Teoria e Exercícios Parte 03

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria e Exercícios Parte 03"

Transcrição

1 PF Turmas Todas Teoria e Exercícios Parte 03 Prof. Anderson Data de impressão: 08/04/11 ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO: UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO

2 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E ESTOQUES Há uma frase, em particular do autor, que cita o seguinte: Um ser humano não vive sem o coração e sem seus pulmões. O coração de uma empresa é o dinheiro e seus pulmões, os estoques. IUDÍCIBUS, MARTINS E GELBKE (2003, p. 115) tratam o assunto, principalmente relacionado à estoques, como bens intimamente ligados às principais áreas de operação das Cia s e envolvem problemas de administração, controle, contabilização e, principalmente, avaliação. No caso de Cia s industriais e comerciais, os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira, de forma que sua correta determinação no início e no fim do exercício é essencial para uma apuração adequada do lucro líquido do exercício. Os estoques nada mais são que bens tangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades. Normalmente os estoques são representados por: a) Itens que existem fisicamente em estoques, excluindo-se os que estão fisicamente na empresa, mas que são de propriedade de terceiros, seja por terem sido recebidos em consignação, seja para beneficiamento ou armazenagem por qualquer outro motivo; b) Itens adquiridos pela empresa, mas que estão em trânsito, a caminho da entidade, na data do balanço, quando sob condições de compra FOB, ponto de embarque (fábrica ou depósito do vendedor); c) Itens da empresa que foram remetidos para terceiros em consignação, normalmente em poder de prováveis fregueses ou outros consignatários, para aprovação e possível venda posterior, mas cujos direitos de propriedade permanecem com a sociedade; d) Itens de propriedade da empresa que estão em poder de terceiros para armazenagem, beneficiamento, embarque, etc. Conceitos Básicos Compra: Ato pelo qual uma empresa comercial adquire a propriedade sobre as mercadorias para revenda ou materiais para produção. Venda: Ato pelo qual a empresa vende ou revende suas mercadorias, produtos ou serviços, havendo a transferência de propriedade do fornecedor ao cliente. Devolução: Ato em que as mercadorias compradas retornam do cliente ao fornecedor, por não estarem de acordo com o pedido de compra. Deverá existir, na devolução, uma nota fiscal a fim de acompanhá-la, com a devida tributação gerada na compra, caso o comprador seja contribuinte do tributo (ICMS). Abatimento: Se o cliente estiver insatisfeito com a mercadoria adquirida, por culpa do fornecedor, e não julgar necessário devolvê-la pode o mesmo solicitar ao fornecedor um acordo e exigir um abatimento, evitando assim a devolução. Fatos como deterioração parcial, perda da qualidade, divergências técnicas, atrasos na entrega podem gerar abatimentos. Este ato não terá Nota Fiscal por ocorrer posteriormente à venda, sendo assim, não haverá tributação sobre o abatimento, visto que a mercadoria não circula. Desconto Incondicional (comercial): É aquele dado incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que não depende das condições de pagamento, e sim em função de outros fatores, tais como a qualidade adquirida, interesse promocional ou cliente preferencial. Este é concedido no ato da venda e aparece na nota fiscal. Assim, não haverá a incidência de ICMS sobre a parcela do desconto. Como exemplo, se a Empresa CLS vender para a empresa XYZ mercadorias no valor de R$ 500 com desconto incondicional de 10%, o total da nota será de R$ 450 (500 50). Para o Fornecedor (CLS) houve um Desconto Incondicional Concedido (Dedução da Receita Bruta) de R$ 50. Para o cliente (XYZ) houve um Desconto Incondicional Obtido de R$ 50. Existe também o Desconto Condicional (Despesa ou Receita Financeira) que ocorre em função de uma condição para o pagamento da duplicata, geralmente na antecipação do pagamento. Transferência: É a movimentação de mercadorias entre estabelecimentos componentes da mesma empresa (geralmente matriz e filial). Como há circulação de mercadorias, há também a incidência do ICMS. Consignação: É a remessa de mercadorias de propriedade da empresa para terceiros, os quais, de posse das mesmas, se encarregarão da sua venda, ganhando estes comissão. Para a proprietária das mercadorias, esta comissão será uma despesa operacional (comercial ou de vendas) por nome de Comissões Passivas. Para a empresa que tem a posse, tal comissão será uma receita (outras receitas operacionais) por nome de Comissões Ativas. Nota fiscal: Sempre que houver circulação de mercadorias, a qualquer título (venda, devoluções, remessa, consignação, transferências etc.) e, para as prestadoras de serviços, deve ser emitida nota fiscal. Para empresas varejistas comerciais, pode, em substituição da nota fiscal, ser emitido o Cupom Fiscal, através de equipamentos emissores deste documento. Duplicata: É um título de crédito comercial, usado em vendas a prazo. Recebe este nome, por possuir os mesmos dados principais da fatura (número de notas fiscais, valores de vendas, vencimentos). Quem emite a duplicata é o credor (vendedor ou fornecedor) e quem aceita é o devedor (comprador ou cliente). Aceite de Duplicata: É o ato pelo qual o cliente assina a duplicata, reconhecendo assim, a autenticidade da dívida. Caso o cliente não concorde com a duplicata, não dará o aceite. Fatura: Não é um título de crédito, mas é um documento comercial que comprova a venda a prazo efetuada ao mesmo cliente, o qual pode englobar uma ou mais notas fiscais. A FATURA deve ser emitida pelas empresas que realizam venda de mercadorias a prazo não inferior a 30 dias. Sua principal finalidade é informar ao cliente a relação de notas fiscais, para que o mesmo confira suas compras a prazo, e as datas em que o mesmo deverá efetuar o pagamento parcelado ou em quota única. Nota Fiscal Fatura: Pode ser usada quando se deseja evitar o trabalho do faturamento após a emissão das notas fiscais. Tal documento é, ao mesmo tempo, uma nota fiscal e uma fatura. Critério de avaliação O inciso II do Art. 183 da Lei 6.404/76 trata do critério básico de avaliação dos estoques, como segue: Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

3 Os direitos que tiverem por objetos mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo a valor de mercado, quando este for inferior. Cabe lembrar que esta provisão (para ajuste a valor de mercado), a partir de 01/01/1996 tornou-se indedutível conforme o Art. 13 da Lei 9.249/95, inciso I. Apuração do Custo de Aquisição Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS E GELBKE (2003, p. 119), a apuração do estoque é um dos aspectos mais complexos na contabilidade, não apenas por ser um dos ativos de maior significância, mas também pelo fato de sua determinação por um ou outro valor tem reflexo direto na apuração do resultado do exercício, e ainda, em face da grande quantidade de itens que normalmente compõe o estoque, cuja movimentação de entradas e saídas é constante. Logicamente, por ser extensa, trataremos aqui seus aspectos principais, considerando seus reflexos nas Demonstrações Contábeis. Componentes do custo Um primeiro aspecto a ser considerado sobre o custo de aquisição é saber o que representa e o que inclui tal custo. Os itens do estoque têm normalmente seu custo identificado pela documentação da compra (notas fiscais citadas anteriormente). Todavia, o conceito de custo de aquisição é que deve agrupar o preço do produto comprado, mais os custos incorridos adicionalmente, até estar o item no estabelecimento da empresa. Nesse sentido, os custos de embalagem, transporte e seguro, quando por conta da empresa, devem ser considerados como parte do custo de aquisição e debitados a tais estoques. No caso dos tributos, devem-se considerar: ICMS No caso de ser incluso no preço, ou pago, e não sendo recuperável fiscalmente, tal imposto deve integrar o custo de aquisição (caso das não contribuintes do ICMS como algumas prestadoras de serviços). No caso, todavia, em que o ICMS é fiscalmente recuperável, não deverá fazer parte dos estoques. IPI Este tributo não está incluso no preço da compra, mas é agregado ao valor da compra por ser um imposto por fora. Caso a empresa adquirente não seja contribuinte do IPI, este também deverá agregar o custo de aquisição. Do contrário, caso a empresa adquirente seja contribuinte, o valor do IPI não deverá fazer parte dos estoques. PIS Mediante a Lei /2002 o PIS deixou de ser um tributo cumulativo passando a ter um tratamento semelhante à não cumulatividade. Algumas empresas contribuintes do Imposto de Renda e da Contribuição Social com base no Lucro Real têm o direito de descontar do PIS devido o montante equivalente a 1,65% do valor das mercadorias e matérias-primas adquiridas no mês, desde que os bens adquiridos não sejam submetidos à incidência monofásica nem à substituição tributária. Nesse caso, o PIS equivalente à 1,65% do custo de aquisição, não deverá fazer parte dos estoques. COFINS A partir de Fevereiro de 2004, com base no Decreto Lei nº /12/2003 e IN SRF nº /12/2003, a COFINS (contribuição para financiamento da seguridade social) incidente sobre a compra de mercadorias ou materiais para o estoque, também deixou de ter o caráter cumulativo para empresas contribuintes do IR e CS pelo Lucro Real, podendo, assim como o PIS e o ICMS, ser recuperável. A alíquota para tal recuperação é de 7,6% sobre o custo de aquisição dos produtos. Este também não deverá fazer parte dos estoques. Lembrando que: - Atualmente, pela Constituição Federal, o IPI (Imposto s/ produtos Industrializados) e o ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) são os únicos impostos não cumulativos. Sendo assim, as empresas que cobram estes dois impostos em suas vendas (contribuintes), devem recolher este valor ao Estado e/ou à União, deduzidos do valor pago pelos mesmos quando da compra de mercadorias (comércio) ou materiais (indústria). Se o saldo dos impostos sobre as compras for maior que o saldo dos impostos sobre as vendas, haverá créditos contra o governo. Caso o saldo dos impostos sobre as compras for menor que o saldo dos impostos sobre as vendas, haverá débitos com o governo. - O ICMS é um tributo de competência estadual, chamado de por dentro, ou seja, já embutido no valor da operação. Porém, o IPI, tributo federal, é um imposto chamado de por fora, ou seja, não está incluso no valor da operação. O IPI somente será recuperável se a empresa adquirente também for CONTRIBUINTE do imposto. O mesmo ocorre para o ICMS. - O ICMS não incide sobre o valor da compra mais o IPI, SOMENTE sobre o valor da compra. - Todos os gastos assumidos pela empresa comercial para que as mercadorias adquiridas cheguem ao seu estabelecimento, devem integrar o custo de aquisição, tais como fretes, seguros e armazenagens. O frete e o seguro podem ser cobrados pelo próprio fornecedor, incluindo os respectivos valores na nota fiscal. Sendo assim, haverá a tributação do ICMS e do IPI também sobre os dois custos, cujo valor será recuperável. Todavia, se o transporte não for pago (ou a pagar) pela empresa adquirente (compradora), não haverá tal recuperação. - O PIS e a COFINS, tem caráter não cumulativo para as empresas que apuram o Imposto de Renda pelo Lucro Real. Sendo assim, não fazem parte dos estoques e podem ser recuperados. - Caso a mercadoria adquirida seja importada, a empresa compradora ainda pagará o II (Imposto sobre Importação). Como este imposto tem caráter cumulativo, visto que apenas o ICMS e o IPI não o são, o mesmo deverá compor o custo de aquisição, não podendo ser recuperado. Exemplo: A Industrial Prata Ltda. realizou operações de venda para a Comercial Ouro Ltda. no valor de R$ , cujo ICMS sobre a venda foi de R$ O IPI foi de 10% do valor da venda. Ao comprar o mesmo produto antes de revendê-lo, o custo foi de R$ , com ICMS de R$ e IPI de R$ Sendo assim: Na Industrial Prata: Total da nota fiscal: = *Note que o IPI não está incluso no valor da compra, sendo assim, deve ser adicionado ao custo de aquisição. Entrada em estoques: CB = = ICMS s/ venda (a pagar) = ICMS s/ compra (a recuperar) = Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

