COSEC. Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COSEC. Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio"

Transcrição

1 COSEC 8 de Agosto de 2011 Valorização do Real e Mercado Futuro de Câmbio Roberto Giannetti da Fonseca Diretor Titular Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior

2 Mitos e Mistérios do Mercado de Câmbio no Brasil O câmbio é flutuante e sua taxa de equilíbrio reflete a realidade da economia brasileira e portanto nada deve ser feito para corrigir qualquer volatilidade. O dólar está se desvalorizando em relação a grande maioria das moedas do mundo, e a valorização do real ocorre somente por conta desta tendência. A alta do preço das commodities explica em grande parte a valorização do Real, bem como o forte fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED). Portanto medidas como Imposto de Exportação sobre as commodities, ou quarentena e impostos sobre fluxos de investimentos, e formação de reservas externas pelo Banco Central poderiam desvalorizar o câmbio.

3 Oferta e Demanda Efetiva por Dólares na Economia do País Entrada de Dólares - Exportações - Serviços (Receita) - Investimentos e Rendas (Receita) - Transferências Unilaterais Receitas - Investimento Estrangeiro Direto - Investimento Estrangeiro em Carteira - Outros Investimentos Estrangeiros Saída de Dólares - Importações - Serviços (Despesa) - Investimentos e Rendas (Despesas) - Transferências Unilaterais Despesas - Investimento Brasileiro Direto - Investimento Brasileiro em Carteira - Outros Investimentos Brasileiros

4 Em 2010, balanço de pagamentos teve resultado positivo de US$ 49,1 bi, mas compra de reservas foi de US$ 50 bi Transações Correntes e Conta Capital e Financeira (US$ Bilhões) * Transações Correntes -47,4 Conta Financeira Capital e Financeira 99,7 Exportações Importações -181,7 Serviços - Receita Serviços - Despesa Renda - Receita Renda - Despesa Tranferências -70,4-46,9 31,8 7,4 2,8 Investimento 201,9 Investimento Brasileiro Brasileiro Direto Direto -11,5 Inestimento Investimento Estrangeiro Estrangeiro Direto Direto Inestimento Investimento Brasileiro em Brasileiro Carteira em Carteira -4,8 Inestimento Investimento Estrangeiro em Estrangeiro Carteira em Carteira Outros Outros Investimentos -42,5 Brasileiros Brasleiros Outros Outros Investimentos Estrangeiros Erros e Omissões -3,2 48,4 41,3 67,8 Balanço de Pagamentos US$ 49,1 Bilhões Política de compra de Reservas anulou entrada de dólares em 2010!!

5 Por que os esforços do governo em combater a valorização devem centrar-se no mercado futuro? 1. Ineficácia do instrumento de acumulação de Reservas Cambiais: compra de reservas deprecia muito pouco a moeda e onera muito o Brasil (custo fiscal pode superar os cortes anunciados pelo Governo para 2011, de R$ 50 bilhões); 2. Circunvention das medidas de controle de capitais: a taxação de investimentos em Renda Fixa funciona no curto prazo, mas investidores driblam a medida utilizando a conta de Investimento Estrangeiro Direto (IED). US$ 8,0 bilhões entraram em empréstimos inter company após a introdução das medidas; 3. Hipertrofia do mercado de derivativos no Brasil: múltiplas possibilidades de estruturação, com predomínio de operações de curto prazo e de caráter especulativo. As operações de dólar futuro real/dólar constituem o segundo maior mercado de derivativos do mundo, perdendo apenas para o de iene/dólar. De acordo com dados do Banco Internacional de Compensações (BIS)*, o mercado de câmbio futuro no Brasil é cerca de 5 vezes superior às transações no mercado à vista, o que não ocorre nos países do G-7, por exemplo, em que o mercado à vista é amplamente superior. * Relatório trimestral do Banco, de junho de 2010 International Banking and Financial Market Developments

