ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO DE UMA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS DA REGIÃO SUL DE SC

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARINA DE FRANÇA ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO DE UMA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS DA REGIÃO SUL DE SC CRICIÚMA (SC), JUNHO DE 2010

2 MARINA DE FRANÇA ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO DE UMA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS DA REGIÃO SUL DE SC Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Especialista Marcos Danilo Viana CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

3 3 MARINA DE FRANÇA ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO DE UMA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS DO SUL DE SC Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma/ SC, 09 de Julho de 2010 BANCA EXAMINADORA Prof. Especialista Marcos Danilo Viana - Orientador Prof. Fernando Garcia Examinador 1 Prof. Luciano da Rocha Ducioni Examinador 2

4 4 "Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta." Chico Xavier

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus, com a ajuda dele tive forças para concluir mais esta jornada em minha vida. A toda a minha família que não pode estar presente de fato, mas sei que posso contar com cada um deles e que estão comigo sempre, incondicionalmente. Em especial ao meu pai, Gilvan, que genialmente me diz as palavras certas nas horas certas, e que nos momentos de maior dificuldade sabe me apoiar, me dando coragem para seguir a minha caminhada. Ao meu companheiro Jorge, parceiro de todas as horas, que na minha vida é elemento fundamental, e que nessa jornada especialmente me apoiou e acreditou em minha capacidade. Obrigada pelos conselhos, carinho, compreensão e cumplicidade. Ao professor Marcos Danilo Viana que me orientou na elaboração deste trabalho, e me norteou impecavelmente com seu conhecimento. Enfim, a todas as pessoas que contribuíram para a conclusão deste trabalho e a esta etapa da minha vida.

6 6 RESUMO FRANÇA, Marina de. Análise de Desempenho Econômico Financeiro de uma Indústria de Transformação p. Orientador: Marcos Danilo Viana. Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. O presente trabalho consiste na apresentação da análise de desempenho econômico e financeiro de uma indústria de transformação de plásticos. Para a realização deste estudo foi necessária uma pesquisa bibliográfica referente às ferramentas que são utilizadas para a composição da referida análise, bem como o estudo das demonstrações contábeis dessa empresa. Os elementos da contabilidade foram utilizadados como base para a avaliação de desempenho da gestão. Outros elementos gerenciais foram capazes de oferecer elementos de verificação e análise dos indicadores econômicos financeiros da empresa. Apresentou-se ainda esses índices, com vista a proporcionar um acompanhamento sistemático do desempenho da entidade. Por intermédio dos indicadores estudados a companhia pode definir as metas para seu gerenciamento de sua atividade. As informações econômico financeiro facilitam o acompanhamento da evolução dos negócios e oferece maior segurança na tomada de decisões. Os resultados apurados evidenciaram os índices e atingidos pela empresa pesquisada. Mesmo que esta venha se utilizando de alguns dos indicadores expostos, para melhor conhecer os resultados, este estudo evidenciou os pontos que merecem maior atenção e foram amplamente destacados no desenvolvimento da análise em questão. Para complementação deste trabalho destacou-se algumas sugestões aplicáveis à cada um dos índices necessários para controle e acompanhamento. Destacou-se, ainda, que a análise de desempenho econômico financeiro auxilia a empresa conhecer seus índices e seus históricos, bem como a determinação de metas e contribui no auxílio no processo decisório, com o intuito de maximizar os lucros na entidade. Palavras-chave: Análise econômica e financeira. Gestão decisória. Indicadores contábeis.

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Localização do Capital de Giro Figura 2 Capital de Giro da Empresa Pesquisada... 69

8 8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Ponto de Equilíbrio Gráfico 2 Giro dos Estoques de Matéria Produto Acabado Gráfico 3 Giro dos Estoques de Matéria Prima Gráfico 4 Ciclo das Duplicatas a Receber Gráfico 5 Disponibilidades Gráfico 6 liquidez Geral Gráfico 7 Liquidez Corrente Gráfico 8 Liquidez Seca Gráfico 9 Perfil do Endividamento Gráfico 10 Participação do Capital de Terceiros Gráfico 11 Imobilizações do Patrimônio Líquido Gráfico 12 Margem Bruta Gráfico 13 Margem Líquida Gráfico 14 Rentabilidade do Patrimônio Líquido Gráfico 15 Rentabilidade do Ativo Gráfico 16 Margem de Contribuição... 70

9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Giro dos Estoques Quadro 2 Prazo Médio de Estocagem Quadro 3 Giro das Duplicatas Quadro 4 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Direto Quadro 5 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Quadro 6 Índice de Liquidez Geral Quadro 7 Índice de Liquidez Corrente Quadro 8 Índice de Liquidez Seca Quadro 9 Perfil do Endividamento Quadro 10 Participação de Capital de Terceiros Quadro 11 Imobilizações do Patrimônio Líquido Quadro 12 Margem Bruta Quadro 13 Margem Operacional Quadro 14 Margem Líquida Quadro 15 Rentabilidade do Patrimônio Líquido Quadro 16 Rentabilidade do Ativo Quadro 17 Capital de Giro Quadro 18 Margem de Contribuição Quadro 19 Balanço Patrimonial da Empresa Pesquisada Quadro 20 DRE da Empresa Pesquisada Quadro 21 Demonstração do Fluxo de Caixa da Empresa Pesquisada... 59

10 10 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS BP Balanço Patrimonial N - Número DLPA Demonstrativo de Lucros e Prejuízos Acumulados DMPL Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido DRE Demonstração do Resultado do Exercício PL Patrimônio Líquido DFC Demonstração do Fluxo de Caixa DVA Demonstração do Valor Adicionado CDG - Capital de Giro IMOB - Imobilizado NCG - Necessidade de Capital de Giro ELP - Exigível a Longo Prazo PE Ponto de Equilíbrio CPV Custo de Produto Vendido

