III DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA GESTÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA - MG

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1 III DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA GESTÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA - MG Gisele Pereira Teixeira (1) Engenheira Civil e Especialista em Gestão Ambiental em Municípios pela UFJF. Mestre em Engenharia. Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UERJ. Engenheira do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Juiz de Fora MG. Professora Adjunta I da Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC/JF João Alberto Ferreira D.Sc. em Saúde Pública pela ENSP- Fundação Oswaldo Cruz e M.Sc em Engenharia Ambiental pelo Manhattan College (New York-USA). Professor Adjunto do Depto. de Eng. Sanitária e do Meio Ambiente Faculdade de Engenharia e Coordenador Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UERJ Juacyara Carbonelli Campos Engenheira Química pela Escola de Química/UFRJ. Doutora em Engenharia Química/Tecnologia Ambiental pela COPPE/UFRJ. Professora Adjunta do Departamento de Processos Inorgânicos da Escola de Química- UFRJ, na área de Tratamento de Águas Residuárias e Resíduos Sólidos. Endereço (1) : Rua Palmares, 271 Monte Castelo Juiz de Fora - MG - CEP: Brasil - Tel: (32) ou (32) gisele@demlurb.pjf.mg.gov.br RESUMO Os resíduos sólidos se apresentam como um dos maiores problemas do saneamento ambiental na maioria dos municípios brasileiros. Mais de 70% dos resíduos sólidos urbanos produzidos são dispostos em lixões a céu aberto. Apesar dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) representarem uma pequena porção dos resíduos sólidos urbanos, as administrações públicas municipais vêm optando por uma gestão diferenciada desses resíduos em função de suas características peculiares e das exigências legais. Várias são as tecnologias de tratamento e destinação final para os RSS. No entanto, a maioria dessas tecnologias ainda é incompatível com a realidade econômica brasileira. Este trabalho analisa a implementação de uma política de gestão de RSS no município de Juiz de Fora MG, descrevendo todas as ações realizadas na busca de uma solução mais adequada em relação às características locais e aos requisitos legais e normativos. Concluiu-se que são necessárias: uma maior investigação sobre as reais características dos RSS; a revisão nas legislações e normas vigentes à luz de pesquisas com base científica e um investimento maior na capacitação profissional e no fortalecimento institucional de todos os envolvidos no processo de gerenciamento desses resíduos. Foram feitas algumas recomendações para trabalhos futuros, destacando-se que as universidades e os centros de pesquisa podem contribuir muito para a solução dos problemas relacionados aos RSS. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos de Serviços de Saúde; Lixo Hospitalar; Gestão de Resíduos Sólidos; Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde. INTRODUÇÃO A gestão dos RSS ainda apresenta uma certa complexidade em virtude da pouca experiência das administrações municipais em equacionar com eficiência tal problema e também pela grande quantidade e diversidade de normas e regulamentações sobre o tema. A crescente consciência sobre os potenciais riscos à saúde pública e ao meio ambiente provocados por esse tipo de resíduo deve-se, principalmente, às suas frações infectantes. A experiência mostra que, mais recentemente, os órgãos de controle ambiental têm sido rigorosos em exigir das administrações públicas uma solução diferenciada para esses resíduos. Portanto, restam aos municípios administrar esta problemática de tal forma que atenda aos requisitos legais e imposições dos órgãos de controle ambiental, aos princípios de sustentabilidade ambiental e econômica e, ainda, satisfazendo a todos os atores sociais envolvidos. O município de Juiz de Fora passou recentemente por uma mudança de postura em relação ao sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos e, conseqüentemente, dos RSS, vivenciando todas as interfaces e dificuldades em administrar tal situação. É um município que não difere da grande maioria dos municípios ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 brasileiros em relação à destinação final de seus resíduos, pois ainda encontra-se em fase de implantação do primeiro aterro sanitário. A implementação de uma política municipal que busca equacionar os problemas dos RSS no município de Juiz de Fora - MG, envolvendo aspectos de gerenciamento intra e extra-estabelecimentos geradores, normatização, fortalecimento institucional e de recursos humanos e também estabelecimento de uma metodologia para destinação final aceitável pelo órgão de controle ambiental do Estado de Minas Gerais será apresentada neste artigo. Espera-se que, com este relato e as análises e recomendações decorrentes, possa se reduzir um pouco a lacuna ainda existente no âmbito da gestão dos RSS, contribuindo para o desenvolvimento de novos métodos e sistemas de gestão em âmbitos municipais. METODOLOGIA DE TRABALHO No início do trabalho, buscou-se através da revisão bibliográfica uma abordagem dos pontos de vista técnicos, legais e ambientais, que pudessem contribuir para o embasamento do estudo de caso a ser