DECISÃO. Segunda Instância

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1 63v DECISÃO Segunda Instância JR Processo (n o SIGAD): / Crédito de Multa (n o SIGEC): /13-9 AI/NI: 478/SRF/ Data Lavratura: 04/07/2008 Interessado: VRG LINHAS AÉREAS S/A Reclamante: Marcos Aurélio Rocha ISR/RO: ROPE02SRF /08 Voo: 8614 Trecho: Recife-Brasília Data: 20/06/2008 Hora: 06h00min Matéria Preterição de passageiro, não embarque em quatro horas alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA Relator: Renata de Albuquerque de Azevedo SIAPE RELATÓRIO Trata-se de recurso interposto por VRG LINHAS AÉREAS S/A em face da decisão proferida no curso do Processo Administrativo no / , conforme registrado no Sistema de Gestão Arquivística de Documentos SIGAD/ANAC da qual restou aplicada pena de multa, consubstanciada essa no crédito registrado no Sistema Integrado de Gestão de Créditos SIGEC sob o número /13-9. No Registro de Ocorrência - RO n o ROPE02SRF /08 (fl. 01), o reclamante Marcos Aurélio Rocha afirma que chegou ao aeroporto às 5h00. Afirma que solicitou atendimento para o embarque, alertando à atendente da empresa que perderia o voo. Informa que a atendente orientou para o mesmo voltar à fila e aguardar atendimento, fazendo com que o passaeiro perdesse o voo 8614, de 20/06/2008, 06h00min. No Registro do Fiscal (fl. 06), o fiscal desta ANAC confirma que o passageiro se apresentou para embarque e devido a problemas operacionais da empresa, houve a preterição do passageiro e o mesmo não embarcou no voo previsto. Em informações preliminarmente prestadas em carta datada de 30/06/2008 (fl. 04), a Interessada informa que, no horário do check-in do passageiro, estavam ocorrendo dois voos simultâneos na operação de check-in, com duas filas separadas pelos voos. Alega que o passageiro, ao questionar sobre qual seria a fila do seu voo, foi informado que ele deveria se dirigir à fila seguinte e que o mesmo não compareceu. Afirma que, diante do mal entendido, a empresa providenciou acomodação ao passageiro e sua esposa no voo GOL G3 1642, em anexo, apresenta a cópia da FIM (Flight Interruption Manifest) à fl. 05. O Auto de Infração n 478/SRF/ , que deu origem ao presente processo foi lavrado em 04/07/2008, capitulando a conduta do Interessado na alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica, descrevendo-se o seguinte (fl. 07): Em 20 de junho de 2008, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes Gilberto Freyre, em Recife PE, a empresa descumpriu contrato de transporte ao deixar de embarcar 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 1/8

2 RELATÓRIO o Sr. Marcos Aurélio Rocha, passageiro com reserva confirmada, no voo VRN Notificado da lavratura em 21/07/2008 (fl. 07), o Autuado protocolou defesa em 11/08/2008 (fls. 09/10), na qual reitera suas alegações prestadas anteriormente em sede de esclarecimentos iniciais. Afirma que não infringiu o que preconiza o Código Brasileiro de Aeronáutica, alegando que passageiro foi transportado. Por fim, requer o desprovimento do presente Auto de Infração. À fl. 13, Termo de Revelia datado de 13/10/2008. Em 17/10/2008, a autoridade competente, após apontar a presença de defesa, decidiu pela aplicação, com atenuante e sem agravante, de multa no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) fls. 14/15. Consta nos autos: Notificação de Decisão a empresa Varig S.A Viação Aérea Rio-Grandense (fl. 16); Despacho de Saneamento de Processo anulando a penalidade aplicada e solicitando a lavratura de novo auto de infração, de 26/03/2009 (fl. 17); Auto de Infração n 048/GGFS-RJ/2009, de 26/03/2009 (fl. 18); Aviso de Recebimento do Auto de Infração (fl. 19); Ofício de Notificação de Débito (fl. 21) e comprovante de recebimento do Ofício de Notificação de Débito (fl. 22). Conforme Despacho (fl. 24), o presente processo foi encaminhado à Procuradoria da ANAC. Em Despacho n 2053A/2010/NIDA/PGFPG-ANAC, de 06/08/2010 (fl. 25), a Procuradoria Federal Junto à Agência Nacional de Aviação Civil analisou o presente processo e indicou a necessidade de anulação do Despacho de Saneamento de Processo à fl. 17 e todos os atos subsequentes e determinou-se a notificação da empresa VRG Linhas Aéreas quanto à decisão de fl. 12 e 13. Em Despacho n 473/2011/GFIS/SRE/BRASÍLIA-ANAC, de 14/03/2011 (fl. 27), consta informação do acolhimento do Despacho da Procuradoria n 2053A/2010/NIDA/PGFPG-ANAC e encaminhou-se o processo para nova análise e decisão administrativa. Consta nos autos a cópia da Nota nº 109/2010/NIDA/PGFPF/ANAC (fls. 28 a 32) da Procuradoria desta ANAC, esclarecendo as responsabilidades e procedimentos administrativos a serem adotados, onde se concluiu que para os autos de infração relativos a atos infracionais praticados até 14/12/2006 (inclusive) devem ser lavrados em desfavor de S/A Viação Aérea Rio- Grandense (em Recuperação Judicial) e a partir de 15/12/2006 (inclusive), os autos de infração devem ser lavrados em desfavor de VRG Linhas Aéreas Em decisão de primeira instância, de 19/05/2011 (fls. 33 a 35), após apontar a presença de defesa, foi confirmado o ato infracional, enquadrando a infração na alínea "p" do inciso III do art. 302 do CBA e aplicando, com atenuante e sem agravante, a multa no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Recebidas as cópias do processo pela interessada em 23/11/2011 (fls. 37 e 38). Notificada a interessada da decisão de primeira instância em 17/11/2011 (fl. 40). Em recurso, protocolado nesta Agência em 28/11/2011 (fls. 41 e 42), a interessada reitera suas alegações prestadas. Por fim, solicita que o recurso seja conhecido e provido, determinando o 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 2/8

3 64v RELATÓRIO cancelamento da multa aplicada e o arquivamento do processo. Conforme Despacho, de 02/12/2011 (fl. 43), foi certificado que o recurso interposto pela interessada é tempestivo e seguiu para julgamento pela Junta Recursal. Em decisão de segunda instância, de 07/03/2013 (fls. 44 a 46), a Junta Recursal, por unanimidade, anulou o Despacho de Saneamento de Processo à fl. 17, bem como atos processuais até fl. 24; anulou o Despacho n 473/2011/GFIS/SRE/BRASÍLIA-ANAC à fl. 27, bem como todos os seus atos subsequentes, inclusive a Decisão de Primeira Instância às fls. 33 a 35, cancelando a multa aplicada e retornando os autos à autoridade competente, de forma que esta venha a notificar a interessada VRG Linhas Aéreas S/A quanto à decisão de primeira instância à fl. 14 e 15. Em Despacho n 18/2013/JR/ANAC, de 08/03/2013 (fl. 48), encaminhou-se o presente processo à Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado SRE, para adoção de providências cabíveis, nos termos do voto do Relator. Em Despacho n 95/2013/SRE, de 13/03/2013 (fl. 49), encaminhou-se o processo à Gerência Técnica de Análise de Autos de Infração GTAA, para providências cabíveis. Em Despacho n 109/2013/GTAA/SRE, de 15/03/2013 (fl. 50), acolheu-se a decisão da Junta Recursal e determinou-se a notificada da empresa VRG Linhas Aéreas acerca da decisão prolatada às fls. 14 e 15. Tendo tomado conhecimento da decisão em 21/03/2013 (fl. 52), o Interessado protocolou recurso em 01/04/2013 nesta Agência (fls. 54/55), por meio do qual reitera suas alegações prestadas anteriormente e solicita o cancelamento da multa aplicada. Tempestividade do recurso certificada em 17/04/2013 fl. 56. Em Despacho, de 27/06/2013 (fl. 59), considerando que não consta nos autos comprovação que fundamente a aplicação da atenuante prevista no inciso II, 1, do art. 22 da Resolução n 25/2008 ou no inciso II, 1, do art. 58 da Instrução Normativa n 08/2008, verificou-se a possibilidade de agravamento da pena para o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Consta nos autos notificação do interessado quanto à possibilidade de agravamento em 11/07/2013 (fl. 61). Observa-se que não consta nos autos qualquer documento referente à complementação de seu recurso. Em Despacho, de 13/08/2013 (fl. 62), os autos foram encaminhados para setor de distribuição para julgamento pela Junta Recursal. É o relatório. FUNDAMENTAÇÃO Matéria: Preterição de passageiro, não embarque em quatro horas - alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA. 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 3/8

4 FUNDAMENTAÇÃO Recurso interposto tempestivamente, conforme Despacho de fl. 56. O processo seguiu para análise e julgamento após notificação ante a possibilidade de agravamento, conforme Despacho de fl. 62. Diante da infração do processo administrativo em questão, a autuação foi realizada com fundamento na alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA, Lei n 7.565, de 19/12/1986, que dispõe o seguinte: CBA Art A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações: (...) III - infrações imputáveis à concessionária ou permissionária de serviços aéreos: (...) p) deixar de transportar passageiro com bilhete marcado ou com reserva confirmada ou, de qualquer forma, descumprir o contrato de transporte; Conforme autos, a Empresa deixou efetivamente de transportar o passageiro com bilhete marcado ou com reserva confirmada no seu voo original e/ou no horário previsto, descumprindo, assim, o contrato de transporte. Dessa forma, o fato exposto se enquadra ao descrito no referido dispositivo. Com efeito, sobre contrato de transporte de passageiro prevê o Código Brasileiro de Aeronáutica, em seu art. 230 e 231: CBA Art Em caso de atraso da partida por mais de 4 (quatro) horas, o transportador providenciará o embarque do passageiro, em voo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, se houver, ou restituirá, de imediato, se o passageiro o preferir, o valor do bilhete de passagem. Art Quando o transporte sofrer interrupção ou atraso em aeroporto de escala por período superior a 4 (quatro) horas, qualquer que seja o motivo, o passageiro poderá optar pelo endosso do bilhete de passagem ou pela imediata devolução do preço. Parágrafo único. Todas as despesas decorrentes da interrupção ou atraso da viagem, inclusive transporte de qualquer espécie, alimentação e hospedagem, correrão por conta do transportador contratual, sem prejuízo da responsabilidade civil. Cabe ainda mencionar que a Portaria nº 676/GC-5, de 13/11/2000, que aprova as Condições Gerais de Transporte, na disciplina sobre Contrato de Transporte, em seu art. 22, propõe idêntico tratamento para as situações elencadas como cancelamento, atraso de voos ou preterição por excesso de passageiros. Dessa forma, nas situações assim identificadas, o mencionado ato normativo indica que a empresa aérea deverá no prazo máximo de 4 (quatro) horas acomodar os passageiros com reserva confirmada em outro voo, próprio ou de congênere. Contudo, não sendo realizada a acomodação em outro voo, cabe ao passageiro optar entre viajar em outro voo ou obter endosso ou reembolso do bilhete de passagem. O mesmo tratamento deve ser dado se a hipótese for de interrupção ou atraso superior a 4 (quatro) horas em aeroporto de escala. Segue a redação do citado ato normativo: Portaria n 676/GC-5 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 4/8

5 65v FUNDAMENTAÇÃO Art. 22. Quando o transportador cancelar o voo, ou este sofrer atraso, ou, ainda, houver preterição por excesso de passageiros, a empresa aérea deverá acomodar os passageiros com reserva confirmada em outro voo, próprio ou de congênere, no prazo máximo de 4 (quatro) horas do horário estabelecido no bilhete de passagem aérea. 1º Caso este prazo não possa ser cumprido, o usuário poderá optar entre: viajar em outro voo, pelo endosso ou reembolso do bilhete de passagem. 2º Caso o usuário concorde em viajar em outro voo do mesmo dia ou do dia seguinte, a transportadora deverá proporcionar-lhe as facilidades de comunicação, hospedagem e alimentação em locais adequados, bem como o transporte de e para o aeroporto, se for o caso. 3º Aplica-se, também, o disposto neste artigo e seus parágrafos quando o voo for interrompido ou sofrer atraso superior a 4 (quatro) horas em aeroporto de escala. Por fim, cabe ressaltar que o Código Brasileiro de Aeronáutica dispõe, em seu art. 295 que a multa será imposta de acordo com a gravidade da infração. Nesse sentido, a Resolução nº 25/2008, que dispõe sobre o processo administrativo para a apuração de infrações e aplicação de penalidades no âmbito da competência da Agência Nacional de Aviação Civil determina em seu art. 22 que sejam consideradas as circunstâncias agravantes e atenuantes na imposição da penalidade pecuniária. Quanto às questões de fato Quanto ao presente fato, o passageiro foi preterido no voo 8614, de 20/06/2008, das 06h00min. A fiscalização desta ANAC confirma que a Empresa não embarcou o passageiro, que se encontrava na fila de embarque, no referido voo devido a problemas operacionais. Quanto às alegações da Empresa Em defesa (fls. 09/10), o interessado alega que, no horário do check-in do passageiro, estavam ocorrendo dois voos simultâneos, com duas filas separadas pelos voos. Alega que o passageiro, ao questionar sobre qual seria a fila do seu voo, foi informado que ele deveria se dirigir à fila seguinte e que o mesmo não compareceu. Declara que, diante do mal entendido, a empresa providenciou acomodação ao passageiro e sua esposa no voo GOL G Por fim, requer o desprovimento do presente Auto de Infração. Em recurso (fls. 54/55), o interessado reitera suas alegações prestadas anteriormente e solicita o cancelamento da multa aplicada. Observa-se que, em decisão de primeira instância (fls. 14 e 15), foi considerada a circunstância atenuante para a dosimetria da pena com o fundamento na adoção voluntária de providências eficazes para amenizar a infração. Contudo, há o entendimento desta Junta Recursal que a aplicação da atenuante com base nesse fundamento, se faz somente quando há nos autos comprovação de tal fato. No presente caso, não se verifica qualquer comprovação que permita a aplicação de circunstância atenuante com base na hipótese prevista no inciso II, 1, do art. 22 da Resolução n 25/2008 ou no inciso II, 1, do 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 5/8

6 FUNDAMENTAÇÃO art. 58 da Instrução Normativa n 08/2008. Destaca-se que, diante do caso de preterição, a empresa não comprova que o passageiro concluiu seu voodentro das 4 (quatro) horas previstas em legislação, nem mesmo o embarque em voo de reacomodação para seu destino final, conforme previsto no art. 22 da Portaria n 676/GC-5, descumprindo, assim, o contrato de transporte aéreo com o passageiro. Contudo, de fato, houve a comprovação do ato infracional, devido à preterição do passageiro, causando transtornos ao passageiro e infringindo a legislação vigente, ficando, assim, a empresa sujeita a aplicação de sanção administrativa. Ademais, a Lei n 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, em seu art. 36, dispõe a redação que segue: Art. 36 Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para instrução e do disposto no art. 37 desta Lei. Por fim, as alegações do Interessado não podem servir para afastar a aplicação da sanção administrativa nem tão mesmo para atenuação da pena quanto ao ato infracional praticado. Quanto ao enquadramento da infração e valor da multa aplicada Pelo exposto, houve, de fato, violação à legislação, com a prática de infração cuja autuação está fundamentada na alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA, restando analisar a adequação do valor da multa aplicada, que, segundo o que dispõe o CBA, deve refletir a gravidade da infração (Lei n o 7.565/86, art. 295). Nesse contexto, é válido observar que o valor da multa imposta pela autoridade competente R$ 4.000,00 (quatro mil reais), foi fixado dentro dos limites previstos na Resolução nº 25/2008 e conforme o disposto no artigo 57 da Instrução Normativa ANAC n 08/2008, indicando que a penalidade de multa será calculada a partir do valor intermediário. Assim, nos casos em que não há agravantes, mas existem atenuantes, deve ser aplicado o valor mínimo da tabela em anexo à Resolução nº 25/2008. Cabe observar que, conforme decisão de primeira instância (fls. 14/15), foi aplicada a multa no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), considerando a existência de circunstância atenuante com base no inciso II, 1, do art. 22 da Resolução n 25/2008 ou no inciso II, 1, do art. 58 da Instrução Normativa n 08/2008 (adoção voluntária de providências eficazes para evitar ou amenizar as conseqüências da infração, antes de proferida a decisão;) e a inexistência de circunstância agravante. Contudo, no caso em tela, conforme exposto anteriormente, verificou-se a possibilidade de agravamento da pena para o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), considerando que não consta nos autos comprovação que fundamente a aplicação desta atenuante. Dessa forma, considerando o exposto acima e a inexistência de circunstâncias agravantes, deve ser revista a sanção aplicada pela decisão de primeira instância administrativa, e a multa deve ser agravada para seu grau médio, no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 6/8

7 66v VOTO Pelo exposto, vota-se por NEGAR PROVIMENTO ao recurso, reformando-se o valor da multa aplicada em primeira instância administrativa, AGRAVANDO-SE a pena para o valor R$ 7.000,00 (sete mil reais). Rio de Janeiro, 22/08/2013 Renata de Albuquerque de Azevedo SIAPE Especialista em Regulação de Aviação Civil Membro da Junta Recursal da ANAC Portaria ANAC n o 626/10 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 7/8

8 CERTIDÃO DE JULGAMENTO JR Processo (n o SIGAD): / Crédito de Multa (n o SIGEC): /13-9 AI/NI: 478/SRF/ Data Lavratura: 04/07/2008 Interessado: VRG LINHAS AÉREAS S/A Matéria: Preterição de passageiro, não embarque em quatro horas alínea 'p' do inciso III do art. 302 do CBA Relator: Renata de Albuquerque de Azevedo SIAPE Presidente da Sessão: Sérgio Luís Pereira Santos SIAPE Certifico que Junta Recursal da Agência Nacional de Aviação Civil ANAC, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão em segunda instância administrativa: A Junta, por unanimidade, NEGOU PROVIMENTO ao recurso, reformando o valor da multa aplicada em primeira instância administrativa, AGRAVANDO a pena para o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), nos termos do voto do Relator. Os Membros Julgadores Sérgio Luís Pereira Santos e Carlo André Araripe Ramalho Leite votaram com o Relator. Encaminhe-se à Secretaria da Junta Recursal para as providências de praxe. Rio de Janeiro, 22/08/2013 Sérgio Luís Pereira Santos SIAPE Presidente da Junta Recursal 234ª Sessão de Julgamento de 22/08/ Página 8/8