GEBD aula 1 COMPRAS. Profª. Esp. Karen de Almeida
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- Luiz Fernando Medina Caminha
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1 GEBD aula 1 COMPRAS Profª. Esp. Karen de Almeida
2 A revolução da qualidade, introduzida globalmente nos últimos anos, trouxe consigo novas formas de abordagem no relacionamento Cliente-Fornecedor.
3 O fornecedor era visto como adversário. A ideia era generalizada, considerando que o fornecedor estaria malintencionado.
4 Baseado nas atitudes anteriores as empresas faziam várias cotações, envolvendo fornecedores concorrentes.
5 Atualmente a situação descrita anteriormente mudou. Hoje procura-se desenvolver um clima de confiança mútua, em que ambos saiam ganhando. Hoje trabalha-se com a PARCERIA.
6 Atualmente a situação descrita anteriormente mudou. Hoje procura-se desenvolver um clima de confiança mútua, em que ambos saiam ganhando. Hoje trabalha-se com a PARCERIA.
7 O Fornecedor ajuda no desenvolvimento do projeto do produto, na análise e melhorias do processo produtivo de seu cliente, garante a qualidade, abre a planilha de formação de custos e preços e, em contrapartida, recebe um contrato de fornecimento por um período normamente igual ao da vida do produto para o qual foi escolhido fornecedor.
8 Quando essa relação de parceria atinge um elevado grau de evolução, traduzida em confiança mútua, participação, fornecimento com qualidade assegurada, dá-se a ela o nome de comakership. Comakership é a forma mais desenvolvida de relacionamento entre clientes e fornecedores.
9 A comakership não são criadas do dia para noite. Requerem um certo tempo de amadurecimento, de conhecimento prévio da capacidade do fornecedor e confiabilidade do cliente.
10 Com a tendência a horizontalização, em que as empresas passam a comprar cada vez mais, fabricando cada vez menos, a relação cliente-fornecedor adquire mais importância, passando a ser um fator de vantagem competitiva tanto para o cliente quanto para o fornecedor.
11 Em muitas empresas, dependendo do setor industrial a que pertencem, o valor gasto nas compras de terceiros representa até 90% do valor total das vendas, sendo normais os casos de 40% a 60%. ** ver fonte U.S. Bureau e exemplo de custos**
12 Evolução do relacionamento clientefornecedor: São 4 fases: 1) Abordagem convencional: Dá-se prioridade ao preço. Relacionamento de adversários; quem pode mais impõem suas condições. Desconfiança quanto à qualidade. Inspeção 100% nos recebimentos;
13 Evolução do relacionamento cliente-fornecedor: São 4 fases: 2) Melhoria da qualidade: Dá-se prioridade à qualidade do produto. Início de um relacionamento mais duradouro, com o nascimento de uma certa confiança recíproca. Reduz-se o número de fornecedores, eliminando-se previamente aqueles que não têm qualidade. É um primeiro estágio do relacionamento tipo comaker.
14 Evolução do relacionamento cliente-fornecedor: São 4 fases: 3) Integração operacional: Dá-se prioridade ao controle dos processos, levando-se em conta a capabilidade. Já surge uma participação do fornecedor no projeto do produto (co-design) e do processo. O cliente e o fornecedor fazem investimentos comuns em pesquisa e desenvolvimento, com o cliente muitas vezes financiando programas de melhoria da qualidade dos fornecedores, para que estes implantem sistemas de garantia da qualidade. É um passo além no relacionamento comaker.
15 Evolução do relacionamento cliente-fornecedor: São 4 fases: 4) Integração estratégica: Já é uma parceria nos negócios. Gerenciamento comum dos procedimentos dos negócios, incluindo o desenvolvimento de produtos e processos, engenharia simultânea, desdobramento da função qualidade, fornecimento sincronizado e qualidade assegurada. Tem-se, nesse caso, o relacionamento do tipo comakership.
16 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 1) Custo: o cliente verifica se os custos estão compatíveis com o mercado, partindo do princípio de que eles podem e devem ser reduzidos. O cliente deverá dispor de meios para analisar os processos produtivos e a partir daí compor os custos e compará-los com os propostos pelo fornecedor.
17 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 1) Custo: É a situação em que se trabalha com os denominados preços objetivos. Esse tipo dificulta o relacionamento cliente-fornecedor, mas, à medida que o cliente demonstra a viabilidade do preço objetivo, cabe ao fornecedor procurar consegui-lo, mesmo que, deva contar com a assessoria e ajuda financeira do cliente.
18 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 2) Qualidade: O relacionamento somente frutificará se o fornecedor dispuser de qualidade. Mesmo que não seja um padrão de qualidade desejável, é fundamental que reconheça suas deficiências e esteja disposto a implantar algum programa de melhoria contínua, visando dispor de um sistema da qualidade nos moldes ISSO 9000 ou QS O cliente comprador deverá dispor de meios para avaliar a qualidade e as melhorias que estão sendo obtidas.
19 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 3) Pontualidade: O fornecedor deverá demonstrar uma cultura de pontualidade em suas entregas. Caso, contrário, o relacionamento jamais poderá ser do tipo comakership. A nãopontualidade quebrará a cadeia clientefornecedor, com efeitos devastadores na imagem de ambos já que o cliente comprador também não cumprirá os prazos.
20 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 4) Inovação: O fornecedor inovador cria uma alavancagem muito importante no cliente comprador, embora o mais comum seja a necessidade de atender a solicitações de inovações.
21 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 5) Flexibilidade: A capacidade que tanto o cliente quanto o fornecedor devem ter para rapidamente adaptar-se às alterações e às solicitações do mercado. No relacionamento cliente-fornecedor, o fornecedor deve ter tanta agilidade para as adaptações quanto seu cliente. Caso contrário, o estaria prejudicando.
22 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 6) Produtividade: A relação output sobre input ou valor dos produtos/serviços sobre custo dos insumos. Tanto o cliente quanto o fornecedor devem estar preparados para implantar, de forma contínua, programas de melhoria da produtividade, visando reduções de custos, melhoria na qualidade dos processos e produtos, redução dos prazos de entrega...
23 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 7) Instalações: O cliente deve avaliar as instalações produtivas do fornecedor quanto às condições mínimas de fabricação de produtos de qualidade. Os aspectos de layout, movimentação interna de materiais, condições de armazenagem de matérias-primas e produtos acabados, limpeza (housekeeping) e gestão visual, também devem ser avaliados.
24 Atingindo o relacionamento comakership: Avaliação: Critérios para avaliar os fornecedores. 8) Capacitação administrativa/financeira: Verificar se o fornecedor dispõe de estrutura organizacional definida, com a cadeia decisória estruturada, possibilitando a identificação dos responsáveis pelas decisões. Verificar se a capacidade financeira da empresa é saudável e se ela dispõe de capital de giro para atender aos pedidos que eventualmente chegarão.
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