Análise da efetividade da disseminação de resultados e lições aprendidas das Iniciativas Promissoras ProVárzea/Ibama. Relatório final Maio de 2005

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1 Análise da efetividade da disseminação de resultados e lições aprendidas das Iniciativas Promissoras ProVárzea/Ibama Relatório final Maio de 2005 rio final Mara Vanessa Fonseca Dutra Consultora 1

2 Índice 1. Contexto e objetivo da consultoria O ProVárzea e o novo momento do PPG7 2. Metodologia do trabalho realizado 3. Disseminação: Conceito e Prática Premissas Análise de documentos Resultado das oficinas Padrões 4. Iniciativas analisadas 4.1. Mopebam O Mopebam e o projeto Relação com o ProVárzea Objetivo Capacitações, seminários e oficinas Melhoria dos serviços das Colônias Conflitos solucionados e acordos de pesca Materiais produzidos e sistemas de difusão Troca de experiências Considerações 4.2. Z-20 Conselhos de Pesca Capacitação dos Conselheiros e lideranças/ Acordos de pesca e resolução de conflitos 2

3 Fé em Deus do Ituqui Arapemã, de Uricurituba Piracoera de Cima e Fátima de Uricurituba Conselho de Pesca de Uricurituba Agentes Ambientais Voluntários Materiais didáticos e sistemas de difusão Considerações 4.3. CCPA Metodologia de capacitações e de produção de material didático Uso dos materiais e dos conhecimentos adquiridos nas capacitações A sede do CCPA Considerações 4.4. AMPA Disseminação Considerações 4.5. Iara Vida na Várzea 4.6. FUNAGRI A estratégia da queijaria Desdobramentos Disseminação Campo Experimental da Embrapa Fé em Deus do Ituqui Considerações 4.7. FDB abelhas O que é a proposta Situação da implementação Dificuldade com projeto em Terra Indígena Material didático produzido Considerações 4.8. GRANAV Desafios iniciais Implantação de 36 ha de culturas anuais e bi-anuais: 3

4 Criação de abelha: Capivaras Manejo de lagos Centro de Treinamento Casa do Saber Popular Centro de Produção Difusão Parceria com a Secretaria Municipal de Educação Considerações 4.9. AVIVE Avanços e desafios O projeto: mecanismos, produção, venda, destaques Comunidade São Pedro do Iagarapé do Capivara Considerações ASPAC Ecoturismo Permacultura Conservação de lagos Comunidade Santa Luzia do Sanabani Comunidade São José da Enseada Considerações 5. Comentários finais Anexos 1) Glossário de siglas 2) Quadro: Materiais produzidos pelo projeto 3) Algumas Histórias 4) Relatório da 1ª oficina 5) Relatório da 2ª oficina 6) Relatório preliminar 4

5 5. Contexto e objetivo da consultoria Esta consultoria foi contratada pelo ProVárzea para analisar a efetividade da disseminação das metodologias, práticas, resultados e lições aprendidas das iniciativas promissoras apoiadas pelo Projeto. Essas iniciativas promissoras são sub-projetos que pretendem desenvolver sistemas inovadores de manejo dos recursos naturais da várzea que sejam econômica, social e ambientalmente sustentáveis. Abrangem diversos sistemas de manejo dos recursos naturais da várzea, cujos principais temas são: a pesca, a proteção de habitats e espécies ameaçadas, desenvolvimento comunitário, manejo de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros, produção agrícola e pecuária e apoio a processos organizacionais e participativos. Sendo o principal objetivo do ProVárzea estabelecer a base técnica e científica para a formulação de políticas públicas para a conservação e gerenciamento dos recursos naturais da várzea da região central da bacia amazônica, com ênfase nos recursos pesqueiros, é fundamental avaliar se as ações apoiadas pelo Programa estão conseguindo disseminar suas propostas, seus resultados, suas tecnologias e os aprendizados que ocorrem no caminho de vida dos projetos. O ProVárzea e o novo momento do PPG7 O Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea ProVárzea iniciou suas atividades em 2000, com duração prevista para cinco anos. Recebeu apoio financeiro, inicialmente, do DFID, do KFW e do Banco Mundial. No início deste ano o projeto foi prorrogado por mais dois anos, com recursos do KFW e Banco Mundial, com o objetivo de consolidar, multiplicar e disseminar as iniciativas apoiadas. Não apenas com a intenção de ampliar a área geográfica, como também na tentativa de ultrapassar o seu caráter piloto. 5

6 O Projeto é dedicado ao gerenciamento do uso dos recursos naturais na várzea ameaçados pela pesca predatória e pela destruição do meio ambiente. Pretende garantir a conservação dos lagos de várzea e as fontes de alimento das populações ribeirinhas, fortalecendo a participação da própria população na conservação da várzea. Está estruturado em três componentes e uma coordenação. Os componentes são: 1) subsidiar a elaboração de políticas publicas e aperfeiçoar os sistemas de manejo, monitoramento e controle por meio de estudos estratégicos; 2) promover e apoiar o desenvolvimento de sistemas de manejo dos recursos naturais da várzea por meio de iniciativas promissoras; e 3) implantar um sistema de monitoramento e controle dos recursos naturais da várzea em duas áreas piloto (Santarém e Parintins). A coordenação é responsável pela implementação do projeto, assegurando a capacidade técnica, administrativa e financeira para sua execução. O segundo componente vem apoiando vinte e seis iniciativas promissoras de comunidades locais e organizações não governamentais. Para avaliar a efetividade da disseminação de seus resultados e lições aprendidas, o foco deste trabalho está nas treze iniciativas apoiadas no primeiro momento do Projeto, porque já têm um caminho percorrido e, portanto, já se pode avaliar sua estratégia de disseminação. As outras treze são iniciativas que começaram recentemente (segundo semestre de 2004) a receber apoio do ProVárzea e por isso ainda não é possível analisar a efetividade de sua disseminação. O Projeto faz parte do Programa para Conservação das Florestas Tropicais do Brasil, o chamado PPG-7, resultado de acordos do governo brasileiro com o G-7 na época da Rio- 92. Este programa, em sua primeira fase de 1996 a foi considerado um piloto, e assim ficou conhecido: Programa Piloto. A negociação de sua segunda fase carregou a premissa de deixar de ser piloto e passar a ser um programa estruturador no Ministério do Meio Ambiente, cujas lições e resultados devem apoiar as estratégias do MMA no PAS Programa Amazônia Sustentável e nas ações voltadas para a região com a 6

