UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS GESTÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RUDINEI GOEDERT

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS GESTÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RUDINEI GOEDERT ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E SUAS TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO Biguaçu 2007

2 RUDINEI GOEDERT ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E SUAS TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Itajaí, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Prof ª. M.Sc. Marialene Pereira Biguaçu 2007

3 RUDINEI GOEDERT ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E SUAS TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO Esta monografia foi apresentada como trabalho de conclusão de curso de Ciências Contábeis da Universidade do Vale do Itajaí e aprovada pela banca constituída pelo orientador e membros abaixo. Biguaçu, 20 de julho de 2007 Professores que compuseram a banca: Profª. Marialene Pereira (Orientador) Prof. Crisanto Soares Ribeiro (Membro de Banca) Prof. Luiz Carlos Wisintainer (Membro de Banca)

4 Não é somente o acúmulo de conhecimento que é importante, mas também o modo pelo qual esse conhecimento é utilizado para produzir idéias e novas soluções. Samuel A. Kirk.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, a minha família e amigos por todos estes anos que me apoiaram, a cada hora de minha árdua batalha pelas vezes que o desanimo se abateu sobre mim. Agradeço especialmente aos professores que me ajudaram a aperfeiçoar cada vez mais no decorrer do curso de graduação, enviando-me críticas e sugestões para meu futuro sucesso. Todo esse agradecimento seria sempre pouco. Foram luzes nos dias, mantendo-me firme na conclusão do meu curso.

6 RESUMO O objetivo da presente monografia é aplicar as técnicas de análises das demonstrações contábeis sobre as demonstrações da empresa Ferrodura Ltda, verificando assim a importância para os gestores nas suas tomadas de decisões sobre as informações obtidas. Para confirmação da eficiência do uso das técnicas da análise das demonstrações contábeis na tomada de decisão, aplicou-se os índices por meio de fórmulas para posterior interpretação das informações obtidas através das técnicas de Análise Vertical e Horizontal, Indicadores Econômico-Financeiros, Sistemas de Análise de Dupont nos períodos de 2004 à A partir das informações extraídas foram elaborados relatórios sobre a situação da empresa, com destaque aos pontos fortes e fracos. Observou-se que o capital próprio é totalmente representado por dívidas, mas possui recurso financeiro suficiente para cobrir essas dívidas e a queda da margem líquida é ocasionada pela queda do lucro líquido. Com a comparação dos índices da presente empresa perante os índices de empresas do mesmo ramo, percebeu-se a sua competitividade com as demais empresas em atividade. Dessa forma ressalta-se assim a importância da aplicação das análises enquanto instrumento de avaliação e evidenciação de informações úteis para a tomada de decisão perante a realidade da empresa. Palavras Chaves: Demonstrações Contábeis. Análise dos Índices. Análise Horizontal. Análise Vertical. Índices Padrão.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos SUPOSIÇÕES ESTRUTURA DO TRABALHO CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PRJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) OU DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Indicadores Financeiro-Econômico Sistema de Du Pont Índice Padrão ANALISE VERTICAL E ANALISE HORIZONTAL Análise Horizontal METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA... 44

8 6.2 ESTUDO DE CASO CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NA EMPRESA DE COMERCIALIZAÇÃO VAREGISTA DE FERRAGENS E FERRAMENTAS ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES Análise dos Índices de Liquidez da Ferrodura Ltda Análise dos Índices de Endividamento da Ferrodura Ltda Análise dos Índices de Atividades da Ferrodura Ltda Análise dos Índices de Rentabilidade da Ferrodura Ltda SISTEMA DE DU PONT ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA FERRODURA LTDA ANÁLISE E COMPARAÇÃO COM OS ÍNDICES PADRÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS GENERALIDADES LIMITAÇÔES RECOMENDAÇÔES REFERÊNCIAS... 65

9 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 COMPARAÇÃO ENTRE CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA QUADRO 2 - SISTEMA DU PONT QUADRO 3 - BALANÇO PATRIMONIAL DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 À QUADRO 4 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 À QUADRO 5 - ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 À QUADRO 6 - ANÁLISE DOS ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 À QUADRO 7 - ANÁLISE DOS ÍNDICES DE ATIVIDADES DOS PERÍODOS DE 31 DEZEMBRO DE 2004 Á QUADRO 8 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO 2004 Á QUADRO 9 - ANÁLISE DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO 2004 Á QUADRO 10 - ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTO DOS PERÍODOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 À QUADRO 11 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DO BALANÇO PATRIMONIAL NOS ANOS DE 2004, 2005 E QUADRO 12 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO NOS ANOS DE 2004, 2005 E QUADRO 13 ANÁLISE COMPARATIVA DOS ÍNDICES PADRÃO E DOS ÍNDICES DA EMPRESA FERRODURA LTDA NO ANO DE

10 1 INTRODUÇÃO A contabilidade organiza-se como uma ferramenta de planejamento e controle com a qual gera acompanhamento das movimentações patrimoniais buscando técnicas de escrituração, de análise, de auditoria contábil e de contabilidade gerencial para oferecer informações por meio de seus relatórios. Dessa forma pode-se concluir que a contabilidade, como conhecimento, desenvolveu-se por meio da necessidade do gestor do patrimônio conhecê-lo, controlá-lo para mensurar os resultados obtidos em sua atividade econômica - financeira. Entende-se por relatórios contábeis as diversas formas de evidenciar as informações geradas por meio da escrituração. Entre esses relatórios encontram-se as demonstrações contábeis que evidenciam as informações de forma resumida, ordenada, padronizada e com uma finalidade específica adquirindo uma maior homogeneidade. Isto auxilia os usuários possa analisá-las e estabelecendo base de comparação, segundo seus diversos interesses. Essa padronização atualmente no Brasil é exercida pela lei 6.404/76 e pelas Normas brasileiras de Contabilidade visando atender aos usuários externos, ambas amparadas no Princípio Fundamental de Contabilidade que norteia o estudo do objetivo da Ciência Contábil, o Patrimônio. Entretanto não se pode definir a contabilidade somente como um instrumento de controle patrimonial e como um sistema de informação. Estando inserida no campo das ciências sócio-econômicas registra, controla e analisa o patrimônio sob um aspecto mais amplo. Assim a contabilidade busca comparar o patrimônio com o ambiente social e econômico no qual está inserido por meio da entidade, ou seja, com a diversidade de agentes que interagem entre si e com o patrimônio. Neste contexto propõe-se como tema deste trabalho à discussão sobre a composição da Análise das Demonstrações Contábeis e suas Técnicas de Informação Para Tomada de Decisão.

11 JUSTIFICATIVA Com base na necessidade dos gestores por novas informações acerca do patrimônio das entidades a contabilidade, enquanto ciência, procura dinamizar forma de evidenciá-las. As atuais demonstrações contábeis não fornecem informações quanto de riqueza foi adicionado aos insumos adquiridos de terceiros, pela entidade e quanto os agentes colaboradores para este processo geraram desta riqueza. O Balanço, com base na lei 6.404/76 que demonstra a situação Patrimonial e Financeira da empresa em dado momento, fornece informações que podem ser extraídas em diversos grupos de contas. Estas são classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez e serve como elemento para disponibilizar conhecimento sobre a atual situação econômica e financeira da empresa. A Demonstração de Resultado do Exercício, contida na lei 6.404/76, traz o enfoque do proprietário ou gestor do patrimônio, pois para ele à parte da riqueza gerada e distribuída a terceiros, gastos com empregados, por exemplo, constitui em despesas redutoras do lucro almejado. Propondo um enfoque mais amplo, a Análise das Demonstrações Contábeis pretende evidenciar, além do planejamento, do controle, da avaliação de desempenho e da tomada de decisão na empresa, a parte do acompanhamento mensal dos indicadores escolhidos. Pois por meio desse acompanhamento pode-se ter seguramente, uma visão real das operações e do patrimônio empresarial, seja em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais ou financeiros. Além desta função, espera-se que as técnicas de análise das demonstrações contábeis e suas informações para tomadas de decisão possam detectar os pontos fortes e os pontos fracos propondo alternativas de curso futuro a serem tomados pelos gestores da entidade. Porém, como em todo o estudo em fase de desenvolvimento, surgem divergências acerca de forma de evidenciação de alguns itens que irão compor a demonstração do resultado. Nesse contexto percebe-se a necessidade da realização de mais pesquisas sobre as

12 11 técnicas de análise das demonstrações contábeis para tomada de decisão, buscando analisar mais o entendimento sobre suas diferentes formas de tomada de decisão e verificar qual se identifica melhor com as atuais demonstrações contábeis, conforme determina o Princípio Fundamental de Contabilidade e com as normas e práticas contábeis utilizadas, adequando-se ainda à necessidade do contexto em que as empresas se encontram. 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA A importância da análise das demonstrações contábeis como ferramenta é um dos elementos mais importantes para tomada de decisão. O estudo vem direcionando para a certificação de sua eficiência e de que forma os gestores devem proceder e auxiliar sua empresa por meio da Análise da Demonstração Contábil. Assim propõe-se nesta pesquisa os seguintes questionamentos: As informações fornecidas pela Análise das Demonstrações Contábeis são importantes para utilizar na tomada de decisão da empresa? As informações extraídas das técnicas de análise das demonstrações contábeis possibilitam a verificação da situação econômica e financeira da empresa e permitirão se detectar a existência de algum ponto que possa prejudicar em sua continuidade? As técnicas da Análise Das Demonstrações Contábeis aplicadas na empresa informam-se sobre o ciclo operacional? De que forma o giro desse ciclo está sendo administrado? É adaptado ao seu ramo de atividade? Por meio das técnicas de análise das demonstrações contábeis é possível comparar empresas com o mesmo porte e atividade e identificar a capacidade competitiva com o mercado em que atua? Diante do exposto, tem-se como problema considerar quais os critérios na avaliação e Análise das Demonstrações Contábeis como instrumento de evidenciação para tomada de decisão, em virtude da diversidade de estruturas propostas.

13 OBJETIVOS Nesta seção apresentam-se os objetivos do trabalho de conclusão de curso Objetivo Geral Diante do tema, tem-se como objetivo aplicar e analisar as técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis como instrumento de evidenciação para tomada de decisão por parte dos gestores, em virtude da diversidade de estruturas propostas Objetivos Específicos Conceituar as técnicas de análise das demonstrações contábeis; Verificar quais os indicadores utilizados nas técnicas de análise das demonstrações contábeis geram informações confiáveis para tomada de decisão; Aplicar as técnicas de análise na empresa objeto de aplicação da pesquisa prática; Efetuar a comparação dos índices extraídos da empresa analisada com os índices padrões do seu ramo de atividade; 1.4 SUPOSIÇÕES Partindo do conhecimento de caso e caracterizado por uma pesquisa qualitativa, foram recomendadas algumas suposições. Isso confirmam as propostas em mecanismo estatístico e não comprometer em apenas testagem. Em tendência de um enfoque mais amplo, assim foi proposto: Conforme as informações adquiridas das análises das demonstrações contábeis, verificou-se que são confiáveis, porque se refere ao conhecimento dos índices