4 Saldo (a pagar a recuperar) = (ICMS a recolher para o governo) IPI s/ vendas (a pagar) = (10% de ) IPI s/ compra (a recuperar) = Saldo (a pagar a recuperar) = (IPI a recolher para o governo) *Note que na Industrial, o IPI também é recuperável pelo fato da empresa ser contribuinte do mesmo. Caso o valor do ICMS e do IPI a recuperar fossem maiores que o valor a pagar, a empresa poderia se beneficiar da recuperação nos próximos exercícios. Escrituração: Pela entrada do produto em estoque quando da compra: D Estoques D ICMS a recuperar D IPI a recuperar C Caixa /Bancos/ Duplicatas a pagar Pela saída do produto em função da venda: D Custo do produto vendido (CPV) C Estoques Pelo reconhecimento da receita de vendas: D Caixa /Bancos/ Duplicatas a receber C Faturamento Bruto (Receita + IPI)* * Veremos a seguir. Pelo lançamento dos impostos (ICMS e IPI): D ICMS s/ vendas (despesa) C ICMS a recolher D IPI s/ vendas (despesa) C IPI a recolher Pela confrontação dos impostos a recolher e a recuperar: D ICMS a recolher C ICMS a recuperar D IPI a recolher C IPI a recuperar * Note que, como o saldo das contas ICMS e IPI a recolher é maior que o saldo a recuperar, estas últimas serão encerradas (zeradas) para que se possa apurar o saldo a recolher. Sendo assim, o saldo da conta ICMS a recolher no período será de R$ (já calculado anteriormente) e o saldo da conta IPI a recolher será de R$ (também já calculado anteriormente). Na Comercial Ouro: Total da nota fiscal: = *Note que o IPI não está incluso no valor da compra, sendo assim, deve ser adicionado ao custo de aquisição. Entrada em estoques: CB = = ICMS s/ compra (a recuperar) = *Note que, enquanto a Comercial Ouro não vender esta mercadoria, o ICMS será recuperável até o prazo de cinco anos. Pelo fato de ser uma empresa comercial, a mesma não é contribuinte do IPI, não podendo assim, recuperar o imposto. O valor do IPI (2.200) pago pela comercial deverá ser agregado ao valor da compra, como foi feito. Escrituração: Pela entrada do produto em estoque quando da compra: D Estoques D ICMS a recuperar C Caixa /Bancos/ Duplicatas a pagar CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Custo da mercadoria / produto ou serviços vendidos O cálculo do CMV / CPV é simples. Como já sabemos, uma empresa procura manter sempre sua continuidade ano a ano. Se a empresa apresentou o estoque no final do ano, este será o mesmo no início do ano seguinte, portando, descobriremos o valor dos estoques da seguinte maneira: Fórmula : CMV = EI +CL - EF onde: CMV / CPV = Custo da mercadoria / produto vendido EI = Estoque Inicial CL = Compras Líquidas EF = Estoque Final *Obs.: Geralmente, nesta fórmula do CMV, utiliza-se apenas as Compras Líquidas. Porém, se no ato da compra efetuada não houver fretes, seguros ou deduções, utilizar-se-á então, as Compras Brutas. VENDAS BRUTAS ou RECEITAS BRUTAS O valor das vendas brutas ou receitas brutas corresponde ao valor original da operação, sem nenhuma adição ou subtração. O Faturamento Bruto corresponde à RECEITA BRUTA + IPI. Como o IPI é um imposto por fora, ele não será uma dedução Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

5 da receita (despesa que veremos a seguir), ao contrário dos outros tributos incidentes diretamente sobre as vendas. Assim podemos ter: Venda da Industrial Prata: Valor da venda: ICMS s/ venda: IPI s/ venda: O valor da RECEITA BRUTA será de: O valor do FATURAMENTO BRUTO será de: = Obs.: O Faturamento Bruto é deduzido do IPI sobre as vendas e demonstrado anteriormente à Receita Bruta na elaboração da DRE Demonstração do Resultado do Exercício. É comum encontrarmos esta demonstração elaborada diretamente com o valor da Receita Bruta. VENDAS LÍQUIDAS ou RECEITA LÍQUIDA Como vimos anteriormente (vide item ), a receita líquida é o resultado entre as RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS e as DEDUÇÕES DA RECEITA. Dentre as deduções diretas sobre as vendas estão: - Devoluções de vendas - Abatimentos sobre as vendas - Descontos Incondicionais concedidos - Impostos e Contribuições incidentes s/ a receita bruta (PIS, COFINS, ICMS, ISS, SIMPLES e IE). ***** Atenção: As DEDUÇÕES DA RECEITA devem ser consideradas despesas, até mesmo para facilitar o entendimento. Porém, na DRE, são indicadas como RETIFICADORAS DA RECEITA BRUTA. O ISS (Imposto sobre serviços, também conhecido como ISSQN qualquer natureza) é de competência municipal. Será dedução da Receita de Serviços, caso a empresa tenha esta atividade. IE (Imposto sobre a Exportação) também será dedução para as empresas que tem operações de vendas de mercadorias ou produtos para o exterior. Pode alterar bastante em função de incentivos à exportação. PIS (programa de integração social) é uma contribuição social de competência federal. Sua alíquota era, até o ano de 2001, de 0,65% sobre o faturamento mensal (receita de vendas). Atualmente, a alíquota continua a mesma para as empresas que não apuram o IR pelo Lucro Real. Caso a empresa adote o Lucro Real, a alíquota do PIS será de 1,65% e poderá recuperar o PIS sobre a compra quando do recolhimento. COFINS (contribuição para financiamento da seguridade social) também é uma contribuição social de competência federal. Sua alíquota era, até Janeiro de 2004, de 3,00% sobre o faturamento mensal (receita de vendas). Atualmente, a alíquota continua a mesma para as empresas que não apuram o IR pelo Lucro Real. Caso a empresa adote o Lucro Real, a alíquota da COFINS será de 7,6% e poderá recuperar a COFINS sobre a compra quando do recolhimento. Na elaboração da DRE, verificamos que a mesma começa da seguinte forma: Receita Operacional Bruta (-) Deduções da Receita (=) Receita Operacional Líquida (-) CMV / CPV / CSP (=) Lucro Operacional Bruto (ou Resultado com Mercadorias) Este valor do Lucro Operacional Bruto é o mesmo que RESULTADO COM MERCADORIAS. Por ser a operação principal da empresa, a apuração deste resultado é disposta primeiramente na elaboração da demonstração. Apuração Contábil das operações com Mercadorias e Estoques Vimos anteriormente como encontrar o valor do CMV (custo da mercadoria vendida) e o valor do RCM (resultado com mercadorias conhecido também como LUCRO OPERACIONAL BRUTO) de forma extra contábil, ou seja, matematicamente. A partir deste momento, será visto como é feita a apuração dos estoques contabilmente, por meio de razonetes e no livro diário. Para a apuração dos estoques, as empresas podem adotar duas formas distintas chamadas de INVENTÁRIOS que podem ser divididos em: Periódicos Permanentes Inventário Periódico RIBEIRO (2002, p. 160) comenta que, por este sistema, o valor do estoque só é conhecido no final do período, mediante o levantamento (inventário) físico realizado. Este conceito pode ser complementado por FERRARI (2003, p. 352) em função de que este sistema é utilizado quando a empresa não controla seus estoques ao longo dos períodos. Este sistema é mais utilizado em pequenas empresas, estendendo-se também a algumas médias empresas em função da facilidade em realizar o levantamento físico em um determinado período. Existem duas formas de se contabilizar os estoques por este sistema: Conta Mercadorias Mista Conta Mercadorias Desdobrada CONTA MERCADORIAS MISTA Consiste em utilizar uma única conta, que poderá ser chamada de MERCADORIAS para registrar todas as operações com mercadorias (estoque inicial, final, compras, vendas, devoluções de compras e vendas). Ao mesmo tempo ela é uma 4 Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

