AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE (PB) ATRAVÉS DA ABORDAGEM SERVQUAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE (PB) ATRAVÉS DA ABORDAGEM SERVQUAL"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE (PB) ATRAVÉS DA ABORDAGEM SERVQUAL Hermane Jasher Cabral das Chagas (UFCG) Fernando Schramm (UFCG) A rápida expansão do mercado de equipamentos de informática tornou o cenário propenso à entrada do serviço de suporte a tais bens, que possuem estrutura de alta complexidade. Este tipo de serviço é muito requisitado, mas sua qualidade nem ssempre é atendida. Portanto, o objetivo geral deste artigo é o de avaliar a aplicabilidade da abordagem SERVQUAL na determinação do nível de qualidade percebida pelos clientes com relação a prestação de serviços de manutenção de computadores na cidade de Campina Grande (PB). O uso da abordagem propõe que seja estruturado um questionário capaz de relacionar algumas das dimensões da qualidade em serviços que deve ser aplicado em dois momentos - um antes e outro após a prestação do serviço - identificando quais pontos estão dentro de um nível satisfatório, na visão dos clientes, e quais não estão. Os resultados encontrados ao fim do artigo irão comprovar se a escala SERVQUAL é aplicável para este estudo, explicitando inclusive o nível de qualidade identificado numa amostra para o ramo de manutenção de computadores na cidade de Campina Grande (PB). Palavras-chaves: serviço, qualidade, SERVQUAL

2 1. Introdução A prática da prestação de serviços está ficando cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas e ao mesmo tempo elas tendem a se mostrar mais rigorosas com o uso destas atividades, justamente pela incontável quantidade de serviços necessários para a vida dos indivíduos e que em alguns casos não atingem o desempenho esperado. O fornecimento de serviços ainda segue, em sua maioria, certas dificuldades decorrentes da rápida expansão e aplicação de pouca estrutura e planejamento, observando casos de obtenção de lucros baixos, profissionais desqualificados e até dificuldade em atingir a satisfação dos clientes. No Brasil, o setor de serviços tem crescido muito nestes últimos anos, se tornando um ramo de negócio que chega a gerar mais empregos até do que o setor da indústria de bens e com grande participação no produto interno bruto. Com o acelerado desenvolvimento das tecnologias encontradas em hardware e software, as empresas têm desenvolvido um desempenho ineficaz em atender a demanda de suporte e assistência técnica, as quais estão diretamente ligadas a prestação de serviços. No setor de informática, por exemplo, à aquisição de novos equipamentos, sistemas operacionais, aplicativos e utilitários tem crescido bastante, bem como a troca de periféricos e acessórios antigos por mais modernos, com isso, surge a necessidade do desenvolvimento de empresas no mercado que sejam capazes de atender essas demandas por meio dos serviços de suporte e manutenção. Considerando um ambiente como o Nordeste brasileiro, a entrada de empresas é incentivada pela escassez de serviços e também pela falta de qualidade presente na prestação de serviços, problemática esta que se torna mais evidente na medida em que um determinado lugar possui um índice de desenvolvimento tecnológico baixo. Além disso, o grau de escolaridade e o nível de conhecimento técnico científico são baixos também, ou seja, tudo contribui para que o ramo da manutenção de computadores em uma região, como da zona urbana do município de Campina Grande na Paraíba, seja amplamente explorada. Por essas razões e observando a realidade deste setor, entende-se que se faz necessário uma abordagem técnica-científica para verificar e validar a qualidade neste tipo de atividade, dando importância à natureza que este serviço tem para um ramo que está tão relacionado ao grande crescimento tecnológico e considerando os consumidores que estão a mercê de uma atividade que, no geral, não apresenta um padrão bom de atendimento. Para identificar e caracterizar a ideia do artigo é preciso perceber qual a realidade e proposta da pesquisa, então é feita a seguinte indagação: como determinar e validar o nível de qualidade existente nos serviços de manutenção de computadores na cidade de Campina Grande (PB)? Portanto, o objetivo geral deste artigo é o de avaliar a aplicabilidade de uma abordagem capaz de determinar o nível de qualidade percebida pelos clientes com relação aos serviços de manutenção de computadores que são prestados na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba, utilizando para tanto a abordagem SERVQUAL. O artigo está estruturado da seguinte forma: na seção 2 são abordadas as teorias e definições acerca da Qualidade e da Qualidade em Serviços bem como a abordagem da escala SERVQUAL; na seção 3 é realizada uma descrição dos procedimentos metodológicos adotados para o trabalho; na seção 4 são descritos os resultados encontrados na pesquisa de campo; na seção 5 são traçadas algumas considerações finais acerca do trabalho. 2

3 2. Referencial teórico XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Para ser possível relacionar e entender a viabilidade do presente estudo é importante compreender que a prestação de serviço é uma atividade que possui todas as características e possibilidades de ser avaliada como um processo em que se faz referencia a aspectos inerentes e que foram tratados previamente em estudos científicos, tais como no desenvolvimento do modelo SERVQUAL, feito por Parasuraman et al. (1988), onde é possível determinar a presença de algumas dimensões da qualidade, que são referenciadas como pontos focos de um bom processo. Desta forma, algumas definições e abordagens feitas por autores são feitas de acordo com a necessidade de esclarecimento para o estudo Serviços O que se entende ao se escutar uma frase genérica utilizada pelas pessoas como: algo que pode ser comprado e vendido, mas que não pode ser jogado aos seus pés? É intuitivamente mais fácil identificar atividades do setor da indústria e/ou agrícola, porém, expressões como esta tornam possível entender por meio de palavras o que não é tão fácil compreender pelo processo. A atividade de prestação de serviços está continuamente presente no dia a dia das pessoas e não nos damos conta, seja tanto no consumo de alguns produtos ou na demanda de um serviço propriamente dito, assim sendo, existe toda uma complexidade para diferenciar os modos de atendimento ao cliente. As empresas possuem diversos tipos de políticas para satisfazer o consumidor, que são ditados pelos valores que definem a maneira de trabalhar de cada uma (CARVALHO & PALADINI, 2005). Então, organizações procuram entender o que gera importância em um processo para que seja buscado pelos consumidores e isto tem sido um desafio, ainda nos dias de hoje. Para Moreira (2000), o serviço se caracteriza pela sua própria natureza de aplicação que é a prestação de uma atividade, sendo esta decorrente de uma ação com o intuito de obter um benefício, que às vezes faz uso de recursos físicos para o desenvolvimento da operação, porém estes se fazem necessários para facilitar ou justificar uma determinada prestação de serviços eficiente. Segundo a ABNT (1994), um serviço é o resultado gerado por atividades na 'interface entre fornecedor e cliente' e por atividades internas do fornecedor para atender às necessidades do cliente. Corroborando, Hill (1977) define serviço como uma 'mudança' na condição de uma pessoa ou de um bem pertencente a um agente econômico, que vem à baila como resultado da atividade de outro agente econômico, por acordo prévio, ou seja, solicitação da pessoa ou agente econômico anterior. Entretanto, é possível que se confunda a questão do consumo de um produto e de um serviço ocorrendo ao mesmo tempo, até pela existência do uso em conjunto para certos produtos tangíveis, que tanto necessitam do uso do bem físico como da prestação de alguma forma de serviço para caracterizar de fato o uso de determinado bem. Além disso, existem algumas diferenças que auxiliam na distinção entre bens e serviços. Segundo Lovelock & Wright (2002) inicialmente pode-se dizer que um bem é um objeto físico e que gera benefícios após a sua aquisição e consumo, os serviços também podem gerar benefícios, mas ocorrem de maneira intangível na maioria das vezes e acontecem por meio de ações e/ou desempenhos. 3

4 Complementando a elucidação sobre serviço, existem características que podem ser explanadas para melhor identificar um processo de prestação de serviço (CARVALHO & PALADINI, 2005): Intangibilidade: o serviço não é uma coisa palpável. Exemplo: uma aula; Heterogeneidade: apesar de toda uma tentativa na padronização dos serviços, ele nunca ocorrerá da mesma forma com clientes distintos, observando ser o mesmo serviço prestado. Exemplo: um garçom em um restaurante saberá atender clientes distintos de maneira adequada ao contexto; Estocabilidade: o serviço é realizado no momento do pedido, portanto, não é possível utilizar a idéia do estoque. Exemplo: o atendimento em um caixa de banco é realizado no momento que está no guichê; Necessidade da participação do cliente: o serviço necessita da presença do cliente para que a sua prestação seja adequada as necessidades dele, do contrário dos produtos que são conformados sem o contato com o consumidor. Exemplo: consultório médico, hotel, etc; Simultaneidade: os serviços são produzidos e consumidos ao mesmo tempo, e; Qualidade: no serviço a qualidade é observada não só no resultado final, mas também na operacionalização Qualidade Tendência, gosto, expectativa, percepção, inovação e ausência de falhas são e/ou já foram fatores que relacionam a qualidade de um determinado bem ou processo. Ao longo dos tempos a condição de um item poder ser classificado como de bom uso sofreu mudança de acordo com a realidade do contexto e hoje é usado não só se referindo a aspectos físicos, mas também transcendem as percepções óbvias e abrangem aceitações diversas. Muitas são as contribuições sobre a definição acerca do tema qualidade, mas para não ficar vagando pelas percepções subjetivas que são construídas, observou-se a colaboração de autores e entidades que possuem foco de estudo sobre qualidade. Inicialmente pode ser dito que qualidade pode ser considerada uma condição que um determinado produto e/ou serviço devem ter para que sejam bem aceitos no mercado,ainda assim, algumas definições explicam a qualidade como sendo os atributos intrínsecos de um produto, que pode ser, por exemplo, o desempenho ou durabilidade, porém, para outras pessoas a qualidade pode estar relacionada à satisfação dos clientes quanto à adequação do produto ao uso. Segundo Carvalho e Paladini (2005) alguns autores, considerados como Gurus da Qualidade, possuem algumas considerações sobre o que vem a ser qualidade, cada um com sua percepção de acordo com o seu ramo de atuação. Walter A. Shewhart, nascido no Estados Unidos, contribuiu para o desenvolvimento da qualidade através de sua intervenção na empresa Bell Telephone Laboratories, fundindo conhecimentos de estatística para criar um modelo gráfico e de fácil aplicação, conhecido como os gráficos de controle, ele ainda propôs de uma de suas definições que a qualidade é subjetiva e objetiva. W. Edwards Deming, também nascido nos Estados Unidos, se tornou discípulo de Shewhart, tendo acesso aos métodos estatísticos de controle da qualidade, mas foi trabalhando junto com os japoneses no pós-guerra (1947 e 1950) que ele teve maior influência tem contribuição para a qualidade, fazendo grande uso do ciclo PDCA (Plan, Do, Check and Act) que atribuiu a aplicação da melhoria contínua (kaizen), Deming considerava que a qualidade ocorre quando 4

5 se tem orgulho pelo trabalho bem feito e que o aprimoramento da qualidade resulta no incremento da produtividade, mas uma de suas definições mais famosas é a que diz: Qualidade é a satisfação das necessidades do cliente, em primeiro lugar. Joseph M. Juran nasceu na Romênia, obteve desenvolvimento profissional nos Estados Unidos e depois, da mesma forma que Deming, contribuiu no Japão na época do pós-guerra, mas sua importante auxílio no desenvolvimento desta prática foi na evolução da qualidade do âmbito operacional para o estratégico, rematando hoje no que conhecemos como a gestão estratégica da qualidade, uma das suas contribuições mais importantes para definir qualidade foi: Qualidade é adequação ao uso. Armand Feigenbaum, também nascido nos Estados Unidos, seguiu a linha acadêmica e ficou marcado na história por aplicar uma abordagem sistêmica a qualidade através da formulação do sistema de controle total da qualidade, onde um dos objetivos principais da ideia lançada em seu livro, Total QualityControl, é que todos na organização tem grande importância e responsabilidade na qualidade atingida com o produto final, tendo esta mentalidade ele lançou uma das suas definições acerca da qualidade: Qualidade é a composição total das características de marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e serviços, através dos quais os produtos atenderão às expectativas do cliente. Philip B. Crosby, nascido nos Estados Unidos, tendeu a uma linha empresarial, obtendo conhecimentos e ajudando no desenvolvimento organizacional e da qualidade, posteriormente como consultor, obteve marcante presença como um dos gurus da qualidade por lançar a ideia do zero defeito, que era fundamentada em aspectos gerenciais e motivacionais onde o pensamento para seguir esta ideologia era a de fazer certo da primeira vez, uma de suas principais definições diz: Qualidade é conformidade às especificações. Kaoru Ishikawa, nascido no Japão, desenvolveu seus conhecimentos em aplicações tanto na área acadêmica como nas empresas por meio de consultoria, mas sua contribuição ocorreu devido a formulação do controle da qualidade para a empresa como um todo, fazendo um complemento ao que foi desenvolvido por Feigenbaum sobre o controle da qualidade total, também foi importante por difundir as ferramentas da qualidade conhecidas até hoje, assim como também da aplicação e divulgação das técnicas de análise e solução de problemas e gerenciamento da rotina, que estão justamente acopladas ao funcionamento das ferramentas da qualidade, que são: gráfico de Pareto, diagrama de Ishikawa, histograma, folhas de controle, diagramas de escada, gráficos de controle e fluxos de controle. Uma de suas definições mais importantes foi: Qualidade é satisfazer radicalmente ao cliente, para ser agressivamente competitivo. Portanto, ainda hoje também se tem o entendimento, no meio fabril, que a qualidade pode ser percebida em um produto que atende as especificações de produção, por fim, também tem a relação ao valor do produto para o mercado, ou seja, o seu nível de desempenho em relação ao preço dele na comercialização (CARPINETTI, 2010). Como entendimento geral e ainda como forma de contribuição do mesmo autor e de Paladini (2008), é unânime para os estudiosos de hoje em dia que a satisfação do cliente é quem dita e ditará as tendências de perspectiva da qualidade Dimensões da qualidade Mais uma vez contribuindo, com uma forma mais detalhada de abordar as diversas definições sobre qualidade, Garvin (1987) elaborou uma classificação dividindo em oito dimensões percebíveis em qualquer produto e/ou serviço, possibilitando identificar a presença e 5

6 intensidade de cada um deles individualmente para obter seus pontos fortes e fracos de acordo com o contexto de sua aplicação. As oito dimensões são: Performance: refere-se a seus aspectos de funcionalidade.por exemplo, em computadores está relacionado a sua velocidade e desempenho para processar os softwares, ou seja, é um atributo que pode ser identificado e medido; Características secundárias: trata das características que complementam a funcionalidade do produto, mas são difíceis de identificar e geralmente são impostas para agregar valor ao produto, estando presente dependendo do tipo de consumidor, filosofia da empresa ou mesmo da natureza do produto, porém, ainda é considerada um atributo que pode ser medido. Em um celular isto pode ser considerado como o recurso de Bluetooth ou mesmo de ter uma tela touch screen; Confiabilidade: está diretamente ligado a performance por se tratar do aspecto do produto funcionar de acordo com o que ele promete exercer suas funções, é medido pelo tempo de vida e está relacionado a produtos que são considerados bens duráveis; Conformidade: é o atributo de conformidade às especificações do projeto do qual o produto foi criado, geralmente também se considera relacionado a esta dimensão a percentagem de produtos com não conformidades produzidos; Durabilidade: está diretamente ligado a dimensão da confiabilidade, pois se refere ao tempo de vida útil que o produto se presta a funcionar dentro das especificações; Qualidade do serviço: trata-se da percepção no atendimento e no trabalho pós-venda que é feito pela empresa, geralmente esta dimensão se caracteriza melhor com empresas prestadoras de serviço, mas aqui se torna um ponto critico quando da situação de atender em casos de falhas e/ou defeitos; Estética: refere-se aos aspectos que determinam a beleza do produto ou serviço, agregando valor a ele, tornando ele agradável aos sentidos humanos, caracteriza-se por ser uma dimensão subjetiva por depender do gosto de cada cliente especificamente; Qualidade percebida: esta dimensão poderia ser identificada também como credibilidade, muito parecida com a estética, pois é a qualidade associada a um produto unicamente pelo fato de pertencer a marca que já possui certa fama no mercado Qualidade em Serviços A princípio a qualidade era foco apenas das organizações industriais, devido à concorrência que forçou a uma gestão estratégica para obter vantagem competitiva, desta forma, as empresas com atividades de serviço não concorriam entre elas, até porque havia poucos agentes desse ramo no mercado e quando tinha necessidade de uma gestão, esta era feita pelo empirismo, onde a intuição e o talento pessoal dos gerentes guiavam o negócio. Segundo Carvalho e Paladini (2005), o investimento foi um fator que alavancava o desinteresse em gerenciamento nas empresas de serviço, já que antes o investimento inicial para uma organização deste tipo era muito menor do que o feito para uma empresa do ramo industrial, por esta realidade os gestores não percebiam a necessidade de um gerenciamento mais competitivo, seguindo esta ideologia surgiram algumas tendências que guiavam os processos de prestação de serviços, como, o serviço não requer tecnologia, o serviço dispensa aporte de capital, o serviço pode ser realizado por uma estrutura de pequeno porte, dispensa planejamento, não produzem riqueza e desenvolvimento e a avaliação do seu desempenho é subjetiva. No entanto, a concorrência não tardou em afetar as empresas prestadoras de serviço, o mercado amplo, sem necessidade de preocupação com investimentos gerenciais e uma 6