7 pavimentação da BR-163, principal desafio da política ambiental para a Amazônia, no momento. Este é o marco no qual se inserem os diversos programas e projetos do PPG-7, e o ProVárzea entre eles. O desafio de gerar novas formas de gerenciamento e uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia e de disseminar esses aprendizados é comum a todos os programas e projetos do PPG-7, que, por sua natureza de Programa Piloto, tem como missão gerar informações e subsídios que norteiem as políticas ambientais para a região. Apesar da importância da identificação e disseminação de resultados e lições aprendidas, o Programa Piloto nunca conseguiu ter uma estratégia clara nem comum de disseminação. Cada programa ou projeto buscou criar seus mecanismos e estratégias, perdendo com isso possíveis sinergias. A comunicação, a difusão de resultados, a disseminação de conhecimentos gerados e de aprendizados ocorridos nas experiências apoiadas pelo PPG-7 é um ponto de estrangulamento de todos os seus programas e projetos e do Programa Piloto como um todo. O ProVárzea tem uma estratégia própria de disseminação de resultados e lições: promove encontros de intercâmbio entre as iniciativas apoiadas, facilita visitas entre elas e mantém uma assessoria de comunicação que constantemente atualiza a alimenta informações tanto para dentro do universo do Projeto, quanto para a mídia regional e especializada. Com isso, tem conseguido bastante visibilidade e eficácia na divulgação de seus princípios, objetivos e de alguns resultados e histórias de vida. Recentemente, o ProVárzea lançou uma série de três livros contando histórias de experiências reais de comunidades e pessoas da várzea. O melhor dessas publicações é o fato de terem sido elaboradas basicamente pelas pessoas das comunidades, com a equipe de comunicação do ProVárzea trabalhando na edição do material, sem descaracterizá-lo. Os lançamentos foram concorridos e bastante cobertos pela mídia local e regional e agora o que resta é monitorar a distribuição e uso desses materiais. Essa iniciativa louvável do ProVárzea está alinhada com o conceito de sistematização de experiências, no qual o projeto AMA Apoio ao Monitoramento e Análise do programa, vem capacitando os técnicos do PPG7. Dois problemas básicos são parte do desafio do ProVárzea e afetam a execução das Iniciativas Promissoras/IPs: a questão fundiária (titulação das terras de várzea) e o licenciamento para uso de recursos naturais da várzea. 7

8 6. Metodologia do trabalho realizado A avaliação foi feita em três momentos. Primeiro, foram estudados os documentos de 13 projetos, analisando seus relatórios e os materiais publicados. O resultado desta análise está contido no relatório preliminar, de fevereiro de Depois, foi feita uma visita a sete dessas iniciativas e contato pessoal com mais uma, sem chegar a visitar o campo. Esta avaliação utilizou entrevistas, conversas, observações. Finalmente, foram realizadas duas oficinas de um dia cada, uma em Manaus, outra em Santarém, para tratar do assunto da disseminação e da comunicação, com representantes dos 26 projetos apoiados. A seleção de quais projetos seriam visitados foi feita a partir da análise dos documentos e de uma categorização proposta (ver relatório preliminar fev/2005). Dois dos projetos inicialmente propostos não puderam ser visitados (GPD e Ticuna) e outros dois forão forma incluídos o da FUNAGRI e o da AMPA. No total, foram visitados sete projetos, com entrevistas feitas a beneficiários, equipes técnicas e visitas de campo. procurando. Em relação ao oitavo projeto - FDB Abelhas, foi feita apenas uma entrevista pessoal com a responsável técnica, em Manaus, outra com um membro de uma comunidade beneficiária indígena, também em Manaus, e mais uma, por telefone, com a representante da comunidade de Careiro Castanho. As entrevistas e observações seguiam um roteiro previamente estabelecido a partir das análises de documentos dos projetos. Buscávamos conhecer o grau de efetividade das ações identificadas como estratégias de disseminação, especialmente voltadas para públicos internos dos projetos beneficiários diretos e indiretos; buscávamos saber sobre o uso dos materiais de difusão e de capacitação; e sobre as mudanças reais ocorridas nas vidas das pessoas, a partir das propostas trazidas pelas iniciativas apoiadas pelo ProVárzea. Essa decisão metodológica tem a ver com o conceito de disseminação utilizado e de como medir sua efetividade. 8

9 7. Disseminação: conceito e prática Premissas Como avaliar a efetividade da disseminação de resultados, aprendizados, tecnologias? Por seu uso pelos destinatários; pela forma com que esses novos conhecimentos entram na vida das pessoas que passam a ter contato com eles; pelo impacto nas práticas de pessoas e instituições. Tentar analisar a efetividade da disseminação a partir apenas dos produtos de comunicação ou difusão gerados seria uma maneira míope de ver o assunto, já que a comunicação só se realiza de fato quando a mensagem é captada pelo público ao qual é dirigida; portanto, só a mudança na prática ou na vida de pessoas, comunidades e instituições, a partir de um conhecimento difundido pelas IPs/Iniciativas Promissoras, pode indicar que essa disseminação foi efetiva. Análise de documentos A revisão de documentos das IPs apontou as seguintes perspectivas para análise: 1. A estratégia de disseminação de resultados e de transmissão de tecnologias (quando existe), geralmente voltada para o público externo ; 2. A estratégia de disseminação das novidades e desafios que traz a IP para um público interno, podendo considerar aí atores diretos e indiretos. No primeiro caso, pode-se encontrar objetivos e indicadores de disseminação expressos nos documentos de projeto; no segundo caso, os indicadores e objetivos são a própria estratégia do projeto e têm a ver, na maioria das vezes, com capacitação. Quase todas as IPs procuram desenvolver, demonstrar ou ampliar conhecimentos, tecnologias ou informações para o manejo apropriado da várzea, utilizando-se para isso de práticas demonstrativas de manejo e de processos de capacitação como estratégias de convencimento. Essas capacitações, sua forma e conteúdo, são uma importante estratégia de disseminação das novidades que traz o projeto; e sua efetividade pode ser 9

