Contrato IPEA / PNUD e Instituto de Economia / UNICAMP

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1 Contrato IPEA / PNUD e Instituto de Economia / UNICAMP Sistemas Produtivos Locais no Estado de São Paulo: o caso da indústria de calçados de Franca - Relatório Preliminar - Wilson Suzigan Coordenador Campinas, dezembro de 2000

2 Índice Apresentação Enfoques teóricos A importância e algumas características do cluster calçadista de Franca: alguns dados quantitativos...7 Caracterização da indústria calçadista de Franca com base na RAIS/ MTb...7 Índice de especialização...14 Participação na pauta de exportações...17 Dados de instituições locais Avaliação e diagnóstico da aglomeração de empresas: resultados da pesquisa de campo...24 História da indústria calçadista de Franca...24 Informações colhidas na pesquisa de campo...26 Relações entre as empresas calçadistas e seus fornecedores...32 A presença de agentes prestadores de serviço (bancas de pesponto)...34 O capital comercial estrangeiro...35 Organismos de apoio aos produtores Sugestões de política e ações conjuntas entre os agentes...39 Sugestões para encaminhamento do problema do couro...39 Sugestões para o setor de produção de calçados...40 Apêndice: Procedimentos metodológicos...43 Bibliografia...45

3 Índice de tabelas TABELA 1 Participação no emprego da cadeia coureiro-calçadista brasileira regiões selecionadas...9 TABELA 2 Participação no emprego da indústria calçadista brasileira regiões selecionadas...10 TABELA 3 Distribuição do emprego na indústria calçadista de Franca, segundo os subsegmentos do setor...10 TABELA 4 Participação do município de Franca no emprego da indústria calçadista brasileira...11 TABELA 5 Participação no número de estabelecimentos da cadeia coureiro-calçadista brasileira regiões selecionadas...12 TABELA 6 Participação no número de estabelecimentos da indústria calçadista brasileira regiões selecionadas...12 TABELA 7 Tamanho médio dos estabelecimentos da cadeia coureiro-calçadista do estado de São Paulo regiões selecionadas...13 TABELA 8 Índice de especialização da cadeia coureiro-calçadista de Franca e das indústrias correlatas e de apoio...16 TABELA 9 Exportações da indústria calçadista brasileira por estado de origem TABELA 10 Exportações da indústria calçadista de Franca...21 TABELA 11- Distribuição das empresas visitadas segundo o seu porte...26 TABELA 12 Principais segmentos de mercado das empresas visitadas...27 TABELA 13 Destino da produção das empresas visitadas...27 TABELA 14 Número de empresas que possui departamento interno de desenvolvimento de produto...28 TABELA 15 Destino da produção das empresas visitadas...29 TABELA 16 Papel dos canais de comercialização para as atividades de desenvolvimento de produto...29 TABELA 17 Fontes de informação para as atividades de desenvolvimento de produto...30 TABELA 18 Freqüência e formas de interações com outros produtores do setor...31 TABELA 19 Interações com fornecedores empresas que positivamente...32 Índice de quadros Quadro 1 Número de funcionários na indústria calçadista de Franca...20 Quadro 2 Produção anual de calçados em Franca (em milhões de pares)...20 Quadro 3 Preço médio do calçado exportado de Franca...22 Quadro 4 Destino das Exportações de Calçados de Franca jan-jul/ Quadro 5 Roteiro de entrevistas...44

4 1 Sistemas Produtivos Locais no Estado de São Paulo: o caso da indústria de calçados de Franca Apresentação

5 2 1. Enfoques teóricos Pelos seus desdobramentos recentes em termos teóricos e empíricos, este é um campo de pesquisa que vem se renovando, tornando-se mesmo fascinante pelos desafios que impõe e pela combinação de enfoques que implica, enfatizando a importância de categorias analíticas nem sempre presentes nas abordagens filiadas puramente ao núcleo duro da economia. Assim, são importantes ingredientes no enfoque teórico deste estudo, entre outras, as seguintes categorias analíticas: (1) História. A mera existência de uma aglomeração industrial num determinado local pode ser resultado de um "acidente histórico". Da mesma forma, a evolução da aglomeração é freqüentemente determinada por processos evolucionários path dependent, assim como por engajamento (lock in) em trajetórias de sucesso; (2) Pequenos eventos tais como inovações comerciais ou tecnológicas, ou novos desenvolvimentos na organização industrial. Esses eventos podem criar uma quebra de tendência na evolução da aglomeração industrial; (3) Instituições. Associações de empresas locais, cooperativas, sindicatos e outras associações de trabalhadores, bem como outros tipos de instituições locais, usualmente têm papel fundamental no desenvolvimento de aglomerações bem sucedidas; (4) Contextos sociais e culturais. Estes contextos geralmente constituem a base para a existência de confiança e de liderança local, que são essenciais para a construção institucional e a cooperação entre os agentes privados e destes com o setor público; e por fim, mas não menos importante, (5) Políticas públicas. O apoio do setor público, particularmente mas não exclusivamente local, é também fundamental para o sucesso de uma aglomeração. Não há espaço neste relatório para uma resenha detalhada desses diversos enfoques. Por isso, apenas uma visão geral, com destaque para o autor principal em cada corrente, é apresentada, complementada de alguns comentários adicionais. Desde logo é bom observar que os enfoques não são alternativos, mas sim complementares. Em primeiro lugar, destaca-se a abordagem chamada de Nova Geografia Econômica, cujo principal autor é P. Krugman (1998). Tal abordagem foi elaborada a partir das contribuições pioneiras de A. Marshall, já que as aglomerações são resultado de causação cumulativa induzida pela presença de economias externas locais. As economias externas são incidentais, e a estrutura espacial da economia é determinada por processos de mão invisível operando forças centrípetas e centrífugas. Percebe-se, portanto, pouco espaço para políticas públicas.