11 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema e Problema Objetivos da Pesquisa Justificativa Metodologia FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Da Administração Financeira Administração do Ciclo dos Estoques Administração do Ciclo das Duplicatas a Receber Administração das Disponibilidades Do Planejamento Financeiro Planejamento Financeiro de Curto Prazo Planejamento Financeiro de Longo Prazo Da Análise de Desempenho Econômico e Financeiro Elementos Contábeis utilizados como Instrumento de Gestão Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Direto Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Demonstração do Valor Adicionado Índices e Coeficientes obtidos a partir dos Informes Contábeis Índices de Liquidez Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca Índices de Endividamento Perfil do Endividamento Participação de Capital de Terceiros... 39

12 Índice de Imobilizações do Patrimônio Líquido Índices de Lucratividade Margem Bruta Margem Operacional Margem Líquida Índices de Rentabilidade Rentabilidade do Patrimônio Líquido Rentabilidade do Ativo Do Orçamento Do Capital de Giro Da Margem de Contribuição Do Ponto de Equilíbrio ESTUDO DE CASO ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO Caracterização da Empresa Administração Financeira Administração do Ciclo dos Estoques Administração do Ciclo das Duplicatas a Receber Administração das Disponibilidades Do Planejamento Financeiro Apresentação das Peças Contábeis Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Fluxo de Caixa Apresentação da Análise e dos Índices Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca Perfil do Endividamento Participação de Capital de Terceiros Imobilizações do Patrimônio Líquido Margem Bruta Margem Líquida Rentabilidade do Patrimônio Líquido... 66

13 Rentabilidade do Ativo Da Margem de Contribuição CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 72

14 14 1 INTRODUÇÃO O presente estudo vai mostrar os instrumentos que podem ser utilizados para uma análise de desempenho econômica e financeira na gestão de uma indústria de transformação, sendo que a sua identificação por solicitação da entidade, foi preservada. Neste contexto, este trabalho visa apresentar a importância que há na análise de desempenho econômico e financeiro das organizações em geral, tomando por base os instrumentos existentes como, peças contábeis e informes gerenciais que a sociedades empresárias possuem. Para a realização do estudo em questão, foi necessário fazer uma pesquisa bibliográfica, bem como o levantamento dos dados que a empresa pesquisada disponibilizou para a elaboração de sua análise de desempenho econômico e financeiro. No primeiro capítulo, apresenta-se o tema e problema deste estudo, bem como o objetivo geral e específicos, além da descrição da justificativa para elaboração deste trabalho acadêmico. Após, são mencionados os procedimentos metodológicos utilizados no desenvolvimento deste tema. O segundo capítulo, compreende a fundamentação teórica, no qual se buscou por meio de pesquisa bibliográfica ampliar os conhecimentos teóricos referentes a análise de desempenho econômico e financeiro das organizações em geral. Como resultado do presente trabalho, no terceiro capítulo apresenta-se o estudo de caso, embora a empresa tenha sido preservada, o trabalho demonstra de forma prática os dados e informações necessários para a análise de desempenho econômico e financeiro da empresa pesquisada. Por fim, são apresentadas as considerações finais do estudo em questão.

15 Tema e Problema Atualmente, a busca pela fixação no mercado está fazendo com que as empresas tenham que estar em acompanhamento contínuo do desempenho do seu negócio. Na tentativa de resgatar as empresas de uma situação difícil, por vezes, os gestores optam por firmar contratos de empréstimos, sendo que há casos em que a mesma não consegue honrar suas obrigações. Os encargos que as entidades fazem em favor das instituições financeiras se constituem em elemento de grande relevância que preocupa seus investidores. A partir dos conhecimentos adquiridos em seus informes gerenciais, as empresas podem dimensionar suas necessidades de capital. E, conhecendo os seus índices, coeficientes, e metas a ser atingidas a organização terá subsídios para obter uma análise e avaliação de seu desempenho. A contabilidade como instrumento de apoio a gestão e decisão, utiliza das peças contábeis como base para deliberar assuntos ligados à sua operação. Para uma boa gestão financeira sabe-se que existem instrumentos que propiciam um melhor planejamento e acompanhamento das atividades de uma organização, que requerem uma maior atenção, ou seja, os aspectos que podem causar prejuízos numa organização. A utilização adequada das ferramentas para a análise de desempenho e dos índices obtidos pelas empresas, estão baseados nas demonstrações contábeis e financeiras e podem resgatar a empresa de uma situação de dificuldade, trazendo mais segurança e eficácia nos procedimentos. E, desta maneira melhorar os seus resultados. Partindo do princípio, que as decisões são tomadas baseadas nas análises financeiras das demonstrações contábeis e nos outros informes que se façam necessários, um acompanhamento voltado para a análise de desempenho utilizado de forma sistemática torna-se uma ferramenta importante. Nesta contextualização, levanta-se o seguinte problema: Quais os principais indicadores que permitem a análise e o acompanhamento do desempenho, e de que forma eles podem contribuir no desempenho econômico e financeiro em uma indústria de transformação de plástico?

