Evento da área de Saúde Suplementar da Aliança para Saúde Populacional ASAP reunirá as lideranças estratégicas do setor

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1 Evento da área de Saúde Suplementar da Aliança para Saúde Populacional ASAP reunirá as lideranças estratégicas do setor Dia 7 de abril, das 8h30 às 17H Para consultar a programação completa acesse: Local: Centro de Convenções do World Trade Center São Paulo Avenida das Nações Unidas, São Paulo A Aliança para a Saúde Populacional (ASAP), entidade sem fins econômicos que reúne as lideranças empresariais estratégicas do setor de Gestão de Saúde Populacional promove no dia 7 de abril, no WTC em São Paulo, o Fórum Internacional ASAP. Estarão presentes: Agência Nacional de Saúde (ANS) Federação Nacional de Saúde Suplementar Fenasaúde Abramge Associação Brasileira de Planos de Saúde ANAHP Associação Nacional de Hospitais Privados ANAB Associação Nacional de Administradoras de Benefícios

2 Empresas (FGV, Roche, AON, Deloitte, Bradesco, SulAmérica, Unimed, Allianz, Qualicorp, Qualirede, Axismed, Sodexo, Sanofi, PWC, Epharma, Healthways Brasil) Hospitais (Samaritano, Hospital Israelita Albert Einstein, Clínica São Vicente) Temas em destaque no Fórum ASAP 2016: Custo da saúde suplementar pode inviabilizar o benefício aos funcionários: Dos R$ 140 bilhões gastos pela saúde suplementar no Brasil em 2015, quase metade desses recursos cerca de 60 bilhões de reais foi desperdiçado, estima a consultoria em saúde CareLink. O atual sistema está esgotado e precisa ser repensado. O dispêndio de recursos, que tende a ganhar escala com o aumento das doenças crônicas, dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo, além da inflação médica, hoje em 18% muito acima da inflação média do país pode tornar a saúde suplementar inviável nos próximos anos, comprometendo a oferta do benefício saúde por parte das organizações aos seus funcionários. Todos os players precisam olhar com mais atenção para a saúde suplementar e encontrar soluções que garantam a sua viabilidade e sustentabilidade ao longo do tempo, diz Paulo Hirai, conselheiro e coordenador do Fórum Internacional ASAP Empoderar empresas para que saibam como cobrar resultados dos prestadores de serviços de saúde: A ausência de um modelo de gestão de saúde que empodere as empresas impõe um limite à atuação efetiva das contratantes de planos assistenciais. Responsáveis pelo pagamento da saúde suplementar de cerca de 50 milhões de beneficiários, as organizações desconhecem sua força diante de um mercado sustentando por elas próprias.

3 Trataremos da necessidade de uma mudança muito grande, que é a integração dos serviços de saúde e que exige o empoderamento das empresas para que possam cobrar, dos responsáveis pela saúde de seus colaboradores, mais resultados e compromisso com a qualidade, diz Ana Elisa de Siqueira diretora presidente do Grupo Santa Celina, conselheira e coordenadora do Fórum Internacional ASAP Propostas de mudança nos modelos de pagamentos vinculados a indicadores de resultados e performance: Inflação médica na casa dos 18%, desperdício de recursos estimado em R$ 60 bi em 2015, modelo de pagamentos sem vínculo com qualquer indicador de resultado ou performance em saúde, fatos que comprometem a sustentabilidade da saúde suplementar. Ainda não conseguimos executar o que é mais importante e que deveria ser o norteador de qualquer programa de saúde, que é encontrar os indicadores relacionados ao paciente, à sua qualidade de vida, que podem ser tão ou mais relevantes do que os indicadores financeiros, afirma o diretor da Bradesco Saúde, Flávio Bitter e coordenador do Fórum ASAP Bitter ressalta a ausência de indicadores que meçam a qualidade do atendimento hospitalar de um paciente, e até mesmo a qualidade dos programas de promoção de saúde das empresas. Usamos os indicadores para medir a adesão ou não ao programa, mas muitas das vezes não sabemos se houve efetiva melhora na qualidade de vida daquela população, se diminuiu a taxa de colesterol, se houve redução da cintura abdominal, que é um fator preponderante para diversas doenças, dentre outros, para além dos aspectos financeiros. Baixo dinamismo da economia exige soluções no curto prazo para a saúde suplementar:

4 A pressão de custos, associada ao baixo dinamismo da economia, traz um ambiente desafiador para a Saúde Suplementar. É chegada a hora de um amplo debate entre os stakeholders do setor sobre o que pode ser feito em comum acordo no curto prazo, para então conseguirmos discutir iniciativas mais profundas para médio e longo prazos, ressalta o Vice-Presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, Maurício Lopes. O aumento em escala ascendente da judicialização dos contratos de saúde, a prevalência de doenças crônico-degenerativas em coexistência com infectocontagiosas e traumáticas estão entre os assuntos urgentes para a Saúde Suplementar. Palestrantes internacionais: Dan Witters (Gallup-Healthways) e Frederic Goldstein (CEO da PHA) Dan Witters, da Gallup-Healthways: Trabalhadores com alto nível de bem-estar são mais engajados, as organizações mais competitivas e os clientes mais satisfeitos. O alto nível de bem-estar é bom para os negócios! O conceito de bem-estar não se limita apenas à saúde física dos trabalhadores. Empregados em condição saudável são importantes para os negócios, que podem ser potencializados se as organizações aderirem ao conceito de bem-estar integrado. Sentir-se motivado para alcançar os objetivos (propósito), manter relacionamentos afetivos e de suporte à vida (social), equilibrar e administrar as finanças (financeiro), conexão com o local onde vive sentindo-se seguro e integrado à comunidade (comunidade) e ter boa saúde e energia para as atividades diárias (físico) compõem os cinco elementos de bem-estares inter-relacionados e interdependentes denominados holístico ou integrado. Esse conceito amplo de bem-estar será apresentado no Fórum Internacional ASAP, por Dan Witters.