6 3 A segunda abordagem a ser destacada é a de Economia dos negócios (business economics), que tem como autor principal M. Porter (1998). Nessa abordagem é enfatizada a importância de economias externas geograficamente restritas ( concentrações de habilidades e conhecimentos altamente especializados, instituições, rivais, atividades correlatas e consumidores sofisticados ) na competição internacional. As estratégias locacionais são parte das estratégias dos negócios e as forças de mercado determinam o desempenho dos clusters. O governo, por seu turno, deve prover educação, infra-estrutura física e regras de concorrência. Terceiro, destaca-se a abordagem de Economia Regional, em que um dos autores é A. Scott (1998). Nesse enfoque, a geografia econômica e o desempenho industrial estão interligados, de modo que verifica-se uma tendência endêmica no capitalismo em direção a densos clusters localizados. Esses clusters são constituídos como economias regionais intensivas em transação que, por sua vez, são enlaçadas por estruturas de interdependência que se espalham por todo o globo. A coordenação extra-mercado e as políticas públicas são essenciais na construção de vantagens competitivas localizadas. A quarta abordagem importante é a da Economia da Inovação, em que se destaca o trabalho de D. B. Audretsch (1998). Segundo o autor, a proximidade local facilita o fluxo de informação e os spill-overs de conhecimento. Atividades econômicas baseadas em novo conhecimento têm grande propensão a aglomerar-se dentro de uma região geográfica, o que tem desencadeado uma mudança fundamental na política pública voltada aos negócios, afastando-se de políticas que constrangem a liberdade de contratar das empresas e direcionando-se a um novo conjunto de políticas capacitantes, implementadas nos âmbitos regional e local. Por fim, destaca-se a abordagem de H. Schmitz (1997; 1999a), fortemente associada com Pequenas empresas e distritos industriais. Nesse enfoque, além das economias externas locais incidentais ou espontâneas, existe também uma força deliberada em ação, qual seja, aquela decorrente de cooperação conscientemente buscada entre agentes privados, e do apoio do setor público. O conceito de eficiência coletiva combina os efeitos espontâneos (ou nãoplanejados) e aqueles conscientemente buscados (ou planejados), e é definida como a vantagem competitiva derivada das economias externas locais e da ação conjunta. Os dois primeiros enfoques são similares no sentido em que ambos tratam clusters como resultado natural das forças de mercado. Não há muito o que fazer além de corrigir imperfeições de mercado e implementar medidas gerais (horizontais) de política. Os outros

7 4 três enfoques são similares no sentido oposto. Os três enfatizam fortemente o apoio do setor público por meio de medidas específicas de política e a cooperação entre empresas nos clusters. O essencial da distinção entre os dois grupos pode ser sumariado pela comparação de três pares de categorias analíticas: economias externas de natureza incidental versus deliberada; a caracterização de economias externas como capacitantes (enabling) versus incapacitantes (disabling), e processos de mão invisível versus apoio do setor público no desempenho e na dinâmica dos clusters. O enfoque da "eficiência coletiva", de H. Schmitz (1997; 1999a), baseia-se, embora não estritamente, nessa comparação. O enfoque da eficiência coletiva reconhece a importância de economias externas locais Marshallianas, mas argumenta que tais economias externas não são suficientes para explicar o crescimento e a competitividade das empresas nos clusters. Um segundo e talvez mais importante fator é a ação deliberada, tanto das empresas no sentido da cooperação (entre as próprias empresas e com agentes comerciais e de marketing, associações empresariais, sindicatos, centros de pesquisa tecnológica e de design, e outros) como do setor público na implementação de políticas. O conceito de eficiência coletiva combina os dois efeitos, i. e., das economias externas locais espontâneas ou não planejadas e das ações conjuntas deliberadas ou planejadas das empresas e do setor público, para explicar as vantagens competitivas de empresas aglomeradas (Schmitz, ibid.). A estrutura analítica desse enfoque pode ser sumariada como segue. Economias externas locais Marshallianas são importantes para explicar a aglomeração (clustering) de empresas industriais, mas oferecem uma explicação incompleta. A cooperação privada e o apoio público constituem um segundo fator explicativo dos clusters. Porquê as economias externas locais são uma explicação incompleta? Primeiro, porque usualmente referem-se apenas à produção. Entretanto, economias externas locais significativas também podem estar presentes na distribuição e em outros serviços especializados, comuns em clusters. Segundo, porque economias externas são comumente tratadas como imperfeições de mercado. O enfoque da eficiência coletiva ressalta a característica capacitante (enabling) ao invés de incapacitante (disabling) ou de market failure das economias externas, sobretudo as de natureza tecnológica (Schmitz, 1997). Além disso, e talvez mais importante, economias externas puras são incidentais enquanto que a cooperação e o apoio público são obviamente deliberados. Fabricantes especializados de produtos diferenciados, cooperando entre eles e com fornecedores, agentes comerciais, empresas de transporte e outros agentes, todos também especializados, beneficiam-se de retornos crescentes de escala similares àqueles

8 5 derivados de economias externas Marshallianas puras. A cooperação entre empresas geralmente se concentra na produção (cooperação inter-firmas, networks, cooperação entre grupos distintos de empresas - por exemplo entre uma grande empresa e pequenas empresas fornecedoras), mas é comum também a constituição de consórcios de P & D, de compras, de marketing, de exportação e outros. Finalmente, o enfoque da eficiência coletiva enfatiza o papel das organizações de ajuda mútua nas aglomerações. Mas o papel do setor público por meio de políticas específicas é também importante, e deve estar em sinergia com as ações privadas de ajuda mútua (Schmitz, 1997: 23). Este enfoque da eficiência coletiva é o que servirá de base para analisar o cluster da indústria de calçados de Franca. Uma questão inevitável é a de como definir cluster. Altenburg & Meyer-Stamer (1999) contribuem para responder essa questão ao afirmar que "em sentido amplo, o termo 'cluster' apenas retrata concentrações locais de certas atividades econômicas (...). Aglomerações puras de empresas não relacionadas não dão origem a eficiência coletiva". Por isso, é essencial focalizar não só os efeitos de economias externas, mas também as interações entre empresas. Entretanto, continuam aqueles autores, "dada a complexidade de padrões de interação em clusters, (...) é impossível formular uma definição precisa de cluster ou estabelecer uma separação clara entre aglomerações puras e clusters complexos, com fortes externalidades" (Altenburg & Meyer-Stamer, 1999: 1694). Apesar dessa dificuldade, os mesmos autores formulam o que chamam de definição operacional de cluster baseada em variáveis mensuráveis: "Um cluster é uma aglomeração de tamanho considerável de firmas numa área espacialmente delimitada com claro perfil de especialização e na qual o comércio e a especialização inter-firmas é substancial". Eles fazem também uma distinção clara entre clusters e distritos industriais. "Redes locais de negócios onde um denso tecido social baseado em normas e valores culturais compartilhados e uma elaborada rede de instituições facilitam a disseminação de conhecimento e inovação, constituem um tipo específico de cluster e podem ser denominados 'distritos industriais'" (Altenburg & Meyer-Stamer, 1999: 1694). Assim, cabe a pergunta: o que se deve esperar encontrar num cluster? Além da presença de economias externas locais relacionadas a tamanho de mercado, concentração de mão-de-obra especializada, spill-overs tecnológicos e outros fatores que favorecem a especialização local, algumas características costumam estar presentes em clusters. As mais importantes podem ser resumidas como a seguir. As empresas locais usualmente interagem por meio de linkages de produção, comércio e distribuição. Elas também cooperam em