10 avaliada somente pelo grau de utilidade ou forma de uso que esses conhecimentos, informações, competências e habilidades estejam tendo na vida de pessoas, grupos e organizações envolvidos. Pode-se dizer que a efetividade da disseminação só é alcançada quando os grandes indicadores das mudanças que se quer provocar são, por sua vez, alcançados. Por quem? Aí entra a questão do público interno direto e indireto e do público externo dos projetos. Algumas IPs têm uma definição mais exata de público que querem alcançar com suas ações de capacitação ou formação X produtores, famílias, ou lideranças; mas também pode ser considerado público interno as comunidades, instituições ou organizações nas quais se inserem essas famílias ou lideranças, e aí o universo já é bem maior. Público externo seriam outras comunidades ou instituições, vizinhas ou não, e o difuso público em geral. Algumas querem dialogar mais direcionadamente com a academia, outras com setores do poder público e, nesse caso, são públicos específicos a considerar na disseminação. Há ainda a situação em que a disseminação se dá pela própria prática ou tecnologia, por seu resultado demonstrativo real, que atrai novos grupos e pessoas. Nesse caso, o que funciona é o resultado concreto e o segredo está na simplicidade e eficácia daquela prática, mais que na forma de sua transmissão ou disseminação. A coisa pega e vai se alastrando. Essas foram as premissas conceituais com que iniciamos o trabalho de campo, a partir da revisão de documentos das IPs (ver relatório preliminar fev/2005). Interessante observar o resultado das oficinas realizadas com o conjunto das 26 iniciativas, quando debatemos o conceito de disseminação e as estratégias utilizadas por cada projeto (ver relatórios das oficinas março 2005). Resultado das oficinas Nas oficinas ficou evidente que, para o pessoal dos projetos, disseminar tem a ver com espalhar, semear, multiplicar, difundir, transferir (tecnologia), divulgar, informar e replicar. 10

11 Discutimos a diferença entre os conceitos de divulgar (informações) e disseminar experiências, resultados e metodologias. No primeiro caso, a responsabilidade é apenas de informar e o desejo é que as pessoas possam saber daquela informação; no segundo caso, o que se quer é muito mais, é mudança de comportamento a partir de um convencimento. Foi discutido o termo transferência de tecnologia : não se transfere o saber de uma pessoa para outra como se transferem coisas de lugar. É preciso considerar a realidade, a participação, saber como chegar e, sobretudo, estar consciente que é um processo de troca, de mão dupla. Ninguém é um recipiente vazio que vai ser enchido com uma tecnologia transferida de outro lugar ou de outra pessoa. Outro debate conceitual importante foi sobre as diferenças entre informação, conhecimento e aprendizagem. Informação não é, ainda, conhecimento. Recebemos muitas informações por dia, a toda hora, mas o que se transforma em conhecimento é o que nós apreendemos, pegamos para nós, trazemos para nossa vida. Informação é tudo que nos chega; conhecimento é a informação processada, levando ao aprendizado, que se manifesta na mudança de comportamento. Nos documentos de projeto das iniciativas apoiadas que passaremos a chamar de IPs, para facilitar cada uma delas expõe uma estratégia de transmissão de tecnologias e algumas desenham estratégias de difusão de resultados. No entanto, essas estratégias nem sempre são claras, algumas vezes não existem formalmente, outras são apenas vagas indicações que incluem majoritariamente propostas de publicações. Nas oficinas realizadas com a finalidade de discutir estratégias e o próprio conceito de disseminação, alguns apontaram como objeto da disseminação metodologias, resultados e história. Querem que essa disseminação provoque mudanças de vida e de comportamento nas comunidades com que atuam e em outras comunidades; querem influenciar o poder público; e querem também divulgar informações. A maioria pensa nos resultados da disseminação como os grandes objetivos que os projetos querem alcançar. Ou seja, a disseminação faz parte da estratégia do projeto, mas não existe uma clareza quanto ao que se quer especificamente. Confunde-se com a estratégia do projeto como um todo; e seus objetivos, com os resultados que o projeto busca alcançar. Nas oficinas, trabalhamos a relação da disseminação de resultados e lições com os processos de monitoria e avaliação; trabalhamos o conceito de aprendizagem e os passos básicos para planejar a comunicação de forma estratégica, de maneira a ajudar os 11

12 projetos a focalizarem melhor suas ações comunicativas, com definição mais exata do que se quer comunicar, a quem, de que maneira, e esperando que resultado. (Ver relatórios das oficinas). Padrões Aqui, uma observação importante é que a questão do conceito e das estratégias de disseminação não são claras para o próprio PPG7; no caso do ProVárzea, existe um esforço consciente de incentivar a troca de experiências entre os projetos apoiados (ver referência a essas oficinas no relatório preliminar fev/2005) e de difusão da proposta do projeto e de resultados alcançados. No entanto, quando as organizações fazem suas propostas ao ProVárzea, esse aspecto não é suficientemente esclarecido (haja vista os documentos de projeto, já analisados no relatório preliminar) e por isso cada um lida com o conceito implícito que tem. Ao não haver uma proposta conceitual nem metodológica clara nesse aspecto, tanto por parte do Programa Piloto quanto do ProVárzea, as iniciativas apoiadas trabalham cada qual de acordo com seu entendimento, seguindo padrões a que suas organizações estão já acostumados. Esses padrões incluem propostas de produção de cartilhas, vídeos, boletins e outros materiais, sem, no entanto, uma preocupação em avaliar sua eficácia (distribuição e uso); e situações de sensibilização, mobilização e capacitação, utilizando para isso diferentes instrumentos cursos modulares, dias de campo, visitas técnicas e outros. Todos valorizam os intercâmbios como momentos privilegiados de aprendizado e várias das iniciativas visitadas ocupam regularmente espaços na mídia local e regional, às vezes por iniciativa própria, outras vezes por iniciativa do ProVárzea. 8. Iniciativas analisadas Santarém 12

