CONFIANÇA AMBIÇÃO INOVAÇÃO DEDICAÇÃO SOLIDEZ VISÃO EFICÁCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONFIANÇA AMBIÇÃO INOVAÇÃO DEDICAÇÃO SOLIDEZ VISÃO EFICÁCIA"

Transcrição

1

2

3 CONFIANÇA AMBIÇÃO INOVAÇÃO DEDICAÇÃO SOLIDEZ VISÃO EFICÁCIA A identidade visual da Açoreana vem reforçar a integração e criação de sinergias, entre as empresas do Banif - Grupo Financeiro. A nova marca é também um novo impulso que fortalece a nossa competitividade no sector e no mercado. Os valores da Açoreana são o que nos faz ACREDITAR CONFIDENCE AMBITION INNOVATION DEDICATION SOLIDITY VISION EFFICIENCY The visual identity of Açoreana reinforces integration and helps create synergies among the companies in the Banif - Grupo Financeiro. The new brand image also boosts our competitive edge in the insurance sector and on the market. Açoreana s priorities are what give us FAITH

4 Índice Content I. Introdução 004 Introduction 1. Órgãos Sociais e Estatutários 007 Corporate and Statutory Governance 2. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 009 Message from the Chairman of the Board of Directors 3. Resseguradores 012 Reinsurers 4. Conselho Superior de Marketing 012 Senior Marketing Council 5. Clube dos Ases 013 Clube dos Ases II. Enquadramento Macroeconómico 014 Macroeconomic Background 1. Conjuntura Internacional 017 International situation 2. Conjuntura Nacional 020 National situation 3. Sistema Financeiro 023 Financial System 3.1. Situação Global 023 Global Situation 3.2. Mercado de Retalho e de Empresas 024 Retail Market and Companies 3.3. Mercado Monetário e Cambial 025 Monetary and Exchange Market 3.4. Mercado de Obrigações 027 Bond Market 3.5. Mercado de Acções 029 Share Market III. Mercado Segurador 032 Insurance Market 1. Tendências do Sector Segurador 035 Trends in the Insurance Sector 2. Condicionamentos Legais 037 Legal Constraints IV. Actividade da Companhia CSA Business in Indicadores Numéricos 045 Numerical Indicators 1.1. Carteira e respectivo perfil 045 Portfolio and respective outline 1.2. Canais de distribuição 046 Distribution channels 1.3. Custos de exploração/comissões 047 Running costs/commissions 1.4. Ramo Vida 048 Life Insurance 1.5. Ramos não Vida 050 Non-Life Insurance 1.6. Custos por natureza a imputar 053 Costs included according to type 1.7. Recursos humanos 054 Human resources 1.8. Agregados e indicadores económicos e financeiros 056 Economic and Financial Aggregates and indicators 2. Gestão Técnica: produção e sinistros (Vida e Não Vida) 060 Technical Management: production and claims (Life and Non-Life) 3. Política Comercial e Inovação 066 Commercial Policy and Innovation 4. Actividade Financeira 067 Financial Activity 5. Garantias Financeiras e Solvência 069 Financial Guarantees and Solvency 6. Investimento Tecnológico 071 Technological Investment 7. Notoriedade e Rebranding 072 Image and Rebranding 8. Certificação de Qualidade 073 Quality Certification 9. Governance 074 Governance 002

5 Índice Content V. Desenvolvimento Durável 078 Lasting Development 1. Resultados 082 Results 2. Responsabilidade Social 082 Social Responsibility 3. Protecção Ambiental 083 Environmental protection VI. Perspectivas Futuras 084 Future Prospects 1. Objectivos Centrais 087 Core objectives 2. Estratégias Genéricas 088 Basic Strategies VII. Proposta de Aplicação de Resultados 090 Proposed distribution of results VIII. Notas Finais 094 Closing remarks Demonstrações Financeiras e Anexos 100 Financial Statements and Attachment 1. Demonstrações financeiras 104 Financial Statements Balanço em 31/12/ Balance sheet as at 31/12/2007 Conta de Ganhos e Perdas de Profit and Loss Statement 2007 Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas de Attachment to the Balance Sheet and Profit and Loss Statement for 2007 Anexo 1 Attachment Inventário de títulos e participações financeiras em 31/12/2007 Inventory of Securities and financial holdings as at 31/12/2007 Anexo 2 Attachment Imobilizações incorpóreas e imobilizações corpóreas Tangible and intangible fixed assets Anexo 3 Attachment Terrenos e edifícios Land and buildings Anexo 4 Attachment Investimentos em empresas do grupo e associadas e outros Investimentos financeiros (excepto títulos) Investments in companies in group and associates and other financial investments (except securities) Anexo 5 Attachment Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos Reserve for claims made in previous financial years ad readjustments to the same Anexo 6 Attachment Discriminação de alguns valores por ramos Breakdown of some figures per sector Anexo 7 Attachment Discriminação dos custos com sinistros Breakdown of claims costs 2. Anexo ao relatório do Conselho de Administração 142 Attachment to the Board of Directors Report Certificação legal das contas 146 Legal ratification of accounts Relatório e parecer do Conselho Fiscal 148 Report and the opinion of the Board of Auditors 003

6

7 CONFIANÇA CONFIDENCE Introdução Introduction I

8 CONFIANÇA É ACREDITAR NA DIMENSÃO HUMANA. CONFIDENCE to have faith in the human dimension.

9 Introdução Introduction Senhores accionistas, Dear Shareholders, Nos termos da Lei, vem o Conselho de Administração apresentar o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras da Companhia de Seguros Açoreana, S.A., referentes ao exercício de Pursuant to the law, the Board of Directors hereby submits the management report and financial statements of the Companhia de Seguros Açoreana, S.A, for the 2007 financial year. 1. Órgãos Sociais e Estatutários Conselho de Administração 1. Corporate and statutory Governance Board of Directors Presidente Comendador Horácio da Silva Roque Chairman Comendador Horácio da Silva Roque Vogais Dr. Diamantino Pereira Marques Dr. Carlos David Duarte de Almeida Eng.º Eduardo Augusto da Fonseca Marques Dr. Carlos Gomes Nogueira Dr. Pedro Schiappa Pietra Ferreira Cabral Dr. Carlos Alberto Viveiros dos Reis Dr. José Carlos Carvalho Brites Dr. Paulo Humberto Marques Pinto Balsa Members Dr. Diamantino Pereira Marques Dr. Carlos David Duarte de Almeida Eng.º Eduardo Augusto da Fonseca Marques Dr. Carlos Gomes Nogueira Dr. Pedro Schiappa Pietra Ferreira Cabral Dr. Carlos Alberto Viveiros dos Reis Dr. José Carlos Carvalho Brites Dr. Paulo Humberto Marques Pinto Balsa 007

10 Introdução Introduction Mesa da Assembleia Geral Chair of the General Meeting Presidente Dr. Eduardo da Silva Vieira Chairman Dr. Eduardo da Silva Vieira Secretário Dr. Ricardo José Macedo Ferreira Conselho Fiscal Secretary Dr. Ricardo José Macedo Ferreira Board of Auditors Presidente Dr. Fernando Mário Teixeira de Almeida Chairman Dr. Fernando Mário Teixeira de Almeida Vogais Dra. Vanda Maria Marcelino de Melo Dr. Carlos Alberto da Costa Martins Rui Manuel Braga de Almeida (Suplente) Revisor Oficial de Contas Members Dra. Vanda Maria Marcelino de Melo Dr. Carlos Alberto da Costa Martins Rui Manuel Braga de Almeida (Deputy) Registered Statutory Auditor Ernst & Young Audit & Associados SROC, S.A., representada pelo Dr. João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896). Comissão de Vencimentos Ernst & Young Audit & Associados SROC, S.A., represented by Dr. João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896). Salaries Committee Rentipar Financeira, SGPS, S.A. Dr. Fernando José Inverno da Piedade Rentipar Financeira, SGPS, S.A. Dr. Fernando José Inverno da Piedade 008