14 13 buscados nas demonstrações contábeis da empresa, representado pela atual situação econômico-financeira de seu patrimônio existente e de suas transações ocorridas num determinado período. Conforme a demonstração de fórmulas específicas, como o prazo médio de estocagem que mostra quanto tempo, em média, a mercadoria ou produto permanece no estoque na empresa, pelo prazo médio de cobrança, na qual, especifica de quanto em quanto tempo a empresa leva a receber o pagamento e pelo prazo médio de pagamento a fornecedores que demonstra qual a necessidade de compra de matérias-primas pela entidade, analisa-se se o ciclo operacional da empresa está sendo bem administrada conforme sua rotatividade. Por conseqüência da demonstração dos índices padrões, que são indicadores utilizados pelas entidades e que são comparados por estatísticas dos percentuais retiradas dos índices de várias entidades que compõem o mesmo ramo de atividade, pode-se verificar qual é a situação da empresa, certificando se seu desempenhando e competitividade no mercado de trabalho. Um dos objetivos da empresa que é a rentabilidade pode ser verificada pela margem de lucro decorrido sobre as vendas que, no entanto compara o lucro com as vendas líquidas da empresa, pelo giro do ativo que compara as receitas líquidas com o ativo médio e pelo retorno sobre o investimento que é a margem multiplicada pelo giro. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO O tema desta monografia baseou-se na certificação da eficiência da análise das demonstrações contábeis para a tomada de decisão por parte dos gestores de empresas, bem como a confiabilidade e a credibilidade em estimar projeções futuras, garantindo ou não sucesso e continuidade a entidade. Também ficou evidente a possibilidade de comparar os quocientes extraídos das técnicas utilizadas para análise, com quocientes de outras empresas do mesmo ramo de atividade, comparando se grau de competitividade no mercado. Esta pesquisa é formada de capítulos distribuídos em seqüência lógica e cadenciada, por ordem de conteúdo e grau de dificuldade, redigida de forma simples e objetiva para que se tenha um bom entendimento.

15 14 No primeiro capítulo encontra-se a introdução desta pesquisa, seguindo da definição do problema, os objetivos gerais e específicos e as suposições, servindo de guia para o desenvolvimento bem aprimorado deste estudo. No segundo capítulo complementou-se a revisão teórica demonstrando os conceitos e objetivos que compõe a eficiência desta pesquisa. Verificaram-se as características da contabilidade gerencial e a importância desta para a administração de uma empresa. Sendo sugeridos alguns tópicos para que as informações gerenciais atinjam seus objetivos, e um quadro comparativo identificando as diferenças entre contabilidade gerencial com a contabilidade financeira. Já no capítulo três demonstraram-se quais demonstrações contábeis são exigidas pela lei das S.A. e quais são utilizadas para fins gerenciais, conhecendo de maneira geral quais as características e importância de cada uma. No entanto não são apresentadas todas as demonstrações. O quarto capítulo observou-se os conceitos e objetivos da análise das demonstrações contábeis, bem como as informações resultantes da utilização das técnicas de análise e a importância destas para os gestores tomarem suas decisões. O quinto capítulo relata a metodologia aplicada ao trabalho, bem como o tipo de pesquisa escolhido e os procedimentos metodológicos utilizados na elaboração de estudo de caso. Já no capítulo seis foi apresentado os resultados adquiridos da aplicação da prática das técnicas de análise das demonstrações contábeis da empresa Ferrodura Ltda, que serviu de base para o estudo de caso. Na qual foram elaborados relatórios que identificaram sua posição econômica financeira. O capítulo sete foi realizado a comparação do índice padrão com o índice da empresa analisada como determinada no estudo de caso. Na qual foram elaborados relatórios que identificam sua posição e crescimento em relação ao mercado.

16 15 No capítulo oito trata das considerações finais, que por meio do estudo de caso confirmou algumas suposições impostas no início do trabalho e outras que não se verificou totalmente corretas.

17 2. CONTABILIDADE GERENCIAL O propósito deste capítulo é apresentar breves descrições no que tange a contabilidade gerencial de maneira expositiva oferecendo um melhor entendimento deste conteúdo, o que abrange: as características da contabilidade, os sistemas de informação, a contabilidade gerencial versus a contabilidade financeira, as atitudes e características do contador que atua na área gerencial. Com o surgimento, a cada segundo, de nova informação, a economia está, cada dia em constante evolução. Interpretar seu desenvolvimento é fundamental e necessário para assegurar a continuidade de uma entidade. Isso é devido à grande competitividade e à dificuldade que estabelece o mercado, que reforça a importância da contabilidade gerencial para auxiliar a administração na escolha de melhores hipóteses em suas transações. A contabilidade tem como principal objetivo o registro de todas as operações ocorridas em uma entidade, com a finalidade de fornecer a diversos usuários informações adequadas. Pode ser considerados os externos, como no caso acionistas, governo e qualquer um outro e internos, no caso, os administradores que utilizam as informações contábeis para verificar o desempenho da empresa e, com isso, aplicar as políticas e planejamento futuro. Conceitualmente existem várias informações de entendimento para o conhecimento de contabilidade gerencial. Há o conceito oriundo da Ciência administrativa que define contabilidade gerencial segundo Iudícibus (1998, p.21) da seguinte forma: A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. Neste contexto pode-se inferir que a contabilidade gerencial é um sistema de técnicas que tem por objetivo planejar, controlar, avaliar identificar, analisar e comunicar a informações geradas por uma entidade útil a administração para a tomada de decisões.

18 17 Para as informações gerenciais atingirem seu objetivo em uma entidade devem conter as seguintes características: fornecer os dados essenciais, serem mais objetiva possível, serem precisa, abrangentes e ágeis, pois o administrador necessita desses requisitos para manter-se bem informado para ajudá-lo num passo decisivo que é a tomada de decisão na busca de melhores resultados possíveis para sua empresa. Outro objetivo essencial utilizado pela contabilidade gerencial para tomada de decisão é os sistemas de informações gerenciais (SIG), pois é por meio destes que se torna possível analisar as informações contábeis que ocorrem em uma entidade. Sistema de Informação Gerencial é o processo de transformação de dados em informação. É quando esse processo está voltado para a geração de informação que é necessário e utilizá-lo no processo decisório da empresa. Cabe aos contadores gerenciais a construção desse sistema com qualidade, elaborandose um estudo básico de acordo com a necessidade da informação. Para que seja um sistema de informação vivo, precisa do apoio da administração da entidade, devendo ser considerado como um produto que esteja disponível para o consumo. Com isso os consumidores é que determinam a necessidade da informação. Para atender plenamente todas as exigências o sistema de informação precisa planejar atentamente a produção de seus relatórios sendo necessário o conhecimento contábil dos usuários para a construção destes com enfoques diferenciados para os diferentes níveis. Portanto é necessário estar atualizado sobre a passagem da cada período garantindo um maior controle e melhor confiabilidade na informação gerada. A importância da informação na entidade é considerada como um capital precioso. Com isso ela assume uma nova realidade, um recurso cuja gestão e aproveitamento estão relacionados aos recursos de produção materiais e financeiros. Estes são fatores importantes que estão diretamente ligados como um instrumento de gestão e que levam o fator essencial do negócio ao sucesso.

19 18 Para que tenha validade permanente sistema de informação contábil dentro de uma empresa, deve apresentar três pontos básicos, conforme determina Padoveze (2000): operacionalidade, integração e o custo da informação. A Operacionalidade significa que as informações são reunidas, armazenadas e processadas de forma que todas as pessoas envolvidas com a informação contábil devem saber e sentir que estão operando com dados reais, significativos, práticos e concretos. Isso significa a construção e a utilização de relatórios concisos com informação objetiva para quem os utiliza e de fácil entendimento por quem os utiliza, não permitindo nenhuma dúvida, não possibilitando questionamento sobre a falta de informação. No entanto devem ser elaborados com base na necessidade dos usuários. A Integração de dados significa que todas as áreas de gerenciamento, principalmente da informação contábil, devem utilizar-se de um mesmo e único sistema de informação. Não existe a necessidade de utilização de vários sistemas de informação dentro de uma mesma empresa, como no caso a utilização de um sistema para contabilidade de custo, outro só para financeiro, outro só para orçamento e assim por diante. Dessa maneira o dado é navegado por todos segmentos do sistema contábil, por meio de um lançamento de forma originalmente registrada, não havendo necessidade de reclassificação para outros sistemas e nem a reintrodução de algum sistema de outro setor ou departamento da empresa. O Custo da informação significa que sistema de informação gerencial deve apresentar uma relação de custo abaixo dos benefícios que os sistemas podem oferecer. A informação contábil é analisada com relação entre custo versus benefício que ocorre na empresa, ou seja, caracteriza-se pela verificação do custo-beneficio, não devendo apresentar-se abaixo do beneficio e nem oferecer acima do que a entidade possa pagar. 2.1 CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA Os procedimentos que existem na contabilidade gerencial e financeira são elaborados por diferentes razões e para diferentes usuários que tenham acesso a essas informações. No entanto há a existência de grande similaridade entre as partes.

20 19 A contabilidade financeira tem por objetivo controlar e apurar o resultado do patrimônio da empresa, pelo qual transmitem informações aos usuários externos que acompanham a evolução das entidades tais como entidades financeiras, debenturistas, acionistas entre outras que estão fora da organização. Uma de suas funções é a utilização da escrituração contábil por meio dos métodos das partidas dobradas. A contabilidade gerencial tem por objetivo transmitir informações extraídas de dados contábeis diretamente aos administradores das empresas para que eles possam tomar decisões mais rápidas e concretas, tais como fixar o preço de venda de um produto, quais produtos lhe dão lucro ou prejuízo, entre outras. Quadro 1 Comparação entre Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira FATOR CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE FINANCEIRA Usuários dos Relatórios Externos e Internos Internos Objetivo dos relatórios Facilitar a análise financeira para as Objetivo especial de facilitar o necessidades dos usuários externos planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisão internamente. Forma dos relatórios Balanço patrimonial, demonstração Orçamento, contabilidade por dos resultados, demonstração das responsabilidade, relatórios de origens e aplicação de recursos e desempenho, relatórios de custos, demonstração do patrimônio relatórios especiais não rotineiros para liquido. facilitar a tomada de decisão Freqüência dos relatórios Anual, trimestral e ocasionalmente Quando necessário pela administração mensal. Custos ou valores utilizados Primeiramente históricos (passados) Históricos esperados (previstos) Bases de mensuração usadas Moeda corrente Várias bases (moeda corrente, moeda para quantificar os dados estrangeira moeda forte, medidas físicas, índices etc.) Restrições nas informações Princípios contábeis geralmente Nenhuma restrição, exceto as fornecidas aceitos. determinadas pela administração. Arcabouço teórico e técnico Ciência contábil Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatísticas, pesquisa operacional e comportamento organizacional.