6 conta PATRIMONIAL e conta de RESULTADO. Identifica-se ai a mistura entre estes dois tipos de contas, dando origem a esta denominação. Cabe salientar que este é um caso exclusivo, visto que nenhuma outra conta tem este aspecto misto. A conta desdobrada, desmembra todas as operações que envolvem os estoques. Exemplo: No Início de um período, o estoque de mercadorias da Comercial Lindolfo Ltda. totalizava R$ Ao longo do período ocorreram as seguintes operações: a - Compra de mercadorias a prazo no valor de R$ b - Devoluções de R$ das compras anteriores c - Vendas de mercadorias a prazo R$ d - Recebimento em devolução de R$ das vendas Sabendo-se que o inventário físico do estoque foi, ao fim do período, de R$ 8.000, o resultado com mercadorias matematicamente e contabilmente utilizando conta mista. Matematicamente: CMV = EI + CL EF CMV = ( ) = RCM = VL - CMV RCM = = Inventário Permanente Para RIBEIRO (2002, p. 160), consiste em controlar permanentemente o valor do estoque de mercadorias, Assim, a cada compra efetuada, seu custo é incluído no estoque e, a cada venda efetuada, seu custo é diminuído do estoque, permitindo que o estoque fique atualizado constantemente. FERRARI (2003) atribui este sistema às grandes empresas, tendo em vista o grande volume de estoques e a necessidade de um controle mais preciso dos resultado brutos, sendo possível saber o custo do produto em cada venda efetuada. O controle é feito por meio de fichas de estoques (atualmente em sistemas informatizados com softwares específicos). Conhecendo os componentes do custo de aquisição, o problema agora prende-se ao fato de a empresa ter em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas e com custo unitários diferentes. Assim, surge a dúvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído a tais estoques na data do balanço. As possibilidades de atribuição desse valor unitário, sempre baseadas no custo ou valor de aquisição, são os seguintes métodos de avaliação de estoques: Preço Específico PEPS ou FIFO (Primeiro que entra, primeiro que sai / first in, first out) UEPS ou LIFO (Último que entra, primeiro que sai / last in, first out) Média Ponderada Móvel ou custo médio ponderado 1 Preço Específico Talvez seja o método mais correto de se apurar os estoques, porém, com uma praticidade menor, o que pode colocar em risco a produtividade ou a competitividade da empresa. Consiste em considerar, no ato da saída da mercadoria, o custo específico daquela unidade ou daquele produto. Exige um controle mais rígido, nem sempre trazendo vantagens para a empresa. 2 - PEPS ou FIFO Chamado de Primeiro que entra, primeiro que sai (em inglês First in, First out). Consiste em considerar, no ato da saída da mercadoria, o primeiro valor que entrou como sendo o valor de custo do produto que está saindo. É um método bastante utilizado pelas empresas em geral. 3 UEPS ou LIFO Chamado de Último que entra, primeiro que sai (em inglês Last in, First out). Consiste em considerar, no ato da saída da mercadoria, o último valor que entrou como sendo o valor de custo do produto que está saindo. Este método não é aceito pela Legislação brasileira por sub avaliar os estoques e super avaliar os custos das vendas (CMV e CPV), reduzindo assim, a base de cálculo para o Imposto de Renda e Contribuição Social. 4 MPM - Chamado de Média Ponderada Móvel. Consiste em considerar, no ato da saída da mercadoria, a média unitária do valor das compras como sendo o valor de custo do produto que está saindo. Criado para atender às diferenças entre o valor mais antigo e o valor mais novo dentro da empresa. Também é bastante utilizado no Brasil. Obs. Existem outros métodos específicos de apuração de estoques, como Estocagem por família de produtos, que são mais específicos e tem um critério particular de apuração, utilizado em especial para fins gerenciais. Exemplo: A Cia Mercante realizou as seguintes operações: 26/09 Compra de 100 un. por R$ 5,00 cada 27/09 Compra de 200 un. por R$ 6,00 cada 28/09 Venda de 150 un. por R$ 9,00 cada 29/09 Compra de 300 un. por R$ 8,00 cada 30/09 Venda de 400 un. por R$ 10,00 cada Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

7 Modelo de Ficha de estoques método PEPS: Evento Entradas Saídas Saldo Quant. unit. Total quant. unit. total quant. unit. total compra 100 5,00 500, ,00 500,00 compra 200 6, , ,00 500,00 venda 100 5,00 500, , , ,00 300, ,00 900,00 compra 300 8, , ,00 900,00 venda 150 6,00 900, , , , , ,00 400,00 total entradas 4.100,00 total cmv 3.700, ,00 400,00 Modelo de Ficha de estoques método UEPS: Evento Entradas Saídas Saldo quant. unit. total quant. unit. total quant. unit. Total compra 100 5,00 500, ,00 500,00 compra 200 6, , ,00 500, , , ,00 500,00 venda 150 6,00 900, ,00 300,00 compra 300 8, , ,00 500,00 venda 300 8, , ,00 300, ,00 300, , , ,00 250, ,00 250,00 total entradas 4.100,00 total cmv 3.850, ,00 250,00 6 Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

8 Modelo de Ficha de estoques método MPM: Evento Entradas Saídas Saldo quant. unit. total quant. unit. total quant. unit. total compra 100 5,00 500, ,00 500,00 compra 200 6, , , ,00 venda 150 5,67 850, ,67 850,00 compra 300 8, , , ,00 venda 400 7, , ,22 361,11 total entradas 4.100,00 total cmv 3.738, ,22 361,11 Observando os modelos apresentados anteriormente, visualiza-se que as operações no inventário permanente, em qualquer um dos métodos, são controladas a cada entrada e cada saída (por isso inventário permanente). Observações: - O valor de entrada das mercadorias em estoque deverá ser deduzido dos impostos recuperáveis (ex: ICMS). - Se houver devoluções de compras, as mesmas deverão ser registradas na coluna de entradas, com sinal matemático negativo. - Se houver devoluções de vendas, as mesmas deverão ser registradas na coluna de saídas, com sinal matemático negativo. Uma compra a vista de mercadorias para revenda com ICMS por dentro, deverá ser lançada a débito de mercadorias e crédito de caixa pelo valor total. Uma venda de mercadorias a prazo deverá ser lançada a débito de duplicatas a receber e crédito de estoque pelo valor total. Uma compra a prazo de mercadorias para revenda por R$ 1.000,00 com ICMS de 12% deverá ser lançado a débito de mercadorias R$ 880,00; débito de ICMS a recuperar R$ 120,00 e crédito de fornecedores R$ 1.000,00. Uma venda de mercadorias por R$ 8.000,00 a vista, recebida em cheque, deverá ser lançada a débito de bancos conta movimento e crédito de receita de venda. Ao efetuar, diretamente da fábrica, uma compra, a prazo, de 200 latas de tinta, de 18 litros cada, ao preço unitário de R$ 35,00, sofrendo incidência de IPI a 8% e ICMS a 12%, destinando essa tinta para revender, a empresa deverá lançar a débito da conta estoques de mercadorias o valor de R$ 6.720,00. O balancete de verificação da empresa Firma Livre, levantado em 31 de dezembro, antes do ajuste de ICMS sobre compras e vendas, apresentava compras de Mercadorias de R$ ,00 e Vendas de Mercadorias de R$ ,00. O ICMS incidente sobre as vendas alcançou o valor de R$ ,00. Examinando-se o balancete acima e considerando-se que o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços incide sobre as compras à alíquota de 12% pode-se afirmar que essa empresa tem ICMS a Recolher no valor R$ ,00. As mercadorias são itens de alta rotação, que sofrem movimentação constante. Por isso, demandam o uso de critérios matemáticos para sua avaliação. Um desses critérios é o custo médio ponderado. Vejamos o exemplo abaixo: estoque inicial de 100 unidades ao custo unitário de R$ 20,00 compras de 100 unidades ao custo unitário de R$ 30,00 vendas de 140 unidades ao preço unitário de R$ 35,00 compras de 50 unidades ao custo unitário de R$ 40,00 Se o fluxo físico ocorreu na ordem indicada, o critério de avaliação é a média ponderada móvel e não incidência de impostos, podemos dizer que o estoque final será de R$ 3.500,00. Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

9 A empresa Mártir S/A apresentou a seguinte movimentação de mercadorias, isentas de tributação, referente à última semana do mês de outubro: Estoque de mercadorias em 23/10: 50 unidades a R$ 8,00 1ª compra realizada em 24/10: 50 unidades a R$ 10,00 2ª compra realizada em 28/10: 50 unidades a R$ 12,00 1ª venda realizada em 25/10: 50 unidades a R$ 14,00 2ª venda realizada em 30/10: 50 unidades a R$ 16,00. Considerando os dados fornecidos acima, pode-se dizer que, se for utilizado o critério de avaliação conhecido como preço médio, o estoque final de mercadorias terá o valor de R$ 500,00 A Cia Comercial Fernandópolis utiliza o sistema de inventário permanente. No mês de início de suas atividades, apresentou a seguinte movimentação de mercadorias, em ordem cronológica (desconsidere a incidência de impostos): - aquisição de 50 unidades a R$ 40,00 cada uma; - aquisição de 100 unidades a R$ 50,00 cada uma; - venda de 120 unidades a R$ 40,00 cada uma. O valor do estoque final de mercadorias, caso a empresa utilize o método UEPS (último que entra, primeiro que sai) será de R$ 1.200,00 No início do mês de maio, o estoque de mercadorias estava avaliado ao custo unitário de R$ 15,00 e constava de 80 unidades. Durante o mês ocorreram duas compras, uma dia três, de 120 unidades por R$ 2.400,00; e outra, no dia 10, de 160 unidades, por R$ 4.000,00. A única venda do mês aconteceu no dia 8 e foi feita a prazo por R$ 6.000,00. O inventário físico final acusa a existência de 200 unidades. Considerando que as compras e vendas são tributadas com ICMS de 20% e que os estoques são avaliados pelo critério técnico-matemático do Custo Médio, podemos afirmar que o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), no aludido mês de maio, alcançou o valor de R$ 2.496,00. A Comercial Lunar, que controla seus estoques pelo critério PEPS, informou as seguintes operações com mercadorias, ao final de um determinado mês: Dia Compra Venda Quantidade Preço Unitário Quantidade Preço Unitário 5 50 R$ 10, R$ 13, R$ 20, R$ 15, R$ 22,00 O custo das mercadorias vendidas no dia 12, em reais, é R$ 525,00 No balancete de 30 de junho, a firma Zimbra Comercial Ltda., apresentava um estoque de mercadorias no valor de R$ ,00. Durante o mesmo mês, o movimento de entradas e saídas demonstrou: estoque inicial de R$ ,00, com compras de R$ ,00 e vendas de R$ ,00. As operações foram tributadas em 10% com IPI nas compras; em 12% com ICMS nas compras; e em 17% com ICMS nas vendas. No mês seguinte, ao acertar as contas com o fisco, a empresa demonstrará, em relação ao movimento de junho passado ICMS a Recolher de R$ ,00. OPERAÇÕES COM DUPLICATAS Segundo RIBEIRO (2003, p. 197), as empresas comerciais, freqüentemente, vendem mercadorias a prazo. Quando as vendas são efetuadas mediante a emissão e aceite de duplicatas, estas poderão ser negociadas pelas empresas. Com esses títulos, as empresas efetuam transações junto aos bancos, sendo as mais comuns: cobrança simples de duplicatas, desconto de duplicatas e empréstimos mediante caução de duplicatas. Cobrança Simples de Duplicatas A cobrança simples consiste na remessa de títulos aos bancos, os quais prestam serviços à empresa, cobrando-os dos respectivos devedores. Para efetuarem as cobranças de suas duplicatas, as empresas poderão utilizar os serviços de outras empresas especializadas em cobrança ou até mesmo de cobradores particulares. Nesse tipo de operação, a empresa transfere a posse dos títulos ao banco, porém a propriedade continua sendo da empresa. Para remeter os títulos ao banco, a empresa os relaciona através do borderô, ao qual anexa os respectivos títulos. A operação de cobrança se resume nas seguintes fases: 1ª Pela remessa dos títulos ao banco: 1 Registro da operação, nas contas de Compensação (Ativo e Passivo Compensado). 2 Registro das despesas cobradas pelo bando com a cobrança de tarifas de cobrança. 2ª Pelo recebimento das importâncias referentes aos títulos: O banco comunica que os títulos foram quitados. 3 Baixa da responsabilidade nas contas de compensação. 4 Baixa dos direitos, através do débito da conta bancos conta movimento pelo recebimento e crédito da conta duplicatas a receber para baixa dos direitos. Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 8