descrito e analisado. Após esta etapa passou-se a levantar os instrumentos e as estratégias de ação aplicadas no município de Juiz de Fora MG (no período de 2001 a outubro de 2004), principalmente pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana DEMLURB, quando da implementação de uma política para a gestão dos RSS, de forma a otimizar os sistemas organizacionais e técnico-operacionais disponíveis e a atender aos requisitos das recentes imposições legais dos órgãos de regulamentação e controle ambiental e de saúde. Por fim, pôde-se fazer algumas análises em relação a essas ações como também recomendações para trabalhos futuros. DEFINIÇÃO E RISCOS ASSOCIADOS AOS RSS Como a definição de resíduo sólido muitas vezes é associada à origem deste, até pouco tempo atrás, o resíduo dos serviços de saúde era comumente associado à denominação de lixo hospitalar, por serem os hospitais os maiores geradores deste tipo de resíduo. Atualmente, por ser verificado que não só os hospitais, mas outros estabelecimentos prestadores de serviços na área de saúde geram resíduos com características semelhantes, o termo resíduo de serviços de saúde RSS tem sido a denominação mais utilizada tanto na literatura como nas normas técnicas e legislações vigentes. Em 1995, a Organização Mundial de Saúde OMS introduziu o termo Resíduo dos Serviços de Saúde RSS para incluir todos os diversos tipos de estabelecimentos de assistência à saúde além dos hospitais. Para Eigenheer (2000), essa proposição é abrangente demais, incluindo farmácias, drogarias e consultórios médicos, que apenas produzem lixo idêntico ao domiciliar. Na literatura internacional e brasileira há inúmeras publicações de pesquisadores, tanto da área médica como da área de saneamento e meio ambiente, que afirmam que não existem fatos que comprovem que os RSS apresentem maior periculosidade e que também sejam mais contaminados que os resíduos domiciliares, não havendo, portanto, justificativa para a exigência de tratamento e nem da necessidade de se fazer coleta segregada e disposição final em aterro de forma especial e/ou separada dos resíduos domiciliares (Cussiol, 2000). Para Ferreira (1999), a gestão diferenciada dos RSS é discutível, particularmente quanto à sua aplicabilidade em municípios de pequeno e médio porte, que não dispõem, na sua grande maioria, de recursos financeiros e humanos para garantir a existência e eficiência do aparato operacional necessário. ASPECTOS LEGAIS E NOMATIVOS DA GESTÃO DOS RSS Para uma abordagem mais ampla dos RSS é importante, no tocante à legislação referente ao assunto, buscar uma revisão mais abrangente, que possibilite a análise da questão em um contexto maior. Sob este aspecto, o conhecimento prévio sobre legislação ambiental e outras relacionadas à saúde ambiental e do trabalho, é fundamental, uma vez que elas estão intimamente associadas à gestão dos resíduos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 A falta de diretrizes claras, de sincronismo entre as diversas fases que compõem o sistema de gerenciamento de resíduos e de integração dos diversos órgãos envolvidos com a elaboração e aplicação das leis, permite a existência de lacunas e ambigüidades, dificultando o seu cumprimento. Peca ainda por não atender à grande diversidade do país, dada a sua extensão geográfica e o variado nível econômico da população, devendo-se criar políticas, regras e regulamentos específicos, compatíveis com a realidade econômica de cada região (Cussiol et al, 2003). Neste trabalho, abordaremos mais detalhadamente apenas as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA (nº 283/2001) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA (nº 33/2003), que mais influenciaram o processo de gestão de RSS no município de Juiz de Fora. Estas duas resoluções apresentam diversas divergências tanto na classificação dos RSS como nas exigências quanto ao seu manejo, tratamento e destinação final. Buscando um aprimoramento melhor da gestão dos RSS e uma coerência lógica do ponto de vista legal, tanto o COMANA como a ANVISA, estão reformulando as referidas resoluções, pela necessidade de harmonização dos regulamentos em vigor dos setores de saúde e de meio ambiente sobre o gerenciamento de RSS. A ANVISA já publicou em 07 de dezembro de 2004 a nova Resolução da Diretoria Colegiada (nº 306/2004), dispondo sobre o novo Regulamento Técnico para o gerenciamento de RSS. CLASSIFICAÇÃO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RSS O principal objetivo da classificação dos RSS é conhecer bem suas características considerando a origem, a natureza física, química ou biológica e o potencial de risco, de forma a promover uma gestão eficiente que vise a preservação da saúde ocupacional, pública e a qualidade ambiental. Assim como a definição do que seja um resíduo de serviço de saúde é diversa, várias são as classificações adotadas no Brasil e no mundo. As Resoluções nº 5, de 05 de agosto de 1993 e nº 283, de 12 de julho de 2001, do CONAMA, apresentam em seus Anexos I a classificação para os RSS em 4 grupos, sendo que a primeira também abrange os resíduos gerados em portos aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários: Grupo A: Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos; Grupo B: Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido as suas