16 Objetivos da Pesquisa No objetivo geral deste estudo vai se apresentar a análise dos índices de desempenho econômico e financeiro de uma indústria de transformação, por meio das peças contábeis e indicadores da situação financeiras praticadas pela mesma. A partir do objetivo geral têm-se os seguintes objetivos específicos: A partir de literatura específica evidencia-se os aspectos teóricos sobre a análise e os índices de desempenho utilizados na gestão financeira de uma empresa e de que forma que eles contribuem para tal; Apresentar os indicadores de desempenho da companhia em estudo, bem como o resultado da análise desenvolvida; Destacar os pontos de atenção merecedores de vigilância especial aos gestores da empresa em estudo. 1.3 Justificativa Cada vez mais as empresas precisam conhecer melhor o resultado de seu negócio. Para tanto, necessitam estar ciente do comportamento de seu desempenho e do andamento de seus recursos financeiros e econômicos próprios, bem como o de seus investidores que são empregados em sua gestão. A concorrência acirrada juntamente com a atualização tecnológica lança novidades a cada momento, além de buscarem, também, a redução dos custos. Mesmo as empresas que não conseguem acompanhar o ritmo tecnológico são forçadas a a diminuir a margem para não perder seus clientes. Logo, se faz necessário a otimização de todos os recursos empregados na entidade. Assim, as decisões dos gestores precisam ser deliberadas de forma imediata, a rigor tomando como base a análise dos seus informes contábeis. A

17 17 manutenção da análise de desempenho das organizações leva essas a buscar meios de manter-se no mercado pelo melhor emprego dos recursos. Isto propicia o conhecimento prévio da evolução da sua gestão. A utilização de meios de controle da gestão financeira dos negócios de uma empresa, permite evitar o desembolso com maiores encargos, tendo em vista que muitas vezes consome o resultado gerado por ela própria. A gestão financeira da empresa deve estar atenta neste ciclo. A contribuição desta pesquisa traz em seu referencial teórico um estudo sobre instrumentos de gerenciamento, que permite o planejamento e controle que podem ser utilizadas na gestão financeira de qualquer instituição. Vai demonstrar que utilizando as informações disponibilizadas pelo departamento de contabilidade, é possível obter instrumentos de gerenciamento para análise e tomada de decisões. Portando, um estudo na área da gestão financeira traz benefícios para a organização pesquisada, podendo adotar, ou modificar, procedimentos utilizados na empresa, de modo que possa minimizar a captação financeira com terceiros, reduzindo a despesas com encargos financeiros favorecendo seus resultados de maneira significativa. Socialmente, o trabalho se torna relevante, pois oportuniza o conhecimento dos instrumentos que podem ser utilizados em uma organização para o acompanhamento e a evolução da sua gestão econômica e financeira. Este estudo vai mostrar uma melhor visão sobre a análise de desempenho econômico e financeiro, e nesse aspecto tem como objetivo principal a continuidade operacional, e a otimização dos recursos aplicados para um crescimento equilibrado na entidade. A partir da análise dos índices e do desempenho da entidade, os gestores terão um melhor acompanhamento da evolução dos negócios. Desta forma, vão sentir-se seguros para deliberar melhor sobre as transações realizadas, pois terão maiores subsídios na tomada de decisões que lhes cabem. Com a utilização sistemática da análise de índices e desempenho da entidade é possível ter um acompanhamento, de modo que os gestores sintam-se tranquilos pois estão tomando suas decisões de forma segura.

18 Metodologia Para atingir os objetivos propostos neste estudo, apresentam-se os procedimentos metodológicos que serão utilizados em sua elaboração. Quanto aos objetivos, a pesquisa proposta caracteriza-se como descritiva, pois as situações serão observadas, registradas, analisadas e posteriormente serão relacionadas com as informações estudadas. Conforme Diehl (2004, p. 54), a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Em relação aos procedimentos a pesquisa vai ser divida em bibliográfica, seguida de um estudo de caso. A pesquisa bibliográfica, conforme Melo (apud DIEHL 2004, p. 97), tem por objetivo fornecer a base teórica e empírica para formulação das hipóteses, deste modo deve-se incluir todo o esquema teórico em que as hipóteses se baseiam, as experiências e as pesquisas realizadas a cerca do tema e ao problema. O estudo de caso, segundo Diehl (2004, p. 60) caracteriza-se pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetivos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados. O estudo de caso, compreende o levantamento de dados por meios de balanços, balancete, relatórios gerenciais e demais documentos disponibilizados pelo contador responsável das informações de uma indústria de transformação situada em SC. A pesquisa documental segundo Barros (1986, p. 91) é recolher, analisar e interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre determinado fato, assunto ou idéia. No que tange a abordagem do problema, a pesquisa será qualitativa, segundo Diehl (2004, p. 52), os estudos qualitativos podem descrever a complexidade de determinado problema e a interação de certas variáveis, compreender e classificar os processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de dado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos.

19 19 Portanto, com esses procedimentos de pesquisa, pretende-se realizar uma verificação do assunto análise econômica e financeira, como apoio e base os autores pesquisados, apresentando uma abordagem do tema, com finalidade de explanar possíveis debates e sugestões após os dados coletados, possibilitando concluir o objeto pesquisa de estudo proposta.

20 20 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para a melhor compreensão desta pesquisa este capítulo destina-se a revisão bibliográfica dos temas centrais de pesquisa que são: A administração financeira, o planejamento financeiro e a análise de desempenho econômico e financeiro empresarial. Quanto à administração financeira, inicia-se citando sua definição e os objetivos da sua matéria, bem como a importância com que deve ser conduzida em uma organização. Em seguida, se descreve a importância do planejamento financeiro de curto e longo prazo. Na pesquisa referente à análise de desempenho econômico e financeiro, vão ser mencionado os principais índices, coeficientes, metas a atingir baseados em peças contábeis. A partir destes informes será possível obter a análise e avaliação econômica e financeira de uma empresa. 2.1 Da Administração Financeira A administração financeira compreende os esforços empregados para trazer a maior rentabilidade possível sobre os recursos disponibilizados pelo empreendedor ou gerados pela própria entidade. Pois as dificuldades financeiras fazem com que as organizações utilizem melhor seus recursos. Gitman (2001, p. 34) ressalta que as finanças podem ser definidas como simplesmente a arte e a ciência de gerenciar fundos. O autor elucida ainda que as finanças estão inseridas no cotidiano das empresas, bem como das pessoas da seguinte forma: virtualmente, todos os indivíduos e organizações ganham ou captam e gastam ou investem dinheiro. As finanças lidam com o processo, as instituições, os mercados e os instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre indivíduos, negócios e governo.