21 20 Característica da informação Deve ser objetiva (sem viés), Deve ser relevante e a tempo, podendo ser fornecida verificável, relevante e a tempo. objetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão. Perspectiva dos relatórios Orientação histórica Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) FONTE PADOVEZE (2000, P. 31). Com isso os administradores gerenciam o desempenho da mesma analisando se foram cumpridas suas metas previstas. No Quadro 1, apresentado acima, são mostradas algumas características da contabilidade gerencial e da contabilidade financeira ilustrada por PADOVEZE (2000, p.31). Conforme é demonstrado no Quadro 1 esta comparação é de muita importância para a contabilidade gerencial porque apresenta de forma bem concebida as características e a relação que há entre a contabilidade financeira e a gerencial, equiparando a diferenciação destas duas áreas na contabilidade. Por isso nota-se que os resultados da contabilidade financeira são de grande importância para a gerencial. Esta utiliza esses resultados para examinar e analisar profundamente como passar para os gestores a informação com eficiência e eficácia, para que possam avaliar, planejar e controlar o desempenho necessário e tomar decisões adequadas para a empresa. No capítulo a seguir são evidenciadas as demonstrações contábeis utilizadas para análise devida o importante conhecimento da informação gerada para a contabilidade gerencial. Seus resultados servem para se obter informações suficientes para a tomada de decisão.

22 3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Neste capítulo se comenta sobre as características e objetivos das demonstrações contábeis, evidenciados de acordo com as normas e procedimentos da Lei das Sociedades Anônimas, que são muito importante para a sua tomada de decisão. Além dessa lei, é apresentado outro tipo de demonstração que hoje é indispensável para o empreendedor e principalmente para a análise que é o Fluxo de Caixa. A contabilidade nem sempre atinge sua finalidade, que é transmitir informações sobre os fenômenos ocorridos na empresa. Como é um instrumento que registra de forma analítica e cronológica todos os dados que ocorrem num determinado período, utiliza-se de uma técnica expositiva chamada de informes contábeis, mais conhecida como relatórios contábeis com o objetivo de informar os usuários de forma resumida todos os fatos que ocorrem na empresa para sua tomada de decisão. Entre os mais importantes desses relatórios estão as Demonstrações Contábeis também conhecidas por Demonstrações Financeiras. A diferença é uma questão de terminologia, pois os contadores preferem chamá-la de Demonstrações Contábeis e a Lei das Sociedades por Ações considera-as como Demonstrações Financeiras. Conforme estabelece a Lei das Sociedades por Ações que ao fim de cada exercício social (ano), a diretoria deverá elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

23 BALANÇO PATRIMONIAL O saldo que cada grupo e subgrupo apresenta em todas as contas de uma empresa a cada período, (seja mensal, trimestral, semestral e anual) é demonstrado por meio de um Balanço Patrimonial. Esse tipo de demonstração é padronizado para qualquer tipo de empresa, facilitando, para quem o analisa o relatório, captar rapidamente a atual situação econômicafinanceira que se passa na empresa. Balanço Patrimonial é uma demonstração que tem por objetivo apresentar os bens e direitos de uma empresa, como também suas obrigações em certa data. Esse balanço representa, bem resumidamente os elementos que compõem o patrimônio, apresentando de forma equacional, comparando uma igualdade e principalmente o equilíbrio que existe entre os componentes, seja este positivo ou negativo. Com isso tem-se a informação de quanto é a riqueza que a empresa possui de patrimônio bem como também em recursos, origens e aplicações. Diante disso fica bem salientado que o balanço patrimonial é elaborado segundo os Princípios Contábeis geralmente aceitos. Mas nada impede que gerencial e internamente, se construam balanços com critérios de avaliações alternativas (PADOVEZE, 2000). As estruturas de um balanço patrimonial são compostas da seguinte forma: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. No lado esquerdo fica a coluna denominada Ativo, que compõem os bens e direitos da empresa, ou seja, suas aplicações. No lado direito fica a coluna denominada Passivo e Patrimônio Líquido, que compõem as obrigações e os recursos da própria empresa, ou seja, suas origens. Segundo Iudicibus (1998, p.41), No ativo estão classificados todos bens e direitos de propriedade de uma empresa, mensuráveis em dinheiro, representando benefícios presentes ou futuros para as mesmas. As contas classificadas no ativo ou em qualquer outro grupo, são distribuídas em ordem decrescente de grau de liquidez, ou seja, quanto à transformação desses bens e direitos mais rapidamente em dinheiro. Sendo assim representam-se as aplicações de recursos como

24 23 Ativo Circulante, que são valores agregados a caixa, banco, etc., Ativo Realizável em longo Prazo e Ativo Permanente, que se classificam em Imobilizado Investimento e Diferido, como terrenos, máquinas e equipamentos, móveis e utensílio, etc. e que passaram por vários ciclos operacionais. É evidente que Assaf Neto (2002) considera o Passivo tudo aquilo identificado nas obrigações da empresa perante a terceiros e que seus valores estão supostamente investidos nos ativos, ou seja, todas as fontes externas de recurso. São classificadas em curto prazo e em longo prazo. As contas do passivo são constituídas em cada grupo conforme o grau de exigibilidade de uma empresa. As origens de recursos que são compostas por Passivo Circulante como fornecedores, impostos a pagar, contas a pagar, etc., e Passivo Exigível em Longo Prazo no caso de empréstimo e financiamentos entre outras. Patrimônio Líquido, conhecido também por capital próprio enquanto sua continuidade é considerada como o recurso próprio da empresa quando aplicados nos empreendimentos, ou seja, são as exigibilidades com os seus proprietários ou acionistas. Esses recursos são classificados como capital social e suas reservas de capital, lucros ou prejuízos acumulados, etc. Com isto visualiza-se que os proprietários devem, sempre que possível investir na empresa, com o objetivo de participar na distribuição de dividendos. Essa distribuição ocorre num determinado período, em que a empresa atingiu a sua meta desejada que é a geração de lucros. Com isto uma parte é distribuída como dividendos e a outra reinvestida no negócio. 3.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) A Demonstração do Resultado do Exercício é o resumo do movimento que ocorre de certas entradas e saídas no balanço. São os aumentos ou reduções causado pelo patrimônio líquido das operações da empresa que foram registradas em determinado exercício social.

25 24 De acordo com Assaf Neto (2002, p.75): a demonstração do resultado visa fornecer de maneira esquematizada os resultados. O lucro (prejuízo) é resultado de receitas, custos e despesas incorridas pela empresa no período e apropriadas segundo o regime de competência, ou seja, independentemente de que tenham sido esses valores pagos ou recebidos. A demonstração do resultado do exercício é apresentada de forma dedutiva colunar (vertical), iniciando-se da receita bruta subtraindo-se as despesas e chegando em aos resultados lucros ou prejuízos. Essa forma de demonstração retrata apenas o caráter econômico (relacionado a riqueza) e não o financeiro (relacionado ao dinheiro). Quer dizer não importa se uma receita ou despesa tenha reflexo em dinheiro, mas apenas que repercute seu patrimônio líquido, o qual é gerada por receitas e despesas que afetam a riqueza do proprietário. Por exemplo, no caso da depreciação é um tipo de despesa que não ocorre desembolso, ocorridas através de investimentos oriundos das receitas devidas sem a entrada de recursos monetários. 3.3 DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PRJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) OU DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração da mutação do patrimônio líquido, apresentam explicações sobre o que ocorreu durante o exercício social de uma empresa, independentemente de suas variações dentro do patrimônio líquido, com objetivo de registrar e divulgar as primeiras destinações do resultado. Na verdade enquanto a demonstração do resultado identifica a formação do lucro do exercício, as demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados ou demonstrações das mutações do patrimônio liquida identifica as alterações analisadas nos lucros acumulados da sociedade. A seguir são apresentadas algumas diferenças entre DLPA e DMPL: a DLPA é obrigatória por Lei.

26 25 a DMPL não é obrigatória. Porém a demonstração do lucro ou prejuízo acumulado poderá ser incluída na demonstração da mutação do patrimônio líquido se elaborada e publicada pela empresa. a DLPA revela de fato as variações que ocorrem no lucro acumulado na empresa. a DMPL revela todos os movimentos ocorridos durante o exercício social em todas as contas que compõem o patrimônio liquido. Compõem-se essa demonstração os acréscimos e reduções verificados na conta de lucros ou prejuízos acumulados. a DMPL é mais abrangente e completa que a DLPA. Segundo Walter (1984) estas destinações correspondem: ao Imposto de Renda na forma de provisão; aos empregados, administradores e titulares de partes beneficiárias, de acordo com o que prever o estatuto na forma de participação do lucro; ao fundo, associação, fundação ou cooperativas dos empregados, se estiver previsto no estatuto. 3.4 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) As Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos é um tipo de demonstração que ocorre quando feita a comparação entre dois balanços consecutivos que identifica as variações ocorridas na parte financeira da empresa em certo período. Tem por objetivo a identificação clara dos fluxos financeiros, por meio das quais aumentam ou reduzem seu capital circulante líquido (CCL), surgindo no caso uma origem de recurso se ocorrer um aumento do capital circulante líquido ou uma aplicação de recurso no caso de haver uma diminuição do capital circulante líquido.

27 26 Identifica-se nesse tipo de demonstração qual a política financeira praticada pelos administradores em um determinado exercício, qual o volume dos recursos financeiros gerados da operação do proprietário e de terceiros e qual a forma de aplicação destes bens e direitos assim como a redução de suas obrigações. Dessa maneira pode-se definir que capital circulante líquido é a diferença existente entre ativo circulante menos passivo circulante, representando ou não uma folga financeira. E ainda pode-se observar que os aumentos ou reduções representam ingresso de recursos externos, ou seja, saídas de recursos para fora da empresa. Basicamente em uma conta do ativo ou a diminuição de uma conta do passivo utilizando recurso, no caso o caixa da empresa mais precisamente o dinheiro, ocorrerá uma aplicação. Caso contrário se ocorrer a diminuição do ativo e o aumento do passivo, pressupõe-se uma liberação de recurso, mais precisamente conhecido como uma origem. Conforme Matarazzo (1998, p.51 e 52), menciona que: Através da DOAR é possível conhecer como fluíram os recursos ao longo de um exercício. Quais foram seus recursos obtidos, qual a participação das transações comerciais no total de recursos gerados, como foram aplicados os novos recursos etc. Enfim, a DOAR visa permitir a análise dos aspectos financeiros da empresa, tanto no que diz respeito ao movimento de investimento e financiamentos quanto a rentabilidade à administração da empresa sob o ângulo de obter e explicar compativelmente os recursos. No próximo capitulo, comentará a importância da análise das demonstrações contábeis, assim como um relato profundo que se dispõem este trabalho, que são as utilizações de suas técnicas, fator considerado indispensável pelos gestores, pois auxilia na informação através de dados eficiente e preciso para sua tomada de decisão.