9 6 marketing, promoção de exportações, suprimento de insumos essenciais, atividades de P & D e outras. Entretanto, a despeito de ações conjuntas e cooperação, as empresas locais procuram manter um saudável equilíbrio entre competição e cooperação. As empresas locais geralmente também se beneficiam do apoio de instituições locais. Lideranças locais usualmente coordenam ações privadas e públicas. E a existência de algumas formas de identidade política, social ou cultural constitui a base para a existência de confiança e compartilhamento de informações. Entretanto, essas categorias analíticas não devem ser entendidas como restritivas para a definição de cluster. De fato, como afirmam Altenburg & Meyer-Stamer (1999:1694), "a noção de clustering refere-se a uma variedade de aglomerações industriais".

10 7 2. A importância e algumas características do cluster calçadista de Franca: alguns dados quantitativos O principal objetivo desta seção é apresentar e analisar alguns dados quantitativos que caracterizam a aglomeração de empresas produtoras de calçados e de indústrias correlatas na região de Franca, interior do estado de São Paulo. Para isso, serão utilizadas algumas bases de dados disponíveis no Brasil e no estado de São Paulo, relevantes para fornecer um panorama da estrutura e da dinâmica da indústria calçadista de Franca. Uma dificuldade inicial que se coloca na análise é o fato de que diversas das bases de dados quantitativos não apresentam a desagregação setorial e geográfica necessária para a investigação de aglomerações de empresas. Para isso, será privilegiada a apresentação e a análise de dados que permitam tal desagregação e que, dessa forma, contribuam para a investigação dos fenômenos que estão associados ao funcionamento da indústria calçadista de Franca e permitam uma caracterização da estrutura industrial local. Para isso foram selecionadas bases de dados de quatro fontes distintas, que deverão ser utilizadas de forma complementar: PIA do IBGE, RAIS do Ministério do Trabalho, PAEP da Fundação SEADE e dados do Valor adicionado fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo. Todavia, exatamente por problemas de reduzida desagregação das informações, a investigação está centrada nas informações obtidas pela RAIS, relativas basicamente ao número de empregados e de estabelecimentos. Nesse sentido, os dados quantitativos apresentados neste relatório estão fortemente associados à utilização da base RAIS/ MTb. As outras três fontes de informação não serão, ao menos por ora, utilizadas na caracterização da estrutura industrial de Franca. Além disso, esses dados serão complementados por uma fonte local de informação, o Sindifranca Sindicato das Indústrias Calçadistas de Franca, que compila informações (locais) e sistematiza dados de outras fontes. Caracterização da indústria calçadista de Franca com base na RAIS/ MTb Esta seção apresenta algumas informações obtidas a partir da base de dados da RAIS, que permitem caracterizar os principais elementos que compõem a estrutura industrial da região de Franca, com ênfase na cadeia coureiro-calçadista e em setores a ela ligados. Antes disso, porém, vale lembrar alguns eventuais problemas associados à utilização da base de informações da RAIS/ MTb. Primeiro, os dados da RAIS cobrem apenas o

11 8 universo das relações contratuais formalizadas por intermédio de carteira assinada, que para a análise de um setor como o calçadista pode representar um elemento complicador, dado que as empresas têm se utilizado intensamente do trabalho informal com vistas à redução de seus custos. Segundo, a forma de coleta das informações se dá por auto-classificação, o que pode fazer com que trabalhadores de uma unidade produtiva sejam lançados em um estabelecimento localizado em outro município, distorcendo a informação. Porém, para a investigação de um cluster de empresas de calçados, esse ponto se torna menos importante em virtude do fato de que elas em geral não operam com multi-plantas. Apenas entre as maiores empresas do setor é que esse problema pode porventura se concretizar. Feitas essas duas advertências principais, a análise dos dados da RAIS/ MTb revela algumas características importantes da estrutura industrial da região de Franca. Ao permitir a desagregação das informações até o nível do município, possibilita a realização de uma investigação mais específica da estrutura industrial, especificamente no que se refere à distribuição espacial das atividades de cada um dos segmentos que compõem a cadeia produtiva, permitindo indicadores de especialização e concentração. Em primeiro lugar, é preciso quantificar a importância da indústria calçadista de Franca dentro do setor no Brasil. Como mostra a tabela 1, o Vale dos Sinos, no estado do Rio Grande do Sul era responsável em 1997 por mais de 40% da mão-de-obra empregada na cadeia coureiro-calçadista 1. A extensão e a importância do Vale dos Sinos fez com que Schmitz (1995) chamasse essa região de um supercluster, dada a presença integrada de produtores dos diversos elos da cadeia produtiva do setor e de indústrias de apoio. A região de Franca é a segunda mais importante empregadora do setor, responsável pelo emprego de pouco mais de 6% do contingente de trabalhadores na cadeia em O agregado geográfico que foi utilizado foram as micro regiões homogêneas definidas na base de dados da RAIS (que é a mesma do IBGE); a exceção é justamente a região do Vale dos Sinos, onde a cadeia coureirocalçadista envolve as micro regiões homogêneas de Porto Alegre, Gramado-Canela, Lajeado-Estrela e Montenegro. Nesse reagrupamento, estão incluídos os municípios de Novo Hamburgo, Sapiranga, Campo Bom, Parobé, entre outros em que se destaca a importância da atividade de fabricação de calçados. 2 A noção utilizada de cadeia coureiro-calçadista envolve basicamente três segmentos, conforme definido na CNAE Classificação Nacional da Atividade Econômica: Curtimento e outras preparações de couro, Fabricação de artigos para viagem e de artefatos diversos de couros e Fabricação de calçados ; quando for utilizado o termo indústria de calçados, estar-se-á referindo à fabricação de calçados, incluídos todos seus segmentos: calçados de couro, tênis de qualquer material, calçados de plástico e de outros materiais.

12 9 TABELA 1 Participação no emprego da cadeia coureiro-calçadista brasileira regiões selecionadas Regiões Estado Grupo Curtimento e outras preparações de couro Grupo Fabricação de artigos para viagem e de artefatos diversos de couros Grupo Fabricação de calçados Total Vale dos Sinos RS 31,04 17,19 48,21 42,66 Franca SP 4,60 1,12 7,02 6,07 Birigüi SP 1,90 0,45 5,13 4,21 São Paulo SP 0,24 16,36 1,51 2,97 Caxias do Sul RS 0,52 8,46 1,33 2,01 Jaú SP 1,15 1,32 2,21 1,98 Outras 60,54 55,10 34,59 40,10 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: RAIS/ MTb; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados. Isso revela uma característica importante da indústria calçadista brasileira que é a tendência à concentração regional das empresas do setor. Aliás, essa é uma tendência que também pode ser verificada na experiência internacional, como atestam os casos de Itália, Espanha, México e outros 3. No caso de Franca, percebe-se pela tabela a importância relativa da indústria local para o setor calçadista brasileiro, já que Franca conta com um total de empregados 4. Nota-se também que a região de Franca é a maior empregadora do setor no estado de São Paulo, segundo maior produtor de calçados e afins, atrás apenas do estado do Rio Grande do Sul. Analisando apenas a indústria calçadista, vemos que a participação de Franca no emprego total do setor cresce ligeiramente, alcançando um patamar um pouco superior a 7% (tabela 2). Isso representa um contingente total de trabalhadores ligados diretamente à indústria de calçados. Novamente, nota-se a elevada importância relativa da região do Vale dos Sinos. 3 Para uma análise dos casos da Itália e do México, ver Rabellotti (1999). 4 A micro região homogênea de Franca, tal como definido pelos institutos de coleta e produção dessas informações, envolve os municípios de Franca, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Cristais Paulistas e Jeriquara.

13 10 TABELA 2 Participação no emprego da indústria calçadista brasileira regiões selecionadas Regiões Estado Classe Fabricação de calçados de couro Classe Fabricação de tênis de qualquer material Classe Fabricação de calçados de plástico Classe Fabricação de calçados de outros materiais Total Vale dos Sinos RS 49,16 31,83 18,46 30,77 43,75 Franca SP 8,47 4,18 0,00 3,53 7,02 Birigüi SP 0,73 10,89 18,05 21,17 5,13 Jaú SP 2,66 0,05 0,00 1,70 2,21 São Paulo SP 1,20 1,48 2,08 3,00 1,51 Caxias do Sul RS 0,70 1,15 5,00 3,21 1,33 Outras 25,49 57,42 74,46 56,47 34,59 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados, grupo 193 Fabricação de calçados. A tabela 2 também fornece outra informação importante para a caracterização da estrutura produtiva local. Nota-se pela tabela que a maior participação da indústria calçadista de Franca é no segmento de fabricação de calçados de couro, que responde pelo emprego de quase 90% dos trabalhadores da indústria calçadista (ver tabela 3). Isso representa um contingente total de trabalhadores da ordem de TABELA 3 Distribuição do emprego na indústria calçadista de Franca, segundo os subsegmentos do setor Classe Fabricação de calçados de couro 89,91 Classe Fabricação de tênis de qualquer material 3,47 Classe Fabricação de calçados de plástico - Classe Fabricação de calçados de outros materiais 6,63 Total 100,00 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados, grupo 193 Fabricação de calçados. % A elevada participação do emprego no segmento de calçados de couro revela a forte especialização dos produtores locais. Mais do que isso, é possível afirmar que a indústria

14 11 calçadista de Franca é especializada na produção de calçados masculinos de couro, já que a maioria das empresas locais atua nesse segmento 5. Outra característica da estrutura industrial local, desta feita no que se refere à sua distribuição espacial, é a forte concentração do emprego (e da produção, por conseguinte) na cidade de Franca. Como mostra a tabela 4, o município de Franca é responsável por quase todo o emprego da indústria calçadista da micro região homogênea de mesmo nome. TABELA 4 Participação do município de Franca no emprego da indústria calçadista brasileira Classe Fabricação de calçados de couro Classe Fabricação de tênis de qualquer material Classe Fabricação de calçados de plástico Classe Fabricação de calçados de outros materiais Total Na micro região de Franca 99,76 100,00 0,00 77,29 98,28 No estado de São Paulo 54,91 13,43 0,00 7,28 35,28 No Brasil 8,45 4,18 0,00 2,73 6,90 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados, grupo 193 Fabricação de calçados Essa informação corrobora a importância da cidade de Franca para o setor calçadista paulista e brasileiro, especialmente no segmento de calçados de couro. Outros municípios circunvizinhos de Franca também apresentam algumas atividades, de importância relativa mais reduzida, ligadas à cadeia coureiro-calçadista. Na produção e acabamento de couro, destacam-se os municípios de Patrocínio Paulista e Restinga, enquanto em atividades de prestação de serviços ao setor calçadista, Pedregulho e Cristais Paulista. Porém, em todos os casos, a participação dessas cidades no emprego do setor calçadista local é quase desprezível 6. Além das informações de emprego, a base de dados da RAIS/ MTb permite ainda a investigação de alguns dados acerca do número de estabelecimentos 7. Além do mais, a base 5 É preciso ressaltar que os dados estatísticos da RAIS/ MTb (assim como de outras bases de informações) não permitem a desagregação das informações a esse nível. Dessa forma, a percepção da especialização dos produtores em calçados masculinos de couro decorre da observação empírica dos diversos autores que já investigaram o setor, como Reis (1992), Costa (1993), Reis (1994), inclusive em outros trabalhos dos autores, como Garcia (1996) e Suzigan e outros (2000). 6 Todavia, é possível que nesses municípios menores haja um maior número de trabalhadores informais ligados à cadeia coureio-calçadista. Isso elevaria a quantidade de empregados nessas pequenas cidades de um modo imperceptível a uma base de dados como a RAIS. 7 Vale ressaltar a diferença entre os conceitos de estabelecimento e empresa. De acordo com as bases de informações utilizadas, estabelecimento se refere à unidade produtiva local, de modo que uma empresa multiplanta possui diversos estabelecimentos. Porém, como já foi apontado, esse caso não é muito comum na indústria calçadista.

15 12 da RAIS permite, assim como para o número de empregados, a desagregação dos estabelecimentos para o nível da micro região e até do município. Isso permite verificar, como mostra a tabela 5, a distribuição espacial dos estabelecimentos calçadistas brasileiros nas principais regiões produtoras de calçados. TABELA 5 Participação no número de estabelecimentos da cadeia coureiro-calçadista brasileira regiões selecionadas Regiões Grupo Curtimento e outras preparações de couro Grupo Grupo Fabricação de artigos Fabricação de para viagem e de calçados artefatos diversos de couros Total Vale dos Sinos 20,73 12,62 23,98 20,88 Franca 3,89 1,58 15,10 10,77 São Paulo 1,13 16,60 4,27 7,04 Jaú 4,90 3,21 3,36 3,46 Birigüi 0,88 0,45 3,90 2,78 Caxias do Sul 1,01 3,17 2,27 2,38 Outras 67,46 62,37 47,12 52,69 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados. Como se vê pela tabela 5, a região de Franca, representada pela micro região homogênea de Franca, sedia pouco mais de 10% do total de estabelecimentos ligados aos três segmentos da cadeia coureiro-calçadista no Brasil, o que corresponde a um total de 964 estabelecimentos. Assim como nos dados de emprego, a principal região em termos do número de estabelecimentos é o Vale dos Sinos, no estado do Rio Grande do Sul. Tomando somente a indústria calçadista, representada pela atividade de fabricação de calçados, a participação de Franca cresce ainda mais, alcançando um patamar ligeiramente superior a 15% (tabela 6). TABELA 6 Participação no número de estabelecimentos da indústria calçadista brasileira regiões selecionadas Microregiões Homogêneas Classe Fabricação de calçados de couro Classe Fabricação de tênis de qualquer material Classe Fabricação de calçados de plástico Classe Fabricação de calçados de outros materiais Total Vale dos Sinos 28,99 12,20 2,04 11,33 23,98

16 13 Franca 20,42 1,63 0,00 0,90 15,10 São Paulo 3,61 2,71 7,48 6,92 4,27 Birigui 1,16 6,23 44,22 8,45 3,90 Jaú 3,96 0,27 0,00 2,52 3,36 Caxias do Sul 2,04 2,71 4,08 2,79 2,27 Outras 39,82 74,25 42,18 67,09 47,12 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados, grupo 193 Fabricação de calçados. Além disso, analisando somente o sub-segmento de fabricação de calçados de couro, em que a participação dos produtores locais é mais importante, a porcentagem no total dos estabelecimentos cresce ainda mais, atingindo pouco mais de 20%. Percebe-se, portanto, que a participação de Franca no total de estabelecimentos é superior à participação no total do emprego, o que significa que o tamanho médio dos estabelecimentos de Franca é menor se comparado ao brasileiro, como mostra a tabela 7. TABELA 7 Tamanho médio dos estabelecimentos da cadeia coureiro-calçadista do estado de São Paulo regiões selecionadas Regiões Classe Fabricação de calçados de couro Classe Fabricação de tênis de qualquer material Classe Classe Fabricação de Fabricação de calçados de plástico calçados de outros materiais Grupo Fabricação de calçados Total Franca 13,1 74,2-85,0 14,3 15,1 Jaú 21,2 5,0-14,6 20,2 15,2 Birigüi 19,9 50,4 32,7 54,2 40,4 40,4 Estado de São Paulo 13,8 61,4 29,9 31,4 18,4 17,1 Vale dos Sinos 66,1 58,7 16,0 20,8 61,8 54,5 Caxias do Sul 10,8 12,2 98,2 24,9 18,0 22,5 Brasil 31,5 28,8 80,1 21,6 40,2 26,7 Fonte: RAIS/ MTb.; Obs.: CNAE 3 dígitos; divisão 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagens e calçados, grupo 193 Fabricação de calçados. Como se vê pela tabela 7, o tamanho médio dos estabelecimentos produtores de calçados de couro de Franca é de 13,1 empregados, inferior portanto ao de outras regiões calçadistas do estado de São Paulo, como Jaú (21,2) e Birigüi (19,9). Na comparação com o

17 14 Vale dos Sinos, a diferença se torna ainda maior, já que naquela região o tamanho médio dos estabelecimentos é de 66,1 empregados. Existem duas possíveis explicações para esse fenômeno. Em primeiro lugar, isso pode demonstrar a presença importante de empresa de pequeno e médio porte na região de Franca, atuando na fabricação de calçados ou na prestação de serviços a empresas do setor. Em segundo lugar, pode ser que o tamanho médio relativamente mais reduzido dos produtores calçadistas de Franca seja um resultado do maior grau de formalização das empresas e do emprego na região, comparativamente a outras regiões. Essa hipótese é plausível porque uma das características da aglomeração local é a extensiva divisão do trabalho entre os diversos produtores, que muitas vezes é acompanhada pela exigência de formalização das empresas menores. Coloca-se dessa forma uma insuficiência relativa à metodologia utilizada na coleta dos dados da RAIS, restritos ao emprego formal. De todo modo, a análise precedente permite quantificar a importância da indústria calçadista local no contexto nacional. Além disso, as informações mostram ainda algumas características importantes da estrutura industrial local, como a forte especialização dos produtores no segmento de fabricação de calçados de couro e a ampla presença de empresas de pequeno e médio porte que atuam no setor. Índice de especialização Ainda com base nas informações obtidas na RAIS/ MTb, foram calculados índices de especialização para os diferentes segmentos industriais da região de Franca, tomando como base a micro região homogênea de Franca, comparando-a ao estado de São Paulo (ver Suzigan e outros, 2000). índice de especialização = N o empregados no setor i na micro região A = N o empregados em todos os setores na micro região A = N o empregados no setor i no estado de São Paulo = N o empregados em todos os setores no estado de São Paulo

18 15 Trata-se de um índice bastante simples e que tem um propósito também muito simples. Representar a especialização relativa de uma região qualquer em determinada indústria, comparativamente à participação da mesma indústria no estado de São Paulo como um todo. Assim, quanto maior o índice, maior a especialização local. Ao aplicar essa metodologia para o caso de Franca, percebe-se, como mostra a tabela 8, que diversos dos segmentos industriais ligados à indústria calçadista apresentam índices de especialização bastante elevados. Isso mostra a importância não só da atividade produtora de calçados para a região, mas também a participação de setores correlatos e de apoio, dentro da estrutura industrial local.

19 16 TABELA 8 Índice de especialização da cadeia coureiro-calçadista de Franca e das indústrias correlatas e de apoio Setor CNAE Emprego Estab. % rel. Emp % rel. Estab Tamanho médio Índice esp.- emprego Índice esp. - estabelec. Classe Fabricação de calcados de couro ,9% 61,4% 13,1 53,99 30,62 Classe Curtimento e outras preparações de couro ,2% 2,2% 44,7 21,18 8,67 Classe Fabricação de tênis de qualquer material ,3% 0,4% 74,2 13,18 5,88 Classe Fabricação de calcados de outros materiais ,4% 0,7% 85,0 9,24 1,84 Classe Fabricação de outros artefatos de couro ,0% 1,9% 6,7 4,69 2,98 Classe Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem ,5% 0,5% 15,0 2,62 1,24 Indústrias correlatas e de apoio Classe Fabricação de maquinas e equipamentos para as industrias do vestuário e calçados ,2% 1,9% 8,6 30,93 18,79 Classe Fabricação de adesivos e selantes ,7% 0,2% 42,7 5,94 2,20 Classe Fabricação de artefatos diversos de borracha ,6% 2,1% 49,0 5,41 2,35 Classe Fabricação de acessórios do vestuário ,4% 0,1% 137,5 5,16 0,22 Classe Fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação de papelão ,5% 0,6% 11,7 0,73 1,54 Classe Fabricação de artefatos diversos de plástico ,4% 0,6% 29,7 0,43 0,19 Total ,0% 100,0% 13,4 1,00 1,00 Fonte: RAIS/ MTb. Percebe-se a elevada especialização da estrutura industrial da região de Franca na indústria calçadista, notadamente na atividade de fabricação de calçados de couro, que apresenta um índice de especialização de 53,99. Dentro da estrutura produtiva local, o segmento produtor de calçados de couro é responsável por quase 60% do emprego industrial formal da região de Franca. Além disso, outros setores, como o de curtimento e o de fabricação de tênis, a despeito da menor importância relativa no emprego industrial local, também apresentam índices de especialização bastante elevados, que alcançam respectivamente 21,18 e 13,18. Os outros segmentos da cadeia coureiro-calçadista, como fabricação de calçados de outros materiais, fabricação de artefatos de couro e fabricação de artigos para viagem, também apresentam índices elevados.

20 17 Esses números revelam a elevada especialização dos produtores locais em, primeiro, fabricação de calçados de couro e, segundo, em atividades inseridas dentro da cadeia coureiro-calçadista, especialmente no que se refere ao fornecimento da principal matériaprima do setor, o couro. Além disso, outros sub-segmentos da cadeia produtiva também apresentam elevada especialização na indústria calçadista local, o que resulta em uma estrutura produtiva bastante completa no que se refere à produção de calçados. Outra característica do setor calçadista local é a presença importante de indústrias correlatas e de apoio, notadamente de setores fornecedores de máquinas, insumos e componentes para calçados. Ainda pela tabela 8, vê-se o elevado índice de especialização da atividade de fabricação de máquinas e equipamentos para calçados, que atinge o valor de 30,93. Outras atividades correlatas, como fabricação de adesivos e selantes, de artefatos de borracha e de acessórios também apresentam índices elevados, denotando a importância dessas atividades na estrutura produtiva local. Verifica-se portanto uma característica importante da aglomeração de empresas produtoras de calçados, que foi apontada por autores como Porter (1990). Segundo esse autor, a concentração geográfica e setorial de produtores é capaz de atrair indústrias correlatas e de apoio, que são beneficiadas pela proximidade com seus usuários. Isso permite ainda que as empresas tenham acesso mais facilitado e a custos mais reduzidos a insumos e serviços do que se estivessem fora do cluster. No caso de Franca, as indústrias correlatas e de apoio podem ser verificadas claramente por meio dos elevados índices de especialização que são verificados em setores fornecedores de componentes e também de máquinas para calçados. Nesse sentido, a partir da análise dos índices de especialização, nota-se que, além da participação importante na indústria calçadista brasileira, a região de Franca é bastante especializada na produção de calçados, sobretudo de calçados de couro. Essa característica permite que a região seja considerada uma aglomeração de empresas do setor calçadista, já que apresenta em sua estrutura industrial, além de produtores de calçados, fornecedores de matéria-prima, máquinas, equipamentos, insumos e componentes para calçados. Isso significa que a região possui produtores em todos os segmentos ligados à cadeia coureiro-calçadista, inclusive com a presença importante de indústrias correlatas e de apoio. Participação na pauta de exportações Outra base de dados importante são as informações de comércio exterior da SECEX Secretaria de Comércio Exterior, ligada ao MDIC Ministério do Desenvolvimento,

21 18 Indústria e Comércio. Nessa base podem ser encontradas informações sobre os movimentos de comércio exterior desagregadas em termos de produtos (Classificação NCM Nomenclatura Comum de Mercadorias, até 8 dígitos), origem das importações, destino das exportações, estado de embarque ou desembarque das mercadorias. No caso deste trabalho, serão utilizadas as informações de exportações, dado que uma das características da indústria calçadista brasileira é justamente a presença marcante no mercado internacional, especialmente nos EUA. Nesse sentido, serão utilizadas informações das exportações desagregadas por tipo de produto, destino e estado de embarque. Na verdade, a base da SECEX não permite a desagregação das informações para um nível intraestadual, o que permitiria verificar as exportações de calçados oriundas da região de Franca. Porém, uma das características da indústria calçadista de Franca, conforme mostram os dados do sindicato das empresas local, corroborado pelas observações empíricas e por outro trabalho de um dos autores (Garcia, 1996), é a participação importante dos produtores no mercado externo, notadamente nos Estados Unidos. Dessa forma, pode-se considerar que boa parte das exportações da indústria calçadista, cujo embarque se deu no estado de São Paulo, informação que a base de comércio exterior fornece, é proveniente da região de Franca. Assim, como mostra a tabela 9, o estado de São Paulo foi responsável em 1999 por cerca de 8,5% das exportações brasileiras de calçados, o que representou uma receita de divisas de US$ 113 milhões. Em primeiro lugar, com valores muito superiores, aparece o estado do Rio Grande do Sul. TABELA 9 Exportações da indústria calçadista brasileira por estado de origem 1999 Estados Valor (em US$ milhões) Rio Grande do Sul ,88 São Paulo 113 8,44 Ceará 72 5,34 Paraíba 16 1,22 Santa Catarina 16 1,16 Outros 13 0,97 Total Fonte: SECEX. %

22 19 Em termos dos produtos vendidos, destacam-se as exportações de calçados de couro natural, que respondem por cerca de 2/3 das vendas externas do estado de São Paulo. Em seguida, verifica-se partes superiores e componentes, que representam insumos e componentes para calçados, que respondem por algo em torno de 15 a 20% das vendas externas do estado 8. Quanto aos mercados de destino, encontra-se em primeiro lugar os EUA, responsáveis por pouco menos de 50% das exportações, seguido da Argentina (12%), da Bolívia (7%) e do Japão (6%). Um ponto interessante a ser notado é o crescimento da participação de países sul-americanos na pauta de exportações brasileiras de calçados e também quando se refere a produtos provenientes de Franca. Além do mais, comparando os destinos das exportações de calçados do Brasil e de Franca, nota-se que no caso de Franca a participação dos EUA como país-destino dos produtos é relativamente menor do que na pauta brasileira. Enquanto os EUA respondem por cerca de 2/3 das vendas externas totais de calçados brasileiros no exterior, no caso das exportações de Franca esse índice sequer chega a 50% 9. Dados de instituições locais Outra fonte importante de informações são os dados coletados e tabulados pelo sindicato das empresas local, o Sindifranca. Trata-se sem dúvida de uma fonte de informações que deve ser considerada neste trabalho, mas algumas precauções importantes devem ser tomadas, em decorrência de características metodológicas na coleta e na produção dessas informações. Como a coleta se dá por meio de consultas junto às empresas locais, essas informações em geral deixam de ser representativas do conjunto dos produtores, havendo clara tendência a que se concentrem nas empresas de maior porte. Além disso, não há segurança de que a amostra de empresas em que é realizada a coleta seja estável, o que certamente prejudica a qualidade das informações que são geradas ao longo do tempo. Estes dois problemas metodológicos têm o efeito de prejudicar sensivelmente a representatividade e a comparabilidade da série de dados. Feitas essas ressalvas, os dados do Sindifranca indicam que a indústria calçadista local contava em julho de 2000 com 360 empresas que empregavam um contingente total de 8 Dados da Secex de Vale lembrar que dados se referem às exportações oriundas do estado de São Paulo e não são específicas à região de Franca.

23 trabalhadores 10. O quadro 1 mostra a evolução da mão-de-obra empregada no setor em 31 de dezembro desde Quadro 1 Número de funcionários na indústria calçadista de Franca Fonte: Sindifranca. Obs.: para 2000, dados de julho. Como se vê pelo quadro, existe uma forte tendência de declínio do número de trabalhadores empregados na indústria calçadista local, a despeito da ligeira recuperação percebida a partir de Isso se deve a basicamente dois fatores. Primeiro, como mostra o quadro 2, a queda da produção de calçados, especialmente nos anos de 1995 e 1996, teve certamente efeitos danosos sobre o nível de emprego. Quadro 2 Produção anual de calçados em Franca (em milhões de pares) 10 Vale notar que o número trabalhadores apresentado pelo Sindifranca é superior aos dados oficiais da RAIS. Em dezembro de 1997, a RAIS indicava a existência de trabalhadores na indústria calçadista da micro região de Franca, enquanto o Sindifranca computava um contingente total de Duas razões concorrem para explicar esse fato: (i) os dados do sindicato incorporam a mão-de-obra informal; e (ii) eventuais problemas metodológicos na coleta dos dados do sindicato.

24 21 Fonte: Sindifranca. Em grande parte, a redução da produção de calçados esteve vinculada com a elevação das importações do produto nesse período. De acordo com dados da SECEX (extraídos da Abicalçados - Associação Brasileira da Indústria de Calçados), as importações sobem de US$ 19 milhões em 1992 para US$ 211 milhões em 1995, permanecendo nesse patamar até Em segundo lugar, outro fator que certamente contribuiu para a redução do contingente de trabalhadores empregados no setor foram os processos de reestruturação pelo qual passaram as empresas na década de 90. Uma das faces desse processo foi justamente a intensificação da utilização de formas de redução dos custos por meio da subcontratação de partes do processo produtivo 11. Aliás, um dos fatores mais importantes que determinaram essa queda brutal da produção foi a política cambial, que manteve ao longo de boa parte da segunda metade da década de 90 a taxa de câmbio valorizada. Isso representou dificuldades importantes para a realização da produção no mercado externo. Como mostra a tabela 10, as exportações se reduziram significativamente a partir de TABELA 10 Exportações da indústria calçadista de Franca CALÇADOS Partes e TOTAL Comp. Ano Volume (em mil pares) Valor (em US$ mil) Preço Médio (em US$ mil) (em US$ mil) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Fonte: Sindifranca. 11 Esse fenômeno poderia até levar à superestimação dos ganhos de produtividade no setor, dadas as claras estratégias de terceirização do processo produtivo levada a cabo pelas empresas, com vistas à redução dos custos do trabalho.

25 22 Como se vê pela tabela, em 1993 as exportações de calçados de Franca atingiram o pico de mais de US$ 220 milhões. Depois disso, por causa especialmente da sobrevalorização da taxa cambial, as vendas externas declinaram continuamente até Outra informação importante fornecida pela tabela 10 são os dados de preço médio do calçado exportado. Como se pode perceber, o preço médio oscilou ao longo da década de 90 entre US$ 15 e US$ 20 o par, superior portanto à media das exportações brasileiras, que em 1998 foi ligeiramente superior a US$ 10 o par 12. Por outro lado, se o preço médio apresentava uma trajetória ascendente na primeira metade da década de 90, essa tendência foi revertida a partir de 1995 (quadro 3). Quadro 3 Preço médio do calçado exportado de Franca Fonte: Sindifranca. Na investigação do preço médio dos calçados voltados às exportações, é preciso reconhecer a influência das oscilações da taxa de câmbio, o que prejudica a sua interpretação. Nesse sentido, a desvalorização cambial na segunda metade dos anos 90 no Brasil deveria ter elevado os preços médios (em dólar) das exportações, fato que não ocorreu, como mostra o quadro 3. Porém, outro fenômeno fundamental deve ser adicionado à análise: nos últimos anos, pode-se perceber um forte acirramento da concorrência no mercado internacional de calçados, especialmente com a expansão das exportações de países asiáticos, com destaque para a China, para os mercados estadunidense e europeu. Esse fenômeno tem efeitos importantes sobre a inserção da indústria calçadista brasileira no mercado internacional, já 12 A diferença do preço médio do calçado exportado pelos produtores de Franca é decorrente do tipo de produto que é fabricado e exportado, que são os calçados masculinos de couro. Em geral, o preço de calçados masculinos é superior ao de femininos, que é mais fabricado pelas empresas do Vale dos Sinos, que também concentram a maior parte das exportações.

26 23 que o avanço dos países asiáticos teve o efeito de estreitar a faixa de mercado em que os produtores brasileiros atuam 13. Aliás, esse fato é particularmente importante se considerarmos que as exportações brasileiras de calçados são fortemente concentradas para os Estados Unidos, que representam mais de 85% das vendas externas (quadro 4) 14. Quadro 4 Destino das Exportações de Calçados de Franca jan-jul/ 2000 Fonte: Sindifranca. Um dado importante é o crescimento da participação de países da América do Sul, com destaque especial para a Argentina, seguida de Bolívia, Chile, Paraguai e outros como Venezuela e Uruguai. Apesar de ainda serem responsáveis por uma parcela muito pequena das exportações, suas respectivas participações vêm crescendo rapidamente nos últimos anos. 13 Para uma discussão mais detalhada, ver Garcia (2000). 14 Vale notar a diferença significativa dos dados do Sindifranca (86% das exportações destinadas aos EUA) e os da SECEX (48%). É verdade que não se trata do mesmo período - SECEX: 1999 e Sindicato: jan-jul 2000 e os dados da SECEX não se desagregam até a região de Franca. Mesmo assim, a diferença parece demasiada.

27 24 3. Avaliação e diagnóstico da aglomeração de empresas: resultados da pesquisa de campo Esta seção tem o objetivo principal de apresentar algumas informações qualitativas acerca do funcionamento da aglomeração de empresas calçadistas da região de Franca. Pretende-se, por meio dessas informações, investigar a forma de organização dos produtores locais e suas interações, de modo a verificar até que ponto a aglomeração de empresas pode representar, neste caso, um elemento de criação de vantagens competitivas pelos e para os produtores locais. Além disso, serão investigadas as relações que as firmas locais possuem com agentes externos ao cluster, com destaque especial às suas relações com o mercado consumidor, doméstico e internacional. No caso da parcela da produção voltada às exportações, percebe-se a participação de um agente intermediário de extrema importância: o capital comercial estrangeiro, que se manifesta pela presença no cluster de escritórios internacionais de exportação de calçados, especialmente para o mercado estadunidense. Vale lembrar que as informações apresentadas nesta seção foram colhidas por meio de visitas a diversas empresas da região, que abarcou não somente produtores de calçados, mas também de indústrias correlatas e de serviços de apoio, como curtumes, fornecedores de insumos e fabricantes de máquinas para calçados. O procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa de campo estão apresentados no Apêndice. História da indústria calçadista de Franca 15 A formação da indústria calçadista de Franca remete-se a meados do século XIX, quando dois fatores principais concorreram para explicar o êxito da atividade local de artesanato de artigos de couro. Primeiro, a posição geográfica do núcleo urbano incipiente de Franca possibilitou a formação de um destacado entreposto comercial, distribuidor de gado, sal e outras mercadorias para os viajantes que se dirigiam de São Paulo para o Brasil Central, por meio da Estrada dos Goyases. Segundo, a partir da existência de uma expressiva atividade de criação de gado de corte na região, foi estimulado o surgimento de atividades voltadas para o aproveitamento dos produtos derivados do couro, formando no núcleo urbano local uma atividade artesanal de 15 Baseado principalmente em informações do Sindifranca (ver Vilhena (1968) e Tosi (1999).

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