21 21 Já Gropelli e Nikbakht (2002), chamam a atenção para a maximização dos resultados, caracterizando as finanças como a aplicação de uma série de princípios econômicos e financeiros para maximizar a riqueza ou o valor total de um negócio. De fato, as finanças estão inseridas no cotidiano das empresas. Entretanto, é fundamental a importância administração dos estoques, duplicatas a receber e disponibilidade, pois giram o maior volume de recursos. A dificuldade financeira no qual se encontra muitas das indústrias, exige que os recursos sejam utilizados da melhor forma possível. Para acompanhamento das operações, a contabilidade possui ferramentas que são capazes de formar análises, para serem disponibilizadas em um processo decisório. Portanto, a contabilidade utilizada como instrumento de gestão busca a otimização dos recursos, não bastando simplesmente à redução de gastos e despesas. Propõe de forma clara o planejamento financeiro e a constituição do orçamento, observando os fatores internos e externos à empresa Administração do Ciclo dos Estoques A manutenção dos estoques em níveis elevados pode gerar dificuldades financeiras, devido ao volume de recursos financeiro empregados no negócio. Diante disso, faz-se necessário que os controles dos estoques sejam exercidos com rigor, embora se devam levar em consideração os níveis necessários para a operacionalização da empresa. Braga (1989) chama a atenção para os conflitos de interesses que a área financeira pode ter com as outras áreas na busca do equilíbrio do volume de estoques. Deve-se levar em consideração não somente o volume dos estoques, mas também a rotatividade (ciclo) dos mesmo, ou seja quantas vezes o estoque girou em um determinado período. Para a correta gestão dos estoques Braga (1989) ressalta alguns cálculos que podem ser utilizados.

22 22 Primeiramente, faz se necessário o cálculo dos giros dos estoques existentes na organização, tais como estoque de produtos acabados ou de mercadorias vendidas, matérias primas e materiais de consumo bem como o estoque dos produtos em elaboração, conforme fórmulas abaixo. Giro dos estoques de produtos acabados ou das mercadorias para revenda Custo das Vendas Saldo médio dos estoques N de vezes por período Giro dos estoques de matérias primas e de materiais de consumo Valor total do consumo no período Saldo médio dos estoques N de vezes por período Giro dos estoques de produtos em elaboração Quadro 1 Giro dos Estoques Fonte: Braga (1989, p ). Custo total da produção acabada no período Saldo médio dos estoques N de vezes por período Este controle indica o número de vezes em que os recursos foram renovados no intervalo de tempo, seja ele produto acabado, matéria prima, material de consumo ou produto em elaboração. Dispondo do giro dos estoques, é possível calcular o prazo médio de estocagem da seguinte maneira. Prazo médio de estocagem dos produtos acabados ou das mercadorias para revenda N de dias do período Giro dos estoques N médio de dias Quadro 2 Prazo Médio de Estocagem Fonte: Braga (1989, p. 103). O resultado deste cálculo irá informar o número de dias em que os estoques foram renovados. Observa-se que quanto menor o número médio de dias, mais eficiente é sua gestão de estoques, pois mais vezes foi renovado o seu ciclo.

23 Administração do Ciclo das Duplicatas a Receber Este ponto indica quanto maior o ciclo financeiro em uma empresa, maior é o seu risco nas crises, pois as necessidades de investimentos ficam comprometidas. Neste caso, as duplicatas apresentam recursos que se não realizados, ou em caso de não haver um giro necessário para a operação da empresa, representa dificuldade financeira, pois a empresa financia os seus clientes e deste modo se descapitaliza. A decisão de conceder crédito está ligada diretamente à responsabilidade de assumir o risco na operação, considerando que é uma forma de a empresa financiar seus clientes. Braga (1989) No entanto, como os recursos das empresas por vezes são limitados, pois dependem de tais recursos para negociar prazos de suas obrigações a pagar, a gestão dos recursos do contas a receber é de grande importância. O quadro abaixo demonstra o cálculo referente ao giro das duplicatas a receber. Giro das duplicatas a receber Receitas brutas das Vendas a prazo Saldo médio das duplicatas a receber N de vezes por período Quadro 3 Giro das Duplicatas Fonte: Braga (1989 p. 115). Deduz-se que quanto maior o giro das duplicatas, mais eficiente é a gestão dos recursos financeiros gerado. Além das metas de inadimplência estabelecida pelas entidades, é importante acompanhar esta técnica, pois por meio desta verifica-se se a gestão das duplicatas a receber está sendo eficaz. significa dizer que o melhor é estabelecer maior movimentação dos saldos de contas a receber, pois maiores são os ingressos de recursos.