10 Exemplo: A empresa BBB S/A efetuou uma venda de R$ a prazo no dia 08/01/2009. Registro da venda D Duplicatas a receber C Receita de vendas Valor ref. venda a prazo conf. NF xxx...r$ A empresa BBB S/A emitiu R$ em duplicatas em função de suas vendas a prazo no dia 08/01/2009, com vencimento para 10/02/2009. No dia 12/01/2009, enviou em cobrança simples as mesmas duplicatas, conforme borderô para o Banco Alfa S/A, pagando uma tarifa de R$ Registro: Despesa bancária D Despesas bancárias (ARE) C Bancos c/ movimento Valor referente aviso de cobrança nº yyy...r$ No dia 10/02/2006, o banco comunicou o recebimento (quitação) dos títulos conforme aviso de movimentação. Baixa do direito D Bancos c/ movimento C Duplicatas a receber Pelo recebimento das duplicatas conf. aviso R$ Pode ocorrer a situação em que as duplicatas são recebidas na empresa, sendo assim, ao invés do registro ser realizado na conta bancos c/ movimento, será debitada a conta caixa, mesmo que seja em cheque. Nota-se que o envio dos títulos ao banco para cobrança simples não é registrado por não afetar o patrimônio da empresa. Duplicatas Descontadas O desconto de duplicatas consiste na transferência dos títulos ao banco, mediante endosso ao portador. De posse das duplicatas com vencimentos futuros, a empresa poderá desconta-las em banco, afim de obter o recurso financeiro antecipadamente. No desconto, a empresa transfere ao banco o direito de recebimento dos títulos. O valor do desconto é determinado em função do número de dias que faltam para que os títulos sejam liquidados. Nesse tipo de transação, a empresa endossante é responsável, coobrigada pela liquidação de tais títulos descontados, ou seja, se o cliente não honrar o compromisso, a empresa que descontou terá a obrigação de pagá-los ao banco. A obrigação então, desaparece após o pagamento efetuado pelo devedor. A remessa dos títulos ao banco é semelhante à cobrança simples, sendo que a empresa endossante desconta os títulos e recebe do banco o valor nominal, descontados os juros e taxas correspondentes ao prazo que falta para o vencimento dos títulos negociados. Sendo assim, a propriedade dos títulos é transferida ao banco até a data do vencimento dos mesmos Desconto de duplicatas com quitação normal Supondo que a Cia Comercial Xenxen descontou duplicatas no valor de R$ com vencimento para 30 dias no Banco Xauxau com juros de R$ e tarifas bancárias no valor de R$ 500. Contabilização 1: da emissão das duplicatas D - Bancos conta movimento...r$ Valor líquido creditado D - Juros passivos a vencer...r$ Juros cobrados antecipadamente D - Despesas bancárias...r$ 500 Tarifas bancárias C - (-) Duplicatas Descontadas...R$ Pela emissão de duplicatas conforme borderô. Observações: - Neste caso, houve a entrada no banco de R$ , pois foram cobrados antecipadamente os juros no valor de R$ e as tarifas bancárias de R$ A conta duplicatas descontadas é uma conta retificadora de duplicatas a receber no ativo circulante (ou RLP), pois representa a obrigação da empresa com o banco, caso o cliente não honre seu compromisso. - A conta juros passivos a vencer é uma conta do ativo circulante (despesa antecipada), pois está sendo cobrado antes do vencimento da duplicata. Após 30 dias, o cliente liquidou a dívida junto ao Banco Xauxau, que emitiu aviso de movimentação de títulos. Contabilização 2: baixa das duplicatas descontadas em função do recebimento D - Duplicatas descontadas C - Duplicatas a receber Baixa pela liquidação dos títulos conf. aviso...r$ Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

11 Contabilização 3: reconhecimento da despesa com juros D - Juros passivos C - Juros passivos a vencer Pela apropriação dos juros pagos antecipados...r$ Observações: - A conta duplicatas descontadas foi debitada, pois houve a baixa dela junto ao banco. - A conta juros passivos a vencer foi creditada, pois só agora, segundo o regime de competência, as despesas com juros podem ser reconhecidas na apuração do resultado. Desconto de duplicatas não quitadas pelo devedor na data do vencimento - Caso as duplicatas não sejam quitadas na data do vencimento, a empresa fará o seguinte registro: D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta movimento Pelo pagto da dupl. anteriormente descontada..r$ Cabe a empresa, a partir de então, buscar o cliente para que o mesmo cumpra com o pagamento. Desconto de duplicatas com transferência para cobrança simples - As duplicatas descontadas e não quitadas pelo devedor podem ser transferidas para cobrança simples. Os lançamentos serão os seguintes: 1º lançamento: pagamento da duplicata. D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta movimento Pelo pagto da dupl. anteriormente descontada..r$ º lançamento: sistema de compensação. D - Duplicatas em cobrança (ativo compensado) C - Endosso para cobrança (passivo compensado) Títulos em transferência da operação de desconto para cobrança simples...r$ º lançamento: despesas bancárias (se houver): D - Despesas bancárias C - Bancos conta movimento Tarifas bancárias conf. novo aviso de cobrança...r$ 50 - Se houver quitação após a data do vencimento, depois de transferidas para cobrança simples: 1º lançamento: baixa do sistema de compensação. D - Endosso para cobrança (passivo compensado) C - Duplicatas em cobrança (ativo compensado) Baixa pelo recebto das duplicatas...r$ º lançamento: recebimento da duplicata com juros de 5%. D - Bancos conta movimento... R$ C - Duplicatas a receber Baixa do valor da duplicata...r$ C - Juros ativos Valor dos juros por atraso na quitação...r$ Desconto de duplicatas com quitação na empresa - Se a quitação da duplicata ocorrer na empresa, então os registros serão os seguintes: 1º lançamento: recebimento em caixa. D - Caixa C - Duplicatas a receber Recebimento de títulos mediante recibo de Duplicatas que se encontram descontadas...r$ º lançamento: pagamento da duplicata ao banco. D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta movimento Pelo pagamento da duplicata anteriormente Descontada quitada no caixa da empresa...r$ Desconto de duplicatas com quitação após a data do vencimento - Se houver quitação após a data do vencimento, os registros serão os seguintes: 1º lançamento: pagamento da duplicata. D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta movimento Pelo pagto da dupl. anteriormente descontada..r$ º lançamento: recebimento da duplicata com juros de 5%. D - Bancos conta movimento...r$ C - Duplicatas a receber Baixa do valor da duplicata...r$ C - Juros ativos Valor dos juros por atraso na quitação...r$ Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

12 Exercícios: A empresa Comercial Paz e Amor Ltda. efetuou em 01/02/2008, uma remessa de duplicatas ao Banco da Paz para cobrança simples, conforme borderô nº 0015 no valor de R$ Na operação, o banco cobrou tarifa de 5% a título de comissão e taxas de cobrança. Após 30 dias o banco enviou aviso de movimentação comunicando o recebimento das duplicatas. O registro do dia 01/02/2008 será débito de duplicatas a receber e crédito de receita de vendas de R$ e o registro do dia do recebimento será débito de caixa e crédito de duplicatas a receber de R$ O lançamento contábil referente o recebimento de um cheque do cliente, em pagamento de uma duplicata no valor de R$ ,00, mais juros de 10% será: D - Bancos conta Movimento C - Duplicatas a Receber C - Juros Ativos A emissão de um cheque no valor de R$ 500 para pagamento de uma duplicata, com juros de 25%, deve receber o seguinte lançamento contábil: C - Bancos conta movimento D - Duplicatas a pagar D - Juros passivos A empresa Comércio Bola de Couro Ltda. efetuou remessa de duplicatas ao Banco Bola de Meia S/A para operação de desconto no valor nominal de R$ O banco cobrou juros de 5% e comissões e taxas de R$ O registro correto do fato deverá indicar débito de bancos conta movimento de R$ , débito de juros a vencer de R$ , débito de despesas bancárias de R$ e crédito de duplicatas descontadas de R$ O aviso de um banco comunicando o recebimento de duplicatas descontadas anteriormente pela empresa deverá ser lançado a débito de duplicatas descontadas e crédito de bancos conta movimento. A conta duplicatas descontadas é uma conta classificada no passivo circulante, por representar um empréstimo junto ao banco e o compromisso da empresa em honrar o pagamento. Ela é retificadora de duplicatas a pagar. O aviso de não recebimento de duplicatas descontadas no valor de R$ deverá ser lançado a débito de duplicatas a receber e crédito de duplicatas descontadas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (ATIVO E PASSIVO) A Lei 6.404/76 determina em seus artigos 183 e 184, que os elementos do balanço sejam representados de forma a evidenciar sempre o valor mais próximo do real, de acordo com as convenções contábeis. Aqui, surgem as PROVISÕES (do ativo e do passivo), a DEPRECIAÇÃO, a AMORTIZAÇÃO e a EXAUSTÃO. Vejamos cada um dos critérios a seguir. PROVISÕES As provisões sejam elas do ativo ou do passivo, representam valores cujas perfeitas quantificações dependem de fatos ainda não concretizados, mas que, devido aos Princípios da Oportunidade, Competência e principalmente o da Prudência (ver Resolução CFC 750/93 do Conselho Federal de ) devem ser contabilizadas. Em outras palavras, são fatos que possivelmente se realizarão no futuro e não se sabe o valor exato no momento da contabilização, então se faz a provisão. (NEVES, VICECONTI, 2003) apresentam provisões como sendo despesas com perdas de ativos ou com a constituição de obrigações que, embora já tenham seu fato gerador contábil ocorrido, não podem ser medidas com exatidão e têm, portanto, caráter estimativo. Cabe aqui ressaltar que as provisões não são dedutíveis na apuração do imposto de renda das empresas que o fazem pelo Lucro Real. Provisões do Ativo Todas as contas de provisões que houver no Ativo, são contas RETIFICADORAS, ou seja, reduzem o valor do Ativo por meio das contas retificadas. Quando ocorrer a provisão no ativo, a contrapartida será sempre uma conta de despesa, que irá influenciar diretamente na apuração do resultado do exercício. As provisões mais conhecidas são: Provisão para ajuste a valor de mercado Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão para perdas prováveis na realização de investimentos ****Provisão para ajuste a valor presente (Lei /07) Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11