6 Operações de Carry Trade (em derivativos) predominam na formação da taxa de câmbio O que é operação de Carry Trade? Operação de carry trade: investidor assume uma posição ativa em uma moeda cujos juros estão elevados (moeda de investimento) e uma posição passiva em uma moeda cujos juros estão baixos (moeda de financiamento) O investidor assume uma posição de risco relativo, pois se a moeda de investimento se desvalorizar em relação à moeda de financiamento em montante superior ao diferencial de juros, incorrerá em perda. Inversamente, se ocorrer uma valorização da moeda de investimento ele obterá um ganho adicional ao diferencial de juros (~ 10%). Formas da Operação de Carry Trade : 1. Aplicações de renda fixa no Brasil (com fechamento de câmbio ) 2. Operações com derivativos (no Brasil ou no exterior) O impacto destas operações sobre o mercado cambial spot se dá através de operações de arbitragem entre os dois mercados, e por conta da alta alavancagem entre margem de garantia e limite operacional (~1x10)

7 Mercado de Alta Atratividade e Baixo Risco A operação de arbitragem entre o mercado de derivativos e o mercado spot de dólar é viabilizada quando o cupom cambial (taxa de juros em dólar no mercado doméstico) é superior ao custo de captação no exterior. O lucro do arbitrador corresponde à diferença entre as taxas de juros em dólar no mercado brasileiro e no exterior. Trata-se portanto de uma operação de alta atratividade e baixissimo risco, tanto pela sua estruturação, como pela alta alavancagem, e ainda pelo curto prazo de exposure ao risco cambial. Reduzir a atratividade seria possível caso fosse reduzido o diferencial de juros entre o mercado brasileiro e internacional (improvável), ou o Real apresentasse uma tendência (expectativa) de desvalorização em razão superior ao diferencial de juros doméstico e internacional no período da arbitragem. Aumentar o risco seria possível através de intervenções regulatórias (aumento da margem de garantia compulsória), tributárias (IOF sobre o valor principal da posição vendida), e de mercado (swap reverso, introduzindo maior risco ao investidor diante de maior volatilidade e maior incerteza sobre taxa de saída). A ESPECULAÇÃO NO MERCADO FUTURO DE CÂMBIO NO BRASIL SÓ SERÁ REDUZIDA QUANDO A COVARDIA SUPERAR A GANANCIA.

8 Mudanças na posição vendida em dólar futuro de investidores estrangeiros apresentam forte correlação com a taxa de câmbio Real por Dólar Bilhões de Dólares POSIÇÃO DOS INVESTIDORES ESTRANGEIROS NO MERCADO DE DÓLAR FUTURO E CUPOM CAMBIAL 2,50 20,0 2,40 16,0 2,30 12,0 2,20 8,0 2,10 4,0 2,00 0,0 1,90-4,0 1,80-8,0 1,70-12,0 1,60-16,0 1,50-20,0 Posição dos Estrangeiros Taxa de Câmbio por Dólar Fonte: Estudos conduzidos pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ)

9 Brazil s Derivatives Markets: Hedging, Central Bank Intervention and Regulation Derivatives market are used for speculation as well as hedging. In so far that they are used for hedging then there usually is a clear economic benefit (clearly so at the microeconomic level, and at the macro economic level when they do not operate pro-cyclically). The potential negative economic consequences of speculation depend largely on how it is conducted and whether it creates significant amounts of systemic risk, and whether large losses due to market risk or credit risk would have an impact on the overall economy. Central banks can be highly effective in providing hedging opportunities to financial and non-financial firms, thus protecting the economy from large exchange rate fluctuations. In doing so, the central bank needs to take steps to avoid creating greater speculative opportunities, thus reducing the cost and increasing the effectiveness of such interventions.. This can be achieved through changes in capital requirements (e.g. more restrictive limits on foreign exchange exposure as percentage of capital) and collateral (margin) requirements on outstanding foreign exchange position. Meanwhile, trading volume in foreign exchange futures contracts had grown very rapidly, specially in countries with large interest differential margins which attract carry trade operations (combining interest and currency rates speculation).