11 Introdução Introduction Comendador Horácio da Silva Roque O Presidente do Conselho de Administração Chairman of the Board of Directors 2. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração Onze anos após a sua aquisição e integração no BANIF-Grupo Financeiro, ocorrida no âmbito da privatização do então Banco Comercial dos Açores, a Companhia de Seguros Açoreana encerrou o exercício de 2007 registando os seus melhores resultados de sempre, dando continuidade à consolidação da sua posição no mercado segurador e contribuindo de forma activa para a afirmação do Grupo no sector Financeiro. No limiar do seu 20º aniversário, o BANIF-Grupo Financeiro é hoje um Grupo sólido e em crescente afirmação, tendo vindo igualmente a registar uma notável expansão, fruto do esforço efectuado com a abertura de agências no plano interno e do crescimento internacional sustentado com a compra de participações no Banco Caboverdiano de Negócios, na Banca Pueyo e Bankpime em Espanha, na abertura de um significativo número balcões no Brasil e na criação e lançamento de um novo Banco em Malta. Os excelentes resultados da Companhia de Seguros Açoreana, são consequência de uma gestão rigorosa e consistente, alicerçada nos elevados padrões de serviço aos seus clientes, na melhoria dos seus indicadores de gestão técnica, na optimização dos seus processos de negócio, e na qualidade e dedicação dos seus colaboradores. Ao fazermos o balanço do exercício económico de 2007 da Açoreana, estamos, igualmente, a avaliar os resultados da trajectória de modernização empresarial traduzida na melhoria dos níveis de eficiência operativa e produtividade e, também, da estratégia de desenvolvimento prosse- 2. Message from the Chairman of the Board of Directors Eleven years after its acquisition by BANIF Grupo Financeiro and integration in the Group, in the privatisation operation of the then Banco Comercial dos Açores, Companhia de Seguros Açoreana closed the 2007 financial year with the best results of all time, continuing to consolidate its position on the insurance market and actively contributing towards asserting the Group s position in the financial sector. On the threshold of its 20th. anniversary, BANIF Grupo Financeiro is today a solidly based Group that is steadily asserting its position. The Group is expanding at home by opening new agencies and abroad there is sustained growth with the purchase of holdings in Banco Caboverdiano de Negócios, Banca Pueyo and Bankpime in Spain, a significant number of outlets opened in Brazil and a new bank launched in Malta. Companhia de Seguros Açoreana s excellent achievements are the result of careful and consistent management, rooted in high standards of service to clients, improvements in technical management indicators, optimisation of business processes and the quality and dedication of its staff. In drawing the balance of Açoreana s 2007 financial year, we are also assessing the results of the move to modernise the company. This has been done by improving the efficiency of operations and productivity, as well as by applying the development strategy pursued over the past eleven years, boosted both by the acquisitions 009

12 Introdução Introduction guida nestes últimos onze anos, potenciada, quer pelas aquisições das Seguradoras Oceânica, SA, Trabalho, SA e Trabalho-Vida, SA, quer pelo crescimento orgânico. Com efeito, o volume de negócios atingido, no montante de 536,9 milhões de euros, encontra-se em linha com o registado no período homólogo, cifrando-se a quota de mercado em cerca de 4%, factor que confirma a tendência de crescimento dos últimos 5 anos. Os ramos Não Vida, com um crescimento acima da média do mercado, registaram uma produção superior a 168,7 milhões de euros e uma variação positiva de 2,4% face ao exercício económico de O activo líquido atingiu os 960,9 milhões de euros, mais 4,2% que no ano transacto. Os resultados líquidos e o cash flow situaram-se, respectivamente, em 18,1 milhões de euros e 28,2 milhões de euros, superando em cerca de 2,4% e 1,5% os valores alcançados em A visibilidade e notoriedade da Companhia têm vindo a aumentar de forma sustentada, bem como a qualidade dos seus produtos e serviços. A Açoreana foi em 2007, considerada a Melhor Seguradora Ramo Vida pelos júris da Revista Exame e da Revista Prémio. Efectivamente, depois de ter sido distinguida, por quatro vezes nos últimos cinco anos, a Açoreana recuperou, em 2007, o Prémio Exame para a Melhor Seguradora Ramo Vida a operar em Portugal e obteve pelo segundo ano consecutivo igual galardão atribuído pela revista Prémio. of the insurers Oceânica, SA, Trabalho, SA and Trabalho- Vida, SA, and by fundamental growth. A total turnover of million euros is in line with that achieved in 2006, with a market share of around 4%, confirming the growth trend of the past 5 years. The Non- Life sectors saw growth above the market average, with production over million euros, up 2.4% compared to the previous financial year. Net assets rose to million euros, up 4.2% against Net results rose to 18.1 million euros and cash flow was 28.2 million euros, respectively 2.4% and 1.5% up against The Company s visibility and image have been steadily increasing, as has the quality of products and services. Açoreana was rated the Best Life Insurer by the selection panels of the trade magazines Exame and Prémio. After being distinguished four times in the past five years, in 2007 Açoreana recovered the Exame Award for the Best Life Insurer in Portugal and for the second year running received the same award from the trade magazine Prémio also saw Açoreana, obtain ISO 9001:2000 Quality Certification in Motor Insurance Claim Management, attributed by Aenor Internacional, the international certifying body, represented in Portugal by LusaAenor. O ano de 2007 para a Açoreana, é ainda marcado pela obtenção da Certificação da Qualidade pela norma ISO 9001:2000 na Gestão de Sinistros do Ramo Automóvel, atribuída pela Aenor Internacional, entidade certificadora a nível internacional, representada em Portugal pela LusaAenor. A obtenção deste reconhecimento constitui um factor de diferenciação indispensável às exigências de qualidade e rigor do sector, contribuindo para o reforço da confiança junto dos seus clientes actuais e potenciais, assim como dos seus parceiros de negócio. Reconhecendo a importância dos seus colaboradores para os resultados da Companhia, assim como a necessidade do seu continuo desenvolvimento, a Açoreana iniciou um programa de formação alargado, denominado Academia Açoreana, que se pretende que venha a ser uma alavanca na melhoria contínua e diferenciação da Companhia. Importa continuar a desenvolver novas competências e manter os elevados níveis de coesão, compromisso, motivação inter- This recognition was a distinguishing factor indispensable to the demands for quality and discipline in the sector, and contributed towards growing confidence among current and potential clients, as well as the Company s business partners. Recognising the importance of its staff in achieving the Company s results, as well as their role in on-going development, Açoreana introduced an extended training programme under the banner Academia Açoreana, which will act as a lever in constantly improving and distinguishing the Company. New skills must continue to be developed and high levels of cohesion, commitment, internal motivation, considerable tactical discipline and total alignment with planned corporate strategy, attitudes that have underpinned the Company s success. As part of the process of rebranding the BANIF Grupo Financeiro, Açoreana designed a new image and visual 010