características físicas, químicas e físico-químicas; Grupo C: Resíduos radioativos; Grupo D: Resíduos Comuns, ou seja, são todos os demais resíduos que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. A Resolução RDC nº 33, de 25 de fevereiro de 2003 da ANVISA apresenta no Capítulo VI do Regulamento Técnico para o Gerenciamento de RSS Diretrizes Gerais a classificação dos RSS em 5 grupos e 15 subgrupos: Grupo A - Potencialmente Infectantes: são resíduos com possível presença de agentes biológicos, que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção; Grupo B Químicos: são resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade; Grupo C - Rejeitos Radioativos: são considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN NE 6.02 Licenciamento de Instalações Radioativas, e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista; Grupo D - Resíduos Comuns: são todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos pela RDC Nº33/2003 da ANVISA que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos RSU; Grupo E Perfurocortantes: são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e aguadas, capazes de cortar ou perfurar. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Bem se pode notar que as classificações adotadas para os RSS são variadas e de difícil comparação, além da própria denominação adotada: classe, tipo, grupo ou subgrupo dificultar uma analogia entre elas. Estas divergências nas classificações dos RSS se refletem em todas as etapas da gestão, notadamente nos processos de tratamento e destinação final dos mesmos. O tratamento e a destinação final dos RSS são as últimas etapas do gerenciamento e ocorrem na fase extraestabelecimento, embora para alguns tipos de resíduos o tratamento deva ser prévio, ou seja, na própria unidade geradora antes do armazenamento e coleta externos. Nestas duas etapas, para a grande maioria dos municípios e diversidade de geradores, fica a incerteza de atender aos requisitos ambientais legais ou adotar a metodologia mais econômica e viável técnica e operacionalmente. As imposições tanto para o tratamento como para a destinação final da Resolução CONAMA nº283/2001 e da Resolução RDC ANVISA nº 33/2003 são apresentadas nas Tabelas 1 e 2. Tabela 1 Tratamento para os RSS segundo o CONAMA e a ANVISA Classificação dos RSS Tratamento segundo a Resolução nº 283/2001 do CONAMA Tratamento segundo a Resolução RDC nº 33/2001 da ANVISA Grupo A Antes da disposição final em local devidamente licenciado, os resíduos deverão ser submetidos a processos de tratamento específicos de forma a torna-los resíduos comuns (Grupo D). A1- Tratamento prévio de descontaminação 1 na própria unidade geradora; A2- Se não puder ser disposto em Aterro Sanitário, tratamento prévio de descontaminação 1 e descaracterização; A3 e A4- Tratamento opcional em equipamento que destrua suas características morfológicas, licenciado para este fim; A5- Descontaminação por autoclavação dentro da unidade e posteriormente encaminhados a processos de incineração; A6- Não necessitam de tratamento; A7- Incineração. Grupo B Grupo C Grupo D Deverão ser submetidos a tratamento específico de acordo com suas características de periculosidade e segundo exigências dos órgãos ambientais e de saúde competentes. Exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos domiciliares. B1, B3, B5, B6 e B7 - Tratamento opcional de acordo com orientações do órgão local de meio ambiente, em instalações licenciadas para este fim; B2- Mesmo dos resíduos sólidos urbanos. As embalagens secundárias deverão ser descaracterizadas, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem; B4- Sem restrições. Armazenamento, em condições adequadas, para o decaimento do elemento radioativo (conforme e Exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN). Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos domiciliares, incluindo reaproveitamento, reciclagem e compostagem. Grupo E Não possui este grupo. Se não puder ser disposto em Aterro Sanitário, tratamento prévio de descontaminação 1 e descaracterização. OBS: 1- Descontaminação com Nível III de desativação Microbiana. Fonte: Adaptado de CONAMA (2001) e ANVISA (2003) ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela 2 Destinação final para os RSS segundo o CONAMA e a ANVISA Classificação dos RSS Grupo A Grupo B Destinação Final segundo a Resolução nº 283/2001 do CONAMA Após tratamento, em aterros devidamente licenciados. Quando não for possível nem eficiente o tratamento, em formas alternativas de destinação final em aterros devidamente licenciados. Destinação final específica de acordo com suas características de periculosidade e segundo exigências dos órgãos ambientais e de saúde competentes. Grupo C Exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Grupo D Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos urbanos. Grupo E Não possui este grupo. Aterros Sanitários. Fonte: Adaptado de CONAMA (2001) e ANVISA (2003) Destinação Final segundo a Resolução RDC nº 33/2001 da ANVISA A1- Após descontaminação, mesma destinação final dos resíduos do Grupo D; A2- Aterros Sanitários; A3 e A4- Aterros Sanitários ou enterramento em covas rasas de cemitério, desde que haja acordo com órgão competente; A5- Não pode ser descartado diretamente em qualquer tipo de destino final; A6- Aterros