ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO RA:
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- Miguel Fraga Cordeiro
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1 1 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO RA: A REGIÃO TURÍSTICA DO ALTO CAFEZAL: DISCUSSÕES SOBRE AS POTENCIALIDADES DA PRÁTICA DO TURISMO RURAL. IDEALIZAÇÕES E ARGUIÇÕES POR UMA POSSÍVEL GESTÃO PARTICIPATIVA GARÇA-SP 2012
2 2 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO A REGIÃO TURÍSTICA DO ALTO CAFEZAL: DISCUSSÕES SOBRE AS POTENCIALIDADES DA PRÁTICA DO TURISMO RURAL. IDEALIZAÇÕES E ARGUIÇÕES POR UMA POSSÍVEL GESTÃO PARTICIPATIVA Trabalho apresentado ao curso de bacharelado em turismo pela Faculdade de Ciências Humanas de Garça FAHU, como requisito parcial para o desenvolvimento da disciplina de Metodologia Científica e do Programa de Iniciação Científica - PIC da Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG. Orientador: Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos GARÇA-SP 2012
3 3 A REGIÃO TURÍSTICA DO ALTO CAFEZAL: DISCUSSÕES SOBRE AS POTENCIALIDADES DA PRÁTICA DO TURISMO RURAL. IDEALIZAÇÕES E ARGUIÇÕES POR UMA POSSÍVEL GESTÃO PARTICIPATIVA RESUMO: O turismo rural é uma pratica muito importante para a nossa sociedade, visto que através de suas ações há a possibilidade de se propor uma ação sustentável, que tenha como objetivo a valorização e preservação dos patrimônios históricos e culturais que caracterizam e sofrem um processo contínuo de esquecimento e deterioração pelo homem. Dessa maneira, tal atividade propõe a valorização de culturas, tradições, festivais e comidas típicas próprias do homem do campo, além de ofertar uma alternativa promissora de desenvolvimento da economia regional de uma população que evidenciarão um saber próprio do homem do campo, capaz, assim, de atender as necessidades primárias e secundárias dos visitantes, pelo ponto de vista da hospedagem, da comunicação, da segurança, da saúde, etc. Nesse sentido, o que se observa é que a comunidade acaba se beneficiando por meio de ações que contemplem o bem-estar e o bem receber em propostas no acolhimento ao turista. Contudo, o objetivo principal do turismo rural não é só proporcionar a prática de atividades lúdicas-recreacionais, mas também de possibilitar às pessoas visitantes uma experiência de acompanhar as atividades do cotidiano de uma propriedade agrícola, desde o plantio até a colheita, fazendo com que os turistas adquiram conhecimento sobre o local visitado. Palavra-chave: Modo vida do campo. Planejamento. Turismo Rural. JUSTIFICATIVA: A prática da atividade turística em ambientes rurais vem ganhando contornos cada vez mais importantes perante o contexto de desenvolvimento de sua cadeia produtiva. Devido à característica pós-moderna de nossa sociedade globalização e tecnologia que incide, decisivamente na criação/imposição de uma homogeneização de valores, o ser humano sente a necessidade de retorno as suas origens, buscando, dessa maneira, espaços contemplativos que lhe possibilitem um retorno a pontos imprescindíveis de sua memória, identidade e cultura.
4 4 Nesse sentido, o cenário rural por apresentar um universo de significados e valores sociais, culturais e históricos pertinentes a identificação das origens de nossa sociedade, é visto enquanto um ambiente propício capaz de proporcionar o retorno, ao homem urbano, de valores, condutas e simbologias pertinentes e valorativas no que tange o processo de preservação e manutenção de nossas raízes culturais. Além disso, o cenário rural também se evidencia como propício a prática da atividade turística por possibilitar um ambiente diferenciado, totalmente às avessas das grandes selvas de pedra (SANTOS e CUSTÓDIO, 2012). Geléias, doces, compotas, conservas, vinhos, cachaças: produtos fabricados por agricultores familiares que tiram da terra o sustento da família. Caminhadas, banhos de cachoeira, visita às propriedades, alimentação diferenciada e a oportunidade de acordar no meio rural. (...) O Projeto Talentos do Brasil Rural: turismo e agricultura familiar a caminho dos mesmos destinos, [cujo] objetivo é preparar os empreendimentos de agricultura familiar para prestarem serviços aos turistas e ofertarem produtos diferenciados ao mercado turístico representado por hotéis, bares, restaurantes e lojas de artesanato, agregando, assim, valor aos produtos oferecidos. O Projeto, com abrangência nacional e foco nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, prevê a qualificação de 125 empreendimentos da agricultura familiar que trabalham com artesanato, agroindústria e turismo. (...) Serão trabalhados empreendimentos da agricultura familiar já estruturados e organizados. (...) Além disso, o projeto deve qualificar empreendimentos (...) que já trabalham com Turismo Rural, para que possam oferecer atividades diversificadas aos turistas e, assim, atrair o público que assistirá aos jogos do mundial 1 (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010, pág.01). De acordo com a Associação Brasileira de Turismo Rural ABRATURR (2005), o segmento de turismo rural é uma das facetas que apresenta o maior desenvolvimento perante os ícones característicos da cadeia produtiva do turismo, apresentando, dessa maneira, um percentual de crescimento de aproximadamente 15% ao ano. Tal atividade, por possibilitar a prática e o usufruto de ações ligadas ao universo do homem do campo, como por exemplo, o cultivo e colheita, criação de gado, pesca, produção de produtos e alimentos primários e também à prática de atividades de lazer como pesca, caminhadas, cavalgadas e modalidades esportivas radicais como rafting, rapel e arvorismo. A relevância da atividade do turismo rural em áreas onde há a predominância da agricultura familiar pode ser constatada, na medida em que essa associação reverte em novas oportunidades de trabalho e renda, pois, nesses casos, a economia local é ativada através da diversificação de novas formas de trabalho no campo. Ao apresentar os modos tradicionais e artesanais da agricultura familiar como produto turístico, o turismo rural amplia suas possibilidades, consolidando o modo de vida rural como um 1 Disponível em: Acesso em: 22.mai.2012.
5 5 atrativo aos moradores das metrópoles. O estilo de vida, os costumes e o modo de produção das famílias rurais, ou seja, a cultura do campo, passa despertar o interesse não só dos grandes centros urbanos, mas também dos municípios vizinhos. Compartilhar tradições gastronômicas e culturais que poderiam cair no esquecimento são resgatas e valorizadas. (BLANCO, 2004:2) O Turismo rural pode ser considerado como uma alternativa promissora para o aumento nos níveis de ocupação e ganho da população rural 2, devido não somente ao próprio setor, mas também as alternativas relacionadas ao turismo, como é o caso do comercio e de outros serviços, onde na realidade toda comunidade rural acaba se beneficiando devido às melhorias na infraestrutura e nos serviços públicos que são trazidos pela implementação das atividades turísticas. O turismo rural é uma alternativa promissora para economia regional da população rural, devido às praticas do lazer e da evidenciação de um saber próprio do homem do campo, da inserção de uma infraestrutura capaz de atender as necessidades primárias e secundárias dos visitantes, pelo ponto de vista da hospedagem, da comunicação, da segurança, da saúde, etc., a comunidade acaba se beneficiando por meio de ações que contemplem o bem-estar e o bem receber propostas no acolhimento ao turista. Vale ressaltar que o turismo rural é constituído numa forma de valorização do território local, exemplos, tradições, culturas, festivas, comidas típicas, e não se esquecendo da contribuição, pelo ponto de vista da proteção e conservação, que serão despendidas aos patrimônios naturais, históricos e culturais encontrados neste meio rural, propondo uma pratica mais sustentável nessas regiões. O objetivo do turismo rural não é só lazer, mas sim fazer com que o homem tenha a experiência de acompanhar as atividades do cotidiano de uma propriedade agrícola, desde o plantio até a colheita, fazendo com que os turistas adquiram conhecimento sobre o local visitado. 2 Exemplo refere-se ao município de Lages, SC, onde, a partir de 1993, houve um avanço no desenvolvimento do turismo rural devido as ações da Serratur S/A, órgão oficial de turista no município; a contratação de posicionais de turismo para elaborar de programas integrados de desenvolvimento; a realização e participação em eventos; a confecção de varias pecas publicitárias distribuídas no pais e no exterior; a participação no Programa Nacional e Municipalização do Turismo;e a contratação e treinamento pessoal. Como resultado, numero de turista aumentou 450% no período de 1992/1996, os empregos oferecidos foram elevados 420% e o numero de pernoites aumentou 430%, este ultimo resultando em uma receita de cerca de 02 milhões de reais em 1996 (ABRATURR. Congresso de turismo Rural do MERCOSUL, Edição especial pág.7, Lages-SC 1996). O numero de fazendas instaladas aumentou 70% e o numero de leitos 120% (Apresentado em Oficinas de Trabalho, no I Seminário de Turismo Rural da Bahia, Goethe-Institut, Salvador, BA, pág.43, 1998)
6 6 Por isso que a pratica do turismo rural tem um papel muito importante para a nossa sociedade brasileira e regional. Assim, a situação problema deste trabalho será a observação das principais características rurais da região turística do alto cafezal (região de Marília), indagando-se sobre a possibilidade de, através de um planejamento participativo, integrado e descentralizado, criarmos e configurarmos um cluster turístico. OBJETIVOS: Possibilitar o discernimento sobre a importância da prática do Turismo Rural para a nossa sociedade pós-moderna, evidenciando, dessa maneira, benefícios sociais, culturais, econômicos, ambientais, etc. que sua estruturação pode apresentar; Fornecer subsídios aos alunos no que se refere às oportunidades de empreendimentos no âmbito turístico rural, analisando as potencialidades turísticas de uma determinada localidade e, principalmente, identificando as oportunidades de empreendimentos de Turismo Rural em uma dada propriedade. Proporcionar ao corpo discente um olhar diferenciado ao meio rural, incutindo neste planejador os preceitos e análises necessárias para que o mesmo possa a vir desenvolver uma atividade turística em espaço rural que vá ao encontro das necessidades, práticas e costumes desta localidade. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Etapa 01: Discussão, pesquisa e elaboração do pré-projeto. Etapa 02: Pesquisas bibliográficas. Etapa 03: Formatação prévia dos dados encontrados. Etapa 04: Pesquisa e análise in loco. Etapa 05: Formatação final do trabalho.
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: Etapas ANOS 2012 Meses 7 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04 Etapa 05 Etapas ANOS 2013 Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04 Etapa 05
8 Etapas ANOS 2014 Meses 8 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Etapa 01 Etapa 02 Etapa 03 Etapa 04 Etapa 05
9 9 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RURAL. Turismo Rural promove feira em São Paulo. Disponível em: Acesso em: 26.mai BLANCO, Sérgio Enrique. O turismo rural em áreas de agricultura familiar: as "novas ruralidades" e a sustentabilidade do desenvolvimento local. MINISTÉRIO DO TURISMO. Projeto Talentos do Brasil Rural: turismo e agricultura familiar a caminho dos mesmos destinos. Brasília, Disponível em: Acesso em: 22.mai.2012 SANTOS, Rodrigo Amado dos; CUSTÓDIO, Monique Cristine de Moraes. A prática do turismo no espaço rural: conceituações e delimitações de suas ações. Disponível em: Acesso em: 22.mai.2012
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