24 Administração das Disponibilidades As disponibilidades compreendem a manutenção de saldos de caixa disponibilizados pela companhia, isto é, o quanto tem a empresa de disponível para saldar os seus compromissos de forma imediata. Segundo Braga (1989 p. 123) As disponibilidades compreendem o numerário mantido em caixa, os saldos bancários de livre movimentação e as aplicações financeiras de liquidez imediata. Por precaução esses recursos devem ser mantidos somente nos níveis para pagamentos imediatos. Sanvicente (2007 p. 143) elucida que o saldo deve ser [...] suficiente para atender às exigências de transação, precaução e especulação, mas nada além disso, para não prejudicar o objetivo de maximização da rentabilidade sobre os recursos obtidos. Para Gitman (2001), existem três motivos para a manutenção dos saldos de caixa. O primeiro atende as transações que determina em fazer pagamentos de materiais diversos. O segundo compreende o motivo de segurança que são títulos negociáveis altamente líquidos que podem ser transferidos em caixa imediatamente. O terceiro e último motivo é o especulativo, utilizado quando a empresa pretende tirar vantagem de oportunidades que possam acontecer. A eficácia no controle das disponibilidades existe quando se atua sobre o nível dos saldos mantidos, aplicando o excedente ocioso em títulos de curto prazo, para que quando haja a necessidade seja de simples captação. 2.2 Do Planejamento Financeiro Através do planejamento financeiro a empresa irá nortear as ações da empresa para atingir determinado objetivo. De acordo com Gitman (2001, p. 434) O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações da empresa, porque ele mapeia os caminhos para guiar, coordenar e controlar as ações da empresa para atingir seus objetivos.

25 25 O planejamento financeiro empresarial é dividido da seguinte forma: Planejamento de curto prazo, considerado operacional por tratar das intervenções rotineiras da organização. E, planejamento de longo prazo, que dispõe a respeito das decisões estratégicas que impactam geralmente num período superior a dois anos Planejamento Financeiro de Curto Prazo O planejamento de curto prazo compreende o processo onde são acompanhado de forma sistemática as entradas e saídas financeiras advindas das operações normais da empresa. Segundo Gitman (2001), os planos financeiros de curto prazo são os considerados operacionais e especificam as ações e os seus impactos no prazo inferior a dois anos. É composto por entradas chaves, compreendida pela previsão das vendas e várias formas de dados operacionais financeiros. E de outro lado as saídas-chave, compreendida por inúmeros orçamentos operacionais, como o orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas. A operação decorrente da atividade normal de uma organização necessita de acompanhamento mais efetivo por intermédio do planejamento financeiro de curto prazo. Por intermédio de previsões de vendas e compras, estimativas de prazos de pagamento e recebimento e volume de gastos de todas as naturezas, de modo que a empresa possa estimar suas necessidades. A evolução do planejamento financeiro, segundo Gitman (2001, p. 434) é feito da seguinte forma: o planejamento financeiro a curto prazo começa com a previsão de vendas. A partir dela, são desenvolvidos planos de produção que levam em consideração prazos de preparação para produção e incluem estimativas dos tipos requeridos e quantidades de matérias-primas. Usando os planos de produção, a empresa pode estimar as necessidades de mão-de-obra direta, despesa indiretas de fabricação e despesas operacionais. Uma vez que essas estimativas foram feitas, a demonstração de resultado projetada da empresa e seu orçamento de caixa podem ser preparados. Com as entradas básicas demonstração de resultados projetados, orçamento de caixa, plano de dispêndio de capital, planejamento de financiamento a longo prazo e o balanço do período, o balanço projetado pode ser finalmente desenvolvido.

26 26 O planejamento financeiro de curto prazo é estabelecido por meio das previsões de recebimento de vendas, bem como os desembolsos ocorridos. Para tanto é necessário tomar como base os planos de vendas, estimativas de produção e despesas. Por intermédio dos elementos constantes no planejamento se desenvolve por fim o balanço projetado. Contudo, além do planejamento de curto prazo considerado operacional, é necessário estabelecer estratégias de longo prazo, conforme se destaca a seguir Planejamento Financeiro de Longo Prazo O planejamento de longo prazo, compreende a interligação de todas as áreas da empresa e visa o crescimento da empresa, ou seja, de que forma cada área vai contribuir para que o lucro seja majorado. Gitman (2001), considera que os planejamentos financeiros de longo prazo como os estratégicos, e contemplam as ações financeiras e os impactos que elas de tais ações num período de dois a dez anos. Devido à grande importância do planejamento de longo prazo Gitman (2001, p. 434), defende a integração de todas as áreas da empresa para sua elaboração: Planos financeiros a longo prazo são parte de uma estratégia integrada que, juntamente com os planos de marketing e produção, guiam a empresa em direção à realização de suas metas estratégicas. Esses planos a longo prazo consideram dispêndio de capital, atividades de pesquisa e desenvolvimento, ações de marketing e desenvolvimento de produto, estrutura de capital e fontes principais de financiamento. Também incluídas estariam a liquidação de projetos existentes, as linhas de produtos, ou as linhas de negócios; pagamentos de dívidas ativas; e quaisquer aquisições planejadas. Tais planos tendem a ser apoiados por uma série de orçamentos anuais e planos de lucros anuais. Para elaboração do planejamento financeiro de longo prazo, é necessário que todas as áreas estejam integradas e focadas no objetivo da empresa, devido a sua importância estratégica. Os gestores da empresa necessitam estar atentos ao mercado para tomar as decisões estratégicas da empresa.

