ESTUDO DE VIABILIDADE
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- Amália Chaves Carmona
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1 ESTUDO DE VIABILIDADE REDE LOCAL / ARRANJO PRODUTIVO LOCAL / CADEIA PRODUTIVA NOME: SIGLA: ESTADO:
2 1º Parte - Viabilidade Econômica e Ambiental Esta é a dimensão mais importante do estudo de viabilidade e nos remete a questões de caráter econômico. Por isso, está profundamente integrada às viabilidades financeira, produtiva e comercial, formando um bloco comum do estudo. Viabilidade dos Produtos e do Processo Produtivo Qual a capacidade produtiva e a oferta de produtos diferenciados por parte dos empreendimentos? Existe capacidade instalada ociosa nos Empreendimentos da Rede? Quais as necessidades comuns de assessoria técnica para produção e manutenção dos equipamentos? Quais os custos e qual economia são possíveis a partir da demanda coletiva? Quais as necessidades comuns relacionadas com designe de produtos e produção de modelagem e seus respectivos custos?
3 Como podemos viabilizar logísticas comuns para auxiliar nos processos de entrega e compra de mercadorias? Como dimensionar estes custos do preço individual dos produtos? Como é realizada a produção, de forma coletiva ou individual? Como acontece a logística de distribuição de matéria-prima e depois para a comercialização dos produtos? Os consumidores negociam somente com a rede ou podem comercializar com os empreendimentos em separado? Viabilidade Comercial Quais as formas atuais de comercialização que a rede, arranjo ou cadeia produtiva desenvolve? A rede, arranjo ou cadeia comercializa parte de sua produção em Pontos Fixos (Casas de Economia Solidária, Lojas, etc.)?
4 A rede, arranjo, cadeia tem algum cliente fixo? Existe algum cliente majoritário (que compra a maior parte da produção)? Qual o público consumidor que atende ou pretende atender? Existe alguma experiência em curso de comercialização para o mercado institucional? Existem políticas no âmbito municipal ou estadual que permitam desenvolver experiências de comercialização com governos? Quais as possibilidades de construção de estratégicas e mecanismos de comercialização considerando os mercados do atacado e varejo (dimensionar custos)? Quais as necessidades comuns relacionadas ao marketing dos produtos, a demanda de embalagens e marcas e os seus respectivos custos? Existem oportunidades de negócios envolvendo os empreendimentos de economia solidária?
5 Realizam estudo de produto? A rede tem uma marca? Como é trabalhada a marca tanto com os clientes quanto com os participantes da rede? A rede, arranjo ou cadeia está participando dos debates sobre certificação? A rede, arranjo ou cadeia está participando dos debates sobre Cadastro de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL)? Viabilidade Financeira A rede conhece seus custos fixos e variáveis? Sem sim, descreva quais são e seus respectivos valores mensais:
6 Como a Rede, Arranjo ou Cadeia Produtiva define os custos de administração dos processos coletivos? A rede sabe qual a quantidade mínima de produção e/ou venda que necessita para cobrir os custos, ou seja, conhece seu ponto de equilíbrio? De onde vem a matéria prima da produção da rede? Como podemos reduzir este custo? A obtenção da matéria-prima faz parte da rede? Se não, como podemos dimensionar as necessidades e a possibilidade de compras de matéria prima em conjunto? Quais os fatores que são avaliados na definição do preço dos produtos (custos, concorrência)? O preço de comercialização dos nossos produtos satisfaz todos os custos de produção, manutenção da rede, assessoria técnica, etc?
7 Quais as referências de preços dos produtos similares no mercado? A rede, arranjo ou cadeia estabelece um plano de metas produtivas e comercias de forma coletiva? Existe alguma porcentagem que os EES contribuem com a rede, arranjo ou cadeia produtiva para constituir um fundo coletivo? A rede estrutura ou participa de alguma política de finanças solidárias como fundos rotativos? Existe alguma política de contratação coletiva de serviços (contábeis, jurídicos, etc.)? A rede, arranjo ou cadeia tem acesso às políticas de micro-crédito ou investimentos produtivos de maior porte?
8 Participar da rede aumenta o faturamento dos empreendimentos? E melhora a qualidade dos produtos e serviços? Viabilidade Ambiental e Descarte de Resíduos Quais são os insumos produtivos utilizados e qual o seu impacto ambiental? Qual a origem do material? Quem fornece? Como é armazenado? O processo de produção evita desperdícios e se preocupa com os resíduos descartados? Quais os tipos resíduos gerados pela atividade? Utiliza água? Algum produto químico utilizado no processo produtivo precisa de descarte especial (tintas, solventes, ácidos)? A Rede pratica os 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)? Ela faz a separação de resíduos? Que tipo de resíduos são gerados na região e em que medida podem ser reaproveitados?
9 Quais os materiais e o volume de resíduos destinados para a coleta seletiva? Quais os materiais e o volume de resíduos impróprios para a coleta seletiva? É possível viabilizar uma coleta de resíduos se ela eventualmente ainda não existe? Nossos produtos usam agrotóxicos ou conservantes em alguma etapa da produção? As embalagens que utilizamos no ato da comercialização são biodegradáveis? Estimulamos o consumo consciente ou apenas queremos comercializar para ter renda?
10 Nossos produtos (em especial os alimentícios) são compatíveis com a garantia de saúde ao consumidor? Eles têm qualidade nutricional? Eles têm algum tipo de fiscalização da Vigilância Sanitária? Que tipo de energia (fóssil, solar, elétrica, eólica) utiliza no processo de produção? Quais Políticas Públicas de Resíduos Sólidos são desenvolvidas no estado ou território? A rede, arranjo ou cadeia faz uso destas Políticas Públicas?
11 2º Parte - Viabilidade Associativa e de Autogestão Democracia, participação e autogestão: Quais os critérios para o empreendimento pertencer a Rede? Quais os espaços ou mecanismos de participação e autogestão que a Rede, Arranjos ou Cadeia propiciam aos Empreendimentos Associados? Existe um Comitê Gestor? Como ele é composto? As reuniões do Comitê Gestor são deliberativas? As Assembléias Gerais acontecem com regularidade? Os Empreendimentos Associados participam efetivamente das Assembléias? Qual o número de participantes de cada empreendimento nas assembléias da Rede? ou Cadeia? Existem espaços e atividades de formação para as trabalhadoras da Rede, Arranjo
12 Existe algum tipo de regimento interno ou acordos coletivos? trabalho? Existem procedimentos de rotatividade nos cargos de direção e nas funções de Existem momentos regulares de planejamento, monitoramento, avaliação e prestação de contas? A Rede, Arranjo ou Cadeia promove atividades de integração cultural, de lazer e esporte entre as trabalhadoras dos EES associados? Existe política de fundos de reserva para abonos natalinos, remuneração quando está de licença médica, por exemplo?
13 Existe alguma ação de estímulo a participação das mulheres nos espaços de decisão e representação? Integração Solidária Os empreendimentos da Rede, Arranjo ou Cadeia Produtiva compram, vendem ou trocam insumos produtivos de outros empreendimentos da Economia Solidária? Existem estruturas ou mecanismos de compra e venda coletivas entre os Empreendimentos que integram a Rede, Arranjo ou Cadeia Produtiva? Solidária? As representantes da rede participam de reuniões do movimento de Economia Integram os Fóruns estaduais, regionais ou municipais de Economia Solidária?
14 mantém? Quais as parcerias institucionais que a Rede, Arranjo ou Cadeia Produtiva Existe algum apoio de Incubadoras, Instituições de pesquisa ou assessoramento técnico produtivo para fomentar processos de inovação tecnológica?
15 FECHANDO O ESTUDO DE VIABILIDADE Para finalizar o Estudo de Viabilidade é importante fazer um apanhado das questões e aspectos mais relevantes que foram surgindo ao longo do trabalho e desenvolver uma reflexão crítica sobre eles. Também é importante analisar os pontos fortes e os pontos fracos detectados ao longo do Estudo de Viabilidade. Uma ferramenta que pode ser útil é a F.O.F.A. (Fortalezas, Oportunidade, Fraquezas e Ameaças). Abaixo segue um quadro explicativo desta ferramenta. FORÇAS Objetivo a ser seguido: forças Faça uso das OPORTUNIDADES Objetivo a ser seguido: Explore as oportunidades PONTOS FORTES O que analisar: As características internas da Rede, Arranjo ou Cadeia que representam vantagens competitivas sobre seus concorrentes ou uma facilidade para atingir os objetivos propostos. O que analisar: As situações positivas do ambiente externo que permitem a Rede, Arranjo ou Cadeia alcançar seus objetivos ou melhorar sua posição no mercado. Exemplos: Atendimento personalizado ao cliente Preço de venda competitivo Equipe treinada e motivada Localização estratégica Exemplos: Existência de projetos de parcerias Poucos concorrentes na região Aumento crescente da demanda
16 FRAQUEZAS Objetivo a ser seguido: Elimine as fraquezas AMEAÇAS Objetivo a ser seguido: Evite as ameaças PONTOS FRACOS O que analisar: São fatores internos que colocam a Rede, Arranjo ou Cadeia em situação de desvantagem frente à concorrência ou que prejudicam sua atuação no ramo escolhido. Exemplos: Pouca qualificação dos integrantes Indisponibilidade de recursos financeiros (capital) Falta de experiência anterior no ramo Custos de manutenção elevados O que analisar: São situações externas nas quais se têm pouco controle e que colocam a Rede, Arranjo ou Cadeia diante de dificuldades, ocasionando a perda de mercado ou a redução de sua lucratividade. Exemplos: Exigências legais rigorosas Existência de poucos fornecedores Grande empresa do mesmo ramo instalada na região
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