5 Frederic Goldstein, CEO da PHA É necessário criar sistemas responsáveis por melhorar a qualidade e reduzir os custos no cuidado à saúde, o que implicará em mudanças de comportamento; outra necessidade é substituir o atual modelo de pagamentos. Frederic Goldstein palestrará sobre a importância de empoderar das empresas tornando-as atuantes na gestão de saúde de sua população, de envolver os players, motivando-os às decisões que promovam mudanças inadiáveis no sistema de gestão de saúde e da integração de serviços para que apresentem resultados e qualidade em promoção de saúde. Cases que serão apresentados: Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Johnson & Johnson Hospital Alemão Oswaldo Cruz: R$ 5,5 milhões foi o montante que o Hospital Alemão Oswaldo Cruz conseguiu evitar de reajuste do plano de saúde de seus colaboradores entre os anos de 2012 a Para alcançar esse resultado o hospital criou e viabilizou um programa integrado de promoção à saúde, prevenção e gerenciamento de doenças, o Bem-Estar. Um dos diferenciais do Programa Bem-Estar é sua equipe altamente qualificada, interdisciplinar e treinada em conceitos de coaching de saúde e bem-estar, um dos fundamentos para engajar os colaboradores na mudança de comportamento, ressalta o Gerente de Qualidade de Vida e Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Rodrigo Bornhausen Demarch. Com 94% de sua população rastreada, outro diferencial do programa é a busca constante pelo empoderamento dos seus colaboradores para o autocuidado. Johnson & Johnson:

6 Ao inverter a dinâmica do atendimento à saúde, deslocando-se até os colaboradores e levando cuidados assistências primários, a Johnson & Johnson alcançou adesão de 93% entre seus mais de três mil trabalhadores. O acesso facilitado aos exames teve como proposta mapear, diagnosticar e controlar doenças crônicas, com resultados que superaram as expectativas da equipe comandada pelo Gerente Global de Saúde da Johnson & Johnson, Carlos Eduardo Dias. Em 2013, sua população de médio risco era de 23% do total de empregados. Em 2015, 18% deles passaram a compor o quadro de baixo risco, enquanto que a população de baixo risco (75%) subiu para 79%, o que significou um aumento da faixa mais saudável. Outro aspecto que chama a atenção para o case da Johnson & Johnson, que será apresentado no Fórum ASAP 2016, é o custo baixo do projeto: R$ 13,50 por colaborador. Sobre o Fórum ASAP 2016: "Rumos e sustentabilidade da Saúde" será o tema debatido em 2016, composto por três painéis: 1º - Rumos e Sustentabilidade da Saúde - Necessidade de Implantação de Novos Modelos Assistenciais e seus Impactos na Cadeia da Saúde Suplementar, 2º - O Que falta em seus Programas Corporativos de Gestão da Saúde: Abordagem Integrada com o Objetivo de Potencializar a Gestão, 3º - Da Teoria à Prática - Como Implementar uma Gestão Eficiente de Saúde e 4º - Rumos da Saúde em um Ambiente Desafiador. A ASAP quer convocar os gestores, executivos e lideranças corporativas e ajudá-los a entender porque é fundamental cuidar para que as populações permaneçam saudáveis e as empresas, competitivas. A sobrevivência das organizações depende de mudanças na sua atuação, para que não mais administrem a doenças, mas se engajem no cuidado com a saúde das populações sob a sua responsabilidade. Sobre a ASAP A Aliança para a Saúde Populacional ASAP é uma entidade sem fins econômicos que tem como meta estimular e promover ações de Gestão de Saúde Populacional (GSP).

7 A proposta da ASAP é contribuir para a readequação do atual modelo, centrado na doença e nos prestadores de serviços, para um modelo com ênfase na promoção da saúde e da qualidade de vida com um acompanhamento direto e constante aos portadores de doenças crônicas, envolvendo tecnologia e engajamento nos programas de GSP. A ASAP foi lançada em setembro de 2012, por um grupo de grandes empregadores que propõem disseminar conhecimentos, compartilhar boas práticas e engajar empresas, prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde ao redor da causa da GSP. A ASAP mantém-se parceira da Population Health Alliance PHA (ex-care Continuum Alliance - CCA), instituição reconhecida internacionalmente por sua atuação na cadeia de valor de GSP, tornando possível a transferência de conhecimento para os associados no Brasil. Assessoria de Comunicação da ASAP: Cibele Buoro: / * cibelebuoro@gmail.com * cibelebuoro@cibelebuoro.com.br