Formação de jovens rurais. Wilson Schmidt
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- Ilda Farias Imperial
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1 Formação de jovens rurais Wilson Schmidt
2 Seleção negativa Rural: Fatalidade X Opção de vida
3 A importância da formação e de ações voltadas aos jovens rurais. Evitar a evasão de talentos do espaço rural
4 Nos anos 90, o ponto máximo da migração ocorreu no grupo etário de 20 a 24 anos.
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11 O que interessa aos jovens? Educação, emprego, cultura: os mesmos assuntos interessam aos jovens rurais e aos urbanos; Sair para estudar Estudar para sair?!: Estudo considerado o principal caminho para ampliar as alternativas ao trabalho agrícola
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15 Semelhanças entre jovens rurais e das cidades Maior proximidade com os valores urbanos; Necessidades de consumo e de lazer; Desvalorização do trabalho agrícola; Aumento da mobilidade: a moto (o objeto do desejo)
16 Quem são os jovens rurais? Membro da equipe de trabalho familiar? Aprendiz de agricultor? Trabalhador que complementa a renda familiar? Estudante? Marido? Pai? Filho?
17 A invisibilidade da juventude rural Jovem no campo normalmente precisa trabalhar para sobreviver, às vezes assume o papel de chefe de família, é casado, tem filhos e não estuda. Supõe-se que a juventude rural terminou antes de começar.
18 A invisibilidade da juventude rural Os jovens rurais tornam-se invisíveis para as políticas públicas voltadas para o campo.
19 Uma verdadeira política de desenvolvimento sustentável de territórios rurais associar a atribuição de ativos aos jovens rurais com o estímulo a um ambiente que favoreça a formulação de projetos inovadores.
20 Características dos jovens rurais: Maior instrução formal e informal que as gerações anteriores Maior familiaridade com novas tecnologias Mais predisposição para empreendimentos associativos e solidários Maior compromisso com o meio ambiente
21 Construção de políticas públicas Aumentar a ATRATIVIDADE do espaço rural Um ambiente social que estimule o conhecimento e favoreça que as novas idéias tenham chance de se tornar empreendimentos.
22 Construção de políticas públicas Para muito além de preparar o jovem rural para trabalhar melhor na roça. Uma política de desenvolvimento rural voltada para a juventude NÃO pode limitar-se à agricultura.
23 Os jovens são os protagonistas mais importantes da redescoberta do rural, cuja natureza ampla, diversificada e plural deve estar no CENTRO da política pública.
24 Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural
25 O que é: Associação civil sem fins lucrativos reconhecida como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
26 O que faz: Fortalecimento da visão dos territórios rurais como espaços de desenvolvimento e de construção de futuro mobilização para evitar a evasão de jovens talentosos desses territórios.
27 Trabalha na formação de jovens rurais com vistas à construção de novos empreendimentos em seus territórios.
28 Empreendimento: geração de oportunidades de trabalho e renda, iniciativas solidárias que contribuam para o fortalecimento do capital social, da eqüidade e da qualidade de vida
29 Núcleos (estrutura / educadores) Vale do Rio Pardo RS Encostas da Serra Geral SC Centro Sul do Paraná PR GerEx
30 O que faz: Formação integral de jovens rurais UPM Programa Empreendedorismo do Jovem Rural
31 O que faz: Formação integral de jovens rurais Eixo Humano: formação para valores que estimule a cidadania e o protagonismo juvenil para a resolução de problemas coletivos, especialmente aqueles referentes às questões ambientais e socioeconômicas.
32 O que faz: Formação integral de jovens rurais Eixo Técnico: abordagens de conceitos e métodos para a avaliação das práticas atuais e para a construção e viabilização de empreendimentos rurais agrícolas e não-agrícolas. [DSTR, Diversificação AF, AgroETI]
33 O que faz: Formação integral de jovens rurais Eixo Gerencial: noções de gestão, com ênfase em visão estratégica, aplicáveis à agricultura familiar e a pequenos empreendimentos e projetos sociais no espaço rural.
34 Metodologia: Pedagogia da Alternância 22 semanas de atividade presencial Períodos de 2 ou 3 semanas jovem permanece junto a sua família, em suas localidades, efetuando estudos e realizando trabalhos.
35 Nesses períodos, as famílias são visitadas pelos educadores do Cedejor.
36 Elaboração e viabilização do Projeto do Jovem Empreendedor Rural (PJER).
37 Desafio: Núcleo ser uma agência de desenvolvimento territorial
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