FISCALIZAÇÃO NAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL

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1 FISCALIZAÇÃO NAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL SEMINÁRIO SIMPLES NACIONAL PALESTRANTE: Antonio Eliezer Pinheiro (SEFAZ-CE) LEGISLAÇÃ ÇÃO O ção APLICADA o legal A Lei Complementar 123/2006 em seu art. 33 definiu a competência para promover ação fiscal nas empresas optantes do SN, remetendo ao Comitê Gestor o disciplinamento do dispositivo; A Resolução N 30 do CGSN, de 07/02/2008 determinou os procedimentos de fiscalização das empresas enquadradas no Simples Nacional; No âmbito da SEFAZ-CE, foi editada a Instrução Normativa 08/2010 que trata do assunto. COMPETÊNCIA A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples Nacional é da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e das Secretarias de Fazenda ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e, tratandose de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a competência será também do respectivo Município (art. 2º da Resolução 30/2008).

2 FASES DA FISCALIZAÇÃ ÇÃO Fase Transitória: Enquanto não disponibilizado o sistema eletrônico único previsto na Resolução 30/2008 do CGSN, deverão ser utilizados os procedimentos fiscais previstos na legislação de cada ente federativo (Momento atual). Fase Definitiva: As ações fiscais serão registradas em Sistema Eletrônico Único, disponibilizado no Portal do Simples Nacional, com acesso pelos entes federativos que o utilizarão de forma compartilhada. OBRIGAÇÕ ÇÕES ACESSÓRIAS A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é privativa da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida. No caso da não apresentação da Declaração Anual do Simples Nacional DASN, somente a RFB poderá autuar; Demais obrigações acessórias poderão ser adotadas pelos Estados, DF e Municípios. No caso do Estado do Ceará adotamos a DIEF como obrigatória às empresas do SN. INFRAÇÕ ÇÕES E PENALIDADES Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo SN, deverá ser lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do sistema eletrônico único, somente nas seguintes situações: Omissão de Receitas; Diferença de Base de Cálculo; Insuficiência de Recolhimento. As multas a serem aplicadas com base na Lei Federal 9.430/1996.

3 INFRAÇÕ ÇÕES E PENALIDADES No momento presente a SEFAZ-CE aplica essas penalidades porém utilizando seu próprio Sistema de Controle da Ação Fiscal; Em se tratando de omissão de receitas decorrentes de operações não sujeitas ao Simples Nacional, adota-se a legislação do ente federativo respectivo; Outras infrações por falta de recolhimento do ICMS e descumprimento de obrigação acessória utiliza-se a legislação tributária do próprio ente federativo. SITUAÇÃ ÇÃO O ção ATUAL o legal As ações fiscais no âmbito da SEFAZ-CE estão sendo controladas atualmente pelo Sistema de Controle da Ação Fiscal CAF e posteriormente pelo SIAF; Utiliza-se como ferramenta de fiscalização uma planilha que faz uma análise econômicofinanceira da empresa, visando detectar seu movimento real tributável; Quando a RFB disponibilizar o Sistema Nacional, os atuais Autos de Infração serão registrados nesse aplicativo, de acordo com a determinação contida na citada Resolução n 30 do CGSN. OBJETIVOS DA PLANILHA Efetuar diversas auditorias na empresa buscando encontrar possíveis infrações cometidas; Elaborar relatórios que servirão de subsídio para a lavratura dos respectivos Autos de Infração; Gerar um Relatório de Supervisão que terá como objetivo a análise, o controle e o acompanhamento das ações fiscais.

4 BASE LEGAL Legislação Nacional Lei Complementar N 123/06 e suas alterações; Resolução n 30/2008 do CGSN, que trata da fiscalização; Resolução n 15 do CGSN, que trata da exclusão da empresa como optante do SN; Resolução n 51 que trata do cálculo dos tributos do Simples Nacional; Outras Resoluções e Recomendações do CGSN; Lei Federal N (aplicação de penalidades). BASE LEGAL Legislação Estadual Lei N /96 e suas alterações (Lei do ICMS); Decreto N /97 e suas alterações (RICMS); Instruções Normativas que tratam do Sistema de Controle das Ações Fiscais; Instrução Normativa 08/2010, que trata da Fiscalização das empresas enquadradas no Simples Nacional. PLANEJAMENTO ção o FISCAL legal Principais motivos para selecionar uma empresa para fiscalização Ultrapassagem do Limite ou Sublimite de Receita Bruta sem a devida exclusão voluntária por parte da empresa; Diferenças nos cruzamentos de dados da empresa optante com informações de terceiros, tais como: DIEF / SPED (Clientes e Fornecedores); Cartão de Crédito ou Débito; CENFOP; Tribunal de Contas dos Municípios TCM; Programa Sua Nota Vale Dinheiro; Sistema COMETA; Nota Fiscal Eletrônica - NFe; Informações de Shopping Center; SCDE, Portal Fiscal, dentre outros.

5 OBRIGADO!!! Antonio Eliezer Pinheiro Coordenador da CATRI SEFAZ CE Fone: (85)