13 Introdução Introduction nas, grande disciplina táctica e um perfeito alinhamento com a estratégia definida, atitudes que têm estado na base do nosso sucesso. No âmbito do processo de rebranding do BANIF-Grupo Financeiro, a Açoreana desenvolveu uma nova imagem e identidade visual que se pretende que venha fortalecer a competitividade da Companhia, pela modernidade que representa, em linha com os valores e princípios da Companhia, e pela crescente integração e a criação de sinergias entre as empresas do Grupo, alavancando e consolidando a trajectória crescente de afirmação e notoriedade, no panorama nacional do sector segurador. O novo símbolo, o Centauro, representa a fusão entre a força e a inteligência, a liberdade, a segurança e a orientação a objectivos ambiciosos. O Índigo é uma cor com força e personalidade própria, arrojada e confiante, características que a Açoreana e o Grupo hoje encerram. A assinatura para o Grupo, «A Força de Acreditar», por um lado, é sinónimo de força e da convicção com que temos construído o nosso caminho, e por outro lado, é sinónimo do nosso crer em continuarmos a crescer, numa clara «Ligação para Vida», com todos os nossos colaboradores e parceiros de negócio. É minha convicção que a Açoreana, não obstante, a actual pressão competitiva do sector, prosseguirá a sua trajectória de afirmação e sucesso. Para terminar, quero reforçar o meu reconhecimento a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para alcançar estes resultados, especialmente, aos colaboradores da Companhia, pelo seu envolvimento, esforço e dedicação. Gostaria ainda de agradecer o envolvimento dos nossos parceiros e colaboradores externos, agentes e corretores, na afirmação deste projecto e espero que os laços de cooperação existentes se consolidem e reforcem no futuro. Finalmente, aos senhores accionistas, aos membros dos órgãos sociais e colaboradores do BANIF Grupo Financeiro, às Autoridades da Região Autónoma dos Açores, ao ISP e à APS, quero também expressar o meu agradecimento pelo apoio e colaboração que em muito tem contribuído para o êxito da Companhia de Seguros Açoreana, S.A. identity aimed to strengthen the Company s competitive edge The image reflected is that of a modern company, respecting its corporate values and principles and with ever more integration and synergies created with the companies in the Group. All of this will act as a lever in consolidating the Company s strength and image in the national insurance sector. The new symbol of the Centaur (the mythical monster, half-man, half-horse), represents the merging of strength and intelligence, freedom, safety and guidance towards ambitious goals. Indigo is a colour representing strength and individual personality, courage and confidence, all features that belong today in Açoreana and the Group «The Strength of Faith» is synonymous with the strength and conviction we have used to build our approach, and it is also synonymous with our belief that we will continue to grow, in a clear Union for Life, with all our employees and business partners. I am convinced that Açoreana, despite the current competitive pressure felt in the sector, will continue to strive for assertion and success. In conclusion, I would like to express my appreciation of all those who in some way have contributed towards these results, and in particular the Company s staff for their involvement, hard work and dedication. I would also like to thank our partners and those with whom we work outside the company, agents and brokers, for helping in this project, and I hope that the cooperation that already exits will be consolidated and strengthened in the future. Lastly, my gratitude goes to our shareholders, members of corporate governance and the staff of the BANIF Grupo Financeiro, the Authorities of the Autonomous Region of the Azores, to the Portuguese Insurance Institute (ISP) and the Portuguese Association of Insurers (APS) for their help and support, which has done so much for the success of the Companhia de Seguros Açoreana, S.A. O Presidente do Conselho de Administração Comendador Horácio da Silva Roque Chairman of the Board of Directors Comendador Horácio da Silva Roque 011

14 Introdução Introduction 3. Resseguradores 3. Reinsurers Munich Re / Mapfre Re/Partner Re / Nacional Re / R+V / New Re/Secura Re / Everest Re / Sirius Re / Mitsui Sumitomo Re / Odyssey Re Liderado pela Munich Re a qualidade do elenco dos Resseguradores da Açoreana é incontestável garantia da sua elevada security. Led by Munich Re, the quality of the list of Açoreana s Reinsurers is an undeniable guarantee of the company s high level of security. 4. Conselho Superior de Marketing 4. Senior Marketing Council Trata-se de um Órgão Consultivo com reuniões regulares de periodicidade tendencialmente mensal, que procura proporcionar à mediação profissional intervenção construtiva concreta na capacidade de resposta e níveis de serviço oferecidos pela Companhia. This is an advisory body that meets regularly, usually on a monthly basis, and provides our professional brokers with constructive assistance in dealing with the response capacity and service levels provided by the Company. Com efeito, O Conselho Superior de Marketing CONSUMA integra nas suas Secções Norte e Sul do Continente mediadores profissionais de qualidade nomeados ou convidados segundo o critério de dedicação à Companhia, projecção profissional e postura pessoal. The Senior Marketing Council CONSUMA includes in its Northern and Southern Sections of mainland Portugal, highly skilled professionals, who are appointed or invited according to their degree of involvement in the Company, and their professional and personal standing. Sendo um observatório crítico permanente sobre o impacto do posicionamento activo ou passivo da Companhia sobre o mercado permite aos centros de decisão internos um diagnóstico permanente sobre a valoração dos destinatários quanto aos níveis de resposta da Companhia, quanto às necessidades de segurança e investimento que devem ser preenchidas e em geral quanto à evolução global do sector. This Council is a critical observatory regularly monitoring the impact of the Company s active or passive market position. It provides internal decision making centres with constant assessments on end-users, in terms of the Company s response levels, as well as on insurance and investment needs that must be met and, in general, on global developments in the sector. Com base nestes diagnósticos e através da flexibilidade interna dos serviços é possível aprimorar os nossos níveis de resposta e percorrer como nos compete os caminhos da qualidade e da excelência. Based on these assessments, together with the internal flexibility of its services, the Company can perfect its response levels and pursue quality and excellence. 012

15 Introdução Introduction 5. Clube dos Ases 5. Clube dos Ases A Companhia continua a conceder suporte material à continuidade do Clube dos Ases e à concretização das suas iniciativas sociais. O Clube dos Ases é uma organização autónoma de mediadores profissionais da CSA, com estatuto e estruturas próprias, que procura promover relações de proximidade e afectividade entre os seus membros, concretizando ao longo de cada ano iniciativas relevantes designadamente de natureza lúdica e cultural. The Company continues to provide material support to the Clube dos Ases and its social events. The Clube dos Ases is an autonomous organisation of the CSA s professional brokers. The Club has its own statutes and structures and its aim is to promote closer, friendlier relations among its members and every year it holds relevant sporting or cultural events. 013

16

17 AMBIÇÃO AMBITION Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background II

18 AMBIÇÃO É ACREDITAR NOS NOSSOS SONHOS. AMBITION to have faith in our dreams.

19 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background 1. Conjuntura Internacional O ano de 2007 ficou caracterizado pela manutenção do crescimento económico mundial a um nível robusto, embora novamente pautado por uma maior divergência entre os diferentes blocos económicos. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá crescido a um ritmo de 5,2% face a 5,4% em 2006, com a economia americana a registar uma desaceleração significativa da actividade económica para níveis abaixo do seu ritmo potencial, enquanto que a Europa e a Ásia atingiram um crescimento económico mais forte do que o esperado inicialmente assinala também a interrupção da actuação agressiva do Banco Central Europeu (BCE), com o objectivo de neutralizar a sua política monetária e o início de um novo ciclo da política monetária americana, no seguimento da decisão da Reserva Federal (FED) de cortar a sua taxa de intervenção em 100 pontos base (pb) para 4,25%. No Japão, a economia mostrou sinais de maior dinamismo, o que motivou a subida da taxa de intervenção para 0,5%. No que diz respeito aos mercados financeiros, o Euro viu a sua cotação apreciar-se 10,5% face ao dólar (encerrando o ano a 1,46 Dólar/Euro); os mercados financeiros a nível mundial registaram um aumento significativo de volatilidade, atingindo o máximo desde 2003, num contexto de reavaliação do prémio de risco; o preço do petróleo registou novamente uma subida expressiva, com uma valorização anual de cerca de 57,2%, para níveis próximos de 96 dólares por barril (WTI); e o preço do ouro subiu cerca de 30,9% para 834 dólares por onça, beneficiando do seu estatuto de activo de refúgio, numa conjuntura de forte procura pela generalidade das matérias-primas. 1. International Situation 2007 saw continued, solid growth in the world economy, although once again marked by a growing gap between the different economic blocs. According to International Monetary Fund estimates, the world economy has grown at a rate of 5.2% compared to 5.4% in The American economy has decelerated sharply and has fallen below its potential rate, while Europe and Asia saw economic growth rise more than initially expected also saw a halt to the aggressive action taken by the European Central Bank (ECB), with a view to neutralising its monetary policy, and the beginning of a new cycle in American monetary policy following the decision of the Federal Reserve (FED) to cut its intervention rate by 100 base points (b.p.) to 4.25%. In Japan the economy showed signs of being more dynamic, which caused a rise in the interest rate to 0.5%. On financial markets, the euro appreciated 10.5% against the dollar (closing the year at 1.46 dollars/euro). International financial markets recorded a significant increase in volatility, reaching the highest since 2003, against a background of revaluation of the risk premium. The price of oil rose considerably once again, with an annual increase of around 57.2%, to levels close to 96 dollars a barrel (WTI). The gold price rose around 30.9% to 834 dollars an ounce, benefiting from its status as a safe asset in an environment of high demand for most raw materials. 017

20 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background Estima-se que a economia americana tenha registado um crescimento de 1,9% em 2007, significativamente inferior à taxa de 2,9% registada em Depois de um primeiro trimestre marcado por um crescimento económico claramente abaixo do seu potencial (1,5% em termos anualizados, constituindo a taxa de crescimento mais baixa dos últimos quatro anos), explicado, essencialmente, por factores específicos (deterioração da balança comercial, diminuição de inventários e queda acentuada do investimento residencial), no segundo trimestre a economia começou a evidenciar sinais de maior robustez económica (1,9%). O ritmo de crescimento acelerou posteriormente no início da segunda metade do ano, com o PIB a crescer 2,8% em termos anualizados no terceiro trimestre de Os contributos para este desempenho económico vieram novamente das exportações, beneficiando claramente de um câmbio mais favorável (o dólar encontrava-se em desvalorização contínua face às principais divisas internacionais), da acumulação de inventários e do maior dinamismo do consumo privado. Importa referir que, em Agosto, os problemas com o crédito hipotecário de alto risco nos EUA (segmento subprime) contagiaram o restante sector financeiro, originando um movimento de aversão ao risco, só comparável com o verificado após os atentados terroristas de 11 de Setembro. Desta forma, assistiu-se a um redimensionamento do prémio de risco face a um ambiente de taxas de juro mais altas nos principais blocos económicos mundiais, com a yield da obrigação de referência do Tesouro americano na maturidade a dez anos a subir para 4,02%. Já no final do semestre em apreciação, a forte deterioração do risco de crédito associado às operações de financiamento do segmento subprime obrigaram à intervenção directa de vários Bancos Centrais. O BCE, numa operação sem precedentes, foi o primeiro a actuar, injectando um volume extraordinário de liquidez, enquanto que a FED optou pela redução da sua taxa de desconto em 50 pb para 4,75%, o primeiro corte desde Junho de 2003, defendendo a necessidade de garantir a estabilidade e a liquidez do mercado monetário americano. Em Outubro e Dezembro, aquela autoridade monetária voltou a actuar, embora numa menor magnitude (25 pb em cada reunião), colocando a taxa directora em 4,25%, 100 pb abaixo do nível registado no início do ano. Embora o impacto da crise financeira sobre o ritmo de crescimento dos EUA não seja ainda contabilizável, os fundamentais económicos deterioraram-se rapidamente no último trimestre de 2007, antecipando-se que a actividade económica tenha abrandado significativamente devido ao menor The estimate is that the American economy recorded a growth of 1.9% in 2007, significantly below the rate of 2.9% in The first quarter was marked by economic growth clearly below its potential (1.5% in annual terms, making this the lowest growth rate in four years), explained essentially by specific factors (fall in the trade balance, reduction in inventories and a sharp decrease in home investment), while in the second quarter there were signs of some economic recovery (1.9%). The growth rate began to accelerate in the second half of the year, with GDP rising 2.8% in annual terms in the third quarter of This economic revival was due again to exports, clearly benefiting from a more attractive exchange rate (the dollar continued to fall against the main international currencies), accrued inventories and greater consumer confidence. In August, problems with high risk mortgage lending in the USA (sub prime segment) affected the rest of the financial sector giving rise to a swing away from risk, only comparable to that seen after the terrorist attacks of 9/11. This gave rise to a review of the risk premium in view of higher interest rates in the major international economic blocs, with the yield of the American Treasury s 10 year reference bond rising to 4.02% on maturity. At the end of the semestre in question, the plummet in credit risk associated with financing operations in the sub prime segment demanded the direct intervention of several Central Banks. The ECB, in an unprecedented operation, was the first to take action, injecting an extraordinary volume of liquidity, while the FED decided to reduce its discount rate by 50 b.p. to 4.75%, the first cut since June 2003, defending the need to guarantee the stability and liquidity of the American money market. In October and December, the same monetary authority took action again, although to a lesser extent, (25 b.p. in each meeting), placing the key interest rate at 4.25%, 100 b.p. below the level at the start of the year. Although the impact of the financial crisis on the USA s growth rate has not yet been calculated, economic fundamentals fell rapidly in the last quarter of 2007, in anticipation of economic activity falling off significantly due to a drop in consumer spending. The unemployment rate, although at an all time low, rose to the highest in the past two years (5.0%), with American consumers feeling the pressure of the squeeze on lending, the high price of oil, inflationary pressures through food prices (known as agriflation ) and lower returns due to the current situation hitting capital and property markets. 018

21 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background dinamismo do consumo. A taxa de desemprego, ainda que num nível historicamente baixo, subiu para um máximo dos últimos dois anos (5,0%), com os consumidores americanos a serem pressionados pelas condições mais restritivas no acesso ao crédito, pelo elevado preço do petróleo, pelas maiores pressões inflacionistas via alimentação (denominada de agriflação ) e pelo menor rendimento disponível decorrente da situação actual dos mercados de capitais e imobiliário. No que respeita ao comportamento dos preços, estima-se que a taxa de inflação corrente tenha diminuído para 2,7% em 2007 face a 3,2% em 2006, resultado do menor dinamismo da actividade económica e de uma política monetária restritiva. A taxa subjacente ( core ), que exclui o efeito do preço dos bens alimentares e energéticos, chegou a estar abaixo do nível considerado confortável pela FED (2,0%), o que já não acontecia desde Importa salientar que esta evolução mais benigna da taxa de inflação foi obtida numa conjuntura de forte subida de preços das matériasprimas, em particular do petróleo (o WTI valorizou-se 57%, terminando o ano perto de 97 dólares por barril). Na Europa, após um ano de 2006 de forte expansão económica, com as economias a crescerem ao ritmo mais elevado dos últimos seis anos (2,8%), perspectivava-se algum abrandamento económico no início do ano de 2007, decorrente principalmente do aumento da taxa de IVA na Alemanha (de 16,0% para 19,0%), em Janeiro. Contudo, o ano de 2007 iniciou-se num tom claramente optimista, com as economias alemã e espanhola a surpreenderem pela positiva, enquanto que, em França e em Itália, a actividade económica apresentou um desempenho mais moderado. Confrontado com um contexto de elevado dinamismo dos agregados monetários e perante a expansão do crédito concedido a particulares, o BCE continuou a restringir a sua política monetária até um nível dito neutral, aumentando a taxa directora em 50 pb para 4,0%. Após a primeira metade do ano, o optimismo em torno da Europa começou a ceder gradualmente, à medida que se temiam os efeitos de contágio da crise financeira às economias europeias e o Euro renovava máximos históricos face ao Dólar (cotandose perto do patamar de 1,50 Dólar/Euro). Estima-se que o crescimento económico tenha desacelerado para 2,4% em 2007, com a Alemanha a reassumir o papel de motor de expansão do bloco europeu. Perante o dilema de balancear a persistência de pressões inflacionistas com os sinais de desaceleração da actividade económica, o BCE optou por manter a sua taxa de intervenção inalterada em 4,0% até ao final de Prices performed accordingly and the estimated inflation rate fell to 2.7% in 2007, against 3.2% in 2006, the result of a more sluggish economy and a restrictive monetary policy. The core rate, that excludes the effect of food and energy prices, was below what the FED considers to be comfortable (2.0%), which has not been the case since It should be remembered that this more subtle inflation rate was achieved in a climate of soaring raw materials prices, particularly oil (the WTI rose to 57%, closing the year at almost 97 dollars a barrel). In Europe, after 2006 and solid economic expansion, with economies growing at the highest rate for the past six years (2.8%), some economic cooling was expected at the start of 2007, due mainly to the rise in VAT in Germany (from 16.0% to 19.0%), in January. However, 2007 did begin on a clearly optimistic note, with the German and Spanish economies surprisingly good, while in France and Italy economic activity performed more moderately. In a context of highly dynamic monetary aggregates and facing an increase in credit granted to private individuals, the ECB continued to restrict its monetary policy to a neutral level, increasing the key rate by 50 b.p. to 4.0%. After the first half of the year, optimism in Europe began to deflate gradually, as fears took hold over the knock-on effect of the financial crisis on the European economies and the euro returned to maximum all time highs against the dollar (coming close to 1.50 dollars/euro). The estimate is that economic growth fell to 2.4% in 2007, with Germany reassuming the role as the driving force in the expansion of the European bloc. Faced by the dilemma of balancing the persistence of inflationary pressures with the signs of a deceleration in economic activity, the ECB decided not to change its intervention rate from 4.0% until the close of

22 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background 2. Conjuntura Nacional 2007 constituiu o segundo ano da recuperação da economia portuguesa. Segundo estimativas do Banco de Portugal, a economia terá registado uma aceleração no seu ritmo de crescimento, com o PIB a crescer a 1,9% face a 1,2% no ano transacto, assente essencialmente no dinamismo das exportações, impulsionadas por um forte crescimento dos mercados externos. 2. National Situation 2007 was the second year of economic recovery for Portugal. According to Bank of Portugal estimates, the growth rate of the economy rose, with GDP rising 1.9 against 1.2% in 2006, due mainly to rising exports, driven by a sharp rise in foreign markets. 020

23 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background Uma análise mais pormenorizada às componentes do PIB revela que o consumo privado terá crescido a uma taxa anual de 1,2% em 2007, similar à do ano anterior, continuando a ser afectado pela subida gradual das taxas de juro, num contexto de elevado endividamento das famílias e de agravamento da carga fiscal. O investimento merece igualmente destaque, pela positiva, apresentando uma taxa de crescimento anual de 2,6% (contra -1,8% em 2006), após sucessivas quedas nos últimos anos. Contudo, o comportamento positivo do investimento não foi extensível a todas as rubricas, com as melhorias a serem particularmente visíveis ao nível do investimento empresarial. Assim sendo, estima-se que o contributo da procura interna tenha atingido 1,3 p.p. em 2007, o que compara com 0,2 p.p. em As exportações de bens e serviços, responsáveis pela boa performance da economia portuguesa ao longo dos últimos anos, deverão ter crescido 7,0% em 2007, desacelerando face aos 9,1% observados em Este comportamento resultou, no entanto, de um menor dinamismo das exportações de mercadorias (desaceleração para 5,0%), por oposição ao crescimento muito elevado (12,4%) das exportações de serviços. Relativamente às importações de bens A more detailed analysis of the components of GDP reveal an annual average growth rate in consumer spending of 1.2% in 2007, similar to 2006, still affected by the gradual rise in interest rates, in a context of high family indebtedness and a higher tax burden. Investment performed positively with an annual growth rate of 2.6% (against -1.8% in 2006), after successive decreases in recent years. However, the good performance of investment did not spread to all headings, although improvements were particularly visible in industrial investment. In this context, the contribution made by domestic demand is estimated to have reached 1.3 p.p. in 2007, against 0.2 p.p. in Export of goods and services, responsible for the Portuguese economy performing well in recent years, should have risen 7.0% in 2007, decelerating from the 9.1% observed in This performance did, however, result from fewer exports of goods (deceleration to 5.0%), compared to a very high increase (12.4%) in the export of services. The import of goods and services is estimated to have fallen to 4.1% in 2007, while growth in the import of goods should remain stable. In this context, the estimate is that net exports in 2007 will 021

24 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background e serviços, estima-se que tenham desacelerado para 4,1% em 2007, enquanto que o crescimento das importações de mercadorias deverá ter-se mantido relativamente estável. Neste contexto, estima-se que o contributo das exportações líquidas em 2007 tenha atingido apenas 0,6 p.p., face a 1,0 p.p. no ano anterior. Importa igualmente mencionar o esforço de consolidação orçamental do Governo Português, prevendo-se que o peso do défice público no PIB tenha diminuído para 3,0% no final de 2007, contra 3,9% em 2006, alcançando-se o objectivo previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento um ano mais cedo do que o esperado. have achieved only 0.6 p.p., against 1.0 p.p. in The Portuguese Government did work towards budgetary consolidation, and it is likely that the proportion of public deficit in GDP will have fallen to 3.0% at the end of 2007, against 3.9% in 2006, achieving the objective planned in the Growth and Stability Plan one year earlier than expected. No que diz respeito à inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter subido 2,4% em 2007 face a 3,0% verificado no ano anterior. O comportamento benigno da inflação reflectiu largamente a forte desaceleração dos preços dos bens energéticos, assim como um crescimento mais moderado dos custos unitários de trabalho e dos preços dos bens não energéticos. In looking at inflation, the Harmonised Consumer Price Index (HCPI) should have risen 2.4% in 2007 compared to 3.0% in Low inflation largely reflected the fall in the price of energy items and the more moderate growth in the unit costs of labour and the price of non-energy items. 022

25 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background No que diz respeito às necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo saldo conjunto da Balança de Transacções Correntes e da Balança de Capital, estas deverão ter-se reduzido para -7,3% do PIB face a -8,2% em Sistema Financeiro 3.1. Situação Global O ano de 2007 ficou assinalado pela instabilidade financeira a nível internacional, obrigando à actuação concertada dos principais Bancos Centrais Mundiais, nomeadamente através da injecção de avultados montantes de liquidez no sistema financeiro a nível global; pelo aumento das taxas de remuneração dos depósitos praticada pelas instituições financeiras, como tentativa de atenuar o efeito da crise de liquidez desencadeada pela crise no mercado imobiliário; pela actuação do BCE, que, na tentativa de prosseguir com o processo de normalização monetária, elevou a sua taxa de referência em 50 bp para o patamar de 4,00%. Measures taken jointly through the Current Account Balance and the Capital Balance to address the financing needs of the Portuguese economy should be reduced to -7.3% of GDP against -8.2% in Financial System 3.1. Global Situation 2007 was marked by international financial instability making it necessary for the major World Central Banks to take action by injecting large amounts of liquidity into the financial system globally. Other measures included increasing the rate of returns on bank deposits in an attempt to attenuate the effect of the liquidity crisis unleashed by the crisis on the property market, and the action taken by the ECB to pursue a process of monetary standardisation, raising the reference rate by 50 b.p. to a threshold of 4.00%. 023

26 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background O ano transacto ficou ainda marcado pela rejeição, numa primeira fase, de uma Oferta de Aquisição lançada pelo BCP sobre o BPI e, numa fase posterior, de uma proposta de fusão dos dois bancos por troca de acções, que viria também a não ser bem sucedida. Do ponto de vista operacional, o volume de crédito global aumentou cerca de 10% face ao ano anterior (dados até Outubro de 2007), com o segmento de crédito hipotecário a crescer 9,7%, o que compara com 14,4% para o crédito ao consumo. Registou-se uma melhoria ao nível da margem financeira, dado que a subida de taxas de juro mais do que compensou a diminuição de spreads praticados no segmento hipotecário. Por outro lado, apesar da instabilidade financeira sentida a partir do segundo semestre, reflexo da maior incerteza quanto ao andamento da economia americana, o bom desempenho do mercado accionista proporcionou um importante contributo para os ganhos em operações financeiras Mercado de Retalho e de Empresas A subida de taxas de juro por parte do BCE reflectiu-se nas taxas activas praticadas pelas instituições bancárias nos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, que sofreram um agravamento de 90 pb, para 7,42%, enquanto que, no segmento dos particulares, o aumento médio rondou os 82 pb para 5,22%, no crédito à habitação, e de 84 pb para 8,13%, nos novos empréstimos para consumo pessoal. No que respeita às taxas passivas praticadas pelas instituições bancárias, o movimento foi desfavorável para a margem de intermediação, uma vez que as taxas médias de remuneração dos depósitos a prazo até 1 ano aumentaram 44 pb para 4,28%, no segmento empresarial, e 84 pb para 4,11%, no caso dos particulares. No que diz respeito aos volumes de crédito concedido, em termos consolidados e até Novembro, os dados do Banco de Portugal mostram um crescimento de 12,2% em termos homólogos. Nos créditos a particulares, o crescimento foi de 9,1%, com o segmento de crédito hipotecário a registar um crescimento de 8,8%, inferior aos 10,1% verificados no período homólogo anterior, enquanto que os empréstimos ao consumo atingiram um aumento de 10,6%, face a 9,6% registados em also saw the rejection, in the first stage, of a Take- Over Bid made by BCP for BPI and, at a later stage, of a proposed merger of the two banks through the exchange of shares, which also failed. From the operational point of view, the volume of global credit increased by around 10% against 2006 (information up to October 2007), with the mortgage loans segment growing 9.7% compared to 14.4% for consumer loans. The financial margin improved due to the rise in interest rates more than compensating for the reduction in spreads in the mortgage segment. Despite the financial instability experienced from the start of the second half of the year, reflecting more uncertainty as to how the American economy would perform, the good performance of the share market made an important contribution to gains in financial operations Retail Market and Companies The rise in interest rates by the ECB was reflected in the lending rates practised by banks on new loans to nonfinancial companies, which rose 90 b.p. to 7.42%, while in the private sector, the average increase was around 82 b.p. to 5.22% for housing loans, and 84 b.p. to 8.13% for new personal consumer loans. In terms of savings rates practised by banks, the movement was negative for the brokerage margin because the average rate of return on 1 year deposits increased 44 b.p. to 4.28% in the corporate segment, and 84 b.p. to 4.11% in the private segment. According to the figures of the Bank of Portugal, the volume of loans granted, in consolidated terms and up to November, showed an increase of 12.2% compared to Private loans rose 9.1%, with mortgage loans rising 8.8%, lower than the 10.1% in the same period last year, while consumer loans increased 10.6%, against 9.6% in

27 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background 3.3. Mercados Monetário e Cambial No que respeita aos mercados cambiais, o ano de 2007 ficou marcado pela significativa apreciação do Euro face às principais divisas internacionais. Num contexto de crescimento da economia europeia superior ao esperado e de crescente procura dos Bancos Centrais estrangeiros por activos denominados em Euros, o Euro apreciou 10,5% face ao Dólar e 3,74% face ao Iene, terminando o ano em 1,46 Dólar/Euro e 163,05 Iene/Euro, respectivamente. Também a actuação dos três Bancos Centrais justificou parte deste comportamento cambial: enquanto que a FED se viu obrigada a cortar a sua taxa de referência em 100 pb para 4,25%, de forma a atenuar o contágio da crise do subprime, e o Banco Central do Japão, perante a persistência de sinais de deflação, manteve a sua taxa inalterada, o BCE, numa conjuntura claramente favorável à condução da sua política restritiva, subiu a taxa de referência em 50 pb para 4,0%. Importa igualmente destacar a acentuada depreciação que o Iene sofreu face às principais moedas internacionais, nomeadamente atingindo o mínimo histórico face ao Euro (168,60 Iene/Euro) em Julho, dando origem a um acréscimo das designadas operações de carry trade Monetary and Exchange Markets There was a significant rise in the euro on exchange markets in 2007 against the main international currencies. In a context of above forecast growth for the European economy and increasing demand by foreign Central Banks for assets in euros, the euro rose 10.5% against the dollar and 3.74% against the yen, closing the year at 1.46 dollars/euro and yen/euro. The action taken by the three Central Banks partly justified this exchange performance: while the FED was forced to cut its prime rate by 100 b.p. to 4.25%, to attenuate the effect of the sub prime crisis, and the Central Bank of Japan, faced by the persistence of signs of deflation, kept its rate unchanged, the ECB, in a situation clearly favourable to conducting its restrictive policy, raised the prime rate by 50 b.p. to 4.0%. There was a also a sharp fall in the yen against the major international currencies, falling to an all time low against the euro ( Yen/Euro) in July, giving rise to an increase in carry trade operations. 025

28 Enquadramento Macroeconómico Macroeconomic Background No que diz respeito à evolução das taxas Euribor, o bom momento económico vivido no início do ano reforçou a expectativa de que o BCE prosseguiria o movimento de subida de taxas de juro. No segundo semestre, os receios de que a crise no crédito hipotecário subprime pudessem afectar a estabilidade e a liquidez do mercado monetário interbancário foram responsáveis pelo aumento significativo das taxas praticadas pelas instituições financeiras. O aumento das taxas de remuneração constituiu um padrão comum a todas as maturidades, com a rentabilidade dos 3 meses a terminar o ano em 4,68% (+ 96 pb), os 6 meses em 4,71% (+ 85 pb) e os 12 meses em 4,75% (+ 72 pb). Euribor rates were affected by the healthy economic period experienced at the start of the year, reinforced by expectations that the ECB would raise interest rates. In the second half, fears that sub prime mortgage loans would affect the stability and liquidity of the interbanking money market were responsible for the significant increase in bank rates. The increase in return rates was the rule for all maturities, with returns on 3 months ending the year at 4.68% (+ 96 b.p.), 6 months at 4.71% (+ 85 b.p.) and 12 months at 4.75% (+ 72 b.p.). 026

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001

Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000-2001 Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e - Clara Synek* O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso dos anos /9, resulta fundamentalmente

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

106 BANCO DE PORTUGAL Boletim Estatístico

106 BANCO DE PORTUGAL Boletim Estatístico 106 BANCO DE PORTUGAL Boletim Estatístico B.7.1.1 Taxas de juro sobre novas operações de empréstimos (1) concedidos por instituições financeiras monetárias a residentes na área do euro (a) Interest rates

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017

Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 As projeções para a economia portuguesa em 2015-2017 apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte de projeção. Após um crescimento

Leia mais

Parte 1 Part 1. Mercado das Comunicações. na Economia Nacional (2006-2010)

Parte 1 Part 1. Mercado das Comunicações. na Economia Nacional (2006-2010) Parte 1 Part 1 Mercado das Comunicações na Economia Nacional (2006-2010) Communications Market in National Economy (2006/2010) Parte 1 Mercado das Comunicações na Economia Nacional (2006-2010) / Part 1

Leia mais

Relatório & C o n t a s de

Relatório & C o n t a s de Relatório & C o n t a s de 2010 Garantia Seguros Relatório & Contas de 2010 2 RELATÓRIO & CONTAS DE 2010 GARANTIA SEGUROS - RELATÓRIO & CONTAS DE 2010 3 Senhores Accionistas, No cumprimento dos preceitos

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 20 de Outubro de 2010

Nota de Informação Estatística Lisboa, 20 de Outubro de 2010 Nota de Informação Estatística, 20 de Outubro de 2010 Novos quadros de informação estatística da Central de Responsabilidades de Crédito - empréstimos concedidos pelo sistema financeiro residente a particulares

Leia mais

ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS

ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS THE CAPITAL STRUCTURE: AN ANALYSE ON INSURANCE COMPANIES FREDERIKE MONIKA BUDINER METTE MARCO ANTÔNIO DOS SANTOS MARTINS PAULA FERNANDA BUTZEN

Leia mais

COSEC. Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio

COSEC. Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio COSEC 8 de Agosto de 2011 Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio Roberto Giannetti da Fonseca Diretor Titular Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior Mitos e Mistérios do Mercado

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 05 Maio 2015 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

WWW.ADINOEL.COM Adinoél Sebastião /// Inglês Tradução Livre 14/2014

WWW.ADINOEL.COM Adinoél Sebastião /// Inglês Tradução Livre 14/2014 TEXTO Brazil Leads Decline Among World's Biggest Companies THE losses OF São Paulo's stock market AND THE decline OF Brazil's real made Brazilian companies THE biggest losers among THE world's major companies,

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS PORTUGAL A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS Maria Celeste Hagatong Comissão Executiva do Banco BPI Lisboa, 3 de Junho

Leia mais

Comunicado de Resultados

Comunicado de Resultados Comunicado de Resultados Resultados Consolidados 30 de Junho de 2007 Sonae Distribuição S.G.P.S., SA Em destaque A Sonae Distribuição apresentou ao longo do primeiro semestre de 2007 um crescimento de

Leia mais

CARLA ALEXANDRA SEVES DE ANDRADE CANOTILHO

CARLA ALEXANDRA SEVES DE ANDRADE CANOTILHO Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E P R O F I S S I O N A L N A J. V A R G A S - G A B I N E T E T É C N I C O D E G E S T Ã O E

Leia mais

1. OEstudo 2. Portugal como destino de NearshoreOutsourcing (Edição 2012) 3. Conclusões

1. OEstudo 2. Portugal como destino de NearshoreOutsourcing (Edição 2012) 3. Conclusões PORTUGAL COMO DTINO DE NEARSHORE OUTSOURCING EDIÇÃO 2012 Sumário Executivo Índice 1. OEstudo 2. Portugal como destino de NearshoreOutsourcing (Edição 2012) 3. Conclusões Este estudo baseou-se em informação

Leia mais

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

ARC Ratings atribui rating soberano de BBB +, com perspectiva estável, à India

ARC Ratings atribui rating soberano de BBB +, com perspectiva estável, à India ARC Ratings atribui rating soberano de BBB +, com perspectiva estável, à India EMITENTE DATA República da India 12 de Dezembro de 2014 RATINGS EMITENTE - MOEDA ESTRANGEIRA Médio e Longo Prazo BBB+ (BBB+,

Leia mais

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

2009 BIAC Business Roundtable. Responding to the global economic crisis OECD s role in promoting open markets and job creation. 21 de Maio de 2009

2009 BIAC Business Roundtable. Responding to the global economic crisis OECD s role in promoting open markets and job creation. 21 de Maio de 2009 2009 BIAC Business Roundtable Responding to the global economic crisis OECD s role in promoting open markets and job creation 21 de Maio de 2009 Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças Fernando

Leia mais

Conference Call 2Q13 and 1H13 Results

Conference Call 2Q13 and 1H13 Results Conference Call 2Q13 and 1H13 Results 2 Performance in the Negócios Internacionais Negócios domestic Nacionais and USA,Europa e international markets Exportações Márcio Utsch Net Revenue 3 Net revenue

Leia mais

Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados do Ano 2010

Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados do Ano 2010 Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados do Ano 2010 Lisboa, 18 de Fevereiro de 2011 Fortes resultados numa envolvente marcada pelos desafios. Vendas consolidadas atingem 8,7 mil milhões de euros (crescimento

Leia mais

Comissão de Orçamento e Finanças

Comissão de Orçamento e Finanças Apresentação à Comissão de Orçamento e Finanças 20 de Março de 2007 Fernando Nogueira Presidente do Instituto de Seguros de Portugal Sumário 1. A avaliação do FMI - FSAP 2. A evolução do mercado 3. Principais

Leia mais

Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados dos Primeiros 9 Meses de 2013

Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados dos Primeiros 9 Meses de 2013 Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados dos Primeiros 9 Meses de 2013 No terceiro trimestre, reforçámos as nossas posições de liderança tanto na Polónia como em Portugal com aumento de quotas de mercado

Leia mais

INTRODUCTION 3 A. CURRENT NET VALUE OF THE PORTFOLIO (IN MILLION USD) 4 B. GEOGRAPHICAL COMPOSITION BY DURATION 4

INTRODUCTION 3 A. CURRENT NET VALUE OF THE PORTFOLIO (IN MILLION USD) 4 B. GEOGRAPHICAL COMPOSITION BY DURATION 4 TABLE OF CONTENTS INTRODUCTION 3 A. CURRENT NET VALUE OF THE PORTFOLIO (IN MILLION USD) 4 B. GEOGRAPHICAL COMPOSITION BY DURATION 4 C. PORTFOLIO COMPOSITION BY ASSET CLASSES 5 D. HOLDINGS WITH HIGH AND

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005 BANIF S G P S, S.A. Sociedade com o capital aberto ao investimento do público Sede Social: Rua de João Tavira, 30 - Funchal Capital Social: 200.000.000 Euros Matrícula Nº 3658 Conservatória do Registo

Leia mais

Resultados Consolidados. Exercício de 2007

Resultados Consolidados. Exercício de 2007 Resultados Consolidados Exercício de 2007 21 de Abril de 2008 Sumário Overview 2007 Highlights Resultados Consolidados Evolução por Área de Negócio 21 de Abril de 2008 2 Overview 2007 Decréscimo do crescimento

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Estratégias. Chapter Title Gestão Grupos Empresas. 15/e PPT. Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida Region

Estratégias. Chapter Title Gestão Grupos Empresas. 15/e PPT. Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida Region McGraw-Hill/Irwin 2007 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 9 Estratégias Chapter Title Gestão Grupos Empresas 15/e PPT Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida

Leia mais

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros SUMÁRIO Produção de seguro directo No terceiro trimestre de, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão

Leia mais

SOLVÊNCIA II Principais Desafios

SOLVÊNCIA II Principais Desafios Maio 2008 SOLVÊNCIA II Principais Desafios Índice Porquê regulamentar a solvência? Solvência II Estruturas e princípios Pilar II Principais exigências e desafios Solvência I vs Solvência II Conclusões

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

OFFICE. Office Background

OFFICE. Office Background OFFICE Office Background Since it was founded in 2001, steady growth has been registered by the office in the Brazilian market of corporate law, a field in which our services are exemplary. The consolidation

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2014 N.º 3 fevereiro 215 Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 21 O Banco de Portugal publica hoje, no Boletim Estatístico, as estatísticas de balanço e de

Leia mais

1. THE ANGOLAN ECONOMY

1. THE ANGOLAN ECONOMY BPC IN BRIEF ÍNDICE 1. THE ANGOLAN ECONOMY 2. EVOLUTION OF THE BANK SECTOR 3. SHAREHOLDERS 4. BPC MARKET RANKING 5. FINANCIAL INDICATORES 6. PROJECTS FINANCE 7. GERMAN CORRESPONDENTS 1. THE ANGOLAN ECONOMY

Leia mais

International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica

International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China. dossiers. Economic Outlook Conjuntura Económica dossiers Economic Outlook Conjuntura Económica International Trade and FDI between Portugal-China Comércio Internacional e IDE entre Portugal-China Last Update Última Actualização: 10-02-2015 Prepared

Leia mais

Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento

Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Eduardo Stock da Cunha CEO Novo Banco Novembro de 2014 Novembro 2014 Depois de um período de contração,

Leia mais

COMUNICADO. Bank Millennium na Polónia apresenta Resultados de 2005

COMUNICADO. Bank Millennium na Polónia apresenta Resultados de 2005 BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Praça D. João I, 28, Porto Mat. CRC do Porto: 40.043 NIPC: 501.525.882 Capital Social Registado: 3.588.331.338 Euros COMUNICADO Bank Millennium na

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A Reputação e a Responsabilidade Social na BP Portugal: A importância da Comunicação. Por. Ana Margarida Nisa Vintém

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A Reputação e a Responsabilidade Social na BP Portugal: A importância da Comunicação. Por. Ana Margarida Nisa Vintém UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA A Reputação e a Responsabilidade Social na BP Portugal: A importância da Comunicação Relatório de estágio apresentado à Universidade Católica Portuguesa para obtenção do

Leia mais

Consolidated Results for the 1st Quarter 2017

Consolidated Results for the 1st Quarter 2017 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Listed Company Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Registered Share Capital: 169,764,398 euros Registered at the Amadora Registrar of Companies under the

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 2º trimestre 2014 Apreciação Global Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos

Leia mais

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial Relato Financeiro Intercalar 1º trimestre de 2014 = Contas Consolidadas = (Não Auditadas) Elaboradas nos termos do Regulamento da CMVM nº 5/2008 e de acordo com a IAS34 Relatório de Gestão Enquadramento

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros

1.2 Situação patrimonial dos setores não financeiros .2 Situação patrimonial dos setores não financeiros No primeiro semestre de 203, prosseguiu o processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios no balanço dos particulares 3 Nos primeiros seis meses de

Leia mais

INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR (NÃO AUDITADA) 1º TRIMESTRE 2005

INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR (NÃO AUDITADA) 1º TRIMESTRE 2005 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR (NÃO AUDITADA) 1º TRIMESTRE 2005 PORTUCEL - EMPRESA PRODUTORA DE PASTA E PAPEL, S.A. Sociedade Aberta Capital Social: 767.500.000 Euros NIPC: 503.025.798 Matriculada na

Leia mais

27 maio 2016. Informação financeira não auditada

27 maio 2016. Informação financeira não auditada Apresentação de Resultados 1T2016 27 maio 2016 Informação financeira não auditada Agenda 1. Destaques 2. Funding e Liquidez 3. Qualidade dos Ativos 4. Capital 5. Resultados 6. Side Bank 7. Sumário Apêndice:

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Análise de Conjuntura Maio 2008 Indicador de Sentimento Económico O clima económico na União Europeia volta a deteriorar-se em Abril. Comparativamente

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA

X FÓRUM DA BANCA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA BANCA, SUPERVISÃO E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA ÍNDICE I. Evolução da banca na última década II. Efeitos da crise financeira 2008-2010 III. Situação actual IV. Financiamento à economia V. Principais desafios

Leia mais

A Actividade de Capital de Risco

A Actividade de Capital de Risco E Private Equity Services A Actividade de Capital de Risco E em Portugal em 23 Abril 24 Sociedades de capital de risco mantêm ritmo de investimento em 23, e privilegiam novos projectos O investimento total

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

SÃO PAULO 916.321.967-00 CLÓVIS AUGUSTO MANFIO 063.986.528-35

SÃO PAULO 916.321.967-00 CLÓVIS AUGUSTO MANFIO 063.986.528-35 Corporate Legal Name ALARM-TEK ELETRONICA LTDA Trade Name ALARMTEK Address Calçada das Anêmonas, nº. 42 District Centro Comercial - Alphaville Zip Code 6453-5 Telephones 11 4191-7256 Corporate Tax Registration

Leia mais

Portugal como destino de Nearshore Outsourcing Rogério Carapuça

Portugal como destino de Nearshore Outsourcing Rogério Carapuça Portugal como destino de Nearshore Outsourcing Rogério Carapuça Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Portugal Outsourcing 2008/2010 PORTUGAL COMO DESTINO DE NEARSHORE OUTSOURCING EDIÇÃO

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006

Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006 Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006 1. Sumário Para mais informação contactar: Cláudia Falcão claudia.falcao@jeronimomartins.pt (+351-21 752 61 05) Hugo Fernandes hugo.fernandes@jeronimomartins.pt

Leia mais

Catálogo casa de banho l WC accessories. gestos que apetecem l tempting gestures

Catálogo casa de banho l WC accessories. gestos que apetecem l tempting gestures Catálogo casa de banho l WC accessories gestos que apetecem l tempting gestures VALENÇA BRAGA A NOSSA MISSÃO......VALORIZAR E ENGRADECER A TUPAI PORTO AVEIRO ÁGUEDA - COIMBRA GPS - N 40.58567º W 8.46558º

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal Principais resultados 1 A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação

Leia mais

22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II. Discurso de abertura

22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II. Discurso de abertura SEMINÁRIO IDE EM PORTUGAL (Atrair Capitais para Criar Emprego) 22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II Discurso de abertura Nunca, como hoje, foi tão evidente que atingir níveis

Leia mais

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JUNTO AO OFÍCIO DAS NAÇÕES UNIDAS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA NOTA DE TRABALHO O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos

Leia mais

As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem:

As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem: Aula Teórica nº 12 Sumário: Um modelo macroeconómico de economia aberta As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem: exportações líquidas investimento externo líquido taxas de

Leia mais

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP,

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, III Conferência Anual da RELOP Sessão de Abertura Vítor Santos, Presidente da RELOP Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, Caro Dr. Nelson Hubner, Director Geral da ANEEL, Estimados colegas reguladores,

Leia mais

Programa de Assistência Económica e Financeira Medidas para assegurar a estabilidade do sistema bancário 1

Programa de Assistência Económica e Financeira Medidas para assegurar a estabilidade do sistema bancário 1 Programa de Assistência Económica e Financeira Medidas para assegurar a estabilidade do sistema bancário 1 O sistema bancário português tem vindo a apresentar uma forte capacidade de resistência e adaptação,

Leia mais

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A.

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798 Informação

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010. 30 Julho 2010. Do sucesso para novos desafios

Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010. 30 Julho 2010. Do sucesso para novos desafios Resultados PRIMEIRO SEMESTRE 2010 30 Julho 2010 Do sucesso para novos desafios Envolvente de mercado Análise financeira Perfil exportador Inovação e partilha do conhecimento 2 Sinais de retoma mostram

Leia mais

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Nota Prévia Os resultados reportados oficialmente reflectem a integração do Grupo Tecnidata a 1 de Outubro de 2008, em seguimento da assinatura do contrato de

Leia mais

O cash flow operacional (EBITDA) do Grupo cifrou-se em 351,4 milhões de euros, um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior.

O cash flow operacional (EBITDA) do Grupo cifrou-se em 351,4 milhões de euros, um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior. Contas de 2007 confirmam sucesso do plano de crescimento do Grupo Lucro de Jerónimo Martins cresceu 13%, para resultado histórico de 131,3 milhões de euros As vendas consolidadas cresceram 21,4%, atingindo

Leia mais

Contexto económico internacional

Contexto económico internacional 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO 1 ENQUADRAMento MACroeConóMICO Contexto económico internacional O ano de 21 ficou marcado pela crise do risco soberano na Zona Euro e pela necessidade de ajuda externa à

Leia mais

2009-2010 SALARY GUIDE. Brazil

2009-2010 SALARY GUIDE. Brazil 2009-2010 SALARY GUIDE Brazil Conteúdo Introdução...1 Finance and Accounting...2 Engineering...3 Sales & Marketing...4 Technology...5 Banking...6 Banking (Continued)...7 Insurance...8 About Robert Half...9

Leia mais

Banco ABC Brasil Relações com Investidores Transcrição da Teleconferência de Resultados do 1T13 03 de maio de 2013

Banco ABC Brasil Relações com Investidores Transcrição da Teleconferência de Resultados do 1T13 03 de maio de 2013 Banco ABC Brasil Relações com Investidores Transcrição da Teleconferência de Resultados do 1T13 03 de maio de 2013 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DO 1º TRIMESTRE DE 2013 Bom dia a todos e obrigado por participarem

Leia mais

Taxas de juros domésticas cedem seguindo mercado de juros norte-americano; Apesar dos dados fortes de emprego nos EUA, dólar encerra semana em queda;

Taxas de juros domésticas cedem seguindo mercado de juros norte-americano; Apesar dos dados fortes de emprego nos EUA, dólar encerra semana em queda; 05-mai-2014 Taxas de juros domésticas cedem seguindo mercado de juros norte-americano; Apesar dos dados fortes de emprego nos EUA, dólar encerra semana em queda; Ibovespa avançou 3,1% na semana, influenciado

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short term Indicators

PORTUGAL Indicadores de Conjuntura Economic Short term Indicators Produção e Volume de Negócios / Production and Turnover Índice de Produção Industrial Industrial Production Index vh y o y 1,5 1,9 4,4 5,7 6,3 3,8 0,1 2,1 9,2 x 4,2 4,4 5,0 x Indústria Transformadora vh

Leia mais

Boletim Económico Angola

Boletim Económico Angola Boletim Económico Angola 1. Conjuntura: estabilidade macro económica reforçada 3º Trimestre de 2013 A informação disponível para caracterizar o desempenho da economia de Angola no 3º trimestre de 2013

Leia mais

GROUPAMA SEGUROS, SA RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

GROUPAMA SEGUROS, SA RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GROUPAMA SEGUROS, SA RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO DE 2008 ECONOMIA PORTUGUESA A economia portuguesa tem observado fracos crescimentos do Produto Interno Bruto, tendo atingido um valor

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR. Rafaela Guedes Monteiro TÍTULO. Um Estudo de Caso sobre a entrada da PETROBRAS no Retail Norte Americano

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR. Rafaela Guedes Monteiro TÍTULO. Um Estudo de Caso sobre a entrada da PETROBRAS no Retail Norte Americano FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA MESTRADO EXECUTIVO EM GESTÃO EMPRESARIAL DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA POR

Leia mais

CONTAS CONSOLIDADAS I.A.S. 1º Trimestre 2009

CONTAS CONSOLIDADAS I.A.S. 1º Trimestre 2009 CONTAS CONSOLIDADAS I.A.S. 1º Trimestre 2009 Av. Vasco da Gama, 1410 4431-956 Telefone 22-7867000 Fax 22-7867215 Registada na C.R.C. de sob o nº 500239037 Capital Social: Euro 35.000.000 Sociedade Aberta

Leia mais

ELEnA European Local ENergy Assistance

ELEnA European Local ENergy Assistance ECO.AP Programa de Eficiência Energética na Administração Pública ELEnA European Local ENergy Assistance Lisboa, 6/03/2015 Desafios 1 Conhecimento: a) Edifícios/equipamentos; b) Capacidade técnica; c)

Leia mais

UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL

UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL OS INVESTIMENTO PORTUGUESES NO BRASIL 11 UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL JOAQUIM RAMOS SILVA 1 Realizado em Setembro de 2005, o questionário do ICEP Portugal Delegação em São

Leia mais

05. Demonstrações Financeiras Financial Statements

05. Demonstrações Financeiras Financial Statements 05. Demonstrações Financeiras Financial Statements Demonstrações Financeiras Financial Statements 060 Balanços em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Balance at 31 December 2007 and 2006 Activo Assets 2007 2006

Leia mais

Active Ageing: Problems and Policies in Portugal. Francisco Madelino Berlin, 17 October 2006

Active Ageing: Problems and Policies in Portugal. Francisco Madelino Berlin, 17 October 2006 Active Ageing: Problems and Policies in Portugal Francisco Madelino Berlin, 17 October 2006 ACTIVE AGEING 1. Demographic Trends in Portugal 2. Financial Implications of the Active Ageing on Social Security

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais