O LUGAR DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE INSTITUTO SUPERIOR DE DUCAÇÃO CENECISTA DE CAPIVARI CURSO DE PEDAGOGIA O LUGAR DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL NARA FERNANDA DE CAMPOS Capivari, SP 2009

2 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CENECISTA DE CAPIVARI CURSO DE PEDAGOGIA O LUGAR DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada ao curso de Pedagogia do ISECC- CNEC Capivari, para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Profª Me. Alessandra R. G. de Lucena. NARA FERNANDA DE CAMPOS Capivari, SP

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4 DEDICATÓRIA Dedico, primeiramente, a Deus, por ter me dado forças para procurar, investigar e concluir mais uma importante etapa na minha vida que só me acrescentará como pessoa e me fará crescer profissionalmente. À minha professora orientadora, nós fomos as responsáveis por este acontecimento! Aos professores do curso de pedagogia, que me fizeram enxergar que o mundo é mais maravilhoso do que pensava. Aos meus pais e ao meu namorado, pois sem eles parte deste trabalho não seria possível. estou aqui! Aos meus grandes e verdadeiros, amigos, é por vocês e com vocês que E por fim, dedico a todos os meus futuros alunos: é por vocês que busquei, investiguei e conclui este trabalho. É pela ânsia de perguntas e sede de respostas. 3

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por ter me abençoado. A minha professora orientadora Alessandra Lucena, grande amiga e parceira, que confiou em mim em momentos em que nem eu mesma confiava e que sem ela a realização deste trabalho não seria possível. A minha avaliadora Andréa Baggio Amaral. A todos os professores que comigo estiveram durante estes três anos de curso, sempre, de alguma forma apoiando e contribuindo na construção deste trabalho, especialmente à coordenadora do nosso curso Teresa Ferrari do Carmo Bedendi. Aos meus pais, sempre presentes em minha, me apoiando e me incentivando a continuar a lutar pelos meus sonhos, superando todos e quaisquer desafios. Ao meu namorado, pela ajuda, grande paciência, apoio e compreensão. Aos meus grandes e verdadeiros amigos, com os quais construí este sonho, juntos e que sem o apoio e ajuda, certamente fraquejaria. A todos eles, o meu muito obrigado! 4

6 "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade ) 5

7 CAMPOS, Nara Fernanda de. O Lugar dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Pedagogia. Instituto Superior de Educação Cenecista de Capivari - ISECC/CNEC. 36 p RESUMO A criança que brinca, desenvolve suas capacidades motoras, linguísticas e cognitivas. É importante destacarmos seu valor na aplicação escolar, principalmente no que se diz respeito à Educação Infantil. Sendo assim, o tema abordado neste trabalho foi o lugar dos jogos e as brincadeiras na Educação Infantil, vistos que tais atividades lúdicas são fundamentais na infância, podendo ser considerados valiosos instrumentos de ensino e de aprendizagem. O ato de brincar e de jogar auxilia a criança no que se diz respeito ao seu desenvolvimento físico, afetivo, moral, intelectual e social. É por meio dessas atividades que a criança explora o mundo, aprende conceitos, relaciona idéias e estabelece relações lógicas, desenvolvendo suas expressões orais, mentais e corporais, reforçando suas habilidades sociais, fazendo-se parte integrante da sociedade na qual constrói seu próprio conhecimento. Procuramos compreender as diferentes concepções sobre como os jogos e as brincadeiras auxiliam no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil pautados, principalmente nos autores Áries (1981), Heinkel (2000), Kishimoto (1993/2006), Oliveira (2007), Santos (1997/2000) e Vigotsky (1998). Palavras-chave: 1. Infância. 2. Educação Infantil. 3. Jogos e Brincadeiras. 6

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO JOGOS, BRINCADEIRAS E EDUCAÇÃO INFANTIL BREVE HISTÓRICO DA INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE JOGOS BRINCADEIRAS E SEUS BENEFÍCIOS EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR E BRINCAR POR QUÊ E PARA QUÊ? A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA FORMA DE APRENDER E ENSINAR O JOGAR E O BRINCAR EM UM CONTEXTO PEDAGÓGICO TRATANDO DA (IN)FORMAÇÃO DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS PODEM SER UTILIZADOS PELOS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL UM EXEMPLO DE PRÁTICA DOCENTE PEDAGÓGICA: A BRINQUEDOTECA...31 CONSIDERAÇÕES FINAIS...33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9 INTRODUÇÃO O estudo sobre o lugar dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil, se faz muito importante e podemos constatar que são vários os autores que também concordam com esta afirmação, pois o brincar e o jogar tornam-se processos fundamentais para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança enquanto um ser social. Considerando os jogos e as brincadeiras infantis como uma ferramenta ideal ao aprendizado, podemos dizer que é por meio deles que a criança constrói seu mundo, sua personalidade e a sua própria sociedade. A criança que brinca, desenvolve suas capacidades motoras, linguísticas e cognitivas. É importante destacarmos seu valor na aplicação escolar, principalmente no que se diz respeito à Educação Infantil. Autores como Heinkel (2000), Kishimoto (1993/ 2006), Oliveira (2007), Santos (1997/ 2000) e Vygotsky (1998) consideram o jogo importante para o desenvolvimento físico, social e intelectual da criança. Piaget (1970, apud SANTOS 2000) também segue esta linha de pensamento, considerando o jogo como uma atividade séria que nasce da vontade em que há um esforço e uma tarefa para se cumprir, por meio do jogo e da brincadeira, a criança aceita seguir um código lúdico com um contrato social implícito. Os jogos e as brincadeiras infantis caracterizam a imagem da criança através do seu tempo histórico. Kishimoto (2006) entende o jogo como um fato social, já que ele assume o sentido que cada sociedade lhe atribui. Isso porque em diferentes lugares e épocas, os jogos assumem diferentes significados, revestidos de conhecimento e cultura. Para a autora, os jogos e as brincadeiras possuem duas principais funções: função lúdica e função educativa. Na função lúdica, os mesmos, proporcionam diversão e prazer, enquanto que na função educativa, proporcionam situações de ensino e aprendizagem, construção e reconstrução de conhecimento, além da apreensão do mundo exterior. Vygotsky (1998), vê o ato de brincar como uma necessidade que a criança possui. É a necessidade de se envolver com algo, criar e exercitar a sua imaginação. Ao brincar a criança transfere o seu cotidiano para a brincadeira, buscando entender e compreender a realidade em que está inserida. A atividade lúdica permite a explicitação de valores, conceitos, sentimentos e vivência, a partir do envolvimento pessoal e sentimental dos participantes estimulando a socialização e a imaginação. 8

10 Os jogos e as brincadeiras são atividades que tem ação direta em todos os níveis de desenvolvimento humano: físico, moral, emocional, mental e espiritual. É através destes que o ser humano pode expressar livremente suas virtudes ou defeitos, habilidades ou dificuldades. É a principal forma que a criança encontra para expressar e agregar experiências estabelecendo assim, relações com o mundo em que vive, daí a importância de estudá-los e refletir sobre eles. Dado isto, podemos afirmar que a utilização dos jogos e brincadeiras em sala de aula, na Educação Infantil, potencializa a exploração e a construção do conhecimento na criança, pois estimula a sua motivação interna bem como a sua imaginação de criar e recriar, produzir e reproduzir os conceitos apreendidos. Frente a isto é que se deu a escolha do presente tema, pois acreditamos nos jogos e nas brincadeiras infantis como uma necessidade que todo ser humano possui, principalmente este quando criança, pois é nesta fase que ela precisa jogar, brincar e se divertir, já que é por meio de atividades lúdicas que a irá compreender e interagir com a sua realidade, fazendo uma incansável reconstrução de seus conceitos, podendo expor suas opiniões e expressar seus sentimentos. Diante do exposto, surge o problema central desta pesquisa: como os jogos e as brincadeiras podem auxiliar no processo de ensino e de aprendizagem na Educação Infantil? Buscamos compreender como os jogos e as brincadeiras podem contribuir para o processo de desenvolvimento das crianças, promovendo um melhor ensino e uma melhor aprendizagem para as crianças, na Educação Infantil. Sendo assim, os objetivos que se pretendem alcançar são: Discutir sobre as mudanças nas concepções de Infância e Educação Infantil através dos tempos. Analisar como as atividades lúdicas ajudam no desenvolvimento e agem no processo de ensino e de aprendizagem na Educação Infantil. Proporcionar subsídios para que o docente da Educação Infantil possa refletir sobre a utilização dos jogos e brincadeiras em sua prática cotidiana. O trabalho foi organizado em três capítulos. No primeiro capítulo discutimos sobre as concepções que se tem sobre a Infância e Educação Infantil, que foram se modificando ao longo do percurso histórico, discorremos também, sobre os jogos e brincadeiras, procurando contextualizá-los pedagogicamente. O segundo capítulo 9

11 busca compreender a importância do jogar e do brincar, sendo estes ferramentas ideais do processo de apropriação do conhecimento. O terceiro e último capítulo trata da (in) formação do docente, como o professor pode e deve trabalhar utilizando-se dos jogos e brincadeiras como aliados do conhecimento infantil e dar algumas sugestões de como o docente pode empregar o lúdico a fim de enriquecer a sua prática escolar. Para finalizar o trabalho, encerramos fazendo as considerações finais. O procedimento metodológico adotado para a execução desta pesquisa se desenvolveu numa abordagem qualitativa, sob uma perspectiva histórico-cultural, baseada essencialmente em pesquisa bibliográfica e documental. Procuramos compreender as concepções de autores como: Ariès (1981), Heinkel (2000), Kishimoto (1993/ 2006), Oliveira (2007), Santos (1997/2000), Vygotsky (1998), levando também em consideração os dizeres do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), vigente no nosso país, a fim de responder às questões muito pertinentes, tais como os jogos e as brincadeiras podem auxiliar no processo de ensino e de aprendizagem na Educação Infantil, bem como, a sua influência não só para o desenvolvimento, como também para o envolvimento da criança e do professor no processo de educativo. 10

12 CAPÍTULO I JOGOS, BRINCADEIRAS E EDUCAÇÃO INFANTIL Neste primeiro capítulo, pretende-se contextualizar histórica e pedagogicamente, os termos dos quais iremos tratar neste trabalho: Infância, Educação Infantil, Jogos e Brincadeiras. Discorremos sobre a prática educativa e a utilização dos jogos e brincadeiras em diferentes épocas e contextos para uma melhor aprendizagem. Faremos isto partindo das idéias e pressupostos de alguns autores como Ariès (1981), Kramer (1998/1999), Kishimoto (1993/ 2006) e Oliveira (2007). Ariès (1981) nos deixa muito claro, a concepção que se tinha de infância antes do século XII, ao afirmar que a criança era um ser indiferente aos olhos humanos. Não se tinha a preocupação com seu nascimento e nem com sua morte, a mortalidade infantil até era natural neste período, por isso as pessoas não tinham o apego, nem a consideração que temos hoje pelo ser, enquanto criança. Ainda segundo Ariès (1981), é a partir do século XVII, que começam as primeiras preocupações com a criança, elas passam a serem vistas como seres dotados de sentimentos, também é a partir deste século que os jogos e as brincadeiras infantis começam a despertar profundo interesse nos adultos. Havia, agora, a preocupação com a moralidade infantil, deste modo, alguns tipos de jogos e brincadeiras antes praticados por crianças e adultos sem distinção de idade, começam a ser proibidos e repudiados pela sociedade. Os jogos e as brincadeiras passam a ser concebidos como uma necessidade que a criança utiliza para se expressar, sendo que é por meio deles que a criança faz a leitura do seu mundo, atraindo assim, novos olhares e um novo interesse por esta fase tão gostosa, a infância BREVE HISTÓRICO DA INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL Hoje a imagem da infância é enriquecida, também, com o auxilio de concepções psicológicas e pedagógicas, que reconhecem o papel de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil. (KISHIMOTO, 2006, p.21). 11

13 A infância não foi sempre encarada assim, a concepção de infância e Educação Infantil são noções sociais e historicamente construídas que passaram e vem passando por constantes modificações ao longo do tempo. A criança enquanto ser humano, social e histórico está inserida em uma sociedade, dotada de uma determinada cultura, em um determinado contexto histórico, desta forma, merece profundo respeito e conhecimento. Durante muitos séculos, a educação das crianças pequenas era tida como responsabilidade familiar. A concepção que se tinha de criança era a de um pequeno adulto, que estava atravessando a fase de dependência de outros adultos, não considerando em momento algum, a criança como ser constituinte de uma sociedade, não tendo a mínima preocupação com os cuidados a serem tomados com elas, nem em termos de educação ou moralidade. Antes dos séculos XIII e XIV, conforme Ariès (1981), as crianças não eram nem queridas, nem odiadas nos tempos que se expressam hoje: as crianças eram simplesmente inevitáveis. Não se diferenciavam dos adultos por suas roupas, nem por suas atividades, nem pelo que diziam ou calavam. Os pais deste século armazenavam brinquedos, compravam apenas para deixá-los de enfeite, e as crianças não podiam nem tocá-los. (ARIÈS 1981, apud HEINKEL, 2000, p.41). Como podemos constatar, a concepção de infância não existia, nem tampouco a concepção de Educação Infantil. A infância era concebida apenas como um período de transição entre o período em que a criança deixa de usar os cueiros, ou seja, a fralda, para se vestir como os outros homens e mulheres de sua condição. A criança era rapidamente inserida no mundo dos adultos, participava de todo e qualquer tipo de atividade, isto sem distinção alguma dos adultos. Após deixar a infância, as crianças eram preparadas para exercer a função destinada a elas dentro da sociedade. É a partir da Idade Média, que começam a serem criadas as chamadas escolas maternas, que cuidavam da guarda e da educação das crianças pequenas retiradas ou abandonadas pelas suas famílias. Já na Idade Moderna, a responsabilidade pelo acolhimento destas crianças, era de ordem religiosa (ARIÈS, 1981). 12

14 No século XVI que surge o interesse pela infância, com uma grande preocupação da igreja em poupar as crianças do trabalho e do sofrimento à qual estavam submetidas. A criança começa a ser retratada em expressões artísticas, na iconografia e principalmente, na religião, isto, devido a associação que as pessoas faziam da imagem da criança à imagem do Menino Jesus e sua mãe Virgem Maria, o que causava a comoção nas pessoas.(ariès, 1981). Em meio a isto e com a expansão comercial, científica e artística que permeavam o mundo, surgem, também, novas visões sobre a criança e decisões de como elas deveriam ser educadas. Algumas das idéias da época giravam em torno do respeito à natureza do ser infantil e estímulos a atividades da própria criança. A infância e a educação das crianças deixam de ser atividades desconhecidas da vida de um ser para virar um objeto de estudo, compreensão e análise. Ainda no final deste século (XVI) é que começam a serem fabricadas roupas para crianças, que as deixavam mais à vontade e livres para brincar e correr. A adoção de um traje peculiar à infância, que se tornou nas classes altas a partir do fim século XVI, marca uma data importante na formação do sentimento da infância, esse sentimento que constitui a criança numa sociedade separa dos adultos. (ARIÈS 1981, p. 77). A criação de um traje para ser usado especificamente na infância, revela-nos uma preocupação da sociedade naquele momento: a de separar as crianças dos adultos. Adotar o traje infantil como se fosse mesmo um uniforme, que isola os mais novos dos mais velhos. A criança passa, então, a ser reconhecida como uma entidade separada da dos adultos e os garotos já começam a freqüentar os primeiros colégios da época. Podemos perceber que a infância começa a ser cada vez mais apreciada e estudada com o passar dos séculos. Entretanto, segundo Kishimoto (1998) a criança nunca foi tão valorizada quanto no Romantismo. Com o seu início (final do século XVIII), a criança do Romantismo, passa a ser vista como uma natureza boa e considera os jogos e brincadeiras como a sua forma de se expressar, tudo isto sob grande influência de pensadores da época, como Froebel, o primeiro pedagogo a inserir o jogo no sistema educativo, acreditando que a personalidade e o aprendizado da criança poderiam ser aperfeiçoados pelo brinquedo, que a criança é um ser feito para brincar e o jogo é a atividade que ela utiliza no seu desenvolvimento físico e intelectual. Surge, então, 13

15 neste período, uma nova concepção sobre a infância, os jogos e brincadeiras passam a ser empregados como atividades livres e um poderoso instrumento facilitador da educação das mesmas. Porém, a discussão sobre a escolaridade obrigatória para crianças se intensificou somente nos séculos XVIII e XIX, primeiro em vários países europeus e depois para o mundo. Com a inauguração da Psicologia Infantil, recebendo forte influência da biologia, cujo objeto de estudo era a investigação da necessidade que a criança tem de brincar. Fazendo uma ponte com esses estudos, surge a Teoria de Goss, que considerava o jogar e o brincar como uma necessidade biológica e um ato voluntário praticado pela criança. No Brasil, estes novos ideais foram culminar na segunda metade do século XIX, no período que precede a Proclamação da República. A Educação Infantil começa ganhar cada vez mais espaço no nosso país por conta do grande número de imigrantes que aqui se instalavam. Contanto, ainda era concebida como uma fase de preparação da criança para o ingresso no mundo dos adultos. A criança do século XX passa a ser vista como um agente social que possuía valores sociais e que também sofriam com os problemas políticos e econômicos enfrentados pelo seu país. Entre as décadas de 20 e 30, surge o movimento da Escola Nova, que pregava que a escola não deveria preparar as crianças para a vida com uma visão centrada nos adultos, deixando de se levar em consideração o pensamento e o conhecimento infantil, bem como as necessidades e interesses próprios da infância. Ainda neste século, devido ao grande desenvolvimento tecnológico de muitos países, muitas mudanças ocorreram: as mulheres começaram a ingressar no mercado de trabalho e reivindicar creches e escolas que atendessem aos seus filhos, fazendo com que a educação infantil crescesse cada vez mais. Uma nova revolução vem à tona em todo o mundo, com novos ideais de educação escolanovista, influenciado por vários pensadores, pedagogos e psicólogos da época, surgem nos anos 30, os Centros de Interesse, com o propósito de mudar o ensino voltado às crianças. A educação já não estava mais centrada nos adultos, ao contrário, partiam agora do interesse e necessidades, reconhecidas através de estudos e análises sobre as crianças. É nesse momento que ocorreram as principais reformas 14

16 educativas nos países, como a de sistematizar e difundir a literatura educacional infantil, a criação de centros para a sua divulgação e a expansão de organizações como os parques infantis dentro destes espaços. Antunes (1998) considera que certos meios de aquisição de conhecimento são facilitados quando tomam forma aparente de maneira lúdica, estes eram um dos objetivos dos centros de interesse, criados pela Escola Nova. Propunham a utilização de brincadeiras e jogos educativos para proporcionar um maior e melhor desenvolvimento físico e intelectual da criança ingressante na escola. Segundo Kishimoto (1993), nos anos 30, o Código de Educação, que reformulou a educação paulista em 31 de abril de 1933 (decreto 5.884) apresentou as finalidades da Educação Infantil conforme os princípios de Dewey, Kilpatrick e Decroly. São fins da educação infantil: a) Ampliar e aperfeiçoar os rudimentos da educação adquiridas no lar; b) Zelar pelo crescimento físico, mediante atividades, movimentos rítmicos, educação muscular e sanitária; c) Promover a iniciação intelectual, por meio de programa de planejamento em termos de projeto e unidade de trabalho, gira em torno do interesse da criança, com largo exercício sensorial e aproveitamento intenso da tendência lúdica, e d) Promover a iniciação moral e social, apoiada numa disciplina de liberdade, autodireção e autocontrole, de modo a criar hábitos cívicos com a prática de boas maneiras, de vivacidade e de auxilio mútuo. (artigo 37, apud KISHIMOTO, 1993, p. 114). A educação na pré-escola de antigamente incorporou os princípios de, Kilpatrick, Dewey, Decroly e Montessori. Estes são autores que valorizam o emprego dos jogos e brincadeiras, geralmente como uma atividade livre, que dá prazer e estimula o desenvolvimento físico, cognitivo e social. Esses novos ideais que surgem a partir desta nova lei, vão propor a criação de novas creches. Segundo Oliveira (2007), historicamente, as creches são vistas como refúgio assistencial para a população infantil desprovida de cuidados domésticos. Aparecem como uma substituta da família, enquanto os pais das crianças trabalham. Já o ensino na educação pré-escolar, é a antecipação do ensino fundamental tradicionalmente organizado, ministrando tarefa às crianças e fazendoos adquirir conceitos muitas vezes abstratos. Para Oliveira (2007), o atendimento nas creches e pré-escolas não deve reduzir-se à apenas ás suas necessidades físicas como o sono, a fome, a sede e a higienização. Também deve oferecer oportunidades para que a criança se desenvolva cognitiva e psicologicamente. A instituição de Educação Infantil deve 15

17 ainda, preocupar-se com os interesses imediatos da criança e os saberes já adquiridos por elas e acima de tudo, comprometer-se em garantir a elas o direito á infância, que toda criança tem. Ainda segundo Oliveira (2007), podemos considerar a Educação Infantil como o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5 anos. As atividades básicas da Educação Infantil são os jogos e brincadeiras, atividades estas que proporcionam o exercício das suas capacidades motoras, cognitivas, morais e sociais. Para Kramer (1998), a Educação Infantil deve propiciar o desenvolvimento infantil, considerando os conhecimentos e valores culturais que as crianças já têm e, progressivamente, garantindo a ampliação dos conhecimentos, de forma a possibilitar a construção de autonomia, cooperação, criticidade, criatividade, responsabilidade, e a formação do auto-conceito positivo, contribuindo, portanto para a formação da cidadania. (p. 49). No nosso país estas mudanças e preocupações com a Educação Infantil tornaram-se obrigatórias graças a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1961, (Lei 4024/61), que declarava que os jardins-de-infância deveriam ser incluídos no sistema de ensino. Percebem-se novos olhares à infância. A educação de crianças até cinco anos em creches e pré-escolas tem sido vista, cada vez mais, como um investimento necessário para seu desenvolvimento, desde os seus primeiros meses até a idade de ingresso na escolarização obrigatória. (OLIVEIRA, 2007). Começa-se a ter uma grande preocupação ainda, em torno do que vai se ensinar, como vai se ensinar. Assim, nasce um profundo interesse e consideração pela importância de como os jogos e as brincadeiras agem sobre a criança, pois ela procura o jogo como uma necessidade e não como distração ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE JOGOS E BRINCADEIRAS E SEUS BENEFÍCIOS As crianças dedicam grande parte do seu tempo aos jogos e brincadeiras buscando novas formas de compreender a realidade em que estão inseridas, suas 16