10 Novas Medidas Cambiais e seus efeitos no mercado de derivativos da BM&F Bovespa O Conselho Monetário Nacional (CMN) recebe poderes de "intervenção" no mercado de derivativos cambiais, inclusive determinando o aumento das margens de garantia depositadas pelos investidores que possuem posições vendidas no mercado de derivativos. As posições líquidas vendidas em derivativos cambiais serão tributadas com alíquota inicial de 1%, mas que pode chegar a 25%, a critério do CMN. A tributação está em vigor, mas o recolhimento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi postergado para 5 de outubro, uma vez que as medidas anunciadas carecem de regulamentação. Dificuldades operacionais de implementação das medidas e efeitos colaterais indesejáveis para operações de hedging cambial merecerão atenção do Governo e das instituições financeiras nos próximos meses.

OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio

OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio João Basilio Pereima Neto A combinação de política monetária com elevada taxa de juros em nível e política cambial está conduzindo o país à uma deterioração

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL...

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL... SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 2.1 Introdução...........................................5 2.2 Posições.............................................6

Leia mais

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil Brasil África do Sul Chile México Coréia do Sul Rússia Austrália Índia Suíça Turquia Malásia Europa China Argentina São Paulo, 26 de setembro de 2011. Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações

Leia mais

Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro)

Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro) O Mercado de Câmbio no Brasil e suas modalidades: Mercado Primário e Secundário Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista

Leia mais

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO Pagamentos internacionais Como são feitos? Quais moedas são aceitas como meio de pagamento e em que proporção são trocadas umas pelas outras? Alterações da taxa de câmbio: afetam os preços relativos dos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS RELATÓRIOS DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO v.14 n. A10 p. 105-115 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO SOB VARIAÇÃO CAMBIAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O RETORNO DOS ATIVOS NO MERCADO DE CAPITAIS: O CASO DA PETROBRAS

Leia mais

1) Swap USD+cupom X Pré

1) Swap USD+cupom X Pré 1) Swap USD+cupom X Pré 1.a) Objetivos Proteção contra oscilações positivas ou negativas futuras do dólar versus o real. 1.b) Aspectos Operacionais Resultante de uma operação de troca de taxas, conhecida

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro

Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro As contas externas do país registraram a seqüência de cinco anos de superávits em transações correntes entre 2003 e 2007, proporcionando a ocorrência de

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking 1. Quando o IPCA tende a subir além das metas de inflação, qual medida deve ser tomada pelo COPOM: a) Abaixar o compulsório b) Reduzir taxa do redesconto c) Aumentar o crédito d) Elevar a taxa de juros

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DETALHADO - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM MERCADOS DERIVATIVOS (MODALIDADE SEMIPRESENCIAL) 1º Encontro Presencial 01 hora - Presencial - Apresentação do Curso e Ferramentas do E-Learning

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Intervenções no Mercado Cambial

Intervenções no Mercado Cambial Intervenções no Mercado Cambial Márcio G. P. Garcia Departamento de Economia - PUC-Rio www.econ.puc-rio.br/mgarcia mgarcia@econ.puc-rio.br rio.br Seminário LIMITES PARA A POLÍTICA CAMBIAL NO REGIME DE

Leia mais

Teleconferência de Resultados 3T15. 29 de outubro de 2015

Teleconferência de Resultados 3T15. 29 de outubro de 2015 Teleconferência de Resultados 3T15 Exoneração de Responsabilidade As eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência relativas à perspectiva dos negócios, às projeções e metas

Leia mais

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC 30/Junho/97 Márcio G. P. Garcia Depto. de Economia PUC-Rio Descrição da medida Em 18/6/97, o BC divulgou a Circular nº 2761 que... altera a forma de expressão da taxa

Leia mais

Revista FATEC Sebrae em debate: gestão, tecnologias e negócios Vol. 2 Nº. 2 Ano 2015 ISSN 2358-9817

Revista FATEC Sebrae em debate: gestão, tecnologias e negócios Vol. 2 Nº. 2 Ano 2015 ISSN 2358-9817 Revista FATEC Sebrae em debate: gestão, tecnologias e negócios Vol. 2 Nº. 2 Ano 2015 ISSN 2358-9817 Carlos Alberto Alves Quintino Economista e mestre em Administração de Empresas. Professor de Sistema

Leia mais

MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL. Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012

MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL. Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012 MERCADO DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL NO BRASIL Pedro Rossi Unicamp Julho de 2012 Questões introdutórias Por que ter uma política cambial ativa? 1) Fator ligado à conta corrente: volatilidade e ciclos de

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

Globalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira

Globalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira e Fluxos de Capital Wilhelm Eduard Meiners IBQP/UniBrasil/Metápolis Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas Chesnais, F. Mundialização Financeira, cap.1 Baumann, Canuto e Gonçalves. Economia

Leia mais

OPERAÇÕES CAMBIAIS DE EXPORTAÇÃO

OPERAÇÕES CAMBIAIS DE EXPORTAÇÃO OPERAÇÕES CAMBIAIS DE EXPORTAÇÃO RANIERI, Patrícia FERREIRA, Marcelino Cristiliana Discentes da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais E-mail: paty-patriciapati@hotmail.com PETITTO, Sônia Docente

Leia mais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Mercados Futuros (BM&F)

Mercados Futuros (BM&F) Neste segmento de mercado se negociam contratos e minicontratos futuros de ativos financeiros ou commodities. Ou seja, é a negociação de um produto que ainda não existe no mercado, por um preço predeterminado

Leia mais

As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem:

As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem: Aula Teórica nº 12 Sumário: Um modelo macroeconómico de economia aberta As variáveis macroeconómicas importantes numa economia aberta incluem: exportações líquidas investimento externo líquido taxas de

Leia mais

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI! Como determinar a geração interna de caixa?! Como determinar a geração operacional de caixa?! Entendendo a formação de caixa de uma empresa!

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de Cupom de IGP-M Futuro de Cupom de IGP-M Um instrumento de proteção contra variações na taxa de juro real brasileira O produto O Contrato Futuro de Cupom de IGP-M oferece

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

MACROECONOMIA ABERTA

MACROECONOMIA ABERTA MACROECONOMIA ABERTA 1- (APO-MP 2005) Considerando E = taxa real de câmbio calculada considerando os índices de preços interno e no estrangeiro e a taxa nominal de câmbio segundo conceito utilizado no

Leia mais

Economia e Mercado. Contextualização. Aula 5. Instrumentalização. Evolução da Moeda. Características Físicas. Prof. Me.

Economia e Mercado. Contextualização. Aula 5. Instrumentalização. Evolução da Moeda. Características Físicas. Prof. Me. Economia e Mercado Aula 5 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Do escambo ao mercado monetário atual Importância de conhecer o funcionamento do mercado monetário Instrumentalização Taxa de juros e inflação

Leia mais

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP Construção do Modelo IS-LM-BP Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo IS-LM MODELO IS-LM: mostra

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS MOMENTO ECONÔMICO Os investimentos dos Fundos de Pensão, e o PRhosper não é diferente, têm por objetivo a formação de capital para uso previdenciário, portanto, de longo prazo. Exatamente por essa razão,

Leia mais

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional Brasília, 18 de setembro de 2013. Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional Exmas. Sras. Senadoras e Deputadas

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II Financiamento de Longo Prazo Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio Financiamento com Dívida O financiamento com dívida é uma alternativa ao capital próprio

Leia mais

Contracts for Diogo F. Oliveira. Difference (CFDs)

Contracts for Diogo F. Oliveira. Difference (CFDs) Contracts for Diogo F. Oliveira Difference (CFDs) AVISO O presente documento foi preparado pelo Banco BEST com o objectivo de informar os leitores sobre as principais características dos produtos derivados

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Aula 2 Política Macroeconômica

Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Aula 2 Política Macroeconômica Escola Nacional de Administração Pública - ENAP Curso: Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Professor: José Luiz Pagnussat Período: 11 a 13 de novembro de 2013 Curso de Políticas Públicas e Desenvolvimento

Leia mais

Serviços Financeiros para Melhor Conduzir as Remessas ao Brasil Tesouro Direto. Paulo Valle Rio de Janeiro, 31 de maio de 2004

Serviços Financeiros para Melhor Conduzir as Remessas ao Brasil Tesouro Direto. Paulo Valle Rio de Janeiro, 31 de maio de 2004 Ministério da Fazenda Tesouro Nacional Serviços Financeiros para Melhor Conduzir as Remessas ao Brasil Tesouro Direto Paulo Valle Rio de Janeiro, 31 de maio de 2004 Remessas de Divisas Por que seria importante

Leia mais

CFDs sobre acções CFDs sobre Índices. CFD s. Contracts for Difference

CFDs sobre acções CFDs sobre Índices. CFD s. Contracts for Difference CFDs sobre acções CFDs sobre Índices CFD s Contracts for Difference Introdução Caracteristicas O que são? 1 Vantagens 1 Alavancagem Flexibilidade Outras vantagens 2 Exposição mínima Inexistência de Liquidação

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

Finanças Internacionais exercícios

Finanças Internacionais exercícios Finanças Internacionais exercícios Paulo Lamosa Berger Exemplo Suponha que no dia 20/10/2000 (sexta-feira) um importador deseje uma taxa para liquidação D0. Calcule a taxa justa para esse cliente. Dados:

Leia mais

ESPECULAÇÃO E ARBITRAGEM NO MERCADO BRASILEIRO DE CÂMBIO FUTURO

ESPECULAÇÃO E ARBITRAGEM NO MERCADO BRASILEIRO DE CÂMBIO FUTURO Revista de Economia Contemporânea (2014) 18(1): p. 84-98 (Journal of Contemporary Economics) ISSN (Versão Impressa) 1415-9848 http://dx.doi.org/10.1590/141598481814 www.ie.ufrj.br/revista www.scielo.br/rec

Leia mais

Previsão da taxa de juros Selic e do câmbio nominal a partir de um modelo Var com restrição

Previsão da taxa de juros Selic e do câmbio nominal a partir de um modelo Var com restrição Previsão da taxa de juros Selic e do câmbio nominal a partir de um modelo Var com restrição Luciano D Agostin * José Luís da Costa Oreiro ** Os indicadores macroeconômicos de emprego, produto e inflação

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Considere os demonstrativos a seguir: Balanço Patrimonial em 31.12.2011 Ativo Passivo Ativo Circulante R$ 252.000,00 Passivo Circulante R$ 168.000,00 Ativo Imobilizado R$ 348.000,00

Leia mais

Leasing produtos financeiros

Leasing produtos financeiros Curso Gestão Financeira Leasing produtos financeiros Daniel Kissimoto - 2009 Leasing - Agenda Leasing 1. Definições 2. Como funciona. 3. Características de um Leasing. O que é VRG? Qual o prazo mínimo?

Leia mais

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio que reúne recursos de vários investidores para aplicar em uma carteira diversificada de ativos financeiros. Ao aplicarem

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular

Relatório de Estágio Curricular Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Camilo Bianchi Dezembro/2004 Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 26 de Abril de 2006 Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil A Base do Novo

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O. MARATONA PROGRAMADO FIA - BDR NIVEL I 21.363.225/0001-82 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O. MARATONA PROGRAMADO FIA - BDR NIVEL I 21.363.225/0001-82 Informações referentes a Maio de 2016 MARATONA PROGRAMADO FIA BDR NIVEL I 21.363.225/000182 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o MARATONA PROGRAMADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM

Leia mais

ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX

ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX ÂMBIO PARA INVESTIDORES NO FOREX AVISO: Operações no Forex tem grande potencial de lucro mas também um grande potencial de risco e perda. Você precisa se prevenir dos riscos e preparar-se para aceitá-los

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda Ministério da Fazenda Fevereiro 20051 Pilares da Política Macroeconômica - Equilíbrio fiscal - Manutenção da carga tributária do Governo Federal no nível de 2002 - Solidez das contas externas - Medidas

Leia mais

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati 1) O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais

Leia mais

Economia Internacional

Economia Internacional Economia Internacional Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2011 1 Bibliografia Krugman, P. e Murice Obstfeld(2000), caps 13. Grabbe(1996), cap 1. Arranjos Monetários Internacionais Como evolui o sistema

Leia mais

Introdução à Administração Financeira

Introdução à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Conceitos Introdutórios e Revisão de alguns elementos e conceitos essenciais à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Administração: é a ciência

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

FUNDOS DE INVESTIMENTO

FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO O QUE É FUNDO DE INVESTIMENTO? O Fundo de Investimento é um mecanismo organizado e tem a finalidade de captar e investir recursos no mercado financeiro, transformando-se numa forma

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD

Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD PRESS RELEASE Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD Segunda-feira, 3/5/2004 Divulgação dos Resultados do 1 º trimestre 2004 O Banco Bradesco apresentou Lucro Líquido de R$ 608,7 milhões no 1 º

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500)

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) CONTRATOS DERIVATIVOS Opções sobre Futuro BVMF de Standard & Poor s (S&P 500) Opções sobre Futuro de S&P 500 Diversifique o seu portfólio com derivativos que possuem exposição no mercado financeiro internacional

Leia mais

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO Informações referentes a novembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Investimentos de Family Office

Investimentos de Family Office http://www.switzerland-family-office.com/br/servicos-do-family-office/investimentos/ Investimentos de Family Office Embora seja simplificar demais dizer que a atividade principal de um family office seja

Leia mais

As opções de estilo americano podem ser exercidas a partir do pregão subseqüente à realização da compra, até a sua data de vencimento.

As opções de estilo americano podem ser exercidas a partir do pregão subseqüente à realização da compra, até a sua data de vencimento. O lançador de uma opção recebe um prêmio para assumir a obrigação de vender (opção de compra) ou comprar (opção de venda) se exercido pelo titular. Como qualquer compromisso financeiro, ele deve honrar

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER FUNDO

Leia mais

15ª Conferência Internacional da Lares Crédito Imobiliário e Funding no Brasil Filipe F. Pontual Diretor Executivo ABECIP São Paulo 24 de Setembro de 2015 Financiamento Imobiliário SBPE Acumulado no ano

Leia mais

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos?

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos? Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia e Balança de Pagamentos Economia e Administração 3 º sem./medicina Veterinária Núria R. G. Quintana

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Variação Monetária nas Demonstrações Contábeis Variação 05/05/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 1.1. Exemplo de tratamento no sistema... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. RIR/1999... 4 2.2. Lei 9.718/1998... 4 2.3. Lei

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA CONOMIA INTRNACIONAL: NOTAS D AULA ste documento consiste em notas de aula para o capítulo 13 de Krugman & Obstfeld (conomia Internacional. 8 ā edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010). laboração:

Leia mais

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco Operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Risco operacional - abordagens

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

Divulgação de Resultados Segundo Trimestre de 2015

Divulgação de Resultados Segundo Trimestre de 2015 Divulgação de Resultados Segundo Trimestre de 2015 Apresentação da Teleconferência 06 de agosto de 2015 Para informações adicionais, favor ler cuidadosamente o aviso ao final desta apresentação. Divulgação

Leia mais

100.000 (CHS) CF0; 30.000 (CFj) 3 (Nj); 40.000 (CFj); 6% (i); (f) (CF0)

100.000 (CHS) CF0; 30.000 (CFj) 3 (Nj); 40.000 (CFj); 6% (i); (f) (CF0) Exercícios Resolvidos 1. Em qual dos dois investimentos deve-se aceitar, levando em consideração os índices do VPL, TIR e PAYBACK? Justifique sua resposta. Taxa mínima de atratividade é de 6% Período Investimento

Leia mais

Matemática & Finanças: o homem que calculava e negociava

Matemática & Finanças: o homem que calculava e negociava : o homem que calculava e negociava 13 de novembro de 2006 Outline 1 2 3 Mercado de Capitais Negociação de títulos fungíveis. Um bem é fungível se pode ser facilmente trocado ou substituído por outro de

Leia mais

Simulado CPA 20 Gratis

Simulado CPA 20 Gratis 1 Simulado CPA 20 Gratis Question 1. O risco de crédito está associado a capacidade do emissor de um título em não honrar os pagamentos: ( ) Somente dos Juros ( ) Dos juros e do principal da dívida ( )

Leia mais

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital 2 Crescimento do Agronegócio Brasileiro Fluxo de caixa/custos Evolução da Gestão Vendas Futuras 90/00 Evolução de Comercialização Produtividade

Leia mais

PLANO DIRETOR DO MERCADO DE CAPITAIS 2008 DETALHAMENTO - RELATÓRIO CODEMEC 01/2009

PLANO DIRETOR DO MERCADO DE CAPITAIS 2008 DETALHAMENTO - RELATÓRIO CODEMEC 01/2009 INCLUSÃO DE PROPOSTAS NO PDMC 20008 REUNIÃO DE 14/08/2009 COMITE EXECUTIVO DOPLANO DIRETOR De acordo com o procedimento adotado no PDMC 2008 1, as propostas abaixo, foram aprovadas pelo Comitê Executivo

Leia mais

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Fundos de Investimento Luiz Fernando Figueiredo Setembro de 2012 Fundos de Investimento Poupança CDBs Fundos de Investimento Ações Imóveis Pool de investidores que reúnem seus recursos e delegam a gestão

Leia mais

A BM&FBOVESPA S.A. anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2009. O lucro líquido atingiu R$ 227 milhões com lucro por ação de R$ 0,11.

A BM&FBOVESPA S.A. anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2009. O lucro líquido atingiu R$ 227 milhões com lucro por ação de R$ 0,11. A BM&FBOVESPA S.A. anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2009. O lucro líquido atingiu R$ 227 milhões com lucro por ação de R$ 0,11. O Lucro Líquido do 1T09 (sem ajustes) apresentou queda de 1,4%

Leia mais

www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 8

www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 8 Comentários Macroeconomia (Área 3) Olá Pessoal. O que acharam da prova do BACEN? E especificamente em relação à macro (área 3)? A prova foi complexa? Sim! A complexidade foi acima do esperado? Não! Particularmente,

Leia mais

A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS)

A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS) A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS) PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ OBJETIVO Apresentar

Leia mais

Tesouraria e Derivativos. Prof. Cleber Rentroia

Tesouraria e Derivativos. Prof. Cleber Rentroia Tesouraria e Derivativos Prof. Cleber Rentroia Agosto 2014 Bibliografia 2 Funções e atividades de tesouraria A finalidade básica da Tesouraria é assegurar os recursos e instrumentos financeiros necessários

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

Parte III Política Cambial

Parte III Política Cambial Parte III Política Cambial CAPÍTULO 5. A GESTÃO DO REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE NO BRASIL CAPÍTULO 6. A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE CÂMBIO E O DESENVOLVIMENTO Regimes e Política Cambial Apesar da adoção quase

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI FIC DE FIM BTG PACTUAL HIGH YIELD CNPJ: 07.442.466/0001-96

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI FIC DE FIM BTG PACTUAL HIGH YIELD CNPJ: 07.442.466/0001-96 Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI FIC DE FIM BTG PACTUAL HIGH YIELD Informações referentes a novembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre

Leia mais

FUNDAMENTOS DE TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA

FUNDAMENTOS DE TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA FUNDAMENTOS DE TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA O que a macroeconomia analisa? Analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados como: renda, produto nacional, nível geral de preços, nível

Leia mais

Lâmina de Informações Essenciais do. Título Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Título FIM-LP) CNPJ/MF: 02.269.

Lâmina de Informações Essenciais do. Título Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Título FIM-LP) CNPJ/MF: 02.269. Lâmina de Informações Essenciais do Informações referentes à Dezembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o TÍTULO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO - LONGO PRAZO (Título

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais