1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS
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- Ronaldo Alves Azambuja
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1 Versão: 03 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes para a segregação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados, de acordo com as exigências legais e contratuais. 2. APLICAÇÃO Este procedimento se aplica à unidade Universidade Positivo. 3. REFERÊNCIAS PS-COR-001: Controle de Documentos e Registros. PS-COR-003: Critérios para Fornecedores Críticos do Sistema de Gestão Ambiental. PS-COR-005: Não Conformidades, Ações Corretivas e Ações Preventivas. PO-UP-002: Manuseio, Transporte e Armazenamento de Produtos Químicos. PO-UP-003: Coleta, transporte interno e armazenamento externo dos resíduos recicláveis, não recicláveis e orgânicos. PO-UP-004: Manuseio, acondicionamento, transporte e armazenamento de resíduos biológicos e perfurocortantes. PO-UP-006: Coleta externa dos resíduos. PO-UP-007: Coleta, acondicionamento, transporte interno e armazenamento externo dos sólidos contaminados. PO-UP-008 Segregação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos químicos. PAE: Plano de Atendimento a Emergências. NBR : Resíduos Sólidos Classificação. RDC 306: Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço da Saúde. PAE - Plano de Atendimento a Emergências. RNC - Relatório de Não Conformidade. MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos. CDF Certificado de Destinação Final de resíduos. Armazenamento - Depósito temporário do resíduo até seu tratamento ou destino final. Coleta Seletiva - Operação de recolhimento e segregação de resíduos sólidos, visando reduzir o crescente impacto ambiental associado a extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas. Disposição Final - Encaminhamento dos resíduos para o seu destino (ex.: aterros sanitários e/ou industriais) de forma adequada, conforme requisitos legais e normas técnicas, buscando minimizar os riscos ao meio ambiente, à saúde e à segurança das pessoas.
2 Versão: 03 Página 2 de 6 Resíduo Sólido - De acordo com a NBR é toda substância nos estados sólido, semisólido ou líquido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Inclui-se determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Os resíduos são classificados em: o Resíduo Classe I - Perigoso classificação da NBR que inclui aqueles resíduos que apresentam periculosidade ou que apresentam uma das características seguintes: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e / ou patogenicidade. Podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e / ou apresentam efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. o Resíduo Classe II A - Não Inerte classificação da NBR que inclui aqueles resíduos que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I perigosos ou de resíduos classe II B inertes. Os resíduos classe II A não inertes podem ter propriedades, tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. o Resíduo Classe II B - Inerte classificação da NBR que inclui resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilidade (solubilização de resíduos sólidos método de ensaio NBR ) não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. Resíduos sólidos incompatíveis são os resíduos sólidos classe I apresentados nas tabelas do anexo da NBR Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos. 5. DESCRIÇÃO 5.1. Considerações Iniciais Os resíduos gerados pelas atividades realizadas dentro das instalações da unidade devem ser gerenciados de acordo com este procedimento. Isto inclui os resíduos gerados na prestação de serviços de fornecedores, deste que não tenha sido estabelecida em contrato a responsabilidade pelo transporte e destinação de forma contrária (exemplo: refeição, vacinação, obras, manutenções, poda e jardinagem, etc.). Neste caso, deve ser obedecido o que determina o PS- COR-003 Critérios para Fornecedores Críticos do Sistema de Gestão Ambiental. O PGRS é o documento que define as diretrizes da gestão de resíduos, as quais foram consideradas na elaboração deste procedimento operacional. Quando aplicável, as alterações executadas neste procedimento devem ser atualizadas no PGRS, o qual deverá ser protocolado no órgão ambiental competente. O PGRSS é o documento que define as diretrizes da gestão de resíduos, as quais foram consideradas na elaboração deste procedimento operacional. Quando aplicável, as alterações executadas neste procedimento devem ser atualizadas no PGRSS, o qual deverá ser protocolado no órgão ambiental competente. O representante do Comitê SGA é responsável por assegurar que os resíduos sólidos produzidos sejam classificados de acordo com a norma NBR e RDC 306, acondicionados, coletados, armazenados, transportados e tratados e/ou dispostos de forma a evitar riscos à saúde e a segurança dos trabalhadores e ao meio ambiente. As etapas da gestão de resíduos especificadas nos itens a seguir.
3 Versão: 03 Página 3 de Geração de Resíduos Devem ser estudadas formas para reduzir os resíduos na fonte geradora, podendo ser por meio de alterações em métodos de execução das atividades, substituição de materiais, campanhas, e etc. A prioridade quanto aos resíduos gerados deve ser: 1º Reduzir 2º Reutilizar Utilizar materiais e recursos no exato limite necessário, adquirir somente o essencial e adequar os equipamentos, evitando sobras e perdas desnecessárias. Fazer a reutilização do material/ produto para outra finalidade, diminuindo a quantidade de resíduos. 3º Reciclar Aproveitar o resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto Descarte e Segregação dos Resíduos O descarte de resíduos deve obedecer à identificação de cores dos coletores conforme Tabela 1. As cores foram determinadas considerando-se os tipos de resíduos gerados, sua classificação segundo NBR 10004, RDC 306 e o espaço físico disponível na unidade para fazer o armazenamento. Tabela 1 Cores de Coletores de Resíduos Cores dos Classificação Coletores Resíduos sacos de lixo Azul Papel/ papelão II não perigoso Verde Plástico, metal e vidro II não perigoso Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado, não passível de separação, orgânico, II não perigoso resíduo da caixa de gordura. Laranja Resíduo especial (pilhas e baterias) I - perigoso Branco Resíduo biológico ou hospitalar I - perigoso (Grupo A) Amarelo Resíduo perfurocortante I - perigoso (Grupo E) É proibido descartar sobras de produtos químicos ou água contaminada com óleo/ demais produtos químicos em pias. Esses tipos de resíduos devem ser recolhidos e destinados como resíduos contaminados. O representante do Comitê SGA da unidade deve ser informado quando ocorrer essa geração, o qual irá definir a forma de acondicionamento, local de armazenamento e descarte atendendo às diretrizes do procedimento específico da unidade sobre a Segregação, Coleta, Transporte e Armazenamento de Resíduos Químicos PO-UP-008. As caixas de gordura do refeitório devem ser limpas periodicamente, caso seja necessário à contratação de empresa especializada nessa atividade, devem ser seguidas as diretrizes do PS- COR-003 Critérios para Fornecedores Críticos do Sistema de Gestão Ambiental. Os registros oriundos desta limpeza devem ser registrados no F-UP-043 Limpeza de Caixa de gordura.
4 Versão: 03 Página 4 de 6 Em caso de situações de emergência os resíduos oriundos destas, devem ser destinados de acordo com o tipo e a classe do resíduo. Vazamentos ou derramamentos de resíduos devem ser contidos conforme PAE. O descarte e a segregação dos resíduos químicos líquidos e sólidos e dos sólidos contaminados estão contemplados no PO-UP-008 Segregação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos químicos Coleta e Transporte Interno A coleta e transporte interno devem ser feitos de modo que os resíduos separados nos coletores não sejam misturados, conforme PO-UP-003. A rotina desta etapa deve ser feita manualmente ou com auxílio de equipamentos, como carrinho de mão, entre outros, dependendo do tipo e volume do resíduo. Vazamentos ou derramamentos de resíduos devem ser contidos conforme PAE Armazenamento Temporário O armazenamento temporário de resíduos, onde o resíduo fica à espera de destinação final adequada, deve ser feito de modo em que as quantidades e características dos resíduos não sejam alteradas e não impactem o meio ambiente. A área do armazenamento temporário deve contemplar: Área protegida de chuva, devidamente sinalizada e com acesso restrito; Piso protegido; Contenção (exceto para resíduos classe II, ou seja, não perigosos); Kit para atendimento a vazamentos, em casos de resíduos com líquidos; Medidas de prevenção contra incêndios; Afastada de águas superficiais; Que previna a atração, abrigo e/ou geração de vetores. Além disso, deve atender todas as normas e leis aplicáveis no que diz respeito ao meio ambiente e à saúde e segurança do trabalho. Resíduos sólidos incompatíveis não devem ser misturados. Os resíduos não devem ser armazenados por tempo superior a 1 ano. Os locais de armazenamento devem ser inspecionados mensalmente pelo representante do Comitê SGA, utilizando o formulário F-UP-003. No caso de constatação de irregularidades, registrar as correções tomadas no próprio formulário ou tratar como não conformidade de acordo com o procedimento PS-COR-005. Vazamentos ou derramamentos de resíduos devem ser contidos conforme PAE Emissão de Manifesto de Transporte de Resíduos Antes do carregamento e transporte externo dos resíduos para a destinação final deve ser emitido o Manifesto de Transporte de Resíduos (F-UP-002), documento comprobatório de que os resíduos foram entregues à empresa contratada para executar esta etapa. Entretanto, caso a empresa contratada possua um documento próprio, o mesmo poderá substituir a MTR desde que contenha as informações mínimas a seguir: Identificação do documento; Dados do gerador; Dados do transportador;
5 Versão: 03 Página 5 de 6 Dados do destinador; Tipo, quantidade e embalagem do resíduo; Data do carregamento e transporte; Nome, visto ou assinatura do responsável pelo transporte. As empresas contratadas para realizar o serviço de carregamento e transporte de resíduos devem ser qualificadas e monitoradas, de acordo com o procedimento PS-COR Critérios para fornecedores Críticos do Sistema de Gestão Ambiental. A coleta externa deve ser acompanhada por funcionário responsável, conforme PO-UP-006. O MTR será emitido somente quando se tratar da destin construção civil. ação de resíduos perigosos e de 5.7. Destinação Final Deve ser avaliada a melhor forma de destinação final para os resíduos, a qual dependerá do tipo de resíduo e das disponibilidades regionais. Para escolha do tratamento deve-se considerar o que oferecer menor impacto ao meio ambiente, incluindo: reciclagem, co-processamento, incineração, aterro Industrial, etc. Ficam proibidas as práticas de queima de resíduos a céu aberto e lançamentos em cursos d água, lagos, lagoas e solo. Sempre que possível, deve-se priorizar a logística reversa, através da devolução do resíduo aos fabricantes do produto, como por exemplo: equipamentos eletroeletrônicos, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes, etc. O representante do SGA é responsável por solicitar aos prestadores de serviço destinação de resíduos sempre que necessário. os certificados de 5.8. Emissão e Envio do Certificado de Destinação Final Após o tratamento e destinação final, a empresa contratada para esses serviços deve emitir o Certificado de Destinação Final (CDF) comprovando a destinação correta dos resíduos. O CDF é um registro e deve ser enviado para a unidade em via original e controlado, conforme Controle de Registros F-COR-005 Controle de Registros. O representante do Comitê SGA deve verificar se as informações constantes no CDF conferem com as apresentadas na(s) MTR(s) ou documento similar. Havendo qualquer irregularidade o fornecedor deverá ser informado e providenciar as correções Monitoramento dos Resíduos O Mapa de Gestão de Resíduos F-UP-001 foi elaborado com base nas informações contidas no PGRS, PGRSS e LAIA. Trata-se de um documento utilizado para gestão de resíduos e necessita ser mantido atualizado pelo representante do Comitê. Os dados a serem inseridos estão presentes nos registros gerados nas etapas de transporte e destinação final de resíduos, como os MTR (ou documentos similares) e os CDF. Caso seja gerado um resíduo que não esteja contemplado previamente no F-UP-001, o representante do Comitê SGA deve fazer a inclusão no formulário e realizar a atualização do LAIA, quando aplicável.
6 Versão: 03 Página 6 de 6 6. REGISTROS F-UP Mapa de Gestão de Resíduo. F-UP Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). F-UP Checklist Área de Armazenamento de Resíduo. F-COR-005 Controle de Registros. F-UP-043 Limpeza de Caixa de gordura. 7. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Revisão Data da revisão Resumo da alteração /05/ /08/ /01/2015 Não há necessidade de revisão. Alterada cor do saco de lixo do item 5.3 da tabela 1; Alterada a forma de limpeza da caixa de gordura. Alterado a referência do procedimento de resíduos químicos no item 5.3. Inserida informação sobre MTR no item 5.6. Inserida informação sobre certificado de destinação no item 5.7 No item 5.5 Armazenamento Temporário foi incluída a seguinte informação: Os resíduos não devem ser armazenados por tempo superior a 1 ano. Retirado Anexo 1. Adicionado no item 5.3 Descarte e Segregação dos resíduos o F-UP-043 Limpeza de Caixa de gordura. Inserido o F-COR-005 Controle de Registros /12/2015 Inserido na Tabela 1 nos coletores cinza e preto o resíduo da caixa de gordura. 8. ANEXOS N.A.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS
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