13 Provisão para ajuste a valor de mercado De Estoques Essa conta credora, que deve ser classificada como redutora (retificadora) do grupo Estoques, destina-se a registrar o valor dos itens de estoque que estiverem a um custo superior ao valor de mercado. O gasto relativo à constituição dessa provisão não é dedutível para fins fiscais (Art. 13 da Lei 9249/95) e deve ser reconhecido em conta específica (Despesa com provisão para redução ao Valor de Mercado). De acordo com o inciso II do Art. 183 da Lei 6.404/76 que trata do critério básico de avaliação dos estoques, expõe o seguinte: Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo a valor de mercado, quando este for inferior. Cabe aqui citar que, de acordo com o Art. 13 da Lei 9249/95, a partir de 01/01/1996, inciso I, tornou indedutível qualquer provisão (o que gera um tributo diferido registrado em Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo), excetuadas aquelas expressamente ressalvadas, entre as quais, não se inclui a provisão para ajuste a valor de mercado. Desse modo, como a Lei das S/As (Art. 183, inciso II) determina que o valor dos estoques seja deduzido de provisão para ajustá-lo a valor de mercado, quando este for menor que o custo de aquisição ou produção, o valor que for debitado ao resultado em contrapartida à contribuição dessa provisão, deve ser adicionado ao lucro líquido, para fins de determinação do Lucro Real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o lucro. Exemplo: A Comercial Ltda. no fim do exercício de 2003, tinha em seus estoques: Descrição Quantidade Custo Mercado Canetas Azuis 100 1,00 0,90 menor Canetas Vermelhas 500 1,20 1,10 menor Canetas Pretas 300 1,50 1,60 maior Atendendo em especial, ao Princípio da Prudência, a empresa deve adotar o lançamento de ajuste, como segue: Provisão para Ajuste a valor de mercado = 100 x (1,00 0,90) x (1,20 1,10) = 10, ,00 = 60,00 D Despesa c/ Provisão p/ajuste a Valor de Mercado 60,00 C Provisão para Ajuste a Valor de Mercado (Conta Retificadora do Ativo Circulante) 60,00 Pelo ajuste realizado a valor de mercado conforme Princípio da Prudência em 2003 Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa Essa Provisão deve ser feita para cobrir as perdas estimadas na cobrança das contas a receber, embora as despesas com esta provisão não sejam dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social. Também conhecida como Provisão com créditos incobráveis ou PDD (provisão para devedores duvidosos), é uma conta retificadora de Duplicatas a Receber (Clientes), visto a possibilidade de não recebimento das mesmas. Existem dois critérios para sua apuração: Pelas perdas prováveis Pelas perdas efetivas Perdas Prováveis Neste critério, aplica-se uma taxa sobre uma base de cálculo. Esta provisão, como dito anteriormente, não é dedutível da base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social, mas devem ser realizadas em atendimento ao Princípio da Prudência. Não fará parte da Base de cálculo: - Créditos com pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, mistas ou subsidiárias a elas. - Venda com reserva de domínio, alienação fiduciária ou garantia real (Móveis, imóveis ou títulos) - Créditos com coligadas e controladas - Créditos com Instituições Financeiras - Créditos com sócios ou acionistas, administradores, titular ou cônjuge, parentes de até 3º grau e afins - Créditos com coobrigação (duplicatas descontadas fazem com que a empresa esteja coobrigada a pagar) - Que não tenham transitado por contas de resultado - Às empresas que trabalham com arrendamento mercantil (direitos de garantia) Exemplo: Na empresa Apolo Ltda., os saldos das contas a receber apresentam os seguintes valores no fim de 2003: Duplicatas a Receber Dupl. a Receber (com garantia) (vencidas à 2 meses) Duplicatas a Receber de Coligadas Empréstimos a Controladas Adiantamentos a Fornecedores TOTAL Para a Base de Cálculo, apenas as Duplicatas a receber, sem garantia (as primeiras) serão reconhecidas, pois os demais créditos da empresa não compõem a base de cálculo. Sendo assim, somente consideraremos Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

14 TAXA = Perdas dos últimos três anos x 100 Créditos a receber dos últimos três anos Exemplo: Ano Perdas Dupl. Receber (Início do ano) TOTAL TAXA = x 100 = 4% Logo; x 4% = Lançamento no Diário D Despesa com PCLD C PCLD Lançamento em Razonetes: Despesa c/ PCLD (-) PCLD D C D C * PCLD Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Obs. Se no exercício subseqüente ao do valor provisionado não houver créditos incobráveis, será feita a Reversão integral da PDD formada no exercício anterior, conseqüentemente não sendo tributável. Caso o valor incobrável dentro do exercício subseqüente for inferior ao valor provisionado anteriormente, será dada a baixa dos créditos incobráveis e o restante será revertido da mesma forma que o mencionado anteriormente. Perdas Efetivas Neste critério, diga-se de passagem, o único aceito pela legislação do imposto de renda como sendo DEDUTÍVEL, poderá contemplar esta situação quando: a) Os créditos são baixados em decorrência de sentença proferida pelo poder judiciário, ou seja, quando já existir a declaração de insolvência do devedor de forma judicial. b) Os créditos sem garantia apresentam as seguintes condições: Títulos vencidos há mais de seis meses, de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00, por operação, mesmo que não haja procedimentos judiciais transcorrendo; Títulos vencidos há mais de um ano, com valor acima de R$ 5.000,00 até R$ ,00 por operação, mesmo que os procedimentos judiciais não tenham sido iniciados, mantendo a cobrança administrativa (protesto de títulos em cartórios); Títulos vencidos há mais de um ano, com valor acima de R$ ,00 por operação, desde que iniciados os procedimentos judiciais para o efetivo recebimento. c) Os créditos com garantia, de qualquer valor, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento; Os créditos contra devedor declarado falido ou PJ concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que se tenha comprometido a pagar. Em outras palavras, quando houver declaração de Falência ou concordata do devedor, em relação à parcela incobrável a partir da data da decretação da falência ou da concessão de concordata, mantidos os procedimentos judiciais. Provisão para ajuste a valor presente (Lei /07) Segundo alteração da Lei 6.404/76, os valores a receber e os valores a pagar registrados como LONGO PRAZO, deverão ser ajustados a valor presente, na data do balanço. Os juros e correções que estiverem embutidos nos respectivos valores deverão ser ajustados conforme determina o art. 183 e 184 alterados pela Lei /07: VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. III as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. DEPRECIAÇÃO / AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Baseados no Art º da Lei 6.404/76, o qual estabelece que: A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de: a) Depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgastes ou perda da utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13

15 b) Amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto seja bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) Exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Depreciação Conforme RIBEIRO (2003, p. 182), depreciação corresponde à diminuição do valor dos elementos do Ativo Permanente Imobilizado (ou seja, bens destinados à atividade da empresa), resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. Na mesma linha de raciocínio, FERRARI (2003, p. 292), comenta que depreciação é a despesa com a perda do valor dos bens do Ativo Permanente, sujeitos ao mesmo desgaste citado anteriormente. Com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos do Ativo Permanente Imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais ativos deve ser alocado aos exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica. (Equipe de professores da USP Fipecafi). Porque Depreciar? Quando a empresa compra bens para uso próprio, ela efetua um gasto e, por este ser considerado investimento, não pode ser contabilizado como despesa. Entretanto, esses bens, sendo utilizados pela empresa, desgastam-se e perdem o valor. Esta é a razão de fazer a depreciação. Bens intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização de bens e serviços São considerados: - os bens móveis e imóveis utilizados no desempenho das atividades de contabilidade; - os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração; - os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em estabelecimento da empresa; - os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, utilizados no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda, de matéria-prima, produtos intermediários e de embalagens aplicados à produção; - os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e motocicletas utilizadas pelos cobradores, compradores, vendedores nas atividades de cobrança, compra e venda; - os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e motocicletas utilizadas nas entregas de mercadorias e produtos vendidos; - Os veículos utilizados no transporte coletivo de empregados; - os bens móveis e imóveis utilizados em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos; - os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica que tenha a locação como objeto de sua atividade; - os bens móveis e imóveis objeto de arrendamento mercantil nos termos da Lei 6099 de 1974, pela pessoa jurídica arrendadora; - os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha por objeto essa espécie de atividade. Vedações à Depreciação pela Legislação do Imposto de Renda. Não são depreciados: - Terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construções; - Bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidades e obras de arte; - Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão; - Bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente relacionados à atividade da empresa. Início da Depreciação FERRARI (2003, p. 292) expõe que a depreciação de um bem é contada, não em função da data de aquisição, mas sim a partir do mês em que o bem for instalado, posto em funcionamento ou em condições de uso, independentemente do dia do mês, isto é, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o dia. Desta forma, se um bem for adquirido por exemplo, no dia 13 de agosto, e posto em operação em 22 de outubro, a depreciação será contada a partir de outubro, contando-se este mês integralmente, sem proporção de dias. RIBEIRO (2003, p. 184) comenta que a depreciação pode ser anual ou mensal. Será anual quando calculada e contabilizada uma única vez ao ano. O valor da quota anual é obtido aplicando-se a taxa normal de depreciação sobre o valor do bem. Será mensal quando calculada e contabilizada mensalmente. O valor da quota mensal é obtida dividindo-se o valor da quota anual por 12. Taxas de Depreciação O RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda de 1999), nos seus artigos de números 305 e 323 são quem estabelece os critérios de depreciação. As taxas anuais de depreciação normalmente admitidas pelo Fisco para uso normal de bens em turno de oito horas diárias constam, todavia, de publicações à parte, da Secretaria da Receita Federal. Para se chegar à esta taxa, é necessário que se saiba o período de vida útil do bem, o que aquele regulamento traz com clareza e que as publicações - Instruções Normativas SRF 162/98 e 130/99 também discriminam em duas partes: - Anexo I, bens relacionados na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM; - Anexo II Demais bens. Vejamos alguns exemplos: 14 Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

16 BENS VIDA ÚTIL TAXA MÁQ. E EQUIP. 10 ANOS 10% A.A. VEÍCULOS 5 ANOS 20% A.A. COMPUTADORES 5 ANOS 20% A.A. MÓVEIS 10 ANOS 10% A.A. EDIFICAÇÕES 25 ANOS 4% A.A. INSTALAÇÕES 10 ANOS 10% A.A. TERRENOS SEM PRAZO NÃO TEM Após definida a vida útil do bem e a respectiva taxa anual de depreciação, deve-se verificar qual o método de depreciação a ser utilizado. Métodos de Depreciação Existem vários métodos de depreciação, tais como: - Método das Quotas Constantes, Linear ou em Linha Reta - Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole - Método do Saldo decrescente - Método das unidades produzidas - Método de Horas de Trabalho Método das Quotas Constantes, Linear ou Linha Reta Apesar de os Professores Iudícibus, Gelbke e Martins (FEA/USP FIPECAFI) declararem que este método é impropriamente chamado de linear, isto devido a sua simplicidade, é o método de maior utilidade pela grande maioria das empresas. Ao aplicar a taxa de depreciação sobre o valor registrado do bem, obtém-se o valor da depreciação anual. Vejamos Supondo o Custo de um bem de R$ Vida útil estimada em 5 anos (60 meses) Não há a estimativa de valor residual Depreciação = = R$ 100 por mês 60meses ou = R$ ao ano 5 anos R$ / 12 meses = R$ 100,00 por mês Vemos que, se o bem já tivesse 6 meses de uso, o mesmo teria sido depreciado em R$ 600,00 restando um VALOR CONTÁBIL de R$ R$ ( ). Ao passar dos 54 meses restantes (60 6 = 54), o valor contábil do bem será igual a zero. Caso o bem apresente valor residual, e isto acontece quando o bem, após sua vida útil, apresenta um valor de provável realização, este valor deve ser extraído da base de cálculo da depreciação. Quase sempre, em função da dificuldade em se avaliar o residual de um bem, o mesmo é igual a zero. Seguindo o exemplo anterior e estipulemos um saldo residual estimado de R$ 1.000, assim teríamos: Custo do Bem R$ Residual estimado R$ Valor Depreciável R$ = 80 ao mês 60 Assim teremos: 6 meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = meses (6 x 80 = 480), seria: = RESIDUAL TAXAS INFERIORES ÀS ADMITIDAS Caso a pessoa jurídica adote taxa inferior à permitida, o valor não contabilizado em um período não poderá ser recuperado posteriormente através da utilização de taxas superiores às máximas permitidas para cada período. Nesse caso, haverá uma dilatação no prazo durante o qual se poderia depreciar o respectivo bem. CONTABILIZAÇÃO Como visto anteriormente, a escrituração contábil é feira com base no método das partidas dobradas e, a depreciação, como já sabemos, é a perda do valor contábil dos bens, sendo assim, isto gera para a empresa uma despesa não desenbolsável (ou custo caso esteja indiretamente ligada a produção), ou seja, não é paga ou não ocorre dispêndio de dinheiro para depreciar um bem. Sendo assim, o registro da depreciação seria, simplesmente: D Depreciação (ou despesa com depreciação) C Depreciação Acumulada Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 15

17 Exemplo: A empresa Perde Tudo S/A adquiriu um caminhão para transporte dos seus produtos no valor de R$ em 15 de Outubro de Vejamos que, normalmente a taxa utilizada e admitida é 20% ao ano. Vejamos x 20% = ao ano / 12 meses = 500 ao mês Em 2000 = 3 meses (out/nov/dez)=500 x 3 = Reparo e Conservação de bens do Ativo Imobilizado A legislação do imposto de renda dispõe que os gastos com reparo, conservação ou substituição de partes e peças de bens do ativo imobilizado da pessoa jurídica, destinados a mantê-los em condições eficientes de operação, caso não resultem em aumento da vida útil do bem, poderão ser lançados como custo ou despesa operacional. Entretanto, se de tais melhorias resultar em aumento da vida útil do bem superior a um ano, os gastos respectivos deverão ser ativados para servirem a base de futuras depreciações. Exemplo: Máquinas R$ Taxa anual de depreciação 10% Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 16 Depreciação ou Despesa c/ Depreciação Depreciação Acumulada D C D C Em 2001 = 12 meses = 500 x 12 = Depreciação ou Despesa c/ Depreciação Depreciação Acumulada D C D C anterior atual No balanço Veículos Depreciação Acumulada Valor contábil Em 2002 = 12 meses= 500 x 12 = Depreciação ou Despesa c/ Depreciação Depreciação Acumulada D C D C anterior atual No balanço Veículos Depreciação Acumulada Valor contábil Em 2003 = 12 meses= 500 x 12 = Depreciação ou Despesa c/ Depreciação Depreciação Acumulada D C D C anterior atual No balanço Veículos Depreciação Acumulada Valor contábil DEPRECIAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS USADOS Neste caso, o prazo de depreciação será o maior dentre os seguintes: a) Metade do prazo de vida útil do bem quando adquirido novo; b) Restante do prazo de vida útil do bem, considerando este em relação à primeira instalação ou utilização desse bem. Exemplo: A Cia Holocausto adquiriu um equipamento novo, em 15/02/2001 sendo o tempo de vida útil estimado em 4 anos. Dessa forma, em janeiro de 2005, o bem estará 100% depreciado. No entanto, tal bem foi vendido para a Cia Iraque em 10/01/2003. Sendo assim, na Cia Iraque: Metade da vida útil - 4/2 = 2 anos (24 meses) Tempo restante 25 meses (uso de 11 meses em 2001 e 12 meses em 2002 que somados dá 23 meses usados) Como deve ser adotado o maior entre os dois, utilizar-se-á a taxa de: 100% do bem ou 40% ao ano 25 meses

18 Valor depreciado (60%) R$ Gastos de reparos R$ Aumento da vida útil em 4 anos Contabilização da baixa da depreciação D Depreciação Acumulada C Máquinas Contabilização do gasto ativado D Máquinas C Caixa ou Bancos Novo valor contábil ( ) = (valor a ser depreciado no novo prazo de vida útil, ou seja, 8 anos (4 anos do valor original e 4 anos do acréscimo de vida útil). Venda de Bens do Ativo Imobilizado Qualquer entidade pode realizar seus bens registrados no ativo permanente por meio de venda dos mesmos. Esta operação não caracteriza sua atividade usual. Por este motivo, os ganhos ou perdas na alienação de investimentos ou bens do imobilizado, serão registrados como Despesas ou Receitas Não Operacionais na apuração do resultado e, conseqüentemente, deverão ser dadas as baixas dos referidos ativos. Exemplo: A Cia Carmem Miranda, possuidora de um veículo registrado em seu imobilizado pelo valor de R$ , vendeu à Cia Gilberto Gil o mesmo por R$ O referido veículo com vida útil estimada em 5 anos, estava sendo usado na Cia Miranda há exatos 2 anos. Sendo assim: Pelo registro da venda: D Caixa ou Bancos c/ movimento C Ganhos ou Perdas na alienação do imobilizado (despesa/receita não operacional) Pelo registro da saída do bem do ativo: D - Ganhos ou Perdas na alienação do imobilizado (despesa/receita não operacional) C Veículos (Ativo Permanente Imobilizado) Pela baixa da depreciação registrada / 5 anos = ao ano -2 x = (depreciação registrada no período) D Depreciação Acumulada C - Ganhos ou Perdas na alienação do imobilizado (despesa/receita não operacional) Neste lançamento, a depreciação acumulada tem o sentido de receita pelo fato de representar o tempo que a empresa já usou o bem, sendo assim, se o bem já estivesse totalmente depreciado, qualquer que fosse o valor da venda, a empresa apresentaria lucros na operação. Saldo da conta Ganhos ou Perdas na alienação do imobilizado Saldo = = (Neste caso houve lucro. Caso o saldo seja negativo, obviamente haverá prejuízo na operação. Este ganho é tributado pelo IR. Quando há perda, a mesma é dedutível da base de cálculo do imposto). No Balanço Patrimonial, os saldos das contas Veículos e Depreciação Acumulada estarão com saldo zero, pois o bem foi vendido, não restando motivos para existir também o saldo da conta de depreciação acumulada. Nova interpretação (Lei /09) De acordo com a nova lei, a empresa fará uma análise sobre a vida útil para recuperação de ativos, o que afeta o cálculo da depreciação dos bens, haja vista que a vida útil poderá mudar. Assim, a empresa poderá ter duas vidas úteis diferentes para o mesmo bem. Vejamos a nova redação dada pela lei /09 que altera o Art. 183 da Lei 6.404/76: 2 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 3 A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº ,de 2007) II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº ,de 2007) Neste sentido, a vida útil dos bens definidos no RIR/99 (tabela NCM), terá validade única e exclusivamente para fins de apuração do imposto de renda, não mais sendo utilizada na contabilidade da empresa para fins de balanço. Porém, a Cia poderá deixar de usar registros auxiliares, tais como é o LALUR, e considerar os dados contábeis para apuração do imposto, segundo a nova lei. Isso reflete no que alguns chamam de LALUC, (livro de apuração do lucro contábil) que servirá de base apuração do imposto. Cabe lembrar que a Receita federal, no que diz respeito ao imposto de renda deverá se pronunciar a respeito da nova legislação. Vejamos a redação da lei: Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 17