28 4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Neste capítulo é apresentados a importância de Análise das Demonstrações Contábeis e conseqüentemente o esclarecimento de suas principais técnicas: análise dos indicadores financeiros-econômicos, análise de rentabilidade pelo método de Dupont e análise horizontal e vertical. Por meio de dados extraídos pela análise de balanço, obtém-se informações para serem utilizadas no processo de tomada de decisão. A análise das demonstrações contábeis surgiu desde as antigas civilizações e nem se tinha conhecimento da origem de tais peças, no caso a existência da moeda, pois era considerada necessária nos primórdios da contabilidade. Só ocorria a preocupação de anotar e verificar a troca de bens que ocorriam naquela época, com a necessidade de controlar as perdas e o crescimento dos bens.(marion, 2002). A importância da análise de balanço ou financeira ocorreu definitivamente por volta da metade do século XVIII. Na época gerou benefício aos bancários, que já passavam a conceder empréstimo as empresas. Com isto solicitavam destes tomadores os balanços para analisar e confrontar os valores que tinham a receber ou a pagar com a finalidade de não ocorrer muito risco. (MARION, 2002). A análise de balanços no Brasil passou a ser mais utilizada por volta na década de 70. A análise de balanços consistia em ser uma técnica muita prática e mostrou desde logo um instrumento de muita utilidade, porque geravam grande número de informações sobre a empresa por meio de suas ferramentas utilizadas. (MATARAZZO, 1998). Essas ferramentas por si abrangem vários usuários, sejam credores, investidores em geral, agências governamentais, acionistas e principalmente a parte gerencial, pois é uma fonte que serve para avaliar se a empresa possui crédito, se têm condições de pagar a dívida, quanto gerou de lucro, quanto evoluiu, se demonstra ser bem administrada e como tem uma visão de controle em sua continuidade. Com isso percebe-se que a finalidade da análise é transformar as informações geradas em conclusões que servirão de auxílio para sua tomada de decisão.

29 28 Segundo Padoveze (2000) verifica-se que a análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta que acompanha e evidencia as tendências, controlando uma visão real sobre os patrimônios e suas operações avisando, de imediato, as medidas preventivas e corretivas se assim forem concluídas e exigidas pelos indicadores. Dessa forma percebe-se que é importante, não só ter o conhecimento de sua empresa, mas sim de todas outras existentes, como analisar qual a situação econômica-financeira de seus concorrentes e fornecedores, visando assim sua posição competitiva. Dentro dessa linha conceitual percebe-se que o objetivo da análise das demonstrações contábeis é entender a interpretação e indicação das informações numéricas existentes com preferência entre dois ou mais períodos, avaliando uma análise crítica sobre seu patrimônio e suas mutações ocorridas, por meio de uma avaliação da atividade lucrativa de maneira que possa auxiliar e verificar se os objetivos dos investidores, acionistas, sócios ou administradores foram concretizados. 4.1 TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O desenvolvimento da análise das demonstrações contábeis ocorreu de forma que passou a ser utilizado nas técnicas originadas das diversas áreas do conhecimento, tais como matemática, estatística e contabilidade. Conforme Marion (2002), essas técnicas estão em constante evolução e aperfeiçoamento, comprovando, no decorrer dos tempos, a validade e a eficácia de sua aplicação. As principais técnicas utilizadas na análise de balanços serão apresentadas a seguir, com um enfoque voltado detalhadamente sobre a informação necessária para seus gestores Indicadores Financeiro-Econômico Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações contábeis, objetivando a situação financeira ou econômica da empresa (MATARAZZO, 1998). É

30 29 utilizado para comparar o desempenho e a situação de uma entidade ao longo do tempo de acordo com a profundidade de que se deseja analisar. Os índices de situação financeira dividem-se em índices de liquidez, endividamento e atividade, enquanto que o índice de situação econômica divide-se em índice de rentabilidade Índices de Liquidez Os índices com base na situação financeira da empresa indicam que a partir do confronto dos ativos circulantes com as dívidas, mostram quão sólidas são as bases financeiras da empresa, ou seja, se são utilizadas para medir a capacidade de pagamento, verificando as condições de saldar suas obrigações, sendo avaliado no longo prazo, no curto prazo ou em um prazo imediato.(matarazzo, 1998). Se uma empresa em análise verifica que possui bons índices de liquidez no período, significa que tem boa capacidade de cumprir com suas obrigações geradas no exercício, ou seja, suas dívidas. Quanto ao índice de liquidez geral (LG), seu objetivo é demonstrar a capacidade de pagamento a longo prazo, somando tudo que se transformar em dinheiro em curto e longo prazo, relacionando com todos que obteveram em dívida de curto e longo prazo. (MARION, 2002). A fórmula é a seguinte: Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo = AC + RLP Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo PC + ELP Indica quanto a empresa possui no ativo circulante mais realizável a longo prazo para cada R$ 1,00 Real da dívida total. (MATARAZZO, 1998). Este índice não deve ser analisado isoladamente, pois deve considerar dos outros indicadores, aprecia-los em uma série de anos e compará-los com os índices do mesmo ramo de atividade.

31 30 O índice de liquidez corrente (LC), é um índice financeiro considerado mais importante. É muito utilizado porque avalia qual a capacidade que a empresa cumpre suas obrigações de curto prazo. Significa o que existe de recursos no ativo circulante que são superiores junto a terceiros, mostra que as entradas em caixa devem ser equivalentes às saídas. A fórmula para análise é a seguinte: Liquidez Corrente =_Ativo Circulante = _AC_ Passivo Circulante PC corrente: Conforme Marion (2002) é importante realçar alguns aspectos limitativos da liquidez O índice não revela a qualidade dos itens no ativo circulante, ou seja, não certifica se os estoques estão avaliados ou obsoletos e se os títulos a receber são realmente recebíveis. O índice não revela a sincronização entre recebimento e pagamento; não identifica se o recebimento ocorrerá no mesmo tempo para pagar as dívidas que vencerão. Com isso notase que a maior parte das obrigações em curto prazo fica para o próximo mês, enquanto que as de recebimentos ocorrerão dentre de noventa dias. Conclui-se assim com este índice para cada R$ 1,00 Real de divida, quanto existirá em direitos que se reverterá em dinheiro, ou seja, verifica se o ativo circulante tem valores suficientes para cobrir as dividas de curto prazo e se possibilita de uma folga. O índice de liquidez seca (LC), possui uma pequena diferença com relação ao índice de liquidez corrente. Elimina sua conta estoque no ativo circulante, porque se trata de um item que possui menor liquidez no ativo. (GITMAN, 1997). Seu cálculo é demonstrado com a seguinte fórmula: Liquidez Seca = _Ativo Circulante - Estoque_ = _AC - ESTOQUE_ Passivo Circulante PC Essencialmente a liquidez seca determina a capacidade de curto prazo de pagamento mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber. Demonstra quanto a

32 31 empresa possui de ativo circulante sem os estoques para cada R$ 1,00 Real de dívida no passivo circulante e qual a sua porcentagem da dívida a entidade pagaria por ações se parasse sua atividade. Este indicador apresenta uma posição real e conservadora da liquidez da empresa, em um determinado momento. É um índice muito utilizado pelos banqueiros.(iudícibus, 1998). O índice de liquidez imediata (LI), determina quanto que a empresa dispõe de imediato para pagar suas dívidas a curto prazo, conforme a formula a seguir: Liquidez Imediata = _Disponibilidade (caixa,banco, aplicação curto prazo) Passivo Circulante Para efeito de análise é um índice sem muito realce, pois relaciona dinheiro disponível com valores que vencerão em datas mais variadas possível, embora a curto prazo. Assim temse contas que vencerão daqui a cinco ou dez dias, como também as que vencerão daqui a trezentos e sessenta dias e que não se relacionam com a disponibilidade imediata (MARION, 2002) Índice de Endividamento Avalia o endividamento de uma entidade. É considerado um quociente muito importante, e se divide em dois tipos: pela quantidade da divida e pela qualidade da divida. A avaliação da quantidade da divida verifica qual o nível de endividamento da empresa com relação às fontes de recurso que ela possui, demonstrando a atual situação do capital próprio com relação ao capital de terceiros, buscando evidenciar, de forma mais eficiente a aplicação de seus recursos (IUDÍCIBUS, 1998). Segundo Marion (2002, p ), na análise de endividamento existe a necessidade de detectar as seguintes características: Empresas que recorrem às dívidas como um complemento dos capitais próprios para realizar aplicações produtivas em seu ativo (ampliação, expansão, modernização etc.). Esse

33 32 endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido; Empresas que recorrem às dividas para pagar outra dívida que estão vencendo por não gerarem recursos para saldar seus compromissos, recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo esse círculo vicioso a empresa será candidata à insolvência e conseqüentemente à falência. Por meio da analise da qualidade da dívida percebe qual a composição que a entidade possui no endividamento, com o objetivo de verificar se os capitais de terceiros vencerão em curto ou longo prazo. A obtenção de uma dívida a alternativa mais concreta é utilizar recurso em curto prazo para financiar o ativo circulante e recursos de longo prazo para financiar o ativo permanente. Dessa maneira conclui-se que os empréstimos de curto prazo são mais onerosos que os de longo prazo. Na tomada por empréstimos à qualidade não é boa, ainda mais quando a empresa não possui dívida concentrada a curto prazo. A seguir são apresentadas algumas formulas para calcular o endividamento das entidades: participaçâo de terceiros sobre capital próprio ou recursos totais Capital de terceiros = PC + ELP Capital de Terceiros + Capital Próprio PC + ELP + PL Esta fórmula apresentada representa o quanto dos recursos originaram-se de capital de terceiros e qual a porcentagem do ativo está sendo financiado pelo capital de terceiros. garantia capital próprio ao capital de terceiros Aplica-se a seguinte fórmula: Capital Próprio = PL Capital de Terceiros PC + ELP

34 33 Neste índice identifica-se para cada R$ 1,00 Real de capital de terceiros que a empresa possuir, quanto este gerará de capital próprio como garantia. composição do endividamento Capital Próprio = PL Capital de Terceiros PC + ELP Esse tipo de índice representa quanto o capital de terceiros de uma empresa vencerá a curto ou longo prazo, demonstrando em quais fontes está mais especificado o vencimento da divida. Com isso verifica-se que para se ter uma boa atuação na captação de recursos é necessário a quantidade e a qualidade da dívida. Neste caso a empresa que possui endividamento altíssimo, qualitativamente não é muito boa, porém se utilizar recurso em longo prazo obtém-se uma boa qualidade. Caso contrário, se a empresa obtiver endividamento e financiar suas dívidas em curto prazo, não possibilita tempo necessário para gerar mais circulante para saldar seu compromisso. (MATARAZZO, 1998) Indices de Atividades São utilizadas com o objetivo de medir a velocidade com que a empresa recebe suas vendas, paga suas compras e renova seus estoques, expressa relacionamento dinâmico que influencia muito na riqueza e na rentabilidade, geralmente apresentado em dia, meses ou períodos maiores de tempo. (IUDÍCIBUS, 1998). Para Marion (2002) deve-se analisar alguns pontos para o cálculo dos índices de atividades: o que envolve o Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) não deve considerar só as vendas a prazo, mas sim o total de suas vendas. Para um cálculo mais específico do PMRV o total das vendas considerado é as receitas brutas, excluindo-se as devoluções, incluindo IPI, ICMS etc. E o total das duplicatas a receber deverá retirar a Provisão Devedora Duvidosos e as duplicatas descontadas. Quando se utilizar o cálculo Prazo Médio de Pagamento das Contas (PMPC), deve-se tomar cuidado com o valor das compras, pois este não vem destacado na Demonstração do Resultado do Exercício. Então, recomenda-

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