montantes da efectiva arrecadação, o que revela alguma deficiência nos mecanismos usados para estimá-las; b) À semelhança dos anos anteriores, o Governo continua sem observar o prazo do reembolso do IVA; c) As receitas provenientes da alienação de imóveis do Estado são depositadas numa conta bancária da Direcção Nacional do Património do Estado (DNPE), sem especificação da natureza de cada movimento, o que dificulta a identificação dos depositantes, bem como os processos de alienação a que respeitam; d) Persiste a não canalização das Receitas Próprias e Consignadas às Direcções de Áreas Fiscais, por algumas instituições do Estado, infringindo-se, deste modo, o plasmado nas alíneas f), g) e h) do artigo 9 e no n.º 1 do artigo 12 da Circular n.º 01/GAB-MF/2010, de 06 de Maio de 2010, do Ministro das Finanças, que obriga as instituições do Estado a proceder à entrega da receita cobrada através da Guia M/B nas Direcções de Áreas Fiscais (DAF s) e Unidades dos Grandes Contribuintes (UGC s), até ao dia 10 do mês seguinte ao da cobrança ou no dia útil seguinte. Constitui, também, infracção financeira típica, a não liquidação, cobrança ou entrega, nos cofres do Estado, das receitas devidas, em consonância com o estabelecido na alínea a) do n.º 3 do artigo 93 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo; e) No âmbito das auditorias às Direcções de Áreas Fiscais foi constatada a existência de sujeitos passivos que beneficiaram de incentivos fiscais mas que, por um lado, PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

6 dos seus processos não constam os respectivos Termos de Autorização ou Contratos de Concessão dos benefícios fiscais e, por outro, não declararam os seus rendimentos e muito menos apresentaram as correspondentes declarações de tais benefícios fiscais Recomendações Na sequência das constatações acima referidas, recomenda-se que: a) As receitas a arrecadar sejam estimadas tendo em conta os dados estatísticos disponíveis, de modo a serem mais ajustadas à realidade de cada instituição; b) Sejam envidados esforços para o cumprimento do prazo do reembolso do IVA fixado no n.º 8 do artigo 21 do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pela Lei n.º 32/2007, de 31 de Dezembro; c) Nos pagamentos relativos à alienação dos imóveis do Estado, sejam adoptados procedimentos que obriguem à comunicação imediata, pelos adjudicatários, das transferências e depósitos por si efectuados, nas contas da Direcção Nacional do Património do Estado, com a indicação dos respectivos processos de alienação; d) Sejam criados mecanismos que permitam o cumprimento do prazo do reembolso do IVA estipulado nas alíneas f), g) e h) do artigo 9 e no n.º 1 do artigo 12 da Circular n.º 01/GAB-MF/2010 e demais legislação pertinente; e) Sejam adoptados mecanismos que obriguem os sujeitos passivos, com direito a benefícios fiscais, a prestar as informações referidas no n.º 3 do artigo 2 do Código dos Benefícios Fiscais, aprovado pela Lei n.º 4/2009, de 12 de Fevereiro, e a cumprir o previsto no artigo 13 do Decreto n.º 19/2005, de 22 de Junho, que aprova o Regulamento do Procedimento de Fiscalização Tributária. 3.2 Execução do Orçamento da Despesa Constatações Compulsada a informação relativa à execução da Despesa, obtida nas auditorias e a registada na Conta Geral do Estado de 2011, apurou-se que: PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

7 a) Nalgumas entidades auditadas, alguns comprovativos das despesas efectuadas com Receitas Próprias e Consignadas não foram disponibilizados, para a verificação; b) Os arquivos dos processos de despesa das entidades auditadas continuam, nalguns casos, sem estar devidamente organizados; c) Foram executadas despesas em verbas inapropriadas, nuns casos, e não elegíveis nos projectos em que foram contabilizados, noutros, o que constitui desvio de aplicação, conforme o estipulado no n.º 1 do artigo 78 do Capítulo VIII, Título I, do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, e inobservância do Classificador Económico da Despesa, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 103/2001, de 20 de Junho, do Ministro das Finanças; d) Continuam a ser executados projectos sem inscrição no Orçamento do Estado, o que contraria o princípio de Universalidade consagrado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, segundo o qual Todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao património do Estado devem nele ser obrigatoriamente inscritas e o estatuído no n.º 2 do artigo 15 da mesma lei, de acordo com o qual a despesa, para ser assumida, ordenada ou realizada deverá estar devidamente inscrita no Orçamento do Estado; e) À semelhança do ano anterior, verificou-se uma baixa taxa de execução e/ou a não execução dos projectos financiados por fundos externos, condicionada pelo atraso nos desembolsos dos financiamentos por tal via; f) Por conta do Orçamento de 2011, há registo, em algumas entidades auditadas, de pagamentos de despesas de anos anteriores (2009 e 2010) não inscritas nas verbas adequadas de Despesas por Pagar e/ou Exercícios Findos para suportá-las; g) Há registo, nas Ordens de Pagamento, de números de facturas não coincidentes com os dos próprios documentos comprovativos; h) Os salários e remunerações, de parte dos funcionários de algumas instituições auditadas, continuam a ser pagos por Adiantamento de Fundos, em violação do preceituado no n.º 1 do artigo 9 da Circular n.º 1/GAB-MF/2011, de 5 de Janeiro, PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

8 do Ministro das Finanças, relativa à Administração e Execução do Orçamento do Estado para 2011, que impõe a obrigatoriedade de pagamento de despesas pela via directa; i) Algumas instituições auditadas não preenchem os Livros Obrigatórios, quais sejam, o Livro de Controlo de Conta Bancária, de Controlo Orçamental, Numerador de Requisições (internas e externas) e de Controlo de Pagamentos; j) Nas secretarias distritais auditadas, apurou-se que não existe um adequado acompanhamento e monitoria da implementação dos projectos financiados pelo Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD) e do cumprimento da amortização do capital e pagamento dos correspondentes juros; k) Na celebração dos contratos de pessoal, fornecimento de bens, prestação de serviços, empreitada, consultoria e arrendamento, nalgumas entidades, não foram cumpridas as normas e procedimentos instituídos sobre esta matéria Recomendações Dadas as constatações acima indicadas, o Tribunal Administrativo recomenda: a) O cumprimento rigoroso do instituído no n.º 1 do artigo 4 da Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, atinente ao regime relativo à organização, funcionamento e processo da 3.ª Secção do Tribunal Administrativo, assim como do previsto no n.º 3 do artigo 62, relativo à Prestação de Contas das UGE s, do Título III do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, os quais estipulam que os comprovativos de despesa devem estar à disposição da inspecção dos órgãos competentes; b) A observância do estatuído na alínea d) do n.º 7.1 das Instruções Sobre a Execução do Orçamento do Estado, da Direcção Nacional da Contabilidade Pública, de 31 de Outubro de 2000, (BR n.º 17, II Série, de 25 de Abril de 2001), segundo a qual nenhum registo poderá ser efectuado sem a existência de documentos PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

9 comprovativos, que deverão ser arquivados por verbas e anos, de forma a ser possível a sua identificação; c) Que seja observado, na classificação e registo das despesas, o Classificador Económico da Despesa, aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 103/2001, de 20 de Junho, do Ministro das Finanças, e no caso dos projectos, sejam pagas apenas as despesas neles elegíveis; d) A inscrição, no Orçamento do Estado, dos projectos de investimento a implementar em cada ano, de modo a cumprir-se o princípio de Universalidade consagrado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que estatui que Todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas, assim como no n.º 2 do artigo 15 da mesma lei, que estabelece que a despesa, para ser assumida, ordenada ou realizada, deve estar inscrita no Orçamento do Estado; e) A melhoria do mecanismo de planificação, execução e registo das despesas, pelas entidades públicas; f) Que as despesas sejam registadas como execução do orçamento, no ano a que respeitam, em estrita obediência ao previsto no n.º 3 do artigo 15 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que preconiza que as despesas só podem ser assumidas durante o ano económico para que tiverem sido orçamentadas. As referentes a anos anteriores devem ser contabilizadas em rubrica específica no Orçamento do Estado, conforme dispõe o n.º 1 do artigo 83 do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF); g) A execução orçamental e financeira seja apresentada com exactidão, por forma a permitir que os dados obtidos nas entidades auditadas sejam consentâneos com os dos mapas Demonstrativos Consolidados por UGB do e-sistafe, cumprindo-se, assim, o determinado no artigo 45 e no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro; PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