18 coisas boas e ruins. Muitos autores observam o brincar como um espaço de criação cultural, sendo assim uma das fases mais importantes na infância. Winnicott (1975, apud HEINKEL 2000), considera que a criança adquire experiência brincando. O brinquedo proporciona o aprender-fazendo, o desenvolvimento da linguagem, o senso de companheirismo e a criatividade. O lúdico é o meio que a criança encontra para se comunicar com o mundo ao seu redor e construir suas interações sociais: é no brincar somente no brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu. Ligado a isso, temos o fato de que somente no brincar é possível a comunicação, exceto a comunicação direta. (WINNICOTT, 1975 apud HEINKEL, 2000, p. 51). Segundo Kishimoto (1993), pesquisas sobre o jogo realizadas de diferentes perspectivas teóricas, revelam que várias espécies de mamíferos ocupam-se em simular perseguições e fazer explorações do meio desligadas de objetos de mera sobrevivência. Essas atividades visam a aquisição de comportamentos considerados necessários à vida adulta desses animais. O jogo humano difere, contudo, de modo significativo dessa situação, por requerer a capacidade de se relacionar com diferentes parceiros e com eles comunicar-se por meio de diferentes linguagens, para criar o novo e tomar decisões. É algo culturalmente destinado. São atividades livres, espontâneas, fontes de alegria e diversão. Na visão da psicologia, os jogos e brincadeiras, permitem a apreensão de conteúdos porque coloca o sujeito diante da impossibilidade de resolver, na prática, suas necessidades psicológicas. Assim, é nos jogos e brincadeiras que a criança buscará formas de solucionar os seus problemas. (LEONTIEV, 1988, apud KISHIMOTO 2006). Para Aguiar (2004 p. 36), o jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades. É através do jogo que a criança cria uma situação imaginária, são recursos privilegiados de desenvolvimento da criança pequena por acionar e desenvolver processos psicológicos, como a memória e a capacidade de expressar elementos com diferentes linguagens, de representar o mundo por imagens, de tomar o ponto de vista de um interlocutor e ajustar seus próprios argumentos por meio do confronto 17

19 de papéis que nele se estabelece, de ter prazer e de partilhar situações plenas de emoção e afetividade. (OLIVEIRA, 2007). O ato de brincar representa a expressão de imagens da realidade em que a criança está inserida. Ao brincar ela reproduz tudo o que está vivendo, pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é dar à criança um instrumento substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los. (KISHIMOTO, 2006, p. 18). Vygotsky (1998) define a brincadeira como uma situação imaginária, na qual a criança cria relações com o pensamento e a realidade, podendo ser considerada como um recurso de construção do seu conhecimento, pois ao agir sobre os objetos, a criança vai estruturando seu tempo e espaço, desenvolvendo noções de causalidade, passando pela representação e, finalmente, à lógica. Segundo Kramer (1999), para que haja a brincadeira é necessária a decisão dos que brincam, a decisão de entrar na brincadeira. A brincadeira é um sistema de sucessão de decisões que se exprime por meio de um conjunto de regras. Portanto, não existe brincadeira sem regras. Regras também que estão presentes nos jogos, para Santos (1997), a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Logo, é o lúdico em ação. Brincar é meio de expressão, é forma de integra-se ao ambiente que o cerca. Através das atividades lúdicas a criança assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas áreas de conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras. No convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, a esperar sua vez de brincar, a emprestar e tomar como empréstimo o seu brinquedo, a compartilhar momentos bons e ruins, a fazer amigos, a ter tolerância e respeito, enfim, a criança desenvolve a sociabilidade [...]. No mundo lúdico a criança encontra equilíbrio entre o real e o imaginário, alimenta sua vida interior, descobre o mundo e torna- se operativa. (SANTOS, 1997, p. 56). A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de conceitos. Ao brincar, o afeto, a linguagem, a memória, a atenção e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. Santos (2000) considera que é através das atividades lúdicas que a criança pode construir seu vocabulário lingüístico e psicomotor. São nestas, e provavelmente somente nestas atividades, que a criança pode ser espontânea e, consequentemente, criativa. (p. 20). Brotto (2001) considera os jogos e as brincadeiras como ferramentas necessárias para a interpretação do mundo em que a criança vive, já que é pelo ato 18

20 de jogar e brincar que elas representam simbolicamente a realidade em que vivem. É no jogo que a criança encontra uma ocupação voluntária que é exercida dentro de um tempo e um espaço, dotado de regras obrigatórias e acompanhadas de muitos sentimentos como: alegria, prazer, ansiedade, etc. Os jogos e as brincadeiras são, portanto, atividades que tem ação direta em todos os níveis de desenvolvimento humano: físico, moral, emocional, mental e espiritual. É por meio destes que o ser humano pode expressar livremente suas virtudes e defeitos, habilidades ou dificuldades, além de ter possibilidades de aprender mais. É a principal forma que a criança encontra para expressar e agregar experiências e estabelecer relações com o mundo em que vive. 19

21 CAPÍTULO II EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR E BRINCAR POR QUÊ E PARA QUÊ? Este capítulo fará a abordagem sobre a utilização dos jogos e brincadeiras e como reconhecidos meios de aquisição de conhecimentos, bem como um instrumento auxiliar de desenvolvimento da criança, que vê o brincar e o jogar como a sua necessidade vital. Discutiremos ainda, como deve ser a prática educativa destas atividades que certamente contribuirão para a formação de conceitos e conhecimentos, não somente nos alunos, como também no professor. Para a exploração destes assuntos, estaremos apoiados nas idéias de autores, atrelando esta proposta de estudo principalmente em Carderelli (2007), Heinkel (2000), Kishimoto (2006), Santos (2000) e Teles (1997). Como já foi citado anteriormente, os jogos e as brincadeiras são os meios que a criança encontra para se comunicar com o mundo ao seu redor e construir suas interações sociais, sendo assim, estes, podem ser considerados como elementos fundamentais presentes na infância, pois: brincando, jogando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, confere e desenvolve habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção. (CARDERELLI, 2007, p. 14). Segundo Heinkel (2000), para a criança que ingressa na escola infantil, brincar é uma necessidade já que a construção do mundo subjetivo e objetivo acontece na ação do brincar A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Toda criança vive em um intenso processo de desenvolvimento, tanto mental quanto corporal, em meio a esse desenvolvimento demonstra suas habilidades, dificuldades, expressa suas emoções, com isso ela sente uma necessidade de manifestar-se, desta forma os jogos e as brincadeiras serão os primeiros a serem requisitados para este tipo de desenvolvimento. O ato de brincar é um processo complexo e significativo na construção do universo infantil, pois é por meio destas atividades que a criança recria e inventa 20

22 novas realidades, construindo e reconstruindo-se em uma incansável estruturação e reestruturação da sua dimensão cognitiva. Portanto, a brincadeira ou o jogo está diretamente relacionado a estímulos internos, sendo assim, a criança é atraída para jogar ou brincar por um impulso que vem de seu interior. Brincando ela aprende melhor a aceitar a existência do outro, e a organizar suas relações emocionais e sociais, adaptando-se melhor ao ambiente onde estejam inseridas. personalidade. Brincar contribui, ainda, para a formação de sua A criança que brinca está desenvolvendo-se e, nesse processo de construção e reconstrução, as especificidades e singularidades de cada um estão presentes. É brincando que revela seus medos, alegrias, angustias, conflitos, busca entender-se e ao mesmo tempo entender a realidade social e cultural. Expressa no brincar aquilo que tem dificuldades de colocar em palavras. Na ação a criança investe sua história pessoal de vida até então construída. (HEINKEL, 2000, p. 66). Ao ingressar na pré-escola, a criança está inserida num ambiente novo, desconhecido, durante este período ela encontrará algumas dificuldades no seu processo de adaptação e socialização no meio escolar, para reverter isto é necessário que o docente lhe ofereça atividades lúdica que motivem ela e os demais. Neste contexto, a criança precisa explorar o jogo e a brincadeira em contato com outras crianças. Os jogos e as brincadeiras são como um convite para a interação, eles são capazes de seduzir e introduzir bons hábitos às crianças, podendo e devendo, assim, serem utilizados como ótimos recursos pedagógicos. Para Vygotsky (1998), o ato de brincar possui enorme influência no desenvolvimento da criança, pois ele preenche suas necessidades. A criança pequena sente constantemente a necessidade de adaptar se ao mundo social dos adultos, cujos interesses e regras ainda lhe são estranhos, é uma infinidade de objetivos, acontecimentos e relações que ela ainda não compreende e a qual procurará entender por meio de atividades que estimulem a sua imaginação e exercitem sua criatividade. É através dos jogos e brincadeiras que a criança irá explicitar suas emoções e conflitos cognitivos e emocionais. A riqueza da situação lúdica é a melhor oportunidade para atender as necessidades da criança, os jogos e as brincadeiras, são ótimos meios para a interação, portanto devem merecer nossa atenção especial. Mas, para isto é necessário conhecê-los e refletir sobre eles, pois são atividades fundamentais da 21

23 infância que estimulam a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporcionam o desenvolvimento da aprendizagem, da linguagem, do pensamento, satisfazem o interesse, oferecendo-lhes inúmeras possibilidades educacionais, sendo assim um sério instrumento de equilíbrio à criança, Entretanto, para que isto possa acontecer, é importante que a escola dê condições adequadas visando proporcionar situações compatíveis com as necessidades apresentadas pelas crianças e oportunizando estimulação para o desenvolvimento integral. Teles (1997), considera que a brincadeira ocupa um lugar muito importante no cotidiano infantil, podendo ser considerado até como um fator componente de felicidade e realização da criança. A criança que não brinca, desenvolverá muito cedo a noção de peso da vida, isto se refletirá de alguma forma na sua vida adulta, podendo se tornar uma pessoa neurótica. Para a autora, nunca o comportamento humano é mais autentico e genuíno que na brincadeira. A criança brinca para descarregar sua energia, para se preparar para a vida, para dar expansão às suas tendências reprimidas, para afirmar - se, para realizar suas aspirações, para aprender a lidar com a realidade. (TELES, 1997, p. 49). Devemos então, pensar na escola de Educação Infantil como espaço de conhecimento que leva o educador a necessária criação de situações organizadas, para que as crianças aprendam e desenvolvam suas capacidades. Piaget (1970 apud SANTOS, 2000) considera que é por meio da atividade lúdica que a criança vai assimilar a sua realidade, é por isso que propomos que a escola faça uso dos jogos e brincadeiras no cotidiano infantil a fim de fazer com que criança se adapte a realidade e participe da mesma que está vivendo, tornando o seu aprendizado mais efetivo e prazeroso JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA FORMA DE APRENDER E ENSINAR Segundo Kishimoto (2006), se considerarmos que criança em idade préescolar aprende de modo intuitivo, os jogos e as brincadeiras podem desempenhar um papel muito importante na construção do conhecimento, já que enquanto brinca, a criança constrói em seu pensamento noções de afetividade, interação social, desenvolvimento da coordenação motora, visual e sonora. 22

24 Lopes (1999), nos apresenta alguns objetivos a serem alcançados em sala de aula com a utilização dos jogos e brincadeiras, entre eles podemos destacar, principalmente: trabalhar a ansiedade, rever os limites, reduzir a descrença na autocapacidade de realização, desenvolvimento da autonomia, aprimorar a coordenação motora, desenvolver a organização espacial, aumentar a atenção e a concentração, ampliar o raciocínio lógico e desenvolver a criatividade. Durante a execução de alguns jogos e brincadeiras, a criança fica mais motivada a utilizar sua inteligência, esforçando-se para superar obstáculos impostos pela atividade, que podem ser cognitivos ou emocionais. Entretanto, para que isto aconteça se faz necessário o auxílio de um mediador, o professor, para que possa ajudar as crianças a se tornarem sujeitos pensantes e participantes do processo de aprendizagem, pois o conhecimento é adquirido por um processo de natureza assimiladora e não simplesmente registradora. (KISHIMOTO, 2006). Para Vygotsky (1989 apud AGUIAR 2004), é no brinquedo que a criança se projeta nas atividades adultas de sua cultura e ensaia seus futuros papéis e valores, assim, o ato de brincar gera oportunidades de desenvolvimento intelectual e social. Após estas considerações, devemos refletir sobre a importância de se adotar a forma lúdica para ensinar e aprender, pois segundo Petry (1988, apud AGUIAR, 2004), alguns jogos e brincadeiras que movimentam o corpo auxiliam na aquisição e compreensão de certos conceitos como: longe e perto, fora e dentro, para trás ou para frente, em cima e embaixo, esquerda ou direita, etc, isso porque é a partir da observação do seu corpo que a criança compreende o mundo em que vive, apreendendo noções de tempo e espaço. Sendo assim, o jogo, em seu sentido integral, é o mais eficiente meio estimulador das inteligências. O espaço do jogo permite que a criança realize tudo quanto deseja. Socialmente o jogo impõe o controle dos impulsos, a aceitação das regras, mas sem que se aliene a qualquer estrutura alienante. Brincando com sua espacialidade, a criança se envolve na fantasia e constrói um atalho entre o mundo inconsciente, onde desejaria viver, e o mundo real, onde precisa conviver. O jogo não é uma tarefa imposta, não se liga a interesses materiais imediatos, mas absorve a criança, estabelece limites próprios de tempo e de espaço, cria a ordem e equilibra o ritmo com harmonia. (ANTUNES, 1998, p. 17). A criança aprende muito mais por meio de atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras do que com atividades prontas de repetição mecânica da memória e 23

25 escrita. Porém, para que isto ocorra é necessário que tanto os educadores quanto os pais estejam cientes da importância de tal atividade. Teles (1997), considera que o ato de brincar implicará num adulto criativo e importante componente efetivo de nossa sociedade, pois a criança que brinca é o adulto que pesquisa, descobre, inventa e promove mudanças. Toda brincadeira constitui uma aprendizagem, isto porque ao brincar, a criança vai construir seu próprio conceito sobre determinados assuntos, não é um conhecimento adquirido por meio de outra pessoa, é um conhecimento constituído e incorporado a si. No entanto, será que a escola e a família conseguem compreender isso? Ainda, segundo Teles (1997), o reconhecimento, apoio e incentivo na utilização de jogos e brincadeiras por parte dos pais e educadores possa ser a condição necessária para um bom desenvolvimento infantil, comprometendo-se assim, a fazer uso constante dos mesmos. Em algumas ocasiões, nem sempre o uso dos jogos ou brincadeiras são utilizados como recursos educativos, que atendem plenamente a necessidade da criança. Muitas vezes, são empregados como atividades livres, que servem para a que a criança descarreguem suas energias, negligenciando assim, o seu uso e a sua importância, que se faz necessária, principalmente na Educação Infantil, momento no qual a criança está aberta a novos conhecimentos e sentimentos. Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, VOLUME I, p. 23). Desta maneira, a concepção do brincar e do jogar devem ser vistos como formas de desenvolver a autonomia das crianças, entretanto, para que isto aconteça, tais atividades devem ser empregadas de forma já planejada pelo 24

26 educador e devem permitir que a criança expresse a sua vontade, sua criatividade e exercite a sua imaginação. Somente assim, essas atividades estarão contribuindo para a construção da autoconfiança na criança. Diante do exposto, verifica-se como é relevante o uso dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento do processo educativo realizado na Educação Infantil, pois são facilitadores do trabalho pedagógico, permitindo que os objetivos previstos para tal segmento educativo seja alcançado. 25

27 CAPÍTULO III O JOGAR E O BRINCAR EM UM CONTEXTO PEDAGÓGICO Este capítulo tem o propósito de discutir sobre a formação dos futuros educadores que irão atuar na Educação Infantil, bem como sobre algumas práticas do educador que já atua em sala de aula, utilizando-se dos jogos e brincadeiras como atividades que vão contribuir para a aquisição e apreensão do conhecimento. Para isto, vamos levar em consideração a participação ativa, não só da criança, como também do educador. Muitos são os autores que têm enfatizado a função do educador na inserção do lúdico nas instituições de Educação Infantil, entre eles, destacaremos Garcia (1997), Lopes (1999) e Santos (1997/ 2000). Já são conhecidos muitos benefícios dos jogos e brincadeiras. Todavia, é importante que o profissional da Educação Infantil, ao utilizar um jogo, tenha definidos objetivos a alcançar e saiba escolher o jogo ou a brincadeira adequado ao momento educativo. Enquanto a criança está simplesmente brincando, incorpora valores, conceitos e conteúdos. (LOPES, 1999). 3.1.TRATANDO DA (IN)FORMAÇÃO DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pensando ser o brincar uma atividade natural da criança, propomos aos educadores infantis o (re)pensar da prática do lúdico nas creches e nas instituições infantis. Assim, acreditamos ser de suma importância à valorização do lúdico na formação do profissional de educação infantil. (SANTOS, 2000, p. 110). A importância da inserção e a utilização dos jogos e brincadeiras na prática pedagógica da Educação Infantil é uma realidade que vem se impondo ao pedagogo atual, isto porque são muitos os autores que têm destacado a importância das atividades lúdicas no contexto escolar infantil, bem como o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) que salienta a participação ativa do docente no que diz respeito à utilização dos jogos e brincadeiras no cotidiano infantil, em sala de aula. Para que a criança se desenvolva e participe da construção do seu conhecimento, as atividades lúdicas trabalhadas pelos educadores, como os jogos e brincadeiras não devem ser explorados apenas como lazer, mas também como um 26

28 elemento bastante enriquecedor para promover a aprendizagem, pois são processos significativos na vida escolar infantil, a partir das atividades lúdicas novos saberes e novos conhecimentos podem ser adquiridos. A criança que brinca está desenvolvendo-se num processo de construção e reconstrução de si mesma investindo na sua história pessoal, esta é a maneira mais completa da criança comunicar-se consigo mesma e produzir o seu próprio conhecimento. Entretanto, a introdução dos jogos e brincadeiras na escola de Educação Infantil não foram bem vistos durante muito tempo, pois os pais acreditavam mandar seus filhos a escola para aprender e não para jogar ou brincar. As discussões em torno dos jogos e brincadeiras como atividades lúdicas que facilitam o aprendizado eram insignificantes, assim, não tinham uma finalidade precisa, e eram encarados como atividades livres ou uma folga, na qual a criança brincava sem que houvesse uma intenção pedagógica ou uma situação de ensino e aprendizagem nas suas ações. E ainda hoje, são vistos desta forma, por alguns destes pais que insistem em afirmar que os jogos e as brincadeiras são perda de tempo, fazendo com que os profissionais da Educação Infantil, sintam-se desvalorizados, ou pior, taxados como os professores que vão à escola para brincar com seus alunos. Para Garcia (1997), a pré-escola é considerada por muitos pais como um local onde as crianças vão para brincar e passar o tempo. Por isso, muitas vezes, os pais não vêem importância em matricular nela seus filhos, já que para brincar qualquer lugar serve : casa pracinha, rua, escola, etc. Para os pais, a criança nesta idade precisa mesmo é de um lugar espaçoso onde possa brincar ao ar livre, com uma grande variedade de brinquedos e uma professora doce e carinhosa. Essa concepção, comum na nossa sociedade, desvaloriza e desqualifica o trabalho realizado na pré-escola, considerada um espaço de brincadeiras, que não precisa de sistemática e nem de qualidade. (p.123). Ainda verificamos que a sociedade atual considera a escola infantil como um espaço para cuidar da criança, para passar o tempo enquanto seus pais trabalham. Para a maioria dos pais, basta a escola ter um bom espaço destinado as crianças para brincarem e serem bem cuidadas. Portanto, ainda, nos dias atuais, a escola de Educação de Infantil é vista como cuidadora e diante disso, o brincar é tratado como um momento exclusivamente de divertimento. É nesse ponto, que deveríamos discutir sobre a formação do futuro docente que atuará na Educação Infantil, pois se desrespeitamos a infância e suas 27

29 necessidades, negligenciarmos as atividades de caráter lúdico da criança, como é que vamos ensinar? Na concepção de Santos (2000), a inclusão da ludicidade nos cursos de formação do educador infantil se faz necessária não só porque respalda teoricamente esses profissionais sobre a importância dos jogos e brincadeiras na infância, mas, porque, através desses, o próprio professor terá condições de conhecer melhor o seu aluno, a partir das brincadeiras e dos jogos que ele propiciará aos seus educandos. (p. 111/112). Concordando com Santos (2000), acreditamos ser de grande relevância que a formação inicial deste profissional inclua em seu currículo a ludicidade, ou seja, o estudo sobre a importância dos jogos e brincadeiras para o trabalho pedagógico. Afinal, a criança que aprende por meio dos jogos e brincadeiras se envolve mais no seu processo educativo, permitindo ao educador conhecê-la melhor, fazendo assim, a constante construção de seu plano de aula de acordo com suas necessidades. Sendo assim, consideramos que a formação docente não se esgota somente na graduação, mas deve ser enriquecida por meio do processo de formação continuada, fazendo com que o educador reflita, investigue sobre sua própria prática pedagógica para redirecioná-la, aperfeiçoando, assim, o processo de ensinoaprendizagem, pois para que a educação infantil se concretize como um segmento importante no processo educativo, não bastam leis que garantam isso no papel nem tampouco teorias elaboradas sobre o desenvolvimento infantil. As pessoas que trabalham diretamente com as crianças precisam estar continuamente se formando, para exercer sua função da melhor maneira possível, de forma a favorecer o desenvolvimento infantil em diversos aspectos, promovendo a ampliação das experiências das crianças e de seus conhecimentos. (KRAMER, 1999, p. 78). É preciso que não só que os professores tenham consciência de que os jogos e as brincadeiras são essenciais ao cotidiano infantil e trazem enormes contribuições em seu desenvolvimento, é preciso ainda, ir mais longe, e conscientizar os pais. Entretanto, para que isto aconteça é necessário contar com conhecimento teórico do qual o docente deve dispor, para que possa deixar claro aos pais. Desta forma, o educador está defendendo que tais atividades lúdicas devem estar presentes sempre em seu cotidiano com as crianças, a fim de favorecer e possibilitar a compreensão da aprendizagem e o desenvolvimento humano. É no jogo e na brincadeira que a criança e o adulto desenvolvem a capacidade de perceber suas atitudes de cooperação, interagindo entre si, conhecendo melhor um 28

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