13 Quatro dos projetos apoiados em Santarém o do CCPA/IPAM, o da Z-20, o do MOPEBAM e o do IARA - têm sua história muito vinculada à do início do ProVárzea, quando algumas iniciativas e organizações que estavam trabalhando naquela região prepararam propostas preliminares para o que viria a ser o ProVárzea. Entre as primeiras propostas e o início do funcionamento do ProVárzea, passou muito tempo e algumas configurações locais mudaram. As propostas foram revistas e duas não foram aprovadas uma do IPAM, mais voltada para manejo, e outra do IARA. As propostas aprovadas sofreram ajustes. O projeto do MOPEBAM só entrou numa segunda rodada, elaborado em parceria com o IPAM 1. Esta história é importante para se entender que essas quatro iniciativas apoiadas pelo PV compõem uma estratégia comum para melhorar a gestão participativa dos recursos pesqueiros na região de Santarém e na macro região na qual atua o Mopebam. A base da estratégia apresentada por este grupo de iniciativas é a capacitação de dirigentes de colônias de pesca, líderes e pessoas envolvidas nos Conselhos Regionais de pesca e comunitários, em temas relacionados com a capacidade de gestão, organização, mobilização, solução de conflitos, legislação, comercialização do pescado, ecologia e manejo da pesca nos lagos da várzea, tecnologia de pesca, formação de repórteres populares, saúde e nutrição familiar. O projeto da Z-20 e o da Mopebam são assessorados pelo IPAM, por meio do CCPA, que também é apoiado pelo ProVárzea. O projeto do IARA foi paralisado com dois anos de execução (a previsão inicial era de quatro anos) Mopebam A descrição sumária do projeto, seus objetivos, indicadores, atividades previstas e resultados apontados nos relatórios estão no relatório preliminar de fevereiro de Para análise da efetividade da disseminação, a revisão de documentos havia apontado os seguintes focos: modelo das oficinas, seminários e capacitações; distribuição e uso dos materiais produzidos; exemplos de conflitos solucionados e de melhoria do serviço das Colônias. 1 Informações de Marcelo Apel, em entrevista em março de

14 Foram entrevistados Luis Vinhote (presidente do Mopebam); José Rodrigues e dona Sônia (da diretoria do Mopebam); Raimundo Pereira Marinho, presidente da Colônia Z-19 de Óbidos, vice-coordenador do Mopebam e vereador; e Raimundo da Silva Câncio, presidente da Z 41 de Oriximiná. O Mopebam e o projeto O Mopebam começou com cinco colônias e surgiu da ausência da Federação das Colônias de Pesca do Pará. A articulação começou em 1993 e avançou pouco até 1999, quando, após eleição de diretoria, regularizaram a associação e o trabalho começou a avançar mais. Houve e há parceria com Mopepa e Monape, inclusive com apoio para visita inicial aos municípios. A parceria com Iara e Ipam possibilitou a elaboração de projetos. Hoje trabalha com 16 Colônias. Relação com PV O projeto do ProVárzea deveria ter iniciado em setembro de 2002, mas só começou em maio de Nesse intervalo, houve nova eleição de diretoria, começou um novo mandato. As pessoas da diretoria do movimento não se sentiam capacitados para administrar os recursos do projeto, e nisso os parceiros ajudaram e ajudam bastante. O PV ajudou muito no processo do Mopebam, isso de ter hoje 16 Colônias associadas, mas também tivemos muitas dificuldades na execução. Essas dificuldades têm a ver com a troca de doador que teve como resultado um semestre inteiro sem repasse de recursos. A previsão de término do projeto é setembro de 2005 e faltam ainda várias atividades, atrasadas por causa do semestre sem recursos. Outra dificuldade é em responder a todas as solicitações do PV, cuja equipe pede às vezes coisas que não estavam previstas e coisas que não sabemos fazer. Têm tratado de responder a tudo isso e valorizam o apoio do IPAM, na pessoa de Marcelo Apel, para ajudar a sair dessas dificuldades. 14

15 Existe acompanhamento e controle periódicos feitos pelo PV, alguns mensais e outros de 3 em 3 meses. Objetivo Nosso objetivo é terminar o projeto para as Colônias caminharem com suas próprias pernas. Com diretorias participantes, em que todos trabalhem, não só o presidente. (Luís Vinhote). Capacitações, seminários e oficinas A proposta de realizar esses seminários, oficinas e cursos surgiu da constatação que o conhecimento básico de administração de colônia e a mediação de conflitos eram os grandes desafios das colônias. A área do Mopebam foi dividida em 4 micro regiões: - Faro, Oriximiná e Terra Santa - Óbidos, Curuá e Juriti - Santarém, Alenquer, Aveiro, Itaituba e Jacareacanga - Monte Alegre, Prainha, Almeirim, Porto de Moz Estão também em contato com Gurupá e Vitória do Xingu. O trabalho se estrutura em seminários micro regionais, para troca de experiências entre as Colônias e debate dos temas que lhes interessam, e um seminário regional em Santarém, para planejamento, que reuniu treze Colônias. O Mopebam tem atas e registros de todos os seminários. Em relação à capacitação, estão sendo realizados quatro cursos seriados ou módulos, para as treze colônias organizadas por micro regiões - em épocas diferentes. Participam dez pessoas, em média, por colônia. Os núcleos de base indicam as pessoas que serão capacitadas e a proposta é que estes funcionem depois como multiplicadores. As capacitações são para lideranças, sejam diretoria ou núcleo de base. A proposta é formar multiplicadores. Um critério para participar do curso é estar trabalhando no dia a dia. Procuram manter o mesmo público para ter continuidade. Nisso o sucesso é relativo, já 15

16 que têm conseguido a permanência de 35 a 40% dos mesmos participantes. A rotatividade é alta, mas consideram que isso é inevitável na realidade com que trabalham e que nem todos os temas interessam da mesma forma a todas as pessoas. Mesmo com essa taxa de permanência distante do ideal, consideram que estão conseguindo formar grupos de lideranças e de técnicos nas colônias. Dos quatro módulos previstos, foram realizados apenas dois. O atraso seria devido ao semestre sem repasse de recursos do PV. Os quatro temas trabalhados nos módulos são: 1o gestão (secretaria, organização de colônia, criação de sindicatos e associações); 2o pescadores na história do Brasil e legislação sindical; 3o legislação ambiental, legislação pesqueira e seguro desemprego; 4o planejamento e elaboração de projetos ( onde aprendemos os oito passos para o planejamento estratégico ). Esses cursos ou módulos são elaborados pelo CCPA/IPAM e são os mesmos oferecidos pela Colônia Z-20 a seus associados. O IPAM tem uma coletânea de publicações (a maior parte são cartilhas) e o CCPA é formatado basicamente na proposta de oferecer essa estratégia de cursos modulares, com cartilhas de suporte didático. Perguntados sobre quais são as principais dificuldades enfrentadas por um presidente de Colônia figura chave na proposta de capacitação e organização do Mopebam a resposta foi: - saber administrar a entidade - entender seu papel - fazer ata, prestação de contas - dialogar, falar com pessoas importantes Consideram que o conteúdo dos cursos é apropriado para ajudar os presidentes e demais lideranças a melhorar o trabalho das colônias. Consideram como pontos fundamentais da capacitação a questão da liderança (entender o papel de cada um), aprender a fazer atas, recibos, ofícios e toda a parte administrativa; e a informática. 16