10 h) Que seja cumprido, rigorosamente, o fixado na circular relativa à Administração e Execução do Orçamento do Estado que é aprovada em cada ano pelo Ministro das Finanças, que prevê a obrigatoriedade do pagamento de despesas pela via directa; i) Sejam escriturados os Livros Obrigatórios, em obediência do preceituado no n.º 2 da Circular n.º 02/GM-MF/2011, de 4 de Abril, do Ministro das Finanças, relativa aos Livros Obrigatórios de escrituração da despesa, de acordo com o qual, no caso da via indirecta, como todas as despesas são realizadas por intermédio de um gestor, com os recursos recebidos por AFU s ou de fundo de maneio, sem contabilização detalhada no Módulo de Execução Orçamental (MEX), há necessidade de escrituração dos Livros Obrigatórios; j) A observância das normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos, previstas na Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE, e seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n.º 23/2004, de 20 de Agosto, no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças; k) Sejam melhorados os mecanismos de monitoria da implementação dos projectos financiados pelo Fundo de Desenvolvimento Distrital; l) Na contratação de pessoal, fornecimento de bens, prestação de serviços e de empreitada de obras públicas, sejam observadas as regras e procedimentos fixados na Lei n.º 26/2009, de 29 de Setembro, no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pela Lei n.º 14/2009, de 17 de Março, no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de Maio, e demais legislação concernente. 3.3 Operações de Tesouraria Constatação Da aferição da documentação relativa às Operações de Tesouraria (OT), constatou-se que continuam a pagar-se, por movimentos extra-orçamentais, despesas que, pela sua natureza, PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

11 deveriam estar inscritas no Orçamento e realizadas por conta deste, caso fossem cumpridos, rigorosamente, os princípios, normas e regras para a elaboração e execução do Orçamento do Estado, preconizados na Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o SISTAFE e no Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos Recomendação Face à constatação retro enunciada, o Tribunal Administrativo recomenda que se cumpram, rigorosamente, os princípios, normas e regras para a elaboração e execução do Orçamento do Estado, evitando-se, assim, o recurso às Operações de Tesouraria, para a realização de despesas previsíveis e, por isso, passíveis de inscrição no Orçamento. 3.4 Movimento de Fundos das Contas Bancárias do Tesouro Constatações Da análise dos registos do movimento de fundos das contas bancárias do Tesouro, verificou-se que: a) Nem todos os saldos de Adiantamento de Fundos (AFU s) não utilizados em 2010 e 2011 foram devolvidos à Conta Única do Tesouro, pelas instituições e organismos do Estado auditados, em violação do estabelecido no n.º 1 do artigo 7 da Circular n.º 1/GAB-VMF/2010, de 27 de Setembro e no mesmo número e artigo da Circular n.º 1/GAB-VMF/2011, de 28 de Outubro, ambas do Vice-Ministro das Finanças, que determinam que os saldos de AFU s não utilizados em 2010 e 2011, devem ser anulados e os correspondentes recursos financeiros recolhidos à Conta Bancária de Receitas de Terceiros (CBRT) da Unidade Intermédia do Subsistema do Tesouro Público da Despesa (UI do STP-D) correspondente, para posterior transferência à Conta Única do Tesouro; b) As receitas próprias e consignadas nem sempre ingressaram na Conta Única do Tesouro e algumas delas nem sequer foram apresentadas na Conta Geral do Estado, em preterição do princípio de Universalidade, plasmado na alínea c) do n.º 1 do artigo 13 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, que estipula que todas as receitas e todas as PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

