ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai

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1 ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização em comunidades cooperativas era uma forma de vida. Certas atividades, de acordo com os guaranis, são quase impensáveis se não forem sob a forma de colaboração em comum. Essa concepção da vida foi reforçada pelos jesuítas, que organizaram os guaranis em reduções que chegaram a constituir poderosos centros populacionais e de produção, sistema que floresceu durante os séculos XVII e XVIII, até que foram expulsos em A existência de campos comunais de uso social e comunitário utilizados para o pastoreio e a criação de animais entre vizinhos de escassos recursos é anterior à colonização espanhola. O Paraguai, por carecer de riquezas minerais de grande valor, teve um fluxo modesto de colonizadores espanhóis. Por conta de seu isolamento geográfico, devido ao confinamento político de longas décadas imediatamente posteriores a sua independência e à devastadora guerra contra a Tríplice Aliança ( ), se manteve na periferia das importantes correntes migratórias de origem europeia que desembarcaram na América no século XIX. Quando ganha força a imigração, no último terço dos 1800, aparecem as sociedades de socorros mútuos. Como marco importante do associativismo, especialmente rural, deve ser mencionada a experiência das Ligas Agrárias Cristãs, iniciada nos anos 1960, sob o influxo do pensamento da Teologia da Libertação, com uma proposta de vida e trabalho em comum, em busca de novas formas de educação, novas

2 formas de organização da comunidade; compartilhando terra, trabalho e produção, formando armazéns de consumo. Toleradas no início, em razão do amparo que lhe dava o fato de pertencer à Igreja Católica, depois foram perseguidas pelo regime governante, até desaparecerem formalmente em meados dos anos 70. Estão na origem de algumas organizações camponesas atuais. Um impulso ao futuro cooperativismo paraguaio se anuncia com a chegada de grupos de imigrantes menonitas, provenientes principalmente do Canadá e da União Soviética, na década de Em 1936 desembarca outro grupo relevante para o surgimento do cooperativismo: os primeiros imigrantes japoneses, com o objetivo de se dedicar à produção agrícola. A Cooperativa Fernheim afirma ser a primeira no Paraguai. Independentemente disso, parece haver consenso para o fato de que as primeiras cooperativas se constituíram no decênio de 1940, por grupos de imigrantes que possuíam experiência nesse tipo de organizações. Diante da perspectiva de crescimento do setor, foi promulgado o decreto-lei n 13635, de 18 de julho de 1942, que introduziu pela primeira vez uma norma específica em matéria cooperativa no Paraguai. O instrumento tinha a característica de normatizar um tipo exclusivo de cooperativa: de produção agropecuária e indústrias rurais, que foram as primeiras a ser formadas no país. Em 1972, é promulgada a Lei de Cooperativas (nº 394/72), mais ampla que a norma anterior quanto à possibilidade de criar outros tipos de cooperativa, não somente as de produção agropecuária (no momento de sua promulgação, havia no Paraguai cerca de 190 cooperativas, em sua maioria, do setor agropecuário). A partir de sua promulgação, são formadas várias cooperativas, patrocinadas com a ajuda norte-americana (que teve papel importante para a formulação, o tratamento e a aprovação da lei), bem como de religiosos ou outros estrangeiros.

3 Em 1985, as cooperativas foram reconhecidas com autonomia relativa, como pessoas jurídicas, quanto às outras formas de associações ( art. 91, lei nº 1183/1985). A partir da queda do governo Stroessner (1989), o cooperativismo ganha dinamismo, torna-se um ator relevante no cenário nacional e registra um crescimento muito significativo em termos qualitativos (diversidade de serviços) e quantitativos (número de associados e volume de operações). No ano de 1994, é promulgada a nova Lei de Cooperativas (438/94), que cria o Instituto Nacional de Cooperativismo (Inc oop), ainda na dependência do Ministério de Agricultura e Pecuária como autoridade de aplicação da lei. Em meados dos anos 90, o Paraguai passou por uma forte crise bancária que determinou a quebra de várias instituições financeiras. Apesar de o Estado, através do Banco Central do Paraguai, haver auxiliado essas entidades para tentar salvá-las, ocorreu uma crise de confiança com relação a bancos e financeiras, e a população depositou sua preferência nas cooperativas, que cresceram consideravelmente em número de entidades e quantidade de sócios. Às crises bancárias se somaram os efeitos da crise mundial e a aceleração dos processos de integração e abertura concomitantes ao funcionamento do Mercosul. A crise bancária, o crescimento do setor cooperativo, especialmente de poupança e crédito, certas fraquezas do marco jurídico vigente e de seu órgão de aplicação fizeram com que fosse necessária a regulação do funcionamento do Incoop (lei nº 2157/03), dando-lhe maior poder de prevenção e fiscalização e encaminhando o instituto rumo à sua necessária autonomia e autarquia. Atualmente, o número de associados a cooperativas representa quase 20% do total da população do Paraguai. Com relação à evolução do setor cooperativo paraguaio em geral, em 11 anos ele cresceu mais de 386%, referentes ao fato de que, no início da década de

4 90, existiam 250 cooperativas e hoje conta com 984 entidades solidárias e 17 entidades de integração reguladas pelo Incoop. Com relação à quantidade de sócios, o crescimento foi de 982%: no mesmo período, cresceu de para mais de sócios. O FIDA teve um papel importante no desenvolvimento das cooperativas como atores relevantes no financiamento da produção. As propostas identificadas pelo FIDA se concentraram em fortalecer e modernizar o sistema de financiamento rural para superar um sistema muito caro e ineficaz para os produtores. Assim, com seu impulso, em 1991 foi constituído o Fundo de Desenvolvimento Camponês, especializado em financiamento rural, que canalizaria os recursos de crédito por meio de instituições intermediárias de financiamento. Tendo identificado algumas das principais falências que afetam as agriculturas familiares (capacitação, formação, educação e acompanhamento); buscando alcançar as condições ideais para a melhoria de sua produtividade e competitividade, é necessário construir um novo extensionismo, centrado mais nos processos de desenvolvimento autônomo das comunidades. Deve implicar a descentralização na tomada de decisões, maior poder aos governos locais e um sistema de extensão diferente do tradicionalmente desenvolvido. Outros aspectos que devem ser fortalecidos na assistência técnica dizem respeito à pesquisa para o desenvolvimento de modelos adequados às condições da agricultura familiar, bem como ao desenvolvimento de habilidades associativas e de comercialização. Impulso do associativismo; fomento do agregamento de valor; acesso a financiamento; melhoria da infraestrutura social e regularização da posse da terra são alguns dos campos para agir. Tendo identificado as condições que devem ser estabelecidas para a diminuição ou superação das barreiras que afetam a agricultura familiar (que

5 podem ser resumidas na necessidade de que os agricultores familiares se tornem mais competitivos mediante capacitação e formação; que se organizem para receber mais eficientemente assistência técnica; que possam (e queiram) se organizar com propósitos empresariais refletidos na aquisição de insumos e na realização de investimentos de modo conjunto, como forma de reduzir seus custos de produção, e que finalmente continuem a se organizar para incorporar valor agregado aos seus produtos e comercializá-los com menos elos de intermediários), pode-se afirmar que muitas dessas condições (se não todas) acontecem ou têm potenci al para ser atingidas nas cooperativas. Por isso é uma forma de organização adequada para dar resposta à necessidade da agricultura familiar de melhorar sua integração às cadeias de valor e aos mercados. Documento original: Diagóstico y situación de las cooperativas de producción en Paraguay. Blas Cristaldo. Paraguay.

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