Sanitários; A7- Após tratamento, em Aterros Sanitários. B1, B3, B5, B6 e B7 Quando não tratados previamente, em Aterros Industriais para Resíduos Perigosos Classe I; B2 - Mesmo dos resíduos sólidos urbanos; B4- Sem restrições. Exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Semelhante ao determinado para os resíduos sólidos urbanos. Na Tabela 1 pode-se observar as discordâncias entre os órgãos regulamentadores quanto às restrições de tratamento para cada grupo de resíduos. No entanto, nem o CONAMA nem a ANVISA determinam as tecnologias a serem adotadas, pois a escolha do sistema de tratamento mais adequado depende dos objetivos que se deve alcançar, tais como (adaptado de Cussiol et al, 2003): Desinfecção: processo que elimina grande parte dos microrganismos, exceto esporos. São exemplos desse processo: Desinfecção Química, Desinfecção Térmica ou Autoclavagem por Calor Úmido e Irradiação por Microondas; Esterilização: processo que destrói todas as formas de vida microbiana. São exemplos desse processo: Autoclavagem com Vapor e Microondas, Autoclavagem com Solidificação, Radiação Ionizante, Incineração e Plasma; Redução de Volume: processo que visa otimizar o espaço de estocagem e reduzir os gastos com a coleta e transportes. São exemplos desse processo: Compactação e enfardamento; Descaracterização: processo que torna irreconhecíveis alguns tipos de resíduos. É exemplo desse processo a Trituração; Neutralização: processo que torna um resíduo de maior periculosidade ou toxicidade em outro de menor risco, no caso dos resíduos químicos. Para alcançar tais objetivos, várias são as tecnologias disponíveis no mercado, porém praticamente todas apresentam alguns inconvenientes, tanto do ponto de vista ambiental quanto do ponto de vista econômico. A ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 seguir são dadas, em linhas gerais, as principais características de algumas dessas tecnologias (adaptado de Cussiol et al, 2003): Desinfecção Química: Consiste na adição de produtos químicos (normalmente oxidantes fortes, como os compostos clorados, sais de amônio, aldeídos e os compostos fenólicos) ao resíduo, a fim de matar ou inativar microrganismos. É um processo de fácil operação, não necessitando do consumo de energia. Porém não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos; expõe os manipuladores aos riscos químicos dos produtos químicos utilizados, necessita de algum tempo e espaço para a atuação do produto e gera um efluente líquido que requer tratamento posterior; Autoclavagem por Calor Úmido: Consiste na exposição dos resíduos a altas temperaturas mediante injeção de vapor e alta pressão por tempo suficiente que permita destruir os microrganismos. Requer embalagem de acondicionamento secundário resistente à temperatura e com boa penetrabilidade ao vapor, próprios para a autoclavagem. Não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos e causa odores durante o processamento. É mais adaptável a tratamento de pequenas quantidades de resíduos dentro da unidade geradora. Muito utilizados em laboratórios de análises clínicas, anatomopatológicos e em bancos de sangue; Microondas: Neste tipo de tratamento os resíduos são colocados em um contêiner de carga e descarregados numa tremonha localizada no topo do equipamento, cujo ar interior é tratado com vapor à alta temperatura, aspirado e filtrado com o objetivo de eliminar os microrganismos presentes. Em seguida os resíduos são triturados para assegurar a absorção uniforme de calor, umedecidos com vapor de água e impulsionados através de uma câmara, onde são expostos a microondas. Não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos e pode liberar material tóxico volátil durante o processo de tratamento. Tem a vantagem de descaracterizar os resíduos e processar maiores quantidades, porém, pode apresentar falhas mecânicas no triturador se processar peças metálicas e não garante a destruição de todos os parasitas e nem esporos de bactérias; Autoclavagem com vapor e Microondas: Trata-se de um tipo de autoclave que utiliza uma combinação de múltiplos estágios de vácuo e vaporização, tornando o resíduo uniformemente umidificado, expondo-o constantemente à irradiação por microondas. A vantagem adicional é que pode ser instalado no abrigo de resíduos e tratar maiores quantidades de resíduos, diminuindo seu volume em 20% ou em até 80%, se for agregado a um triturador. Não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos e também necessita de embalagem apropriada para autoclavagem. Além do custo dessa embalagem, representa um alto investimento; Autoclavagem com Solidificação: O equipamento constitui-se em uma estufa vertical cilíndrica de aço inox. Os princípios básicos de funcionamento são a fusão a 250ºC, tanto da embalagem de acondicionamento apropriada como dos materiais plásticos do resíduo, e a redução de volume por prensagem, resultando em um bloco compacto e sólido com as partes metálicas do resíduo inseridas no plástico fundido. Não é aplicável aos resíduos químicos ou radioativos e requer um investimento elevado em relação ao volume de resíduo que trata por operação. A embalagem apropriada para a operação só é vendida pelo fabricante do equipamento, não havendo concorrência. Porém, é um processo hermético, que não desprende gases e reduz em até cinco vezes o volume do resíduo; Radiação Ionizante: Corresponde a uma tecnologia avançada de esterilização que utiliza a radiação gama emitida pelo Cobalto 60 para promover a morte dos microrganismos por radiólise. Trata-se de um processo efetivo, pois tem boa capacidade de absorção. Os resíduos químicos ou radioativos não são tratados, mas também não interferem no processo. Tem baixo consumo de energia e baixo custo de operação. Porém representa um alto investimento, requer mão-de-obra especializada e licenciamento especial na CNEN; Plasma: O plasma é uma forma especial de material gasoso (gás ionizado) que conduz eletricidade. Quando aplicado sobre os resíduos, causa a dissociação das ligações moleculares dos mesmos, produzindo componentes atômicos elementares. Deste processo, resultam duas fases líquidas (cerâmica e férrea) que, quando resfriadas, tornam-se sólidos inertes vitrificados, e gases combustíveis, que serão posteriormente oxidados na câmara de combustão. Se os resíduos tiverem alto poder calorífico, o sistema poderá ter um balanço energético positivo, permitindo a recuperação de energia em quantidade superior à ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 desprendida no processo. Não há a combustão dos resíduos e, devido ao alto custo do processo, deve ser indicado apenas para os resíduos químicos, principalmente os antineoplásicos e citostáticos. Não é aplicável aos resíduos radioativos; Incineração: Trata-se de um processo de combustão controlada na presença de oxigênio, em altas temperaturas (859ºC para resíduos infectantes e 1.200ºC para resíduos químicos perigosos) resultando em cinzas, resíduos incombustíveis e gases. Normalmente essas cinzas são de Classe II Não-Inertes (NBR /1987), podendo ser dispostas, previamente ensacadas, em aterros sanitários ou industriais. Os incineradores devem ser operados de maneira a atender os padrões que satisfaçam às exigências para a proteção do meio ambiente, o que pode representar um alto consumo de combustível para os incineradores de menor porte. A vantagem deste sistema é a redução drástica do volume da massa de resíduos, podendo também ser recuperado a energia para gerar calor ou eletricidade. Porém tem alto custo de implantação, operação e manutenção, principalmente se comparado a um aterro sanitário bem operado, além do risco ser significativo se for mal operado. Assim como as tecnologias de tratamento, a Tabela 2 retrata que os métodos de destinação final para RSS preconizados pelo CONAMA ou pela ANVISA muitas vezes representam significativos investimentos por parte dos geradores, pois na maioria dos municípios brasileiros não existem Aterros Sanitários ou Industriais operados pela municipalidade. Em alguns casos, para atender as imposições da legislação ou de regulamentações, os geradores têm que transportar os RSS para serem dispostos em outros municípios. Para a destinação final de resíduos existem métodos de disposição no solo recomendáveis sanitária e tecnicamente. Os principais métodos utilizados atualmente são descritos a seguir: Aterro Sanitário: segundo a NBR 8.419/1992, aterro sanitário é a técnica de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário. Neste sentido, é executado segundo critérios e normas de engenharia como: escolha da melhor área, impermeabilização de base e laterais, sistema de drenagem e tratamento de líquido percolado (chorume) e de gases, drenagem de águas pluviais, dentre outros que visam atender aos padrões de segurança e de proteção ao meio ambiente. Quando bem operados evita impactos indesejáveis como: o aparecimento e proliferação de moscas, roedores, baratas e urubus, espalhamento do lixo e emanação de odores pelas redondezas por ação do vento, a criação e engorda de animais, a presenças de catadores e a poluição das águas superficiais e subterrâneas. A implantação de um Aterro Sanitário depende de Licença Ambiental nos órgãos competentes; Aterro Controlado: é um método de disposição final de resíduos no solo que não deve ser considerado como uma solução definitiva para o correto equacionamento da questão, pois não apresenta os requisitos técnicos de proteção ao meio ambiente de um Aterro Sanitário. Embora seja grande o seu potencial de impacto ambiental, notadamente no que se refere à poluição das águas superficiais e subterrâneas, ainda é um método muito aplicado nos municípios brasileiros, devido à falta de recursos financeiros e humanos nas administrações públicas destinados ao setor de limpeza pública; Aterro Industrial: é o método de disposição de resíduos no solo mais apropriado para os resíduos químicos perigosos. É construído segundo padrões rígidos de engenharia, de forma a não causar danos ao meio ambiente, à saúde pública e à sua segurança. Existem Aterros Industriais Classe I ou Classe II, dependendo das características dos resíduos que pode receber (segundo NBR /1987). São raros no Brasil e apresentam alto custo tanto de implantação como de operação; Vala Séptica: é o método de destinação final específico para o aterramento da fração infectante dos RSS. Consiste em valas escavadas em local isolado no aterro, revestidas por material impermeável (normalmente mantas sintéticas) que recebem os resíduos de saúde e logo após uma cobertura de solo. Devem ser executadas em locais onde o nível freático seja mais profundo. Nas valas sépticas os resíduos dispostos não são compactados, diminuindo, assim, sua vida útil em comparação a de um aterro sanitário. Para Cussiol et al (2003), este método, se combinado com um aterro sanitário, aumenta significativamente ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 os custos do aterro e impõe a coleta diferenciada para os resíduos infectantes, aumentando também os custos da coleta. Apesar de haver inúmeras controvérsias, dada a situação econômica do país, o aterro sanitário ainda é a destinação mais barata e segura para os RSS considerados infectantes e comuns. A implantação de Aterros Sanitários nos municípios resolveria não só boa parte dos problemas de destinação final dos RSS como também de todo o lixo urbano, representando um grande avanço na solução da problemática dos resíduos sólidos no Brasil. A GESTÃO DOS RSS NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA MG O município de Juiz de Fora, que tem hoje aproximadamente habitantes, está situado na zona da mata mineira e possui importância singular no Estado não só pelo porte e por sua localização, mas também pelas características sócio-econômicas apresentadas. Possui um Sistema de Gestão Ambiental Municipal, que tem como órgão executor a Agência de Gestão Ambiental AGENDA JF e realiza todas as atividades de Limpeza Urbana através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana DEMLURB, entidade autárquica fundada em Em relação à saúde, Juiz de Fora se afirmou ao longo das últimas décadas como um dos mais importantes pólos em assistência à saúde de Minas Gerais e da região Sudeste. A existência de diversos cursos profissionalizantes, de nível médio e superior na área de saúde garante a posição privilegiada e contribui para a ampliação das redes hospitalar pública e privada do município. Portanto, conforme retrata a Tabela 3, o município possui um número significativo de geradores de RSS. Tabela 3 Estimativa do número de geradores de RSS no município de Juiz de Fora - MG Geradores de RSS Número de Unidades % Hospitais 24 1,43 Unidades Básicas de Saúde e Pronto-Socorros e outros (rede 67 SUS) 3,99 Clínicas Médicas e Odontológicas ,13 Clínicas Veterinárias 22 1,31 Consultórios Médicos e Odontológicos ,65 Laboratórios de Análises 67 3,99 Farmácias e Drogarias ,90 Universidades/Centros de Pesquisa 02 0,12 Indústrias Farmacêuticas e Distribuidoras 12 0,71 Funerárias 13 0,77 Total ,00 OBS: 1- Estima-se que o número de farmácias e drogarias seja maior, porém não foi possível identificar todas nas fontes pesquisadas. Fonte: TEIXEIRA (2004) No município de Juiz de Fora MG a gestão diferenciada dos RSS é realizada desde 1986, conforme mostra o levantamento quantitativo da Tabela 4. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Tabela 4 RSS coletados de 1986 a 2003 no Município de Juiz de Fora - MG Ano de Referência Mês em que foi efetuada a pesagem RSS (toneladas/dia) 1986 Abril 1, Dezembro 2, Setembro 2, Setembro 3, Abril 4, Novembro 4, Maio 4, Setembro 4, Setembro 4, Abril 5,006 Fonte: TEIXEIRA (2004) Entretanto, somente a partir de 2001 se iniciou um processo de sistematização desta gestão através de diversas ações advindas do novo modelo de gestão de resíduos sólidos adotado no município denominado Rotas Inteligentes. Este programa estabeleceu seis formas diferenciadas para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, sendo a Rota Branca a responsável pelos RSS. Das ações introduzidas pela Rota Branca, destacam-se: Elaboração e posterior aprovação no Conselho Municipal de Meio Ambiente da Deliberação Normativa - DN nº15/2003 que instituiu a obrigatoriedade do Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS. Esta DN passou a se configurar na principal diretriz da Rota Branca, que objetivava no início apenas: evitar o descarte clandestino dos RSS, garantir o destino final adequado dos RSS conforme legislação vigente e arrecadar parte das despesas com a coleta, transporte e destinação final dos RSS (DEMLURB, 2001). A obrigatoriedade do PGRSS a todos os geradores possibilitará, após sua aprovação pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente - COMDEMA, uma otimização da coleta e posterior destinação final de RSS realizada pelo DEMLURB, além de facilitar a cobrança da devida taxa de coleta já instituída por Lei Municipal. A Figura 1 ilustra a tramitação dos PGRSS s nos diversos órgãos constituintes do Sistema Municipal de Gestão Ambiental SISMAD de Juiz de Fora; A realização de um diagnóstico qualitativo da situação atual e a melhoria da gestão dos RSS das unidades públicas municipais, incluindo a implantação do PGRSS no Hospital Municipal Dr. Geraldo Mozart Teixeira e outras unidades públicas de saúde; A aquisição de novos equipamentos e redimensionamento das rotas de coleta e guarnição conforme Tabela 5; A capacitação da equipe técnica e servidores que trabalham na Rota Branca e responsáveis pelos PGRSS nas unidades públicas de saúde no que tange, principalmente, às inovações da nova Deliberação Normativa COMDEMA nº15/2003, além das resoluções ANVISA nº33/2003 e CONAMA nº 283/2001; A conscientização de todos os geradores de RSS sobre a importância da implantação do PGRSS, através de material gráfico informativo e da realização de um workshop de 2 dias voltado para todos os geradores de RSS, com o objetivo de melhor discutir as tecnologias de tratamento e destinação final disponíveis no mercado; A aprovação no órgão de controle ambiental estadual de um Sistema de Valas Sépticas para RSS e carcaças de animais a ser implantado na área do Aterro Sanitário do município, possibilitando a destinação final desses resíduos durante até dois anos, sem que fosse adotado, a priori, nenhuma tecnologia de tratamento prévio. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 AGENDA JF Apresentação do PGRSS Vigilância Sanitária Análise e parecer sobre o PGRSS fase intra-estabelecimento (geração, classificação, segregação, minimização, tratamento prévio, acondicionamento, armazenamento intermediário, coleta e transporte internos dos Grupos A, B, D e E). Concessão de alvará Sanitário (quando for o caso). Solicitação de informações complementares (quando for o caso). DEMLURB Parecer sobre o PGRSS fase extra-estabelecimento (normas de acondicionamento e armazenamento externo), pedidos de transporte por terceiros, plano de coleta, transporte externo e a reciclagem do Grupo D. Diretoria de Políticas Urbanas - DPU Análise e aprovação dos projetos arquitetônicos dos abrigos externos. AGENDA JF Solicitação de informações complementares (quando for o caso). Emissão de Parecer final sobre o PGRSS ao COMDEMA. COMDEMA Apreciação e deliberação final do PGRSS. Figura 1 Fluxograma de Tramitação do PGRSS Fonte: TEIXEIRA (2004) Tabela 5 Frota, guarnição e EPI s utilizados na Rota Branca Rota Branca Coleta nos grandes geradores e em locais de fácil acesso Coleta nos pequenos geradores em locais de difícil acesso Tipo de Veículo Guarnição EPI s Fonte: TEIXEIRA (2004) Caminhão leve Mercedes-Benz 914 C Carroceria: baú coletor fechado, Modelo Planalto Hospitalix Capacidade: 6 m³ 01 motorista 02 coletores Máscara descartável com válvula de exalação Luvas de PVC Sapatos com Certificado de Aprovação no MTE Uniformes na cor branca Carro Utilitário Saveiro Carroceria: baú fechado Capacidade: 1,20 m³ 01 motorista 01 coletor Máscara descartável com válvula de exalação Luvas de PVC Sapatos com Certificado de Aprovação no MTE Uniformes na cor branca O projeto do Sistema de Valas Sépticas atendeu aos requisitos da Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM para tornar viável a paralisação da disposição de resíduos na vertente esquerda - Aterro Controlado, para sua remediação e utilização da vertente direita em forma de Aterro Sanitário. As valas foram projetadas em área de m² contígua ao Aterro Sanitário, distando cerca de 3 Km da rodovia BR-040, trecho Rio de Janeiro Juiz de Fora, na altura do Km m. Parte das valas está em área de m² de propriedade do DEMLURB, sendo necessária à desapropriação de área particular lindeira de m² para a total implantação. O acesso às valas se faz pela guarita e cancela do Aterro Sanitário. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 Durante a pesquisa (de 2001 a outubro de 2004) do estudo de caso apresentado neste artigo pode-se levantar alguns, não todos, dados quantitativos que podem retratar de maneira aproximada os custos das ações no município de Juiz de Fora. Esses dados foram sistematizados e serão apresentados na Tabela 6 de forma sucinta, apenas com o objetivo de auxiliar na análise da política de gestão diferenciada dos RSS. Não se pretende, portanto, avaliar exatamente a relação custo/benefício de tal política, pois esta avaliação dependeria de um estudo mais aprofundado de todos os fatores envolvidos. Tabela 6 Investimentos para a implementação da nova política de gestão para os RSS em Juiz de Fora Investimentos Especificação dos materiais e/ou serviços Aproximados (R$) Atualização profissional da equipe técnica do PGRSS DEMLURB e servidores da Rota Branca 4.000,00 1 Contratação de consultoria para elaboração de diagnóstico sobre o manejo de resíduos nas unidades de saúde públicas municipais ,00 2 Contratação de consultoria (Bióloga) 6.600,00 2 Contratação de consultoria (Técnico em Segurança do Trabalho e Tecnólogo Ambiental) 1.500,00 2 Realização do I Workshop sobre PGRSS ,00 1 Elaboração de vídeo educativo e levantamento fotográfico ,00 1 Elaboração e confecção de material gráfico ,00 1 Aquisição de 01 caminhão coletor 6m³ ,00 1 Aquisição de 01 caminhonete ,00 1 Aquisição de 42 contêineres brancos de 240 litros e 14 de litros ,00 1 Aquisição de 40 lixeiras com pedal e tampa e 20 lixeiras sem tampa (para o Hospital Municipal) 1.800,00 1 Aquisição de 4000 sacos plásticos (para o Hospital Municipal) 3.800,00 1 Consultoria para elaboração do Projeto das Valas Sépticas ,00 2 Contratação de empresa de engenharia para implantação das Valas Sépticas e adequação dos acessos ,34 2 Contratação de empresa de engenharia para fiscalização e controle tecnológico das obras de implantação das Valas Sépticas e adequação dos acessos ,00 2 Total de investimentos ,34 Fonte: TEIXEIRA (2004) CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A política de gestão diferenciada dos RSS no município de Juiz de Fora foi um processo contribuiu para questões ambientais de ordem local, principalmente na que se refere à conscientização dos munícipes e usuários do sistema e no alcance da Licença de Operação-LO do Aterro Sanitário do município, já que a implantação de uma destinação diferenciada para os RSS foi condicionada a esta licença pelo órgão estadual de controle ambiental (FEAM). Porém a gestão diferenciada dos RSS (que correspondem atualmente a apenas 1,98% dos resíduos sólidos urbanos do município) teve seu início motivado pela adequação aos requisitos e normas ambientais vigentes e não a partir de estudos das características locais e bases científicas, logo já foi estabelecida como um modelo de gestão diferenciada por definição. Há que se ressaltar que a DN nº 15/2003 deve ser reformulada, baseando-se nas novas resoluções que estão sendo publicadas pela ANVISA e CONAMA e que a taxa de coleta de RSS deve ser estabelecida com base nos custos reais de todo o sistema de gestão diferenciada de RSS, para que o ônus não seja apenas do município, mas de todos os geradores. Quanto à definição do sistema de tratamento e destinação final para os RSS no município, observa-se que a alternativa do Sistema de Valas Sépticas para Resíduos Hospitalares e Carcaças de Animais foi escolhido por atender aos requisitos da Resolução CONAMA nº 283/2001 e, conseqüentemente, da FEAM. Porém, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

12 atende somente em parte, pois ainda necessita-se estabelecer o tratamento a ser aplicado aos resíduos do Grupo B. Embora esta alternativa tenha sido estabelecida em caráter emergencial e provisório, considerando apenas o custo de implantação (aproximadamente R$ ,34) e a vida útil de até 2,5 anos para uma geração de até 3,80 toneladas/dia, pode-se constatar que não é uma alternativa viável economicamente para todos os municípios brasileiros. Apesar de todo o esforço e investimento da administração municipal para definir uma forma de destinação final que atendesse as exigências legais, esta só será concretizada se os geradores também corresponderem positivamente, elaborando, submetendo à aprovação e implantando seus PGRSS s. A vida útil da vala séptica para RSS foi estimada considerando 60% dos RSS recolhidos no ano de 2003, ou seja, já considerando uma minimização de 40%. É mister ressaltar ainda, que todo o processo de implementação da gestão dos RSS em Juiz de Fora teve uma participação efetiva de técnicos que, embora em número insuficiente, demonstraram-se comprometidos com a questão ambiental e com a formulação de políticas públicas. Este fato vem destacar a importância do reconhecimento dos servidores públicos como agentes de transformação dentro da administração pública e, principalmente, no caso dos efetivos, da sua responsabilidade na continuidade das ações ao longo de administrações sucessivas. Em linhas gerais, pode-se analisar que a implementação da gestão de RSS em Juiz de Fora é uma novidade para o município e muito ainda tem-se a acertar ou errar. Portanto, o amadurecimento das idéias, o exercício da tomada de decisões articuladas tanto com os geradores como também com os órgãos de controle ambiental e de saúde, são fundamentais para o redirecionamento constante das ações, buscando-se, sempre, aquelas que melhor atenderem à realidade sócio-econômica e ambiental local. Neste sentido, sugere-se os seguintes temas para dar continuidade ao presente trabalho: Caracterização físico-química e microbiológica dos RSS gerados no município de Juiz de Fora, de forma a obter dados reais sobre a periculosidade ou não desses resíduos e o seu potencial de reciclagem; Composição dos custos dos serviços de coleta dos RSS e de sua destinação final em Sistemas de Valas Sépticas ; Avaliação dos riscos de contaminação dos RSS e carcaças de animais ao meio ambiente através das análises do monitoramento ambiental (gases e chorume) do Sistema de Valas Sépticas e Carcaças de Animais no aterro sanitário de Juiz de Fora; Estudo da percepção pública em relação aos riscos dos resíduos sólidos urbanos e de serviços de saúde; Estudo dos índices de infecção hospitalar no sistema de saúde do município de Juiz de Fora e sua relação com o gerenciamento dos resíduos; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ANVISA. Resolução RDC Nº 33, de 25 de fevereiro de Dispõe Sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Publicação no DOU: 05/03/ CONAMA. Resolução nº 283, de 12 de julho de Dispõe Sobre o Tratamento e a Destinação Final dos Resíduos dos Serviços de Saúde. Publicação no DOU: 01/10/ CUSSIOL, N. A. M.; LANGE, L. C.; FERREIRA, J. A. Resíduos de serviços de Saúde. In: INFECÇÃO HOSPITALAR E OUTRAS COMPLICAÇÕES NÃO-INFECCIOSAS DA DOENÇA. EPIDEMIOLOGIA, CONTROLE E TRATAMENTO, 3ª ed., p Medsi, CUSSIOL, N. A. M. Sistema de Gerenciamento Interno de RSS: Estudo de Caso para o Centro Geral de Pediatria de BH. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, FERREIRA, J. A. Lixo domiciliar e hospitalar: semelhanças e diferenças. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. Rio de Janeiro: ABES, EIGENHEER, Emílio (org.). Lixo Hospitalar: Ficção Legal ou Realidade Sanitária? Rio de Janeiro: UFF, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 12

13 7. JUIZ DE FORA. Prefeitura Municipal. Departamento Municipal de Limpeza Urbana. Programa Rotas Inteligentes. Juiz de Fora: DEMLURB, TEIXEIRA, G.P. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde Frente às Novas Imposições Legais. A Esperiência do Município de Juiz de Fora - MG. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 13

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