12 despesas que determinem alterações ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas; c) O saldo transitado para 2011, indicado no Mapa I da CGE de 2011 diverge do valor apurado pela auditoria. A falta de exactidão dos registos constitui violação do disposto no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que refere que a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira; d) Não foi identificada a base de incidência das comissões cobradas pelo Bank of Tokyo Mitsubishi (360 mil Meticais) e pelo Banco de Moçambique (2.834 mil Meticais), no montante global de mil Meticais; e) Da comparação entre a informação obtida durante a auditoria e a constante do Anexo Informativo 5 da CGE de 2011, foram apuradas diferenças de 150 mil Meticais e 21 mil Meticais, que resultam dos valores reembolsados pelo Fundo de Fomento para a Pequena Indústria e pelo Projecto PREI/BCI/2002, respectivamente, sem que tivessem sido apresentados os comprovativos dos depósitos efectuados, no devido tempo, para o correspondente registo; f) No Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental não se faz menção das taxas de licença de exploração provenientes da empresa mcel, no montante de 48,2 milhões de Meticais Recomendações Na sequência das constatações acima referidas recomenda-se: a) O cumprimento da obrigatoriedade contida na circular emitida pelo Vice-Ministro das Finanças, de reposição dos saldos, bem como as normas sobre a execução do Orçamento, da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, da lei que aprova o Orçamento do Estado de cada ano e as pertinentes disposições do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos; b) A criação e adopção de um sistema integrado de controlo e gestão das receitas que garanta o seu ingresso na Conta Única do Tesouro e registo na CGE; PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

13 c) Que se cumpra o princípio plasmado no n.º 1 do artigo 46 da lei que cria o SISTAFE, nos termos do qual A Conta Geral do Estado deve (...) ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira ; d) Que o Governo envide esforços no sentido de criar mecanismos que possibilitem o conhecimento e controlo efectivo das transacções que ocorrem nas suas contas bancárias; e) A implementação de mecanismos de registo e controlo das transacções, pela DNT, que permitam a produção, de forma tempestiva, de informação útil e fiável, em obediência aos princípios de clareza, exactidão e simplicidade, preconizados no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro. 3.5 Operações Relacionadas com o Património Financeiro do Estado e o Financiamento do Défice Orçamental Constatações Da análise feita às informações sobre a execução orçamental relativa às operações financeiras activas e passivas e ao financiamento do défice orçamental do ano de 2011, apurou-se que: a) Nas Operações Activas, há uma diferença de mil Meticais, entre o valor de mil Meticais da dotação apresentada na Lei n.º 9/2011, de 13 de Junho, Lei Rectificativa do Orçamento do Estado, e o do Mapa V da CGE de 2011, de mil Meticais; b) De uma amostra de 12 adjudicatários, da auditoria realizada à DNPE, sobre o exercício económico de 2011, apenas 2 pagaram, integralmente, o valor da alienação Recomendações Face às constatações retro enunciadas, o Tribunal Administrativo recomenda: PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

14 a) Que se cumpra, integralmente, o preceituado no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que dispõe que a CGE deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira; b) Que a DNPE accione mecanismos legais para que os adjudicatários das empresas alienadas pelo Estado cumpram, rigorosamente, as cláusulas contratuais e as respectivas tabelas de amortização Património do Estado Constatações No que ao Património do Estado diz respeito, as principais constatações são: a) No Anexo 7.3, da CGE de 2011, é indicado, apenas, o valor do património dos organismos e instituições do Estado (Património Orgânico), não se reflectindo, nele, os bens das Empresas Públicas e das Autarquias, como estipula a lei. Como consequência, o valor do património líquido, mencionado no Relatório Analítico sobre o Inventário Consolidado do Património do Estado, é de ,7 milhões de Meticais, quando o mesmo, incluindo o das Empresas Públicas e das Autarquias, seria de ,6 milhões de Meticais; b) De acordo com o Anexo 7.4 da CGE de 2011, parte significativa dos organismos e instituições do Estado ainda não foi abrangida pela aplicação informática e- Património, integrada no ambiente e-sistafe. Por outro lado, naquelas instituições auditadas que já foram abrangidas, verificaram-se deficiências no funcionamento da aplicação; c) À semelhança dos anos anteriores, no Mapa Consolidado do Inventário do Património do Estado, não foram incorporados os dados dos abates, reavaliações ou outras alterações e obras ou reparações ; PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

