PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO

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1 Professor Me. Leonardo Pestillo de Oliveira PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MARINGÁ-PR 2011

2 Reitor: Wilson de Matos Silva Vice-Reitor: Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração: Wilson de Matos Silva Filho Presidente da Mantenedora: Cláudio Ferdinandi NEAD - Núcleo de Educação a Distância Diretoria do NEAD: Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordenação Pedagógica: Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenação de Polos: Diego Figueiredo Dias Coordenação Comercial: Helder Machado Coordenação de Tecnologia: Fabrício Ricardo Lazilha Coordenação de Curso: Rachel Maya Brotherhood Coordenação Administrativa de Curso: Márcia Maria Previato de Souza Assessora Pedagógica: Fabiane Carniel Coordenação de Produção de Materiais: Ionah Beatriz Beraldo Mateus Supervisora do Núcleo de Produção de Materiais: Nalva Aparecida da Rosa Moura Capa e Editoração: Daniel Fuverki Hey, Fernando Henrique Mendes, Luiz Fernando Rokubuiti e Renata Sguissardi Supervisão de Materiais: Nádila de Almeida Toledo Revisão Textual e Normas: Cristiane de Oliveira Alves, Janaína Bicudo Kikuchi e Jaquelina Kutsunugui Av. Guedner, Jd. Aclimação - (44) CEP Maringá - Paraná - NEAD - Núcleo de Educação a Distância - bl. 4 sl. 1 e 2 - (44) ead@cesumar.br - Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - CESUMAR CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a distância: C397 Psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento/ Leonardo Pestillo de Oliveira - Maringá - PR, p. Curso de Pós-Graduação Educação a Distância - EaD. 1. Psicologia da aprendizagem. 2. Desenvolvimento huma no. 3.Behaviorismo. 4. EaD. I.Título. CDD - 22 ed CIP - NBR AACR/2 As imagens utilizadas nessa apostila foram obtidas a partir dos sites PHOTOS.COM e SHUTTERSTOCK.COM.

3 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Professor Me. Leonardo Pestillo de Oliveira

4 4 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

5 APRESENTAÇÃO Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisa-extensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bem-estar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Professor Wilson de Matos Silva Reitor PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 5

6 Caro aluno, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Tenho a certeza de que no Núcleo de Educação a Distância do Cesumar, você terá à sua disposição todas as condições para se fazer um competente profissional e, assim, colaborar efetivamente para o desenvolvimento da realidade social em que está inserido. Todas as atividades de estudo presentes neste material foram desenvolvidas para atender o seu processo de formação e contemplam as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, determinadas pelo Ministério da Educação (MEC). Desta forma, buscando atender essas necessidades, dispomos de uma equipe de profissionais multidisciplinares para que, independente da distância geográfica que você esteja, possamos interagir e, assim, fazer-se presentes no seu processo de ensino-aprendizagem-conhecimento. Neste sentido, por meio de um modelo pedagógico interativo, possibilitamos que, efetivamente, você construa e amplie a sua rede de conhecimentos. Essa interatividade será vivenciada especialmente no ambiente virtual de aprendizagem AVA no qual disponibilizamos, além do material produzido em linguagem dialógica, aulas sobre os conteúdos abordados, atividades de estudo, enfim, um mundo de linguagens diferenciadas e ricas de possibilidades efetivas para a sua aprendizagem. Assim sendo, todas as atividades de ensino, disponibilizadas para o seu processo de formação, têm por intuito possibilitar o desenvolvimento de novas competências necessárias para que você se aproprie do conhecimento de forma colaborativa. Portanto, recomendo que durante a realização de seu curso, você procure interagir com os textos, fazer anotações, responder às atividades de autoestudo, participar ativamente dos fóruns, ver as indicações de leitura e realizar novas pesquisas sobre os assuntos tratados, pois tais atividades lhe possibilitarão organizar o seu processo educativo e, assim, superar os desafios na construção de conhecimentos. Para finalizar essa mensagem de boas-vindas, lhe estendo o convite para que caminhe conosco na Comunidade do Conhecimento e vivencie a oportunidade de constituir-se sujeito do seu processo de aprendizagem e membro de uma comunidade mais universal e igualitária. Um grande abraço e ótimos momentos de construção de aprendizagem! Professora Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenadora Pedagógica do NEAD- CESUMAR 6 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

7 APRESENTAÇÃO Livro: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Professor Me. Leonardo Pestillo de Oliveira Olá, prezado aluno! Seja bem-vindo à disciplina de Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento. Esta disciplina se torna importante para sua formação, pois aborda temas relevantes para a compreensão de como os processos de aprendizagem e desenvolvimento humano ocorrem, e principalmente como isso pode ser observado e aplicado no âmbito educacional. O conteúdo desta disciplina foi selecionado com o intuito de levar você a refletir sobre sua prática profissional e assim poder compreender melhor como agir para contribuir com o aprendizado do aluno. Nossa ação no mundo sempre traz mudanças, e mesmo sendo um profissional do Ensino a Distância a influência é direta quando a mediação ocorre. Eu sou o professor Leonardo Pestillo de Oliveira, e meu objetivo é levar até você um referencial teórico que explique como ocorre a aprendizagem e o desenvolvimento humano. Com isso, vamos analisar juntos alguns dos principais referenciais teóricos acerca do tema, para que assim sua atuação profissional seja de qualidade, mesmo porque os aspectos psicológicos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem são fundamentais para uma boa absorção do conteúdo estudado. Este livro é composto por 3 Unidades que correspondem aos temas da nossa disciplina. Portanto, será necessário que você se empenhe em ler o conteúdo e durante este processo seja capaz de identificar os pontos principais de cada uma destas Unidades. Além disso, todo tema aqui trabalhado merece ser pesquisado em outros meios possíveis, pois somente um livro não é suficiente para esgotar todo o conteúdo. Por fim, minha tentativa aqui é levá-lo a se questionar sobre como sua prática profissional pode também colaborar com a aprendizagem do aluno, e como essa aprendizagem ocorre em cada uma das fases do desenvolvimento humano. Então, para iniciar nosso trabalho gostaria que você pensasse sobre a seguinte pergunta: como os conceitos principais da Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento podem colaborar para a minha atuação profissional, para que eu possa oferecer um serviço de qualidade aos que dependem da minha mediação? PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 7

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9 SUMÁRIO UNIDADE I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM...14 A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO LINGUAGEM E PENSAMENTO UNIDADE II DESENVOLVIMENTO HUMANO: CONCEITOS BÁSICOS E PRINCIPAIS CONCEPÇÕES TEORIAS SOBRE DESENVOLVIMENTO HUMANO EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET TEORIA DA MEDIAÇÃO DE VYGOTSKY UNIDADE III BEHAVIORISMO E PSICANÁLISE INTRODUÇÃO AO BEHAVIORISMO...51 A TEORIA BEHAVIORISTA DE SKINNER TEORIA PSICANALÍTICA DE FREUD PRINCIPAIS CONCEITOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 67

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11 UNIDADE I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM Professor Me. Leonardo Pestillo de Oliveira Objetivos de Aprendizagem Analisar as principais concepções teóricas acerca da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano. Compreender os aspectos da constituição do sujeito e da subjetividade humana. Examinar a influência da linguagem e do pensamento do sujeito no processo de aprendizagem. Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: Aspectos Evolutivos do Desenvolvimento Humano Teorias da Aprendizagem Aspectos Evolutivos da constituição do sujeito Desenvolvimento da Linguagem e do pensamento do ser humano

12 12 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

13 INTRODUÇÃO Caro aluno, a Psicologia do Desenvolvimento é a área da Psicologia que se ocupa do estudo das mudanças que ocorrem com o ser humano ao longo de sua vida. Sabe-se que as mudanças na vida do ser humano ocorrem desde sua concepção até o final de sua vida, essas mudanças ocorrem em vários aspectos, tais como cognitivo, físico, afetivo. Além disso, esses aspectos são determinados geneticamente e também sofrem influência direta do contexto social em que o indivíduo está inserido. Nesta primeira unidade, você terá acesso a algumas das principais abordagens teóricas acerca do desenvolvimento humano. O estudo do desenvolvimento humano tem seu início com as publicações de Darwin acerca das suas discussões sobre a evolução da humanidade por meio da seleção natural, dando suporte para estudos posteriores. Mesmo que no início os estudos consideravam apenas o desenvolvimento infantil. Atualmente, temos muitas discussões sobre quais as mudanças que ocorrem na vida do ser humano ao longo de seu desenvolvimento até o fim de sua vida. O homem está sempre em desenvolvimento, e é importante para profissionais que lidam com os aspectos educacionais terem conhecimento sobre quais as mudanças que ocorrem no decorrer da vida do homem, bem como algumas características que permanecem estáveis. Ao longo do desenvolvimento, o sujeito lida com questões que remetem à aprendizagem, que depende tanto de aspectos do indivíduo, ou seja, os fatores biológicos determinados geneticamente, bem como dos fatores do contexto em que ele está inserido. Neste aspecto, também serão abordadas algumas teorias que procuram explicar o processo de aprendizagem dos indivíduos. Com o desenvolvimento do sujeito, este cria elementos que lhe permitem absorver conhecimento, e com isso a aprendizagem ocorre de maneira mais satisfatória. Ao absorver conhecimento sobre elementos científicos que lhes são ensinados, há o conhecimento de si próprio e este autoconhecimento é essencial para a constituição do sujeito. A subjetividade humana permite ao sujeito se reconhecer como alguém no mundo e refletir sobre seu papel como um sujeito ativo no contexto em que vive. A influência do contexto encontra suporte na teoria Sócio-histórica de Vygotsky que apresenta os aspectos do desenvolvimento e da aprendizagem do sujeito influenciados pelas características do ambiente, bem como da ação do sujeito sobre esse ambiente, como um sujeito ativo. Considerando todos estes pontos, o desenvolvimento humano, sua aprendizagem bem como sua ação sobre o ambiente em que vive, o ser humano possui ainda uma característica que é exclusivamente humana e a diferencia dos demais animais. Essa característica é a linguagem, principal canal de comunicação entre as pessoas e que tem papel importante no processo de aprendizagem, visto que a linguagem tem relação direta com o pensamento e o desenvolvimento cognitivo. Além disso, o desenvolvimento da linguagem fornece subsídios para a formação do pensamento e do caráter do ser humano, enquanto ser social. PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 13

14 PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM Fonte: PHOTOS.COM O Campo do Desenvolvimento e da Aprendizagem é vasto quando se tenta compreender os aspectos que envolvem a vida do ser humano. No entanto, alguns autores se dispuseram a estudar esses aspectos e assim instituir maneiras específicas de se trabalhar com as crianças de uma forma que se possa colaborar com o seu desenvolvimento típico, bem como garantir uma aprendizagem satisfatória ao longo de sua vida nos aspectos escolares. O desenvolvimento humano ocorre desde os primórdios da humanidade, mas o aspecto científico do homem só passou a ser estudado por volta do século XIX. Em 1877, Charles Darwin publica um artigo baseado em algumas anotações que fez de seu filho durante os primeiros anos de sua vida, iniciando assim os estudos científicos sobre o desenvolvimento humano. A partir disto, os autores se ocupam em compreender o homem mediante o estudo científico de como as pessoas mudam, bem como das características que permanecem razoavelmente estáveis durante toda a vida (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006, p. 47). No início dos estudos sobre o desenvolvimento humano, os responsáveis por esta tarefa consideravam que o desenvolvimento ocorria apenas na fase da infância. Atualmente, a maioria dos cientistas do desenvolvimento reconhece e estuda o desenvolvimento ao longo da vida do sujeito, tendo seu fim apenas com o final da vida do mesmo. É o que se conhece pelo desenvolvimento do ciclo da vida, pois não basta apenas entender como se dá este desenvolvimento durante a infância, mas também como ele continua a ocorrer durante a fase adulta e atualmente, o estudo científico do envelhecimento faz parte deste campo vasto que busca a compreensão cada vez mais detalhada da vida do ser humano. Em todos os campos de estudo sobre o ser humano, há que se considerar as diferenças de pensamentos e abordagens que tentam cada um de sua maneira explicar tais fenômenos. No campo do desenvolvimento, a história se encarrega de mostrar como as discussões evoluíram ao longo do tempo. Mas o que intriga a todos é a relação entre os aspectos individuais do sujeito versus os aspectos do ambiente. O que influencia mais no desenvolvimento humano? Seria suas características individuais, sua personalidade, seus aspectos biológicos? Ou seria os aspectos do ambiente, o contexto em que este sujeito vive que teria 14 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

15 maior poder de influência sobre sua vida? Mas chegar a uma conclusão não é simples, por isso as diversas abordagens teóricas existem atualmente para que cada uma possa contribuir a sua maneira para a compreensão do desenvolvimento humano. O que há de consenso entre estas abordagens são as etapas em que o desenvolvimento ocorre, cada uma com suas nomenclaturas específicas, porém indicando basicamente as mesmas fases do ciclo vital. Griggs (2009) apresenta um conjunto de estágios que considera ser bastante usado principalmente por psicólogos desenvolvimentistas, cada um desses estágios seria constituído por diferentes mudanças biológicas, cognitivas e sociais. Estas fases seriam: Pré-natal (da concepção ao nascimento); Primeira infância (do nascimento aos 2 anos); Infância (2 aos 12 anos); Adolescência (12 aos 18 anos); Idade adulta jovem (18 aos 40 anos); Idade adulta média (40 aos 65 anos); e Idade adulta tardia (acima de 65 anos). Vale ressaltar que essas idades são apenas idades médias, significando que cada pessoa irá passar por essas fases de desenvolvimento em idades específicas para a sua realidade. Ou seja, essa seria a ordem de desenvolvimento que ocorre com todas as pessoas, a direção é a mesma para todos, o que muda é o tempo de mudança de uma fase para outra. Cada indivíduo irá ter seu tempo de desenvolvimento, uns mais rápidos, outros nem tanto. Fonte: PHOTOS.COM O período pré-natal e a primeira infância é a fase da vida do ser humano que vai desde a concepção até os 2 anos de idade. Essa é uma fase em que as mudanças ocorrem não só para o feto, e em seguida a criança, mas há uma mudança na vida de todos os envolvidos no fato. O desenvolvimento pré-natal se divide em três estágios: germinal, embrionário e fetal. Após a concepção, tanto fatores ambientais quanto genéticos irão influenciar o desenvolvimento. Mas como o ambiente influencia o desenvolvimento? Por meio do ambiente da mãe, ou seja, tudo o que a mãe faz pode influenciar de alguma forma o desenvolvimento do feto. O uso de bebidas alcoólicas, drogas e todos os comportamentos chamados comportamentos de risco podem de alguma forma prejudicar o desenvolvimento sadio da criança. Os principais riscos que uma criança corre neste caso são, entre outros, o retardamento mental e anormalidades faciais (GRIGGS, 2009). A idade da mãe também é um fator a ser considerado no caso de uma gravidez. Existem alguns problemas relacionados à idade da mãe. Uma gravidez antes dos 15 anos, ou acima dos 40 anos pode levar a uma prematuridade, baixo peso. A prematuridade pode ocasionar em problemas pulmonares da criança, PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 15

16 pois os pulmões não se desenvolvem adequadamente, além de uma prematuridade também no sistema digestivo e imunológico. Logo ao nascerem, as crianças apresentam apenas movimentos reflexos, ou seja, os chamados automatismos primários, em que não há controle sobre os movimentos. Alguns destes movimentos têm características que garantem a sobrevivência da criança, tais como a sucção e a respiração, que são respostas não aprendidas, mas são indispensáveis. Os demais movimentos reflexos tendem a desaparecer em poucos meses de vida. Durante a infância a criança aprende a controlar os movimentos, aprende a sentar, a engatinhar e enfim a andar. O desenvolvimento sensorial/perceptual depende do desenvolvimento do cérebro. Se as trajetórias visuais não se desenvolvem no período de bebê, a visão fica permanentemente perdida. As redes neurais que são utilizadas ficam mais fortes, já as que não são utilizadas são eliminadas. As mudanças que ocorrem ao longo do tempo podem ser entendidas de duas formas, uma quantitativa e outra qualitativa. As mudanças quantitativas durante o desenvolvimento são aquelas que correspondem às mudanças numéricas ou de quantidade como, por exemplo, o peso e a altura da pessoa, aquilo que se pode mensurar ao longo do tempo. Já as mudanças qualitativas são aquelas que ocorrem no nível de estrutura ou organização. São marcadas pelo surgimento de novos mecanismos (cognitivos, por exemplo) que permitem à criança se adaptar aos novos desafios que lhe são impostos (BELSKY, 2010). Concomitante ao estudo do desenvolvimento humano há que se considerar os aspectos da aprendizagem que ocorrem principalmente a partir das mudanças no sujeito. Direta ou indiretamente, as tradicionais áreas da Psicologia da Educação têm estudado e pesquisado situações que possam ser relacionadas à aprendizagem. Pode-se considerar como Teorias da Aprendizagem os diversos modelos existentes que procuram explicar o processo de aprendizagem nos indivíduos. Apesar da existência de diversas teorias que se ocupam de explicar o processo de aprendizagem, as que apresentam maior destaque atualmente na educação são as teorias desenvolvidas por Jean Piaget e Lev Vygotsky. A Epistemologia Genética desenvolvida por Piaget foi desenvolvida por meio da experiência com crianças desde o nascimento até a adolescência, tendo como premissa o fato de que o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes (PIAGET, 1974). Já os estudos de Vygotsky se baseiam na dialética das interações do sujeito com o outro e com o meio para que possa ocorrer o desenvolvimento sóciocognitivo (VYGOTSKY, 1999). A teoria cognitiva de Piaget é baseada em dois de seus interesses, a filosofia e a biologia, supondo assim que o desenvolvimento cognitivo se originava da adaptação da criança ao seu ambiente, e assim buscando promover sua sobrevivência por meio da tentativa de aprender sobre seu ambiente. Isso transforma a criança em alguém que busca o conhecimento e a compreensão do mundo, mas com uma característica importante para Piaget, que é o fato da criança operar sobre este mundo. O conhecimento da criança é organizado como esquemas, que são estruturas indispensáveis para o 16 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

17 conhecimento das pessoas, objetos, eventos entre outras coisas. Sendo assim, estes esquemas permitem que o ser humano organize e interprete as informações sobre o mundo. Na memória do ser humano (memória de longo prazo) existem esquemas para conceitos como livros ou cachorros; esquemas para eventos, como ir a um restaurante; e esquemas para ações, como andar de bicicleta. Apesar de Vygotsky e seus seguidores considerarem que a estrutura dos estágios desenvolvida por Piaget seja correta, há que se considerar uma diferença básica entre estes dois autores. Para Piaget a estruturação do organismo ocorre antes do desenvolvimento, já para Vygotsky, o desenvolvimento das estruturas mentais superiores é gerado a partir do processo de aprendizagem do sujeito (PALANGANA, 2001). Os aspectos sociais da abordagem de Vygotsky são claros e diretos. A aprendizagem ocorre com as outras pessoas, sejam os pais, os professores ou as pessoas mais próximas da criança. Para este autor, a cultura influencia tanto quanto os processos do desenvolvimento cognitivo infantil, pelo fato de que o desenvolvimento acontece dentro deste contexto cultural. No geral, o que se entende por aprendizagem é a capacidade que o sujeito apresenta, no seu dia a dia, de dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que lhes são impostos durante sua interação com o meio. Atualmente, a aprendizagem é compreendida como um processo global, dinâmico, contínuo, individual, gradativo e cumulativo. De acordo com as características escolares, há a necessidade de que o aluno seja um processador ativo da informação que lhe é transmitida, não basta apenas ser um receptor passivo do conhecimento, o aluno precisa decodificar o que lhe é ensinado e assim absorver este conhecimento. De acordo com Papalia, Olds, Feldman (2006) são duas as principais teorias da aprendizagem: o Behaviorismo e a Teoria da aprendizagem social, mas pode-se considerar o Construtivismo também como uma das mais importantes atualmente. Buhrrus F. Skinner Fonte: < De acordo com o pensamento dos autores behavioristas, a conduta do sujeito é passível de observação e mensuração. O início dos trabalhos desta abordagem ocorreu com John Watson ( ) e Ivan Pavlov PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 17

18 ( ), porém o estabelecimento dos princípios e da Teoria são creditados à Burruhs Skinner ( ), fato que representa uma renovação do comportamentalismo watsoniano. Uma das pesquisas mais notável de Skinner é a respeito dos diferentes programas de reforço que foram desenvolvidos a partir da Caixa de Skinner, em que o papel necessário do reforço no comportamento operante foi demonstrado a partir das experiências com a pressão na barra pelo rato, que recebia comida toda vez que dava a resposta correta. Mas Skinner deixou claro que o reforço do mundo real nem sempre é consistente ou contínuo, no entanto, a aprendizagem ocorre e os comportamentos persistem, ainda que reforçados só intermitentemente (SCHULTZ; SCHULTZ, 2009). Para esta Teoria os comportamentos do ser humano são aprendidos, e com isso, o aspecto da aprendizagem passa a ter grande importância. O ambiente passa a ter um papel fundamental, pois o homem passa a ser produto do meio. No aspecto do ensino, ao se seguir as características do Behaviorismo, é preciso preparar e organizar as contingências de reforço que irão facilitar a aquisição dos esquemas e dos diferentes tipos de condutas desejadas. Esse planejamento e organização das contingências ficaria a cargo do professor. As pesquisas comportamentais concentram-se na aprendizagem associativa, em que se forma uma ligação mental entre dois fatos. Dois tipos de aprendizagem associativa são o condicionamento clássico e o condicionamento operante (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006). Para Skinner (2006), a principal característica do condicionamento clássico é que uma pessoa ou um animal aprende uma resposta reflexiva a um estímulo que originalmente não a provocava, depois que o estímulo é repetidamente associado a outro que provoca a resposta. Este tipo de aprendizagem foi descrito inicialmente a partir dos estudos de Pavlov em seus estudos com cães, que aprendiam a salivar quando ouviam uma sineta que tocava na hora da alimentação. O autor coloca ainda que, no caso do condicionamento operante, um comportamento originalmente acidental (por exemplo, o sorriso), torna-se uma resposta condicionada, ou seja, o sujeito aprende com as consequências de operar sobre o ambiente. A partir dos estudos com ratos e pombos, Skinner afirmava que os mesmos princípios poderiam ser aplicados aos seres humanos. Com isso, chegou à conclusão de que o sujeito tende a repetir uma resposta que foi reforçada, e ao contrário, tente a suprimir uma resposta que foi punida. Fonte: < Albert Bandura Em contrapartida surge a Teoria da Aprendizagem Social, que tem como característica considerar que as 18 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

19 crianças aprendem comportamentos sociais a partir da observação e imitação de modelos. Tem como seu principal representante Albert Bandura (1925), e pode ser considerada uma forma de comportamentalismo menos extrema que a de Skinner, que reflete e reforça o impacto do interesse renovado pelos fatores cognitivos. Outra diferença é que a Teoria da Aprendizagem Social considera o aprendiz como sujeito ativo, com isso, a pessoa atua sobre o ambiente, e em até certo ponto, cria o ambiente (BANDURA; POLYDORO; AZZI, 2008). A abordagem de Bandura estuda o comportamento tal como é formado e modificado em situações sociais, ou seja, na interação com outras pessoas. Reconhece a importância da cognição, consideram as respostas cognitivas às percepções, em vez de respostas basicamente automáticas ao reforço ou à punição, como centrais para o desenvolvimento. Essa imitação realizada pelas crianças no processo de aprendizagem depende do que elas percebem que é valorizado em sua cultura. Nem sempre o reforço está presente, e a criança pode aprender determinado tipo de comportamento na ausência de reforço diretamente vivenciado. Com isso, aprende- -se pela observação do comportamento e das consequências deste comportamento de outra pessoa. Consequentemente, esta capacidade de aprender pelo exemplo supõe a aptidão de antecipar e avaliar consequências apenas observadas em outras pessoas e ainda não vivenciadas. As pesquisas de Bandura sobre a autoeficácia trouxeram discussões sobre uma forma de as pessoas enfrentarem as situações cotidianas. Essa autoeficácia seria o sentido de autoestima ou de valor próprio de um sujeito, a sensação de adequação e eficiência em tratar dos problemas da vida. Sujeitos com autoeficácia elevada apresentam a capacidade de lidar com todos os eventos de sua vida, eles esperam superar obstáculos e, como resultado, buscam desafios, perseveram e mantêm um alto nível de confiança em sua aptidão para ter êxito (SCHULTZ; SCHULTZ, 2009). A terceira das teorias aqui abordadas é o Construtivismo, que é compreendido como a corrente teórica da educação que explica como a inteligência humana se desenvolve. Neste ponto, suas discussões são construídas partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre indivíduo e meio. Lev Semenovitch Vygotsky Fonte: < PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 19

20 Jean Piaget Fonte: < É uma teoria que surge a partir dos estudos da Epistemologia Genética de Jean Piaget e da Teoria Sócio- -histórica de Lev Vygotsky. Estas influências levaram à crença de que o homem não nasce inteligente, mas que também não é um sujeito passivo no mundo. Mesmo sendo estimulado pelo meio externo, o homem é capaz de agir sobre estes estímulos para construir e organizar o seu próprio conhecimento. Quanto mais ele age sobre o meio, mais elaborada será sua organização cognitiva (COLL; SCHILLING, 2004). De acordo com a teoria piagetiana, para conhecer os objetos, o sujeito tem que agir sobre eles e, por conseguinte, transformá-los: tem que deslocá-los, agrupá-los, combiná-los, separá-los e juntá-los. Neste sentido, o conhecimento não é nem uma cópia interior dos objetos, ou acontecimentos do real, nem meros reflexos desses objetos e acontecimentos que se imporiam ao sujeito. Partindo deste princípio, a aprendizagem é considerada uma constante busca do significado das coisas. Esse significado é construído a partir da globalidade e das partes que constituem aquilo que se quer conhecer. Como ponto fundamental de aprendizagem, aprender é construir o seu próprio significado e não encontrar respostas certas dadas por outra pessoa. A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO Com as discussões acerca da construção da inteligência do sujeito a partir de sua interação com o meio, Vygotsky elabora uma análise da capacidade do sujeito em construir e organizar seu conhecimento. Nessas análises o autor apresenta os princípios de sujeito e de subjetividade. De acordo com a perspectiva Sócio-histórica de Vygostsky, a criança nasce em um universo social e cultural, sendo este meio o seu meio natural. Ao longo do tempo esse meio é constituído de produções culturais e de seres humanos, ou seja, um ambiente significativo. Ao descobrir e apropriar-se deste universo a criança entra no processo de constituição do sujeito. Nesse processo, as características individuais (genéticas) herdadas pela criança se tornam insuficientes para garantir o seu desenvolvimento e assim garantir o surgimento das funções superiores, que surgem a partir das reais relações entre os outros seres humanos. Esta teoria parte da concepção de que todo organismo é ativo, e nesta ação 20 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

21 estabelece interação entre as condições sociais, que são condições mutáveis, e a base biológica do comportamento humano. Alguns estudiosos indicam que a criança se encontra em uma atividade inteligente mesmo antes do aparecimento da fala. Isto, para Piaget, significa a capacidade da criança em usar determinados meios visando determinados fins, por meio de sua coordenação sensório-motora, ou seja, a percepção e os movimentos realizados pela mesma. Neste mesmo contexto Vygotsky concebia a origem social da consciência, ressaltando a importância da linguagem como aspecto constituinte da consciência. Com o aparecimento da linguagem, a criança tem acesso aos signos (signos linguísticos) dessa forma transforma sua atividade prática, e assim dá origem às formas humanas de atividade. Como se daria então a constituição do eu de acordo com estas discussões? O eu seria construído a partir da relação com o outro, e neste ínterim, a palavra desempenha a função de contato social. Esta perspectiva da constituição do eu leva ao à relação constitutiva Eu-Outro, de significado complexo, porém fundamental na constituição do sujeito. O sujeito tem consciência de si (eu) porque tem consciência dos demais (outro), ele é para si o mesmo que os demais são para ele. O sujeito só pode se reconhecer quando é outro para si mesmo (MOLON, 1999). A consciência seria então construída no contato social que o sujeito tem com os outros, mas a consciência é também, um contato social consigo mesmo. Esse contato consigo mesmo é provado pela capacidade de o sujeito estabelecer uma fala silenciosa e uma fala interior. A atividade mental do sujeito é resultante da aprendizagem social, da interiorização da cultura e das relações sociais. A constituição do sujeito durante seu desenvolvimento ocorre por saltos qualitativos que ocorrem em três momentos. O primeiro é o salto da filogênese (origem da espécie) para a sociogênese (origem da sociedade); o segundo é o da sociogênese para a ontogênese (origem do homem); e por fim o salto da ontogênese para a microgênese (origem do indivíduo único) (VYGOTSKY, 2002). Essa concepção da atividade mental do sujeito compartilha da concepção marxista de que o essencialmente humano é constituído por relações sociais, com isso, Vygotsky negou-se a buscar explicações para as funções mentais superiores nas profundezas do cérebro ou nas características imateriais de uma alma separada do corpo. Como o sujeito é constituído a partir das suas relações com o meio, as atividades humanas são operacionalizadas ao longo do desenvolvimento pelos signos, que funcionam como mecanismos de comunicação e conexão das funções psicológicas superiores. Uma das formas de estabelecer o relacionamento com outras pessoas é por meio da linguagem, exemplos de signos submetidos às normas sociais. De acordo com Pino (2000), seguindo os postulados de Vygotsky, o signo é um elemento que representa algo para alguém, tendo como característica a reversibilidade, ou seja, capacidade de representar algo PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 21

22 tanto para quem recebe, quanto para quem emite. Mas deve-se ficar claro que não necessariamente isso coincide, pois os sujeitos em relação atribuem significados diferentes àquilo que vivenciam. A integração do homem com o meio ocorre mediada pelos sistemas de signos e instrumentos. Ao se apropriar destes sistemas culturais, o homem transforma a si mesmo, dando origem a formas caracteristicamente humanas de pensar e agir. O ser humano não é obra da natureza, nem produto da ação modeladora do meio. Na verdade ele é uma produção social, em que ele participa na condição de sujeito (VYGOTSKY, 2002). O ser humano é um animal social, de modo que grande parte da sua aprendizagem ocorre em interações sociais, o aprendizado ocorre por meio de outras pessoas, pais, irmãos, amigos, professores. A cultura sempre influenciando o conteúdo e os processos de desenvolvimento cognitivo infantil, visto que este desenvolvimento ocorre dentro do contexto cultural (GRIGGS, 2009). Os aspectos da teoria de Vygotsky que se ocupam da análise do sujeito não se limitam ao biológico, mas considera que o sujeito é constituído e é também constituinte de relações sociais. Ou seja, o homem apresenta a capacidade de sintetizar o conjunto das relações sociais e as construir. O ser humano se desenvolve simultaneamente em termos cognitivos, e sociais, como vimos a partir dos estudos de Vygotsky. Sendo assim, é importante considerar a questão de como desenvolve a moralidade do sujeito. A teoria mais influente para discutir sobre o raciocínio moral é a de estágios de Kohlberg ( ), que se baseou nos estudos de Piaget sobre os dilemas morais que envolviam crianças e adultos. Para explicar melhor os dilemas morais vamos levar em consideração a história mais conhecida de Kohlberg, um dilema envolvendo Heinz, cuja esposa está morrendo de câncer: A esposa de Heinz está morrendo de câncer. Havia apenas uma cura para esse câncer. Um farmacêutico da cidade havia criado um medicamento que o curava, mas cobrava por esse medicamento muito mais do que ele custava e muito mais do que Heinz poderia pagar. Heinz tentou tomar dinheiro emprestado para comprá-lo, mas só conseguiu mais ou menos a metade do que o medicamento custava. Ele implorou ao farmacêutico que lhe vendesse mais barato ou deixasse pagar o restante depois, mas o farmacêutico recusou. Por puro desespero, Heinz invadiu a loja do farmacêutico e roubou o remédio para a esposa. A partir desta história, ele perguntava à pessoa se Heinz deveria ter roubado o medicamento, e por que sim ou por que não. A partir das respostas e explicações, Kohlberg encontrou três níveis de raciocínio moral: pré-convencional, convencional e pós-convencional. Cada um destes níveis apresenta ainda dois estágios. O nível I, ou a moralidade pré-convencional a ênfase do sujeito está em evitar uma punição e buscar o próprio bem-estar e necessidades, sendo assim, o raciocínio moral é auto-orientado. No segundo nível, ou moralidade convencional, a ênfase se baseia em regras e leis sociais, ou seja, ter aprovação social e ser um cidadão que cumpre as regras passa a ser importante. Já no nível II, ou moralidade pós-convencional, o raciocínio moral se baseia em princípios éticos universais autoescolhidos, com os direitos humanos tendo precedência sobre as leis, além da evitação da autocondenação por violar esses princípios. 22 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

23 O fato interessante para entender esses níveis de desenvolvimento moral de Kohlberg é que não importava para ele se o sujeito respondia sim ou não sobre o fato de Heinz ter roubado o medicamento. O importante era o raciocínio que o sujeito fazia para explicar o dilema. Porém, para Kohlberg, todos na infância apresentam um raciocínio moral pré-convencional, e conforme vão se desenvolvendo, principalmente do ponto de vista cognitivo, sobe-se também na escala de raciocínio moral. A sequência é a mesma, porém nem todos chegam ao último estágio. O ponto de discussão desta teoria é que Kohlberg estava estudando o raciocínio moral, não o comportamento moral, ou seja, um discurso ético não pode ser acompanhado por um comportamento ético. Mais adiante, alguns críticos questionavam a universalidade desta teoria, argumentando que os estágios superiores apresentavam um viés a favor dos valores ocidentais. Para terminar, para compreender a constituição do sujeito, é preciso se atentar para as condições sociais, históricas e econômicas em que este sujeito está inserido. Portanto, as características dos grupos sociais a que ele pertence são importantíssimas para essa compreensão. Mas isso não basta, é preciso também se compreender a atividade mediada, pois é por meio dela que o homem transforma o contexto em que ele está, e apropriando-se de suas significações constitui-se a si mesmo como sujeito. LINGUAGEM E PENSAMENTO Fonte: PHOTOS.COM Só os seres humanos utilizam a palavra para se comunicar. Ninguém nasce falando, porém nossa capacidade de linguagem começa logo após este fato. Independente da cultura, ou do idioma, as crianças passam pelas mesmas etapas de desenvolvimento da linguagem. Griggs (2009) descreve algumas destas etapas na tentativa de explicar como esse desenvolvimento ocorre na criança. Os bebês não falam, mas de alguma forma se comunicam, e isso se dá pelo choro, seja porque estão com fome, ou porque estão com dor. Por volta dos 6 ou 7 meses começam os primeiros balbucios, que são repetições rítmicas de várias sílabas. Ao longo dos próximos meses essas sílabas começam a evoluir para cada vez mais próximo das palavras da língua nativa da criança. As primeiras palavras surgem por volta do primeiro ano de vida, sendo estas dirigidas aos cuidadores e objetos de seu dia a dia. Após um tempo, ocorre a superextensão que é a aplicação de uma palavra PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 23

24 recentemente aprendida a objetos que não estão incluídos no seu significado, e também ocorre a subextensão, que é a incapacidade de aplicar a nova palavra a objetos que estão incluídos no seu significado. O próximo passo do desenvolvimento da palavra é a combinação das palavras em frases, e isso ocorre por volta dos 18 e os 24 meses (fala telegráfica). Dizem frases de duas palavras, constituídas na maioria das vezes por verbos e substantivos. A criança não consegue desenvolver uma fala normal sem a exposição à fala humana, por isso os cuidadores são fundamentais para este processo, sendo que as experiências vividas pela criança desempenham papel importante na aquisição da linguagem. Por essas e outras, há razões para se acreditar que tanto a natureza quanto o ambiente fornecem influências interativas no processo de desenvolvimento da linguagem. Durante o desenvolvimento infantil, o marco exclusivo do ser humano é a linguagem. Vygotsky (1978) coloca o uso da linguagem como central em tudo o que o sujeito aprende (BELSKY, 2010). Todo o processo de desenvolvimento ocorre com as crianças ouvindo a fala de outras pessoas, na maioria das vezes os pais. A aprendizagem ocorre quando as palavras ouvidas migram para o interior e assim se tornam a fala dirigida a si mesma. Linguagem e comunicação estão ligadas, envolvendo manifestações complexas e diversas da personalidade do ser humano. A comunicação é feita por intermédio dos sinais e símbolos utilizados pela linguagem, neste caso há sempre um transmissor da mensagem, a mensagem propriamente dita, e um receptor. A capacidade de utilizar a linguagem como meio de comunicação avança rapidamente, com as primeiras palavras as crianças adquirem a capacidade de querer conversar com todo mundo. Mas a comunicação exatamente como se conhece exige da criança uma capacidade de compreensão de sons, ritmo, e a formação de frases gramaticalmente corretas. Além disso, compreender o significado das palavras é essencial. A linguagem tem a capacidade de possibilitar a formação de uma consciência social, pois ela assegura uma adaptação comum, dos membros da comunidade à realidade exterior, permitindo assim ao indivíduo atualizar os seus conceitos, formular ideias comuns que irão facilitar a comunicação com outras pessoas e com o meio ambiente. Durante seus estudos, Piaget demonstra justamente o que foi dito anteriormente, pois a diferença encontrada por ele entre o pensamento infantil e o pensamento adulto era mais qualitativa do que quantitativa (VYGOTSKY, 2000). Por isso, não é a quantidade de fala que a criança apresenta, mas sim a capacidade de compreensão do que está dizendo que faz com que ela evolua no processo de desenvolvimento de sua linguagem. Assim como Griggs (2009), Belsky (2010) apresenta alguns desafios da linguagem que a criança 24 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

25 deve superar ao longo do desenvolvimento da linguagem. São cinco tipos de desafios que indicam as características da fala em cada estágio: fonemas, morfemas, sintaxe, semântica, super-regularização, e super/subextensão. Vamos às características principais de cada um destes estágios: - Fonemas: são sons individuais das palavras e a criança tem dificuldade para articular sons, e só consegue articular fonemas isolados. - Morfemas: é a menor unidade de significado em um determinado idioma, por exemplo, a palavra meninos contém dois morfemas: menino e o sufixo do plural s. - Sintaxe: é o sistema de regras gramaticais de um determinado idioma, é um momento em que a criança comete erros na aplicação de regras gramaticais para formar frases. - Semântica: mudanças mais surpreendentes, pois é o momento em que se começa a compreender o significado das palavras, as crianças passam de um vocabulário de três ou quatro palavras quando na idade de 1 ano para cerca de palavras em torno dos 6 anos. - Super-regularização: os erros mais evidentes nas crianças são a respeito do uso dos plurais nas palavras e também das noções temporais. - Super/subextensão: a superextensão ocorre quando as crianças utilizam excessivamente um rótulo verbal, por exemplo, chamar todos os idosos do sexo masculino de vovô. Já a subextensão se caracteriza por a criança tornar categorias de substantivos demasiado estreitas, como considerar que apenas o seu animal de estimação é um cão, os outros cães da vizinhança devem ser chamados de outra forma. A linguagem funciona como um processo de afirmação do eu em relação aos outros, sendo este um dos motivos por se considerar importante o diálogo e a comunicação na humanidade. Sendo a linguagem como um conjunto de sinais intencionalmente expressivos, ela é considerada um instrumento de pensamento, de expressão emocional e de interação social (NOVAES, 1978). Vygostky apresenta em seu livro Pensamento e Linguagem alguns aspectos da teoria de William Stern sobre o desenvolvimento da linguagem. Stern distingue três raízes da fala, a tendência expressiva, a social e a intencional. As duas primeiras são consideradas a base dos rudimentos de fala que podem ser observadas entre os animais, porém a terceira é especificamente humana. A intencionalidade seria, neste contexto, uma meta voltada para um determinado conteúdo ou significado. Independente da abordagem utilizada para estudar a relação entre pensamento e fala, há a necessidade de se considerar o estudo da fala interior. A fala egocêntrica descrita por Piaget apresenta a função de acompanhar a atividade da criança, bem como função de descarga emocional e função planejadora, transformando-se em pensamento propriamente dito. A fala egocêntrica é a fala interior, é a fala em sua trajetória para a interiorização, ligada à organização do comportamento da criança. Exemplo que pode ser expresso quando uma criança de 3 anos diz Não toque! enquanto se aproxima do fogão (BELSKY, 2010). PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 25

26 Fonte: PHOTOS.COM A interiorização da fala ocorre porque sua função muda. Seu desenvolvimento deveria ter três fases, de acordo com Vygotsky (2000): fala exterior, fala egocêntrica, fala interior. Vygotsky coloca ainda que o desenvolvimento da fala segue a mesma direção e obedece às mesmas leis que permeiam o desenvolvimento das outras operações mentais que envolvem o uso de signos, exemplos dessas operações mentais são o ato de contar e a memorização mnemônica. São quatro os estágios que podem ser atribuídos ao desenvolvimento dessas operações, e serão descritos agora. O primeiro deles é o estágio natural ou primitivo, que corresponde à fala pré-intelectual e ao pensamento pré-verbal. Em seguida, advém o estágio chamado de psicologia ingênua que surge da experiência da criança com as propriedades físicas de seu próprio corpo e dos objetos que estão a sua volta, bem como da aplicação dessa experiência ao uso de instrumentos. O terceiro estágio surge da acumulação gradual da experiência psicológica ingênua e tem como característica os signos exteriores, ou seja, operações externas que são auxiliares na solução de problemas internos. Uma característica marcante neste estágio é a criança contar com o auxílio dos dedos, e no desenvolvimento da fala este estágio se caracteriza pelo uso da fala egocêntrica. O quarto e último estágio é chamado de crescimento interior. Ocorre a interiorização das operações externas e passam por uma profunda mudança no processo. Tem como características a capacidade da criança em contar mentalmente, operando com relações extrínsecas e signos interiores. No desenvolvimento da fala este estágio corresponde ao estágio final da fala interior, silenciosa. Em relação à forma, a fala interior pode se aproximar muito da fala exterior, ou mesmo tornar-se igual a esta, quando serve de preparação para a fala exterior, por exemplo, quando um palestrante repassa mentalmente a conferência que irá proferir (VYGOTSKY, 2000). Ao contrário do que muitos psicólogos pensam, a linguagem interior não é simplesmente uma linguagem para si. Luria (1987) coloca que no ato intelectual, a tomada de decisão transcorre muito rapidamente, às vezes em décimos de segundos. Com essa velocidade se torna impossível dizer a si mesmo toda uma frase e muito menos todo um raciocínio. Durante o estudo genético do pensamento e da fala, a relação entre ambos apresenta algumas mudanças, 26 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância

27 não sendo um progresso paralelo. De acordo com Vygotsky (2000, 149), o pensamento e a palavra não são ligados por um elo primário. Ao longo da evolução do pensamento e da fala, tem início uma conexão entre ambos, que depois se modifica e se desenvolve. Porém, o autor acrescenta que o significado de uma palavra representa uma relação tão estreita do pensamento e da linguagem, que é difícil dizer se é um fenômeno da fala ou um fenômeno do pensamento. O significado das palavras é um fenômeno de pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele. É um fenômeno do pensamento verbal, ou da fala significativa uma união da palavra e do pensamento (VYGOTSKY, 2000, p. 151). A palavra determina e isola um significado, ela envolve organização de pensamento e direção dos processos mentais para um fim ou propósito estabelecido. Para que a palavra possa funcionar como um estímulo mental e elaboração do pensamento, ela precisa possuir conteúdo afetivo, ou seja, deve ter significado (NOVAES, 1978). A comunicação direta entre duas mentes é impossível, esta comunicação ocorre de forma indireta, ou seja, primeiro o pensamento deve passar pelos significados e depois pelas palavras. O pensamento é gerado pela motivação, pelos desejos e pelas necessidades do sujeito. Assim, para compreender a outra pessoa, não basta apenas entender as palavras que são ditas. Há a necessidade de compreender o seu pensamento. Mas em algumas situações nem isto é o suficiente, pois pode ser necessário compreender a motivação desta pessoa. Fonte: PHOTOS.COM E os deficientes auditivos? Como fica a relação linguagem X pensamento nestes sujeitos? Os deficientes auditivos são destituídos de linguagem, e são exemplo de pensamento sem linguagem. Considerando pessoas que trabalham com arte, criação, essas dizem que em muitos de seus momentos mais inspirados, pensam com imagens mentais, se não com palavras. A partir do exposto, e segundo as discussões realizadas principalmente por Vygotsky, é possível considerar que o desenvolvimento do pensamento é determinado pela linguagem, pelos instrumentos linguísticos do pensamento e pela experiência social e cultural do sujeito em questão. A compreensão das relações entre a linguagem e o pensamento é essencial para se entender o processo de desenvolvimento intelectual. A linguagem não pode ser considerada apenas uma expressão do conhecimento adquirido, a inter-relação existente entre pensamento e linguagem resulta em proporcionar recursos mútuos. A linguagem tem função essencial na formação do pensamento e do caráter do indivíduo. PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO Educação a Distância 27

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