7 atividade desenvolvida apenas pela experiência, sem uma formação mais aplicada, ficou para o passado, dando lugar a aplicação de uma gestão da qualidade nas empresas prestadoras de serviço, almejando a sobrevivência e a busca pela vantagem competitiva em um ramo que antes não demandava um gerenciamento mais sério. A determinação de qualidade em um serviço é demasiadamente complexa devido à natureza da própria atividade, segundo Paladini (2004), a Gestão da Qualidade no ambiente dos serviços foca-se quase que exclusivamente na influência mútua entre empresa e cliente, justamente por se tratar em uma operação que não se pode detalhar com clareza os aspectos físicos controláveis que uma produção de manufatura possui. Complementando, ainda pelo mesmo autor, a preocupação na interação com o cliente se deve pelo fato de sua interferência ser necessária para que a atividade seja realizada corretamente, desta forma, o atendimento com qualidade deve ser realizado de acordo com a situação vivida entre prestador e consumidor. De acordo com Zeithaml et al. (1990), a qualidade no serviço é normalmente observada por dimensões previamente apreciadas, determinando a intensidade de cada uma em um processo específico, então, estas dimensões são estabelecidas através das necessidades dos clientes. Exemplos de algumas destas dimensões são: performance, confiabilidade, conformidade, durabilidade e etc, que já foram citadas anteriormente A escala SERVQUAL O entendimento e desenvolvimento de um modelo que possa mensurar e avaliar o nível de qualidade em um serviço ainda é uma idéia em desenvolvimento, devido a alta complexidade de se avaliar um ramo que depende muito da situação e de todas as variáveis inerentes ao processo. A aplicação de modelos padronizados são sempre criticados, assim como o próprio SERVQUAL, abordagem que foi desenvolvida e publicada em 1988 pelos autores Parasuraman, Zeithaml e Berry, sendo que as principais criticas, como citado no trabalho de Buttle (apud, Maia et al., 2007) relaciona o fato de os consumidores utilizarem outras idéias para avaliar o serviço, diferindo do método por expectativas aplicado pelo SERVQUAL. Outra crítica, pelo mesmo autor, se trata do fato do modelo utilizar de quatro a cinco itens para observar a presença e intensidade para cada dimensão da qualidade dentro do serviço analisado. No entanto, o modelo se torna adequado através de estudos de ajustamento dos itens e dimensões que deverão ter maior ou menor aplicação. Segundo Carman (apud, Maia et al., 2007), relata o fato deste modelo ser capaz de se adequar a diversos tipos de serviços pela sua grande capacidade de abranger devido as dimensões poderem ser melhor interpretadas pela quantidade de itens aplicados para cada uma, já que o modelo SERVQUAL é conhecido como uma abordagem de escala de múltiplos itens. Então, o modelo em questão, é um instrumento que é capaz de medir a qualidade em um serviço através da condição percebida pelo consumidor, que segundo Zeithaml et al. (1990), este é o entendimento por parte do consumidor, sobre a condição geral de um serviço, esta forma de obter a percepção por parte dos clientes advém da comparação entre expectativas e percepções de desempenho. Através de pesquisas exploratórias e análises de contribuições científicas feitas por Parasuraman et al. (1985), apoiou-se a idéia de que a qualidade do serviço surge de uma análise geral semelhante à atitude. Os estudos aplicados focaram em questões acerca do significado de qualidade para o ambiente do serviço, características da atividade e da influência do fornecedor possuir a fim de representar qualidade relacionada ao desempenho da empresa, como também perceber quais critérios os clientes usam para avaliação da qualidade do serviço. 7

8 Para esclarecer e determinar a fim de dar continuidade ao objetivo da aplicação do SERVQUAL, foi determinado que a percepção de qualidade no serviço é, portanto, visto como o grau e direção da discrepância entre as percepções dos consumidores e as expectativas. Desta forma, seguiu-se o modelo das dimensões da qualidade para o serviço, adequando os critérios de avaliação utilizados pelos clientes com as 10 potenciais dimensões já definidas por teorias previamente estudadas. Estas são tangibilidade, confiabilidade, agilidade, comunicação, credibilidade, segurança, competência, cortesia, compreensão / conhecer o cliente e acesso, assim sendo, elas serviram como a estrutura básica do domínio da qualidade no serviço, a partir dos quais, itens foram retirados para a escala SERVQUAL. Desta forma, foi compreendido que o SERVQUAL é uma ferramenta em forma de abordagem de escala de múltiplos itens que se mostrou precisa, justamente por mostrar ter boa confiabilidade e validação satisfatória, se mostrando ser uma poderosa ferramenta para varejistas que pretendem entender melhor as expectativas e percepções dos consumidores, consequentemente melhorando o serviço prestado. O instrumento foi desenvolvido com o intuito de ter uma grande abrangência de aplicações, provendo uma estrutura básica através do modelo de qualidade percebida para poder captar, de acordo com a necessidade, a presença e intensidade de cada dimensão da qualidade. Assim sendo, a estrutura é adequável quanto ao serviço a ser analisado. 3. Procedimentos metodológicos Segundo Silva (2005) e Vergara (2003) a pesquisa se caracterizará por ser do tipo aplicada, pois irá contribuir com informações de interesse local, possuirá abordagem quantitativa e qualitativa, que estarão presentes nos aprimoramentos dos resultados e nas considerações finais, será do tipo exploratória, por tratar de conhecimentos teóricos e aplicá-los na prática com indivíduos que tenham vivenciado o problema e por fim, segundo Miguel (2007), esta pesquisa utiliza um levantamento do tipo survey, onde é feito um levantamento de dados em uma amostra, relevante para o universo, com o intuito de realizar uma análise quantitativa para contribuir com a exposição de informações de interesse para um ambiente específico. O levantamento bibliográfico foi fundamental, pois a partir das definições sobre serviços se tornou possível determinar e compreender sua forma de trabalhar no mercado em questão. Teorias acerca de qualidade e qualidade em serviços foram imprescindíveis para observar a relação de aspectos importantes, definidos pelos autores, se fazendo presente no ambiente da pesquisa. O modelo SERVQUAL é um instrumento útil e prático de ser aplicado, podendo até ser ajustado para um estudo mais específico. A partir das definições tratadas e da observação e relevância da realidade, definiu-se de que forma iriam ser tratadas as dimensões na forma do instrumento de pesquisa, o questionário, para que estivesse de acordo com o modelo original proposto por Parasuraman et al. (1988) e fosse capaz de abranger aspectos do tipo de serviço a ser analisado. O instrumento da pesquisa foi um questionário de múltipla escolha, que foi adaptado seguindo o modelo original padrão do SERVQUAL e ao mesmo tempo tentando não criar uma ferramenta modificada, até porque a idéia desta pesquisa é observar a aplicabilidade deste, para apoiar um futuro aprofundamento e melhor utilização de técnicas como esta para agregar valor ao setor de serviços de manutenção de computadores na região metropolitana da cidade de Campina Grande (PB). A idéia do modelo é a de fazer uma relação entre expectativas e percepções por parte dos clientes, com isso é feito uma subtração da qualidade percebida pela qualidade esperada e tem-se o nível obtido de qualidade para aquele serviço segundo os usuários, lógico que se houver a 8

9 obtenção de escores positivos significa dizer que o desempenho daquele item foi acima do esperado, assim como se o valor for negativo significa que o serviço está sendo menor do que o que deveria ser para agradar os consumidores. Então, o instrumento de pesquisa está dividido em quatro (4) partes, onde: 1ª parte: São vinte questões que pretendem abordar a expectativa, do cliente para cada um dos itens, sendo que estes foram estruturados a partir das dimensões consideradas fundamentais para a avaliação de qualidade em serviços, pelos autores do modelo; 2ª parte: Existe uma pontuação para mensurar o entendimento por parte dos clientes, sobre alguns itens que estão diretamente relacionados as dimensões da qualidade em serviços, são cinco itens que devem ser definidos em ordem de importância seguindo uma distribuição de cem pontos entre eles; 3ª parte: Semelhante a 1ª parte, as mesmas vinte questões agora são reformuladas para abordar a percepção do cliente quanto a cada item sobre o último serviço de manutenção que recebeu 4ª parte: Esta parte é apenas para obter dados do perfil dos entrevistados, para criar uma estratificação da amostra da pesquisa. O questionário possui duas etapas que são estruturadas por vinte questões de múltipla escolha, onde estas são distribuídas dentre algumas das dimensões da qualidade que foram determinadas pelos autores do modelo, como sendo mais relevantes para a análise desse ramo, desta forma, as questões são distribuídas pelas dimensões de maneira a abordarem mais adequadamente as que são mais importantes com mais indagações. Portanto, as dimensões e suas aplicações no questionário foram adequadas à realidade do serviço que seriam avaliados e alocados de maneira que estivessem mais condizentes com o que deveria ser analisado. Dimensões Tangibilidade Garantia Empatia Confiabilidade Presteza Aspectos Relacionados Equipamentos; Ambiente físico; Aparência do pessoal; Material relacionado ao serviço. Cumprimento de prazos; Interesse nos clientes; Atendimento ao prometido; Funcionários confiáveis; Serviço personalizado; Serviço prestado da melhor maneira possível; Atendimento das necessidades específicas. Dados dos clientes; Clientes satisfeitos com negociação; Funcionários corteses; Horário adequado. Tarefas sem erros; Esclarecimento de dúvidas; Competência dos funcionários. Rapidez no trabalho; Empregados com boa vontade. Fonte: Adaptado de Parasuraman et al. (1988) Tabela 1 Dimensões da qualidade em serviços usados no SERVQUAL A ideia original era a de aplicar o questionário com a maior quantidade de empresas prestadoras de serviços de manutenção de computadores, porém, por limitações diversas do estudo, não foi possível abordar as empresas do ramo, então, o foco se voltou para o retorno das informações por parte do questionário aplicado junto a um grupo de estudantes do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Campina Grande, determinando uma amostra de trinta entrevistados, alunos estes que demonstraram boas intenções em auxiliar na pesquisa e considerados potenciais consumidores do serviço de manutenção de computadores. 9

10 Com a aplicação dos questionários, na etapa de coleta de dados, foi possível perceber a aplicabilidade e adequação do instrumento de pesquisa, viabilizando a organização e tratamento dos dados em uma pesquisa posterior. Por último, serão apresentados os resultados e sugestões para utilização das informações da maneira mais vantajosa possível, por parte das empresas, contribuindo até para a vida dos consumidores de tal serviço, pois com toda esta aplicação de conhecimentos teóricos, utilização de abordagems e modelos com finalidade secundária de ajudar os empresários do ramo, irá criar um padrão para prestação de tal serviço, melhorando o nível de atendimento e qualidade da atividade realizada. Enfim, organizando indiretamente as gestões para manutenção de computadores na cidade de Campina Grande (PB). 4. Análise dos dados O perfil dos entrevistados pode ser analisado pelos gráficos a seguir: Sexo Faixa etária 7% 10% até 20 anos 43% 57% Masculino Femino 17% de 21 a 30 anos de 31 a 40 anos 66% de 41 a 50 anos Figura 1 Sexo dos entrevistados Figura 2 Faixa etária dos entrevistados Dos entrevistados, um dado interessante e que reflete na experiência de uso do serviço e consequentemente auxilia no entendimento das questões, foi o do número de vezes que os respondentes utilizaram os serviços de uma empresa de manutenção de computadores, como é mostrado no gráfico a seguir. Número de vezes que utilizou o serviço 20% 17% Primeira vez 10% de 2 a 4 vezes de 5 a 7 vezes 53% mais de 7 vezes Figura 3 Número de vezes que utilizaram o serviço Para explicar a forma na qual os itens foram aplicados de maneira que explorassem as dimensões citadas por Parasuraman et al. (1988) e como elas estão representadas mais adiante, segue a relação dos itens aplicados no questionário junto aos consumidores do serviço analisado e suas classificações: 10

11 Questionamento Dimensão Questão relacionada 1. equipamentos modernos Tangibilidade Q1 2. ambiente físico agradável. Tangibilidade Q2 3. empregados de boa aparência. Tangibilidade Q3 4. material relacionado ao serviço (fatura, panfletos, etc) de boa aparência. Tangibilidade Q4 5. cumprem o prazo estipulado para o serviço. Garantia Q5 6. programa de fidelização com clientes. Empatia Q6 7. resolver problemas com seus clientes. Garantia Q7 8. executar tarefas sem erros. Confiabilidade Q8 9. prometem prazos que podem cumprir. Garantia Q9 10. empregados que executam as tarefas com rapidez. Presteza Q empregados com boa vontade em ajudar os clientes. Presteza Q empregados sempre dispostos a tirar dúvidas dos seus clientes. Confiabilidade Q empregados que inspiram confiança. Garantia Q clientes que sentem segurança em fazer negócio com esta. Empatia Q empregados que são corteses no atendimento. Empatia Q empregados com conhecimento suficiente para esclarecer qualquer Confiabilidade Q16 dúvida dos clientes. Tabela 3 Relação das questões e suas classificações Questionamento Dimensão Questão relacionada 17. atendimento individual e personalizado para cada cliente. Garantia Q funcionam em horário adequado para atender a todos os clientes Empatia Q18 possíveis. 19. focam seus esforços para fazer o melhor serviço a seus clientes. Garantia Q procuram entender as necessidades específicas de cada cliente. Garantia Q20 Tabela 4 Relação das questões e suas classificações (Continuação) Com a relação descrita nas Tabelas 3 e 4 é possível compreender a alocação de cada item dentro das dimensões consideradas para o modelo e possibilita observar os valores obtidos pela avaliação feita pelos entrevistados, onde foi feita a média para os valores das expectativas e percepções. A partir disto é feita uma subtração dos valores na ordem de: percepção expectativa = desempenho da qualidade percebida, que com isso é possível verificar a presença e o grau de importância que é dado para cada item dentro do setor de prestação de serviço de manutenção de computadores. Os valores com índices positivos são considerados bons por superar as expectativas dos clientes, em contrapartida, os valores que obtiverem índices negativos são os que não superaram as expectativas dos consumidores. É interessante notar que pelos dados representados nas Tabelas 5 e 6 é possível observar o desempenho geral das respostas obtidas seguindo o modelo SERVQUAL. 11

12 Resultados XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Tangibilidade Dimensões Garantia Questões Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q7 Q9 Q13 Q17 Q19 Q20 Expectitativa 6,43 6,37 4,20 5,93 6,17 6,13 6,13 6,37 5,00 6,07 5,83 Percepção 4,87 5,23 4,93 4,40 4,70 4,87 4,40 4,77 4,53 5,20 4,87 Desempenho ,57 1,13 0,73 1,53 1,47 1,27 1,73 1,60 0,47 0,87 0,97 Tabela 5 Expectativas, percepções e desempenho da qualidade percebida Resultados Dimensões Empatia Confiabilidade Presteza Questões Q6 Q14 Q15 Q18 Q8 Q12 Q16 Q10 Q11 Expectitativa 5,90 6,30 6,20 5,60 6,23 6,10 5,57 5,77 6,33 Percepção 3,43 5,03 5,20 5,30 5,07 5,00 4,53 4,87 4,73 Desempenho ,47 1,27 1,00 0,30 1,17 1,10 1,03 0,90 1,60 Tabela 6 Expectativas, percepções e desempenho da qualidade percebida (Continuação) Nas Tabelas 5 e 6 observam-se os resultados da média das expectativas, da média das percepções e o resultado da subtração que representa o desempenho da qualidade percebida, dado pelos itens que representam as dimensões consideradas mais relevantes para a avaliação da qualidade em serviços (PARASURAMAN et al., 1988). É notório que a maioria dos valores são negativos, significando que quase todos os valores representam expectativas que quase nunca são atingidas. A pesquisa mostrou aspectos peculiares do setor de manutenção de computadores, da região avaliada. Foi possível observar que apenas o item que se refere a aparência dos funcionários possuiu uma avaliação positiva (+ 0,73), ou seja, com valor acima da expectativa, mas isso se deu pelo fato de os consumidores perceberem que este aspecto não é importante para uma boa qualidade geral prestada pelo serviço, assim o valor para este item superou o que se previu como necessário. Outro item que teve um desempenho satisfatório foi o que se refere ao horário de funcionamento estar adequado a atender melhor aos clientes. Mesmo com um índice de desempenho negativo (-0,30), esse indicador teve um valor próximo relacionando a expectativa com a percepção, lógico que não é um valor ótimo para se considerar como um aspecto de boa qualidade para o serviço, mas em comparação com os demais itens que obtiveram valores bem abaixo do esperado, índices negativos com média de -1,00 para os demais, este item obteve um indicador suficiente para ser considerado como um segundo ponto forte em qualidade no serviço de manutenção de computadores do ambiente pesquisado. Os itens que tiveram melhores desempenhos na qualidade percebida para o tipo de serviço avaliado são das dimensões tangibilidade e empatia, no entanto, o item que obteve pior valor de desempenho (-2,47), foi o que se refere às empresas aplicarem algum tipo de programa de fidelização com os clientes, que também pertence à dimensão empatia. Além disso, os itens relacionados a: (i) utilização de equipamentos modernos por parte da empresa, da dimensão 12

13 tangibilidade; (ii) promessa de prazos que podem cumprir, da dimensão garantia; (iii) execução de tarefa sem erros, da dimensão confiabilidade; e (iv) verificação de empregados com boa vontade em ajudar os clientes, da dimensão presteza, obtiveram resultados de desempenho negativos de maneira que foram bem abaixo do considerável como satisfatório, com valores abaixo de - 1,15. Assim é possível observar que pela análise feita seguindo os padrões e valores obtidos pela abordagem de análise do modelo SERVQUAL, as empresas avaliadas pelos entrevistados para o estudo não percebem a importância em investir em desenvolvimento e não se preocupam com uma meta de melhoria para o serviço prestado, ou então, não possuem conhecimento de técnicas de gerenciamento para fazer melhor uso de práticas para incrementar o serviço e poder gerar algum valor ao serviço aos olhos de seus consumidores. As dimensões obtiveram valores bem parecidos no geral, representando a realidade do setor de manutenção de computadores da região pesquisada, decorrente da falta de uma gestão mais séria que acaba refletindo na insatisfação dos clientes do setor, mesmo que se diga que exigir qualidade em um ramo que pertence ao setor de serviços seria algo complexo demais. A tendência mostra que serviços como este estão cada vez mais a mercê de falta de estrutura e de preocupação em melhorar o atendimento ao cliente, decorrente muitas vezes da falta de interesse por parte dos empresários e ou até mesmo do entendimento que este ramo está em um ritmo crescente de demanda pelo fato dos equipamentos de informática estarem sendo usados em maior escala do que em anos anteriores, consequentemente atividades de suporte e assistência serão demandados mais ainda, necessitando cada vez mais de serviços de suporte bem sucedidos. 5. Considerações finais O presente estudo objetivou verificar a aplicabilidade do modelo SERVQUAL, através da avaliação feita por alunos de uma universidade, avaliando a viabilidade do seu uso para a prestação de serviço de manutenção de computadores. Com o estudo constatou-se a viabilidade técnica de se aplicar a abordagem SERVQUAL para o setor em questão. Além disso, foi possível constatar que o modelo utilizado é bastante prático e fornece informações diretas para serem utilizadas no gerenciamento para melhoria dos processos das empresas, considerando os pontos fortes e fracos da qualidade do serviço prestado. Com isso, um modelo como o SERVQUAL poderia ser rapidamente utilizado para adquirir informações junto aos clientes, possibilitando utilizar os dados coletados no desenvolvimento de melhores práticas para a prestação do serviço. Isso permitiria gerar uma vantagem competitiva frente aos concorrentes, mas principalmente permitiria evoluir o índice de qualidade percebida para o ramo de manutenção de computadores para na cidade de Campina Grande (PB). Como forma de lançar mão de mais uma técnica para Gestão da Qualidade, auxiliando na disseminação da importância do profissionalismo e da utilização de modelos para melhor gerir os negócios, este estudo pretendeu, como um alvo secundário, contribuir para o campo da engenharia de produção por meio de uma pesquisa de campo aplicando o modelo SERVQUAL, que de uma forma inicial pretendeu colaborar para o desenvolvimento do setor de manutenção de computadores pela atividade de análise e diagnóstico do setor, demonstrando um dos vários campos de aplicação do engenheiro de produção. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO : Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretrizes para serviços. Rio de Janeiro,

14 CARPINETTI, L. C. R. Gestão de qualidade: conceitos e técnicas. São Paulo: Atlas, CARVALHO, M. M.; PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, GARVIN, D.A. Gerenciando a Qualidade: a visão estratégica e competitiva. 1.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, HILL, P. "On Goods and Services". In: The Review of Income and Wealth, n. 4, p , LOVELOCK, C.; WRIGHT, L. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, MAIA, M.A., SALAZAR, A.M.B.K.; RAMOS, P.M.G.R. A adequaçao dos modelos SERVQUAL e SERVPERF na medição da qualidade de serviço: o caso RAR Imobiliária. In: Conocimiento, innovación y emprendedores: camino al futuro. Espanha, MIGUEL, P.A.C. Estudo de caso na engenharia de produção: estruturação e recomendações para sua condução. Produção, 17(1), p , MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 5ª. Ed. São Paulo: Pioneira, PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, PALADINI, E.P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo: Atlas, PARASURAMAN, A.; ZEITHAML, V. A.; BERRY, L. L. A conceptual model of service quality and its implications for future research. Journal of Marketing, 41-50, PARASURAMAN, A.; ZEITHAML, V. A.; BERRY, L. L. SERVQUAL: A multiple-item scale for measuring consumer perceptions of service quality. Journal of Retailing, vol. 64, nº 1, p.12-40, New York University, Spring SILVA, E. L. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. rev. atual. - Florianópolis: UFSC, VERGARA, S.C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 4.ed. São Paulo: Atlas, ZEITHAML, V. A.; PARASURAMAN, A.; BERRY, L. L. Delivering quality service: balancing customer perceptions and expectations. Nova York: Free Pass,

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Dinâmica nas Organizações Prof.: Fernando Hadad Zaidan Unidade 3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR Andressa Silva Silvino 1 Jadson do Prado Rafalski 2 RESUMO O objetivo deste artigo é analisar

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PERCEBIDA EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES DA CIDADE DO RECIFE: UM ESTUDO DE CASO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PERCEBIDA EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES DA CIDADE DO RECIFE: UM ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PERCEBIDA EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES DA CIDADE DO RECIFE: UM ESTUDO DE CASO Rebecca Pires dos Santos (UFPE) rebecca.piress@hotmail.com Marcella Brito Galvao (UFPE) marcella_brito@yahoo.com.br

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados

Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados Ana Carolina Oliveira Santos Carlos Eduardo Sanches Da Silva Resumo: O sistema de custos

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

Gestão da qualidade em serviços: um estudo de caso em microempresas do ramo de oficinas mecânicas

Gestão da qualidade em serviços: um estudo de caso em microempresas do ramo de oficinas mecânicas Gestão da qualidade em serviços: um estudo de caso em microempresas do ramo de oficinas mecânicas Eunice Zucchi (CESCAGE) eunicezucchi@gmail.com Balduir Carletto (CESCAGE) bcarletto@uol.com.br Camila Lopes

Leia mais

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA META Apresentar e descrever a construção de um projeto de pesquisa e seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais; OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

Uma abordagem comparativa do gerenciamento da qualidade do projeto

Uma abordagem comparativa do gerenciamento da qualidade do projeto Uma abordagem comparativa do gerenciamento da qualidade do projeto Amaury Bordallo Cruz (PEP/UFRJ) bordalo@ugf.br Elton Fernandes - (Coppe-UFRJ) - elton@pep.ufrj.br Solange Lima (PEP/UFRJ) solangelima@petrobras.com.br

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL FUNDASUL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Contabilidade Gerencial PROFESSOR - PAULO NUNES

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL FUNDASUL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Contabilidade Gerencial PROFESSOR - PAULO NUNES FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL FUNDASUL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Contabilidade Gerencial PROFESSOR - PAULO NUNES 1 1. Conceito e caracterização CONTABILIDADE GERENCIAL A Contabilidade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 Alan Kardec Pinto A abordagem desta importante ferramenta estratégica será feita em cinco partes, de modo a torná-la bem abrangente e, ao mesmo tempo,

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP. Módulo1 Fundamentos e Conceitos

Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP. Módulo1 Fundamentos e Conceitos Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP Módulo1 Fundamentos e Conceitos Brasília 2015 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Gleisson Rubin Diretor de Desenvolvimento Gerencial

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios?

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios? Plano de Negócios Por que escrever um Plano de Negócios? A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor idéia de como começar. O objetivo

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES FUNDAMENTOS DA QUALIDADE

GESTÃO DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES FUNDAMENTOS DA QUALIDADE GESTÃO DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES FUNDAMENTOS DA QUALIDADE Roteiro Visão sobre Qualidade Cinco abordagens da Qualidade Expectativa e percepção Possíveis lacunas (GAPs) O que dizem os gurus da Qualidade

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA Disciplina: FATEC - IPATINGA Gestão de ISSO TQC - Controle da Total Vicente Falconi Campos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 Prof.: Marcelo Gomes Franco Conceitos TQC - Total Quality Control Controle da Total

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO humano. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital Uma pesquisa realizada em 1997 nos Estados Unidos comprovou estatisticamente que essa

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade.

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade. GESTÃO DA QUALIDADE Luiz Antonio Bertoli de Oliveira Prof. Pablo Rodrigo Bes Oliveira Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Administração (ADG 0257)- Módulo I 08/11/2012 RESUMO

Leia mais

O QUE É QUALIDADE. Profa. Flávia Guimarães

O QUE É QUALIDADE. Profa. Flávia Guimarães O QUE É QUALIDADE Profa. Flávia Guimarães Considerações iniciais O que você entende por qualidade? Qual a importância da gestão pela qualidade total e sua influência para a organização? Mas afinal, o que

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Objetivos. Histórico. Out/11 2. Out/11 3

Objetivos. Histórico. Out/11 2. Out/11 3 Objetivos Histórico Evolução da Qualidade Princípios de Deming CMMI Conceitos Vantagens Representações Detalhamento Gerenciamento Comparação Out/11 2 Histórico SW-CMM (Software Capability Maturity Model):

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DA QUALIDADE

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DA QUALIDADE ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DA QUALIDADE Atualizado em 03/12/2015 GESTÃO DA QUALIDADE As ideias principais que baseiam o significado atual da qualidade são, basicamente, as seguintes: Atender às expectativas,

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

A construção de um manual sobre a utilização dos modelos também poderá alavancar o uso das representações. Este conteria a explicação detalhada da

A construção de um manual sobre a utilização dos modelos também poderá alavancar o uso das representações. Este conteria a explicação detalhada da 6 Conclusões No âmbito do framework teórico da Engenharia Semiótica, este trabalho faz parte de um esforço conjunto para desenvolver ferramentas epistêmicas que apóiem a reflexão do designer durante o

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO

ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO Olá Pessoal, Aos meus alunos e aos que acessam o Ponto, segue a correção da prova de Administração Geral da ANTT que aconteceu neste final de semana do dia 11/08 de acordo com a minha visão. Infelizmente

Leia mais

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios, como empregos e riquezas para o país.

Leia mais

"BUSSINES PLAN"- PLANO DE NEGÓCIOS

BUSSINES PLAN- PLANO DE NEGÓCIOS "BUSSINES PLAN"- PLANO DE! Os componentes do Business Plan.! Quem precisa fazer um Business Plan! Colocando o Business Plan em ação Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1

O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1 PADUA, Kamila Lube 2 Resumo A finalidade desse artigo é mostrar a importância do planejamento financeiro para as Micro e Pequenas Empresas

Leia mais

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento. Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS Inovação da Gestão em Saneamento IGS Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Leia mais

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA RESPONDENTES 1065 executivos (as) PERÍODO De 02 a 17 (Novembro de 2009) CEOs Diretores UNs Diretores Funcionais QUESTIONÁRIO

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

3 Metodologia. 3.1. Linha epistemológica e estratégia de pesquisa

3 Metodologia. 3.1. Linha epistemológica e estratégia de pesquisa 3 Metodologia Com o intuito de se detalhar a metodologia de pesquisa aplicada, esse capítulo foi estruturado da seguinte forma: Linha epistemológica e estratégia de pesquisa: se apresentam a linha e a

Leia mais

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PRESIDENTE

Leia mais

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização Prof. Ricardo José Pfitscher Material elaborado com base em: José Luiz Mendes Gerson Volney Lagemann Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Aula 1 Dados & Informações & Indicadores

Aula 1 Dados & Informações & Indicadores Aula 1 Dados & Informações & Indicadores Em realidade, o objetivo da disciplina de Gerenciamento por Indicadores reside em dois fatores muito importantes no mundo corporativo atual, a saber: 1. Facilitar

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB 1 Com finalidade de auxiliar nas respostas às perguntas formuladas ou de esclarecer alguma dúvida sobre questões que não foram expressas

Leia mais