15 d) Não foram registados, também na presente conta, os bens do domínio público que segundo o Governo, na resposta ao Pedido de Esclarecimentos sobre a CGE de 2009, seriam incorporados no inventário de 2010; e) À semelhança dos anos anteriores, continuam a existir divergências entre os valores das aquisições registados nos mapas do inventário e os das despesas efectivamente realizadas pelos sectores, na compra de bens inventariáveis; f) Como vem sendo referido nos relatórios anteriores, continua o preenchimento incorrecto das Fichas de Inventário e classificação inapropriada de bens, assim como a falta de etiquetas nos bens, contratos de seguro e de regularização dos títulos de propriedade dos imóveis e veículos; g) Existem divergências entre os dados respeitantes ao inventário das entidades auditadas e os constantes do Mapa Consolidado do Património do Estado; h) Nalgumas entidades auditadas não foram localizados bens inventariados, no valor de ,50 Meticais Recomendações Face às constatações atrás mencionadas, recomenda-se: a) No registo da informação dos bens patrimoniais na CGE seja observado o estatuído no n.º 1 do artigo 46 da Lei n.º 9/2002, de 12 de Fevereiro, que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, de acordo com o qual a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira; b) A aplicação informática e-património, integrada no ambiente e-sistafe, seja implantada em todos os organismos do Estado, de modo a possibilitar o registo imediato dos bens e sejam eliminados os problemas até agora registados no seu funcionamento; c) Seja observado, na íntegra, o previsto no n.º 3 do artigo 40 do Regulamento do Património do Estado, que preconiza que do inventário consolidado deve constar a informação relativa às variações patrimoniais, tais como património inicial bruto e PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

16 líquido, aquisições, actualizações, reavaliações ou outras alterações, obras ou reparações, acréscimos e diminuições, amortizações do exercício e acumuladas, abates, património final bruto e líquido e variação bruta e líquida; d) Que se envidem esforços para a implementação do módulo do Património, de modo a ser possível o registo dos bens no momento da sua aquisição e a incorporação dos que pertencem ao domínio público; e) Que seja exercido maior controlo e rigor no preenchimento das Fichas de Inventário, no sentido de melhorar o cumprimento dos procedimentos plasmados no Diploma Ministerial n.º 78/2008, de 4 de Setembro, do Ministro das Finanças, que aprova os Suportes Documentais (Classificador Geral de Bens Patrimoniais e as Fichas de Inventário) e Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 23/2007, de 9 de Agosto; f) As entidades devem velar pelos seus bens, em cumprimento do fixado na alínea a) do número 2 do artigo 13 do Titulo I do Manual de Administração Financeira e Procedimentos Contabilísticos, aprovado pelo Diploma n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças, segundo o qual compete às Unidades Gestoras Beneficiárias do Subsistema do Património do Estado (UGB s do SPE) guardar e manter o património do Estado sob sua responsabilidade. PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

17 Sala de Sessões do Tribunal Administrativo, em Maputo, aos 29 de Novembro de Machatine Paulo Marrengane Munguambe, Juiz Conselheiro Presidente Amílcar Mujovo Ubisse, Juiz Conselheiro (Relator) Januário Fernando Guibunda, Juiz Conselheiro José Estêvão Muchine, Juiz Conselheiro Filomena Cacilda Maximiano Chitsonzo, Juíza Conselheira José Luís Maria Pereira Cardoso, Juiz Conselheiro David Zefanias Sibambo, Juiz Conselheiro Aboobacar Zainadine Dauto Changa, Juiz Conselheiro PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

18 João Varimelo, Juiz Conselheiro Paulo Daniel Comoane, Juiz Conselheiro José Maurício Manteiga, Juiz Conselheiro Isabel Cristina Pedro Filipe, Juíza Conselheira Rufino Nombora, Juiz Conselheiro PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

19 Pelo Ministério Público FUI PRESENTE Edmundo Carlos Alberto Vice-Procurador Geral da República PARECER SOBRE A CONTA GERAL DO ESTADO DE

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