27 27 Para garantir as ações de tais projetos, utiliza-se o planejamento financeiro de longo prazo, para projetar os impactos causados das decisões tomadas nele. 2.3 Da Análise de Desempenho Econômico e Financeiro. No decorrer deste capítulo será demonstrado os instrumentos que servem de base para a análise de desempenho econômico e financeiro de uma entidade. Para tal análise é necessária a disponibilidade das peças contábeis e ter conhecimento das metas estabelecidas, para cálculo e avaliação dos coeficientes ou índices encontrados, a partir dos informes contábeis Elementos Contábeis utilizados como Instrumento de Gestão Por meio das demonstrações contábeis e também de alguns outros relatórios gerenciais que por ventura possam ser utilizados é que as empresas podem evidenciar seus fatos e situações de um período. Para Iudícibus (2008 p. 26), As demonstrações ou relatório contábil é a exposição resumida e ordenada dos principais fatos registrados pela contabilidade, em determinado período. De posse das informações dispostas de forma ordenada, é possível utiliza-lás para a análise dos elementos nelas contidas. Filho (1978), descreve que as demonstrações contábeis, são utilizadas por usuários de todos os tipos, para os mais diversos propósitos, se distinguindo apenas pela análise particular de cada um destes, avaliando seus interesses. Os elementos contábeis, deixaram de ser apenas instrumentos manuseados por contadores, e passaram a ser utilizados com o intuito de análise para a tomada de decisão.

28 28 Sá (2008 p. 44) elucida os avanços na ampliação da visão de estudos no que diz respeito as demonstrações contábeis que transcende, hoje, os limites empresariais e institucionais e alcança o social, o ecológico, o econômico, ou seja, as relações ambientais do patrimônio. As principais demonstrações contábeis utilizadas no Brasil são: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração do Fluxo de Caixa Balanço Patrimonial Uma organização necessita ter controle dos seus bens e direitos, e suas dívidas e obrigações, e para obter tal controle utiliza o Balanço Patrimonial para demonstrar o que possui. Conforme Iudícibus et al (2003, p. 29) O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. Para Sá (2005), O BP é uma demonstração instantânea de um determinado momento, estática e de equilíbrio entre débito e crédito das contas que representam os elementos que compõe a riqueza patrimonial. Esta representação estática é divida em dois grandes grupos e segundo Sá (2005), ganha o nome de: Ativo, o conjunto de contas que representa onde se aplicou o recurso conseguido. Sendo que os saldos são devedores porque representam efeitos ou destino de recursos conseguidos (mercadorias, matériasprimas, produtos, máquinas, veículos etc). E de Passivo, o conjunto de contas que representam causas ou fontes fornecedoras do recurso (fornecedores, associados, bancos etc.) É pelo Balanço Patrimonial que o patrimônio da empresa é evidenciado. Nele fica demonstrado, embora de forma estática, de onde vieram e foram aplicados os recursos.

29 Demonstração do Resultado do Exercício O resultado que a empresa tem em determinado período, é acompanhado pelos seus acionistas, a rigor, de forma bastante exigente. Conforme Gitman (2001, p.102), a Demonstração do Resultado do Exercício fornece um resumo financeiro dos resultados operacionais da empresa durante um período específico. De acordo com a Lei nº 6.404/76 (1976 apud IUDÍCIBUS, 2003), a demonstração do resultado do exercício deve ser apresentada de forma dedutiva, detalhando receitas, despesas, ganhos e perdas e definindo claramente o lucro ou prejuízo líquido do exercício. A demonstração do resultado do exercício tem em sua linha final, o lucro ou o prejuízo de determinado período, sendo assim uma importante ferramenta para a tomada de decisões na gestão da empresa Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados Para evidenciar o lucro e a distribuição do período, bem como o prejuízo apurado, as entidades utilizam a Demonstração de lucros e prejuízos Acumulados. Para Iudícibus et al (2003, p. 368), essa demonstração é de preparação rápida e simples, pois nada mais representa do que uma mera transcrição, de forma ordenada e racional, da conta de razão Lucro ou Prejuízos Acumulados. A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados é composta segundo art. 186 da Lei das Sociedades por Ações da seguinte forma: Saldo no início do período; Ajustes de exercício anteriores; Reversões de reservas; Lucro líquido do exercício; Transferências para reservas;

30 30 Dividendos distribuídos Parcela dos lucros incorporada ao capital; Saldo no final do período A DLPA é utilizada para demonstrar o motivo pelo qual o resultado do exercício é diferente do saldo final da conta lucros ou prejuízos acumulados, ou seja a sua movimentação Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido A DMPL evidencia toda a movimentação ocorrida em cada conta do patrimônio líquido. Conforme Santos, Schmidt e Fernandes (2006 p. 63) A DMPL evidencia a movimentação ocorrida em cada conta do patrimônio líquido e não apenas a movimentação ocorrida na conta de lucros ou prejuízos acumulados, sendo por isso mais completa em termos informacionais do que a DLPA, já que esta está embutida na demonstração das mutações do patrimônio líquido. A estrutura da DMPL contempla a variação de todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido, com isso é possível analisar os fatores que influenciaram a movimentação de cada conta Demonstração dos Fluxos de Caixa A principal função da demonstração dos fluxos de caixa é propiciar informações das operações que movimentam entradas e saídas de caixa e equivalentes. Este instrumento é utilizado para verificação do excedente de caixa ou escassez de recursos financeiros.