19 Art A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) AMORTIZAÇÃO De acordo com o Art. 183, 2º da Lei 6.404/76, recentemente alterado pela Lei /07, os elementos intangíveis, ao invés de depreciação, sofrem amortização. É a mesma perda com o nome diferente; os bens tangíveis de uso na atividade sofrem depreciação e os bens intangíveis sofrem amortização (ex: direitos de uso de marcas e patentes). Ocorrerá a amortização quando a perda ocorrer com o capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou duração limitada (ex: concessões obtidas), ou cujo objetos sejam de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado (ex: benfeitorias em propriedade de terceiros). RIBEIRO (2002, p. 185) simplesmente define Amortização como sendo a diminuição do valor dos bens imateriais em razão do tempo. NEVES e VICECONTI (2003, p. 81) estendem um pouco mais e mencionam a amortização como sendo a importância correspondente à recuperação do capital aplicado em bens intangíveis, ou dos recursos aplicados em despesas que contribuam para a formação do resultado de mais de um exercício social, a ser lançada como custo ou encargo em cada exercício. De modo geral, as três definições estão corretas e, não cabe a nós questioná-las e sim, entendê-las. A Amortização, no INTANGÍVEL será aplicada, mediante duas características básicas e cumulativas: Prazo de duração limitado Inexistência de indenização FERRARI (2003, p. 312) cita um exemplo: No caso de Benfeitorias em propriedades de terceiros, somente se sujeitam a amortização caso sejam atendidas as seguintes condições: - o contrato de locação, arrendamento ou cessão seja celebrado por prazo determinado; - não haja direito à indenização das benfeitorias edificadas por ocasião do término do prazo contratual estabelecido. Caso o contrato seja celebrado por prazo indeterminado, serão computados os encargos de depreciação, ao invés dos encargos de amortização. Caso no contrato haja previsão de indenização as benfeitorias edificadas, não há sentido algum em se falar de encargos de amortização ou depreciação. Bens Intangíveis Sujeitos à Amortização - Marcas e Patentes - Logiciais (software) - Recursos florestais (direitos contratuais de exploração) - Fórmulas ou processos de fabricação, direitos autorais, autorização ou concessões - Ponto Comercial, Fundo de Comércio - Benfeitorias em propriedades de terceiros - Custos de Projetos técnicos - Despesas pré-operacionais, pré-industriais, de organização, reorganização, reestruturação ou remodelação de empresas. Assim como a depreciação, o montante da amortização não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem ou direito. Se a existência ou exercício do direito, ou a utilização do bem, terminar antes da amortização integral de seu custo, o saldo não amortizado constituirá encargo do período de apuração em que se extinguir o direito ou terminar a utilização do bem. Prazos de amortização do Intangível A taxa de amortização do intangível ocorre em função do tempo de utilização do bem intangível, podendo tal tempo ser estabelecido em lei que regule os direitos sobre o bem; ser fixado no contrato de aquisição do bem; ou ser proveniente da natureza do bem de existência limitada. De forma semelhante à depreciação, as taxas de amortização também são obtidas pelo método linear (quotas constantes), isto é, o custo de aquisição do bem intangível amortizável é distribuído, através do sei prazo de duração ou existência, de forma uniforme. Exemplo: Se uma empresa adquirir o direito de explorar, ao longo de 25 anos, uma determinada marca, a taxa anual de amortização será: 100% 25 anos = 4% ao ano. Cálculo da Amortização É absolutamente simples. Basta aplicar a taxa, anual ou mensal, de amortização sobre a base de cálculo, ou seja, sobre o custo de aquisição do bem ou direito amortizável, somados os acréscimos posteriores. Exemplo: A Cia Paraíso adquiriu, em 15/10/2001, uma patente de invenção por R$ com duração de 10 anos. Taxa 100% - 10 anos = 10% ao ano Quota de amortização R$ x 10% = ao ano Quota mensal R$ / 12 meses = Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

20 Contabilização Como já era de se esperar, a contabilização dos encargos de amortização, seguem a mesma linha da depreciação. Assim teremos: D Despesa com Amortização (ou apenas Amortização Despesa) C Amortização Acumulada (Retificadora do Ativo Intangével) Exemplo: A Comercial Andrade Ltda. em Agosto de 2002 iniciou suas atividades. Antes deste início a empresa teve gastos préopercionais de R$ que beneficiarão os próximos 10 anos. A empresa respeita a Lei das Sociedades Anônimas e o Regulamento do Imposto de Renda. Sendo assim, no encerramento do exercício a empresa registrou encargos de amortização de: Valor = Taxa = 100% / 10 anos = 10% ao ano então x 10% = / 12 meses = 500 ao mês 500 x 5 meses = Contabilização: D Amortização C Amortização Acumulada Julgue os itens a seguir como certo ou errado: ( ) Não apareceriam num balanço patrimonial as seguintes contas: Provisão para crédito de liquidação duvidosa, Provisão para Imposto de renda e Provisão para ajuste ao mercado. ( ) A redução do saldo de uma provisão para crédito de liquidação duvidosa é indício de que pode ter havido baixa pelo valor não recebido dos clientes, estorno ou reversão de períodos anteriores. A empresa Chapada Diamantina S/A ao encerrar o exercício social de 31/12/2009 tinha estoques de bens de venda de 100 mil unidades, com custo unitário de R$ 1,00 e duplicatas emitidas em suas vendas a prazo no valor de R$ a empresa sabe que, nos últimos três exercícios, 2% de seus créditos se tornaram incobráveis; - o valor de mercado de suas mercadorias foram cotados a R$ 1,20 a unidade no encerramento do exercício; - as duplicatas a receber não estão vencidas ( ) Ao aplicar integralmente o princípio da prudência, a referida empresa apresentará, em balanço, esse Ativo circulante pelo valor contábil de R$ A Cia Comercial CKF sabe, ao final do exercício social de 2009, que determinados créditos em relação a terceiros, decorrentes de suas atividades operacionais, não deverão ser honrados porque alguns de seus clientes estão com concordata ou falências decretadas ou passando dificuldades financeiras insolúveis a curto prazo. A perda é praticamente certa, embora seu valor não seja conhecido com precisão. Sabe também que os valores a receber no início dos exercícios eram: Duplicatas a receber Créditos sem garantia Créditos com Estatais Créditos com coligadas Adiantam. a fornecedores TOTAL DE CRÉDITOS PERDAS NO PERÍODO ( ) Ao final do exercício os valores permitidos como base para constituir provisão para crédito de liquidação duvidosa era de R$ 800. Diante dos fatos, o valor registrado como provisão para crédito de liquidação duvidosa pela contabilidade na Comercial CKF foi R$ 80,00. ( ) Ao constituir uma provisão para crédito de liquidação duvidosa e provisão para ajuste ao mercado o o passivo sofrerá um aumento e o resultado do exercício sofrerá uma redução. ( ) Em outubro de 2007, a empresa adquiriu um caminhão por R$ ,00. O procedimento usual de depreciação utilizou o método linear, com resíduo estimado em 10% e vida útil prevista para 5 anos. No balanço patrimonial de 2010, encerrado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse veículo, deverá ter saldo credor de R$ ,00. ( ) O único Jeep da empresa Vásculo Ltda., foi adquirido há algum tempo, por R$ 2.000,00 e vem sendo usado ininterruptamente, desde então, com um nível de desgaste físico estimado em 20% ao ano. Se a empresa tem contabilizado essa depreciação, levando em conta o valor residual de 10% e sabendo-se que ainda resta ao veículo uma vida útil de quatro anos e três meses, pode-se dizer que o valor contábil atual desse veículo é de R$ 1.530,00. Atualizada 08/04/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 19

AGENTE E ESCRIVÃO DA POLICIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade. Aula: 04 Prof.: Adelino Corrêa DATA: 26/10/2008. 13. Operações com mercadoria

AGENTE E ESCRIVÃO DA POLICIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade. Aula: 04 Prof.: Adelino Corrêa DATA: 26/10/2008. 13. Operações com mercadoria 13. Operações com mercadoria Na comercialização de mercadoria (principal objeto de empresa comercial) existirão os tributos; entre eles o ICMS que será estudado na compra e venda da mercadoria. Impostos

Leia mais

2.2 Resultado com mercadorias 2.3 Impostos que afetam as mercadorias 2.4 Critérios de avaliação do estoque

2.2 Resultado com mercadorias 2.3 Impostos que afetam as mercadorias 2.4 Critérios de avaliação do estoque Disciplina: Contabilidade Comercial I Período: 2º Tipo: I Professor: Evaldo Modesto de Ávila Curso: Ciências Contábeis Assunto: Texto Semestre: 2º Nome: Nº: Apostila : Turma: ÚNICA Turno: NOITE Data: 002

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h.

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h. O Exame de Suficiência em Contabilidade aplicado aos alunos ingressantes nos cursos de pós graduação lato sensu da FECAP, abaixo listados, é requisito para a obtenção do certificado de conclusão de curso

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Leia mais

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO Considere que o sistema contábil da empresa comercial Zeta S.A. tenha se extraviado logo no primeiro exercício de constituição

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA Aula: Operações com Mercadorias

CONTABILIDADE BÁSICA Aula: Operações com Mercadorias CONTABILIDADE BÁSICA Aula: Operações com Mercadorias Professora M. Sc. (Mestre) Crísley do Carmo Dalto Mestre em Ciências Contábeis- Contabilidade Gerencial Especialista em Contabilidade Gerencial Resultado

Leia mais

Prof. Walter Dominas

Prof. Walter Dominas Unidade II CONTABILIDADE AVANÇADA Prof. Walter Dominas Consolidação das demonstrações contábeis A Consolidação das Demonstrações Contábeis é uma técnica que permite conhecer a posição financeira de um

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais

CAPÍTULO 5 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

CAPÍTULO 5 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO CAPÍTULOS 5,6,7 e 8 CAPÍTULO 5 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS DESTINAÇÕES 1. Ajustes (-) Exerc. Anteriores 2. Transf. P/

Leia mais

Naquele artigo, de maneira elucidativa, como de costume, o Vale ministrou que:

Naquele artigo, de maneira elucidativa, como de costume, o Vale ministrou que: Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. Hoje, aproveitaremos o gancho do artigo postado pelo mestre Ricardo Vale (link a seguir), e falaremos sobre a incidência do IPI sobre

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

13. Operações com mercadoria

13. Operações com mercadoria MATERIAL DE APOIO - ENVIADO PELO PROFESSOR 13. Operações com mercadoria Na comercialização de mercadoria (principal objeto de empresa comercial) existirão os tributos; entre eles o ICMS que será estudado

Leia mais

CONTABILIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES NÃO-CUMULATIVAS AO PIS E COFINS

CONTABILIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES NÃO-CUMULATIVAS AO PIS E COFINS 513 CONTABILIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES NÃO-CUMULATIVAS AO PIS E COFINS (*) por Silvério das Neves 1 - INTRODUÇÃO - DISCUSSÃO TRIBUTÁRIA: 1.1 - CRÉDITOS DAS CONTRIBUIÇÕES NÃO-CUMULATIVAS AO PIS E A COFINS

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php Página 1 de 5 1 de Setembro, 2011 Impresso por ANDERSON JACKSON TOASSI DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS COMPRADAS NAS OPERAÇÕES COMERCIAIS 1 - Introdução Nas relações comerciais as operações de devolução e retorno

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

Contabilidade Básica PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Prof. Me. Antonio Luiz Santos

Contabilidade Básica PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Prof. Me. Antonio Luiz Santos Contabilidade Básica PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E OPERAÇÕES COM MERCADORIAS Contabilidade Básica Controle de Estoque Inventário Permanente: Nesse sistema, o custo das mercadorias vendidas é apurado no momento

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER

APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER APOSTILA DE INTEGRAÇÃO CONTROLLER A integração de dados do Controller com a contabilidade, seja com o sistema Contábil ou com qualquer outro sistema, é feita através de lotes. Os lançamentos seguem a estrutura

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ Prof.º Alexandre Schuster Apostila - 3 8. APURAÇÃO DO RESULTADO CONTABILIDADE A cada exercício social (normalmente um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

AULA 9 - OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

AULA 9 - OPERAÇÕES COM MERCADORIAS AS EMPRESAS COMERCIAIS SÃO AQUELAS CUJO OBJETO SOCIAL É A COMPRA E A REVENDA DE COM OBJETIVO DE LUCRO. O LUCRO OU PREJUÍZO OBTIDO NESSAS OPERAÇÕES É DENOMINADO RESULTADO COM. 21/11/2009 PROF. PAULO VICECONTI

Leia mais

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS Resolução CFC nº 1.418/2012 ITG 1000. CONVÊNIO CRCGO / SCESGO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Contabilidade Empresarial e Comercial 27-08-2012 - ETEC GUARACY. Prof. Procópio 2º CONTAB Aula - 8

Contabilidade Empresarial e Comercial 27-08-2012 - ETEC GUARACY. Prof. Procópio 2º CONTAB Aula - 8 AULA 8 Sistema para Controle de Estoques o Inventário Periódico o Contabilização Fórmula do CMV/RCM Sistema para Controle de Estoques Devemos observar o método de avaliação escolhido, pois ele afetará

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

1. INVENTÁRIOS 1.2 INVENTÁRIO PERIÓDICO. AGENTE E ESCRIVÃO DA POLICIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade Prof.: Adelino Corrêa. 1..