17 O presidente da Colônia Z 19, de Óbidos, disse que os cursos que já ocorreram, com participação de dezesseis pessoas um sobre administração e outro sobre a história da pesca e do pescador no Brasil foram muito úteis e que os estudantes de segundo grau do município quiseram participar. O presidente da Colônia Z 41, de Oriximiná, destacou que, a partir do curso de informática, a secretária e a tesoureira da Colônia começaram a fazer estatísticas e gráficos da produção do pescado, que antes não sabiam fazer. O curso de capacitação em administração ajuda a preparar as pessoas para assumir cargos na colônia, nas associações e comunidades. Na Z 19, a partir do curso de informática do Mopebam e dos equipamentos recebidos pela Colônia, começaram a oferecer, em convênio com escolas de informática local, curso de oito meses de duração para filhos de pescadores. Essa iniciativa tem sido muito bem vista pelos associados e tem grande procura pelos jovens. Houve um seminário micro regional em Oriximiná, com participantes dos outros municípios que compõem a micro região, Terra Santa e Faro. Este seminário ajudou na conscientização do pescador e na importância do pagamento das mensalidades. Para Luís Vinhote, um dos módulos que tem despertado mais interesse é o da história da pesca e do pescador no Brasil, porque conta uma história que o pescador muitas vezes não conhece e ajuda o pescador a se valorizar. O índice de analfabetismo entre os pescadores é muito alto. Foi iniciado um trabalho com o sistema de Casa Familiar Rural na região e o Mopebam está na luta para incluir escolas específicas para os pescadores, nesse sistema. Também iniciaram conversações com a Universidade local a fim de abrir espaços para cursos de interesse para os pescadores. Há um esforço do Mopebam no sentido de ampliar as possibilidades de escolarização dos pescadores e suas famílias. Melhoria dos serviços das Colônias A luta do Mopebam tem sido no sentido de incentivar o pescador a conquistar sua entidade, a exemplo do que ocorreu na Z-20. O Mopebam nasceu na Z-20 e a experiência desta Colônia serviu e serve de inspiração para o Movimento. O pescador procura a Colônia, em princípio, por causa dos benefícios da categoria. Mas hoje eles já têm o 17

18 conhecimento da necessidade de se organizar. Em todo caso, a colônia vai ao pescador, não espera o pescador vir até a colônia. O objetivo do Movimento é a organização política da categoria, que tem uma história de exclusão social enorme. As Colônias não estavam e muitas ainda não estão nas mãos dos pescadores. O trabalho do Mopebam é fortalecer a organização das colônias. Colônias mais fortalecidas têm mais núcleos de base, são mais organizadas e estão em melhor situação financeira. Núcleo de base é o nome que o MOPEBAM inventou aqui para capatazia, porque capatazia tinha uma conotação muito pesada, da estrutura anterior que queriam transformar. Capatazia vem de capataz, parece coisa de escravo Tecnicamente falando, capatazia e núcleo de base é a mesma coisa, mas simbolicamente muda muito, com o novo nome. As comunidades são distantes, é difícil para o pescador vir até a colônia; os núcleos de base facilitam essa comunicação. Os representantes ou coordenadores são eleitos nas comunidades e monitorados pela diretoria da colônia. Seu trabalho é levar informação da Colônia para a comunidade e vice-versa, organizar os pescadores, representar a colônia junto às bases. Têm reuniões mensais, geralmente. O projeto com o ProVárzea tem um objetivo de preparar novas lideranças, capacitar os coordenadores de núcleos e as diretorias e equipes técnicas das colônias. Como resultado desse trabalho, citam, por exemplo, o nível de adimplência dos sócios na maioria das colônias do Mopebam, esse nível é, em média, de 75%. Em Alenquer, é de espetaculares 90-95%; em Oriximiná, esse índice cai para 50% (860 pescadores matriculados). Os presidentes concordam em que o aumento da adimplência deve-se ao trabalho estruturador dos núcleos de base e ao trabalho de articulação e formação que vem sendo realizado pelo Mopebam. Em Óbidos, a discussão sobre núcleos de base avançou pouco: no início do trabalho havia um núcleo, hoje existem três em funcionamento. Os presidentes das colônias queixam-se das dificuldades para fazer seu trabalho: Não temos infra-estrutura, barcos 18

19 para visitar a comunidade, isto dificulta. Os municípios são muito grandes. Mesmo assim, o trabalho tem avançado. Todas as colônias estão informatizadas (há fotos da entrega dos materiais) e com linha telefônica, mas nem todas estão usando a informática no dia a dia porque, para isso, é preciso capacitação. Foram feitos cursos de informática para as colônias em parceria com a universidade de Uberlândia. Em Alenquer, por exemplo, existem mais de cem formados. Ou seja, o benefício não fica só para a equipe técnica e diretiva das colônias, mas para a comunidade. No caso das diretorias, a informática tem facilitado a realização do trabalho. Um indicador importante da melhoria do serviço prestado pelas colônias é o aumento de associados. No marco zero do Projeto, havia 44 mil pescadores na área do Mopebam, mas só 22 mil nas colônias. Hoje já aumentou o número de associados (ainda não têm o dado exato de todas as Colônias) e em Alenquer o quadro associativo duplicou. Outro indicador do bom trabalho que vem sendo feito é o fato de que o MONAPE reconhece a importância e tem interesse nas metodologias utilizadas pelo MOPEBAM para organização dos pescadores e na sua estrutura de funcionamento. Isso também é um bom indício de disseminação da proposta. Outro indicador de melhoria é o acesso a linhas de crédito e sua utilização pelos pescadores que têm utilizado o PRONAF, pelo Banco do Brasil, para custeio a até R$2000,00. Pelo BASA acessam o PRONAF B, exclusivo para pescadores artesanais, com créditos de até R$1000,00. A primeira turma financiada foi de 66 famílias, R$1000,00 cada, e que pagaram o crédito em onze meses; novo financiamento saiu para 150 famílias. No entanto, embora, segundo o Mopebam, o primeiro grupo financiado tenha pagado em dia o crédito recebido, há índices de inadimplência alta principalmente nos créditos do BASA na região; essa questão do crédito merece um estudo mais aprofundado. Entre as dificuldades para levar adiante o trabalho, está a questão da equipe de coordenação do projeto não receber pagamento, apenas diárias são membros da diretoria do Mopebam e, quando elaboraram o projeto, pensaram nas diárias como forma 19

20 de compensar financeiramente o tempo dedicado, mas na prática não funciona assim, o trabalho é sempre muito maior. Os presidentes de Colônia entrevistados dizem que o Mopebam dá mais apoio que a Federação, representa mais. Em termos de avanço do trabalho, Luis Vinhote cita o fato do movimento ter hoje cinco vereadores eleitos (Óbidos, Santarém, Juriti, Prainha e Monte Alegre) e um primeiro suplente. A proposta do Movimento é estar com uma Federação Regional aqui em Santarém ao final do projeto. Hoje existe a FEPA, mas não funciona. Queremos criar a Federação dos Pescadores Artesanais do Baixo Amazonas e Oeste do PA, que seria um espaço representativo para discutir políticas públicas para o setor. A SEAP está mais para industrialização e aqüicultura, para a pesca artesanal nada, só piorou. O planejamento de pesca deve ser diferenciado, explica Luis Vinhote. O Mopebam deve apresentar, em seu relatório final, dados que comprovem os avanços em relação ao marco zero, mas efetivamente já demonstram o aumento de número de associados nas colônias, creditando isso a dois fatores: melhoria dos serviços prestados (com ênfase nos benefícios sociais para a categoria) e aumento da conscientização dos pescadores (que tem a ver com todo o trabalho dos núcleos e dos momentos de formação seminários, cursos, visitas); e avanços políticos. Demonstram também que a utilização de algumas ferramentas adquiridas nos cursos de capacitação tem ajudado a melhorar o desempenho das colônias (administrativo e financeiro); que aumentou o índice de adimplência dos sócios; e que aumentou o número de núcleos de base. Conflitos solucionados e acordos de pesca A situação de conflito é permanente, manifestando-se de diversas formas: pequeno X pequeno, pequeno X grande, pescador X criador, pescador ribeirinho X pescador da cidade As formas de encaminhar esses conflitos desembocam nos chamados acordos de pesca, que são normas criadas comunitariamente e que, uma vez aprovadas pelo Ibama, passam a ter força legal. Os acordos de pesca surgiram no bojo da luta dos pescadores artesanais por defender os lagos e rios da pesca predatória e, com o tempo e a eficácia demonstrada, foram reconhecidos pelo governo como instrumentos legais. Para se chegar a um acordo, é preciso fazer muita reunião. Não deve ser feito às pressas. A diretoria do Mopebam acha mesmo que quanto mais reunião, melhor, porque 20

21 tem que ficar muito claro para todos o que se está acordando. Todo mundo precisa entender que acordo não é privilégio: serve para os de fora e para os de dentro também, enfatiza Luis Vinhote. Os acordos são por regiões. Para o Mopebam, o aumento do número de acordos encaminhados e legalizados é um indicador importante do sucesso de seu trabalho de organização e conscientização. Hoje todos os municípios da área do Mopebam (16 colônias) estão trabalhando nas propostas de acordo, ainda sem legalizar. Os municípios mais avançados nesse debate são Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Juriti (já legalizado), Oriximiná e Itaituba. Os de Monte Alegre e de Oriximiná estão já encaminhados para legalização. A situação de violência tem diminuído, segundo a diretoria do Mopebam, embora não tenham uma medida exata para demonstrar isso. Pequeno contra pequeno resolve na porrada. Com os grandes fazendeiros criadores de búfalo é outra coisa procuram a lei, mas o grande tem como pagar advogado. A lei está sempre do lado do grande... Nossa estratégia é trazer o fazendeiro para discutir junto. Tem alguns que aceitam e aí funciona, explica Luís Vinhote. A criação de búfalo na várzea é um conflito real, porque destrói o abrigo dos peixes e o peixe também é um ser vivente : se não tem onde ficar e comer, vai embora Como os presidentes e diretores das colônias atuam na busca de solução dos conflitos e na construção dos acordos de pesca? E qual o papel do projeto do Mopebam nisso? Uma das formas de trabalhar é fomentar a criação dos núcleos de base; capacitar as pessoas desses núcleos, as lideranças comunitárias e os diretores das colônias; buscar articulações institucionais; formar e apoiar os Agentes Ambientais Voluntários/AAV 2, em parceria com o Ibama. Nas comunidades, o trabalho de fiscalização é coordenado pelos núcleos de base, ou pela associação comunitária, e o AAV é peça importante nesse processo. 2 Programa crido pelo IBAMA, baseado na lei número de 9608 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre serviço voluntário com a finalidade de propiciar a toda pessoa física ou jurídica, auxiliar o IBAMA em atividades de educação ambiental, proteção, preservação e conservação dos recursos naturais em unidades de conservação federal e áreas protegidas. 21

22 Com o advento dos AAV, houve redução de conflitos, mas é importante entender que o papel do AAV não é ser o todo poderoso. Recebem cursos de capacitação e kit para trabalhar, mas não têm respaldo do Ibama na prática da fiscalização. Isso é um dificultador do trabalho. Os caminhos da conscientização passam pela persuasão e pela coerção. Não basta só educar, é preciso ter mecanismos de recompensa e de sanção. Por exemplo, há uma regra nas comunidades de que só pode comercializar o pescado quem participa do trabalho. Fazem controle e fiscalização e aqueles que são contrários acabam vendo que vale a pena participar para poder comercializar. Em Alenquer hoje não tem nenhum acordo legalizado ainda, mas a discussão avançou muito. A Colônia tem parceria com SEMA, que fiscaliza. Não tem AAV. São 15 comunidades, 66 lagos. Na Z 19, Óbidos, com aproximadamente 4500 pescadores cadastrados numa região em que devem ser mais ou menos uns 10 mil pescadores, existe um acordo a ser normatizado (terminou em setembro) e outro encaminhado. Tem um AAV, mas não trabalha. A colônia não tem condição de apoiar o trabalho dele. Foram treinadas umas 10 pessoas, só ficou um. O treinamento dos AAV é muito importante, são pessoas voluntárias que precisam ser capacitadas, educadas. Não estão bem treinados, o palavreado e as atitudes não estão boas. Falam palavrões, ficam nervosos Alguns têm levado armas e isso não é bom, é perigoso, explica o presidente da Colônia. Para começar os acordos, a comunidade procura a colônia. Quando tem conflitos, a diretoria da Colônia vai, fazem reuniões para ouvir as opiniões de todos; depois, as comunidades fazem reuniões sozinhas; finalmente, a Colônia volta à comunidade com o Ibama. Quando tem participação, o acordo é bem fechado; diminui o conflito. Quando só tem comunitário e não tem pescador, é mais difícil. Quanto mais reunião fizer para fazer o acordo, melhor. Em Oriximiná, região da Z 41, os impactos ambientais não são tão grandes como em outras regiões, explica o presidente da Colônia. Têm três acordos feitos - fecharam agora dois. Pegaram experiência de acordos com o Mopebam e uniram-se com o Ibama. Um 22

23 acordo já virou norma e dois estão encaminhados. O público alvo é de 5 mil pescadores em 109 mil km2, dos quais apenas 860 matriculados e a grande dificuldade para o trabalho da colônia é o transporte. Raimundo da Silva Câncio, presidente, está a vinte anos acompanhando a luta dos pescadores na região. Há muitas discussões e confusões sobre o pessoal que cuida dos flutuantes. Houve um conflito, eu cheguei, falei com calma, dei esclarecimento primeiro, quando entrei no assunto mesmo o pessoal já estava calmo. Ele enfatiza a necessidade de saber lidar com as pessoas, de saber conversar, saber ouvir. Essas coisas são importantes no dia a dia e, nos encontros promovidos pelo Mopebam, os presidentes trocam experiências. Um outro tipo de dificuldade vivida pelos presidentes de colônia, que às vezes se configura em conflitos, é a verificação de quem está na ativa para efeito de benefícios. Por isso é importante que o trabalho administrativo de colônia funcione bem e que os núcleos de base estejam ativos. É fundamental também a conscientização dos pescadores para entender a situação. Um outro tipo de conflito com que lida o Mopebam é o antagonismo pescador da cidade X pescadores ribeirinhos : até que ponto são diferentes? Luis Vinhote lembra a história recente: até década de 90 a maior produção da região era a juta. Foi extinto em 97, 98 e o pessoal passou a ser pescador. Muitos foram para as cidades, e esses depois vão procurar os lagos que estão fechados para conservação, para buscar seu alimento. Daí vem o conflito. É difícil A diferença talvez esteja em que essas pessoas que migraram para as cidades não participam dos debates e acordos para proteção dos lagos, não fazem parte do cotidiano das comunidades que discutem esses acordos. Mas sua origem familiar muitas vezes é a mesma e a necessidade de buscar o alimento é compreensível. 23

24 Materiais produzidos e sistemas de difusão Foram produzidas duas cartilhas e uma apostila, em parceria com o IPAM/CCPA, sobre administração e gestão e sobre a história da pesca no Brasil. A tiragem de cada cartilha é de 1500 exemplares. Foi feita a distribuição da primeira e estão distribuindo a segunda. A distribuição é feita proporcionalmente ao número de pessoas nas colônias/núcleos. As Colônias enviam para os núcleos de base. Parece não haver dificuldades maiores na distribuição os presidentes de Colônias levam, quando vêm a Santarém, ou a gente manda pelo barco, explica a secretária do Mopebam. E das colônias para os núcleos? É do mesmo jeito. A próxima cartilha prevista é em verso, com história dos pescadores; e deve sair ainda uma outra sobre a história das colônias. No final do projeto, querem publicar um livro contando a história política. A apostila foi sobre a história da pesca e dos pescadores na história do Brasil e serviu de subsídio para a cartilha com o mesmo tema. Foram distribuídas aproximadamente 150 dessas apostilas. A apostila e a cartilha da história dos pescadores na História do Brasil o pessoal gosta muito. Até a Universidade de Santarém chamou o Mopebam para dar uma palestra e os estudantes vieram procurar a cartilha. As escolas do município também procuram material de pesquisa e consulta no Mopebam. Em Oriximiná também existe interesse das escolas do município em conhecer a vida dos pescadores, muitos estudantes e 24

25 professores vão fazer pesquisas e solicitam palestras sobre a vida dos pescadores, e a universidade tem interesse em projetos conjuntos. A cartilha sobre gestão e administração parece ter utilidade garantida. Em Alenquer, a secretária tem segundo grau completo, mas não sabia fazer ofícios, atas, essas coisas. Agora ela fez o curso e, quando tem dúvida, procura na cartilha. Para o Mopebam, o principal divulgador do trabalho é o próprio pescador, a liderança, que é formado para ser um multiplicador. Por isso a ênfase é na formação. A divulgação do trabalho é difícil porque às vezes não há nada, nem rádio, explica Luis Vinhote. Mas todos os diretores têm dado entrevistas em rádios, TVs e jornais locais e regionais. O maior momento de difusão do trabalho são nossos congressos, com todos os parceiros envolvidos. Em Alenquer e Santarém, as notícias do Mopebam saem no jornal, as pessoas perguntam, há interesse da mídia e do público, segundo os diretores. Em Oriximiná, a rádio não cobra para realizar programas. Em Óbidos, o presidente da colônia tem uma hora por semana, na quarta feira, na rádio comunitária do município, da qual são sócios fundadores. A potência desta rádio, porém, é limitada. A mais ouvida na região é a Atalaia, que cobra R$15,00 por mensagem. No município já teve um rapaz que era repórter popular, formado pela Lígia, do IARA, mas agora não tem mais. A Z 41, como parte de uma estratégia de difusão e de marketing, patrocinou camisetas para jogos universitários. Troca de experiências Em 2002, o Mopebam foi ao Acre, a convite da SEATER. No Acre o governo ajuda as colônias; aqui, só atrapalha. O convite da SEATER teve origem em contatos facilitados pelo coordenador das Iniciativas Promissoras no PV (Evandro); interessante observar que a pesca não é absolutamente uma questão prioritária no Acre, onde a piscicultura tem muito mais destaque. 25

26 Foram também a Minas Gerais, no Rio São Francisco, a Três Marias e Pirapora. Em Minas Gerais o movimento de pescadores possui uma estrutura tradicional CNP. Aqui as assembléias são soberanas (por exemplo, para decidirem o valor das mensalidades); lá, eles não sabiam que poderia ser assim, achavam que precisava o aval da federação. Como resultado do intercâmbio com o pessoal do São Francisco, foram criadas mais duas colônias lá. O Mopebam mostrou aos pescadores, na prática, que podiam se organizar por conta própria, sem ter que esperar pela estrutura tradicional que não corresponde a suas necessidades e anseios. Para se apresentar em tantos lugares onde é chamado a falar, o Mopebam tem um data show explicando sua proposta e com uma série de dados resultantes da pesquisa de marco zero (diagnóstico). Mas quando o data show não funciona, nós somos o show, explicou Luis Vinhote. Considerações O trabalho de disseminação para o extenso público interno do projeto parece estar caminhando muito bem. Há entusiasmo, muitas histórias de avanços contadas pelo pessoal do Mopebam, e indicadores de sucesso. Quanto a uma disseminação voltada para público externo, têm a experiência com o Acre e com Minas Gerais, em plano direto, e o uso da mídia para o público em geral. Um forte trabalho de articulação, com boas aproximações com universidades, está sendo feito. Quanto aos materiais produzidos, parece que a cartilha instrumental de gestão e administração é utilizada por quem fez o curso e que, na prática, precisa de um tipo de manual para realizar tarefas; a de história da pesca é considerada o material por excelência, porque ajuda na auto-estima do pescador; e o data show é utilizado em palestras e reuniões. Mas não há de fato uma avaliação do uso dos materiais sabe-se que é distribuído e tem-se alguns exemplos de sua utilização, mas seu valor simbólico é também muito forte (todo mundo quer receber a cartilha, ter a cartilha ) Z-20 A descrição sumária do projeto, seus objetivos, indicadores, atividades previstas e resultados 26

27 apontados nos relatórios estão no relatório preliminar de fevereiro de Para análise da efetividade da disseminação, a revisão de documentos havia apontado os seguintes focos: conselhos de pesca, sua atuação, formato das capacitações oferecidas aos conselhos e resultados dessas capacitações nas práticas dos conselheiros; resultado da capacitação dos Agentes Ambientais Voluntários; acordos de pesca (como produto concreto do trabalho). Entrevistamos quatro diretores da Z 20 e sete representantes de Conselhos, núcleos de base e comunidades; observamos um curso de administração e contabilidade oferecido a lideranças da região de Uricurituba. Diretores entrevistados: João Nilson Gomes Rabelo Diretor de organização social e meio ambiente; Miguel Costa Teixeira diretor de administração e finanças; Nonato Amaral diretor de assistência social; Genilda dos Santos diretora de relações públicas. Comunitários (conselheiros, lideranças): Ana Cleide da Cruz Vasconcelos, coordenadora do Núcleo de base da Comunidade Arapemã; Antonio Osmar de Oliveira Didier, Coordenador do Núcleo de Base da Comunidade Fé em Deus de Ituqui; Francisco Pinto do Amaral AAV Comunidade São Ciríaco; Luís Francinei Andrade de Vasconcelos, pescador e agricultor Comunidade de Fátima de Uricurituba; Maria do Socorro - presidente da Comunidade Águas Limpas Piracoera de Cima; Manoel Pinheiro dos Santos presidente do conselho de pesca Comunidade Piracoera de Baixo; Edinaldo Jesus Silva secretário do conselho de pesca, coordenador da igreja e AAV. Conselhos de Pesca A avaliação dos diretores da Z-20 é que os conselhos de pesca foram um fracasso: ficou só a diretoria na frente, a comunidade foi esquecida. Esses conselhos surgiram para discutir os problemas de invasão, mas as comunidades se afastaram, achando que o conselho iria resolver tudo. Antes, 27

28 quem coordenava os acordos eram as comunidades; com o advento dos Conselhos, elas se retraíram. Conselho de pesca, embora tenha esse nome, não é só para pescador; fazem parte também comerciantes, professores, fazendeiros, pescadores e outros representantes de comunidade. O início dos Conselhos foi pela Diocese. A relação com as colônias não é de vinculação: os Conselhos são filhos das colônias, mas não estão vinculados; são organizações políticas e executivas das regiões. A representação é de duas pessoas por comunidade. Hoje a Z 20 está tentando reativar os Conselhos. A Z 20 tem oito mil associados e na região são trinta mil pescadores. São oito conselhos de pesca e a criação do nono esta em andamento, no Tapajós. No inicio da execução do projeto eram apenas três conselhos sem estrutura nenhuma. Um conselho pode ser formado por uma ou várias comunidades; por exemplo, o conselho de Uricurituba tem sete comunidades, o de Ituqui tem só uma. A visita da Z 20 às comunidades é anual; a proposta é visitar cada núcleo de base duas vezes por ano. Dessas visitas, participam a diretoria e os conselheiros. A diferença entre núcleos de base e Conselhos é que os núcleos trabalham só com associados das colônias. Capacitação dos Conselheiros e lideranças/ Acordos de pesca e resolução de conflitos Os diretores da Z 20, que vieram de núcleos de base, entendem que os cursos de capacitação para os Conselhos têm a função de esclarecer 28

29 o que é esta instância organizativa, para que serve A Z 20 trabalha com educação, saúde e com acordos jurídicos de pesca em oito regiões, explica Miguel Costa Teixeira, que é originário de Ituqui, trabalha na comunidade desde 1980 com a Z 20 e está no movimento de organização dos pescadores desde a época da ditadura, das capatazias. Pescador tem vergonha de dizer que é pescador, por isso é preciso muito curso e muito trabalho de conscientização. Também consideram importantes os cursos para aprender a fazer requerimento, ofício, etc. Como exemplo de melhoria do trabalho dos Conselhos a partir da capacitação e mobilização realizadas pelo projeto, citam o fato de que o Conselho do Lago Grande conseguiu seguro desemprego para a região; solicitam educação, saúde, segurança. E todas as regiões estão trabalhando na coleta do lixo, incentivados por um novo projeto de parceria da Z 20, o Águas Limpas. Fé em Deus do Ituqui Na comunidade Fé em Deus do Ituqui, existia organização comunitária incentivada pela Igreja, pela Pastoral do Pescador. A igreja é nossa parceira número um, para todos os trabalhos que desenvolvemos com a comunidade. Tem a semana catequética e curso de formação de lideranças. O núcleo de base foi criado em 1995 com 27 sócios. Funciona na organização dos pescadores para a defesa da vida. A necessidade de organização nasceu da situação de confronto com as grandes geleiras, a partir de 1975, A invasão dos lagos continua até hoje. A comunidade tem fábrica de queijo (projeto com Embrapa). 29

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