31 31 Para Iudícibus et al (2003, p. 32) a Demonstração de Fluxo de Caixa visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo. De acordo com Filho (1999, p. 26), a estrutura da demonstração do Fluxo de caixa compõe-se de quatro grandes grupos, que são: Disponibilidades Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Atividades de Financiamento O fluxo de caixa é um demonstrativo que anteriormente a publicação da Lei nº /07 já era utilizado por algumas empresas devido a simplicidade do seu modelo e pela sua aplicabilidade, sendo que pode ser utilizado por empresa de qualquer porte ou setor, demonstrando seu saudável estado, ou sua necessidade de caixa. Em 2007 foi sancionada a Lei nº /2007, tornando obrigatória a apresentação da DFC pelas sociedades anônimas em substituição a demonstração de origem e aplicação dos recursos. A substituição está vinculada a necessidade de adequação das práticas contábeis brasileiras às internacionais com a intenção de aumentar a transparência, a segurança das informações, a facilidade e conseqüente redução dos custos de elaboração dos relatórios financeiros, e acesso das empresas brasileiras às fontes de financiamento externo. Existem dois tipos de Demonstração de Fluxo de Caixa. O Direto que é uma visão detalhada das movimentações do caixa, e o método Indireto onde se parte do lucro líquido do exercício em analise analisando deste modo as variações nele ocorridas Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Direto A demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto é a diferença entre as entradas de valores e as saídas decorrentes da operação da empresa.

32 32 Conforme Santos (2005 p. 20) No método direto, todas as entradas e saídas do caixa relativas às atividades operacionais são apuradas e apresentadas por classe de transações: total recebidos dos clientes e de outras atividades operacionais, total pago aos fornecedores e funcionários, impostos etc., O fluxo de caixa pelo método direto é a demonstração contábil que apresenta todas as entradas e saídas que transitaram pelo caixa em um determinado período. Desta forma, há uma descrição detalhada da movimentação do caixa. O quadro abaixo ilustra a estrutura do fluxo de caixa nas operações pelo método direto. Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais (+) Recebimentos dos clientes por venda de mercadorias, serviços, aluguel etc. (+) Juros recebidos. (+) Outros recebimentos relacionados às atividades operacionais. (-) Pagamentos a funcionários e outros fornecedores de mercadorias e serviços, incluindo seguros, propaganda e similares. (-) Juros pagos. (-) Impostos. (-) Outros pagamentos relacionados a atividades operacionais. (=) Caixa Líquido Obtido/Aplicado das/nas Atividades Operacionais Quadro 4 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Direto Fonte: Santos (2005 p.20 ). Percebe-se no quadro anterior que o fluxo de caixa pelo método direto, contempla toda a movimentação que afetou o caixa, o resultado da movimentação representa o montante do caixa no período Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto No formato indireto é feita uma reconciliação das contas partindo do resultado líquido do período em análise, e verificando a variação das contas que movimentam o caixa, até chegar no caixa líquido do período. Embora o método direto tenha uma apresentação mais detalhada, o fluxo de caixa pelo método indireto é o mais utilizado pelas empresas.

33 33 Isto porque não é necessário ter conhecimento de toda a movimentação do caixa, pois utiliza elemento do balanço patrimonial e suas variações. Segundo Neto e Silva (2002), um item positivo na elaboração do fluxo pelo método indireto é a partida do resultado do exercício, para chegar no fluxo de caixa, demonstrando as variações entre os itens. Em relação ao método indireto Santos, Schmidt e Martins (2006, p. 93) citam que a demonstração do fluxo de caixa é elaborado na seguinte sistemática: Neste caso, a construção da Demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto parte do lucro líquido do exercício são excluídas as despesas e as receitas que não afetaram as disponibilidades, e são incluídas todas as movimentações do disponível, que não transitaram pelo resultado (novos empréstimos de longo prazo, aquisições de ativo permanente etc.) Conforme Neto e Silva (2002, p. 50), para obtenção do Fluxo de Caixa pelo método indireto são necessários efetuar os seguintes registros: Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Lucro Líquido (+) Variação de Valores a Receber (+) Variação em Estoques (+) Variação em Fornecedores (+) Variação em Imposto de Renda a Pagar (+) Depreciação (=) Fluxo de Caixa Proveniente das Operações Quadro 5 Demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Fonte: Neto e Silva (2002 p.50). Em suma, o fluxo de caixa indireto representa uma forma de conciliação entre o regime de caixa e o regime de competência. (NETO E SILVA, 2006). O método indireto reclassifica as variações das contas do Balanço Patrimonial, de modo que o resultado obtido é a disponibilidade líquida do período Demonstração do Valor Adicionado Para compreender melhor a DVA, inicialmente é mencionado o significado de valor adicionado, (SANTOS, 2003, p. 24) define que o valor adicionado de uma

34 34 empresa é o quanto de riqueza ela pode agregar em seus insumos de sua produção que foram pagos a terceiros, inclusive as despesas de depreciação. Portanto a DVA busca definir o quanto de riqueza a empresa conseguiu agregar aos seus produtos, e como foi a destinação dos valores. Santos (2003 p. 35) menciona que a Demonstração do Valor Adicionado mostra a parte que pertence aos sócios, a que pertence aos demais capitalistas que financiaram a empresa com capital a juros, a parte que pertence aos empregados e a que fica com o governo A DVA parte da receita de vendas subtraindo os gastos de intermediação financeira e insumos adquiridos, o resultado é denominado valor adicionado bruto. Em seguida é obtido o valor adicionado líquido produzido pela entidade, adicionando a depreciação, amortização e exaustão. Após adicionar o resultado da equivalência patrimonial em caso positivo e do contrário se for negativo, tem-se o valor adicionado a distribuir. E por fim, a partir do valor adicionado a distribuir será divido entre: Pessoal e encargos, impostos, taxas e contribuições, aluguéis, juros sobre capital próprio e dividendos, na última linha tem-se o lucro retido ou prejuízo do exercício. (SANTOS 2003, p.43). As sociedades anônimas tem a obrigatoriedade da divulgação da Demonstração do Valor Adicionado, conforme Lei nº /2007, a partir de sua 01 de janeiro de Índices e Coeficientes obtidos a partir dos Informes Contábeis O índice, ou coeficiente, é a relação entre contas ou grupo de contas das demonstrações financeiras. Segundo Matarazzo (2008), o índice visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa. Segundo o mesmo autor constitui a técnica de análise mais empregada. Sua característica fundamental é fornecer visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa.

35 35 Conforme Santos Schmidt e Martins (2006, p.116) Um índice não deve ser analisado isoladamente, mas em relação a períodos anteriores ou empresas que atuam no mesmo setor econômico. A utilização de índices faz parte do processo de análise de desempenho econômico e financeiro, na observação desses indicadores é possível detectar situações significantes na oscilação de um período para outro, ou comparando empresas do mesmo seguimento Índices de Liquidez Dentre os indicadores que podem ser utilizados em uma organização destacam se os índices de liquidez, para avaliação do seu desempenho. Para Santos (2001, p. 23), esses índices permitem prever a capacidade financeira da empresa para liquidar seus compromissos financeiros no vencimento, fornecendo uma indicação de sua capacidade de manter seu capital de giro no volume necessário à realização de suas operações. Os índices de liquidez são capazes de prever a capacidade financeira da empresa, são utilizados tanto pela própria empresa para controle interno, quanto para fornecedores e instituição financeira, a fim de avaliar sua capacidade de pagamentos. Dentre os índices de liquidez destacam-se a liquidez geral, corrente e a seca Liquidez Geral O Índice de Liquidez Geral compara os bens e direitos que se converterão em dinheiro em curto e longo prazo, em relação as contas a pagar de curto e longo prazo. Segundo Matarazzo (2008), o índice de liquidez corrente é medido por meio da seguinte formula:

36 36 Liquidez Geral Ativo circulante + Ativo não circulante Passivo circulante + Passivo não circulante Quadro 6 Índice de Liquidez Geral Fonte: Matarazzo (2008 p.164 ) Santos Schmitd e Martins (2006 p. 119), mencionam que A principal limitação desse índice é que ele pressupõe que os ativos se converterão em dinheiro instantaneamente pelos seus valores contábeis e não de mercado. Deste modo não pode ser analisado isoladamente, sendo importante a sua análise em relação as empresas do mesmo seguimento. Portanto, se o índice de liquidez resultante da fórmula acima, for superior a 1,00 significa que muito provavelmente a empresa tenha condições de liquidar seus passivos com os ativo disponíveis. Consequentemente quanto maior o resultado, melhor Liquidez Corrente Este índice indica a capacidade da empresa liquidar seus compromissos financeiros de curto prazo com ativos de curto prazo, ou seja, se seus bens e direitos de curto prazo conseguem cobrir suas obrigações do mesmo período. Para Matarazzo (2008 p. 152) o índice de liquidez corrente revela quanto a empresa possui de Ativo Circulante para cada real de Passivo Circulante, conforme fórmula a seguir: Liquidez Corrente Ativo circulante Passivo Circulante Quadro 7 Índice de Liquidez Corrente Fonte: Matarazzo (2008, p.152).

37 37 Assim sendo, quanto maior o resultado encontrado, melhor. Se for superior a 1,00, possivelmente a empresa conseguirá saldar suas dividas de curto prazo Liquidez Seca O índice de liquidez seca compara o Ativo Circulante, porém exclui os estoques para verificar se ainda assim a empresa consegue honrar seus compromissos de curto prazo. Para Santos (2001), o índice de liquidez seca é calculado de forma semelhante a liquidez corrente, porém deve se excluir os estoques a fórmula para seu cálculo a disposto desta forma: Liquidez Seca Ativo circulante - Estoques Passivo Circulante Quadro 8 Índice de Liquidez Seca Fonte: Santos (2001, p.24). Santos (2001) elucida que o motivo pelo qual os estoques são excluídos do cálculo, é porque tal índice avalia a capacidade de a empresa liquidar suas dívidas de curto prazo, considerando seus ativos de maior liquidez. Sendo os estoques o item do Ativo Circulante que possui menor liquidez, o valor deve ser deduzido. Quanto maior o resultado apurado, com mais tranqüilidade a empresa poderá amortizar suas dívida de curto prazo. O resultado do cálculo sendo superior a 1,00, nota-se que a empresa não dependerá da liquidação de seus estoques para saldar suas dívidas de curto prazo, tendo uma maior tranqüilidade para cobertura.

38 Índices de Endividamento Os índices de endividamento são responsáveis por medir a dependência de uma entidade em relação ao capital de terceiros nela empregado. Os recursos empregados em uma organização são oriundos de capital próprios e de terceiros. Os índices de endividamento consistem em demonstrar qual a disposição dos recursos concentrados na empresa. Para Iudícibus; Marion (apud Lacerda 2006) índice de endividamento são os que mostram a relação de dependência da empresa com relação à capital de terceiros. Informam a estrutura patrimonial escolhida pelos gestores para o funcionamento da mesma. Conforme Gitman (2001, p.140), A posição do endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de terceiros sendo usado com o intuito de gerar lucros. A seguir demonstra-se os principais índices que compõem os indicadores de endividamento, tais como, perfil do endividamento, participação do capital de terceiros e índice de imobilizações do patrimônio Perfil do Endividamento É conveniente que a empresa fomentar-se com recursos de longo prazo, de modo a não afetar sua liquidez e endividamento, evitando concentração de obrigações de curto prazo. O perfil do endividamento indica a proporção de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais. É calculado da seguinte forma: Perfil do endividamento Passivo circulante x 100 Exigível total Quadro 9 Perfil do Endividamento Fonte: Lacerda (2006, p.49)

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