1. INVENTÁRIOS 1.2 INVENTÁRIO PERIÓDICO. AGENTE E ESCRIVÃO DA POLICIA FEDERAL Disciplina: Contabilidade Prof.: Adelino Corrêa. 1.. 1. INVENTÁRIOS 1..1 Periódico Ocorre quando os estoques existentes são avaliados na data de encerramento do balanço, através da contagem física. Optando pelo inventário periódico, a contabilização das

Leia mais

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro Faculdade Atenas Maranhense - FAMA Professor: Esp. CLEIDIANA SACCHETTO Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU

Leia mais

CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS

CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 1) Desconto de Duplicatas O desconto de duplicatas é uma operação muito comum nos dias atuais, por conta da grande necessidade de se fazer caixa. Nesta operação

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS

Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS 1 PROVA 1 ANALISTA DE MERCADO DE CAPITAIS CVM 2010 ESAF 1.

Leia mais

Contabilidade Comercial

Contabilidade Comercial Contabilidade Comercial Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Revisora: Divane A. Silva Sumário Contabilidade Comercial Unidade I 1 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS...1 2 RESULTADO BRUTO COM MERCADORIAS

Leia mais

1. Fluxo de documentação

1. Fluxo de documentação 1. Fluxo de documentação É de fundamental importância o envio de toda documentação financeira para atender as exigências impostas pelo fisco e evitar problemas futuros à empresa. Prazo de envio: É ideal

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica 19/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova SEFAZ-PI ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL - SEFAZ-PI Trago para vocês os comentários da prova da SEFAZ-PI realizado no último

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

Unidade III CONTABILIDADE COMERCIAL. Profa. Divane Silva

Unidade III CONTABILIDADE COMERCIAL. Profa. Divane Silva Unidade III CONTABILIDADE COMERCIAL Profa. Divane Silva A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Operações com Mercadorias 2. Resultado Bruto com Mercadorias (RCM) 3. Custo das Mercadorias

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I BALANÇO PATRIMONIAL 2 CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido

Leia mais

Questão 01 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Questão 01 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Questão 01 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA TÓPICO:Exercícios 02 (ICMS/Ceará Analista/ESAF): A empresa Comercial do Ponto Ltda., ao contabilizar a quitação por via bancária, de uma duplicata no valor de R$

Leia mais

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário Receita Federal do Brasil 2012 Concurso para o cargo de Analista Tributário representa as origens de recursos (Passivo e Patrimônio Líquido), e o lado esquerdo as aplicações (Ativo). comentada da prova

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Matéria Elaborada com Base na Legislação Vigente em: 26/12/2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - ALCANCE DA ITG 1000 3

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS ESAF PROFESSOR ANTONIO CÉSAR

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS ESAF PROFESSOR ANTONIO CÉSAR Amigos concursandos, É provável que alguns de vocês não me conheçam, pois normalmente não escrevo em sites. A pedido de meu amigo Vicente, resolvi participar deste projeto que acho muito interessante,

Leia mais

Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura

Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura 1 de 9 Olá queridos alunos, Hoje faremos alguns comentários acerca da prova para o cargo de Auditor Fiscal Tributário Municipal da

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições 08/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Unidade II ESTRUTURA DAS. Prof. Me. Alexandre Saramelli

Unidade II ESTRUTURA DAS. Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade II ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Me. Alexandre Saramelli Estrutura das demonstrações contábeis Relatório Anual Porto Seguro Introdução Processo de Convergência Contábil Internacional

Leia mais

ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS

ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS 1. O Patrimônio Líquido divide-se em: a) Investimentos, Reservas de Capital, Reservas de Lucros e Lucros ou Prejuízos Acumulados. b) Capital Social, Reservas de Capital,

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p. Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa):

Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p. Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa): Pesquisa Industrial Anual Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pia/default.asp?o=16&i=p Conceituação das variáveis (Dados a partir de 1996 - Empresa): Aluguéis e arrendamentos Despesas com

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Conteúdo Relatório dos auditores independentes

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na

Leia mais

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS! O pagamento de juros conjunturais! O pagamento de juros estruturais! O recebimento de dividendos! A contratação de

Leia mais

31/03/2015. Aspectos contábeis aplicados ao Terceiro Setor: Escrituração e plano de contas

31/03/2015. Aspectos contábeis aplicados ao Terceiro Setor: Escrituração e plano de contas Aspectos contábeis aplicados ao Terceiro Setor: Escrituração e plano de contas 1 ITG 2000: Escrituração Contábil (Resolução CFC n 1.330/11) Objetivo: 1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos

Leia mais

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012.

Palestra. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) - Novas Normas Contábeis. Março 2012. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS

BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS MATÉRIA - CONTABILIDADE BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Bonificação em Mercadorias 2.1. Tratamento da venda bonificada 2.2. Baixa do

Leia mais

De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito abaixo:

De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito abaixo: PROVA BACHAREL PRIMEIRO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014. TESE PARA RECURSOS Questão 1 De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI... Pág. 422 ICMS RJ DRAWBACK... Pág. 423 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI Sumário 1.

Leia mais

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 10 Demonstração do Fluxo de Caixa. Conteúdo

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 10 Demonstração do Fluxo de Caixa. Conteúdo Aula 10 Demonstração do Fluxo de Caixa. Conteúdo 12. Demonstração do Fluxo de Caixa 2 12.1. Introdução 2 12.2. Conceitos Importantes 2 12.3. Atividades Operacionais 5 12.4. Atividades de Investimento 7

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

PROVOU 2011 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

PROVOU 2011 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Processo Seletivo para Ocupação de Vagas Remanescentes nos Cursos de Graduação PROVOU 2011 Candidato: inscrição - nome do candidato Curso: código - nome

Leia mais

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_...

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... Página 1 de 14 CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Considerações ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

Leia mais

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e relatório de revisão dos auditores independentes Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Índice Objetivo e alcance 1 Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária 2-9 Despesa

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. A pessoa física com ganho de capital em valor inferior a R$ 35.000,00, que utilizar o fator de redução na venda de imóvel residencial, está obrigada a entrega da DIRPF?

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL I

CONTABILIDADE GERAL I CONTABILIDADE GERAL I Operações com Mercadorias Prof. Martin Airton Wissmann P r o f. M a r t i n A i r t o n W i s s m a n n Página 1 SUMÁRIO 1. CONTABILIDADE GERAL I OPERAÇÕES COM MERCADORIAS... 3 1.1

Leia mais

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006)

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se no objeto principal do seu próprio negócio

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS

SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS Versão 6.04.00 Abril/2015 SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS Passo a Passo: Cadastros, Configurações e Operações SPED Contribuições O SPED Contribuições é um arquivo digital instituído no Sistema Publico

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

CAPÍTULO 2 - MATERIAIS QUESTÕES TEÓRICAS

CAPÍTULO 2 - MATERIAIS QUESTÕES TEÓRICAS QUESTÕES TEÓRICAS 1. Qual a condição básica para que se possa caracterizar um material como matéria-prima? R: Ser componente físico principal do produto. 2. Em que condição os impostos (ICMS/IPI) não são

Leia mais

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso Básico Fiscal Contabilidade Avançada Módulo 1 20 Exercícios de Apoio Prof. Cláudio Cardoso 1. (Analista CVM/2003 FCC Adaptada) A Cia. Omega comprou, à vista, ações representativas de 20% do capital votante

Leia mais

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A MERCADO A ACAL CONSULTORIA E AUDITORIA S/S, empresa especializada em avaliações, com escritório na Avenida Paulista 2300, andar Pilotis conj. 60, São Paulo SP,

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

REGIMES CONTÁBEIS RECEITAS E DESPESAS

REGIMES CONTÁBEIS RECEITAS E DESPESAS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA I ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGIMES CONTÁBEIS RECEITAS E DESPESAS Prof. Emanoel Truta ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Os Elementos das Demonstrações Contábeis

Leia mais

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis

Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Elementos Operacionais e Não Operacionais nas Demonstrações Contábeis Autoria: Clóvis Luís Padoveze Resumo As demonstrações publicadas de acordo com o formato aprovado pelos órgãos regulatórios, tanto

Leia mais

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 627/13, que promoveu diversas

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 5

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 5 Aula 5 Provisões. Depreciação, Amortização e Exaustão. Conteúdo 6. Provisões; 2 6.1. Provisões em Geral 2 6.2. Provisões do Ativo 3 6.2.1. Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 4 6.2.1.1. Instrumentos

Leia mais

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08)

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Aprova a Orientação OCPC - 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Entidades de Incorporação Imobiliária. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

6 Item revogado com a edição da Circular nº 3.717, de 11 de setembro de 2014.

6 Item revogado com a edição da Circular nº 3.717, de 11 de setembro de 2014. TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 29. Empresas em Liquidação Extrajudicial 1. Princípios Gerais 1 - Os títulos a serem utilizados pelas empresas em liquidação

Leia mais

DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA - PJ Por Júlio César Zanluca Verifique se as dicas se aplicam ou não a sua empresa, pois pode haver restrições quanto a

DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA - PJ Por Júlio César Zanluca Verifique se as dicas se aplicam ou não a sua empresa, pois pode haver restrições quanto a DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA - PJ Por Júlio César Zanluca Verifique se as dicas se aplicam ou não a sua empresa, pois pode haver restrições quanto a aplicabilidade, de acordo com a forma de tributação

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Avaliação de Estoques

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Avaliação de Estoques CONTABILIDADE DE CUSTOS Avaliação de Estoques IMPORTÂNCIA DO ESTUDO Importância do estudo dos critérios de avaliação dos estoques se justifica: a aquisição de um mesmo material em datas diferentes, com

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais